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FÍSICA 11º ANO

GRANDEZA: é algo que se pode medir. As grandezas subdividem-se em:


GRANDEZA ESCALAR: quando fica completamente definida com um valor numérico. Ex.: comprimento, temperatura, tempo,
etc.
GRANDEZA VETORIAL: para ficar completamente definida é necessário conhecer: ponto de aplicação, direção, sentido e o
valor numérico. Ex.: Força, velocidade, aceleração, deslocamento, etc.
LOCALIZAÇÃO DA POSIÇÃO
Para estabelecer uma posição é necessário um sistema de referência ao qual está associado um conjunto de coordenadas
geográficas ou cartesianas.
COORDENADAS CARTESIANAS: podem ser usadas para descrever o movimento de um corpo num local à superfície da Terra
relativamente a um sistema de referência (referencial cartesiano). Definido o referencial, a posição de uma partícula fica
definida através das coordenadas cartesianas x, y e z.
REFERENCIAIS
 A uma dimensão: o movimento é num eixo (retilíneo): Ox ou Oy.
 A duas dimensões: o movimento é no plano: referencial Oxy.
 A três dimensões: o movimento é no espaço: referencial Oxyz.

TRAJETÓRIA DE UM CORPO EM MOVIMENTO: corresponde à linha que une o conjunto das sucessivas posições ocupadas pelo
corpo em movimento, ao longo do tempo. A forma de trajetória depende do observador e/ou do referencial escolhido.
Subdividem-se em:
 TRAJETÓRIAS CURVILÍNEAS: quando os pontos ocupados pelo corpo ao longo do tempo definem uma linha curva
(circular, parabólica, etc.).
 TRAJETÓRIAS RETILÍNEAS: quando os pontos ocupados pelo corpo ao longo do tempo definem uma reta.
DISTÂNCIA PERCORRIDA OU ESPAÇO PERCORRIDO (d ou s): corresponde à medida de todo o percurso efetuado ao longo da
trajetória, sendo por isso, uma grandeza escalar positiva. A respetiva unidade é o metro (m).
DESLOCAMENTO ( Δ ⃗r): é uma grandeza vetorial que caracteriza a variação da posição de uma partícula, num dado intervalo
de tempo, com origem na posição inicial e extremidade na posição final: Δ ⃗r =⃗r f −⃗
r i A respetiva unidade no S.I. é o m.
CARACTERÍSTICAS DE Δ ⃗r :
 Direção: da reta que une as posições inicial e final;
 Sentido: do movimento;
 Norma ‖ Δ ⃗r‖: comprimento do segmento de reta que une as posições inicial e final.

NOTA: SE O MOVIMENTO FOR RETILÍNEO (EFETUADO NUMA SÓ DIMENSÃO) escolhe-se como referencial um dos eixos
cartesianos coincidente com a trajetória. A componente escalar do deslocamento pode ser calculada a partir das posições
inicial e final, através da seguinte expressão: Δx = x f −x i
x i : coordenada da posição inicial
x f : coordenada da posição final

NOTA:
 O valor do deslocamento é positivo ( Δx >0) quando a partícula se desloca maioritariamente no sentido positivo da
trajetória.
 O valor do deslocamento é negativo ( Δx <0) quando a partícula se desloca maioritariamente no sentido negativo da
trajetória;
 O valor do deslocamento é nulo ( Δx =0) quando a posição inicial coincide com a posição final.

