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NÚMEROS
Números
Números Naturais
Os Números Naturais N = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12...} são números inteiros positivos (não-
negativos) que se agrupam num conjunto chamado de N, composto de um número ilimitado de
elementos.
Quando o zero não faz parte do conjunto, é representado com um asterisco ao lado da letra N e, nesse
caso, esse conjunto é denominado de Conjunto dos Números Naturais Não-Nulos: N* = {1, 2, 3, 4, 5, 6,
7, 8, 9...}.
Cada elemento é igual ao número antecessor mais um, exceptuando-se o zero. Assim, podemos notar
que:
A função dos números naturais é contar e ordenar. Nesse sentido, vale lembrar que os homens, antes
de inventarem os números, tinham muita dificuldade em realizar a contagem e ordenação das coisas.
De acordo com a história, essa necessidade começou com a dificuldade apresentada pelos pastores
dos rebanhos em contarem suas ovelhas. Assim, alguns povos antigos, desde os egípcios, babilônios,
utilizaram diversos métodos, desde acumular pedrinhas ou marcar as ovelhas.
O conjunto dos números naturais é formado por todos os números inteiros não negativos. Em outras
palavras, todo número que é inteiro e positivo é natural, além disso, como o zero é inteiro, mas não é
negativo, ele também é um número natural.
0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, …
Note que essa sequência numérica é a que usamos para contar. Cada um desses símbolos representa
uma quantidade, portanto, partindo do nada, uma unidade, duas unidades etc. Uma outra maneira de
representar esse conjunto é usando a notação específica para conjuntos, na qual as reticências
significam que a sequência continua nessa mesma ordem e padrão de formação:
N = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, …}
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NÚMEROS
A ideia de sucessor
O conjunto dos números naturais é formado apenas por números inteiros e não contém números
repetidos, por isso, é possível escolher, entre dois números naturais distintos, aquele que é maior e
aquele que é menor. Quando um número natural x é maior do que um número natural y em uma
unidade, dizemos que x é sucessor de y. Assim:
x é sucessor de y se x + 1 = y
Se olharmos na lista dos números naturais, colocada em ordem crescente, o sucessorde um número
natural n é sempre o próximo número à sua direita. Logo:
O sucessor de 7 = 8
O sucessor de 20 = 21
etc.
Perceba também que todo número natural possui sucessor, assim, o sucessor do zero é 1, o sucessor
de 1 é 2 …
Essa característica garante que, independentemente do número natural escolhido, e por maior que ele
seja, sempre existirá um número natural uma unidade maior que ele. Portanto, o conjunto dos números
naturais é infinito.
A ideia de antecessor
Quando um número natural x é menor que um número natural y em uma unidade, dizemos que x é
o antecessor de y. Assim:
x é antecessor de y se x – 1 = y
Olhando a lista de números naturais em ordem crescente, verificamos que o antecessor de um número
natural n é o número à sua esquerda. Logo:
O antecessor de 7 = 6
O antecessor de 20 = 19
etc.
Nem todo número natural possui antecessor. Na realidade, apenas o zero não possui, pois ele é o
primeiro número natural e também porque 0 – 1 = – 1, que não é um número natural. Assim sendo,
concluímos que o conjunto dos números naturais é limitado.
Sim, é possível que um conjunto seja limitado e infinito ao mesmo tempo. O conjunto
dos números naturais é limitado inferiormente pelo zero, mas ilimitado superiormente e, por isso, é
infinito.
conhecidos:
1 – Conjunto dos números primos (P): é formado por todos os números que são divisíveis apenas por 1
e por si mesmo.
2 – Conjunto dos números compostos (C): é formado por todos os números que não são primos.
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NÚMEROS
3 – Conjunto dos quadrados perfeitos (Q): é formado por todos os números que são resultados de uma
potência em que o expoente é 2.
Números Fracionários
Os números fracionáriossão definidos como aqueles que representam uma ou mais partes do todo,
isto é, ao dividir um objeto em um determinado número de partes, cada conjunto dessas partes é
um número fracionário.
As pizzas grandes, por exemplo, geralmente estão divididas em 8 ou 10 partes. Cada pedaço
representa uma de dez partes da pizza. Portanto, “1 de 10” é um número fracionário. Se for necessário
considerar metade de uma pizza, o número fracionário que a representa é “5 de 10”.
A representação de um número fracionário é feita por meio de frações. Em uma fração, a parte do
objeto dividido é colocada sobre o número total de partes em que ele foi dividido com um traço no
meio. Observe os exemplos:
Uma parte de dez de uma pizza é representada por frações da seguinte maneira:
1
10
Já a metade da pizza que foi dividida em 10 partes é representada por frações da seguinte maneira:
5
10
O número que fica na parte de cima da fração é chamado numerador, e o número que fica na parte
de baixo é chamadodenominador.
5
10
• Tipos de fração
→ Frações próprias: São aquelas em que o numerador é diferente de zero e é menor que o
denominador.
→ Frações impróprias: São aquelas em que o numerador é maior que o denominador, exceto os
casos em que são múltiplos.
→ Frações aparentes: São aquelas em que o numerador é múltiplo do denominador. Como as frações
representam divisões, dividindo o numerador de uma fração aparente pelo seu denominador, o
resultado é um número inteiro. Desse modo, elas apenas têm aparência de fração, por isso, o
nome Fração Aparente.
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NÚMEROS
17 – 4 + 2 = 17 – 4 + 2 = 15
20 20 20 20 20
Se os denominadores forem diferentes, é preciso torná-los iguais antes de repetir o processo acima.
Para isso, é necessário encontrar alguma fração equivalente às frações do cálculo que possua o
mesmo denominador. O procedimento mais indicado para encontrá-las é o seguinte:
1) Calcula-se o MMC entre os denominadores das frações. O MMC será o denominador comum entre
todas as frações presentes no cálculo.
2) Divida o MMC pelo denominador da primeira fração. Multiplique o resultado encontrado pelo
numerador da primeira fração. O resultado será o numerador da primeira fração com o denominador
comum às outras.
3) Repita o processo para cada fração presente no cálculo até substituir todas as frações por frações
equivalentes.
Exemplo:
5 + 5 = + = 25 + 5 = 30
2 10 10 10 10 10 10
5 · 5 = 25
2 10 100
Divisão de frações: Reescreva as frações da seguinte maneira: repita a primeira e multiplique-a pelo
inverso da segunda. Após isso, basta fazer o processo de multiplicação acima. Por exemplo:
5 : 5 = 5 · 10 = 50
2 10 2 5 10
• Números racionais
As frações pertencem ao conjunto dos números racionais. Esse conjunto contém todos os números
que podem ser escritos na forma de fração, isto é, “x” é um número racional se:
x=a
b
Como definição, podemos começar por dizer que números fracionários são números que representam
uma ou mais partes de uma unidade que foi dividida em partes iguais.
Os números fracionários são representados por dois números inteiros (termos da fração) separados
por um traço horizontal (traço de fração). O número de cima (numerador) pode ser qualquer número
inteiro e o número de baixo (denominador) deverá ser diferente de zero. Exemplos de alguns tipos de
fração:
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NÚMEROS
• Fração Mista ou Numeral Misto: constituída por uma parte inteira e uma fracionária, por
exemplo 213213 ;
• Frações Equivalentes: frações que mantêm a mesma proporção de outra fração, por
exemplo 52=10452=104 ;
Pode parecer estranho, mas a resposta é não. Primeiro porque a definição diz que números
fracionários são números que representam uma ou mais partes de um todo, então por exemplo o
número 102102, que está escrito na forma de fração não é um número fracionário, porque representa o
número 55 e este não é parte de um todo. Também o número 2–√323 está escrito na forma de fração,
mas não é um número fracionário, porque o numerador não é um número inteiro.
Números Decimais
Os números decimais são números racionais (Q) não inteiros expressos por vírgulas e que possuem
casas decimais, por exemplo: 1,54; 4,6; 8,9, etc. Eles podem ser positivos ou negativos.
As casas decimais são contadas a partir da vírgula, por exemplo o número 12,451 possui três casas
decimais, ou seja, três algarismos após a vírgula.
A leitura dos números decimais é feita pela união da parte inteira do número (expressa antes da
vírgula) e a quantidade de casas decimais (depois da vírgula) que corresponde a parte fracionária:
décimo, centésimo, milésimo, décimo de milésimo, centésimo de milésimo, milionésimo, etc.
• 0,1: um décimo
• 0,01: um centésimo
Para realizar as operações dos números decimais, devemos alinhar os números segundo a vírgula e as
casas decimais que possuem.
Adição
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NÚMEROS
Subtração
Multiplicação
Divisão
Números decimais são números que possuem vírgula, por exemplo, 2,35; 1,2; 0,25. Ao lermos esses
números falamos o seguinte, por exemplo:
1,5 = temos o costume de ler “um vírgula cinco”, mas matematicamente está incorreto. Para fazer a
leitura corretamente de um número decimal devemos saber algumas definições.
Todo número que é escrito na forma decimal pode ser transformado em fração, isso é através da
decomposição do número decimal transformamos-os em fração, veja como:
5,2----- 5 é a parte inteira do número e 2 é a parte decimal, então se somarmos a parte inteira com a
decimal resultamos no número 5,2.
5 + 0,2 = 5,2. O número 0,2 continua decimal, então para transformá-lo em fração vamos reparar que
ele não possui parte inteira, apenas parte decimal a qual é composta por apenas um número, então 0,2
é o mesmo que
2.
10
Podemos então dizer que 5,2 = 5 + 2 , com base nessa soma dizemos que a leitura de 5,2 ficará assim:
cinco inteiros e dois décimos.
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NÚMEROS
Números Inteiros
Os números inteiros negativos são sempre acompanhados pelo sinal (-), enquanto os números inteiros
positivos podem vir ou não acompanhados de sinal (+).
O zero é um número neutro, ou seja, não é um número nem positivo e nem negativo.
Assim, a relação de inclusão no conjunto dos inteiros envolve o conjunto dos números naturais (N)
junto com os números negativos.
• Inteiros positivos: todos os números inteiros, com exceção dos negativos e do zero.
