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1º Lista de Exercícios
Colegas, nesta lista avaliada pelo tutor Alex Costa 11/17 questões estão corretas!
Instruções: leia atentamente todas as questões. Esta lista de exercícios deverá ser
entregue ao tutor presencial no dia da prova do módulo 1.
2E 1 2E 2B 1 2B
x c 2 t x c 2 t
2. Um capacitor de placas paralelas tem placas circulares e não há dielétrico entre
elas. Cada placa tem raio igual a 2,3 cm e estão separadas por 1,1 mm. O fluxo
de carga para a placa superior ocorre a uma taxa de 5,0 A.
(a) Determine a taxa de variação da intensidade do campo elétrico na região
entre as placas.
Resposta: veja o diagrama da situação descrita,
CAPACITOR DE PLACAS PARARELAS
S1
S2
PLACAS DO
CAPACITO
R
Ar
Água
Na figura acima temos duas situações nas quais a mesma onda eletromagnética se
propaga nos meios com velocidades distintas a depender do valor da constante
dielétrica do meio. Desta forma, a velocidade limite da luz diminui à medida que a
constante dielétrica aumenta. Pela equação dada acima, a velocidade da luz na água
de constante dielétrica igual a 1,78 cai de aproximadamente 3.108m/s no ar para:
1 1
v vágua
0 0 1,78.8,854.10 12 F / m 1,257.10 6 H / m
vágua 2,25.108 m / s na água.
http://static.infoescola.com/wp-content/uploads/2010/02/espectro-luz-visivel.jpg
médioSol
maiorverde menoramarelo
500 590.10 9 m 1090.10 9 m
2 2 2
médioSol 545.10 9 m médioSol 5,45.10 9 m
5.
(a) Qual é a freqüência de radiação de microondas que tem um comprimento de
onda de 3,00 cm?
Resposta: de modo análogo a questão anterior para o cálculo da frequência
média da luz do Sol, fazemos para o cálculo da frequência de onda de
microondas, desta forma:
cvácuo 2,998.108 m / s
f médiaSol 9,99.109 Hz
microondas 0,03m
cvácuo 2,998.108 m / s
f médiaSol 2,998.1018 Hz
raioX 10
1.10 m
6. Um onda eletromagnética tem uma intensidade de 200W/m2 é normal a um
cartão retangular de 20,0 cm por 30,0 cm que absorve 100% da onda.
Situação:
Questão 6 Questão 7
1 2
x at x
1 P 2 1
t
1000.106 W
9
2
2 10.10 3 kg 2,998.108 m / s
200.10 s
2 2 mc
x 6,67.10 12 m
C 6,67.10 12 m
Como C r 1,67.10 10 rad
r 0,04m
9. Qual é a magnitude média do vetor de Poynting a 5,00 milhas de um transmissor
de rádio transmitido isotropicamente com uma potência média de 250kW?
Resposta: veja a situação no diagrama pelo enunciado,
Vetor de Poynting
Veja que a taxa de transporte de energia por unidade de área por parte da onda de
rádio é transportada para um ponto distante 5 milhas do transmissor. Como a
intensidade varia com a distância, devemos supor que a energia da onda de rádio se
conserva enquanto se afasta do transmissor e imaginar uma superfície esférica de raio
r com centro na fonte , desta forma, toda a energia emitida pelo transmissor tem que
passar pela superfície esférica; assim, a taxa com a qual a energia atravessa a
superfície esférica é igual a taxa com a qual a energia é emitida pela fonte, ou seja, é
igual a Potência Ps do transmissor. Podemos então determinar a intensidade de
Ps 250.103W
transmissão da energia pela relação I 3,1.10 4 W / m 2 ,
4r 2 4 5.1609m2
perceba que quanto mais distante a fonte está do ponto de recepção da radiação
eletromagnética da onda de rádio menor a intensidade de transporte de energia. Isso
explica porque quando viajamos de carro ouvindo um som a transmissão vai ficando
com ruídos, ou o celular acusando falha no sinal de transmissão, ou ainda, no caso da
internet móvel, a internet cai, por estarmos nos aproximando do limite mínimo de
energia recebida necessária para nossos aparelhos funcionarem corretamente e
ficando fora de alcance da área de cobertura do sinal de rádio
10. Em uma região de vácuo, o campo elétrico em um instante de tempo é
E 80, iˆ 32,0 ˆj 64kˆ N / C e o campo magnético
B 0,200iˆ 0,080 ˆj 0,290kˆ T .
