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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS – UFAM


INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS
DEPARTAMENTO DE FÍSICA

LABORATÓRIO DE FÍSICA IV
CURVA DE RESSONÂNCIA

MANAUS – AM
2022
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS – UFAM


INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS
DEPARTAMENTO DE FÍSICA

Grupo:
1. Giovanna Lucena de Abreu - 21953900
2. Katrine Silva da Silva - 21950581
3. Enderson Nicolas Silva da Silva - 21954743
4. Paulo José Bentes Andrade – 21954740
5. Ricardo Martins da Costa – 22052357

Trabalho apresentado ao curso de


Física da Universidade Federal do
Amazonas para obtenção de nota
parcial da Disciplina de Laboratório
de física Geral IV.

MANAUS- AM
2022
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SUMÁRIO

1. TÍTULO........................................................................................... 4
1.1. INTRODUÇÃO E OBJETIVOS............................................ 4

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...................................................... 4

3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL.............................................. 7
3.1. Análise dos dados.............................................................. 7

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES.................................................... 7

5. CONCLUSÃO................................................................................ 10

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................. 11
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1. TÍTULO

Curvas de Ressonância

1.1. INTRODUÇÃO E OBJETIVOS

Podemos dizer que, os circuitos ressonantes são muito importantes para


todos os ramos da engenharia de rádio, televisão e comunicações, já que
permite a seleção de pequenas porções do espectro de frequência. Estes são
comumente utilizados em receptores de rádio, onde a frequência de ressonância
do circuito é variada através da variação da capacitância ou da indutância.

Este relatório tem como objetivos, encontrar curvas de ressonância,


explicar a função do diodo e por fim, demonstrar como a ressonância ocorre no
circuito RLC, por meio de simulações.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A priori, entende-se como circuito RLC, um circuito elétrico que consiste


em um resistor (R), um indutor (L) e um capacitor (C), conectados em série ou
em paralelo. O nome do circuito é derivado das letras que são usadas para
denotar os componentes constituintes deste circuito, onde a sequência dos
componentes pode ser diferente do RLC.

O circuito forma um oscilador harmônico para a corrente e ressoa


de maneira semelhante a um circuito LC . A introdução do resistor aumenta o
declínio dessas oscilações, que também é conhecido como amortecimento . O
resistor também reduz a frequência de ressonância de pico. Em condições
normais, alguma resistência é inevitável, mesmo se um resistor não for
especificamente incluído como um componente; um circuito LC puro e ideal
existe apenas no domínio da supercondutividade , um efeito físico demonstrado
até este ponto apenas em temperaturas muito abaixo e / ou pressões muito
acima das encontradas naturalmente em qualquer lugar da superfície da Terra.

A equação fornece a amplitude I da corrente em um circuito RLC em


função da frequência de excitação ωd da força eletromotriz aplicada. Para uma
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dada resistência R, a amplitude é máxima quando o termo ωdL − 1/ωdC do


denominador é zero, ou seja, quando

1
𝜔𝑑 =
√𝐿𝐶

Como a frequência angular natural ω do circuito RLC também é igual a


1/√𝐿𝐶, o valor I é máximo quando a frequência angular de excitação é igual à
frequência natural, ou seja, na ressonância. Assim, em um circuito RLC série, a
frequência angular de excitação para a qual a corrente é máxima e a frequência
angular de ressonância são dadas por

1
𝜔𝑑 = 𝜔 =
√𝐿𝐶

Podemos visualizar na figura 1, três curvas de ressonância para


excitações senoidais em três circuitos RLC série que diferem apenas quanto ao
valor de R. As três curvas atingem o máximo de amplitude I quando a razão ωd/ω
é 1,00, mas o valor máximo de I é inversamente proporcional a R. (O valor

máximo de I é sempre igual a /R; usamos a razão

𝐼=
1 2
√𝑅 2 + (𝜔𝑑 𝐿 −
𝜔𝑑 𝐶 )
(amplitude da corrente)

Além disso, a largura das curvas aumenta quando R aumenta, como mostra a
figura 1.

(Figura 1: gráfico da ressonância)


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Foi feita uma discussão acerca do diodo e concluímos que o mesmo é um


dispositivo eletrônico que funciona basicamente da seguinte forma: permite a
passagem de corrente elétrica somente em um sentido, ou seja, seu
funcionamento é semelhante a uma chave liga/desliga.
Além de atuar como uma chave liga/desliga o diodo tem como uma de
suas principais funções atuar como um retificador de onda, convertendo tensão
alternada em contínua.

Figura 2: Diodo

Outro componente relevante é a válvula, esta pode ser usada para


controlar o fluxo de líquidos, gases, e materiais em suspensões. Também
conhecido como reguladores, registros, entre outros, as válvulas podem ser
encontradas em quase qualquer situação. As chances de se encontrar uma
válvula em toda e qualquer instalação é quase de 100%. Há um número muito
grande de diferentes configurações para as válvulas, dependendo de como estes
dispositivos serão utilizados, e podem ser encontrados em uma gama enorme
de tamanhos, desde minúsculas peças até peças para usinas hidrelétricas. As
válvulas também variam do modelo básico ao extremamente complexo, e são
um dos mais antigos projetos mecânicos. Elas são básicas e têm sido utilizadas
por milhares de anos.

