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contáveis
e
Exercícios
• Em um conjunto finito S, sempre podemos
designar um elemento como sendo o primeiro,
s1, um outro pra ser o segundo, s2, e assim
por diante
• Se existirem k elementos no conjunto eles
podem ser listados na ordem s1, s2, ..., sk
• O número de elementos do conjunto finito é a
cardinalidade do conjunto, logo este conjunto
teria cardinalidade k.
• Se o conjunto for infinito, podemos ainda ser
capazes de selecionar um primeiro elemento,
s1, um segundo, s2, e assim por diante
• De modo que a lista fique:
• s1, s2, s3, ...
• Representando todos os elementos do
conjunto.
• Todo elemento do conjunto aparecerá na lista
alguma hora.
• Tal conjunto infinito é dito enumerável.
• Tanto os conjuntos finitos quanto os
enumeráveis são conjuntos contáveis, pois
podemos contar, ou enumerar, todos os seus
elementos
• Existem, no entanto, conjuntos infinitos que
são não contáveis, (ou não numeráveis)
• Um conjunto não-enumerável é tão grande
que não há maneira de se contar os
elementos e obter todo o conjunto nesse
processo.
• Antes de provarmos a existência de conjuntos
não-enumeráveis, vamos considerar alguns
conjuntos enumeráveis (infinitos)
• O conjunto ℕ é enumerável
• Para provar a enumerabilidade, precisamos
apenas exibir um modo de contar os
elementos. Para o conjunto ℕ de inteiros não
negativos, é claro que
0, 1, 2, 3, ...
• É uma enumeração que certamente incluirá
todos os elementos do conjunto.
• Vamos supor agora que cada número racional
positivo é escrito como uma fração de inteiros
positivos.
• Podemos escrever todos as essas frações com
numerador 1 em uma primeira linha, todas as
com numerador 2 em uma segunda linha, e assim
por diante:
1 1 1 1 1 ...
1 2 3 4 5
2 2 2 2 2 ...
1 2 3 4 5
3 3 3 3 3 ...
1 2 3 4 5
... ... ... ... ...
• Para provar que o conjunto de todas as frações
nesse arranjo é enumerável vamos passar um fio,
com uma seta apontando o sentido, percorrendo
todo o arranjo, começando com 1/1, podemos
numerar o conjunto seguindo a seta. Assim, a
fração 1/3 é o quarto elemento na nossa
enumeração
• Portanto, o conjunto representado pelo
arranjo é enumerável.
• Note que nosso caminho tem que se
“espalhar” a partir de um dos cantos.
• Se começarmos seguindo apenas a primeira
linha ou apenas a primeira coluna, nunca
vamos terminar para chegar nas outras linhas
ou colunas.
• Para mostrar, agora, que existem conjuntos
infinitos não-enumeráveis.
• Podemos usar o exemplo dos números reais
entre 0 e 1.
• A técnica de demonstração mais formal que
parece ser apropriada para se provar que um
conjunto A não tem a propriedade B é supor que
A tem a propriedade B e procurar uma
contradição.
• A demonstração no Exemplo 23 do livro, é uma
demonstração por absurdo muito famosa,
conhecida como método de diagonalização de
Cantor, pai da teoria dos conjuntos.
Exercícios
• Descreva os seguintes conjuntos:
• {x | x ∈ ℕ e x² < 25}
• {x | x ∈ ℤ e |x| < 4}
• Seja o conjunto A = {1, 3, 5, 7, 9}, B = {2, 4, 6, 8,
10} e C = {1, 2, 4 , 6, 7, 8, 9}.
• Determine:
• A∪B
• C∩A
• C–A
• Sendo S = C encontre (C – A)’
• Qual a diferença entre A ⊆ B com A ⊂ B
• Determine o produto cartesiano de {0, 1} x {2, 3}
• Seja o conjunto A = {1, 3}, B = {1, 2, 3} e C = {}
• determine ℘(𝐴)
• determine ℘(𝐵)
• determine ℘(𝐶)
• determine ℘({1})
• Verifique se são operações binárias:
• x ∘ y = x + 1 onde S = ℕ
• x ∘ y = x + y -1 onde S = ℕ
𝑥 − 1 𝑠𝑒 𝑥 é 𝑖𝑚𝑝𝑎𝑟
• x∘y= S=ℤ
𝑥 𝑠𝑒 𝑥 é 𝑝𝑎𝑟
• Usando as identidades básicas envolvendo
conjuntos, prove:
• (A ∪ B) ∩ (B ∪ A)’ = ∅
• (B ∪ A) ∪ (A ∪ B) ∪ (B ∪ A)’ ∪ (B ∪ A)’ = S
• A ∪ (B ∪ C) ∪ [ (A’ ∪ B) ∪ C ] = S
• [ A ∪ (B ∩ C) ]’ ∩ [ (A ∪ B) ∩ ( A ∪ C ) ] = ∅
• Sendo S = {1, 2, 3, 5, 8, 13, 21}
Qual a cardinalidade de S?