• São representados pelo acréscimo de '*' e '+' ao lado do Z: Z*+ = {1,2,3,4, 5...}
• Inteiros negativos: todos os números inteiros, com exceção dos positivos e do zero.
• São representados pelo acréscimo de '*' e '-' ao lado do Z: Z*_= {..., -4,-3,-2,-1}
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NÚMEROS
Os números inteiros são constituídos dos números naturais e seus simétricos negativos, incluindo o
zero. O conjunto de todos os números inteiros é representado pela letra Z, originada da palavra
alemã Zahl , "números").
Os inteiros (juntamente com a operação de adição) formam o menor grupo que contém
o monoide aditivo dos números naturais. Como os números naturais, os inteiros formam um
conjunto infinito contável.
Os números inteiros podem ser simétricos, quando os números têm sinais opostos, ou pode existir
também o valor absoluto de um número inteiro, que é a distância entre a origem e o número.
Número Racional
São compostos de números inteiros, pertencentes ao conjunto dos Números Reais (R) junto aos
Números Irracionais (I).
Observe que o conjunto dos Números Racionais, representado pela letra maiúscula Q, é formado
pelos conjunto dos Números Naturais N = {0, 1, 2, 3, 4, 5,...} e dos Números Inteiros Z={..., -3, -2, -1, 0,
1, 2, 3,...}:
Q = {x = , com a Z e b Z*}
A fração formada pelos elementos a e b onde "a" pertence ao conjunto dos números inteiros (Z) e "b"
ao conjunto dos números inteiros não-nulos (Z*), ou seja, sem o zero, por exemplo:
Números Inteiros
• Racionais não-nulos (Q*): Representado pelo acréscimo do '*' ao lado da letra Q, esse conjunto é
composto dos números racionais sem o zero (0).
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NÚMEROS
• Racionais não-negativos: (Q+): Representado pelo acréscimo do sinal '+' ao lado da letra Q, esse
conjunto é composto dos números racionais positivos e o zero.
• Racionais não-positivos: (Q- ): Representado pelo acréscimo do sinal '_' ao lado da letra Q, esse
conjunto é composto dos números racionais negativos e o zero.
• Racionais positivos: (Q*+): Representado pelo acréscimo dos sinais '*' e '+', esse conjunto é
composto dos números racionais positivos.
• Racionais negativos (Q*-): Representado pelo acréscimo dos sinais '*' e '_', esse conjunto é
composto dos números racionais negativos.
Número Real
Chamamos de Números Reais o conjunto de elementos, representado pela letra maiúscula R, que
inclui os:
R = N U Z U Q U I ou R = Q U I
Onde:
R: Números Reais
N: Números Naturais
U: União
Z: Números Inteiros
Q: Números Racionais
I: Números Irracionais
• O conjunto dos números Racionais (Q) é formado pelo conjuntos dos Números Naturais (N) e dos
Números Inteiros (Z). Por isso, todo Número Inteiro (Z) é Racional (Q), ou seja, Z está contido em Q.
• O Conjunto dos Números Inteiros (Z) inclui os Números Naturais (N); em outras palavras, todo
número natural é um número inteiro, ou seja, N está contido em Z.
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NÚMEROS RACIONAIS
Números Racionais
Pertencem ao conjunto dos racionais os números positivos, negativos decimais, frações e dízimas
periódicas. Representamos esse conjunto por meio da letra Q maiúscula:
Lê-se: O conjunto dos números racionais é igual a x, tal que x é igual a (a) sobre (b), (a) pertence ao
conjunto dos inteiros e (b) pertence ao conjunto dos inteiros com a ausência do zero.
É possível realizar as quatro operações com os números racionais. Entre essas operações, podemos
destacar:
Para somar duas ou mais frações, é necessário que o denominador em todas as frações seja o mes-
mo. Após verificar isso ou reduzir os denominadores a um mesmo valor por meio do Mínimo Múltiplo
Comum (MMC) ou das frações equivalentes, basta conservar o denominador e somar os expoentes.
Veja:
1 + 2 + 4 = 1 + 2 + 4 = 3 + 4 + 24 = 31
2323166
Cálculo do MMC
2, 3, 1| 2
1, 3, 1| 3
1, 1, 1|
MMC (2, 3, 1) = 2 x 3 = 6
6:2=3x1=3
6:3=2x2=4
6 : 1 = 6 x 4 = 24
1 x 3+ 2 x 2+ 4 x 6= 3 + 4 + 24 = 31
2 x 3 3 x 2 1 x6 6 6 6 6
Na soma de números decimais, juntamos número inteiro com inteiro, parte decimal com decimal,
parte centesimal com centesimal e assim por diante. Observe o exemplo abaixo:
2,57 + 1,63 =
2 e 1: partes inteiras
0,5 e 0,6: partes decimais
0,07 e 0,03: partes centesimais
2,57
+ 1,63
4,20
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NÚMEROS RACIONAIS
Podemos também somar números decimais por meio de frações. Para isso, basta transformar cada
número decimal em uma fração. Confira o exemplo abaixo:
5 – 3 – 2 = 5 +( – 3 ) + ( – 2 )= 20 – 9 – 24 = – 13
3 4 3 ( 4 ) 12 12
Cálculo do MMC:
3, 4, 1| 2
3, 2, 1|2
3, 1, 1|3
1, 1, 1|
12 : 3 = 4 x 5 = 20
12 : 4 = 3 x – 3 = – 9
12 : 1 = 12 x – 2 = – 24
Devemos subtrair número inteiro com inteiro, parte decimal com decimal, parte centesimal com cen-
tesimal e assim por diante. Confira o exemplo abaixo:
3,15 – 2,04 – 1 =
Para resolver essa subtração de números decimais, devemos subtrair os dois primeiros termos da
esquerda para a direita (3,15 – 2,04).
3,15
- 2,04
1,11
1,11
- 1,00
0,11
Podemos também resolver o exemplo anterior por meio da subtração de frações. Acompanhe:
100 100
= 111 – 1 = → Como os denominadores das frações são diferentes, devemos reduzi-los ao mesmo
100 1 denominador. O MMC (100, 1) é 100.
= 111 – 100 = → Como reduzimos para o mesmo denominador, podemos subtrair os numeradores.
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NÚMEROS RACIONAIS
100
= 11 = → Faça a divisão de 11/100
100
= 0,11
Multiplicação de frações
3 x 6 = ( 3 x 6 ) = 18 : 2 = 9
7 4 ( 7 x 4 ) 28 : 2 14
Ao multiplicarmos números decimais, devemos estruturar o algoritmo. Para saber a posição da vírgula
no produto obtido, contamos quantas casas decimais possui cada número decimal e deslocamos a
vírgula em relação aos algarismos do produto da direita para a esquerda. Observe o exemplo:
2,4
x 1,2
+ 48
24
2,88 → Observe que a vírgula ficou entre os algarismos 2 e 6. Isso aconteceu porque o número 2,4
possui uma casa decimal, e o número 1,2 também possui uma casa decimal. Assim, temos, no total,
duas casas decimais. Sendo assim, devemos deslocar a vírgula do produto obtido (288) duas casas
da direita para a esquerda (2,88).
Para dividirmos duas ou mais frações, utilizamos uma regra prática: conserva-se a primeira fração,
multiplicando-a pelo inverso da segunda. Recorde-se que o inverso de uma fração é dado ao trocar-
mos o seu denominador pelo numerador. Veja:
13 : 9 = 13 x 2 = 26
7 2 7 9 63
1 : 4 : 2 = (1 : 4 ) : 2 = ( 1 x 5 ) : 2 = 5 : 2 = 5 x 6 = 30 :2 = 15
2 5 6 ( 2 5 ) 6 ( 2 x 4 ) 6 8 6 8 x 2 16 : 2 8
Para realizar a divisão de números decimais, devemos igualar a quantidade de casas decimais dos
números e efetuar a divisão. Confira o exemplo abaixo:
1,23 : 0,5 = → O número 1,23 possui duas casas decimais, e o número 0,5 possui uma casa decimal.
Para igualar a quantidade de casas decimais, devemos multiplicar ambos os números pelo termo
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NÚMEROS RACIONAIS
decimal, ou seja, 10, 100, 1000..., que possui a maior quantidade de casas decimais. Sendo assim,
temos que multiplicar 1,23 e 0,5 por 100.
(1,23 x 100) : (0,5 x 100) = 123 : 50 → Utilizando o algoritmo da divisão, temos 123 : 50.
123 |50
- 100 2,46
230
- 200
300
- 300
0
A dízima periódica é um número decimal em que os algarismos após a vírgula repetem-se infinita-
mente. Exemplos: 1,222..., 1,2323..., 2,23562356...
O período de 1,222... é 2.
Para realizar a soma, subtração, multiplicação e divisão de dízimas periódicas, devemos descobrir o
período e aplicar as definições aprendidas anteriormente para números decimais, haja vista que a
dízima periódica é um número decimal. Vejamos alguns exemplos:
2,333... + 1,555... =
3,6565... - 1,222... =
3,65
- 1,22
2,43
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NÚMEROS RACIONAIS
5,2323... x 1,111... =
5,23
x 1,11
523
+ 523
523
5,8053
252 | 50
- 250 5,04
200
- 200
0
Números Racionais
Números racionais positivos e números racionais negativos que sejam quocientes de dois negativos
que sejam quocientes de dois números inteiros, com divisor diferente de zero.
Por exemplo:
(+17) : (-4) =
Esses números são quocientes de dois números inteiros com sinais iguais.
(+8) : (+5)
(-3) : (-5)
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NÚMEROS RACIONAIS
(-8) : (+5)
(-3) : (+5)
Obs.: Todo número inteiro é um número racional, pois pode ser escrito na forma fracionária:
Denominamos número racional o quociente de dois números inteiros (divisor diiferente de zero), ou
seja, todo número que pode ser colocado na forma fracionária, em que o numerador e denominador
são números inteiros.
Os Números Irracionais (I) fazem parte do conjunto dos Números Reais (R) junto com os Números
Racionais (Q).
Entretanto, eles não são representados por meio de frações, pois não podem ser obtidos a partir da
divisão de dois números inteiros (Z).
