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Fenômenos Elétricos, Magnéticos e

Oscilatórios
Aula 04 – Lei de Gauss
LEI DE GAUSS

• A Lei de Coulomb é a mais importante da eletrostática. Por meio dela,


podemos determinar o campo elétrico para qualquer distribuição de cargas,
o que não significa, que esta é uma tarefa fácil.

• Dependendo da forma do corpo e da sua complexidade, o cálculo só pode


ser feito por computador.

• Mesmo em corpos com formas simples, o cálculo do campo elétrico é


bastante extenso. No intuito de simplificar os cálculos do campo elétrico em
corpos de alta simetria, será abordado uma nova forma de análise: a Lei de
Gauss.
LEI DE GAUSS

• A Lei de Coulomb estabelece uma relação entre a carga elétrica e o campo


elétrico.

• A Lei de Gauss faz a mesma coisa, porém de uma forma bem diferente. Ela
estabelece a relação entre o valor do campo elétrico sobre uma superfície e a
carga total efetiva no interior desta superfície.

• Esta superfície é denominada gaussiana e tem forma arbitrária, mas


tipicamente assume a mesma simetria do corpo em análise. O importante é
que esta superfície é sempre fechada.
LEI DE GAUSS

• O cálculo do campo elétrico sobre uma superfície está ligado a uma grandeza chamada
fluxo do campo elétrico. Este fluxo é uma grandeza proporcional ao número de linhas do
campo elétrico que penetram em uma superfície. Para ilustrar, considere a figura abaixo.
• Suponha que o campo é horizontal e a superfície
vertical, o fluxo é dado por:

𝜙 = 𝑬 × 𝐴 [𝑁. 𝑚2 /𝐶]

• Este é o caso mais simples de fluxo.

Fonte: Carvalho Filho e Carneiro Filho, 2009.


LEI DE GAUSS

• Se inclinarmos a superfície de um ângulo 𝜃 em relação à vertical, o fluxo através da


mesma diminuirá porque a área efetiva que atravessada pelo campo também diminuirá.

• A área projetada perpendicularmente


ao campo vale 𝐴′ = 𝐴 cos 𝜃. Assim:

𝜙 = 𝑬 × 𝐴 cos 𝜃

• Se definirmos um vetor 𝑨 cujo


módulo é igual à área da superfície e
possui direção perpendicular a esta.
Então o fluxo é dado pelo produto
escalar:
𝜙 =𝑬∙𝑨
Fonte: Carvalho Filho e Carneiro Filho, 2009.
LEI DE GAUSS

Exemplo 1 (Adaptado de Carvalho Filho e Carneiro Filho, 2009): Considere uma


superfície plana de área 𝐴 = 4,5 𝑚2 na presença de um campo elétrico
uniforme de módulo 𝑬 = 2,3 × 104 𝑁/𝐶.
Qual o fluxo elétrico através dessa superfície nas seguintes situações:
a) O campo elétrico é perpendicular à superfície.
b) O campo elétrico é paralelo à superfície.
c) O campo elétrico faz um ângulo de 𝜃 = 60° com a superfície.
LEI DE GAUSS

Solução:
a) Como o vetor 𝑨 é perpendicular à superfície, para um campo perpendicular à superfície, o
ângulo entre o campo e o vetor 𝑨 é nulo, Logo:

Φ = 𝑬 ∙ 𝑨 = 𝑬 × 𝑨 × cos 0° = 2,3 × 104 × 4,5 × 1 = 10,35 × 104 𝑁. 𝑚2 /𝐶

b) Se o campo é paralelo à superfície, o ângulo entre 𝑬 e 𝑨 é 90°. Portanto:

Φ = 𝑬 ∙ 𝑨 = 𝑬 × 𝑨 × cos 90° = 0 𝑁. 𝑚2 /𝐶

c) Aplicando o produto escalar, temos:

Φ = 𝑬 ∙ 𝑨 = 𝑬 × 𝑨 × cos 60° = 2,3 × 104 × 4,5 × 0,5 = 5,175 × 104 𝑁. 𝑚2 /𝐶


LEI DE GAUSS

• A aplicação da equação do fluxo conforme exemplos anteriores só vale se o campo for


constante em módulo e direção sobre toda a superfície em questão. Isto nem sempre é
verdade, conforme pode ser visto na superfície da figura abaixo.
• Para determinar o fluxo na superfície ao
lado, faz necessário dividi-la em um grande
número de elementos infinitesimais de
área 𝑑𝐴 de modo que a variação do campo
sobre o mesmo possa ser desprezada;

• Este pequeno elemento pode ser


considerado um plano, de modo que

𝑑Φ = 𝑬 × 𝑑𝐴 × cos 𝜃 = 𝑬 ∙ 𝑑𝑨
Fonte: Carvalho Filho e Carneiro Filho, 2009.
LEI DE GAUSS

