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CINEMÁTICA VETORIAL
VELOCIDADE VETORIAL O vetor velocidade
tem sempre a direção da reta tangente à
trajetória no ponto onde localiza-se o móvel
e mesmo sentido do movimento.
ACELERAÇÃO TANGENCIAL (at ) indica a
variação do módulo da velocidade. No lançamento oblíquo, para uma dada
DIREÇÃO: Tangente a trajetória. SENTIDO: O velocidade inicial vo, o alcance é máximo
mesmo da velocidade, se o movimento for quando α = 45o.
QUEDA LIVRE e LANÇAMENTO VERTICAL acelerado, oposto da velocidade, se o No lançamento oblíquo, para uma dada
É o movimento retilíneo e vertical que um movimento for retardado.MÓDULO: Igual ao da velocidade inicial Vo os ângulos de
objeto faz quando está somente sob ação da aceleração escalar. lançamento complementares resultam no
força gravitacional, sem levar em conta a ACELERAÇÃO CENTRÍPETA ( ac ) indica variação mesmo alcance.
resistência do ar. da direção do vetor velocidade. alcance(a) a = ( Vo2 sem 2 α ) / g
ACELERAÇÃO GRAVITACIONAL TERRESTRE. SENTIDO: Orientado para o centro de altura máxima (H) H = ( Vo sem α )2 / 2 g
Força com a qual a terra atrai objetos que se curvatura da trajetória no ponto de localização
encontram no seu campo gravitacional. do móvel.
DIREÇÃO: Vertical passando pelo centro de MÓDULO: ac = v2/ R 1
2- DINÂMICA e inversamente proporcional a sua massa. ESTÁTICA DA PARTÍCULA. Da 1a lei da
FORÇAS FR = m a mecânica sabemos que: para uma
FORÇA agente capaz de: Lei da Ação e Reação (3a Lei). A toda ação partícula que está em repouso permanecer
a) causar aceleração (variação do vetor corresponde uma reação de mesmo módulo parada, é necessário que a força
velocidade) b) causar deformação e intensidade, porém de sentido contrário. resultante sobre a mesma seja zero.
(mudança na forma do corpo). A força é Fab = - Fba F1 + F2 + F3 +...+ Fn = 0 ou FR = 0
uma grandeza física vetorial. GRAVITAÇÃO UNIVERSAL
FORÇA RESULTANTE - Quando varias forças LEI DA GRAVITAÇÃO UNIVERSAL - dadas Torque ou Momento (M) mede a tendência
atuam simultaneamente numa partícula, duas massas M e m separadas por uma de uma força fazer um corpo girar em torno
elas podem ser substituídas por uma única distância d ocorrerá, sempre entre elas, de um eixo.
força, que sozinha terá o mesmo efeito que atração gravitacional, cuja intensidade é M=F.d
todas as outras juntas. F R = Σ F = F1 + dada por: horário( - ) anti-horário (+)
F2 + F3 +...+ Fn F = G M m / d2 Onde, F = magnitude da forca aplicada ao
A UNIDADE DE FORÇA no S.I. Newton (N). 1a – LEI DAS ÓRBITAS – Os planetas corpo
descrevem trajetórias elípticas, onde o Sol d = braço dessa força relativa ao eixo
ocupa um dos focos da elipse. dado.
2a – LEI DAS ÁREAS – As áreas varridas pelo F
raio vetor de um planeta são proporcionais
ao tempo gasto para varrê-las. F p
3a – LEI DOS PERÍODOS - Os cubos dos raios
médios dos planetas em torno do Sol são
Ft
proporcionais aos quadrados dos períodos de
FORÇA GRAVITACIONAL ( PESO ) - A força revoluções. R lin h a d e a ç ã o
com que a terra atrai os corpos para o seu R3 = k T2 d a f o rç a
centro de gravidade. p l a n e ta
Módulo: P = m.g B ra ç o d a f o rç a
m = massa (quilograma(kg)) e g = 9,81 m/s i n te r v a l o d e e s tr e l a Centro de Massa. Ponto de um sistema de
te m p o 1 área 1 área 2 i n te r v a l o d e
Direção: vertical, passando pelo objeto e pelo te m p o 2 partículas que se move como se todas as
centro de gravidade da terra. massas e forças exterrnas estivessem nele
Sentido: descendente, apontando para o p l a n e ta
concentradas.
centro de gravidade da terra. TRABALHO DE UMA FORÇA. XCM = m1. x1 + m2 . x2 +... / m1+m2+...
