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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE

ALAGOAS - CAMPUS PIRANHAS


CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

GEOVANE DOS SANTOS VIEIRA


LEIDSON LUÍS DE FARIAS SANTOS
MARCELO SOUZA FREIRE

EXPERIMENTO 3: PARTE 2 : MEDIÇÃO DO CAMPO MAGNÉTICO NO


INTERIOR DE UMA BOBINA

Piranhas - AL
2024
GEOVANE DOS SANTOS VIEIRA
LEIDSON LUÍS DE FARIAS SANTOS
MARCELO SOUZA FREIRE

EXPERIMENTO 3: PARTE 2 : MEDIÇÃO DO CAMPO MAGNÉTICO NO


INTERIOR DE UMA BOBINA

Neste relatório apresentamos os resultados da


disciplina Física Experimental IV, ministrada pela
prof. Dra. Ana Carla Batista de Jesus, como
requisito parcial para obtenção de nota e
verificação da aprendizagem.

Piranhas - AL
2024
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................... 4
OBJETIVOS .......................................................................................................................................... 5
MÉTODO E MATERIAIS ..................................................................................................................... 6
RESULTADOS E DISCUSSÕES ........................................................................................................ 8
CONCLUSÃO ....................................................................................................................................... 9
REFERÊNCIAS .................................................................................................................................... 9
INTRODUÇÃO
Sabe-se que dentro de uma bobina, ocorre algo muito fascinante: a geração de um
campo magnético. Pensando em uma bobina como um tipo de "criador" de magnetismo.
Entender esse fenômeno magnético é essencial para várias tecnologias cotidianas, como
motores elétricos e transformadores. De tal maneira que é igualmente relevante para estudos
científicos sobre o magnetismo e a eletricidade. Compreender o impacto da corrente elétrica
no campo magnético permite aperfeiçoar e tornar mais precisos os sistemas eletromagnéticos.
Resumidamente, o campo magnético em uma bobina é extremamente relevante e intrigante.
Medir e compreender isso são úteis em diversas áreas práticas e na progressão do
conhecimento científico, de acordo com o autor

Algumas semanas após o experimento de Oersted, Ampère mostrou, também


experimentalmente, que um fio de cobre enrolado em forma de hélice cilíndrica,
chamado solenóide (ou bobina), produzida externamente os mesmos efeitos que um
ímã em forma de barra reta quando esse fio era estabelecida uma corrente elétrica
(Biscuola; Bôas e Doca. 2016. P.181).

Outro aspecto a ser abordado é que dentro da própria bobina, é como se houvesse
uma espécie de "forte" de magnetismo no meio, que vai ficar mais fraco conforme nos
afastamos das partes centrais em direção às bordas. Imagine que numa bobina solenoide, o
magnetismo parece se comportar de forma igualzinha ao longo do meio, mas vai perdendo
sua força nas pontas. Agora, se pensarmos numa bobina toroidal, é como se tivesse uma
"concentração magnética máxima" no meio dela, mas essa magia do magnetismo vai se
dissipando conforme nos aproximamos do lado de fora da bobina, até quase sumir por
completo.
Tendo em vista este aspecto durante o experimento foi medido no interior da bobina o
campo magnético gerado por ela e compreendendo a relação entre ambas passando uma
µ · 𝐼
0
corrente elétrica na bobina e fazendo o uso de seguinte fórmula: 𝐵= 2π𝑟
logo, é

notável que o campo magnético é proporcional à corrente. Durante o experimento, nós


fizemos medições em diferentes valores para a corrente dentro da bobina, mudando a posição
ao longo do eixo central. Com essas medições, conseguimos obter valores reais do campo
magnético para cada valor.

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OBJETIVOS

O objetivo deste relatório é demonstrar com os valores da corrente determinada para


medir o campo magnético dentro da bobina, além de evidenciar a relação entre a corrente e o
campo magnético. Os resultados foram apresentados em uma tabela, utilizando a fórmula
mencionada anteriormente na introdução, e os valores fornecidos do campo magnético
também foram destacados. Dessa forma, foram construídos dois gráficos no mesmo plano
cartesiano para fornecer detalhes desse fenômeno e facilitar a compreensão.

MATERIAIS E MÉTODO

Materiais

● Cabos flexíveis;
● 1 interruptor liga desliga;
● Fonte de alimentação (0 a 30 VCC/5 ACC);
● 1 bobina de 6 espiras;
● 1 sensor de campo magnético;
● Software para aquisição de dados, interface LAB 200.

Método

Inicialmente é de fundamental importância realizar o experimento longe de irmãs e/ou


de equipamentos elétricos que possam comprometer suas medidas, as medições devem ser
realizadas com o sensor posicionado na direção Leste-Oeste.

É preciso realizar a montagem do experimento conforme a figura 1 presente no roteiro, e


também seguir as demais orientações. Nesta segunda parte do experimento seguimos os
mesmo procedimentos anteriores, porém neste experimento utilizamos a bobina, foi
necessário posicionar o sensor de campo magnético no interior da bobina para coletar os
valores experimentais.