RAPIDEZ MÉDIA (r m ): é uma grandeza escalar positiva, que indica qual a distância percorrida, em média, pelo corpo na
unidade de tempo. Exprime-se em ms-1.
d
rm =
Δt
VELOCIDADE MÉDIA ( ⃗v m): é uma grandeza vetorial que indica qual o deslocamento experimentado, em média, pelo corpo, na
unidade de tempo. A respetiva unidade no S.I. é o ms-1.
Δ r⃗
⃗v m=
Δt
Características de ⃗v m:
 Direção e sentido: igual ao de Δ ⃗r
‖ Δ r⃗‖
 Norma: ‖⃗v m‖= (é igual ao módulo da velocidade escalar, indicando por isso, a rapidez do movimento).
Δt
NOTA: caso o movimento seja retilíneo então o vetor ⃗v m terá a direção da trajetória. A componente algébrica do vetor ⃗v m
Δx
pode ser calculada pela expressão: v m=
Δt
 Se v m>0, então a partícula percorreu uma maior distância no sentido positivo da trajetória, ou apenas se deslocou no
sentido positivo da trajetória.
 Se v m=0, então a partícula encontra-se em repouso ou a posição final coincide com a posição inicial.
 Se v m<0, então a partícula percorre uma maior distância no sentido negativo da trajetória ou apenas se deslocou no
sentido negativo da trajetória.
VELOCIDADE ( ⃗v ): indica a rapidez com que um corpo se move num dado instante, a direção e o sentido em que ele se
move.
CARACTERÍSTICAS DO VETOR VELOCIDADE ( ⃗v ):
 Direção: tangente à trajetória no ponto considerado;
 Sentido: do movimento nesse instante.
 Módulo: indica a rapidez com que o corpo muda de posição.
 Se o módulo é constante o movimento é uniforme;
 Se o módulo é crescente o movimento é acelerado;
 Se o módulo é decrescente o movimento é retardado.
NOTA: num gráfico posição-tempo pode determinar-se a componente algébrica da velocidade do corpo (v), em cada
instante, através do declive da reta tangente à curva do gráfico, no ponto considerado.
ANÁLISE DE GRÁFICOS POSIÇÃO-TEMPO:
 Uma partícula desloca-se no sentido positivo da trajetória quando, durante um certo intervalo de tempo, as retas
tangentes à curva têm declives positivos e, consequentemente, componente algébrica da velocidade positiva.
 Uma partícula desloca-se no sentido negativo da trajetória quando, durante um certo intervalo de tempo, as retas
tangentes à curva têm declives negativos e, consequentemente, componente algébrica da velocidade negativa.
ANÁLISE DE GRÁFICOS VELOCIDADE-TEMPO:
 Uma partícula desloca-se no sentido positivo quando v>0.
 Uma partícula desloca-se no sentido negativo quando v<0.
 Uma partícula encontra-se em repouso quando v=0 durante um certo intervalo de tempo.
 Para se determinar o deslocamento, num dado intervalo de tempo, calcula-se a área sob a linha do gráfico,
atribuindo-se sinal positivo ou negativo quando a partícula se desloca, respetivamente, no sentido positivo ou
negativo.
Nota: analisar leis das posições usando a calculadora gráfica e determinar a velocidade num dado instante.
INTERAÇÕES ESSENCIAIS: manifestam-se por forças que permitem explicar a origem e as alterações do movimento:
 Força gravitacional: atua em todos os corpos, à distância, e é responsável pela estabilidade dos diversos sistemas
planetários. Tem alcance infinito.
 Força eletromagnética: determina como as partículas com carga elétrica interatuam (pode ser atrativa ou repulsiva).
Também as forças que dizemos exercerem-se por contacto em corpos comuns são forças eletromagnéticas. Tem
alcance infinito.
 Força nuclear forte: é a força responsável pela coesão do núcleo do átomo. Tem alcance apenas à escala do núcleo
atómico e é a mais intensa de todas.
 Força nuclear fraca: é a força responsável pela degradação radioativa de certos núcleos. Tem alcance apenas à
escala do núcleo atómico.
LEI DA GRAVITAÇÃO UNIVERSAL: dois corpos atraem-se entre si com uma força diretamente proporcional às suas massas,
mas inversamente proporcional ao quadrado da distância que os separa.
m1 m2
F g=G 2
r
Em que:
-11 2 -2
 G: constante de gravitação Universal (6,67x10 Nm kg )
 r: distância entre os centros de massa dos corpos que interagem (m).
 F g: intensidade da força gravitacional (N).
 m1 e m2: massas dos dois corpos que interatuam (kg).
TERCEIRA LEI DE NEWTON: quando um corpo A exerce uma força sobre um corpo B ( ⃗ F A , B), simultaneamente o corpo B
exerce uma força sobre o corpo A (⃗ F B , A), com o mesmo módulo e direção, mas de sentido contrário. Estas duas forças
constituem um par ação-reação e não se anulam dado que têm pontos de aplicação diferentes. ⃗ F A , B=- ⃗
FB, A
CARACTERÍSTICAS DOS PARES AÇÃO–REAÇÃO:
 Têm a mesma direção e intensidade;
 Têm sentidos opostos;
 Apresentam diferentes pontos de aplicação.

Efeitos das forças sobre a velocidade:


Sempre que a resultante das forças aplicadas num corpo tiver a direção da velocidade inicial, apenas faz variar o módulo
da velocidade, mas não muda a sua direção, pelo que a trajetória continuará a ser retilínea.
ACELERAÇÃO MÉDIA (a⃗ m): é a grandeza física vetorial associada à variação da velocidade, num dado intervalo de tempo. A
respetiva unidade no S.I. é o ms-2.
Δ ⃗v
a⃗ m=
Δt
CARACTERÍSTICAS DE a⃗ m:
 Direção e sentido: igual ao de Δ ⃗
v
‖Δ ⃗v‖
 Norma: ‖⃗am‖=
Δt
NOTA: para um movimento retilíneo a sua componente escalar é dada pela expressão:
∆v
a m= Em que: ∆ v=v f −v i
∆t
v i : componente escalar (valor) da velocidade inicial (ms-1).
v f : componente escalar (valor) da velocidade final (ms-1).
ACELERAÇÃO (a⃗ ): está associada à variação instantânea da velocidade, indicando por isso, como varia a velocidade em
cada instante.
NOTA:
- Podemos determinar valores da aceleração a partir do declive das retas tangentes aos gráficos velocidade-tempo.
- Quanto maior for o declive (em valor absoluto) dessas retas tangentes maior será o módulo da aceleração.
- Se a aceleração, a⃗ , for constante, num dado intervalo de tempo, ela será igual à aceleração média, a⃗ m ,nesse
intervalo de tempo.
CARACTERÍSTICAS DO VETOR ACELERAÇÃO, a⃗ , para uma trajetória retilínea:
 Se o movimento é acelerado então a⃗ e ⃗v têm a mesma direção e sentido.
⃗ e ⃗v têm a mesma direção e sentidos opostos.
 Se o movimento é retardado então a
NOTA:
 Movimento Uniforme: v = constante e a=0ms-2.
 Movimento Acelerado: a e v têm o mesmo sinal e |v| aumenta.
 Movimento Retardado: a e v têm sinais opostos e |v| diminui.