FORÇA ELÁSTICA - É a força que surge Um processo através do qual a energia pode YCM = m1. y1 + m2. y2 +... / m1+m2+...
devido a deformação elástica dos corpos ser transformada de uma forma para outra Estática dos Sólidos. Para que um sólido
LEI DE HOOKE - dentro do limite elástico ou transferida de um objeto para outro, esteja em equilíbrio num referencial
da substância que é feita a mola, a devido a ação de uma força. inercial é necessário satisfazer duas
intensidade da força aplicada é proporcional W = F ∆ S cos θ ; U(W) = Joule (J) condições, uma referente ao equilíbrio de
a deformação sofrida pela mesma. F =-k X Trabalho da força peso: Wp= m.g.h translação e outra referente ao equilíbrio
k = constante elástica da mola Trabalho da força elástica: Wel =k.x2/2 de rotação.
X = deformação sofrida pela mola Potência; P = T / ∆t (watt(W)) ΣF = O e ΣM = O
FORÇA NORMAL- Força que atua entre duas Rendimento = n = P.útil / P.total FLUIDOESTÁTICA
superfícies de contato. Ë a força que a MASSA ESPECÍFICA OU DENSIDADE
superfície exerce num objeto qualquer, que LEIS DE CONSERVAÇÃO ABSOLUTA de um corpo é numericamente
se encontre apoiado sobre a mesma. A Energia é a capacidade de realizar trabalho. igual à massa da unidade de volume do
força é perpendicular a superfície de Energia Cinética = Ec=m.v2 / 2 corpo
contato. Energia Potencial = Epg=m.g.h ρ =m/V
FORÇA DE ATRITO- As forças de atrito EP.elástica = Kx2 / 2 A unidade de massa específica no S.I. é: kg
surgem por dois motivos: TEC: ΣT = ∆EC / m3.
1 - Irregularidade das superfícies em Energia Mecânica => EM = EC + EP PRESSÃO numa área é a força normal por
contato CEM: EMA = EMB se FDISP = O unidade de área. A pressão P, que uma
2 - Atração eletromagnética entre as QUANTIDADE DE MOVIMENTO é o produto força Fp perpendicular a área A exerce
moléculas mais próximas das duas da massa da partícula pela sua velocidade. sobre a mesma, é o cociente entre o valor
superfícies em contato. Q = m.v de Fp e o valor da área A.
FORÇA DE ATRITO ESTÁTICO - É a força direção: a mesma da velocidade P = Fp / A
que atua quando há tendência de sentido: o mesmo da velocidade A pressão P num ponto de um fluido em
movimento entre as superfícies, mas não há U(Q) no S.I. = kg . m / s equilíbrio é a mesma em todas as direções.
movimento relativo entre as superfícies. IMPULSO (I) - def - é o produto da força Princípio Fundamental da
FAT(EST) = µ e . N média pelo tempo de atuação da força. Fluidoestática. “A diferença entre as
Obs: A força de atrito estático varia desde I = Fm ∆ t pressões em dois pontos considerados no
zero até o valor máximo. Ela só terá seu direção: a mesma de F, sentido: o mesmo de F seio de um líquido em equilíbrio (pressão no
valor máximo se a soma das forças que intensidade: I = F . ∆t , a força é constante ponto mais profundo) vale o produto da
tendem a deslocar o objeto, sobre uma dada em relação ao tempo. massa específica do líquido, pelo módulo da
superfície, for maior ou igual a este valor O impulso total que um objeto (massa aceleração da gravidade do local onde é
máximo. constante) recebe determina a sua variação feita a observação, pela diferença entre as
FORÇA DE ATRITO DINÂMICO - É a força que de velocidade. cotas dos pontos considerados”.
atua quando existe movimento relativo Num gráfico do tipo força versus tempo a PB – PA = p.g.h
entre as duas superfícies em contato. área sob a curva é numericamente igual ao EMPUXO.Todo corpo em contato com um
CARACTERÍSTICAS DAS FORÇAS DE ATRITO impulso da força no intervalo de tempo fluído imerso ou flutuante, dentro de um
SENTIDO – sempre oposto ao deslocamento, considerado. campo gravitacional, fica sujeito à ação de
ou a tendência ao deslocamento. TEOREMA DO IMPULSO. O impulso total que uma força imposta pelo fluído denominada
MÓDULO – as forças de atrito são um objeto recebe determina a sua variação empuxo, que tem as seguintes
proporcionais a força normal (N). FAT (DIN) = de quantidade de movimento. características:
µ D.N -O valor do empuxo é igual ao módulo do
DIREÇÃO: tangente às superfícies.
