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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E


TECNOLÓGICAS
FÍSICA

Efeito Fotoelétrico

Thalisson Doimingos Dias Torres (201911480)


Vinı́cius Oliveira dos Reis Sousa (201911481)

ILHÉUS-BAHIA
2023
Thalisson Doimingos Dias Torres (201911480)
Vinı́cius Oliveira dos Reis Sousa (201911481)

Efeito Fotoelétrico

Relatório apresentado como parte dos critérios de ava-


liação da disciplina CET187 - Laboratório de Mo-
derna. Turma P01. Dia de execução do experimento:
24/07/2023.
Professor: Fernando Remigio Tamariz Luna.

ILHÉUS-BAHIA
2023
Sumário
1 Introdução 3

2 Procedimentos Experimentais 7

3 Resultados e Discussão 8

Referências Bibliográficas 13
Resumo
O experimento fotoelétrico é um fenômeno em que a luz incidida sobre um material
provoca a emissão de elétrons. Esse efeito é explicado pela teoria quântica, onde a luz
é composta por partı́culas discretas chamadas fótons. Quando um fóton incide sobre
o material, ele pode transferir sua energia para um elétron, que é então liberado do
material. A energia dos fótons é diretamente proporcional à frequência da luz, e não à
sua intensidade, como previsto pela teoria clássica. Esse fenômeno é fundamental para
entender a natureza dual de partı́cula e onda da luz, e teve implicações importantes para
o desenvolvimento da fı́sica quântica.

1 Introdução
Na tentativa de solucionar o efeito catástrofe do ultravioleta Max Karl Ernest Ludwing
Planck, percebeu que a radiação do corpo negro não tinha uma distrbuição continua mas
sim uma distribuição discreta, então, analisando os valores experimentais da emissão de
feixes de radiação que vazavão de um orifı́cio de uma cavidade . Planck então postulou a
quantidade de energia de um fóton, desta forma a constante natural foi descoberta ficando
conhecida como ”constante de Planck. A parti desta descoberta, podemos então, assumir
que o campo consiste de quanta de energia.
As descobertas de Planck foi de base essencial para a o entendimento do efeito fotoe-
letrico proposto por Albert Einstein, ao tentar explicar porque a luz conseguia arrancar
eletrons com uma determinada frequencia mesmo com baixa luminosidade enquanto que
em outras frequencias mesmo com alta luminosidade não tinha a ejeção de eletrons de
certos materiais que estavam sendo iluminados, ele concluio que a luz também não tem dis-
tribuição continua mas sim discreta e com um padrão relacionado a constante de Planck,
assim em um dos seus 3 postulados ele concluiu que o eletron só consegue absorver energia
de um unico foton. fóton.

E = hv (1)

onde v é a freqüência da radiação e h a constante de Planck. Albert Einstein então realizou


o experimento para provar sua teoria, o sistema experimental contem uma superfı́cie

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metálica hermeticamente fechada de tal forma que a luz entre em contato com a superfı́cie
metálica. Um esquema do experimento segue a baixo:

Figura 1: Esquema experimental do efeito fotoelétrico

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Se a freqüência da luz incidente for maior que um determinado valor, que foi chamado
de função trabalho então a luz tera a capacidade de arrancar eletrons do material.

hv > eϕ (2)

onde e a carga do elétron ϕ é a função trabalho. Com isso podemos relacionar a função
trabalho com a frequencia de corte, logo temos:

ϕ
v0 = (3)
h

onde v0 é a frequencia de corte, que depende fo material.


Agora podemos então calcular o potencial de corte usando a expressão:

Ee
= V0 = hv − eϕ (4)
e

Onde Ee é a energia cinetica do eletron e V0 sera obitido por extrapolação de dados.


Para a realização do experimento onde o objetivo sera encontrar a constante de Planck,
faremos experimento distinto do que Albert Einstein propos, para a realização do mesmo
iremos precisar de LED, ”Light Emitting Diodes”que nada mais é do que um Diodo emis-
sor de luz, ele é capaz de converter energia elétrica em energia luminosa. Os LEDs tem sua
estruturacomposta por dois terminais semicondutores chamados ânodo e cátodo. Esses
componentes ficam dentro de cápsulas com formatos e tamanhos variados. A geraçãode
luz ocorre a partido do princı́pio da eletroluminescência, que ocorre quando os terminais
são submetidos a uma corrente elétrica. Neste processo, os elétrons que estavam em um
terminal se recombinam em lacunas no outro, emitindo fótons, os elétrons e os buracos são
os chamados portadores de carga. Esta luz é uma caracterı́stica dependente do material
dopante de cada junção.
Temos frequência tem uma relação inversa com comprimento de onda de e portanto:

c
v= (5)
λ

5
onde c = 299.792,458m/s

Figura 2: Recombinação de elétrons buracos numa junção pn

Figura 3: Diagrama de bandas de energia de um semicondutor dopado

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2 Procedimentos Experimentais
Demonstra o efeito fotoeletrico o experimeto foi realizado em duas etapas, primeira-
mente a montagem do circuito montagem do circuito experimental, como se mostrado no
modelo a baixo:

Figura 4: Circuito experimental para obtenção dos dados da tensão limiar de cada led