Figura 3: Exemplos de válvulas


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As válvulas são elementos de comando para partida, parada e direção de


regulagem. Elas são responsáveis por direcionar o fluxo hidráulico ou
pneumático para os atuadores e para partes específicas dos circuitos a fim de
que estas também assumam as suas funções. Podem ser, controladoras de
pressão, controladoras de direção, controladoras de fluxo e de bloqueio.

3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
3.1. Análise dos dados

• Anote os valores indicados no capacitor (unidades arbitrarias) e a


respectiva leitura no Amperímetro. Crie uma tabela;
• Monte a curva com os dados obtidos;
• O diodo usado no circuito é de germânio. Qual a função de um diodo?
Descreva com suas palavras;
• O que é uma válvula e para que ela serve em um circuito?
• Faça uma breve descrição de um circuito RLC e explique como ocorre a
ressonância em um circuito desse tipo.

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Segue os dados obtidos
V = 200 V
L = 5,5 μH
R = 10 KΩ
D1 = 300 mm
Com estes, é possível desenvolver a Tabela 1, referente aos dados para
a D1.
f I (mA)
0 1,4
1 1,4
2 1,5
3 1,6
4 2,0
5 4,0
6 1,0
7 0,4
8 0,6
9 0,6
10 0,7
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Tabela 1 - Tabela de dados para a distância de 300 mm

Agora, sendo a distância, 255 mm, temos os seguintes dados tabelados,

f2 I2(mA)
0 3,2
1 3,2
2 3,3
3 3,8
4 4,6
5 6,8
6 1,7
7 0,2
8 0,8
9 1,0
10 1,2
Tabela 2 - Tabela de dados para a distância de 255 mm

Através da tabela 1 e 2, foi possível construir os gráficos para avaliar o


comportamento das curvas. Com isso, segue os gráficos 1 e 2, relacionados às
tabelas 1 e 2, respectivamente.

Gráfico 1 - Curva de ressonância para a distância de 300mm.


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Gráfico 2 - Curva de ressonância para 255 mm

Após a realização do primeiro experimento, analisamos os seguintes


casos; ao deixarmos os componentes que realizavam a corrente elétrica,
perpendiculares, a lâmpada do aparelho acendia.

Figura 3 Figura 4

Todavia, ao deixarmos os componentes paralelos, não ocorria corrente


elétrica, portanto a lâmpada não acendia.
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Figura 5
Por outro lado, ao deixarmos o segundo componente na diagonal, a
lâmpada acendia com uma intensidade menor.

Figura 6

5. CONCLUSÃO

A partir das análises dos dados obtidos, podemos observar algumas


equações que ajudam na construção do gráfico de ressonância. Além disso,
notamos que o diodo é um instrumento que permite a passagem de corrente
elétrica somente em um sentido, ou seja, seu funcionamento é semelhante a
uma chave liga/desliga.
Foi possível criar duas tabelas e fazer a construção de seus gráficos para
avaliar as curvas que se formaram a partir dos dados coletados no circuito de
ressonância e no gerador radio frequência.
No primeiro experimento, pôde-se constatar que o circuito de ressonância
vai ressoar em uma frequência numa margem ampla, a largura da banda vai
ter um aumento com de sua magnitude. E, na parte dois conseguimos ajustar
o capacitor para obter a maior intensidade da lâmpada, e concluímos que
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conforme aumentava a distância, a intensidade da lâmpada diminuía, e quanto


mais as espiras se aproximavam a intensidade da lâmpada aumentava. Isso
ocorre, pois, a corrente na espira produz um campo magnético, afetando sua
vizinhança, ou seja, a espirra próxima, gerando um campo entre elas,
consequentemente, a corrente atravessa a outra espira, e quando próximas a
linha de campo magnético aumenta. Ou seja, força eletromotriz pode ser
induzida, fazendo variar a quantidade de campo magnético que atravessa na
espira, com isso, produz uma corrente induzida e produz uma força eletromotriz
induzida.
Após deixarmos a lâmpada paralela ao dispositivo, esta não acendeu
porque não ouve interação entre magnética entre espiras. Contudo, ao deixa-
la na diagonal, uma de suas componentes x ou y estava perpendicular ao
material, fazendo com que a lâmpada acendesse, mas com menor intensidade.
Nos levando a concluir que, para os sistemas obterem energia magnética,
precisam estar perpendiculares.

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FILHO, Henrique Duarte Fonseca. Manual de Laboratório de Física Geral VI.


Universidade Federal do Amazonas – UFAM. Manaus/AM: 2022.

NUSSENZVEIG, Herch Moysés. Curso de Física Básica – vol. 4 / H. Moysés


Nussenzveig – 1ª edição. São Paulo: Editora Blucher, 1998.

HALLIDAY, David. Fundamentos da Física vol. 3: Eletromagnetismo/ David


Halliday, Robert Resnick, Jearl Walker; Tradução Ronaldo Sérgio de Biasi. 10.
Ed.: Rio de Janeiro: LTC, 2016.

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