I = ∆Q peso do volume de líquido deslocado.
TEOREMA DA CONSERVAÇÃO DA
LEIS DA MECÂNICA (NEWTON) -A direção do empuxo é vertical
QUANTIDADE DE MOVIMENTO. Quando a
As leis da mecânica serão formuladas -O sentido do empuxo é de baixo para
soma vetorial de todas as forças que atuam
considerando-se que os sistemas de cima.
em um sistema é zero (sistema isolado), o
referência são inerciais, isto é, sem -ponto de aplicação: centro de gravidade
momento total do sistema permanece
aceleração. do fluído deslocado, chamado de centro de
inalterado, isto é, constante.
Lei da inércia (1a Lei da Mecânica). Se a impulsão.
força resultante que atua em um dado corpo QA = QB se Σ Fext = O E = ρ líq . Vdesl . g
é nula ele está em repouso ou movimento
retilíneo uniforme. 3- ESTÁTICA www.abacoaulas.com
Lei Fundamental da dinâmica (2a Lei). A A estática é o ramo da mecânica que estuda
aceleração adquirida por um corpo é as forças que atuam em objetos que estão
diretamente proporcional a força resultante em repouso. 2
TERMOFÍSICA aquecido por uma chama. Q=m. L
Prof. Alexandre Ortiz Calvão Jul/05 V Líquido = V Aparente + V frasco DIAGRAMA DE FASES
III- CALORIMETRIA
I-TERMOMETRIA
TEMPERATURATA é uma medida CALOR é um processo de transferência
quantitativa de uma qualidade de energia térmica entre sistemas que
macroscópica relacionada com nosso estão a temperaturas diferentes.
senso de quente e frio.
DEF 1. Temperatura é a grandeza que Sendo o calor um processo ele não fica
nos permite avaliar o grau de agitação armazenado no sistema, isto é, não
atômica-molecular dos sistemas. podemos falar que um dado sistema
Maior grau de agitação atômica- possui calor. O calor é o processo de V-TRANSMISSÃO DE CALOR
molecular => maior temperatura transferência de energia térmica. O que Espontaneamente, o calor sempre se
Menor grau de agitação atômica- o sistema adquire em função desse propaga das regiões mais quentes
molecular => menor temperatura processo é energia. para as mais frias.
DEF 2. A temperatura é uma grandeza O calor sempre flui Dois sistemas isolados a
que nos permite dizer se dois ou mais espontaneamente dos corpos de maior temperaturas diferentes irão trocar
sistemas estão ou não em equilíbrio temperatura para os de menor calor até que suas temperaturas sejam
térmico. temperatura. O fluxo de calor cessa as mesmas (equilíbrio térmico). Estas
PRINCÍPIO ZERO DA TERMODINÂMICA. quando ambos atingem o equilíbrio trocas de calor poderão ocorrer de três
Se dois corpos, A e B estiverem em térmico, isto é, a mesma temperatura. formas diferentes: 1. Condução 2.
equilíbrio térmico com um terceiro UNIDADE DE QUANTIDADE DE CALOR Convecção 3. Irradiação (radiação).
corpo, C, então A e B também estão em 1 cal = 4,186 J 1 Kcal = 10 3 cal
CALOR SENSÍVEL. Quando um sistema FLUXO DE CALOR( Ф )-Fluxo de calor é
equilíbrio térmico entre si.
que recebe ou cede calor sofre uma a razão entre a quantidade de calor (Q)
variação de temperatura, mantendo seu propagada através da área(S) e o
estado de agregação, dizemos que o intervalo de tempo(t) gasto.
calor recebido ou cedido é calor Ф= Q / t
sensível. CONDUÇÃO
Escalas de temperaturas CAPACIDADE TÉRMICA (C), de um corpo Na condução de calor, a energia
é o quociente entre a quantidade de térmica é transmitida de partícula para
calor ( Q) que o mesmo troca com o partícula (átomos, moléculas ou
exterior e o correspondente acréscimo elétrons) pela colisão direta das
de temperatura, T. mesmas. No vácuo o calor não pode
C := Q / T se propagar por condução.