NOTA: se a trajetória for retilínea e se o módulo da aceleração for constante ao longo do tempo, então a classificação dos
movimentos será: m.r.u.a ou m.r.u.r.

SEGUNDA LEI DE NEWTON OU LEI FUNDAMENTAL DA DINÂMICA: a aceleração de corpo de massa m é diretamente proporcional
à resultante das forças nele aplicadas (a aceleração será um vetor com a mesma direção e sentido da resultante das
forças).
⃗F R =m ⃗a
PRIMEIRA LEI DE NEWTON OU LEI DA INÉRCIA: um corpo permanece em repouso ou mantém o seu movimento retilíneo e
uniforme (velocidade constante) se a resultante das forças que nele atuam for nula.
CONCLUSÃO: então para um movimento retilíneo verifica-se:
⃗F R =0 ❑⇒
a⃗ =0❑ o corpo permanece em repouso, ou desloca-se com velocidade constante.

 ⃗
F ≠ 0 ❑ ⃗
a ≠ 0 ❑ o corpo desloca-se com movimento variado (acelerado ou retardado).
R ⇒ ⇒

CÁLCULO DA FORÇA RESULTANTE: (analisar os quatros casos, incluindo a roldana no plano inclinado)

MOVIMENTOS VERTICAIS NA SUPERFÍCIE TERRESTRE


QUEDA E LANÇAMENTO VERTICAL COM RESISTÊNCIA DO AR DESPREZÁVEL
Quando um corpo que cai ou é lançado para cima, desprezando-se a resistência do ar, fica sujeito apenas à interação da
gravidade e estará em queda livre. Nestas condições apresenta um movimento uniformemente variado uma vez que a
existência de uma força constante como a gravítica, a atuar no corpo vai provocar também uma aceleração constante.
Independentemente da massa, qualquer corpo em queda livre cai com aceleração constante a qual, no mesmo local, é a
mesma para todos os corpos. Essa aceleração gravitacional, ⃗g, tem direção vertical, sentido descendente e norma igual a
10ms-2 à superfície terrestre.
Nestas condições os corpos ficam sujeitos às seguintes leis:
1 2
 do movimento: y= y 0+ v 0 t+ g t
2
 das velocidades: v=v 0 +¿

NOTA:
 Quando o movimento é apenas de queda livre então é retilíneo uniformemente acelerado. Considerando como origem
do referencial a superfície da Terra, o sentido positivo é o ascendente, e por isso, as leis anteriores tomam a seguinte
forma:
1 2
y=h− g t : em que h corresponde à posição inicial.
2
v=−¿ . Os vectores velocidade e aceleração têm o mesmo sentido (apontando para o centro de massa de Terra).
Se se desprezar a resistência do ar então diversos corpos, independentemente da sua massa, se forem abandonados
da mesma posição relativamente ao solo cairão simultaneamente pois a aceleração dos seus movimentos é a mesma.
 Quando o corpo é lançado verticalmente de baixo para cima, no sentido ascendente o movimento é m.r.u.r. (pois a
força gravítica continua a ser a única que atua, e por isso, os vetores velocidade e aceleração têm sentidos opostos), a
velocidade vai diminuindo até que se atinge a altura máxima; nesse instante o corpo inverte o sentido do movimento e
inicia a descida com movimento m.r.u.a. por isso, as leis anteriores tomam a seguinte forma:
1 2
y=h+v 0 t− g t e v=v 0 −¿
2
LEIS DO MOVIMENTO RETILÍNEO UNIFORMEMENTE VARIADO:
Considerando-se um movimento a uma dimensão (retilíneo) no qual a aceleração é constante, pode calcular-se:
 A velocidade de um corpo em qualquer instante conhecendo-se a velocidade inicial e a aceleração, através da
expressão: v (t)=v 0 +at (lei das velocidades)
 A posição em qualquer instante, desde que se conheça a sua posição inicial (x 0), o valor da velocidade inicial (v 0) e o
1 2
valor da aceleração (a), através da expressão: x (t)=x 0 + v 0 t+ a t (lei das posições).
2
Em que:
x 0: componente escalar da posição inicial (m)
v 0: componente escalar da velocidade inicial (ms-1)
a : componente escalar da aceleração (ms-2)
 Se v 0 ≥ 0 ∧a >0 ∨ v 0 ≤ 0 ∧a< 0 ⇒ m .r . u . a .(sempre)
 Se v 0< 0 ∧a> 0∨ v 0 > 0∧ a<0 ⇒ m. r .u . r .apenas até ao instante em que v =0ms-1. A partir desse instante tem-
se um m.r.u.a.
Nota: se o movimento for retilíneo e uniforme (m.r.u.), então as leis do movimento serão:
v (t)=v 0 x (t )=x 0+ v 0 t
QUEDA NA VERTICAL COM EFEITO DO AR APRECIÁVEL
A existência de resistência do ar na queda dos corpos faz com que a força resultante seja menor do que em queda livre, e
por isso os corpos possuem uma aceleração menor, e por isso levam mais tempo a percorrer uma mesma distância do
que na ausência de resistência do ar.
A resistência do ar ao movimento de um corpo nele imerso é uma força que não é constante. Ela depende de vários
parâmetros:
 Densidade da atmosfera no local onde é feito o movimento (quanto maior é a densidade maior é a resistência do ar);
 Coeficiente de atrito entre a superfície do corpo e o ar que este atravessa (parâmetro que assume valores diferentes
dependendo do material, ou substância, de que o corpo é feito);
 Área da superfície de contacto entre o corpo e o ar que atravessa (quanto maior for a área exposta maior é a
resistência do ar);
 Da velocidade do corpo em movimento (quanto maior é a velocidade do corpo maior é a resistência do ar).
MOVIMENTO DE QUEDA DE UM PARAQUEDISTA:
 No início do movimento a velocidade do corpo é pequena pelo que a intensidade da força gravítica do
corpo é muito superior à intensidade da resistência do ar e assim cai com movimento retilíneo acelerado.
 À medida que a velocidade aumenta em módulo, a intensidade da resistência do ar também aumenta, até
que as duas forças que atuam no corpo se anulam e o movimento passa a ser movimento retilíneo
uniforme. (atingindo-se a 1ª velocidade terminal).
 O paraquedas é aberto, o que resulta num drástico aumento da intensidade da resistência do ar (sendo
maior que a intensidade da força gravítica) e por isso a força resultante aponta para cima, a velocidade
diminui drasticamente o seu módulo, e por isso a resistência do ar também diminui a intensidade. Alguma
distância é percorrida em movimento retilíneo retardado.
 A resistência do ar volta a igualar o peso em módulo atingindo-se a segunda velocidade terminal, e um
movimento retilíneo uniforme, aterrando de seguida.