• Assim, o fluxo total na superfície fechada é dada pela soma de todos os fluxos
infinitesimais, verificamos nos pequenos elementos de área:
Φ= 𝑬 ∙ 𝑑𝑨

• Para obter o valor correto do fluxo, deve-se


tender o valor de cada área infinitesimal à
zero, ou seja:

Φ = lim 𝑬 ∙ 𝑑𝑨 = 𝑬 ∙ 𝑑𝑨
𝑑𝑨→0

• A integral é feita por toda a superfície


fechada (superfície Gaussiana);
Fonte: Carvalho Filho e Carneiro Filho, 2009.
LEI DE GAUSS

Exemplo 2 (Adaptado de Carvalho Filho e Carneiro Filho, 2009): Determine o


campo elétrico através de uma superfície fechada cilíndrica esquematizada na
figura abaixo. O campo elétrico é uniforme e aponta na direção ao longo do
eixo do cilindro.
LEI DE GAUSS

Solução:
- A integral fechada é decomposta pela soma de três integrais abertas, nas regiões a, b e c.
Assim, temos:

Φ= 𝑬 ∙ 𝑑𝑨 = 𝑬 ∙ 𝑑𝑨 + 𝑬 ∙ 𝑑𝑨 + 𝑬 ∙ 𝑑𝑨
𝑎 𝑏 𝑐

- Na região a, o ângulo entre o vetor campo elétrico e o


vetor área em todos os pontos da superfície vale 180°,
logo:

𝑬 ∙ 𝑑𝑨 = 𝑬 × 𝐴 × cos 180° = − 𝑬 × 𝐴
𝑎
LEI DE GAUSS

Solução:
- A integral fechada é decomposta pela soma de três integrais abertas, nas regiões a, b e c.
Assim, temos:

Φ= 𝑬 ∙ 𝑑𝑨 = 𝑬 ∙ 𝑑𝑨 + 𝑬 ∙ 𝑑𝑨 + 𝑬 ∙ 𝑑𝑨
𝑎 𝑏 𝑐

- Na região b, o ângulo entre o vetor campo elétrico e o


vetor área em todos os pontos da superfície vale 90°,
logo:

𝑬 ∙ 𝑑𝑨 = 𝑬 × 𝐴 × cos 90° = 0
𝑏
LEI DE GAUSS

Solução:
- A integral fechada é decomposta pela soma de três integrais abertas, nas regiões a, b e c.
Assim, temos:

Φ= 𝑬 ∙ 𝑑𝑨 = 𝑬 ∙ 𝑑𝑨 + 𝑬 ∙ 𝑑𝑨 + 𝑬 ∙ 𝑑𝑨
𝑎 𝑏 𝑐

- Na região c, o ângulo entre o vetor campo elétrico e o


vetor área em todos os pontos da superfície vale 0°,
logo:

𝑬 ∙ 𝑑𝑨 = 𝑬 × 𝐴 × cos 0° = 𝑬 × 𝐴
𝑐
LEI DE GAUSS

Solução:
- A integral fechada é decomposta pela soma de três integrais abertas, nas regiões a, b e c.
Assim, temos:

Φ= 𝑬 ∙ 𝑑𝑨 = 𝑬 ∙ 𝑑𝑨 + 𝑬 ∙ 𝑑𝑨 + 𝑬 ∙ 𝑑𝑨
𝑎 𝑏 𝑐

- O fluxo total é dado por:

Φ=− 𝑬 ×𝐴+0+ 𝑬 ×𝐴

Φ=0
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• A Lei de Gauss consiste em relacionar o fluxo elétrico com o campo elétrico no interior de
uma superfície fechada;

• A aplicação desta lei fica mais clara quando a associamos com a carga elétrica: o fluxo do
campo elétrico através de uma superfície fechada multiplicado pela permissividade
elétrica 𝜀0 é igual à carga total 𝑄 no interior da superfície.

Q = 𝜀0 × Φ

Onde 𝜀0 = 8,85 × 10−12 𝐶 2 /𝑁. 𝑚2 .

• O detalhe importante é que as cargas externas à superfície não contribuem com o fluxo
de campo elétrico;
LEI DE GAUSS

• Para entender a relação entre carga e fluxo, considere as situações abaixo. Na superfície 𝑆
o fluxo do campo elétrico é dado por Φ = 𝑞1 /𝜀0 ; na superfície 𝑆 ′ , o fluxo do campo
elétrico é dado por Φ′ = (𝑞2 + 𝑞3 )/𝑆 ′ . Por fim, na superfície 𝑆 ′′ não há carga no interior
da superfície, portanto, o fluxo de campo elétrico é nulo.