(a) Mostre que os dois campos são perpendiculares entre si.
Resposta: podemos provar que os campos elétrico e magnético são
perpendiculares entre si através do Teorema de Pitágoras, se verdadeiro,
então, EB E 2 B 2 , para facilitar os cálculos no teorema, vamos
determinar os valores de E e B separadamente:
EB E 2 B 2
B E E 2 B2
2.10 7 iˆ 8.108 ˆj 2,9.10 7 kˆ 80,0i 32,0 ˆj 64kˆ
107,33N / C 2 3,61.10 7 T 79,99iˆ 31,99 ˆj 64kˆ
2
1 1
S E2 .107,33N / C
2
S 30,57W / m 2
Visto que existe uma relação fixa entre E e B através da equação B=E/c
possibilitando trabalhar com apenas uma dessas grandezas facilitando,
assim, os cálculos.
Vetor de Poynting
11. Uma onda de rádio transmite 25 W/m2 de potência por unidade de área. Uma
superfície plana de área A é perpendicular a direção de propagação da onda.
Calcule a pressão de radiação sobre a superfície se ela for um absorvedor
perfeito.
Resposta: toda intensidade de onda sobre qualquer superfície exerce uma
pressão sobre esta que é inversamente proporcional velocidade da luz no vácuo.
Esta pressão está relacionada a intensidade por
I potência
pab , onde I
c área
potência 25W / m 2
pab Pa
c.área 2,998.108
m / s . A
12. Lasers têm sido usados para suspender grânulos esféricos de vidro no campo
gravitacional da Terra.
Pressão de Radiação
I F
P
I
Como também a : pr
I pr c ,
c
substituin do pr por g grânulo : I g grânuloc
Ou
IV cm g cm g
F mgrânulog I grânulo I grânulo g grânuloc
c V mgrânulo
grânulo
I 9,81m / s 2 .2,998.108 m / s grânulo 2,94.109 grânuloW / m 2
(b) Se o feixe tem raio r, qual é a potência requerida por esse laser?
2,94.109 grânuloW / m 2
m mgrânulo
potência I
grânulo grânulo
2,94.10 .m 9
W
grânulo
13. A Terra reflete aproximadamente 38% da luz incidente a partir das nuvens e da
superfície.
(a) Dado que a intensidade da luz solar é 1340W/m2 , qual é a pressão de
radiação sobre a Terra, em pascais, quando o Sol está diretamente acima?
Resposta: como a Terra absorve uma parte e reflete outra da luz incidente, a
pressão será o somatório das pressões de absorção total relativa a 62% da luz
que entra, mas a pressão de reflexão total da luz que é refletida e que
corresponde a 38% da mesma incidente.
I 62 1340W / m 2 62
pab 2,77.10 6 Pa
c 100 2,998.10 m / s 100
8
I 38 1340W / m 2 38 6
2 2
2,998.108 m / s 100
pref 3, 4.10 Pa
c 100
ptotal pab pref 2,77.10 6 Pa 3,4.10 6 Pa 6,17.10 6 Pa
14. Uma luz não polarizada atravessa duas películas polaróides. O eixo da primeira
é vertical e o da segunda faz um ângulo de trinta graus com a vertical. Qual a
fração da luz incidente transmitida?
Resposta: a luz incidente não está polarizada e eixo do filtro polaróide está na
vertical, assim somente metade da luz incidente nele será transmitida:
1
I Io e também sai com direção transmissão na vertical.
2
Ao continuar seu trajeto, encontra um segundo filtro polarizador que faz um
ângulo de 300 em relação a direção de polarização do primeiro filtro e
consequentimente em relação a luz que sai dele também. A luz que vai passar
pelo segundo filtro é a luz que foi transmitida pelo primeiro filtro, ou seja,
somente a luz que sai do primeiro chega ao segundo filtro. A luz será polarizada,
portanto, uma segunda vez ao passar pelo segundo filtro e somente uma fração
da luz incidente que corresponde às componentes paralelas da luz ao filtro 2 será
1
transmitida. A intensidade final será: I I o cos 2 300
2
15. Duas lâminas polarizadoras têm seus eixos de transmissão cruzados e, portanto,
nenhuma luz é transmitida. Uma terceira lâmina é inserida com seu eixo de
transmissão formando um ângulo com o eixo de transmissão da primeira
lâmina.