MOVIMENTO CURVILÍNEO: caracteriza-se por possuir variação da velocidade não só em módulo como também em
direção e sentido, pois o vetor aceleração pode ser dado como a soma das suas respetivas componentes tangencial e
normal.
 A componente normal ou centrípeta, a ⃗ n, do vetor aceleração é responsável pela curvatura da trajetória, isto é, pela
variação da direção do vetor velocidade.
 A componente tangencial, a⃗ t , do vetor aceleração é responsável pela variação da norma do vetor velocidade.

MOVIMENTO CIRCULAR UNIFORME


A trajetória descrita é uma circunferência e o valor da velocidade permanece constante. Assim, a
aceleração tangencial em cada ponto da trajetória é nula, existindo apenas a aceleração (centrípeta) com
a mesma direção e sentido que a força, sendo perpendicular à velocidade em cada instante. Possui as
seguintes características:
 Trajetória circular;
 Velocidade variável, apenas com módulo constante;
 Força resultante (força centrípeta) sempre perpendicular à velocidade (aponta para o centro da trajetória);
 Aceleração centrípeta sempre perpendicular à velocidade (aponta para o centro da trajetória).
Nota: quando um corpo efetua um m.c.u. para se deslocar de um ponto A para um ponto B, descreve um ângulo e demora
um certo intervalo de tempo a fazê-lo, isto é, apresenta uma dada velocidade angular ().
PERÍODO ( T ): corresponde ao intervalo de tempo necessário para que um movimento circular volte a ter as mesmas
características.
1
FREQUÊNCIA ( f ): corresponde ao número de voltas efetuadas por unidade de tempo. f =
T
VELOCIDADE ANGULAR (): corresponde ao ângulo descrito por unidade de tempo. Apresenta como unidade no S.I. rads-1.