CALOR ESPECÍFICO é a capacidade A transmissão de calor entre
térmica por unidade de massa de um sólidos geralmente é feita por
corpo, depende da natureza da condução.
substância da qual é constituido e é LEI DE FOURIER
definido a uma dada temperatura T, A energia térmica(Q) transmitida
com: através de um objeto retângular num
certo intervalo de tempo( t) é:
c := Q / m T Q / t = - k(T) . A . (T2 – T1) / x
FÓRMULA FUNDAMENTAL DA Onde x é a espessura do objeto na
CALORIMETRIA direção do fluxo de calor, A é a área
II-DILATAÇÃO TÉRMICA Q=mc T através da qual o calor flui, e T1 e T2
A quantidade de calor sensível trocada são as temperaturas das superfícies
por um corpo é igual ao produto de sua fria e quente, respectivamente. A área
massa(m) pelo seu calor específico(c) e é perpendicular a direção do fluxo de
a correspondente variação de calor. A constante, K, é a
temperatura( T). condutividade térmica.
PRINCÍPIO DAS TROCAS. A soma CONVECÇÃO
algébrica das quantidades de calor Na transmissão de calor por convecção
trocadas em um sistema termicamente as moléculas mais quentes são
isolado é nula. movimentadas de um lugar para outro.
Q1 + Q2 + Q3 + ...+ Qn = 0 Sendo a energia térmica levada com
elas.
IV-TRANSIÇÕES DE FASES Para que haja convecção é
As substâncias podem se apresentar em necessário que as moléculas tenham
três estados de agregação: sólido, mobilidade, isto é, que o meio seja um
líquido e gasoso fluido(líquido ou gás).
Onde: Xo é a dimensão incial do objeto CALOR LATENTE DE MUDANÇA DE FASE RADIAÇÃO
alfa é o coeficiente de dilatação e t é (L) de uma substância, correspondente A radiação de calor é o processo de
a variação de temperatura a uma dada pressão, a quantidade de transmissão de energia através de
RELAÇÃO ENTRE OS COEFICIENTE DE calor que deve ser fornecida(retirada) à ondas eletromagnéticas (ex. luz e
DILATAÇÃO: unidade de massa da substância, na ondas de rádio etc). Este tipo de
temperatura de mudança de fase, para transferência de energia, também
= 2. = 3. que ocorra mudança de fase, sem pode ocorrer no vácuo.
DILATAÇÃO DOS LÍQUIDOS. Considere variação da temperatura. Todos os objetos que estejam acima do
uma certa quantidade de um dado zero grau absoluto irradiam energia.
líquido que se encontra dentro de um CORPO NEGRO: é um corpo que
recipiente. Com o objetivo de absorve toda a radiação que sobre ele
estudarmos como o líquido se dilata ao incide e tem emissividade igual a 1
variarmos sua temperatura, levamos o
sistema líquido-recipiente para ser 3
VI-ESTUDO DOS GASES Transformações a temperatura
VISÃO MACROSCÓPICA DOS GASES.Os constante ( T=cte)
gases são fluidos desprovidos de forma Q=w w = Q, U = 0
própria, facilmente compressíveis. IX- SEGUNDA LEI
Eles também têm tendência a ocupar
MÁQUINA TÉRMICA DE
todo o volume do recipiente que o RENDIMENTO MÁXIMO (MÁQUINA
contém.
DE CARNOT) A conhecida máquina de
VISÃO MICROSCÓPICA DOS GASES Carnot é uma máquina térmica teórica
1) Os gases são constituídos de
de rendimento máximo. Isto é,
moléculas. 2) As moléculas do gás não nenhuma máquina térmica operando
exercem força de atração entre elas. 3)
entre duas fontes pode ser mais
O volume ocupado pelas moléculas do eficiente que uma máquina de Carnot
gás é desprezível, quando comparado
operando entre os mesmos dois
com o do recipiente que o contém. 4)O reservatórios térmicos.
movimento das moléculas de gás é; C) TRANSFORMAÇÃO CÍCLICA: é a I- Enunciado da Eficiência (Kelvin)
continuo e caótico(aleatório). transformação na qual, após o seu Nenhum processo é possível cujo único
UM MODELO DOS GASES REAIS: O GÁS transcurso, as condições finais de resultado é a conversão completa de
PERFEITO. LEI DE AVOGADRO - Volumes pressão, volume e temperatura são calor em trabalho.
