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Resumo e Lista de

Exercícios
Cálculo III
Fuja do Nabo P1
Resumo

1. Integrais Duplas

a. Teorema de Fubini – Regiões Retangulares


Seja uma região retangular 𝑅 = {(𝑥, 𝑦) ∈ ℝ+ | 𝑎 ≤ 𝑥 ≤ 𝑏, 𝑐 ≤ 𝑦 ≤ 𝑑}.

Os limites de integração da integral dupla são constantes e, pelo Teorema


de Fubini, podemos trocar a ordem de integração da seguinte forma:

< : : <
5 𝑓 (𝑥, 𝑦) 𝑑𝐴 = 9 9 𝑓 (𝑥, 𝑦)𝑑𝑥𝑑𝑦 = 9 9 𝑓 (𝑥, 𝑦)𝑑𝑦𝑑𝑥
7 = ; ; =

b. Teorema de Fubini – Extensão para regiões genéricas


Qualquer região não retangular não terá todos os limites de integração
constantes, pois alguns desses limites de integração vão depender de
variáveis.

Neste caso, é essencial que pelo menos uma variável tenha limites
constantes (integral de fora, a última a ser calculada).

No exemplo abaixo, onde 𝑥 tem limites constantes e 𝑦 tem limites que


dependem de 𝑥 deve ser montada como:

𝑅 = {(𝑥, 𝑦) ∈ ℝ+ / 𝑎 ≤ 𝑥 ≤ 𝑏 , 𝑔(𝑥 ) ≤ 𝑦 ≤ ℎ(𝑥)}

: @(A)
5 𝑓(𝑥, 𝑦) 𝑑𝐴 = 9 9 𝑓 (𝑥, 𝑦) 𝑑𝑦 𝑑𝑥
7 ; B(A)

1
Outro caso, visto abaixo, tem limites constantes para 𝑦 e limites
dependentes de 𝑦 para 𝑥. Assim:

𝑅 = {(𝑥, 𝑦) ∈ ℝ+ / 𝑔(𝑦) < 𝑥 < ℎ(𝑦) , 𝑐 < 𝑦 < 𝑑}

< @(D)
5 𝑓(𝑥, 𝑦) 𝑑𝐴 = 9 9 𝑓(𝑥, 𝑦) 𝑑𝑥 𝑑𝑦
7 = B(D)

Pelo Teorema de Fubini, se as regiões acima forem as mesmas, as


integrais duplas também são as mesmas.

c. Mudança de Coordenadas - Geral


Em uma integral dupla, pode ser interessante aplicar uma mudança de
coordenadas (variáveis). Vamos estudar uma mudança qualquer, como:

𝑥 = 𝑥(𝑢, 𝑣)
E
𝑦 = 𝑦(𝑢, 𝑣)

A integral dupla de 𝑓 (𝑥, 𝑦) na região 𝑅, descrita por 𝑥 e 𝑦, será igual à


integral dupla de 𝑓(𝑢, 𝑣) – vezes o Jacobiano – na região 𝑆, originada a
partir de 𝑢 e 𝑣.


5 𝑓(𝑥, 𝑦) 𝑑𝑥 𝑑𝑦 = 5 𝑓 (𝑢, 𝑣) ⋅ |𝐽𝑎𝑐| 𝑑𝑢 𝑑𝑣
7 K

Onde |𝐽𝑎𝑐| é o módulo do Jacobiano da mudança de variáveis em


questão. O Jacobiano é calculado pelo seguinte determinante:

2
𝜕𝑥 𝜕𝑥
𝐽𝑎𝑐(𝑢, 𝑣) = L𝜕𝑢 𝜕𝑣 L
𝜕𝑦 𝜕𝑦
𝜕𝑢 𝜕𝑣

d. Integral Dupla em Coordenadas Polares


A mudança de coordenadas mais importante para integrais duplas é a
mudança para as coordenadas polares (𝑟, 𝜃 ) (muito usada quando
descrevemos regiões circulares ou elípticas). Vale que:

𝑥 = 𝑟 cos 𝜃
E
𝑦 = 𝑟 sin 𝜃

Onde 𝑟 é a distância em relação à origem (raio, sempre positivo) e 𝜃 é o


ângulo polar (ângulo de abertura, começando no sentido positivo de 𝑥 e
dando a volta no sentido anti-horário).