É dada por: ω= ou ω=2 πf
T
MÓDULO DA VELOCIDADE LINEAR (v): é igual ao espaço percorrido sobre a trajetória no intervalo de tempo necessário para o
percorrer. A respetiva unidade no S.I. é o ms-1. Pode ser dada por:
v=ωr
ω : velocidade angular (rads-1).
r : raio da trajetória (m).
2
v
MÓDULO DA ACELERAÇÃO CENTRÍPETA (ac) relaciona-se com o módulo da velocidade através de: a c = ou a c =ω2 r
r
A respetiva unidade no S.I. é o ms-2.
MÓDULO DA FORÇA CENTRÍPETA (Fc): relaciona-se com o módulo da aceleração centrípeta através de: F c =m ac
2
v
Também pode ser dado através de: F c =m
r
SATÉLITES GEOSTACIONÁRIOS
Orbitam em trajetória circular em torno do planeta e o seu período é de 24h. Encontram-se a uma altitude de 35900km da
superfície terrestre e à latitude 0º (sobre o equador). Apresentam como áreas de aplicação: comunicações; observações
meteorológicas; análise ambiental e fins militares.
Uma vez em órbita, animado de uma certa velocidade, o satélite descreve uma trajetória circular, apenas sujeito a uma
única força, a força gravítica que a Terra exerce sobre ele, força essa que aponta sempre para o centro da trajetória,
sendo por isso chamada de força centrípeta.
Como não varia a norma da velocidade este movimento é considerado uniforme e dado que a trajetória é circular o
movimento é designado circular uniforme. Ao contrário do que acontece com o movimento retilíneo uniforme, aqui a
velocidade não é constante, a sua direção varia ao longo do tempo e, consequentemente, existe aceleração.
m ×m
F g=F c ⟺ ms × ac =G × s 2 T ( … ) ⟺ τ=2 π
r √ r3
G× mT
COMUNICAÇÃO DE INFORMAÇÃO A CURTAS DISTÂNCIAS
SINAL: é toda a perturbação que traduza a alteração de uma propriedade física de um meio e é usado para comunicar
(transmitir) uma mensagem ou parte dela. Localiza-se no espaço e no tempo.
Esta localização permite definir diferentes tipos de sinais:
 Contínuos: são ininterruptos durante um longo período de tempo;
 Pulsos: são de curta duração que ocorrem em intervalos de tempo reduzidos e em diferentes instantes;
 Periódicos: são repetidos ao fim de intervalos de tempo iguais;
 Aperiódicos: repetem-se, mas em intervalos de tempo diferentes.
EMISSOR: agente ou fonte que enviou o sinal.
RECETOR: pessoa ou aparelho que recebe o sinal.
ONDA: é a propagação de uma perturbação que transporta energia, mas não matéria.
NOTA: as ondas podem classificar-se:
 Quanto ao modo de propagação, sendo:
 Longitudinais: a direção de propagação é a mesma em que ocorre a perturbação.
 Transversais: a direção de propagação é perpendicular à direção em que se dá a perturbação.
 Quanto ao meio de propagação:
 Mecânicas: necessitam de um meio material para se propagarem (ex.: ondas sísmicas, som, etc)
 Eletromagnéticas: não necessitam de um meio material para se propagarem (ex.: todas as radiações do espectro
eletromagnético).
ONDA PERIÓDICA
Quando um sinal é emitido repetidamente em intervalos de tempo regulares, a onda resultante é uma onda periódica. As
suas características (período,  e amplitude) repetem-se no tempo.
PERÍODO (): corresponde ao intervalo de tempo que uma partícula do meio demora a repetir as características da sua
posição. A respetiva unidade no S.I. é o s.
FREQUÊNCIA (f): corresponde ao número de vibrações (oscilações) efetuadas por unidade de tempo. A respetiva unidade
no S.I. é o s-1 ou Hz.
1
Nota: a frequência da onda só depende da frequência da fonte emissora. f =

COMPRIMENTO DE ONDA (): corresponde à menor distância que separa duas partículas que têm as mesmas características
de posição. A respetiva unidade no S.I. é o m.
AMPLITUDE (A): deslocamento máximo em relação à posição de equilíbrio.
Se não houver perdas de energia, a amplitude da onda será igual à amplitude de oscilação da fonte emissora.
NOTA:
 A velocidade de propagação do sinal depende do meio de propagação. Quando, altera o meio altera a velocidade da
onda, e por isso também altera o respetivo . No entanto, a respetiva frequência mantém-se constante.
❑ d
 A velocidade de propagação da onda pode ser calculada por: v= v =  f ou v=
T ou ∆t
8 −1
 No vazio as radiações eletromagnéticas apresentam a velocidade de 3 , 00 ×10 ms

SINAIS HARMÓNICOS E ONDAS HARMÓNICAS OU SINUSOIDAIS


Quando uma partícula oscila entre dois pontos descrevendo um movimento de vaivém o movimento diz-se oscilatório. Se
as oscilações forem constantes no tempo, o movimento diz-se harmónico simples.
A posição das partículas em relação à posição de equilíbrio pode ser descrita por:
y= A sin (ωt ) y : elongação (afastamento da partícula em relação à posição de equilíbrio) (m)
A : amplitude da oscilação (m)

ω : frequência angular, ω= (rads-1)
T
t : instante (s)
Nota: a energia de um sinal harmónico será tanto maior quanto maior for a amplitude ou a frequência da fonte emissora.
SOM: é uma onda mecânica longitudinal que tem origem no movimento de vibração de uma fonte emissora. Essas ondas
exigem um meio material para transportar a sua energia de um meio para outro.
PROPAGAÇÃO DO SOM
O som, como onda mecânica que é, transfere energia entre as partículas que constituem o meio material, elástico, sem
que haja transporte destas, isto é, as partículas apenas vibram em torno das suas posições de equilíbrio, originando
diferenças de pressão, sendo por isso designado de onda de pressão.
Nota: a variação da pressão, ao longo do tempo, provocado pela onda sonora pode ser descrito por:
p ( t ) =p 0 × sin( ωt)
em que:
p: pressão num ponto, em relação a uma pressão de referência (Pa).
p0: amplitude (Pa)