iguais de gases quaisquer, nas mesmas iguais as iniciais. II- Enunciado da Irreversibilidade
condições de temperatura e pressão, A ÁREA LIMITADA PELO CICLO NO (Clausius)
possuem o mesmo número de DIAGRAMA (PxV) MEDE O TRABALHO Nenhum processo é possível cujo único
moléculas. REALIZADO NO MESMO. resultado é a transferência de calor de
1 mol de qualquer gás (n=1 mol) à
um corpo quente para outro mais
temperatura de 0 oC e a pressão de 1 VII-TEORIA CINÉTICA DOS GASES quente.
atm ocupa o volume de 22,4 litros. “Toda matéria é composta de III- Enunciado da entropia
Um mol de qualquer partícula ou coisa moléculas(átomos), que se encontram Todos os processos naturais evoluem
é igual a 6,023 x 1023 desta coisa(ou em constante movimento térmico na direção que leva ao aumento da
partícula). caótico”. entropia.
CNTP. a) temperatura de 0 oC e b) Equação fundamental da teoria
pressão de 1 atm. cinética dos gases (Pressão)
A pressão exercida por um gás
EQUAÇÃO DE ESTADO DE UM GÁS numa dada superfície é devido as
IDEAL colisões das moléculas do gás contra
Cada estado de equilíbrio em que um esta superfície.
gás se apresenta é caracterizado, do A pressão de um gás perfeito é
ponto de vista macroscópico, pelas proporcional ao produto da massa da
seguintes propriedades macroscópicas, molécula (m0) pelo número de
pressão(p), volume(v) e moléculas por unidade de volume (n) e
temperatura(T)(só em graus Kelvin). pela velocidade média quadrática.
PV=nRT P = ( m0 n < v2 >) / 3
n = número de mols do gás A ENERGIA CINÉTICA MÉDIA POR
R = constante universal dos gases MOLÉCULA é independente da natureza TERCEIRA LEI. É impossível um
perfeitos = 0,0082 atm.l / mol K ou do gás. sistema atingir o zero grau absoluto,
8,31 J / mol K < ec > = ( 3 K T ) / 2 através de um número finito de
LEI GERAL DOS GASES PERFEITOS LEI DE JOULE DOS GASES IDEAIS operações.
P1 V1 / T1 = P2 V2 / T2 “A energia interna de uma dada Algumas conseqüências da terceira lei
Estado inicial: P1, V1 e T1 Estado quantidade de gás perfeito é função da termodinâmica. No zero absoluto, a
final: P2, V2 e T2. T1 E T2 são as exclusiva de sua temperatura”. capacidade térmica e o coeficiente de
temperaturas em Kelvin VIII-1a LEI DA TERMODINÂMICA dilatação dos corpos tornam-se zero.
TRANSFORMAÇÃO ISOBÁRICA ENUNCIADO – Quando uma quantidade
Pressão constante P1 = P2 => V1 / de calor (Q) é fornecida a um sistema
T1 = V2 / T2 durante um processo, parte dela (U)
TRANSFORMAÇÃO ISOTÉRMICA
fica no sistema sob forma de energia
Temperatura constante T1 = T2 =>P1
interna e parte (w) deixa o sistema sob
V1 = P2 V2
a forma de trabalho realizado pelo
TRANSFORMAÇÃO ISOCÓRICA
sistema sobre a sua vizinhança.
Volume constante V1 = V2 => P1 / T1
= P2 / T2 U = Q – w
TRABALHO NAS TRANSFORMAÇÕES APLICAÇÕES DA 1a LEI DA
GASOSAS TERMODINÂMICA
A) TRANSFORMAÇÃO ISOBÁRICA ( P = Transformações a volume constante( V
cte ) = constante)
O trabalho realizado por uma massa Calor trocado: Q = m cv T
gasosa, numa transformação isobárica Trabalho: w=0
(P = Cte), que teve uma variação de
Variação da energia interna: U = m cv
volume (V) é:
T
W = P V
Transformações a pressão constante ( P
V = volume final - volume inicial = cte)
B) TRANSFORMAÇÃO QUALQUER Q = m cp T e w = P V
O trabalho realizado em uma massa
gasosa durante uma transformação U = m cp T P V
qualquer é numericamente igual a área Relação de Mayer cp – cv = R www.abacoaulas.com
sob a curva no gráfico PxV. Cp=calor específico a pressão constante.
Cv=calor específico a volume constante 4
ÓPTICA GEOMÉTRICA do espelho. IMAGEM PRODUZIDA POR UM
Prof. Alexandre Ortiz Calvão TRANSLAÇÃO DE ESPELHO. Quando CÔNCAVO:
PRINCÍPIOS DE ÓPTICA GEOMÉTRICA um espelho plano é deslocado A- Objeto além do centro de curvatura.
