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Os números primos de Fermat

complementam os nossos números primos,


vejamos:

Fórmula Geral

P=

2=
5=
13 =
17 =
29 =
37 =
41 =

Fórmula Geral

4
13 + 1 = 53

Em que temos a fórmula geral:


Exatamente um primo existe em a ou b


no numerador. E exatamente um primo existe
no denominador, salvo quando os primos
forem univitelinos. Exemplo:


São primos de Fermat idênticos aos
nossos primos, onde em linguagem
matemática, são primos da forma
e primos da forma 4 p , tal que p sejam
idênticos para a, b .
Juntando as duas fórmulas, temos a
sequência de números primos de Fermat e o
nosso, mas não a sequência de todos os
números primos, neste quesito a fórmula
falha:

2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 29, 37, 41, 43, 53, 67...

Nisto consiste um número primo


univitelino. Sendo o número 29 o único primo
univitelino dos dois conjuntos de primos
segundo a relação das equações dada
anteriormente. O que nos leva a pergunta:
existem infinitos primos univitelinos?
Suponha que existem finitos primos
univitelinos . Agora considere o
número natural n = .O
número n possui um fator primo, que,
portanto, deve ser um dos ; mas
isso implicaria que p divide 1. O que é um
absurdo. Portanto, existem infinitos primos
univitelinos.
É possível expressar a hipótese de que
todos os números primos, isto é, todas as
mônadas, podem ser expressas por meio de
uma série de frações exatas com denominador
2 para numeradores pares e denominador 3
para numeradores ímpares.

2 + 3 + 5 + 7 + 11 + 13 + 17...

( (4 p ) ∑
3, 13, 17, 19, 23...

Comparando toda a série, temos o


conjunto de alguns números primos:

4n + 1| 4 |∑

2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 29, 37, 41, 43, 53, 67...

Nesta fórmula está contido o conjunto


de todos os números de Fermat e as duas
formas que encontramos. Mas ele ainda não
revela o conjunto de todos os números primos,
faltando alguns, como, por exemplo, 31, 47, 59
e 61... Isso indica que existe pelo menos mais
uma fórmula de primos que precisamos
encontrar para formar o conjunto de todos os
números primos.

23, 31, 47, 59, 61

Cada fórmula gera primos distintos uns


dos outros com exceção dos primos
univitelinos, e as três formas juntas geram o
conjunto de todos os números primos p .
Agora temos a fórmula:

4n + 1| 4 |∑

2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 23, 29, 31,37, 41, 43, 47,
53, 59, 61, 67...

Onde os números anulados em


vermelho são todos os primos univitelinos. Em
fim agora temos o conjunto de todos os
números primos. Percebam que os
numeradores são todos números compostos
múltiplos de 2 com denominadores todos
iguais a 2, então temos um teorema
fundamental dos números primos. Cuja
fórmula geral é um corolário de que existem
infinitos números primos:

4n + 1| 4 |∑

Ou:

|4 |∑

Para provar esse teorema devemos


mostrar que o enunciado vale para cada n = 1.
O segundo passo é mostrar que, se o
enunciado vale para n = k, então o mesmo
enunciado vale para n = k + 1.
Como vimos, o enunciado é verdadeiro
para alguns valores iniciais das frações que
geram primos, provando que cada fração é
válida para o numerador múltiplo de 2. Como
ambas as coisas podem ser provadas, então
qualquer número primo pode ser obtido
através de frações partindo do mesmo
processo.
Se tivermos uma longa série de frações
que geram números primos e pudermos
assegurar que infinitas frações geram números
primos então o teorema estará provado. Para
isso é preciso que nos asseguremos de que a
primeira fração gera um número primo, e,
sempre que uma fração for substituída, gera-se
sempre outra fração que produz um número
primo. Então podemos concluir que todos os
números primos, isto é, todas as mônadas,
podem ser expressas por meio de uma série de
frações exatas com denominador 2 para
numeradores pares e denominador 3 para
numeradores ímpares.
Desejamos provar que:

Para todos os números primos 2 e 3.


Esta é uma fórmula para a soma da série dos
números primos de 2. A prova de que todos os
números primos, isto é, todas as mônadas,
podem ser expressas por meio de uma série de
frações exatas com denominador 2 para
numeradores pares é seguinte:
O primeiro passo é tomar a base da
prova; que serão 2. Obviamente, do lado
esquerdo da equação fica:

E do lado direito da equação fica:


Logo o enunciado de que todos os
números primos, isto é, todas as mônadas,
podem ser expressas por meio de uma série de
frações exatas com denominador 2 para
numeradores pares é verdadeiro para n = 1
quando n .

Desejamos provar que:

Para todos os números primos 3. Esta é


uma fórmula para a soma da série dos
números primos de 3. A prova de que todos os
números primos, isto é, todas as mônadas,
podem ser expressas por meio de uma série de
frações exatas com denominador 3 para
numeradores ímpares é a seguinte:
O primeiro passo é tomar a base da
prova; que serão 3. Obviamente, do lado
esquerdo da equação fica:

E do lado direito da equação fica:

Logo o enunciado de que todos os


números primos, isto é, todas as mônadas,
podem ser expressas por meio de uma série de
frações exatas com denominador 3 para
numeradores ímpares é verdadeiro para n = 1
quando n .