ω : frequência angular, ω= (rads-1)
T
CARACTERÍSTICAS DO SOM:
 Intensidade do som: é a grandeza física que se relaciona com a amplitude. Permite distinguir um som forte (grande
amplitude) de um som fraco (pequena amplitude). Relaciona-se com a quantidade de energia transportada pela onda
sonora, exprime-se em Wm-2.
 Altura de um som: relaciona-se com a frequência. Um som alto ou agudo apresenta uma frequência elevada, um som
baixo ou grave apresenta uma frequência baixa.
 Timbre: é a característica que nos permite distinguir sons com a mesma altura e intensidade, mas produzidos por
fontes sonoras diferentes. Resulta da combinação do som puro, que tem a frequência fundamental, com os seus
harmónicos, os que têm frequência múltipla da fundamental.
SOM PURO: é um som com um só comprimento de onda, ou seja, é uma onda harmónica, e, consequentemente, tem uma
frequência bem definida. O diapasão emite sons puros.
SOM COMPLEXO: resulta da sobreposição de sons harmónicos, são descritos por ondas complexas não sinusoidais.
CAMPO ELÉTRICO:
É a região do espaço que existe à volta de uma carga elétrica. Tem origem em cargas elétricas.
Um campo elétrico é detetado quando se colocar num ponto do espaço, a uma dada distância, outra
carga, dita de prova, e esta última ficar sujeita à ação de uma força elétrica, atrativa ou repulsiva,
dependendo do sinal de ambas as cargas.
Carga elétrica: é uma propriedade fundamental das partículas que constituem a matéria. A carga do eletrão é elementar,
assim como a do protão. A unidade S.I. é o coulomb (C).
Nota: a carga de um corpo não pode ter um valor qualquer, é sempre múltiplo da carga elementar.
Princípio da conservação da carga elétrica: quando se transferem eletrões de um corpo para outro, um deles perde-os e o
outro ganha-os; mas a soma algébrica de todas as cargas é a mesma. Ou seja, a carga conserva-se num sistema isolado.
O vetor campo elétrico ou campo elétrico (⃗
E ): tem como unidade SI o N/C ou V/m.
O campo elétrico em qualquer ponto do campo encontra-se orientado segundo o segmento que une esse ponto com a
carga.
Características de ⃗
E:
 Direção: radial
 Sentido: centrífugo se Q > 0 e centrípeto se Q < 0.
 Intensidade: aumenta com o módulo da carga que cria o campo e diminui com o aumento da distanciada carga
que cria o campo ao ponto.
Nota: vários campos elétricos, associados a várias cargas geradoras, apresentam uma influência
diretamente proporcional, num dado ponto do espaço, às forças que exerceriam sobre uma carga de
prova que fosse colocada nesse ponto.
LINHAS DE CAMPO ELÉTRICO
Permitem uma visualização do campo elétrico. Estas não têm existência real, mas apenas ajudam a representar duma
forma mais clara a distribuição do campo no espaço.

Características das linhas de campo elétrico:


 As linhas de campo elétrico não são linhas fechadas: começam nas cargas positivas e terminam nas cargas negativas.
 São linhas contínuas e que não se intersetam, sendo a densidade destas linhas maior onde o campo elétrico seja mais
intenso.
Nota:
 Em cada ponto o vetor campo elétrico é tangente às linhas de campo e tem o sentido dessas linhas.
 A intensidade de campo elétrico é maior nas zonas mais densas e menor nas zonas menos densas.
 Se tivermos 2 placas paralelas, uma com carga positiva e outra com carga negativa, no seu interior o campo elétrico
será uniforme, ou seja, em cada ponto, a direção, sentido e intensidade do campo elétrico é sempre a mesma. As
linhas de campo elétrico são paralelas, retilíneas e equidistantes.

CAMPO MAGNÉTICO, ⃗
B: é uma região do espaço onde se manifestam as ações de um íman ou de uma corrente elétrica.
Vetor campo magnético,⃗ B: é uma grandeza vetorial que caracteriza em cada ponto o campo magnético.
A unidade no S.I. é o Tesla (T).
LINHAS DE CAMPO MAGNÉTICO: permitem a visualização do campo magnético.
 O vetor ⃗B é tangente às linhas de campo.
 Quanto maior o número de linhas por unidade de área (maior densidade de linhas) maior a intensidade do campo
magnético.
 O campo magnético uniforme apresenta linhas de campo paralelas.
 As linhas de campo são fechadas, saem do polo Norte e entram no polo Sul (no caso de o campo magnético ser criado
por um íman).
 Se o campo magnético for provocado por corrente elétrica que percorre um fio condutor, então as linhas de campo são
circulares e o seu sentido relaciona-se com o sentido da corrente elétrica. O campo magnético será tanto mais intenso
quanto maior for a intensidade da corrente elétrica.
Nota: um campo magnético uniforme tem as linhas de campo paralelas, como é o caso de um campo magnético criado por
um íman em U.