Neste caso, vale que |𝐽𝑎𝑐| = 𝑟 (Jacobiano das coordenadas polares),


então:


5 𝑓 (𝑥, 𝑦) 𝑑𝑥𝑑𝑦 = 5 𝑓(𝑟, 𝜃 )𝑟𝑑𝑟𝑑𝜃
7 U

e. Aplicações das Integrais Duplas

I. Área
A área de uma região 𝑅 é a integral dupla, nessa região, da função
𝑓(𝑥, 𝑦) = 1:

3

Á𝑟𝑒𝑎 = 5 1 𝑑𝑥𝑑𝑦
7

II. Massa
Dada a densidade superficial 𝑓 (𝑥, 𝑦), vale que:


𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 = 5 𝑓(𝑥, 𝑦) 𝑑𝑥𝑑𝑦
7

III. Centro de Massa


Para calcular as coordenadas do centro de massa, basta fazer:


∬ 𝑥𝑓(𝑥, 𝑦) 𝑑𝑥𝑑𝑦
𝐶𝑜𝑜𝑟𝑑𝑒𝑛𝑎𝑑𝑎 𝑥 = 7
𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎


∬7 𝑦𝑓 (𝑥, 𝑦) 𝑑𝑥𝑑𝑦
𝐶𝑜𝑜𝑟𝑑𝑒𝑛𝑎𝑑𝑎 𝑦 =
𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎

IV. Volume
O volume da superfície abaixo da função 𝑓 (𝑥, 𝑦), na região 𝑅, é:


𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 = 5 𝑓 (𝑥, 𝑦) 𝑑𝑥𝑑𝑦
7

2. Integrais Triplas

a. Teorema de Fubini – Regiões Retangulares


Seja um prisma retangular 𝑅 = {(𝑥, 𝑦, 𝑧) ∈ ℝc | 𝑎 ≤ 𝑥 ≤ 𝑏, 𝑐 ≤ 𝑦 ≤
𝑑, 𝑒 ≤ 𝑧 ≤ 𝑓}.

4
Os limites de integração da integral tripla são constantes, tal que:

: < f
d 𝑓 (𝑥, 𝑦, 𝑧)𝑑𝑥𝑑𝑦𝑑𝑧 = 9 9 9 𝑓 (𝑥, 𝑦, 𝑧) 𝑑𝑧 𝑑𝑦 𝑑𝑥
e ; = g

Pelo Teorema de Fubini, podemos trocar a ordem de integração da


integral acima, de forma semelhante às integrais duplas.

b. Teorema de Fubini – Extensão para regiões genéricas


Assim como em integrais duplas, para calcular uma integral tripla em uma
superfície qualquer, é necessário que uma das variáveis tenha limites de
integração constantes (correspondendo à integral de fora, última a ser
calculada).

Uma das variáveis deve ter limites de integração ou constantes, ou


dependendo apenas da outra variável com limites constantes
(correspondendo à integral do meio, segunda a ser calculada).

E uma das variáveis pode ter limites de integração dependendo das duas
outras variáveis (correspondendo à integral de dentro, a primeira a ser
calculada).

Assim, sendo uma superfície qualquer 𝐸 = {(𝑥, 𝑦, 𝑧) ∈ ℝc / 𝑎 ≤ 𝑥 ≤ 𝑏,


𝑢i (𝑥 ) ≤ 𝑦 ≤ 𝑢+ (𝑥 ), 𝑣i (𝑥, 𝑦) ≤ 𝑧 ≤ 𝑣+ (𝑥, 𝑦)}, vale que:

: mk (A) jk (A,D)
d 𝑓 (𝑥, 𝑦, 𝑧) 𝑑𝑥 𝑑𝑦 𝑑𝑧 = 9 9 9 𝑓 (𝑥, 𝑦, 𝑧) 𝑑𝑧 𝑑𝑦 𝑑𝑥
e ; ml (A) jl (A,D)

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c. Mudança de Coordenadas - Geral
Assim como em integrais duplas, podemos fazer uma mudança de
variáveis/coordenadas, como em:

𝑥 = 𝑥 (𝑢, 𝑣, 𝑚)


𝑦 = 𝑦(𝑢, 𝑣, 𝑚)


⎩ 𝑧 = 𝑧(𝑢, 𝑣, 𝑚)

Assim, sendo 𝐸 a superfície descrita por 𝑥, 𝑦, 𝑧, ao descrever a superfície


por 𝑢, 𝑣, 𝑚 (𝐸′), vale que:


d 𝑓 (𝑥, 𝑦, 𝑧) 𝑑𝑥 𝑑𝑦 𝑑𝑧 = d 𝑓 (𝑢, 𝑣, 𝑚) ⋅ |𝐽𝑎𝑐| 𝑑𝑢 𝑑𝑣 𝑑𝑚
e es

Onde |𝐽𝑎𝑐| é o módulo do Jacobiano da mudança de variáveis em


questão. O Jacobiano 𝐽𝑎𝑐 é calculado por:

𝜕𝑥 𝜕𝑥 𝜕𝑥
𝜕𝑢 𝜕𝑣 𝜕𝑚
L L
𝜕𝑦 𝜕𝑦 𝜕𝑦
𝐽𝑎𝑐 =
L𝜕𝑢 𝜕𝑣 𝜕𝑚L
𝜕𝑧 𝜕𝑧 𝜕𝑧
𝜕𝑢 𝜕𝑣 𝜕𝑚

d. Integrais Triplas em Coordenadas Cilíndricas


Uma importante mudança de coordenadas em integrais triplas é para as
coordenadas cilíndricas (perfeitas para descrever cilindros e outras

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regiões circulares não esféricas, como paraboloides). A mudança de
coordenadas é:

𝑥 = 𝑟 cos 𝜃


𝑦 = 𝑟 sin 𝜃


⎩ 𝑧=𝑧

Onde 𝑟 é a distância em relação ao eixo 𝑧 (raio, sempre positivo), 𝜃 é o


ângulo polar (de abertura, começando no sentido positivo de 𝑥 e dando a
volta no sentido anti-horário).

Como o módulo do Jacobiano nas coordenadas cilíndricas é |𝐽𝑎𝑐| = 𝑟,


vale que:


d 𝑓 (𝑥, 𝑦, 𝑧) 𝑑𝑥 𝑑𝑦 𝑑𝑧 = d 𝑓 (𝑟, 𝜃, 𝑧) ⋅ 𝑟 𝑑𝑟 𝑑𝜃 𝑑𝑧
e es

e. Integrais Triplas em Coordenadas Esféricas


Outra mudança de coordenadas essencial em integrais triplas é a
mudança para coordenadas esféricas (ideal para superfícies esféricas). A
mudança é:

𝑥 = 𝜌 cos 𝜃 sin 𝜑


𝑦 = 𝜌 sin 𝜃 sin 𝜑


⎩ 𝑥 = 𝜌 cos 𝜑

7
Onde:

- 𝜌 é a distância do ponto à origem (raio);


- 𝜃 é o ângulo polar (ou ângulo de revolução, começando no sentido
positivo de 𝑥 e dando a volta no sentido anti-horário – vale, no máximo,
2𝜋);
- E 𝜑 é o ângulo azimute (abertura em relação ao eixo 𝑧, começando no
sentido positivo de 𝑧 e indo até o sentido negativo – vale, no máximo, 𝜋).

Como o módulo do Jacobiano nas coordenadas esféricas é


|𝐽𝑎𝑐| = 𝜌 + sin 𝜙, vale que:



d 𝑓 (𝑥, 𝑦, 𝑧) 𝑑𝑥 𝑑𝑦 𝑑𝑧 = d 𝑓(𝜌, 𝜃, 𝜙) ⋅ 𝜌 + 𝑠𝑖𝑛 𝜙 𝑑𝜌 𝑑𝜃 𝑑𝜙
es
e

f. Aplicações da Integral Tripla

I. Volume


𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑎 𝑟𝑒𝑔𝑖ã𝑜 𝐸 = d 1𝑑𝑥𝑑𝑦𝑑𝑧
e

II. Massa


𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑒 𝐸 = ∭e 𝑓 (𝑥, 𝑦, 𝑧)𝑑𝑥𝑑𝑦𝑑𝑧, onde 𝑓(𝑥, 𝑦, 𝑧) é a densidade