Assim, os números irracionais são números decimais, infinitos e não-periódicos, por exemplo,
0,232526; 2,354224.
Interessante notar que a invenção dos Números Irracionais (I) fora considerado um marco nos estu-
dos da geometria. Isso porque preencheu lacunas ao ser descoberto a partir da diagonal de um qua-
drado.
Ao pensarmos no "Teorema de Pitágoras" em que “A soma dos quadrados dos catetos é igual ao
quadrado da hipotenusa” podemos calcular a diagonal do quadrado, supondo que o lado = 1, seu
resultado será a √2, um número irracional infinito e inconstante: √2: 1,414213562373.... Do mesmo
modo, outros números irracionais: √3 = 1,7320508.... √7 = 2,645751...
Deve-se ter cuidado para não confundir um Número Irracional (I) com as dízimas periódicas, conside-
radas Números Racionais (Q), uma vez que podem ser representados por meio de frações e seus
números são constantes, por exemplo: 0,03333... = 3/9.
Com isso, conclui-se que todas as dízimas não-periódicas são Números Irracionais (I).
Outra importante descoberta feita pelos matemáticos acerca dos Números Irracionais (I) foi o estudo
da circunferência, resultando na repetição de alguns números.
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NÚMEROS RACIONAIS
Outros exemplos notórios de "Constantes Irracionais" são: o "Número Áureo" ou "Número de Ouro" =
1,618033... e a "Constante de Euler" ou "Número de Neper" = 2,718281...
Já os "Números Reais Algébricos Irracionais" são as raízes inexatas dos números racionais, por
exemplo:√2, √5, √17, √103, dentre outras.
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RAZÃO E PROPORÇÃO
Razão e Proporção
Na matemática, a razão estabelece uma comparação entre duas grandezas, sendo o coeficiente en-
tre dois números.
Já a proporção é determinada pela igualdade entre duas razões, ou ainda, quando duas razões pos-
suem o mesmo resultado.
Note que a razão está relacionada com a operação da divisão. Vale lembrar que duas grandezas são
proporcionais quando formam uma proporção.
Ainda que não tenhamos consciência disso, utilizamos cotidianamente os conceitos de razão e pro-
porção. Para preparar uma receita, por exemplo, utilizamos certas medidas proporcionais entre os in-
gredientes.
Atenção!
Para você encontrar a razão entre duas grandezas, as unidades de medida terão de ser as mesmas.
Exemplos
Exemplo 1
Se o denominador for igual a 100, temos uma razão do tipo porcentagem, também chamada de razão
centesimal.
Além disso, nas razões, o coeficiente que está localizado acima é chamado de antecedente (A), en-
quanto o de baixo é chamado de consequente (B).
Exemplo 2
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RAZÃO E PROPORÇÃO
3 . 12 = x
x = 36
Assim, quando temos três valores conhecidos, podemos descobrir o quarto, também chamado de
“quarta proporcional”.
Na proporção, os elementos são denominados de termos. A primeira fração é formada pelos primei-
ros termos (A/B), enquanto a segunda são os segundos termos (C/D).
Nos problemas onde a resolução é feita através da regra de três, utilizamos o cálculo da proporção
para encontrar o valor procurado.
Propriedades da Proporção
Logo:
A·D = B·C
é equivalente
Logo,
D. A = C . B
O que é razão?
A razão é a forma mais comum e prática de se fazer a comparação relativa entre duas grandezas.
Para isto, é necessário que ambas estejam na mesma unidade de medida. Por exemplo: só podere-
mos obter a razão entre o comprimento de duas ruas, se as duas estiverem em quilômetros, mas não
poderemos obtê-la caso uma esteja em metros e a outra em quilômetros, ou qualquer outra unidade
de medida diferente. Neste caso, é preciso escolher uma unidade de medida e converter uma das
grandezas para a escolhida.
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RAZÃO E PROPORÇÃO
Para obtermos a razão entre dois números a e b, por exemplo, dividimos a por b. Vale ressaltar que b
deve ser diferente de zero. Ou seja, chamamos de razão entre a e b o quociente a/b=k. (Lê-se “a está
para b”).
Exemplo: Uma loja tem 1200m² de área construída e 3000m² de área livre. Qual é a razão da área
construída para a área livre?
Para resolvermos o problema, aplicamos a razão = área construída/área livre = 1200/3000 = 2/5.
Ou seja, isto significa que a área construída representa 2/5 = 0,4 ou 40% da área livre.
O conceito de razão é ainda aplicado para calcularmos escala, velocidade média e densidade.
O que é proporção?
A proporção é a expressão que indica uma igualdade entre duas ou mais razões. Dados quatro nú-
meros racionais A, B, C e D diferentes de zero, a proporção pode ser expressa da seguinte forma:
A/B = C/D.
O antecedente da primeira razão (A) e o consequente da segunda (D) são chamados de extremos,
enquanto o consequente da primeira razão (B) e o antecedente da segunda razão (C) são chamados
de meios.
Uma proporção também pode ser escrita como a igualdade entre os produtos, da seguinte maneira:
A.D = B.C. Esta é a propriedade fundamental da proporção, em que o produto dos meios é igual ao
produto dos extremos.
Exemplo: Na sala A de uma determinada escola, temos 3 meninas para cada 4 meninos, ou seja, te-
mos a razão de 3 para 4, cuja divisão é igual a 0,75.
Na sala B da mesma escola, temos 6 meninas para cada 8 meninos, ou seja, a razão é de 6 para 8,
que é igual a 0,75. Ambas as razões são iguais a 0,75 e, por isso, são chamadas de proporção.
Usamos razão para fazer comparação entre duas grandezas. Assim, quando dividimos uma grandeza
pela outra estamos comparando a primeira com a segunda.
Definição: Sabendo que existe duas grandezas a e b, a razão entre a e b, com b diferente de zero, é
o quociente entre a e b: a:bou
Exemplo:
mas
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RAZÃO E PROPORÇÃO
que são todas razões equivalentes. Primeiro, dividimos por 2, o menor número possível (com exce-
ção do 0 e 1), o numerador e o denominador, e depois dividimos por 3 o resultado da divisão anterior,
que era o mínimo possível que podíamos dividir tanto o numerador quanto o denominador.
Proporção
Proporção é a igualdade entre duas razões (equivalências entre razões). Ou seja, se dissermos que
as razões
São iguais é o mesmo que dizer que elas formam uma proporção.
Então, ao escrevermos
Levando em conta o conjunto dos números reais, podemos concluir algumas equivalências entre as
proporções. Portanto, para
Esta teoria será discutida por meio da resolução dos exercícios a seguir apresentados de Razão e
Proporção, e de aulas gratuitas dos professores do Curso Enem Gratuito. No final, tem um simulado
para você testar seu nível.
Exemplo 01 – Uma máquina varredeira limpa uma área de 5.100 m2 em 3 horas de trabalho. Esta é
a descrição da situação. Agora, vamos à pergunta que temos de resolver: Nas mesmas condições,
em quanto tempo limpará uma área de 11.900 m2?
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RAZÃO E PROPORÇÃO
Vamos ao raciocínio para a a resolução: Há aqui duas grandezas: a área e o tempo. Dobrando a
área também se dobra o tempo; triplicando a área também se triplica o tempo, e assim por diante.
Desse modo, são grandezas diretamente proporcionais e, assim, têm o quociente constante. Veja
abaixo como representar com flechas as grandezas para facilitar o raciocínio de Razão e Proporção.
Apenas como recurso didático, utilizam-se duas flechas de mesmo sentido para identificar que as
grandezas são diretamente proporcionais. É um fundamento para você praticar bem Razão e Propor-
ção. No exemplo deste exercício temos duas grandezas ( área e tempo) que são diretamente propor-
cionais. Veja como utilizar as flechas: Assim, com esta representação que
utiliza as flexas para ‘montar o problema’, fica mais fácil também para trabalhar o cérebro e seguir
adiante.
A solução clássica você já sabe: Você faz a multiplicação cruzada, montando (x . 5100) = (3 .
11900). Em seguida você verfica que 5100.x =
35700 e, ao isolar o x , você fica com 35700 dividido
por 5100 para chegar ao resultado final: x é igual a 7 horas.
Quantos dias seriam necessários para a construção deste mesmo muro, se fossem utilizados 12 ope-
rários?
Acompanhe a Resolução: Novamente estamos diante de duas grandezas: operários e dias. Mas,
aqui, ao tempo em que uma aumenta (operários) a outra diminui (dias). Pensando em Razão e Pro-
porção, você poderia escrever que elas têm uma relação inversa neste caso: são grandezas inversa-
mente proporcionais, e por isso as setas invertidas.
Dica de resolução > Outra forma é usar o recurso didático das flechas, como indicado acima. Se são
inversamente proporcionais, as flechas são colocadas em sentido contrário.
A seguir criou-se uma proporção, mantendo-se a fração onde se encontra a incógnita e invertendo-se
a outra.
Agora vamos mudar de patamar um pouco, e aprender (ou revisar) Regra de Três Composta. Uma
regra de três é considerada composta quando envolver três ou mais grandezas para que se estabele-
çam entre elas a Razão e a Proporção.
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RAZÃO E PROPORÇÃO
Exemplo 01 – Uma casa é construída por 40 operários trabalhando 9 horas por dia durante 6 dias.
Em quantos dias 24 operários poderiam construir a mesma casa, trabalhando 5 horas por dia?
Resolução: Perceba que ao contrário do exemplo 01 agora nós temos 3 (tres) grandezas para traba-
lhar: operários, as horas trabalhadas por dia, e os dias (duração da obra):
Inicia-se colocando uma flecha para baixo na grandeza que possui a incógnita (dias) e a seguir com-
para-se com as outras duas. Operários e dias são grandezas inversamente proporcionais e horas por
dia e dias também são inversamente proporcionais.
Para finalizar esse dispositivo prático, iguala-se a fração que contém a incógnita ao produto das de-
mais, respeitando o sentido das flechas.
Veja como “armar a conta” bem certinho, observando o sentido das flechas:
Confira agora um resumo com o professor Vinny, do Curso Enem Gratuito, com mais exemplos de
resolução de problemas de Regra de Três.
