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Resumo das fórmulas de Cálculo III

I.1 Integrais Duplas


𝑏 𝑔2 (𝑥) 𝑏 ℎ2 (𝑦)
∬ 𝑓(𝑥, 𝑦)𝑑𝑥𝑑𝑦 = ∫ ∫ 𝑓(𝑥, 𝑦)𝑑𝑦 𝑑𝑥 = ∫ ∫ 𝑓(𝑥, 𝑦)𝑑𝑥 𝑑𝑦
𝑎 𝑔1 (𝑥) 𝑎 ℎ1 (𝑦)
𝐷

Região do tipo I: 𝐷 = {𝑥 ∈ ℝ2 : 𝑎 ≤ 𝑥 ≤ 𝑏, 𝑔1 (𝑥) ≤ 𝑦 ≤ 𝑔2 (𝑥) }

Região do tipo II: 𝐷 = {𝑥 ∈ ℝ2 : 𝑐 ≤ 𝑦 ≤ 𝑑, ℎ1 (𝑦) ≤ 𝑥 ≤ ℎ2 (𝑦) }

• Área da região D: 𝐴(𝐷) = ∬𝐷 𝑑𝑥𝑑𝑦


• Volume do sólido W: 𝑉(𝑊) = ∬𝐷 𝑓(𝑥, 𝑦)𝑑𝑥𝑑𝑦

Elaborado por: Valter Tomé


Mudança de Váriaveis na integral dupla
Caso Geral:

∬ 𝑓(𝑥, 𝑦)𝑑𝑥𝑑𝑦 = ∬ 𝑓(𝑥(𝑢, 𝑣), 𝑦(𝑢, 𝑣)) |𝐽| 𝑑𝑢𝑑𝑣


𝐷𝑥𝑦 𝐷𝑢𝑣

onde J é o jacobiano, e é dado por


𝜕𝑢 𝜕𝑢
𝜕(𝑢, 𝑣) 𝜕𝑥 𝜕𝑦| 𝜕(𝑥, 𝑦) 1
𝐽= = || | 𝑜𝑢 𝐽 = =
𝜕(𝑥, 𝑦) 𝜕𝑣 𝜕𝑦 𝜕(𝑢, 𝑣) 𝜕𝑥 𝜕𝑥
𝜕𝑥 𝜕𝑦 | 𝜕𝑢 𝜕𝑣 |
𝜕𝑦 𝜕𝑦
𝜕𝑢 𝜕𝑣

Caso Particular: Coordenadas polares


𝑥 = 𝑟 cos 𝜃
{ ⇒ |𝐽| = 𝑟; 𝑥 2 + 𝑦 2 = 𝑟 2
𝑦 = 𝑟 sen 𝜃

I.2 Aplicações das integrais duplas na física


𝜌(𝑥, 𝑦) é a densidade superficial da massa.

Massa: 𝑀 = ∬𝐷 𝜌(𝑥, 𝑦)𝑑𝑥𝑑𝑦,


1 1
Centro de massa (𝒙 ̅): 𝑥̅ = ∬𝐷 𝑥𝜌(𝑥, 𝑦)𝑑𝑥𝑑𝑦 e 𝑦̅ = ∬𝐷 𝑦𝜌(𝑥, 𝑦)𝑑𝑥𝑑𝑦
̅, 𝒚
𝑀 𝑀

Momentos de inércia:

Em relação ao eixo 𝑥: 𝐼𝑥 = ∬𝐷 𝑦 2 𝜌(𝑥, 𝑦)𝑑𝑥𝑑𝑦

Em relação ao eixo 𝑥: 𝐼𝑦 = ∬𝐷 𝑥 2 𝜌(𝑥, 𝑦)𝑑𝑥𝑑𝑦

Em relação a origem : 𝐼0 = ∬𝐷 (𝑥 2 + 𝑦 2 )𝜌(𝑥, 𝑦)𝑑𝑥𝑑𝑦

Elaborado por: Valter Tomé


II.1 Integrais Triplas
𝑧2 (𝑥,𝑦)

∭ 𝑓(𝑥, 𝑦, 𝑧) 𝑑𝑥𝑑𝑦𝑑𝑧 = ∬ [ ∫ 𝑓(𝑥, 𝑦, 𝑧) 𝑑𝑧] 𝑑𝑥𝑑𝑦


𝑊1 𝐷𝑥𝑦 𝑧1 (𝑥,𝑦)