Comparando com os dígitos binários da


diagonalização de Cantor, uma ilustração de
que existem infinitos números primos
incontáveis na diagonalização de Cantor na
base 7 pode ser demonstrada. Existem, pois,
dois conjuntos incontáveis: o conjunto dos
números reais e o conjunto dos números
primos.

s1 = (0 0 0 0 0 0 0 )
s2 = (1 1 1 1 1 1 1 )
s3 = (0 1 0 1 0 1 0 )
s4 = (1 0 1 0 1 0 1 )
s5 = (1 1 0 1 0 1 1 )
s6 = (0 0 1 1 0 1 1 )
s7 = (1 0 0 0 1 0 0 )

s1 = (0 0 0 0 0 0 0... )
s2 = (1 1 1 1 1 1 1... )
s3 = (0 1 0 1 01 0... )
s4 = (1 0 1 0 1 0 1... )
s5 = (1 1 0 1 01 1... )
s6 = (0 0 1 1 01 1... )
s7 = (0 1 1 1 1 1 0... )
...

S = (1 1 1 0 1 0 1... ) = 1

|p| = |s|

|p|

Este é mais um corolário de que existem


infinitos números primos. Considere o
conjunto T como sendo todas as sequências
infinitas de dígitos binários representando
cada S um número primo. Desse modo se
é qualquer número primo em T, então
resta sempre um elemento s de T que não
corresponde a nenhum na enumeração dos
números primos. Onde os são distintos de
T, não sendo contável e não enumerável. A
sequência de primos na parte inferior não
pode surgir em nenhum lugar em T, sendo,
portanto, não enumerável.
Como o conjunto das partes
infinitesimais do conjunto T tem mais
elementos que s, como s é um conjunto
infinito, então g (x) é um conjunto incontável.
O argumento prova que o conjunto dos
números primos é não enumerável.
A primeira fórmula dos primos
aproximada é:

Onde a barra representa a divisibilidade


por 2 do número composto em questão na
fórmula. Aproximada na medida em que não
sabemos que número composto irá satisfazer a
fração. Perceba que a série é sempre formada
por um numerador composto e um
denominador primo. Mas seu defeito está em
nem sempre formar primos com todos os
numeradores compostos, mas somente com
alguns.
Em que se distribui em duas formas:

Onde todo numerador par é divisível


por um denominador 2, e todo numerador
ímpar é divisível por um numerador ímpar 3,
gerando sempre o próximo número primo. De
modo que todos os numeradores que geram
números primos são 2 e 3. Seja n = 2, sabemos
de imediato que ele é uma mônada, pois é um
número primo. Agora suponhamos o mesmo
resultado para todo número natural n
e vamos provar que a fração vale para todo
primo. Observe que, se n é uma mônada = 2,
ou seja, um número primo; então nada temos
para provar, pois todo número natural n
. No entanto, sendo n = 4 um número
composto, existem infinitas frações tais que n
= xy com todo número natural n . Por
hipótese de indução, temos que existem
infinitas frações ... ... tais
que x = ... ey= ... , logo n
= ... ... que expressam
sempre números primos.
Quanto à cardinalidade dos números
primos e reais.

( )

( )

...
Para provar que a cardinalidade dos
números primos é equivalente à cardinalidade
dos números reais, organizamos números
primos em reais em uma tabela. Cada linha
tem frações com números primos em ordem
crescente tendendo ao infinito, e cada coluna
também tem frações com números primos,
compondo assim uma síntese de números
primos e reais.

( )

( )

...
Porém os dois conjuntos são
incontáveis, mesmo sendo possível estabelecer
uma bijeção entre eles. Onde cada número
inteiro positivo corresponde a exatamente um
número primo real e vice e versa, provando
que o conjunto dos números primos possui
exatamente o mesmo numero de elementos do
conjunto dos números reais. Sendo possível
estabelecer uma relação de um para um entre
os números primos e os números reais.
Iniciando na ponta , basta circular uma

linha entre cada número primo real, que são


números reais formados unicamente por
primos, em ordem crescente, que a cada primo
corresponde a um número real e vice e versa.
Números reais distintos um dos outros,
associando cada um deles a um número primo,
fazendo uma lista:

A pergunta é: será que se fizermos uma


lista com todos os números primos real, com
exceção do zero, obteremos infinitos primos tal
que p + 1? Vamos usar todos os números
primos reais que existem, sem restar nenhum?
Não, pois tanto o conjunto dos números
primos quanto o conjunto dos números reais
são incontáveis. Mesmo que nossa lista inclua
todos os números primos real ainda sobrarão
infinitos números primos reais que não estão
inclusos na lista de número primos reais.
Para demonstrar isso basta
consideramos um número primo real como,
por exemplo, . Escrevemos o zero e a vírgula e

o primeiro termo após a vírgula deve ser igual


a 2, que é o único número primo par, sendo o
primeiro termo depois da vírgula no primo real
associado ao numero primo 2.

Esse número primo real está


presente na lista de
correspondência com o conjunto
de todos os números primos,
posto que o algarismo numa
posição aleatória n depois da
vírgula sempre difere do
algarismo da posição 1.

c. q. d

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