Resolva os 10 exercícios do Simulado Enem de Regra de Três para se qualificar para a Matemática
do Enem. O Gabarito sai na hora, e você tem aulas de reforço quando não acerta a questão.
Há muitas situações cotidianas, seja na vida cotidiana, na ciência ou negócios que requerem o uso de
razões e proporções. Por exemplo, na cozinha, se há a intenção de acrescentar ou diminuir algum
ingrediente, as razões e proporções são usadas para determinar isso – “3 ovos para cada suas duas
colheres de farinha”.
Pode-se verificar outro uso quando farmacêuticos ministram medicamentos, eles devem ter muita
atenção às proporções dos fármacos.
Razão
A etimologia latina de razão, ratio, não possui ralação com a ideia de faculdade que permite a distin-
guir a relação entre as coisas da realidade ou juízo, mas sim a ideia de quociente, divisão, a noção
que a matemática assimilou. Por isso, razão é o quociente entre dois números A e B, com B ≠ 0. As-
sim, a razão entre os números A e B pode ser dita “razão de A para B” e representada como:
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RAZÃO E PROPORÇÃO
Uma razão também pode identificada pela representação A : B. É importante saber que, em uma ra-
zão, A sempre será chamado de antecedente, enquanto B será sempre chamado de consequente.
Exemplo:
Se uma bicicleta possui 54 dentes em uma coroa dianteira e 27 dentes na coroa traseira, a razão da
marcha da bicicleta será 54 : 27 ou 2 : 1. Isso significa que a roda traseira gira duas vezes cada vez
que o pedal gira uma vez. Então, se a razão for de 54 : 11, por exemplo, a roda traseira vai girar apro-
ximadamente cinco vezes para cada vez que o pedal girar.
Proporção
Dados quatro números racionais A, B, C e D diferentes de zero, proporção é a expressão que indica
uma igualdade entre duas ou mais razões e pode ser expressa da seguinte forma:
Uma proporção também pode ser expressa como a igualdade entre os produtos (A . D) e (B . C), da
seguinte forma: A.D = B.C.
É importante saber que os números A, B, C e D são denominados termos, sendo que os números A e
B são os dois primeiros termos e os números C e D são os dois últimos termos da relação de propor-
ção. Os números A e C são os antecedentes de cada razão, enquanto os números B e D são os con-
sequentes de cada razão que compõem a relação de proporção. Em uma relação de proporção A e D
são os extremos B e Csão os meios. Além disso, a divisão entre A e B e a divisão entre C e D, é uma
constante K, denominada constante de proporcionalidade K da razão.
Quarta Proporcional
Dados três números A, B e C, nesta ordem, é um número X para completar com os outros três uma
relação de proporção, obtém-se:
Observando a relação acima é possível concluir que a Quarta Proporcional é, simplesmente a cha-
mada Regra de Três.
Proporção Contínua
É aquela que tem os termos meios iguais: A.D = B.C, com B = C. O valor comum dos meios é cha-
mado média proporcional (ou média geométrica) dos extremos, pois, por exemplo:
8.2 = 4.4
É um tipo de proporção que envolve duas grandezas e quando uma delas é aumentada a outra tam-
bém aumenta na mesma proporção ou diminuindo uma delas a outra também diminui na mesma pro-
porção. Sendo duas grandezas A e B diretamente proporcionais, então, a relação estabelecida entre
elas é: A/B = K ou A = B.K.
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RAZÃO E PROPORÇÃO
É o tipo de proporção que envolve duas grandezas e quando uma delas aumenta a outra diminui na
mesma proporção ou diminuindo uma delas a outra aumenta na mesma proporção. Sendo duas gran-
dezas A e B inversamente proporcionais, então, a relação estabelecida entre elas é: A.B = K ou A =
K/B.
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PORCENTAGEM
Porcentagem
Um número que possui a característica de porcentagem pode ser expresso das seguintes formas:
fração centesimal ou número decimal, a forma ficará a critério do estudante.
Exemplo 1
Uma determinada loja de eletrodomésticos vende seus produtos em até 10 vezes, incluído os juros.
No caso de pagamento à vista a loja oferece um desconto de 15% sobre o preço da mercadoria. Na
compra à vista de uma geladeira que custa R$ 1.200,00, qual o valor do desconto?
O desconto na compra à vista da geladeira é de R$ 180,00, dessa forma, o preço seria de 1200 – 180
= R$ 1.020,00.
Exemplo 2
O atraso no pagamento de qualquer imposto ou até mesmo de prestações particulares gera multas
que são calculadas com base em índices percentuais, regularizados pelos órgãos competentes. Qual
o valor de uma prestação de R$ 550,00 que foi paga com atraso de 10 dias, sabendo que sobre o
valor deverá ser acrescentado 4% de multa?
O acréscimo em razão do atraso será de R$22,00, portanto, a prestação passará de R$ 550,00 para
R$ 572,00.
Porcentagem é uma razão do tipo a/b, em que b = 100. Note que sempre é possível obter essa razão
utilizando a ideia de proporcionalidade ou de frações equivalentes. Por exemplo, em uma sociedade,
se investimos uma fração de um valor inicial de R$ 1000.00, é equivalente a dizer que a nossa parte
do investimento inicial foi de . Esta razão é chamada “taxa percentual” e pode ser
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PORCENTAGEM
expressa tanto com o símbolo % (por cento), quanto na forma de fração ( ) ou ainda, em forma
textual, que nesse caso seria 40 em 100.
A ideia de porcentagem é diretamente ligada aos assuntos financeiros, quando tratamos casos de
juros ou descontos obtidos nas compras, taxas pagas por um serviço, taxa de imposto ou mesmo em
taxas de variação de resultados. Lembrando que uma porcentagem é sempre sobre algum valor e
não existe porcentagem isolada, isto significa que não faz sentido falar 20%. Precisamos deixar claro
a que corresponde essa porcentagem. Ajuda muito fazer as seguintes perguntas: 20% de que? De
qual valor? De desconto ou de juro?
Exemplo 1
Pense na situação em que você deseja comprar um jogo que custa R$150,00, mas se comprar à
vista tem desconto de 10%. Quanto você pagaria pelo jogo, comprando sem parcelar?
Assim, o valor do seu desconto é R$15,00 e, então, o valor a ser pago corresponde a R$ 150,00 - R$
15,00 = R$ 135,00.
Exemplo 2
Agora imagine que você quer comprar uma casa que à vista custa R$ 283.000,00. Mas você não tem
todo esse dinheiro e suas economias somam apenas R$77.500,00. Sendo assim, você precisa
recorrer a um empréstimo bancário. O banco cobra taxa de juros de 1,5% do valor emprestado, se o
montante for pago em até um ano, e 2,5%, se for pago em até 24 meses. Desse modo, para que você
consiga pagar o empréstimo nesse período, quanto custará cada parcela?
Primeiramente, vamos encontrar quanto você pegou emprestado, já que os juros são calculados
sobre esse valor e não sobre o valor total da casa. Você tinha R$ 77.500 e precisava de R$ 283.000,
então o valor emprestado foi de R$ 283.000,00 - R$ 77.500,00 = R$ 205.500,00. Desse valor, vamos
calcular quanto será acrescentado pelos juros. Para conseguir pagar o empréstimo em um ano, o
valor do juro será:
juros= 3,5% de 205500 = R$7.192,50. Então o valor da dívida será calculado como sendo
R$ 205500,00 + R$7.192,50 = R$ 212.692,50, que dividido por 24 meses, cada parcela sairia no valor
de R$ 8.862,19. Essa parcela é mais viável, apesar de que o valor final pago é maior que quando é
pago em um ano.
Exemplo 3
Em bares e restaurantes é muito comum a cobrança de taxa de serviços. Embora não haja previsões
legais no código de defesa do consumidor, essa taxa é estipulada em 10% do valor da conta. Assim,
se em uma churrascaria o gasto foi de R$190,00, ao somar a taxa de serviços temos uma conta a ser
paga de R$190,00+R$19,00=R$209,00. Agora, se esse valor já é o total, incluindo a taxa de serviços,
o valor gasto pode ser calculado a partir de uma regra de três simples. Basta fazer , de onde
Exemplo 4
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PORCENTAGEM
Numa determinada empresa, o faturamento de um mês para o mês seguinte aumentou em torno de
50% e, posteriormente, teve queda de 12%. Supondo que o faturamento inicial tenha sido de
R$1.323.227,19, qual foi o valor faturado no final dos três meses?
O aumento de 50% do faturamento deve ser calculado sobre o valor faturado inicialmente. Assim, no
segundo mês, temos um aumento de:
Juros Simples
O regime de juros simples não é muito utilizado pelo atual sistema financeiro nacional, mas ele se
relaciona à cobrança em financiamentos, compras a prazo, impostos atrasados, aplicações
bancárias, etc. Nesse regime, a taxa de juros é somada ao capital inicial durante o período da
aplicação. O cálculo para juros simples é dado pela fórmula:
J = PV x i x n
J = Juro
i = taxa de juros
No cálculo do juro simples, também chamado de juro comercial, o juro sob o capital aplicado é
diretamente proporcional ao capital e o tempo de aplicação. Através da taxa de juros, irá variar ao
longo do período. Assim, utiliza-se o ano comercial, sendo 360 dias no ano e 30 dias no mês. Ex.:
1) Qual o valor dos juros aplicados a um empréstimo de R$ 200, durante 6 meses, numa taxa de
juros simples de 6% ao mês?
Dados Encontrados:
PV= R$ 200
i = 6 %a.m.
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PORCENTAGEM
n = 6 meses
J=?
6% → 6/100 → 0,06
Resolução:
Na soma dos juros durante seis meses temos R$ 72,00 de juros. Com esse exemplo, verifica-se que
no cálculo de juros simples, os juros são iguais, pois ele sempre será acrescentado ao capital inicial.