FLUXO DE CAMPO MAGNÉTICO,ϕ m: é o fluxo que passa através da superfície A e cuja intensidade é igual ao produto da
intensidade do vetor campo magnético, ⃗ B, pela área A e pelo cosseno do ângulo a formado pelo vetor ⃗B o vetor normal à
superfície n⃗ . A unidade SI do fluxo magnético é o Weber (Wb). Pode ser calculado através da seguinte expressão:
ϕ m =B × A × cos α
NOTA:
 O fluxo magnético pode ser interpretado como a grandeza proporcional ao número de linhas de campo magnético, que
atravessam a superfície de área A.
 O fluxo magnético é máximo quando a superfície é perpendicular ao campo; e é nulo quando a superfície é paralela ao
campo.
 Se tivermos várias espiras condutoras iguais, dispostas com a mesma orientação, num campo magnético uniforme, o
fluxo magnético total, Φ, é calculado como a soma dos fluxos magnéticos que atravessam cada uma das espiras, tal
que: Φ= N ϕm.
INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA: consiste na produção de corrente elétrica induzida através da variação de fluxo magnético que
atravessa uma espira.
Michael Faraday descobriu o fenómeno que se tornou o fundamento da estrutura dos geradores de centrais elétricas, as
quais transformam energia mecânica em energia elétrica, com a produção de corrente elétrica alternada.
 A corrente é induzida num circuito fechado quando varia o número de linhas de indução magnética, linhas de campo,
que atravessam a área limitada pelo circuito.
 Quanto mais rapidamente variar o número de linhas de indução magnética, tanto maior será a corrente de indução
gerada.
 Nos terminais de uma bobina onde se produz corrente elétrica através da indução eletromagnética é possível medir
uma diferença de potencial a qual é denominada por força eletromotriz induzida, que é definida pela Lei de Faraday.
LEI DE FARADAY: “A força eletromotriz induzida num circuito, atravessado por um fluxo magnético variável, é diretamente
proporcional à variação do fluxo magnético e inversamente proporcional ao intervalo de tempo durante o qual ocorre essa
|Δϕ|
variação.” A respetiva unidade SI é o volt (V). |ε i|=
Δt
FUNCIONAMENTO DE UM MICROFONE E DE UM ALTIFALANTE
Um MICROFONE, inserido num circuito, transforma ondas mecânicas sonoras em corrente elétrica alternada.
Um ALTIFALANTE, inserido num circuito, transforma a corrente elétrica alternada em ondas mecânicas sonoras, sendo a
frequência da corrente alternada igual à frequência das ondas sonora.
Transporte da corrente elétrica
Para transportar a corrente elétrica desde as centrais até aos locais de consumo são usados transformadores que primeiro
elevam e depois reduzem a tensão.
 Na linha de transporte (de alta tensão) diminui-se a corrente para minimizar a dissipação de energia por efeito de Joule.
 Após o transporte de energia a tensão é novamente reduzida até ser entregue aos locais de consumo, sendo a tensão
de 230V.
Transformador: é constituído por
 Um núcleo de ferro, onde se enrolam as bobinas;
 Um primário, que é uma bobina percorrida por corrente elétrica alternada que produz um campo magnético variável.
 Um secundário, que é uma bobina onde surge uma corrente induzida alternada, devido à variação do fluxo de campo
magnético criado no primário.
 A relação entre a tensão no primário e no secundário é dada através da seguinte expressão:
UP U s
=
NP Ns
em que:
U P: tensão nos terminais do primário (de entrada) (V)
U s: tensão nos terminais do secundário (de saída) (V)
N P: número de espiras do primário
N s : número de espiras do secundário

MARCOS IMPORTANTES NA HISTÓRIA DO ELETROMAGNETISMO E DAS COMUNICAÇÕES:


 Oersted: descobriu o eletromagnetismo através do efeito magnético da corrente elétrica.
 Faraday: aprofundou o conhecimento sobre o eletromagnetismo e descobriu que um campo magnético pode criar uma
corrente elétrica. Estudou também as linhas de campo.
 Maxwell: descobriu a relação entre os fenómenos elétricos e magnéticos e estabeleceu quatro equações “Equações de
Maxwell”. Concluiu que o campo elétrico e o campo magnético se propagavam como ondas, sendo a velocidade de
propagação de 3 , 00 ×108 ms−1 . Afirmou que a luz é uma onda eletromagnética.
 Hertz: confirmou experimentalmente as equações de Maxwell e conseguiu produzir ondas eletromagnéticas a partir de
circuitos elétricos. Conseguiu transmitir ondas eletromagnéticas à distância, construindo antenas recetoras de ondas
eletromagnéticas – ondas rádio.
 Marconi: com base nos trabalhos de Hertz (produção de ondas rádio) conseguiu transmitir um sinal a longa distância, o
que lhe permitiu inventar a telegrafia sem fios e os serviços telefónicos intercontinentais.
FENÓMENOS ONDULATÓRIOS
Uma onda incidente, na superfície de separação entre dois meios, transporta energia. Parte dessa energia é, ou poderá
ser, absorvida, parte é transmitida e parte é refletida, de acordo com a Lei da Conservação de Energia.
O esquema do lado diz respeito à reflexão regular uma vez que a superfície de separação entre os meios é plana.
As leis de Snell – Descartes para a reflexão são:
 O raio incidente, o raio refletido e a normal no ponto de incidência estão contidos no mesmo plano;
 Os ângulos de incidência e reflexão são iguais.
NOTA: se a superfície de separação fosse irregular a reflexão dir-se-ia difusa, isto é, ocorreria uma difusão, e os raios
incidentes seriam refletidos em várias direções.
REFRAÇÃO: consiste na mudança da direção de propagação de um feixe luminoso quando passa, através de uma
superfície de separação, de um meio material para outro, de refringência diferente. Tal mudança ocorre, pois, a velocidade
com que a luz se propaga varia de um meio para o outro.
Nota:
 Não existindo absorção de radiação eletromagnética, parte desta é refletida e parte é transmitida (sofre uma refração),
pois ocorre uma variação na direção de propagação, equivalente a uma variação na velocidade de propagação da
radiação.
 Se o meio 2 é mais denso que o meio 1, a radiação eletromagnética propaga-se, no meio 2, com menor velocidade
com que se propaga no meio 1 e daí o desvio na direção de propagação aproximando o raio refratado da normal ao
ponto de incidência.
LEIS DE SNELL – DESCARTES PARA A REFRAÇÃO:
• O raio incidente, o raio refratado e a normal ao ponto de incidência estão contidos no mesmo plano.
n1 sin α =¿ n2 sin❑ ¿
n2
O quociente dá-nos o índice de refração do meio 2 relativamente ao meio 1, n2,1 .
n1
Índice de refração (n): corresponde o quociente entre a velocidade da radiação eletromagnética no vazio, 3,0 ×108 ms-1, e
c
a velocidade da mesma radiação no meio, v, tal que: n=
v
NOTA: como a velocidade de propagação da luz no ar é praticamente igual à velocidade de propagação da luz no vazio, o
índice de refração do ar é 1,00.
 Se aumentar o ângulo de incidência (aumenta o ângulo de reflexão, pois são iguais), aumenta também o ângulo de
refração, até que, numa situação limite, o ângulo de refração é igual a 90º. Nesta situação limite, ao ângulo de incidência
chamamos ângulo limite, ou ângulo crítico, e representa-se por c.
 Para um ângulo de incidência superior ao ângulo crítico o feixe incidente é totalmente refletido, não ocorrendo refração,
e a este fenómeno chamamos reflexão total.
NOTA: o fenómeno da reflexão total está na patente no funcionamento de um dos suportes mais eficazes na transmissão
de informação a longas distâncias (fibra ótica) recorrendo à radiação eletromagnética.
Fibra ótica: é constituída por:
 Núcleo cilíndrico, de vidro, plástico ou outro material de elevada transparência, baixa capacidade de absorção e
elevado índice de refração. No seu interior a luz propaga-se sofrendo múltiplas reflexões totais.
 Casca a envolver o núcleo. Tem índice de refração menor do que o do núcleo.
 Revestimento para proteger a fibra ótica.
DIFRAÇÃO: é o fenómeno no qual as ondas contornam obstáculos, ou atravessam orifícios, com dimensões da ordem de
grandeza do comprimento de onda dessas ondas. Durante a difração a onda encurva-se, mas não há alteração do
respetivo comprimento de onda pois o meio de propagação é o mesmo.
NOTA:
 O som e as ondas eletromagnéticas de grande comprimento de onda (ondas de rádio) contornam com facilidade
obstáculos de grandes dimensões, propagando-se em todas as direções.
 As ondas eletromagnéticas de pequeno comprimento de praticamente não sofrem difração, o que não implica que não
sofram reflexão e/ou refração por parte da atmosfera terrestre.
BANDAS DE RADIOFREQUÊNCIA
As ondas eletromagnéticas, das mais diversas frequências, ao atravessarem a atmosfera terrestre podem sofrer reflexão,
refração, difração ou absorção.
 As ondas rádio de baixas frequências, grandes comprimentos de onda, são as que melhor se difratam na atmosfera,
contornando facilmente obstáculos de grandes dimensões e são pouco absorvidas pelo ar e são refletidas pela
estratosfera.
 As ondas rádio de elevadas frequências, pequenos comprimentos de onda, sofrem múltiplas reflexões na ionosfera e
na superfície terrestre, propagando-se também a grandes distâncias.
 As micro-ondas, são pouco absorvidas e/ou refletidas na atmosfera e, como praticamente não sofrem difração,
propagam-se em linha reta. Como podem atravessar a ionosfera são utilizadas nas comunicações via satélite.
 A transmissão de informação também pode ser efetuada com recurso a radiação infravermelha, a qual também não
sofre difração, como é o caso da utilização dos remotos dos mais diversos eletrodomésticos, visto que é facilmente
refletida por tetos e paredes.
Efeito de Doppler: consiste na alteração da frequência percecionada por um recetor devido ao movimento relativo entre
esse recetor e a fonte emissora.
Nota:
 Se houver afastamento entre a fonte e o recetor a frequência diminui.
 Se houver aproximação entre a fonte e o recetor a frequência aumenta.

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