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Tabela 1: dados de corrente e de campo magnético

i(A) campo mag. medido campo mag. sensor


−5 −5
0,2 A 7,87 x 10 𝑇 8,6 x 10 𝑇
−4 −4
0,4 A 1,58 x 10 𝑇 1,76 x 10 T
−4 −4
0,6 A 2,36 x 10 𝑇 2,65 x 10 𝑇
−4 −4
0,8 A 3,15 x 10 𝑇 3,36 x 10 𝑇
−4 −4
1,0 A 3,94 x 10 𝑇 4,53 x 10 𝑇
−4 −4
1,2 A 4,72 x 10 𝑇 5,03 x 10 𝑇
−4 −4
1,4 A 5,51 x 10 𝑇 5,83 x 10 𝑇
−4 −4
1,6 A 6,3 x 10 𝑇 6,7 x 10 𝑇

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RESULTADOS E DISCUSSÕES

Conforme tabela acima foram calculados os valores dos campos magnéticos, variando

a corrente de 0,2 A até 1,6 A. Sendo medido através da fórmula: µ𝑜. 𝑁. 𝐼 , e com isso,
2𝑟

comparado com o resultado do campo magnético medido pelo sensor. Os resultados


observados foram bem parecidos levando em conta ao comportamento do gráfico, que tem as
características de função do 1° grau f(x) = ax+b, “a” coeficiente angular e “b” coeficiente
−6 −5
linear, sendo f(x) = B, a = µ𝑜.𝑁
2𝑟
, x = i e b = 7,87 x 10 para um dos gráficos e 8,6 x 10

para o outro gráfico, pois esses valores interceptam o eixo das ordenadas (y). Em relação a
−6
−4
inclinação do gráfico podemos calcular da seguinte forma: a = 1,26 𝑥 10 𝑥25
2 𝑥 0,04
= 3, 94 𝑥 10

graus. Ou usando a equação matemática a = 𝑦−𝑦0 , com isso dividimos a variação do campo
𝑥−𝑥0

magnético pela variação da corrente em um dado instante. a = ∆𝐵 , fazendo isso com


∆𝑖
−4 −5
−4
determinada variação de valores obtidos na tabela: a = 6,3 𝑥 10 − 7,87 𝑥 10
1,6 − 0,2
= 3, 94 𝑥 10

graus. Podemos também observar o valor da constante de permeabilidade ao substituir valores


da tabela na fórmula de campo magnético B = µ𝑜.𝑁.𝑖 , 𝑖𝑠𝑜𝑙𝑎𝑛𝑑𝑜 µ𝑜 = 𝐵.2𝑟 =
2𝑟 𝑁.𝑖
−5
−6 −6
8,6 𝑥 10 . 2 . 0,04
25 . 0,2
= 1, 376 𝑥 10 ≈ 1, 26 𝑥 10 , logo é observado que a fórmula é válida

para achar a inclinação da reta, como também, o coeficiente de permeabilidade magnética,


pois podemos analisar que os valores contidos na tabela correspondem ao comportamento de
uma função do 1°grau. Chegando assim, aos seguintes resultados, que ao aumentarmos a
corrente o campo magnético tende a aumentar de forma linear em uma função crescente,
observado no gráfico abaixo.

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CONCLUSÃO

Através da análise das medições do campo magnético no interior de uma bobina,


percebemos que a realização dos experimentos é de fundamental importância pois pode-se
encontrar valores bem precisos caso durante a realização do mesmo não haja interferência.
µ · 𝐼
0
Desta forma utilizamos a seguinte fórmula presente no roteiro 𝐵 = 2π𝑟
logo, ficou

claramente que o campo magnético é proporcional à corrente. percebemos que a realização de


aulas experimentais torna-se de grande relevância para compreensão dos fenômenos
científicos, assim proporcionando que possamos compreender a parte teórica científica.
Usando os conceitos e fórmulas de força e campo magnético, conseguimos medir o campo
magnético no centro da bobina.
A realização de experimentos em laboratórios requer uma base teórica por parte de
quem vai executar, além disso, o equipamento a ser utilizado requer conhecimento prático por
parte do executor. Portanto concluímos neste experimento que podemos determinar a
intensidade do campo magnético em diferentes no interior de uma bobina, provamos esse
fenômeno experimentalmente.

REFERÊNCIAS

BISCUOLA, Gualter José; BÔAS, Newton Villas; DOCA, Ricardo Helou. Física 3:
Eletricidade Física Moderna. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2016. 288 p. v. 3.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasilia: MEC, 2018.

DE ANDRADE MARTINS, Roberto. Contribuição do conhecimento histórico ao ensino do


eletromagnetismo. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, p. 49-57, 1988.

HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de física. 8. ed. Rio
de Janeiro, RJ: LTC, c2009 vol 3.

LUZ, Antônio Máximo Ribeiro Da; ÀLVARES , Beatriz Alvarenga. Física: Contexto e
Aplicações. 1°. ed. São Paulo: Scipione, 2013. 400 p. v. 3.

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