Importante
Existem situações em que o prazo da aplicação é um número não inteiro, sendo preciso utilizar
frações de períodos para que não hajam erros no valor final. Supondo que o período de aplicação é 5
anos e 9 meses, é sugerido as seguintes soluções para transformá-lo de acordo com a taxa de juros:
Juro Exato
O juro exato é utilizado quando o período de tempo da aplicação está expressa em dias ou quando é
considerado o ano civil (365 dias ou 366 dias para ano bissexto) para a realização do cálculo. A
fórmula a ser utilizada será:
J = Pv i n / 365
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PORCENTAGEM
1) Qual é o juro exato de um capital de R$ 20.000 aplicado por 40 dias à taxa de 30% ao ano?
Dados Encontrados:
PV= R$ 20.000
i = 30 %a.a.
n = 40 dias
J=?
Resolução:
Juros Compostos
Esse regime é utilizado amplamente pelo sistema financeiro, no dia a dia e em diversos cálculos
econômicos. Os juros são gerados em cada período e acrescentados ao capital principal para o
cálculo dos juros no período posterior.
Nesse regime, diz-se que os juros são capitalizados, pois a cada período o juro é adicionado ao
capital inicial. Assim, não existe capitalização no regime de juros simples, pois apenas o capital inicial
rende juros.
M= C (1+i)ᵑ
1) Qual será o montante de um empréstimo de R$ 200, durante 6 meses, numa taxa de juros
composta de 6% ao mês?
Dados Encontrados:
PV= R$ 200
i = 6 %a.m.
N = 6 meses
M= ?
6% → 6/100 → 0,06
Resolução:
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PORCENTAGEM
O que é Juro?
Geralmente, os juros são determinados pelo Copom (Comitê de Política Monetária), um órgão
do Banco Central que estabelece as normas da política monetária e da taxa de juros.
Todos os anos, durante as reuniões feitas pelos membros do Copom são definidos os índices de
consumo e produção que afetam o crescimento do país. Eles publicam relatórios sobre a inflação e
informam sobre a situação econômica do país.
De acordo com Samanez (2002), em seu livro 'Matemática Financeira: Aplicações à Análise de
Investimentos' a definição de juro é:
Segundo essa definição, se aplico ou empresto capital a outrem, existe um valor adicional a ser
cobrado pela utilização desse dinheiro. Por exemplo, ao aplicar um capital, em um período de tempo
específico, ao final dessa aplicação o capital terá adquirido outro valor, chamado de montante. O
montante é o capital aplicado mais os juros que foram acumulados durante o período da aplicação.
O juro, também chamado de remuneração, rendimento ou juros ganhos é dado pela diferença
entre o montante (M) e o capital (C). A fórmula utilizada para o cálculo do juros é:
J=Cxi
Importante:
No mercado financeiro, a taxa de juros sempre é dada na forma percentual, mas para a realização
dos cálculos é preciso transformar a taxa em fracionária. Veja o quadro:
Outro fato que deve ser considerado no cálculo dos juros é o tempo da aplicação. Se os meses forem
de 30 dias, os juros sãocomerciais, referente aos anos comerciais (360 dias). Se for considerado o
ano civil (365 dias), os juros serão chamados deexatos.
1) Calcule os juros de uma aplicação de R$5.000 durante um ano à uma taxa simples de 25% a.a.
Dados Encontrados:
C = R$ 5.000
i = 25%a.a.
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PORCENTAGEM
J=?
Resolução:
2) Descubra o montante do capital aplicado de R$ 2.600 durante um ano à taxa simples de 55% a.a.
Dados Encontrados:
C = R$ 2.600
i = 55%a.a.
J=?
Resolução:
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REGRA DE TRÊS SIMPLES E COMPOSTA
Regra de três simples é um processo prático para resolver problemas que envolvam quatro valores
dos quais conhecemos três deles. Devemos, portanto, determinar um valor a partir dos três já conhe-
cidos.
1º) Construir uma tabela, agrupando as grandezas da mesma espécie em colunas e mantendo na
mesma linha as grandezas de espécies diferentes em correspondência.
Exemplos:
1) Com uma área de absorção de raios solares de 1,2m 2, uma lancha com motor movido a energia
solar consegue produzir 400 watts por hora de energia. Aumentando-se essa área para 1,5m 2, qual
será a energia produzida?
1,2 400
1,5 x
Inicialmente colocamos uma seta para baixo na coluna que contém o x (2ª coluna).
Observe que: Aumentando a área de absorção, a energia solar aumenta.
Como as palavras correspondem (aumentando - aumenta), podemos afirmar que as grandezas
são diretamente proporcionais. Assim sendo, colocamos uma outra seta no mesmo sentido (para
baixo) na 1ª coluna. Montando a proporção e resolvendo a equação temos:
400 3
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REGRA DE TRÊS SIMPLES E COMPOSTA
480 x
Inicialmente colocamos uma seta para baixo na coluna que contém o x (2ª coluna). Observe que: Au-
mentando a velocidade, o tempo do percurso diminui. Como as palavras são contrárias (aumen-
tando - diminui), podemos afirmar que as grandezas são inversamente proporcionais. Assim sendo,
colocamos uma outra seta no sentido contrário (para cima) na 1ª coluna. Montando a proporção e re-
solvendo a equação temos:
3) Bianca comprou 3 camisetas e pagou R$120,00. Quanto ela pagaria se comprasse 5 camisetas do
mesmo tipo e preço?
3 120
5 x
Observe que: Aumentando o número de camisetas, o preço aumenta. Como as palavras correspon-
dem (aumentando - aumenta), podemos afirmar que as grandezas são diretamente proporcio-
nais. Montando a proporção e resolvendo a equação temos:
4) Uma equipe de operários, trabalhando 8 horas por dia, realizou determinada obra em 20 dias. Se o
número de horas de serviço for reduzido para 5 horas, em que prazo essa equipe fará o mesmo tra-
balho?
8 20
5 x
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REGRA DE TRÊS SIMPLES E COMPOSTA
Observe que: Diminuindo o número de horas trabalhadas por dia, o prazo para término aumenta.
Como as palavras são contrárias (diminuindo - aumenta), podemos afirmar que as grandezas são in-
versamente proporcionais. Montando a proporção e resolvendo a equação temos:
A regra de três composta é utilizada em problemas com mais de duas grandezas, direta ou inversa-
mente proporcionais.
Exemplos:
8 20 160
5 x 125
Identificação dos tipos de relação: Inicialmente colocamos uma seta para baixo na coluna que contém
o x (2ª coluna).
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REGRA DE TRÊS SIMPLES E COMPOSTA
2) Numa fábrica de brinquedos, 8 homens montam 20 carrinhos em 5 dias. Quantos carrinhos serão
montados por 4 homens em 16 dias?
8 20 5
4 x 16
Observe que:
Aumentando o número de dias, a produção de carrinhos aumenta. Portanto a relação também é di-
retamente proporcional (não precisamos inverter a razão). Devemos igualar a razão que contém o
termo x com o produto das outras razões.
3) Dois pedreiros levam 9 dias para construir um muro com 2m de altura. Trabalhando 3 pedreiros e
aumentando a altura para 4m, qual será o tempo necessário para completar esse muro?
Inicialmente colocamos uma seta para baixo na coluna que contém o x. Depois colocam-se fle-
chas concordantes para as grandezas diretamente proporcionais com a incógnita e discordan-
tes para as inversamente proporcionais, como mostra a figura abaixo:
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FUNÇÕES, EQUAÇÕES E INEQUAÇÕES DE 1º E DE 2º GRAUS
Equações são expressões algébricas que possuem uma igualdade. Essas expressões são chama-
das de algébricas porque possuem pelo menos uma incógnita, que é um número desconhecido repre-
sentado por uma letra. As inequações, por sua vez, são relações semelhantes às equações, contudo,
apresentam uma desigualdade.
Enquanto as equações relacionam os termos do primeiro membro aos termos do segundo, afirmando
sua igualdade, as inequações mostram que os termos do primeiro membro são maiores ou menores
que os elementos do segundo.
Termo é o nome que se dá ao produto de algum número por alguma letra. Para identificá-los, basta
procurar pelas multiplicações separadas por sinais de adição ou subtração. Veja a equação seguinte:
4x + 2x – 7x = 16 – 5x
Primeiro e segundo membros são definidos pela igualdade nas equações e pela desigualdade
nas inequações.
2x + x – 9x ≤ 15 – 4x
Ambos determinam relações de ordem entre números e incógnitas. O sinal de igual é utilizado
quando se quer expressar a seguinte situação: Existe um valor para as incógnitas que faz com que o
resultado dos cálculos propostos no primeiro membro seja igual ao resultado dos cálculos propostos
no segundo.
A desigualdade, por sua vez, pode ser representada por um dos quatro símbolos seguintes:
<, >, ≥ e ≤
Esses símbolos mostram que o conjunto de operações do primeiro membro possui um resultado “me-
nor”, “maior”, “maior igual” ou “menor igual” ao resultado do segundo membro.
Grau
Se a equação ou a inequação possui apenas uma incógnita, então, o grau dela é dado pelo maior ex-
poente da incógnita. Por exemplo: o grau da equação 4x3 + 2x2 = 7 é 3.
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FUNÇÕES, EQUAÇÕES E INEQUAÇÕES DE 1º E DE 2º GRAUS
Se a equação ou inequação possui mais de uma incógnita, então, o grau dela é dado pela maior
soma entre os expoentes de um mesmo termo. Por exemplo, o grau da equação 4xyz + 7yz2 –
5x2y2z2 = 0 é 6.
Exemplos de equações:
1) 4x = 16
2) 2x – 8 = 144
3) 18x2 = 2x – 8
x
Exemplos de inequações:
1) 12x + x2 ≤ 12
2) 144 ≥ 12x + 7
Inequação é uma sentença matemática que apresenta pelo menos um valor desconhecido (incógnita)
e representa uma desigualdade.
Exemplos
a) 3x - 5 > 62
b) 10 + 2x ≤ 20
Uma inequação é do 1º grau quando o maior expoente da incógnita é igual a 1. Podem assumir as
seguintes formas:
ax + b >0
ax + b < 0
ax + b ≥ 0
ax + b ≤ 0
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FUNÇÕES, EQUAÇÕES E INEQUAÇÕES DE 1º E DE 2º GRAUS
Para resolver uma inequação desse tipo, podemos fazer da mesma forma que fazemos nas equa-
ções.
