Você está na página 1de 6

Universidade Rovuma - Lichinga

Discentes: Adelino Jairosse Limitede

-António João

Docente: Abubacar Nurdin

Disciplina: Cálculo integral em

Tema: Mudança de variável em coordenadas esféricas

Integrais triplas em coordenadas esfétricas

Outro sistema de coordenadas tridimensionais útil é o sistema de coordenadas esféricas. Ele


simplifica o cálculo de integrais triplas em regiões limitadas por esferas ou cones.

Coordenadas Esféricas

As coordenadas esféricas de um ponto P no espaço são mostradas na Figura abaixo, onde é a


distância da origem a P, é o mesmo ângulo que nas coordenadas cilíndricas e é o ângulo entre
o eixo z positivo e o segmento de reta OP.

𝑃(𝜌, 𝜃, 𝜙)
𝜌
𝜙
O
𝜃 y
x
Fig: As coordenadas esféricas de um ponto

Observe que

O sistema de coordenadas esféricas é especialmente útil em problemas nos quais exista


simetria em torno de um ponto e a origem esteja colocada neste ponto.

A relação entre coordenadas esféricas e retangulares pode ser vista na Figura abaixo.

Referências bibliográficas: Starwart . James. (2013). Cálculo. Vl 2. 7aEd. SP: C.Learning

Martins. C.V. (2004). Cálculo integral-Teoria e Aplicação. 1aEd. Edições SILABO. Lisboa
Universidade Rovuma - Lichinga

Discentes: Adelino Jairosse Limitede

- António João

Docente: Abubacar Nurdin

Disciplina: Cálculo integral em

Tema: Mudança de variável em coordenadas esféricas

z
Q
𝑃(𝑥, 𝑦, 𝑧)
z 𝑃(𝜌, 𝜃, 𝜙)
𝜌
𝜙 𝜙
O
x 𝑟
𝜃 y
x y
𝑃, (𝑥, 𝑦, )

,
Dos triângulos OPQ e OP , temos:

Mas e , de modo que para converter de coordenadas esféricas para


retangulares, usamos as equações:

1 {

Além disso, a fórmula da distância mostra que

Usamos essa equação para converter de coordenadas rectangulares para coordenadas


esféricas.

Exemplo 1: O ponto (2, ⁄ , ⁄ ) é dado em coordenadas esféricas. Marque o ponto e


encontre suas coordenadas rectângulares.

Referências bibliográficas: Starwart . James. (2013). Cálculo. Vl 2. 7aEd. SP: C.Learning

Martins. C.V. (2004). Cálculo integral-Teoria e Aplicação. 1aEd. Edições SILABO. Lisboa
Universidade Rovuma - Lichinga

Discentes: Adelino Jairosse Limitede

- António João

Docente: Abubacar Nurdin

Disciplina: Cálculo integral em

Tema: Mudança de variável em coordenadas esféricas

Solução: Marcamos o ponto na figura.

( , 𝜋⁄ , 𝝅⁄𝟑)
𝜋
3

O
𝜋 y
4
x

Das equações 1, temos:


( )( ) √


( )( ) √

( )

Logo, o ponto ( , ⁄ , ⁄ ) é .√ ⁄ , √ ⁄ , / em coordenadas rectangulares.

Exemplo 2: O ponto (0, 2√ , -2) está dado em coordenas rectangulares. Encontre


coordenadas esféricas para este ponto.

Referências bibliográficas: Starwart . James. (2013). Cálculo. Vl 2. 7aEd. SP: C.Learning

Martins. C.V. (2004). Cálculo integral-Teoria e Aplicação. 1aEd. Edições SILABO. Lisboa
Universidade Rovuma - Lichinga

Discentes: Adelino Jairosse Limitede

- António João

Docente: Abubacar Nurdin

Disciplina: Cálculo integral em

Tema: Mudança de variável em coordenadas esféricas

Solução: Da equação 2, temos:

√ √

e, assim, as equações 1 fornecem

4 3

(Obseveve que ⁄ porque y = 2√ ) Portanto, as coorednadas esféricas do ponto


dado são (4, ⁄ , ⁄ ).

Cálculo de Integrais triplas com Coordenadas Esféricas

Neste sistema de coordenadas, o correspondente à caixa retangular é uma cunha esférica

*( , , )| , , +

onde , e .

Suponhamos que desejamsos calcular a integral tripla ∭ ( , , ) em que f é uma função


contínua e E é uma cunha esférica. Primeiramente dividimos E em pequenas cunhas esféricas
, igualmente espaçadas, com volume .

O volume pode ser aproximado pelo volume de uma caixa rectângular com dimensões

pois representa o arco de circunferência de raio e ângulo enquanto que


corresponde ao arco de circunferênci de raio = e ângulo

De facto, com auxilio do Teorema do Valor Médio, pode-se mostrar que

Referências bibliográficas: Starwart . James. (2013). Cálculo. Vl 2. 7aEd. SP: C.Learning

Martins. C.V. (2004). Cálculo integral-Teoria e Aplicação. 1aEd. Edições SILABO. Lisboa
Universidade Rovuma - Lichinga

Discentes: Adelino Jairosse Limitede

- António João

Docente: Abubacar Nurdin

Disciplina: Cálculo integral em

Tema: Mudança de variável em coordenadas esférica

em que ( , , ) é um ponto no interior de

Finalmente , análogo as integrais triplas, definimos

∭ ( , , ) ∑∑∑ ( , , ) ,
, ,

∑∑∑ ( , , ) ,
, ,

em que ( , , ) as cooordenadas rectângulares do ponto ( , , ) no interior de


.

Mas essa é uma soma de Riemann para a função

( , , ) ( , , )

Consequentemente, chegamos à seguinte fórmula para a integração tripla em coordenadas


esféricas.

∭ ( , , )

3 ∫ ∫ ∫ ( , , )

onde E é uma cunha esférica dada por

*( , , )| , , +

A fórmula 3 nos diz que, para convertwr uma integral tripla de coordendas rectângulares para
coordenadas esféricas, escrevemos

Referências bibliográficas: Starwart . James. (2013). Cálculo. Vl 2. 7aEd. SP: C.Learning

Martins. C.V. (2004). Cálculo integral-Teoria e Aplicação. 1aEd. Edições SILABO. Lisboa
Universidade Rovuma - Lichinga

Discentes: Adelino Jairosse Limitede

- António João

Docente: Abubacar Nurdin

Disciplina: Cálculo integral em

Tema: Mudança de variável em coordenadas esférica

utilizando os limites de integração apropriadas e substituindo dV por .

Essa fórmula pode estendida para incluir regiões esféricas mais gerais, como
*( , , )| , , ( , ) ( , )+

Nesse caso, a fórmula é a mesma que 3 ,exceto que os limites de integração para
são ( , ) ( , ). Em geral, as coordenadas esféricas são utilizadas nas integrais
triplas quando superfícies como cones e esferas formam o limite da região de integração.

( ) ⁄
Exemplo: Calcule ∭ , onde B é uma bola unitária:

*( , , )| +

Solução: Como o limite de B é uma esfera, utilizaremos cooordenadas esféricas:

*( , , )| , , +

Além disso, as coordenadas esféricas são convenientes, pois

Portanto, 3 fornece

( ) ⁄


( )
∫ ∫ ∫

∫ ∫ ∫ , - ( )0 1 ( )
3

Referências bibliográficas: Starwart . James. (2013). Cálculo. Vl 2. 7aEd. SP: C.Learning

Martins. C.V. (2004). Cálculo integral-Teoria e Aplicação. 1aEd. Edições SILABO. Lisboa

Você também pode gostar