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Universidade Federal de Sergipe – Departamento de Física – Laboratório de Física C – 2022.

TÍTULO DO EXPERIMENTO: Lei de Ampère e Transformadores

DATA DO(S) EXPERIMENTO(S): 11/08/2022 e 18/08/2022

DATA DO RELATÓRIO: 01/09/2022

EQUIPE:

Kleber Espindola Barros de Siqueira

Pedro Henrique da Silva Gomes

Rafael José Santos Fernandes

Yan Victor de Oliveira Santos

PROFESSORA: Laélia Campos

LOCAL: Sala 18 DFI/CCET/UFS – São Cristóvão

1. Objetivos

1.1. Objetivo Geral

Compreender o comportamento do campo magnético pela Lei de Ampère e o comportamento e


utilização dos transformadores.

1.2. Objetivos Específicos

➢ Através do coeficiente angular da reta, determinar a permeabilidade magnética do vácuo;


➢ Comparar o comprimento L entre o gráfico e do experimento;
➢ Comparar os valores obtidos teóricos x experimentais.

2. Materiais e Métodos

2.1. Materiais utilizados

Um solenoide com 300 espiras (N), uma barra de ferro medindo 20 cm de comprimento (L), a corrente
(I) utilizada até o valor de 1,5 A, uma tensão (V) senoidal até 25 V, 2 multímetros, cabos,
teslâmetro, bobinas com diversas espiras.

2.2. Metodologia

No experimento da Lei de Ampère, utilizando uma barra de ferro de 20 cm de comprimento foram


feitas medições do campo magnético pela corrente no solenoide. As medições foram feitas por
espaçamentos de 2 cm inicialmente, diminuindo gradativamente os espaçamentos até o final das
pontas da barra. Após realizar as medições no sentido positivo em até 10 cm foi feita no
sentido negativo. A barra teve de estar fixada num suporte com presilha e as medições foram
feitas mexendo-a dentro do solenoide, deixando o solenoide estático. Realizadas as medições,
foram anotados os valores do campo magnético B em cada ponto da barra.

Na elaboração do experimento de transformadores, na primeira parte foram realizadas dez


medições de tensão induzida entre as bobinas primária e secundária. Após isto, fixou-se a
bobina primária com 600 espiras e alternou a bobina secundária com 4 números de espiras
diferentes cada e calculadas as tensões. Calculadas as tensões, fixou-se a bobina secundária
com 600 espiras e alternou a primária com os 4 números de espiras utilizados anteriormente.
Com isto, foi realizado o experimento de transformadores e observados os comportamentos.

Os gráficos foram obtidos pelo software SciDAVis.

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3. Resultados e Discussão

3.1. Lei de Ampère

A posição inicial x = 0 foi definida no valor de 10 cm, para que os valores positivos e
negativos sejam compatíveis com as 10 medidas necessárias a serem calculadas diferentes
correntes no centro do solenoide. Com isto, foi definida a Tabela 1.1 abaixo.

Tabela 1.1 - Pelos valores de diferentes correntes (I) foram encontrados os valores dos campos magnéticos (B)
em militesla. A corrente máxima aqui medida foi de 1,46 A, respeitando o limite de 1,5 A já estabelecido.

Dando prosseguimento aos experimentos, pelos valores das respectivas correntes acima foram
definidos os campos magnéticos para cada posição no sentido positivo e negativo do solenoide.
Por estes dados, elaborou-se a Tabela 1.2 logo abaixo.

Contudo, antes é importante salientar 2 coisas a respeito da Tabela 1.2 e os seus dados e
resultados. Primeiro, cada posição (cm) descrita na tabela refere-se aos deslocamentos com
“saltos” dados nas medidas, mas respeitando o limite máximo de 10 cm para cada sentido (sendo 20
cm no total). Segunda coisa, alguns dos valores foram excluídos na elaboração da tabela conforme
a orientação dada, tal motivo deve-se à valores estritamente próximos, portanto podendo ser
desprezados. Desta forma, segue-se a tabela:

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Tabela 1.2 - Os valores das posições foram medidos por “saltos” até que seja atingido o limite de 10 medidas.
Na tabela apresentam-se 9 medidas devido às exclusões. Note que no sentido negativo o valor posição excedeu o
valor 10 como requerido, tal motivo deve-se às exclusões de valores anteriores estritamente próximos; as
exclusões não interferiram nos resultados do experimento.

Os valores da Tabela 1.2 nos permitem proceder na elaboração do gráfico B/B0 x Posição no
interior do solenoide. Abaixo está o Gráfico 1.1:

Gráfico 1.1 - Como citado acima na Tabela 1.2, alguns dados foram excluídos e tal necessidade permitiu uma
melhor elaboração gráfica. Note que no sentido negativo a curva de decrescimento foi maior do que a de
crescimento no positivo.

Foi permitido pelos valores da Tabela 1.1 a elaboração do Gráfico 1.2, onde nos mostra
campo magnético (B) x corrente (I), medidos em mT e A, respectivamente. Foi observado um
crescimento nos pontos do gráfico.

Gráfico 1.2 - Foi observado um crescimento quase linear, devido a alguns pontos pouco discrepantes dos
demais. A linha de ajuste demonstra tal discrepância, mostrando-nos uma correção.

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3.2. Transformadores

4. Conclusões

Sobre os resultados do experimento da Lei de Ampère, é possível observar algumas coisas.


No Gráfico 1.2, o valor de μ0 (permeabilidade magnética do vácuo) encontrado pelo coeficiente
angular da reta é de 1,14 x 10 -6 (T.m/A), o que se aproxima do valor real de 1,25 x 10 -6 (T.m/A).
Desta forma, é permitido dizer que os valores teóricos x experimentais foram os esperados.

Quanto ao Gráfico 1.1 e Tabela 1.2, o comprimento da barra de ferro que foi demonstrado
graficamente é de 20 cm, o que se iguala ao valor real de 20 cm. O método foi ajustar a linha na
metade do gráfico, em 0,5, e encontrar a medida. Contudo, nota-se ainda que no sentido negativo
há valores pouco além da medida, o motivo se deve à medição em laboratório, onde utilizou -se
pouco além da medida da barra no sentido negativo até o seu final e, salientando novamente,
outro motivo se deve também ao fato das exclusões de alguns dados por aproximações.

No que diz respeito aos transformadores (...)

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