Com esse esquema podemos então medir a tensão e a corrente num LED, quando
variamos a corrente continua na fonte. Assim, podemos fazer isso com todos os leds de
cores dinstintas, em nosso caso o amarelo, azul, verde e verelho, a parti dos dados obtidos
é possivel plotar um gráfico da correnteme função da voltagem.
Na segunda parte do experimento foi nessessario determinar os comprimentos de onda
dos LED’s para isso foi utilizado o método de grade de difração no qual se utiliza um
goniômetro espectrômetro e uma grade de difração de constante de rede 1 ∗ 10−6 m e
resolução de 1000f endas/mm, foram realizadas medidas das posições angulares dos es-
pectros de linha de todos os leds.
Para definir o comprimento de onda dos leds é nessessário ter medidas de distâncias
envolvidas entre a denda ao anteparo e a distância entre os dois minmos do maixmo
central padrão e difração, a equação abaixor relaciona o comprimento de onda com estas
distâncias:

mλ = bsinθ (6)

onde b é a constante de rede que me nosso caso é de 10− 6m.

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Figura 5: : Utilização do Goniômetro para determinação angulo dos espectros de linha

Figura 6: espectros de linha do LED amarelo

3 Resultados e Discussão
A parti do circuito mostrado na figura 4, foi possivel oberter os seguintes dados de
corrente e tensão, a a variação da corrente foi de 0,2 em 0,2 volts. Estes dados encontram-
se na a seguir:

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Amarelo Azul Verde vermelho
V I (mA) V I (mA) V I (mA) V I (mA)
1,404 0 1,73 0 1,7 0 1,59 0
1,541 0 1,87 0 1,77 0 1,68 0
1,678 0 2,01 0 1,82 0,26 1,77 0,48
1,815 0,725 2,15 0 1,86 0,84 1,86 0,61
1,952 1,08 2,29 0 1,97 1,38 2,07 0,65
1,985 1,79 2,43 0,05 1,99 2,15 2,23 1,29
2,02 2,79 2,57 0,67 2 3,57 2,29 1,58
2,03 3,53 2,83 0,92 2,01 4,49 2,39 2,25
2,06 4,74 2,94 1,44 2,01 5,62 2,5 3,12
2,07 5,42 3,02 2,05 2,01 6,65 2,5 3,63
2,08 6,41 3,1 2,74 2,01 8 2,55 4,8

Tabela 1: Dados de tensão e corrente no circuito da Figura 4

Os gráficos a seguir ilustram as curvas caracterı́sticas de cada LED, obtidas a partir


dos dados da tabela acima. Essas curvas nos permitem determinar a tensão limiar de
cada LED.

Figura 7: Curva caracterı́stica corrente em função da tensão - LED Amarelo

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Figura 8: Curva caracterı́stica corrente em função da tensão - LED Azul

Figura 9: Curva caracterı́stica corrente em função da tensão - LED Verde

Figura 10: Curva caracterı́stica corrente em função da tensão - LED Vermelho

Na Tabela 2, temos os ângulos medidos para o inı́cio e o término do espectro observado


através da grade de difração. Utilizamos os valores da última coluna dessa tabela, que
representam a média angular da fração do espectro relativo a cada cor.

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N azul verde amarelo vermelho
1 25,5 31 35,5 38
2 25 32 36 38,5
3 25 32 36 38
Média 25,2 31,7 35,8 38,2

Tabela 2: Ângulos do intervalo da banda de emissão de cada LED

DP 2.89 × 10−1 5.77 × 10−1 2.89 × 10−1 2.89 × 10−1


DPdVM 1.67 × 10−1 3.33 × 10−1 1.67 × 10−1 1.67 × 10−1
σ 3.00 × 10−1 4.17 × 10−1 3.00 × 10−1 3.00 × 10−1
θrad 4.39 × 10−1 5.53 × 10−1 6.25 × 10−1 6.66 × 10−1
σθrad 5.24 × 10−3 7.27 × 10−3 5.24 × 10−3 5.24 × 10−3

Tabela 3: Desvios e incertezas da Tabela 2

E portanto, usando a equação 5 e 6 temos que o comprimento de onda dos leds e a


sua frequência :

Cor azul verde amarelo vermelho


λ (nm) 4.25 × 102 5.25 × 102 5.85 × 102 6.18 × 102
ν (Hz) 7.05 × 1014 5.71 × 1014 5.12 × 1014 4.85 × 1014

Tabela 4: Comprimento de onda dos LED

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Conclusão
O experimento de fotoeletricidade com observação da corrente em função da tensão
em LEDs demonstrou claramente o efeito fotoelétrico. Os resultados obtidos confirmam
que a corrente elétrica gerada nos LEDs está diretamente relacionada à intensidade da luz
incidente. Além disso, observou-se que a corrente aumenta rapidamente com o aumento
da tensão aplicada até atingir um valor de saturação.

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Referências Bibliográficas
[1] Ana Paula Andrade. FÍSICA MODERNA PARTE II. Módulo 8 . Volume 2 (2023)
[2] Adrian C. Melissinos and Jim Napolitano Melissinos (2003) EXPERIMENTS IN MO-
DERN PHYSICS Second Edition [3] ÍCARO TEIXEIRA LIMA TCC: DETERMINAÇÃO
DA CONSTANTE DE PLANCK (2013)

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