𝑦2 (𝑥,𝑦)

∭ 𝑓(𝑥, 𝑦, 𝑧) 𝑑𝑥𝑑𝑦𝑑𝑧 = ∬ [ ∫ 𝑓(𝑥, 𝑦, 𝑧) 𝑑𝑦] 𝑑𝑥𝑑𝑧


𝑊2 𝐷𝑥𝑧 𝑦1 (𝑥,𝑦)

𝑥2 (𝑥,𝑦)

∭ 𝑓(𝑥, 𝑦, 𝑧) 𝑑𝑥𝑑𝑦𝑑𝑧 = ∬ [ ∫ 𝑓(𝑥, 𝑦, 𝑧) 𝑑𝑥] 𝑑𝑦𝑑𝑧


𝑊3 𝐷𝑦𝑧 𝑥1 (𝑥,𝑦)

Volume do sólido 𝑊 = 𝑉(𝑊) = ∭𝑊 𝑑𝑥𝑑𝑦𝑑𝑧

𝑥 = 𝑟 cos 𝜃
Coordenadas cilíndricas: { 𝑦 = 𝑟 sen 𝜃 ⇒ |𝐽| = 𝑟
𝑧=𝑧
𝑥 = 𝜌 cos 𝜃 sen 𝜑
Coordenadas esféricas: {𝑦 = 𝜌 sen 𝜃 sen 𝜑 ⇒ |𝐽| = 𝜌2 sen 𝜑
𝑧 = 𝜌 cos 𝜑

II.2 Aplicações das integrais triplas na física


𝜌(𝑥, 𝑦, 𝑧) é a densidade volumétrica da massa.

Massa: 𝑀 = ∭𝑊 𝜌(𝑥, 𝑦, 𝑧) 𝑑𝑥𝑑𝑦𝑑𝑧,

Centro de massa (𝒙 ̅, 𝒛̅):


̅, 𝒚
1 1
𝑥̅ = 𝑀 ∭𝑊 𝑥 𝜌(𝑥, 𝑦, 𝑧) 𝑑𝑥𝑑𝑦𝑑𝑧 , 𝑦̅ = 𝑀 ∭𝑊 𝑦 𝜌(𝑥, 𝑦, 𝑧) 𝑑𝑥𝑑𝑦𝑑𝑧 e
1
𝑧̅ = 𝑀 ∭𝑊 𝑧 𝜌(𝑥, 𝑦, 𝑧) 𝑑𝑥𝑑𝑦𝑑𝑧

Em relação ao eixo 𝑥: 𝐼𝑥 = ∭𝑊 (𝑦 2 + 𝑧 2 )𝜌(𝑥, 𝑦, 𝑧) 𝑑𝑥𝑑𝑦𝑑𝑧

Em relação ao eixo 𝑥: 𝐼𝑦 = ∭𝑊 (𝑥 2 + 𝑧 2 )𝜌(𝑥, 𝑦, 𝑧) 𝑑𝑥𝑑𝑦𝑑𝑧

Em relação a origem : 𝐼𝑧 = ∭𝑊 (𝑥 2 + 𝑦 2 )𝜌(𝑥, 𝑦, 𝑧) 𝑑𝑥𝑑𝑦𝑑𝑧

Elaborado por: Valter Tomé


III.1 Integrais de linha de um Campo Escalar
𝑏

∫ 𝑓 𝑑𝑠 = ∫ 𝑓(𝜎(𝑡))‖𝜎′(𝑡)‖ 𝑑𝑡
𝐶 𝑎

𝑥 = 𝑥(𝑡)
Curva no plano (ℝ2 ): 𝜎: { , 𝑎 ≤ 𝑡 ≤ 𝑏 é uma parametrização de C
𝑦 = 𝑦(𝑡)
𝑏
𝑑𝑥 2 𝑑𝑦 2
∫ 𝑓 (𝑥, 𝑦)𝑑𝑠 = ∫ 𝑓(𝑥(𝑡), 𝑦(𝑡)) √( ) + ( ) 𝑑𝑡
𝑑𝑡 𝑑𝑡
𝐶 𝑎

𝑥 = 𝑥(𝑡)
3
Curva no espaço (ℝ ) : 𝜎: {𝑦 = 𝑦(𝑡) , 𝑎 ≤ 𝑡 ≤ 𝑏 é uma parametrização de C
𝑧 = 𝑧(𝑡)
𝑏
𝑑𝑥 2 𝑑𝑦 2 𝑑𝑧 2