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III. Centro de Massa


∭e 𝑥𝑓(𝑥, 𝑦, 𝑧)𝑑𝑥𝑑𝑦𝑑𝑧
𝐶𝑜𝑜𝑟𝑑𝑒𝑛𝑎𝑑𝑎 𝑥 =
𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎


∭e 𝑦𝑓 (𝑥, 𝑦, 𝑧)𝑑𝑥𝑑𝑦𝑑𝑧
𝐶𝑜𝑜𝑟𝑑𝑒𝑛𝑎𝑑𝑎 𝑦 =
𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎

∭ 𝑧𝑓(𝑥, 𝑦, 𝑧)𝑑𝑥𝑑𝑦𝑑𝑧
𝐶𝑜𝑜𝑟𝑑𝑒𝑛𝑎𝑑𝑎 𝑧 = e
𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎

3. Integrais de Linhas de Campos Escalares


Dado um campo escalar 𝑓(𝑥, 𝑦, 𝑧) e uma curva, com parametrização 𝛾(𝑡),
𝑎 < 𝑡 < 𝑏, calculamos a integral de linha de 𝑓, sobre a curva 𝛾, a partir da
fórmula:

:
9 𝑓(𝑥, 𝑦, 𝑧) 𝑑𝑠 = 9 𝑓•𝛾(𝑡)€ ⋅ |𝛾 • (𝑡)| 𝑑𝑡
~ ;

Onde:

+ + +
|𝛾 • (𝑡)| = ‚•𝑥 (𝑡)€ + •𝑦(𝑡)€ + •𝑧(𝑡)€

a. Comprimento de Fio
Dado um fio delgado 𝛾 = 𝛾(𝑡), 𝑎 ≤ 𝑡 ≤ 𝑏, o comprimento do fio é dado
por:

9
:
9 𝑑𝑠 = 9 |𝛾 • (𝑡)| 𝑑𝑡
~ ;

b. Massa do Fio
Dado um fio delgado 𝛾 = 𝛾(𝑡), 𝑎 ≤ 𝑡 ≤ 𝑏, com densidade 𝑓, a massa do
fio é dada por:

:
9 𝑓(𝑥, 𝑦, 𝑧) 𝑑𝑠 = 9 𝑓•𝛾(𝑡)€ ⋅ |𝛾 • (𝑡)| 𝑑𝑡
~ ;

4. Integrais de Linhas de Campos Vetoriais


a. Cálculo pelo Produto Escalar
Dado um campo vetorial 𝐹⃗ , uma curva 𝛾 e sua orientação, com
parametrização 𝛾(𝑡), 𝑎 < 𝑡 < 𝑏, calculamos a integral de linha de 𝐹⃗ ,
sobre a curva 𝛾 a partir da fórmula:

:
9 𝐹⃗ ∙ 𝑑⃗𝑟 = 9 𝐹⃗ •𝛾(𝑡)€ ⋅ 𝛾 • (𝑡) 𝑑𝑡
~ ;

Ao aplicar este método, basta seguir a receita:

I. Identificar o campo 𝐹⃗ e a curva 𝛾;


II. Parametrizar a curva 𝛾 de acordo com a orientação dada, obtendo 𝛾(𝑡),
com 𝑎 < 𝑡 < 𝑏;
III. Calcular 𝐹⃗ •𝛾(𝑡)€ e 𝛾 • (𝑡);
:
IV. Calcular a integral ∫; 𝐹⃗ •𝛾(𝑡)€ ⋅ 𝛾 • (𝑡) 𝑑𝑡.