RAIOS DE LUZ – linhas ao longo das paralelamente à sua posição inicial, a Imagem: real, invertida e menor.
quais as energias das ondas imagem de um objeto fixo sofre um B- Objeto sobre o centro de curvatura.
eletromagnéticas se propagam, deslocamento que é o dobro do Imagem: real, invertida e do mesmo
indicam também, a direção e o sentido deslocamento do espelho, no mesmo tamanho.
de propagação. sentido. C- Objeto entre o centro de curvatura e
PRINCÍPIO DA PROPAGAÇÃO D = 2 d o foco. Imagem: real, invertida e maior.
RETILÍNEA – Nos meios homogêneos, ROTAÇÃO DE ESPELHO. Se um D-Objeto no plano focal. Imagem:
transparentes e isotrópicos a luz se espelho plano sofre uma rotação em imprópria (no infinito).
propaga em linha reta. torno de um vértice do espelho plano de E- Objeto entre o foco e o vértice.
PRINCÍPIO DA INDEPENDÊNCIA – um ângulo alfa, o raio refletido sofre Imagem: virtual, direita e maior.
Quando os raios de luz se cruzam, cada uma rotação de 2xalfa. EQUAÇÃO DO AUMENTO LINEAR
um deles segue seu trajeto como se os =2 TRANSVERSAL (A):
outros não existissem. A = i / o = - p’ / p
ASSOCIAÇÃO DE ESPELHOS
PRINCÍPIO DA REVESIBILIDADE – O P: distância do objeto ao vértice do
PLANOS: N = (360 / ) - 1
caminho seguido por um raio de luz espelho.
Onde: N é o número de imagens; é o
não se modifica quando o sentido de P’: distância da imagem ao vértice do
ângulo entre os espelhos.
propagação for invertido. espelho.
ESPELHOS ESFÉRICOS
PRINCÍPIO DE FERMAT – Trajeto de f: distância focal do espelho
ESPELHO ESFÉRICO é uma calota
Mínima Duração. o: tamanho do objeto.
esférica onde ocorre reflexão regular da
“A trajetória da luz ao viajar de um i: tamanho da imagem
luz.
ponto para outro é tal que o tempo de EQUAÇÃO DE GAUSS. A imagem de
CÔNCAVO quando a superfície refletora
percurso é mínimo”. um objeto, colocado a uma distância
está do lado interno da calota.
Obs. Se o meio em que a luz se “p” de um espelho de distância focal “
CONVEXO quando a superfície refletora
propaga é homogêneo, o trajeto de f “, forma-se a uma distância “ p’ “ do
está do lado externo da calota.
duração mínima é o de comprimento espelho tal que:
ELEMENTOS GEOMÉTRICOS:
mínimo; os raios serão linhas retas. Se 1 / f = ( 1 / p ) + ( 1 / p’ )
Centro de curvatura (C) da esfera que
a luz atravessa sucessivamente muitos Nesta equação, “ p “ é sempre
contém a calota esférica.
meios, seu trajeto, em cada meio, será positivo, f é positivo para o espelho
Raio de curvatura (R) é o raio de
retilíneo, afim de ser o de menor côncavo e negativo para o convexo e “
curvatura da esfera que contém a
duração. p’ “ é positivo para uma imagem real e
calota esférica.
COR negativo para uma imagem virtual.
Vértice do espelho (V) é o pólo da
Vermelho, laranja, amarelo, OBS. As grandezas f, p, p’, i, o e A são
calota esférica.
verde, algébricas, isto é, elas devem ser
Eixo principal: é a reta que contém o
azul, anil e violeta. introduzidas nas equações com seus
centro C e o vértice V do espelho.
CORES PRIMÁRIAS – As cores respectivos sinais (positivo ou
Eixo secundário: qualquer reta que
primárias são: vermelha, verde e azul. negativo), para que possam produzir
contém o centro C, mas não contém o
COR DOS OBJETOS resultados corretos.
vértice V do espelho.