(a) Derive uma expressão para a intensidade da luz transmitida como função de
.
Resposta: A luz não polarizada inicialmente tem uma intensidade I o , após
1
passar pelo primeiro filtro vertical passará ter uma intensidade I Io ,
2
quando saí deste e entra no segundo a direção de polarização do filtro
polarizador faz um ângulo teta com a luz que sai do primeiro filtro e a
1
intensidade passa a ser I I o cos 2 ; esta é a intensidade e a direção
2
da luz ao sair do segundo filtro, quando sai do terceiro filtro na horizontal, a
intensidade final será
1
I I o cos 2 . cos 2 90
2
(b) Mostre que a intensidade da luz transmitida através das três lâminas é
máxima quando 45 .
0
1
polarizada pelo primeiro filtro, passa ter uma intensidade de I I0 porque
2
somente o vetor paralelo verticalmente ao polarizador é transmitida.
Novamente é polarizada quando passa pelo segundo polarizador que está
girando com uma velocidade angular w fazendo o ângulo variar com o tempo
em relação a direção vertical da luz que sai do primeiro filtro
t wt , assim, a luz que sai do segundo polarizador filtro tem
w
1
intensidade igual a I I 0 cos 2 wt . Ao passar pelo terceiro filtro, mais
2
uma vez será polarizada e fará um ângulo com o eixo de polarização do
polarizador horizontal 00 adquirindo uma nova intensidade dada por:
1
I I 0 cos 2 wt cos 2 90 wt
2
17. Uma pilha de N 1 lâminas polarizadoras ideais está disposta de tal forma que
cada lâmina está girada por um ângulo de rad com relação a lâmina
2N
precedente. Uma onda luminosa linearmente polarizada de intensidade I 0 incide
normalmente na pilha. A luz incidente está polarizada ao longo do eixo de
transmissão da primeira lâmina e é, portanto, perpendicular ao eixo de
transmissão da última lâmina da pilha. Mostre que a intensidade da luz
transmitida através da pilha inteira é dada por I 0 cos 2 N .
2N
Instruções: leia atentamente todas as questões. Esta lista de exercícios deverá ser
entregue ao tutor presencial no dia da prova do módulo 2.
f ar 0,0048.1017 f ar 4,8.1014 Hz
Na água – a freqüência da luz no meio está relacionada ao seu comprimento
e sua velocidade pela relação:
água f água
vágua água água f água vágua água f água
Tágua 1
vágua 2,31.108 m / s
f água f água 0,0048.1017 f água 4,8.1014 Hz
água 486,8nm
2. Uma fonte puntiforme de luz está localizada a 5,0m abaixo da superfície de uma
grande piscina de água. Determine a área do maior círculo da superfície da
piscina através da qual a luz vinda diretamente da fonte pode emergir.
Resposta: veja a situação descrita na figura abaixo em diagrama.
Reflexão interna total
5m
C
Perceba que quando o ângulo de refração da luz for de 900 a luz começa ser
totalmente refletida pela superfície, o ângulo de incidência para que isso aconteça
deve ser, pela lei da reflexão interna total:
n2
n1 sin 1 n2 sin 2 n1 sin C n2 sin 90 n1 sin C n2 sin C
n1
n2
C sin 1
n1
Achado o ângulo crítico, podemos encontrar o raio entre e normal a partir da
fonte e o ponto onde a luz deixa de ser refratada pela relação:
r C .5m
De posse do raio, calculamos, finalmente, a área do círculo de luz que sai da piscina,
por:
Af r 2 C .5m
2
1
ar n ar = 1
2 t
Lâmina n
d
sin 1
n2
d
sin tan 1
t
(c) quanto tempo leva para a luz atravessar esta lâmina?
Resposta: como a luz tem uma velocidade constante, o tempo será de:
s t2 d 2
tempo
vlâ min a vvácuo
sin 1
d
sin tan 1
t
(a) Use diagramas de raio para localizar a imagem, se ela existe, para objetos
próximo ao eixo a distâncias de 55cm;
Resposta: analisando a tabela para espelhos côncavos vemos que nosso raio
de curvatura é 24 cm, logo o ponto focal está a ½* 24cm distante do espelho.
