Integrais Integrais

Aplicações das
múltiplas em múltiplas em Integrais
integrais
coordenadas outros sistemas curvilíneas
múltiplas
cartesianas de coordenadas

Equações Equações Soluções em

Integrais de
diferenciais de diferenciais de séries de
superfície
primeira ordem segunda ordem potências

Transformadas
integrais
Você se lembra de Integrais?
 Integrais múltiplas em
coordenadas
cartesianas
Dra. Rebecca Manesco Paixão
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Fonte: https://pt.khanacademy.org/math/calculus-home/integration-calc/definite-integral-as-area-
calc/a/understanding-the-fundamental-theorem-of-calculus
Retomando...

Fonte: STEWART (2014)

Retomando...
DEFINIÇÃO:
Seja 𝑦 = 𝑓(𝑥) uma função contínua, não negativa em 𝑎, 𝑏 . A área sob a curva 𝑦
= 𝑓(𝑥), de 𝑎 até 𝑏, é definida por:
𝑛

𝐴 = lim ෍ 𝑓 𝑥𝑖 ∆𝑥𝑖
𝑛→∞
𝑖=1
Em que para cada 𝑖 = 1, … , 𝑛, 𝑐𝑖 é um ponto arbitrário pertencente aos 𝑛 subintervalos
de 𝑎, 𝑏 .
Retomando...
DEFINIÇÃO:
Considerando f uma função definida no intervalo 𝑎, 𝑏 , e P uma partição qualquer de
𝑏
𝑎, 𝑏 , então a integral definida de f de a até b, denotada por ‫𝑥𝑑 𝑥 𝑓 𝑎׬‬, é dada por:
𝑏 𝑛

න 𝑓 𝑥 𝑑𝑥 = lim ෍ 𝑓 𝑥𝑖 ∆𝑥𝑖
𝑛→∞
𝑎 𝑖=1
Desde que o limite exista.
Retomando...
Tabela de integrais: funções básicas

𝑛
𝑢𝑛+1
න 𝑢 𝑑𝑢 = +𝐶
𝑛+1

𝑑𝑢
න = ln 𝑢 + 𝐶
𝑢

න 𝑒 𝑢 𝑑𝑢 = 𝑒 𝑢 + 𝐶

න sen 𝑢 𝑑𝑢 = −cos 𝑢 + 𝐶

න cos 𝑢 𝑑𝑢 = 𝑠𝑒𝑛 𝑢 + 𝐶
Integrais duplas
Integrais duplas
Para encontrar o volume abaixo do
gráfico desta função, vamos aproximar
o volume desejado por volumes de
paralelepípedos.
Para isso, vamos dividir o intervalo [a,b]
em n subintervalos e o intervalo [c,d]
em m subintervalos. Isto irá dividir o
domínio R em uma série de retângulos
menores, de dimensões
∆𝑥𝑖 = 𝑥𝑖 − 𝑥𝑖−1 e ∆𝑦𝑗 = 𝑦𝑗 − 𝑦𝑗−1
Em cada um desses retângulos,
escolheremos um ponto interior (𝑥𝑖∗ , 𝑦𝑗∗ ).
Integrais duplas
Integrais duplas
Integrais duplas
O volume abaixo da superfície é dado, aproximadamente, pela soma de todos os
possíveis paralelepípedos:
𝑛 𝑚

𝑉 ≈ ෍ ෍ 𝑓 𝑥𝑖∗ , 𝑦𝑗∗ ∆𝐴𝑖𝑗

𝑖=1 𝑗=1
Para conseguirmos a melhor aproximação possível do volume, precisamos diminuir a
área da base dos retângulos de forma que os paralelepípedos que aproximam o volume
sejam suficientemente finos:
𝑛 𝑚

𝑉 = lim ෍ ෍ 𝑓 𝑥𝑖∗ , 𝑦𝑗∗ ∆𝐴𝑖𝑗 = ඵ 𝑓 𝑥, 𝑦 𝑑𝐴

𝑛,𝑚→∞ 𝑅
𝑖=1 𝑗=1
Integrais duplas
TEOREMA DE FUBINI:
Se 𝑓(𝑥, 𝑦) é contínua no retângulo 𝑅 = [𝑎, 𝑏] × [𝑐, 𝑑], então a integral dupla na região
R é calculada por meio das integrais iteradas:

ඵ 𝑓 𝑥, 𝑦 𝑑𝐴
𝑅
𝑏 𝑑
=න න 𝑓 𝑥, 𝑦 𝑑𝑦 𝑑𝑥
𝑎 𝑐
𝑑 𝑏
=න න 𝑓 𝑥, 𝑦 𝑑𝑥 𝑑𝑦
𝑐 𝑎
Integrais duplas
PROPRIEDADES DA INTEGRAL DUPLA:

‫𝑥 𝑓𝑐 𝑅׭‬, 𝑦 𝑑𝐴 = 𝑐 ‫𝑥 𝑓 𝑅׭‬, 𝑦 𝑑𝐴 (c uma constante)

ඵ 𝑓 𝑥, 𝑦 + 𝑔(𝑥, 𝑦) 𝑑𝐴 = ඵ 𝑓 𝑥, 𝑦 𝑑𝐴 + ඵ 𝑔 𝑥, 𝑦 𝑑𝐴
𝑅 𝑅 𝑅

ඵ 𝑓 𝑥, 𝑦 − 𝑔(𝑥, 𝑦) 𝑑𝐴 = ඵ 𝑓 𝑥, 𝑦 𝑑𝐴 − ඵ 𝑔 𝑥, 𝑦 𝑑𝐴
𝑅 𝑅 𝑅
Integrais duplas
Calcule ‫ 𝑥 𝑅׭‬2 𝑦𝑑𝐴 em que R é o retângulo 𝑅 = 0,1 × 0,2 .
Integrais duplas
Calcule ‫ 𝑥 𝑅׭‬2 𝑦𝑑𝐴 em que R é o retângulo 𝑅 = 0,1 × 0,2 .

Temos duas formas de resolver:

1 2
1. ‫ 𝑥 𝑅׭‬2 𝑦𝑑𝐴 = ‫׬‬0 ‫׬‬0 𝑥 2 𝑦𝑑𝑦𝑑𝑥
2 1
2. ‫ 𝑥 𝑅׭‬2 𝑦𝑑𝐴 = ‫׬‬0 ‫׬‬0 𝑥 2 𝑦𝑑𝑥𝑑𝑦
Integrais duplas
1 2
න න 𝑥 2 𝑦𝑑𝑦𝑑𝑥
0 0
Integrais duplas
1 2
න න 𝑥 2 𝑦𝑑𝑦𝑑𝑥
0 0
Integrais duplas
1 2
න න 𝑥 2 𝑦𝑑𝑦𝑑𝑥
0 0
Integrais duplas – regiões não retangulares
Uma região do tipo I é limitada à esquerda e
à direita por retas verticais 𝑥 = 𝑎 e 𝑥 = 𝑏 e é
limitada abaixo e acima por curvas contínuas
𝑦 = 𝑔1 (𝑥) e 𝑦 = 𝑔2 (𝑥).

𝐷1 = 𝑥, 𝑦 ȁ𝑎 ≤ 𝑥 ≤ 𝑏, 𝑔1 (𝑥) ≤ 𝑦 ≤ 𝑔2 (𝑥)

𝑏 𝑔2 (𝑥)
ඵ 𝑓 𝑥, 𝑦 𝑑𝐴 = න න 𝑓 𝑥, 𝑦 𝑑𝑦𝑑𝑥
𝐷1 𝑎 𝑔1 (𝑥)
Integrais duplas – regiões não retangulares
Uma região do tipo II é limitada abaixo e
acima por retas horizontais 𝑦 = 𝑐 e 𝑦 = 𝑑 e é
limitada à direita e à esquerda por curvas
contínuas 𝑥 = ℎ1 (𝑦) e 𝑥 = ℎ2 (𝑦).

𝐷2 = 𝑥, 𝑦 ȁ𝑐 ≤ 𝑦 ≤ 𝑑, ℎ1 (𝑦) ≤ 𝑥 ≤ ℎ2 (𝑦)