Exemplos
Para resolver a inequação devemos isolar o x, passando o 19 e o 3 para o outro lado da desigual-
dade.
Lembrando que ao mudar de lado devemos trocar a operação. Assim, o 19 que estava somando,
passará diminuindo e o 3 que estava multiplicando passará dividindo.
3x < 40 -19
x < 21/3
x<7
Quando há termos algébricos (x) dos dois lados da desigualdade, devemos juntá-los no mesmo lado.
Ao fazer isso, os números que mudam de lado tem o sinal alterado.
15 - 7x ≥ 2x - 30
- 7x - 2 x ≥ - 30 -15
- 9x ≥ - 45
Agora, vamos multiplicar toda a inequação por (-1). Para tanto, trocamos o sinal de todos os termos:
Uma outra forma de resolver uma inequação é fazer um gráfico no plano cartesiano.
No gráfico, fazemos o estudo do sinal da inequação identificando que valores de x transformam a de-
sigualdade em uma sentença verdadeira.
Para resolver uma inequação usando esse método devemos seguir os passos:
Exemplo
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FUNÇÕES, EQUAÇÕES E INEQUAÇÕES DE 1º E DE 2º GRAUS
3x + 19 - 40 < 0
3x - 21 < 0
Essa expressão indica que a solução da inequação são os valores de x que tornam a inequação ne-
gativa (< 0)
x = 21/3
x = 7 (raiz da equação)
Identificamos que os valores < 0 (valores negativos) são os valores de x < 7. O valor encontrado coin-
cide com o valor que encontramos ao resolver diretamente (exemplo a, anterior).
Uma inequação é do 2º grau quando o maior expoente da incógnita é igual a 2. Podem assumir as
seguintes formas:
ax2 + bx + c > 0
ax2 + bx + c < 0
ax2 + bx + c ≥ 0
ax2 + bx + c ≤ 0
Podemos resolver esse tipo de inequação usando o gráfico que representa a equação do 2º grau
para fazer o estudo do sinal, da mesma forma que fizemos no da inequação do 1º grau.
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FUNÇÕES, EQUAÇÕES E INEQUAÇÕES DE 1º E DE 2º GRAUS
Exemplo
Para resolver uma inequação do segundo grau é preciso encontrar valores cuja expressão do lado
esquerdo do sinal < dê uma solução menor do que 0 (valores negativos).
a=1
b=-1
c=-6
Δ = (- 1)2 - 4 . 1 . (- 6)
Δ = 1 + 24
Δ = 25
Continuando na fórmula de Bhaskara, substituímos novamente pelos valores dos nossos coeficientes:
x = (1 ± √25) / 2
x = (1 ± 5) / 2
x1 = (1 + 5)/ 2
x1 = 6 / 2
x1 = 3
x2 = (1 - 5) / 2
x1 = - 4 / 2
x1 = - 2
As raízes da equação são -2 e 3. Como o ada equação do 2º grau é positivo, seu gráfico terá a con-
cavidade voltada para cima.
Pelo gráfico, observamos que os valores que satisfazem a inequação são: - 2 < x < 3
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FUNÇÕES, EQUAÇÕES E INEQUAÇÕES DE 1º E DE 2º GRAUS
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SISTEMAS MÉTRICOS, SISTEMAS INTERNACIONAL DE UNIDADES E
CONVERSÃO DE MEDIDAS
Medições
O sistema de medição é um dos mais antigos inventados pelo homem. Esses tipos de medições
passaram a ser fundamentais para a vida, por mais rudimentares que fossem. Eram utilizadas para as
mais diversas tarefas, como a construção de habitações de tamanho e formas apropriadas,
modelagem de roupas, troca de alimentos ou de matérias-primas. Segundo escavações no vale do rio
Indu, foi descoberto que a povo harappeana, ou civilização do Vale do Rio Indu, utilizava de um
sofisticado processo de padronização técnica com pesos e medidas, o que permitiu a criação de
instrumentos que realizassem medições angulares e para construções em geral.
Hoje em dia, as medições estão em praticamente tudo o que fazemos. Para comprar uma mesa,
medimos seu tamanho para saber se é condizente com o espaço que queremos colocá-la. Medir uma
coisa significa determinar quantas vezes ela é maior que uma unidade escolhida. Por exemplo, para
medir um volume de um balde, você observa quantos litros de água, areia ou outro material que ele
pode conter. Assim, você escolhe o balde correto para o destino final.
Sistema Métrico
O sistema métrico usado por cientistas, médicos e matemáticos é o mais usado em todo o mundo,
inclusive é o oficial do Brasil. Esse sistema foi criado na época da Inconfidência Mineira, por cientistas
franceses que queriam um sistema de medidas menos arbitrárias, e que não pudessem ser perdidas.
Para escolher essa unidade de comprimento, eles mediram a distância do Equador ao Pólo Norte.
Dividiram essa distância por 10.000.000 e marcaram essa distância numa barra. A essa unidade, eles
deram o nome de metro.
Do mesmo modo, os múltiplos que são 10, 100 e 1000 vezes maior que a unidade fundamental, o
metro, receberam os nomes a partir da adição do prefixo deca, hecto e quilo.
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SISTEMAS MÉTRICOS, SISTEMAS INTERNACIONAL DE UNIDADES E
CONVERSÃO DE MEDIDAS
Mudança De Unidade
Para mudar de uma unidade a outra, basta trocar a posição da vírgula, ou acrescentar zeros ao valor.
Cuidado com o sistema de medidas inglês, uma vez que muitos produtos importados possuem
estas características. Para passar das medidas inglesas para o sistema brasileiro, utilize essas
relações:
• 1 polegada = 2,54 cm
• 1 pé = 30,5 com
• 1 jarda = 0,92 m
Volume
No sistema métrico, nós medimos o volume em metros cúbicos (m³), centímetros cúbicos (cm³) ou
decímetros cúbicos (dam³).
• 1 m³ = 1000 dm³
Tempo
A forma como a Terra gira em torno do seu próprio eixo é tão uniforme que serve como relógio. Ao
contrário do que parece, não é o Sol que gira em torno da Terra. O tempo decorrido de um dia
equivale a 24 horas, 1.440 minutos ou 86.400 segundos. Para identificar a relação entre essas
medidas, observe:
• 1 hora = 60 minutos
Unidade De Tempo
No sistema de medidas oficial, o tempo deve ser expresso em segundos, cujo símbolo é s. No nosso
dia a dia utilizamos com mais frequência outras unidades de tempo, como horas, minutos, dias,
semanas, meses, anos, séculos, etc., porém, elas não pertencem ao SI e, assim, devem ser
convertidas em segundos nas equações da Física. Observe na tabela abaixo as conversões de
algumas destas unidades para segundos.
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SISTEMAS MÉTRICOS, SISTEMAS INTERNACIONAL DE UNIDADES E
CONVERSÃO DE MEDIDAS
minuto min 1 m = 60 s
Unidade De Massa
Em termos de massa, a unidade de medida oficial é o quilograma, representado pelo símbolo kg.
Essa unidade foi definida como a massa de um cilindro padrão, que, por convenção, corresponde a 1
kg. Sendo assim, a massa de um corpo qualquer pode ser determinada através da comparação de
sua massa com a do cilindro.
É evidente que esta unidade não será um parâmetro para medir as massas de corpos muito
pequenos, como um átomo, nem de corpo muito grandes, como um planeta. Por isso, existem outras
de medida que são comumente utilizadas, mas que não fazem parte do SI, como é o caso da grama
(g) e da tonelada (t).
Unidade De Comprimento
No Sistema Inglês, adotado por Estados Unidos e Inglaterra, são utilizadas outras unidades de
comprimentos:
pé ft 30,48 cm = 0,3048 m
milha mi ~ 1690 m
O ampère, representado pela letra A, é a unidade de medida de corrente elétrica, que, por definição,
equivale à força exercida por dois paralelos que carregam a corrente. O nome da unidade é uma
homenagem ao físico francês André-Marie Ampère.
Unidade De Temperatura
As escalas Celsius e Fahrenheit também são muito utilizadas, no entanto, são chamadas de escalas
relativas e não pertencem ao SI.
De acordo com o SI, o mol é a unidade oficial que mede a quantidade de matéria. O mol é definido
como a quantidade de substância que contém 6,02 x 1023 entidades elementares, logo, 1 mol de
átomos tem 6,02 x 1023, assim como um mol de moléculas também possui 6,02 x 1023 moléculas, por
exemplo.
A candela, cujo símbolo é cd, é a unidade de medida da intensidade luminosa. Define-se candela
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SISTEMAS MÉTRICOS, SISTEMAS INTERNACIONAL DE UNIDADES E
CONVERSÃO DE MEDIDAS
como a intensidade da luz numa determinada direção que emite uma radiação de frequência
540×1012 Hz.
Unidades Derivadas
Como o próprio nome já sugere, as unidades derivadas são aquelas que se originam do produto das
unidades fundamentais. As unidades derivadas, ao contrário das fundamentais, não têm um número
limitado, por isso, listamos alguns exemplos dessas grandezas na tabela a seguir.
Unidades De Medida
Unidades De Comprimento
A conversão de medidas é importante para resolver questões de matemática, assim como de física.
Quando um problema apresenta diferentes unidades de medida, a conversão é necessária para
solucionar a questão. As unidades de medidas estão presentes no nosso cotidiano. Repare que
muitas vezes vemos escrito nas caçambas espalhadas pelas ruas “5 m³” ou, no final dos rótulos de
xampus, “100 ml”. E até mesmo o bonito piso que gostaríamos de ter em nossas casas é vendido
pelo “metro quadrado”. Mas, afinal, o que significam essas medidas? Para facilitar, iremos tomar
como base a unidade de comprimento: metro. Depois, veremos os demais casos que completam o
sistema métrico.
Unidades De Comprimento
Ao medirmos a altura de uma pessoa, usamos a unidade conhecida como “metro”: 1,60m, 1,83m etc.