Nosso objeto está na posição 55 cm distante do espelho, logo, este objeto
está Mais Longe que o Ponto Focal do Espelho (M.L.Q.F.), assim, a imagem
produzida estará no mesmo lado que o objeto, será real e invertida, pelo
diagrama,
Espelho Côncavo
(b) 24;
Resposta: analisando a tabela para espelhos côncavos vemos que nosso raio
de curvatura é 24 cm, logo o ponto focal está a ½* 24cm distante do espelho.
Nosso objeto está na posição 24 cm distante do espelho, logo, este objeto
está Mais Longe que o Ponto Focal do Espelho (M.L.Q.F.), assim, a imagem
produzida estará no mesmo lado que o objeto, será real e invertida, pelo
diagrama,
Espelho Côncavo
Espelho Côncavo
8. Um espelho côncavo forma uma imagem invertida quatro vezes maior que o
objeto.
(b) Um espelho convexo forma uma imagem virtual com metade do tamanho do
objeto. Se a distância entre a imagem e o objeto é de 20,0 cm, determine o
raio de curvatura do espelho.
Resposta: vamos analisar a tabela para formação de imagens por espelhos
convexos agora.
Resposta: pelo enunciado e pela tabela a imagem deve estar do lado oposto
do objeto em relação ao espelho, é virtual e tem mesma orientação. Pela
equação do espelho, o sinal de F, R são negativos e de M é positivo e pela
combinação da equação para a ampliação e a altura da imagem e do objeto:
x
h' 1 i
m 2 0,5 m , como 0,2 i p
h x 2 p
9. Um espelho esférico deve ser usado para formar, em uma tela localizada a 5,00
m do objeto, uma imagem com cinco vezes o tamanho do objeto.
i 25 5i 1 5i 25 i
i i 25
m 5 4,16m
p 5i 6
Assim, a posição do objeto será p i 5 4,16 5m 0,84m distante do
espelho, como este está posicionado em relação ao objeto.
10. Suponha que dois espelhos são organizados de tal maneira que formem uma
“cantoneira”, com os lados espelhados fazendo um ângulo entre si. Ao
colocar um objeto O entre eles, você observa múltiplas imagens do objeto.
Determine o número de imagens formadas para:
(a) 90
0
11. Um dentista deseja usar um pequeno espelho que irá produzir uma imagem
direita com ampliação de 5,5, quando o espelho é posicionado a 2,1 cm de um
dente.
(a) O espelho deveria ser côncavo ou convexo?
Resposta: vejamos a tabela para os espelhos côncavos e convexos.
12. Uma lente convergente tem uma distância focal de 20,0 cm. Localize a imagem
para distâncias do objeto de:
i 0,2
A ampliação: m 2
p 0,1
13. Uma lente de aumento é uma lente convergente de distância focal de 15,0 cm. A
qual distância de um selo você deve segurar a lente para obter uma ampliação de
+2,00?
Resposta: vejamos a tabela
A tabela nos diz que uma lente convergente consegue uma ampliação positiva da
imagem do objeto, com mesma orientação que este, virtual, localizada do
mesmo lado que o objeto se este estiver posicionado Mais Perto da Lente que o
Ponto Focal. Como o problema nos pede para localizarmos a posição do objeto,
primeiro utilizamos a equação para ampliação da imagem relacionada por
i
m i mp 2 p , depois utilizamos a equação do espelho para
p
localizar a posição p do objeto:
1 1 1 1 1 1 100 2 1 100 1 15
200 p 15 p
f p i 0,15 p 2 p 15 2p 15 2 p 200
p 0,075m ou 7,5cm
14. Um objeto é colocado a 12,0 cm a frente de uma lente com distância focal igual
a 10,0 cm. Uma segunda lente com distância focal de 12,5 cm é colocada a 20,0
cm atrás da primeira lente.
(a) Determine a posição da imagem final.
Resposta: analisamos a primeira lente como se não houvesse a segunda.
Desta forma, a posição da imagem é de, pela equação do espelho:
1 1 1 1 1 1 1 100 10 1 100 120
f p i i 0,12 0,1 i 12 1 i 12
1 20 12
20i 12 i 0,6m
i 12 20
Esta imagem que encontramos vai servir de objeto para a segunda lente; ela
é uma imagem real e invertida porque o objeto está localizado mais longe do
que o ponto focal; como a segunda lente está afastada a 20 cm da primeira
lente, a diferença da distância entre a posição da imagem da lente 1 e a
posição da lente 2 nos dá o valor do objeto 2 em relação a lente 2:
p 0,6m 0,2m 0,4m .