Fonte: Carvalho Filho e Carneiro Filho, 2009.


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Campo elétrico de uma carga pontual


• Para determinar o campo elétrico de uma carga pontual, podemos adotar uma superfície
gaussiana com simetria esférica cujo centro coincide com a posição da carga, conforme
esquematizado abaixo.
• Primeiramente, determina-se o fluxo do campo elétrico
na superfície da esfera de raio 𝑟.

• O vetor campo elétrico 𝑬 é radial e sempre paralelo ao


vetor elemento de área 𝑑𝑨.

• Como a carga é positiva, o vetor campo elétrico aponta


para fora da superfície, formando um ângulo de 0° com o
Fonte: Carvalho Filho e Carneiro Filho, 2009. elemento de área 𝑑𝑨.
LEI DE GAUSS

Campo elétrico de uma carga pontual


• Agora determina-se o fluxo do campo elétrico por meio da equação:

Φ= 𝑬 ∙ 𝑑𝑨 = 𝑬 × 𝑑𝑨 × cos 0° = 𝑬 × 𝑑𝐴 = 𝑬 × 𝐴

• É válido afirmar que o campo elétrico é constante para


todos os elementos de área;

• Sabendo que a área da esfera é dada por 𝐴 = 4𝜋𝑟 2 ,


temos:
Φ = 𝑬 × 4𝜋𝑟 2

Fonte: Carvalho Filho e Carneiro Filho, 2009.


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Campo elétrico de uma carga pontual


• A carga total no interior da superfície gaussiana é dada por:
𝑞
𝑞 = 𝜀0 × Φ → Φ =
𝜀0

• Substituindo na equação do fluxo, temos:


𝑞
= 𝑬 × 4𝜋𝑟 2
𝜀0
1 𝑞 𝑞
𝑬 = × 2 → 𝑬 = 𝑘0 × 2
4𝜋𝜀0 𝑟 𝑟

• Note que este resultado é o mesmo do campo gerado


por uma carga puntiforme, visto na Aula 03.
Fonte: Carvalho Filho e Carneiro Filho, 2009.
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Exemplo 3 (Carvalho Filho e Carneiro Filho, 2009): Uma esfera de raio 𝑅 = 10 𝑐𝑚 está
uniformemente carregada e possui uma carga positiva de módulo 𝑞 = 5,0 × 10−8 𝐶.
Calcule o módulo do campo elétrico a uma distância de 𝑟 = 3,0 𝑚 do centro da esfera.

Solução:
• O campo elétrico na superfície da esfera gaussiana, a 3
metros do centro da carga é dada por:
𝑟 = 3,0 𝑚
𝑞 5,0 × 10 −8
+
𝐸 = 𝑘0 × 2 = 9 × 109 ×
R= 20,0 𝑐𝑚
𝑟 32

𝐸 = 50 𝑁/𝐶
superfície gaussiana
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Campo elétrico em uma linha de carga


• Considere uma linha de carga infinita com densidade linear de carga 𝜆, conforme
esquematizado abaixo. Para determinar o campo elétrico a uma distância 𝑟 da linha,
podemos utilizar uma superfície gaussiana com simetria cilíndrica.

Fonte: Carvalho Filho e Carneiro Filho, 2009.


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Campo elétrico em uma linha de carga


• Como a superfície gaussiana é fechada, temos um cilindro formado por duas bases
(tampas) e uma superfície lateral. Na superfície lateral, o campo tem magnitude constante
e é perpendicular à superfície em todos os pontos verificados.

Fonte: Carvalho Filho e Carneiro Filho, 2009.


LEI DE GAUSS

Campo elétrico em uma linha de carga


• A distribuição radial do campo elétrico ao longo da linha de carga faz com que não exista
fluxo de campo elétrico nas bases do cilindro. Isto porque o vetor campo elétrico e o
elemento de área estão a 90° entre si, de modo que o produto escalar é nulo.

Fonte: Carvalho Filho e Carneiro Filho, 2009.


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Campo elétrico em uma linha de carga


• Portanto, a integral do fluxo de campo elétrico será dada por:

Φ= 𝑬 ∙ 𝑑𝑨 = 𝑬 × 𝑨 × cos 0° = 𝑬 × 𝑨

Fonte: Carvalho Filho e Carneiro Filho, 2009.


LEI DE GAUSS

Campo elétrico em uma linha de carga


• A área do cilindro é igual a 𝐴 = 2𝜋𝑟ℎ. Logo,

Φ = 2𝜋𝑟ℎ 𝑬

Fonte: Carvalho Filho e Carneiro Filho, 2009.