∫ 𝑓 (𝑥, 𝑦, 𝑧)𝑑𝑠 = ∫ 𝑓(𝑥(𝑡), 𝑦(𝑡), 𝑧(𝑡)) ( ) + ( ) + ( ) 𝑑𝑡
𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡
𝐶 𝑎

𝑏
Comprimento da curva 𝐿 = ∫𝐶 𝑑𝑠 = ∫𝑎 ‖𝜎′(𝑡)‖ 𝑑𝑡

III.2 Aplicações na física


Massa:

Em ℝ2 : 𝑀 = ∫𝐶 𝜌(𝑥, 𝑦) 𝑑𝑠 Em ℝ3 : 𝑀 = ∫𝐶 𝜌(𝑥, 𝑦, 𝑧) 𝑑𝑠

Centro de massa
1 1
Em ℝ2 (𝒙 ̅): 𝑥̅ = ∫𝐶 𝑥𝜌(𝑥, 𝑦) 𝑑𝑠 e 𝑦̅ = ∫𝐶 𝑦𝜌(𝑥, 𝑦) 𝑑𝑠
̅, 𝒚
𝑀 𝑀

Em ℝ3 (𝒙 ̅, 𝒛̅):
̅, 𝒚
1 1 1
𝑥̅ = 𝑀 ∫𝐶 𝑥𝜌(𝑥, 𝑦, 𝑧) 𝑑𝑠, 𝑦̅ = 𝑀 ∫𝐶 𝑦𝜌(𝑥, 𝑦, 𝑧) 𝑑𝑠, 𝑧̅ = 𝑀 ∫𝐶 𝑧𝜌(𝑥, 𝑦, 𝑧) 𝑑𝑠

Momentos de inércia:

Em ℝ2 : Em relação ao eixo 𝑥: 𝐼𝑥 = ∫𝐶 𝑦 2 𝜌(𝑥, 𝑦) 𝑑𝑠

Em relação ao eixo 𝑦: 𝐼𝑦 = ∫𝐶 𝑥 2 𝜌(𝑥, 𝑦) 𝑑𝑠

Em ℝ3 : Em relação ao eixo 𝑥: 𝐼𝑥 = ∫𝐶 (𝑦 2 + 𝑧 2 )𝜌(𝑥, 𝑦, 𝑧) 𝑑𝑠

Em relação ao eixo 𝑦: 𝐼𝑦 = ∫𝐶 (𝑥 2 + 𝑧 2 )𝜌(𝑥, 𝑦, 𝑧) 𝑑𝑠

Em relação ao eixo 𝑧: 𝐼𝑧 = ∫𝐶 (𝑥 2 + 𝑦 2 )𝜌(𝑥, 𝑦, 𝑧) 𝑑𝑠

Elaborado por: Valter Tomé


Dicas para a determinação da função de densidade quando não nos é dada
A densidade em cada ponto é:
1. Igual a distância (no plano) de cada ponto à origem:
δ(𝑥, 𝑦) = √𝑥 2 + 𝑦 2
2. Igual a distância (no espaço) de cada ponto à origem:
δ(𝑥, 𝑦, 𝑧) = √𝑥 2 + 𝑦 2 + 𝑧 2
3. proporcional a distância (no plano) de cada ponto à origem:
δ(𝑥, 𝑦) = 𝑘√𝑥 2 + 𝑦 2
4. proporcional a distância (no espaço) de cada ponto à origem:
δ(𝑥, 𝑦, 𝑧) = 𝑘√𝑥 2 + 𝑦 2 + 𝑧 2
5. Igual ao quadrado da distância (no plano) de cada ponto à origem:
δ(𝑥, 𝑦) = 𝑥 2 + 𝑦 2
6. Igual ao quadrado da distância (no espaço) de cada ponto a origem:
δ(𝑥, 𝑦, 𝑧) = 𝑥 2 + 𝑦 2 + 𝑧 2
7. proporcional ao quadrado da distância (no plano) de cada ponto à origem:
δ(𝑥, 𝑦) = 𝑘(𝑥 2 + 𝑦 2 )
8. proporcional ao quadrado da distância (no espaço) de cada ponto à origem:
δ(𝑥, 𝑦, 𝑧) = 𝑘(𝑥 2 + 𝑦 2 + 𝑧 2 )
9. Igual a distância (no espaço) de cada ponto ao plano 𝑥𝑦 (isto é, 𝑧 = 0):
δ(𝑥, 𝑦, 𝑧) = |𝑧|
10. Igual a distância (no espaço) de cada ponto ao plano 𝑥𝑧 (isto é, 𝑦 = 0):
δ(𝑥, 𝑦, 𝑧) = |𝑦|
11. Igual a distância (no espaço) de cada ponto ao plano 𝑥𝑧 (isto é, 𝑥 = 0):
δ(𝑥, 𝑦, 𝑧) = |𝑥|
12. proporcional a distância (no espaço) de cada ponto ao plano 𝑥𝑦 (isto é, 𝑧 = 0):
δ(𝑥, 𝑦, 𝑧) = 𝑘|𝑧|
13. proporcional a distância (no espaço) de cada ponto ao plano 𝑥𝑧 (isto é, 𝑦 = 0):
δ(𝑥, 𝑦, 𝑧) = 𝑘|𝑦|
14. proporcional a distância (no espaço) de cada ponto ao plano 𝑥𝑧 (isto é, 𝑥 = 0):
δ(𝑥, 𝑦, 𝑧) = 𝑘|𝑥|