CORPO BRANCO – Se um corpo reflete REFRAÇÃO E DIÓPTROS
FOCO PRINCIPAL (F): de um espelho
todas as cores que nele incidem, diz-se REFRAÇÃO DA LUZ está associada à
esférico é o ponto de convergência de
que é branco. mudança de velocidade da luz ao
um feixe de luz cilíndrico e paralelo ao
CORPO NEGRO – Se um corpo absorve passar de um meio para outro .
eixo principal. Ele é real para os
todos os raios luminosos que nele A velocidade da luz modifica-se na
espelhos côncavos e virtual para os
incidem, diz-se que é negro. refração, isto é, na passagem de um
convexos.
CORPO COLORIDO – Se um objeto meio para outro.
PROPRIEDADES DOS RAIOS DE LUZ.
absorve todas as cores menos a DIOPTRO: é o conjunto de dois meios
1- Um raio incidente paralelamente ao
vermelha, que reflete, é considerado refringentes separados por uma
eixo principal reflete-se na direção do
vermelho, e um pano azul parece preto superfície.
foco principal.
quando iluminado com luz vermelha ÍNDICE DE REFRAÇÃO ABSOLUTO
2- Um raio incidente na direção do foco
(freqüência na faixa da cor vermelha) ( n ) para um dado meio é o quociente
principal reflete-se paralelamente ao
porque não há luz azul para ele refletir. entre a velocidade da luz no vácuo ( c )
eixo principal.
REFLEXÃO E ESPELHOS PLANOS e a velocidade da luz no meio em
3- Um raio incidente na direção do
REFLEXÃO é o fenômeno no qual a questão.
centro de curvatura reflete-se sobre si
luz, ao incidir numa superfície, retorna n = (velocidade da luz no vácuo) /
mesmo.
ao meio em que estava se propagando. (velocidade da luz no meio)
4- Um raio incidente no vértice do
LEIS DA REFLEXÃO n=c/v
a espelho reflete-se simetricamente em
1 Lei: O raio incidente (i) o raio LEIS DA REFRAÇÃO
relação ao eixo principal.
refletido (r) e a normal (n) estão no 1a. O raio incidente, o raio refratado e
IMAGEM PRODUZIDA POR UM
mesmo plano. a reta normal estão no mesmo plano.
a ESPELHO CONVEXO: é sempre virtual,
2 Lei: O ângulo de incidência (i) é igual 2a. Lei de Snell-Descartes. Para um
direita e menor.
ao ângulo de reflexão (r). raio de luz monocromática passando
i=r de um meio para outro, é constante o
ESPELHO PLANO – O espelho plano é produto do seno do ângulo, formado
um sistema óptico estigmático, pois pelo raio e a normal, com o índice de
conjuga sempre um ponto objeto com refração em que se encontra esse raio.
um ponto imagem. Ele também Sen î . n1 = sen r . n2
conjuga, de um objeto real, imagem
sempre virtual, direita e de mesmo
tamanho do objeto.
Chamamos esta imagem de especular
ou enantiomorfa.
CAMPO VISUAL – É a região do
espaço que pode ser observada através 5
ÂNGULO LIMITE (L) é o valor do LENTE DELGADA é a lente cuja L E N T E C O N V E R G E N T E : T IP O S D E IM A G E N S
ângulo de incidência ao qual
espessura é pequena quando E'
R e a l: A ', B ', C '
corresponde uma emergência rasante comparada aos raios de curvatura das A B C D E Im p r ó p ria : D '
(por 90o ), quando a luz se propaga dofaces curvas.
meio mais refringente para o meio LENTE CONVERGENTE é aquela em V ir tu a l: E '
menos refringente: que os raios emergentes, que
Sen L = n 1 / n 2 para n 1 < n 2 correspondem a incidentes paralelos,
convergem. A lente é divergente A F F'
In v e rtid a s : A ', B ', C '
REFLEXÃO TOTAL - Se o ângulo de quando, nas mesmas condições, os A'
incidência for maior que o ângulo raios emergentes divergem. D ir e ita : E '
B'
limite, quando a luz passa de um meio M a io r : C ', E '
mais refringente para um meio menos M e s m o ta m a n h o : B ' M e n o r: A ' C'
refringente, ocorre o fenômeno da
reflexão total.
EQUAÇÃO DE GAUSS PARA LENTES
R EFLEX Ã O TO TA L
– A imagem de um objeto, colocado a
N R a i o R e f r a ta d o
1
uma distância “p” de uma lente
n1>n2
R a i o r a s a n te
delgada de distância focal “f”, forma-
n2 a s u p e rf íc ie se a uma distância “ p’ ” da lente tal
2 que:
n1
PROPRIEDADES DO RAIO DE LUZ 1 / f = ( 1 / p ) + (1 / p’ )
3
3 NAS LENTES. convenção de sinais:
L
R a io q u e s o f re u
1a. Todo raio luminoso que incide 1- A distância “p” é sempre positiva.