Com este dado e os do enunciado podemos encontrar a posição da imagem
final i através da equação do espelho:
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
f p i i p f i p f i 0,2 0,125
1 10 1000 1 1250 2000 1 750
750i 250
i 2 125 i 250 i 250
250
i 0,33m
750
Pelo fato do objeto está mais longe da lente que o ponto focal uma imagem
real, invertida do outro lado da lente.
(b) Qual é a ampliação da imagem.
0,6
Resposta: ampliação da lente 1 mlente1 5 e ampliação da lente 2
0,12
0,33
mlente2 0,825
0,4
Ampliação total M m1.m2 5. 0,825 4,125
(c) Faça um esboço do diagrama de raios mostrando a imagem final.
Formação de imagens por lentes
18. Uma lente biconvexa é feita de vidro com índice de refração 1,5. Uma das
superfícies tem um raio de curvatura duas vezes maior que a outra e, a distância
focal da lente é 60 mm. Determine:
(a) O menor raio de curvatura.
(b) O maior raio de curvatura.
Resposta: para uma lente delgada com índice de refração n imersa no ar, a
distância focal é dada por
1 1 3 f n 1
n 1 n 1 2 x 3 f n 1 x
1 1 3
f 2x x f 2x 2
3.0,061,5 1
x 0,045m ou 4,5cm
2
Sendo este o menor raio de curvatura.
O maior é x2 2 x 2.0,045m 0,09m ou 9cm .
3º Lista de Exercícios
Instruções: leia atentamente todas as questões. Esta lista de exercícios deverá ser
entregue ao tutor presencial no dia da prova do módulo 3.
Figura 2.9
3. Uma luz de comprimento de onda de 600 nm é usada para iluminar duas placas
de vidro com incidência normal. As placas tem 22 cm de comprimento,
encostam-se a uma extremidade e estão separadas na outra extremidade por um
fio que tem raio igual0,025 mm. Quantas franjas brilhantes aparecem ao longo
do comprimento total das placas?
Interferência em filmes finos
Figura 3.1
Resposta: supomos que existe ar entre as placas, existem franjas brilhantes nas
duas extremidades, imersas no ar.
Lado esquerdo da cunha
Vemos que elas estão separadas, logo, formando um sistema ar –
vidro – ar – vidro – ar, assim, teremos uma interferência destrutiva
para a primeira franja escura dada por
ar
2 L m 0,5 2 L m 0,5ar
nar
2 L mar 0,5ar mar 0,5ar 2 L
0,5ar 2 L
m 166 franjas brilhantes
ar
4. Duas fendas estreitas estão separadas por uma distância d. Seu padrão de
interferência deve ser observado em um anteparo a uma grande distância L.
(a) Calcule o espaçamento entre máximos sucessivos próximos a franja central
para a luz de comprimento de onda de 500 nm quando L = 1,00 m e d =
1,00 cm.
Resposta: como a distância do anteparo L é muito maior que a distância d
entre as fendas podemos supor que sin tan , isso nos leva ao
cálculo da posição de uma franja clara a partir do eixo central:
ym m
tan sin
L d
y m m mL
ym
L d d
Fazemos o mesmo para o máximo de ordem m 1 :
y m 1
m 1L
d
Para obter a distância entre esses máximos vizinhos, basta subtrair as duas
equações:
y y m1 ym
m 1L mL L 500nm.1m 5.10 5 m
d d d 0,01m
(b) Você esperaria ser capaz de observar a interferência da luz no anteparo para
esta situação?
Resposta: não, porque a distância entre elas é tão pequena que é como se
fosse uma imagem sem interferência.
(c) Quão próximas as fendas deveriam ser colocadas para que os máximos
estivessem separados por 1 mm para este comprimento de onda e distância
do anteparo?
Resposta: para saber, basta utilizarmos a equação da questão anterior,
mantermos os valores, exceto da distância d entre as fendas que deve ser
substituído por 1mm=0,001m:
L L 500nm.1m
y d 5.10 4 m
d y 0,001m
5. Luz de comprimento de onda de 600 nm incide em uma fenda longa e estreita.
Determine o ângulo do primeiro mínimo de difração se a alargadura da fenta é:
(a) 1,0 mm.