Elaborado por: Valter Tomé


III.3 Integrais de linha de um Campo Vectorial
𝑏

∫ 𝐹⃗ . 𝑑𝑟⃗ = ∫ 𝐹⃗ (𝜎(𝑡)). 𝜎′(𝑡) 𝑑𝑡


𝐶 𝑎

Trabalho realizado por uma força 𝐹⃗ = 𝑊 = ∫𝐶 𝐹⃗ . 𝑑𝑟⃗

Outra notação para a integral de campo vectorial

Em ℝ2 : ∫𝐶 𝑃𝑑𝑥 + 𝑄𝑑𝑦 , se 𝐹⃗ = (𝑃, 𝑄) for o campo vectorial

Em ℝ3 : ∫𝐶 𝑃𝑑𝑥 + 𝑄𝑑𝑦 + 𝑅𝑑𝑧 se 𝐹⃗ = (𝑃, 𝑄, 𝑅) for o campo vectorial

Teorema fundamental do cálculo (TFC) para integrais de linha de campo vectorial

Se 𝐹⃗ é um campo conservativo e 𝐶 é uma curva de parametrização 𝜎(𝑡), 𝑎 ≤ 𝑡 ≤ 𝑏


então a integral de linha não depende do caminho que une o ponto inicial 𝜎(𝑎) ao
ponto 𝜎(𝑏), apenas desses pontos.

∫ 𝐹⃗ . 𝑑𝑟⃗ = ∫ ∇𝜑. 𝑑𝑟⃗ = 𝜑(𝜎(𝑏)) − 𝜑(𝜎(𝑎))


𝐶 𝐶

Quando se sabe que o campo 𝐹⃗ é conservativo com função potencial 𝑓, as vezes é


comum escrever o TFC como:
Em ℝ2 :
(𝑥2 ,𝑦2 )

∫ 𝑃 𝑑𝑥 + 𝑄 𝑑𝑦 = 𝜑(𝑥2 , 𝑦2 ) − 𝜑(𝑥1 , 𝑦1 )
(𝑥1 ,𝑦1 )

Em ℝ3 :
(𝑥2 ,𝑦2 ,𝑧2 )

∫ 𝑃 𝑑𝑥 + 𝑄 𝑑𝑦 + 𝑅 𝑑𝑧 = 𝜑(𝑥2 , 𝑦2 , 𝑧2 ) − 𝜑(𝑥1 , 𝑦1 , 𝑧1 )
(𝑥1 ,𝑦1 ,𝑧1 )

Obs: Também comum dizer que a forma diferencial

𝑃 𝑑𝑥 + 𝑄 𝑑𝑦 ou 𝑃 𝑑𝑥 + 𝑄 𝑑𝑦 + 𝑅 𝑑𝑧
é exacta e que tem diferencial 𝑑𝑓 = 𝑃 𝑑𝑥 + 𝑄 𝑑𝑦 ou 𝑑𝑓 = 𝑃 𝑑𝑥 + 𝑄 𝑑𝑦 + 𝑅 𝑑𝑧,
respectivamente.