LEI DE GAUSS

Campo elétrico em uma linha de carga


• A carga total dentro da superfície gaussiana é dada por 𝑄 = 𝜆 × ℎ. Portanto, o campo elétrico fica
𝜆
𝜀0 Φ = 𝑄 = 𝜆ℎ ∴ 𝜀0 2𝜋𝑟ℎ 𝑬 = 𝜆ℎ → 𝑬 =
2𝜋𝑟𝜀0

Fonte: Carvalho Filho e Carneiro Filho, 2009.


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Campo elétrico de um plano infinito carregado


• Agora o problema é determinar o campo elétrico em uma simetria plana de um plano não
condutor infinito, com densidade superficial de carga uniforme, como uma chapa de plástico que
adquire carga quando atritada em um dos lados;

• O fluxo de campo elétrico é nulo na superfície lateral da


superfície gaussiana, pois o campo é perpendicular ao
elemento de área 𝑑𝑨 nessa região, conforme figura.

• Nas bases do cilindro, o campo elétrico é paralelo ao


elemento de área 𝑑𝑨. Logo, o fluxo de campo elétrico é dado
por:
Φ = 2𝐸𝐴

Fonte: Carvalho Filho e Carneiro Filho, 2009.


LEI DE GAUSS

Campo elétrico de um plano infinito carregado


• A carga total dentro da superfície gaussinana é o produto da densidade superficial de carga pela
área da superfície gaussiana:
𝜀0 Φ = 𝑄 = 𝜎𝐴 → Φ = 𝜎𝐴/𝜀0

• Substituindo o fluxo na equação anterior, temos:


𝜎𝐴
= 2𝐸𝐴
𝜀0

𝜎
𝐸=
2𝜀0

• O campo elétrico produzido por um plano infinito não


depende da distância do plano, sendo este uniforme em
todos os pontos no espaço;
Fonte: Carvalho Filho e Carneiro Filho, 2009.
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Campo elétrico em um condutor isolado carregado


• Em um condutor, os elétrons são livres para se mover dentro do material. Na
eletrostática, assumimos que não há movimento de carga dentro do condutor e que o
material está em equilíbrio eletrostático;

• Desta forma, o campo elétrico é nulo em qualquer ponto no interior do condutor, visto
que se não fosse, existiria uma força sobre os elétrons de condução e portanto,
correntes internas. Como o condutor está isolado e em equilíbrio, as correntes devem
ser nulas;

• Assim, antes do equilíbrio, surgem correntes internas que redistribuem as cargas de


modo que o campo elétrico dentro do condutor fique nulo e, assim, as correntes
internas também deixam de existir;
LEI DE GAUSS

Campo elétrico em um condutor isolado carregado


• O segundo ponto é que se o condutor tiver com excesso de carga, toda carga
se distribuirá na superfície dele, de modo que não existirá carga líquida no
interior do condutor (fluxo de campo elétrico nulo)

• A última característica é que o campo elétrico na parte externa do condutor


carregado é perpendicular à superfície do condutor, de modo que esta é
nula. Caso contrário, as componentes de campo elétrico exerceriam uma
força sobre as cargas e correntes superficiais existiriam para redistribuir as
cargas, retirando do equilíbrio eletrostático;
LEI DE GAUSS

Campo elétrico em um condutor isolado carregado


• Considere um condutor carregado positivamente com densidade superficial de carga 𝜎 e
uma superfície gaussiana cilíndrica com área da base 𝐴.

• As laterais do cilindro são perpendiculares à superfície


do condutor, de modo que o fluxo de campo elétrico é
nulo;

• A base que está no interior do condutor tem fluxo de


campo elétrico nulo (campo nulo no interior do condutor
– equilíbrio eletrostático);

Fonte: Carvalho Filho e Carneiro Filho, 2009.


LEI DE GAUSS

Campo elétrico em um condutor isolado carregado


• Na base exterior, o campo elétrico é normal à superfície, de modo que o fluxo do campo
elétrico é dado pelo produto Φ = 𝐸𝐴.

• A carga total no interior da superfície gaussiana é dado


pelo produto da área do pequeno cilindro pela
densidade superficial de carga:

𝑄 = 𝐴𝜎 = 𝜀0 Φ
• Logo,
𝐴𝜎 𝜎
𝐸𝐴 = → 𝐸=
𝜀0 𝜀0

Fonte: Carvalho Filho e Carneiro Filho, 2009.


REFERÊNCIAS

CARVALHO FILHO, Joel C. de, CARNEIRO FILHO, Ranilson. Eletromagnetismo. Natal: EDUFRN,
2009.

HAYT JR., William; BUCK, John A. Eletromagnetismo. 8ª ed. Porto Alegre: AMGH, 2013. E-
Book. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788580551549/

TIPLER, Paul Allen; MOSCA, Gene. Física para cientistas e engenheiros: eletricidade e
magnetismo, ótica. 6ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009. v. 2. E-book. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-216-2622-0

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