Mas seria muito difícil se usássemos a mesma unidade para calcular a distância entre cidades ou
países, pois são longas distâncias, ou seja, números que podem ser muito grandes. Teríamos
dificuldade também ao escrever a espessura de um fio de cabelo ou a tampa de uma caneta:
pequenas distâncias, pequenos números. Logo, para resolver esse problema, criou-se uma
convenção para as unidades de comprimento. Do maior ao menor: quilômetro, hectômetro,
decâmetro, metro, decímetro, centímetro e milímetro. Seus símbolos são respectivamente: km, hm,
dam, dam, m, dm, cm, mm.
km hm dam m dm cm mm
Exemplos: Helena quis usar uma fita em seu embrulho de Natal. Após uma rápida medição notou que
bastavam 45cm (quarenta e cinto centímetros). No entanto, a papelaria aonde foi só vendia a fita por
3,50 reais a cada metro. Quanto Helena teve que pagar para comprar o tamanho necessário de fita?
Assim, com a ajuda da tabela acima, temos que: 1cm = 0,01m, portanto 45cm = 0,45m. Daí, Helena
necessita de 0,45m, mas se a cada metro temos 4,00 reais, basta multiplicar 3,50 por 0,45 e temos
1,80 real.
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CONVERSÃO DE MEDIDAS
km hm dam m dm cm mm
5 7, 8 3 0 0
Veja, deixamos a vírgula no hm, completamos o número normalmente e acrescentamos zeros até
chegar à unidade desejada. Então 57,83hm = 578300cm.
Unidades De Área
Mas e para medir o piso que gostaria de colocar na minha casa? Ou o terreno da minha casa?
Lembre-se de que para calcular a área de um quadrado, basta multiplicar comprimento de seu lado
duas vezes (o que chamamos de elevar ao quadrado). Então a unidade de área é basicamente elevar
ao quadrado a unidade de comprimento. Portanto temos:
Exemplos: Uma loja de construção vende um determinado tipo de ladrilho por 0,04 reais o cm².
Roberto mediu os lados da parede de seu banheiro - de forma retangular - e achou comprimento 2m
por 3m. Quanto Roberto deverá desembolsar para comprar o ladrilho? Se a parede tem forma
retangular, basta multiplicar os lados para descobrir sua área, portanto 6m². Temos que transformar
6m² em cm². Se, pela tabela, 0,00001m² = 1cm² então 1m² = 10.000cm² , portanto, 6m² = 60.000cm².
Como cada cm² custa 0,04 reais, então 0,04 x 60.000 = 2.400. Ou seja, Pedro irá gastar 2400,00
reais.
0 0 0 0 7 8 4 5 6, 3
Note que nesse caso dividimos as casas em duas, pois temos a unidade ao quadrado. Repare
também que o caso é bem parecido com a unidade de comprimento. Portanto, 78456,3dm² =
0,000784563km².
Unidades De Volume
Repare que, para descrever as unidades de área, multiplicamos as unidades duas vezes. O caso do
volume será muito parecido. Basta lembrar que para calcular o volume de um cubo, devemos fazer a
multiplicação do comprimento de suas arestas três vezes (elevar ao cubo), portanto, basta multiplicar
essa quantidade de vezes a unidade de comprimento.
Exemplos: Uma viagem de caminhão recolhe uma caçamba de lixo de 5m³ por vez. Se após a obra
de um edifício o entulho foi calculado em 0,015hm³, quantas viagens serão necessárias para remover
o lixo?
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SISTEMAS MÉTRICOS, SISTEMAS INTERNACIONAL DE UNIDADES E
CONVERSÃO DE MEDIDAS
Com auxílio da tabela, temos 1hm³ = 1.000.000m³, daí temos um entulho de 0,0152 x 1.000.000 =
15200m³. Se uma viagem retira 5m³, obtemos 15200 ÷ 5 = 3040 viagens.
Conversão: 89.123.539mm³ em dam³
0 0 0 0 0 8 9 1 2 3 5 3 9,
Mais uma vez, tomemos de exemplo a unidade de comprimento. Lembrando que dessa vez dividimos
cada casa em três, pois elevamos ao cubo. Daí, 89.123.539mm³ = 0,000089123539dam³.
Unidades De Massa
Grama (g). Deve ser tratado de maneira semelhante ao da unidade de comprimento. Daí, temos:
quilograma (kg), hectograma (hg), decagrama (dag), grama, decigrama, centigrama e miligrama.
Acrescentando a tonelada (ton). Onde, 1ton = 1.000kg.
Unidades De Capacidade
Litro (l). Também deve ser tratado da mesma maneira que o metro. Então existem: quilolitro (kl),
hectolitro (hl), decalitro (dal), litro (l), decilitro (dl), centilitro (cl), mililitro (ml). E suas conversões serão
da mesma forma do metro.
Lembrando que existe uma relação direta entre a unidade do litro e a unidade de volume m³: 1l =
1dm³.
Unidades De Tempo
Juntamente com o metro, as unidades de medição do tempo são, talvez, as mais comuns. Segundo
(s). E as demais: minuto, hora, dia, ano, década, século e milênio.
1 milênio = 1000 anos ; 1 ano = 365 dias ; 1 dia = 24horas ; 1 hora = 60 min ; 1 minuto = 60
segundos.
Para transformar um número de uma unidade em um número de outra unidade do mesmo sistema
decimal, basta seguir as regras práticas desta página.
Unidades De Comprimento
km hm dam m dm cm mm
Regras Práticas:
• Para passar de uma unidade para outra imediatamente inferior devemos fazer uma multiplicação
por 10.
Ex : 1 m = 10 dm
• Para passar de uma unidade para outra imediatamente superior, devemos fazer uma divisão por 10.
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SISTEMAS MÉTRICOS, SISTEMAS INTERNACIONAL DE UNIDADES E
CONVERSÃO DE MEDIDAS
Ex : 1 m = 0,1 dam
• Para passar de uma unidade para outra qualquer, basta aplicar sucessivas vezes uma das regras
anteriores.
Ex : 1 m = 100 cm
1 m = 0,001 km
Unidades de Área
Regras Práticas:
• Para passar de uma unidade para outra imediatamente inferior devemos fazer uma multiplicação
por 100.
Ex : 1 m2 = 100 dm2
• Para passar de uma unidade para outra imediatamente superior, devmos fazer uma divisão por 100.
Ex : 1 m2 = 0,01 dam2
• Para passar de uma unidade para outra qualquer, basta aplicar sucessivas vezes uma das regras
anteriores.
Unidades de Volume
Regras Práticas:
• Para passar de uma unidade para outra imediatamente inferior devemos fazer uma multiplicação
por 1000.
Ex : 1 m3 = 1000 dm3
• Para passar de uma unidade para outra imediatamente superior, devemos fazer uma divisão por
1000.
Ex : 1 m3 = 0,001 dam3
• Para passar de uma unidade para outra qualquer, basta aplicar sucessivas vezes uma das regras
anteriores.
Litro
1 litro = 1 dm3
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SISTEMAS MÉTRICOS, SISTEMAS INTERNACIONAL DE UNIDADES E
CONVERSÃO DE MEDIDAS
1 litro = 1.000.000 mm 3
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GRÁFICOS E TABELAS
Gráficos e Tabelas
Os gráficos são recursos utilizados para representar um fenômeno que possa ser mensurado,
quantificado ou ilustrado de forma mais ou menos lógica. Assim como os mapas indicam uma
representação espacial de um determinado acontecimento ou lugar, os gráficos apontam uma
dimensão estatística sobre um determinado fato.
Por esse motivo, interpretar corretamente os gráficos disponibilizados em textos, notícias, entre
outras situações, é de suma importância para compreender determinados fenômenos. Eles,
geralmente, comparam informações qualitativas e quantitativas, podendo envolver também o tempo e
o espaço.
Existe uma grande variedade de tipos de gráficos, dentre os quais podemos destacar os de coluna,
em barras, pizza, área, linha e rede.
Gráficos De Coluna
Juntamente aos gráficos em barra, são os mais utilizados. Indicam, geralmente, um dado quantitativo
sobre diferentes variáveis, lugares ou setores e não dependem de proporções. Os dados são
indicados na posição vertical, enquanto as divisões qualitativas apresentam-se na posição horizontal.
Gráficos em barra
Possuem basicamente a mesma função dos gráficos em colunas, com os dados na posição
horizontal e as informações e divisões na posição vertical.
Gráficos Em Pizza
É um tipo de gráfico, também muito utilizado, indicado para expressar uma relação de
proporcionalidade, em que todos os dados somados compõem o todo de um dado aspecto da
realidade.
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GRÁFICOS E TABELAS
Semelhantes aos gráficos de pizza, existem os gráficos circulares. A lógica é a mesma, a divisão de
uma esfera em várias partes para indicar as diferentes partes de um todo em termos proporcionais.
Gráficos Em Linhas
O gráfico de linha é utilizado para demonstrar uma sequência numérica de um certo dado ao longo do
tempo. É indicado para demonstrar evoluções (ou regressões) que ocorrem em sequência para que o
comportamento dos fenômenos e suas transformações seja observado.
GRÁFICO DE ÁREAS
É semelhante ao gráfico em linhas, diferenciando-se apenas por evidenciar uma noção de proporção
sobre o todo. É também usado para apontar a relação dos diferentes dados entre si.
Gráfico Em Rede
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GRÁFICOS E TABELAS
Esse tipo de gráfico não é tão comum na disciplina geográfica, sendo mais frequentemente utilizado
para medição de termos especificamente estatísticos e até em jogos de videogames, on-line ou do
tipo RPG. Sua utilidade é comparar valores distintos de uma mesma variável.
Gráfico em rede sobre a distribuição das atividades no meio rural em um país fictício
Além desses tipos acima apresentados, existem outras várias formas de representar dados e
informações sobre a realidade. O mais importante, além de conhecer cada tipo de gráfico, é procurar
observar com calma todos os dados fornecidos para uma correta leitura das informações disponíveis.
Esse exemplo revela claramente que para cada informação que se quer comunicar há uma
linguagem mais adequada- aí se incluem textos, gráficos e tabelas. "Eles são usados para facilitar a
leitura do conteúdo, já que apresentam as informações de maneira mais visual", explica Cleusa
Capelossi Reis, formadora de Matemática da Secretaria Municipal de Educação de São Caetano do
Sul, na Grande São Paulo.