Elaborado por: Valter Tomé


III.4 Teoremas para linha de Campo Vectorial (Green e
Divergência)
Teorema de Green (No plano):

𝜕𝑄 𝜕𝑃
∮ 𝑃𝑑𝑥 + 𝑄𝑑𝑦 = ∬ ( − ) 𝑑𝑥𝑑𝑦
𝜕𝑥 𝜕𝑦
𝐶 𝐷

Teorema de Divergência (No plano):

∮ 𝐹⃗ . 𝑛
⃗⃗⃗⃗ 𝑑𝑠 = ∬ 𝑑𝑖𝑣 𝐹⃗ 𝑑𝑥𝑑𝑦
𝐶 𝐷

⃗⃗⃗⃗ é o vector normal unitário que aponta para o exterior de D.


𝑛

IV.1 Integrais de Superfícies de um Campo Escalar

𝜕𝑟 𝜕𝑟
∬ 𝑓(𝑥, 𝑦, 𝑧)𝑑𝑆 = ∬ 𝑓(𝑟(𝑢, 𝑣)) ‖ × ‖ 𝑑𝑢𝑑𝑣
𝜕𝑢 𝜕𝑣
𝑆 𝐷

onde 𝑟(𝑢, 𝑣) é a parametrização da superfície.


As vezes se utilizam parâmetros em lugar de 𝑢 e 𝑣, por exemplo 𝑟(𝜃, 𝑅) ou 𝑟(𝜑, 𝜃 ), e
nestes casos podemos substituir o primeiro parâmetro por 𝑢 e o segundo por 𝑣. Os
intervalos nos quais os parâmetros pertencem podemos escrever como:
𝑎 ≤ 𝑢 ≤ 𝑏 e 𝑐 ≤ 𝑣 ≤ 𝑑 ou simplesmente 𝐷 = [𝑎, 𝑏] × [𝑐, 𝑑], indicando que o
primeiro parâmetro da parametrização pertence ao intervalo [𝑎, 𝑏] e o segundo ao
intervalo [𝑐, 𝑑].
Cálculo da área de uma superfície

𝜕𝑟 𝜕𝑟
𝐴(𝑆) = ∬ 𝑑𝑆 = ∬ ‖ × ‖ 𝑑𝑢𝑑𝑣
𝜕𝑢 𝜕𝑣
𝑆 𝐷

Se a superfície for dada na forma explícita 𝑧 = 𝑓(𝑥, 𝑦), então

𝜕𝑓 2 𝜕𝑓 2

𝐴(𝑆) = ∬ 𝑑𝑆 = ∬ ( ) + ( ) + 1 𝑑𝑥𝑑𝑦
𝜕𝑥 𝜕𝑦
𝑆 𝐷

Elaborado por: Valter Tomé


IV.2 Integrais de Superfícies de um Campo Vectorial

𝜕𝑟 𝜕𝑟
∬ 𝐹⃗ (𝑥, 𝑦, 𝑧) ∙ 𝑑𝑆⃗ = ∬ 𝐹⃗ (𝑟(𝑢, 𝑣)) ∙ ( × ) 𝑑𝑢𝑑𝑣
𝜕𝑢 𝜕𝑣
𝑆 𝐷

IV.3 Teoremas de Stokes e de Gauss (ou Divergência no espaço)

Teorema de divergência no espaço (ou de Gauss-Ostrogradsky):


Seja V a região limitada do espaço cuja fronteira exterior à V é uma superfície conexa,
𝑛⃗⃗ o vector normal unitário exterior a V e seja 𝐹⃗ de classe 𝐶 1 em V. Então

∭ 𝑑𝑖𝑣 𝐹⃗ 𝑑𝑥𝑑𝑦𝑑𝑧 = ∬ 𝐹⃗ ∙ 𝑛⃗⃗ 𝑑𝑆


𝑉 𝜕𝑉

Obs: Este teorema estabelece uma relação entre uma integral tripla e uma integral de
superfície.

Teorema de Stokes: Seja S uma superfície orientada limitada pela curva 𝜕𝑆 e seja 𝐹⃗ de
classe 𝐶 1 em S. Então

∬ 𝑟𝑜𝑡 𝐹⃗ ∙ 𝑛⃗⃗ 𝑑𝑆 = ∮ 𝐹⃗ ∙ 𝑑𝑟⃗


𝜕𝑆
𝑆

onde 𝑛⃗⃗ o vector normal unitário normal à S.


Obs: Este teorema estabelece uma relação entre uma integral de superfície e uma
integral de linha.

Elaborado por: Valter Tomé

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