Resposta: podemos calcular os mínimos de difração através:
1.600nm
a sin m sin 1 sin 1 6.10 4 0,034
0,001m
(b) 0,10 mm.
m 1.600nm
a sin m sin 1 sin 1 sin 1 6.10 3 0,34
a 0,0001m
(c) 0,010mm.
m 1.600nm
a sin m sin 1 sin 1 sin 1 6.10 3 3,44
a 0,00001m
6. Duas fontes de luz de comprimento de onda igual a 700 nm estão separadas por
uma distância horizontal x. Elas estão a 5,0 m de uma fenda vertical de
alargadura 0,500 mm. Qual é o menor valor de x para o qual o padrão de
difração das fontes possa ser resolvido pelo critério de Rayleigh?
Resposta: o ângulo de difração deve ser:
700nm
sin 1 sin 1 sin 1 1,4.10 3 0,080
d 0,0005m
O comprimento do arco deve ser igual a x; uma vez que a distância das fontes
até a abertura é muito maior que a fenda, o sin de teta = tan de teta = teta.
C x r C x 0,080.5m 0,4m
7. Usando uma rede de difração com 2000 fendas por centrímetro, duas linhas do
espectro de primeira ordem do hidrogênio são encontradas nos ângulos de e
1,32.10 1 rad . Quais os comprimentos de onda das linhas?
8. Repetida.
9. Em um experimento de fenda dupla, a distância entre as fendas é 5,00mm e as
fendas estão a 1,0 m de distância da tela. Duas figuras de interferência são vistas
na tela, uma produzida com luz de comprimento de onda de 480 nm e outra por
uma luz de comprimento de onda de 600 nm. Qual é a distância na tela entre as
franjas claras de terceira ordem (m = 3) das duas figuras de interferência?
y480nm m
tan sin
L d
y480nm m1 m1L
y480nm
L d d
Fazemos o comprimento de luz de 600nm :
m2 L
y600nm
d
Achados as posições das franjas claras de terceira ordem das duas ondas,
calculamos a distância entre as duas através da subtração das posições
m2 L m1 L m2 L m1 L mL2 1
y y600nm y 480nm
d d d d
7 2
3,6.10 m
3
7,2.10 5 m
5.10 m
10. Deseja-se revestir uma placa de vidro (n = 1,5) com um filme de material
transparente (n = 1,25) para que a reflexão de uma luz de comprimento de onda
de 600 nm seja eliminada por interferância. Qual é a menor espessura possível
do filme?
Resposta: o raio 1 refletido sobre um deslocamento de fase de 0,5 comprimento
de onda na interface ar/plástico, o raio2 sofre um deslocamento de fase também
de 0,5 comprimentos de onda o que tende colocar raio 1 e 2 em fase e nos leva a
equação para calcular a menor espessura do filme:
1
2L m , como queremos a menor espessura de L, fazemos m=0 e
2 n plástico
resolvemos a equação:
1 600nm
2L 0 L 12m
2 n plástico 4n plástico 4.1,25
11. Se a distância entre o primeiro e o décimo mínimo em uma figura de
interferência de fenda dupla é 18,0 mm, a distância entre as fendas é 0,150 mm
e a tela está a 50 cm das fendas, qual é o comprimento de onda da luz?
ym m
tan sin
L d
y m m mL
ym
L d d
Fazemos o mesmo para o máximo de ordem m 1 :
y m 1
m 1L
d
Para obter a distância entre esses máximos vizinhos, basta subtrair as duas
equações:
y ym 1 ym
m 1L mL y y ym
10L 1L 9L
m 1
d d d d d
9L dy 2,7.10 3 m 2
y 9L dy 6.10 4 m
d 9L 4,5m
12. A segunda franja escura numa figura de interferência de fenda dupla está a 1,2
cm do máximo central. A Distância entre as fendas é igual a 800 comprimentos
de onda da luz monocromática que incide (perpendicularmente) nas fendas. Qual
é a distância entre o plano das fendas e a tela de observação?
ym m
tan sin
L d
ym m
ym
mL y d
mL ym d L m L
0,012m800
L d d m 2
L
0,012m800 4,8m
2
y m L 5L
Igualando : Se y1º Se y5º
L d d d
16. Um feixe de Raios X com comprimentos de onda entre 95,0 pm e 140 pm faz
um ângulo de quarenta de cinco graus com uma família de planos refletores com
um espaçamento d = 275 pm entre si. Entre os máximos de intensidade do feixe
difratado, determine:
(a) O maior do comprimento de onda.
(b) O valor do número de ordem m associado.
(c) O menor valor do comprimento de onda.
(d) O valor do número de ordem m associado.