𝑑 ℎ2 (𝑦)
ඵ 𝑓 𝑥, 𝑦 𝑑𝐴 = න න 𝑓 𝑥, 𝑦 𝑑𝑥𝑑𝑦
𝐷2 𝑐 ℎ1 (𝑦)
Integrais duplas – regiões não retangulares
Determine o volume do sólido que está contido abaixo do parabolóide 𝑧 = 𝑥 2 + 𝑦 2 e
acima da região D do plano xy limitada pela reta 𝑦 = 2𝑥 e a parábola 𝑦 = 𝑥 2 .
Integrais duplas – regiões não retangulares
Determine o volume do sólido que está contido abaixo do parabolóide 𝑧 = 𝑥 2 + 𝑦 2 e
acima da região D do plano xy limitada pela reta 𝑦 = 2𝑥 e a parábola 𝑦 = 𝑥 2 .
Integrais duplas – regiões não retangulares
2 2𝑥
𝑉 = න න 𝑥 2 + 𝑦 2 𝑑𝑦𝑑𝑥
0 𝑥2
Integrais duplas – regiões não retangulares
2 2𝑥
𝑉 = න න 𝑥 2 + 𝑦 2 𝑑𝑦𝑑𝑥
0 𝑥2
Integrais duplas – regiões não retangulares
2 2𝑥
𝑉 = න න 𝑥 2 + 𝑦 2 𝑑𝑦𝑑𝑥
0 𝑥2
Integrais triplas
Integrais triplas
Fazendo a soma dos volumes, temos:
𝐼 𝑚 𝑛
∗ ∗ ∗
𝐼 ≈ ෍ ෍ ෍ 𝑓 𝑥𝑖𝑗𝑘 , 𝑦𝑖𝑗𝑘 , 𝑧𝑖𝑗𝑘 ∆𝑉
𝑖=1 𝑗=1 𝑘=1
A integral tripla é definida como sendo o limite dos volumes tendendo a zero:
𝐼 𝑚 𝑛
∗ ∗ ∗
𝐼= lim ෍ ෍ ෍ 𝑓 𝑥𝑖𝑗𝑘 , 𝑦𝑖𝑗𝑘 , 𝑧𝑖𝑗𝑘 ∆𝑉 = ම 𝑓 𝑥, 𝑦, 𝑧 𝑑𝑉
𝐼,𝑚,𝑛→∞
𝑖=1 𝑗=1 𝑘=1 𝐵
Integrais triplas
TEOREMA DE FUBINI:
Se 𝑓 (𝑥, 𝑦, 𝑧) é contínua na caixa 𝐵 = [𝑎, 𝑏] × [𝑐, 𝑑] × [𝑟, 𝑠], então a integral tripla na
região B é calculada por meio da integral iterada:
𝑏 𝑑 𝑠
ම 𝑓 𝑥, 𝑦, 𝑧 𝑑𝑉 = න න න 𝑓 𝑥, 𝑦, 𝑧 𝑑𝑧𝑑𝑦𝑑𝑥
𝐵 𝑎 𝑐 𝑟
𝑠 𝑑 𝑏
= න න න 𝑓 𝑥, 𝑦, 𝑧 𝑑𝑥𝑑𝑦𝑑𝑧
𝑟 𝑐 𝑎
𝑑 𝑠 𝑏
= න න න 𝑓 𝑥, 𝑦, 𝑧 𝑑𝑥𝑑𝑧𝑑𝑦
𝑐 𝑟 𝑎
Integrais triplas
TEOREMA DE FUBINI:
Se 𝑓 (𝑥, 𝑦, 𝑧) é contínua na caixa 𝐵 = [𝑎, 𝑏] × [𝑐, 𝑑] × [𝑟, 𝑠], então a integral tripla na
região B é calculada por meio da integral iterada:
𝑑 𝑏 𝑠
ම 𝑓 𝑥, 𝑦, 𝑧 𝑑𝑉 = න න න 𝑓 𝑥, 𝑦, 𝑧 𝑑𝑧𝑑𝑥𝑑𝑦
𝐵 𝑐 𝑎 𝑟
𝑠 𝑏 𝑑
= න න න 𝑓 𝑥, 𝑦, 𝑧 𝑑𝑦𝑑𝑥𝑑𝑧
𝑟 𝑎 𝑐
𝑏 𝑠 𝑑
= න න න 𝑓 𝑥, 𝑦, 𝑧 𝑑𝑦𝑑𝑧𝑑𝑥
𝑎 𝑟 𝑐
Integrais triplas
Regiões tridimensionais um pouco mais gerais
que as caixas.

𝐸= 𝑥, 𝑦, 𝑧 ȁ 𝑥, 𝑦 ∈ 𝐷, 𝑢1 (𝑥, 𝑦) ≤ 𝑧 ≤ 𝑢2 (𝑥, 𝑦)

𝑢2 (𝑥,𝑦)
ම 𝑓 𝑥, 𝑦, 𝑧 𝑑𝑉 = ඵ න 𝑓 𝑥, 𝑦, 𝑧 𝑑𝑧 𝑑𝐴
𝐸 𝐷 𝑢1 (𝑥,𝑦)
Integrais triplas
1 0 𝑦2
Calcule o volume do sólido W dado pela integral ‫׬‬0 ‫׬‬−1 ‫׬‬0 1 𝑑𝑧𝑑𝑦𝑑𝑥
Integrais triplas
1 0 𝑦2

𝑉 = න න න 1 𝑑𝑧𝑑𝑦𝑑𝑥
0 −1 0
Integrais triplas
1 0 𝑦2

𝑉 = න න න 1 𝑑𝑧𝑑𝑦𝑑𝑥
0 −1 0
Integrais triplas
1 0 𝑦2

𝑉 = න න න 1 𝑑𝑧𝑑𝑦𝑑𝑥
0 −1 0