2 r e f l e x ã o to ta l paralelamente ao seu eixo principal, 2- A distância “ p’ “ será positiva se a
1 refrata-se passando pelo foco principal imagem for real e negativa se for
imagem. virtual.
DIOPTRO PLANO: dois meio
2a. Todo raio luminoso que incide 3- f será positiva quando a lente for
homogêneos e transparentes
passando pelo foco principal objeto, convergente e negativa quando for
separados por uma superfície plana.
refrata-se e emerge paralelamente ao divergente.
y / y’ = n / n’ onde, y= abscissa do
eixo principal. VERGÊNCIA ou CONVERGÊNCIA de
objeto; y’= abscissa da imagem; n=
3a. Todo raio luminoso que incide um sistema óptico é a grandeza
índice de refração do meio de
passando pelo centro óptico da lente definida pelo inverso da distância
incidência; n’= índice de refração do
não sofre desvio ao atravessa-la. focal. No SI é medida em dioptrias (di).
meio de emergência.
Obs. Nas duas primeiras propriedades, a U(D) = di = m-1
LÂMINAS DE FACES PARALELAS
passagem pelos focos principais é D=1/f
Se os meios externos forem iguais, o
efetiva na lente convergente e em FÓRMULA DOS FABRICANTES DE
raio emergente é paralelo ao raio
prolongamento na lente divergente. LENTES (HALLEY):
incidente.
PRISMA é o sistema óptico constituído D = 1/f = ( (n 2 / n 1) – 1 ) ( ( 1 / R 1 )
por três meios homogêneos e + ( 1 / R2 ) )
transparentes separados por duas n2 = lente e n1 = meio no qual a lente
superfícies planas não paralelas. está imersa.
Fórmulas: Face convexa: raio positivo (R>0) ( + )
A = r 1 + r 2 e = i 1 + i 2 – A Face côncava: raio negativo (R<0) ( - )
Onde: A ângulo de refringência; i1 e i2 ASSOCIAÇÃO DE DUAS LENTES
ângulos com a normal fora do prisma DELGADAS: a imagem formada pela
r1 e r2 ângulos com a normal dentro do primeira lente será objeto para a
CONSTRUÇÃO DE IMAGENS NAS LENTES segunda lente.
prisma; ângulo de desvio.
LENTES JUSTAPOSTAS: A vergência
CONDIÇÕES DE DESVIO MÍNIMO- A LENTE DIVERGENTE: a imagem da lente equivalente à associação é
análise experimental dos prismas formada de um objeto real é sempre igual à soma algébrica das vergências
ópticos revela-nos que o desvio assume VIRTUAL, DIREITA E MENOR que o das lentes componentes.
o valor mínimo quando o ângulo de objeto. Lente convergente: C positivo. Lente
incidência na 1a face e de emergência LENTE CONVERGENTE: divergente: C negativo.
na 2a face forem iguais. ( min = desvio 1. Objeto além do ponto antiprincipal A. C = C 1 + C 2 + ...
angular mínimo). Imagem: real, invertida e menor.
i 1 = i 2 => r 1 = r 2 => A= 2 r => 2. Objeto no ponto antiprincipal objeto
A.
min = 2 i – A Imagem: real, invertida e igual
3. Objeto entre o ponto antiprincipal
objeto A e o foco objeto
Imagem: real, invertida e maior.
4. Objeto no foco objeto.
Imagem: imprópria ( no infinito)
5. Objeto entre o foco objeto F e o
centro óptico O.
Imagem: virtual, direita e maior
vai do receptor para fonte. A velocidade de
Dois ventres vizinhos estão sempre em
propagação das ondas, Vsom, será sempre
oposição de fase.
BATIMENTOS. Chamase batimento o positiva.
Os pontos que permanecem sempre imóveis
fenômeno que resulta da superposição de duas
são os nós da onda estacionária. Entre os nós
ondas de frequências ligeiramente diferentes.
estão os pontos que oscilam com amplitude
O batimento é uma pertubação de amplitude
máxima: são os ventres da onda estacionária.
variável cuja frequência é igual à diferença
entre as frequências das duas ondas. O número
de batimentos por segundo é igual á diferença
entre as freqüências das ondas componentes.
fbatimento = ∣f1f2∣