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Muitas vezes a integral é dada na forma ∫~ 𝑃𝑑𝑥 + 𝑄𝑑𝑦 + 𝑅𝑑𝑧, onde:

𝐹⃗ = (𝑃, 𝑄, 𝑅)

b. Rotacional de um Campo
Dado um campo 𝐹⃗ = (𝑃, 𝑄, 𝑅 ), temos que o rotacional do campo é
definido por:

𝚤⃗ 𝚥⃗ 𝑘Ž⃗
𝜕 𝜕 𝜕Š
𝑟𝑜𝑡 𝐹⃗ = ŠŠ Š
𝜕𝑥 𝜕𝑦 𝜕𝑧
𝑃 𝑄 𝑅

Se o campo for bidimensional, do tipo 𝐹⃗ = (𝑃, 𝑄), então o rotacional é:

𝚤⃗ 𝚥⃗ 𝑘Ž⃗
𝜕 𝜕 𝜕Š
𝑟𝑜𝑡 𝐹⃗ = ŠŠ Š
𝜕𝑥 𝜕𝑦 𝜕𝑧
𝑃 𝑄 0

𝜕𝑄 𝜕𝑃
⇒ 𝑟𝑜𝑡 𝐹⃗ = ‘ − “ 𝑘Ž⃗
𝜕𝑥 𝜕𝑦

Um campo vetorial cujo rotacional é nulo é definido como irrotacional.

c. Domínio Simplesmente Conexo no ℝ+
Um domínio simplesmente conexo, no ℝ+ , envolve qualquer domínio
“sem furos”. Por exemplo, o domínio do campo:

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−𝑦𝚤̂ + 𝑥𝚥̂
𝐹⃗ (𝑥, 𝑦) =
𝑥 + + 𝑦+

É ℝ+ − {(0,0)}. Por isso, há um furo no domínio (o ponto (0,0)), e esse


domínio não é simplesmente conexo.

d. Campos Conservativos
Um campo vetorial 𝐹⃗ é chamado de conservativo se ele é um gradiente
de um campo escalar 𝜑, tal que:

∇𝜑 = 𝐹⃗

Observe que:

I. Se o campo vetorial 𝐹⃗ é definido em um domínio simplesmente conexo


e seu rotacional é nulo (campo irrotacional), então 𝐹⃗ é conservativo.

II. Se o campo 𝐹⃗ não é irrotacional •𝑟𝑜𝑡 𝐹⃗ ≠ Ž0⃗€, então 𝐹⃗ não é


conservativo.

III. Se o campo 𝐹⃗ é definido em um domínio que não é simplesmente


conexo, mas seu rotacional é nulo (campo irrotacional), então 𝐹⃗ pode ou
não ser conservativo.

c. Propriedades de Campos Conservativos


Se o campo 𝐹⃗ for conservativo, então as seguintes propriedades valem:

I. 𝐹⃗ = ∇𝜑, onde 𝜑(𝑥, 𝑦, 𝑧) é a função potencial de 𝐹⃗ .

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II. A integral de linha entre os pontos 𝐴 e 𝐵 de uma curva 𝛾 vale
𝑓 (𝐵 ) − 𝑓(𝐴), ou seja:


9 𝐹⃗ ∙ 𝑑⃗𝑟 = 𝑓 (𝐵 ) − 𝑓(𝐴)
~
III. A integral de linha sobre uma curva fechada vale 0, ou seja:


˜ 𝐹⃗ ∙ 𝑑⃗𝑟 = 0

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Lista de Exercícios

1. Teorema de Fubini para Integrais Duplas


Exercício 2, P1 2019

2. Mudança de Variável em Integrais Duplas


Exercício 7, P1 2019

14
3. Integrais Duplas em Coordenadas Polares
Exercício 12, P1 2019

4. Teorema de Fubini para Integrais Triplas


Exercício 4, P1 2019

15
5. Mudança de Variáveis em Integrais Triplas
Exercício 5, P1 2019

6. Integrais Triplas em Coordenadas Cilíndricas


Exercício 8, P1 2019

16
7. Coordenadas Esféricas em Integrais Triplas
Exercício 9, P1 2019

8. Integrais de Linha em Campos Escalares


Exercício 7, P2 2019

17
9. Integrais de Linha em Campos Vetoriais e Escalares
Exercício 4, P2 2019

10. Campos Conservativos


Exercício 3, P2 2019

18
11. Integrais de Linha em Campos Conservativos
Exercício 1, P2 2019

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Gabarito

1. Alternativa B

2. Alternativa E

3. Alternativa D

4. Alternativa D

5. Alternativa E

6. Alternativa A

7. Alternativa A

8. Alternativa B

9. Alternativa D

10. Alternativa A

11. Alternativa C

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