Logo no início do Ensino Fundamental, as crianças precisam aprender a ler e interpretar esses tipos
de recurso com o qual elas se deparam no dia a dia. Além disso, esse é um conteúdo importante da
Matemática que vai acompanhá-las durante toda a escolaridade no estudo de diversas disciplinas.
Barras
Usado para comparar dados quantitativos e formado por barras de mesma largura e comprimento
variável, pois dependem do montante que representam. A barra mais longa indica a maior quantidade
e, com base nela, é possível analisar como certo dado está em relação aos demais.
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GRÁFICOS E TABELAS
Setor
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GRÁFICOS E TABELAS
Linhas
Existem vários tipos de gráficos (como os de barras, de setor e de linha) e tabelas (simples e de
dupla entrada). O uso de cada um deles depende da natureza das informações. É importante que os
alunos sejam apresentados a todos eles e estimulados a interpretá-los. "Aqui tem mais quantidade
porque esta torre (barra) é maior que a outra" e "a pizza está dividida em três partes. Então são três
coisas representadas" são falas comuns e que revelam o quanto a turma já sabe a respeito.
Na EMEB Donald Savazoni, na capital paulista, Cláudia de Oliveira pediu que os estudantes do 3º
ano pesquisassem gráficos e tabelas em diversos portadores de texto, como os jornais, e analisou o
material com eles. Além dos diferentes visuais, ela trabalhou elementos imprescindíveis, como o título
(que indica o que está sendo representado), a fonte (que revela a origem das informações) e, no caso
dos gráficos, especificamente, a legenda (que decodifica as cores, por exemplo).
De que assunto trata o gráfico? Quantos dados são apresentados? Como eles aparecem? Esses são
questionamentos pertinentes para fazer aos alunos. Essas intervenções, apoiadas em exemplos, são
uma forma de encaminhar a turma a notar que há certas regularidades que permitem a interpretação
independentemente do conteúdo. Por exemplo: num gráfico de barras verticais, é a altura que mostra
a variação de quantidade e não a largura das barras. No caso dos eixos, presentes no gráfico de
barras e no de linhas, os intervalos entre as marcações são sempre do mesmo tamanho. Isso serve
para garantir a proporcionalidade das informações apresentadas.
Quanto às tabelas, há diversas formas de usá-las para organizar as informações. Elas podem
aparecer em ordem crescente ou decrescente, no caso de números, ou em ordem alfabética, quando
são compostas de nomes, por exemplo.
Ao selecionar o material para trabalhar em sala, lembre-se de atentar para a complexidade de cada
um. "Quanto mais informações reunirem, mais complicados são. Para essa faixa etária, melhor usar
material com poucos dados, dando preferência aos números absolutos", explica Leika Watabe,
assessora técnica educacional da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo.
Escolher temas e assuntos que fazem parte do universo da garotada também é importante. Para as
crianças do 3º ano, Cláudia organizou um estudo do tempo de vida de uma série de animais e
organizou os dados em uma tabela e um gráfico de barras. Na tabela, elas tinham de identificar o
assunto tratado e verificar as informações sobre os bichos, relacionando os dados. Depois,
compararam no gráfico as diferenças entre a expectativa de vida de cada um deles. Por fim, a
educadora propôs alguns problemas para que todos calculassem a diferença de idade entre dois
animais. Os alunos confrontaram os resultados com o gráfico e concluíram que os valores eram
proporcionais ao intervalo entre as barras que representavam os bichos.
Importante: gráficos e tabelas podem ser explorados com muitos conteúdos, de diversas disciplinas -
desde que o material não seja simplesmente exposto em um cartaz na sala. Trabalhar a interpretação
é fundamental. Somente com essa estratégia em jogo, o grupo vai criar familiaridade com esse tipo
de representação, se apropriar dele com segurança e seguir em frente, construindo seus próprios
gráficos e tabelas.
Simples
Usada para apresentar a relação entre uma informação e outra (como produto e preço). É formada
por duas colunas e deve ser lida horizontalmente.
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GRÁFICOS E TABELAS
De Dupla Entrada
Útil para mostrar dois ou mais tipos de dado (como altura e peso) sobre um item (nome). Deve ser
lida na vertical e na horizontal simultaneamente para que as linhas e as colunas sejam relacionadas.
De Dupla Entrada
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ESTRUTURAS LÓGICAS
Estruturas Lógicas
Lógica De Argumentação
A lógica é utilizada como uma etapa do pensamento humano há vários séculos e ajuda a
compreender e trabalhar o raciocínio. A lógica pode ser dividida de duas formas: a lógica formal e a
lógica material. A argumentação é a forma como utilizamos o raciocínio para convencer alguém de
alguma coisa. Para argumentar faz-se uso de vários tipos de raciocínio que devem ser baseados em
normas sólidas e em argumentos aceitáveis.
A lógica formal preocupa-se com a finalização da coerência interna mesmo que ela pareça absurda.
Os computadores funcionam dessa forma, uma vez que eles tem a capacidade de processar apenas
as informações que já estavam inseridas em seu contexto e atestar as informações. No entanto, a
lógica material aborda a utilização dessas operações de acordo com a realidade, com o raciocínio
certo e o respeito a matéria do objeto em questão.
Tipos De Raciocínio
Raciocínio Analógico
A analogia é uma das melhores formas para utilizar o raciocínio. Nesse tipo de raciocínio usa-se a
comparação de uma situação conhecida com uma desconhecida. Uma analogia depende de três
situações:
Raciocínio Indutivo
A indução está relacionada a diversos casos pequenos que chegam a uma conclusão geral. Nesse
sentido podemos definir também a indução fraca e a indução forte. Essa indução forte ocorre quando
não existe grandes chances de que um caso discorde da premissa geral. Já a fraca refere-se a falta
de sustentabilidade de um conceito ou conclusão.
Raciocínio Dedutivo
Nesse tipo específico de raciocínio não se leva em conta os problemas enfrentados na analogia e na
indução. A dedução parte de uma premissa geral para outra mais específica. Esse tipo de raciocínio
trabalha para provar a veracidade de uma proposição com base na veracidade de outras
proposições.
Noções De Lógica
Tautologia
É uma proposição formada por duas ou mais proposições que recebe o nome de tautologia quando
for sempre considerada verdadeira e não leva em consideração os valores lógicos.
Ex: Maria foi para a escola ou Maria não vai para a escola.
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ESTRUTURAS LÓGICAS
Situação 1: P: Maria foi para a escola. ~p: Maria não vai para a escola.
Situação 2: P: Maria não foi estudar. ~p: Maria foi para a escola p ~p pv~p
P ~P pV~p
Situação 1 V F V
Situação 2 F V V
Contradição
É uma proposição que possui duas ou mais proposições recebe o nome de contradição quando
sempre for considerada falsa não levando em consideração os valores lógicos.
P ~p p^~p
Situação 1 V F F
Situação 2 F V F
Contingência
É toda proposição que possui em sua tabela-verdade uma última coluna com as letras V e F pelo
menos uma vez.
p ~p p -> ~p
V V V
F V V
Leia o que diz um dos grandes teóricos da lógica, Cezar Mortari, em seu livro “Introdução à Lógica”:
A Lógica não procura dizer como as pessoas raciocinam (mesmo porque elas “raciocinam errado”,
muitas vezes). Mas se interessa primeiramente pela questão de se aquelas coisas que sabemos ou
em que acreditamos – o ponto de partida do processo – de fato constituem uma boa razão para
aceitar a conclusão alcançada, isto é, se a conclusão é uma consequência daquilo que sabemos.
Cezar Mortari
Podemos substituir a palavra “raciocínio” pela palavra “inferência”, ou seja, o ato de concluir algo a
partir de duas ou mais informações conhecidas. A Lógica de Argumentação analisa a validade dos
raciocínios e das inferências.
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ESTRUTURAS LÓGICAS
A partir de duas “informações” (Todo padre é homem/José é padre) chegamos à conclusão de que
José é homem.
Com essa noção geral, vamos para os conceitos específicos, para que tudo fique mais claro e
preciso.
O Que É Proposição
A partícula básica do estudo da Lógica de Argumentação é a proposição, que nada mais é que
a expressão linguística que pode ser verdadeira ou falsa.
Citando outro grande teórico da Lógica, Irving Copi, fica mais fácil compreender:
As proposições são verdadeiras ou falsas, e nisto diferem das perguntas, ordens e exclamações.
Só as proposições podem ser afirmadas ou negadas; uma pergunta pode ser respondida, uma ordem
dada e uma exclamação proferida, mas nenhuma delas pode ser afirmada ou negada. Não é possível
julgá-las como verdadeiras ou falsas.
Irving Copi
Retomando o nosso exemplo, podemos dizer que “Todo padre é homem” é uma proposição, assim
como as duas outras afirmações – José é padre/Logo, José é homem.
(Alguns autores chamam as proposições de enunciado ou sentença. Mas o termo proposição é muito
mais comum).
O Que É Um Argumento?
Agora que sabemos o que é uma proposição, fica mais fácil entender o que é um argumento.
Um argumento é qualquer grupo de proposições tal que se afirme ser uma delas derivada das outras,
as quais são consideradas provas evidentes da verdade da primeira.
Irving Copi
Sim, o exemplo citado acima é um argumento. A proposição “José é homem” é derivada das
proposições anteriores – Todo padre é homem/José é padre.
Premissas E Conclusões
A conclusão de um argumento é a proposição encontrada ao final da análise das premissas, que são
as proposições iniciais.
Veja mais um exemplo para você fixar melhor o que são as premissas e as conclusões:
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ESTRUTURAS LÓGICAS
Compreendeu?
Se você teve alguma dúvida até aqui deixe um comentário para que possamos sanar suas
dificuldades.
Verdade E Validade
Quando estamos falando de Lógica de Argumentação não importa muito se as proposições são
verdadeiras ou não.
Esse é um argumento válido, mesmo que as proposições que o integram sejam falsas.
Validade diz respeito à correção do raciocínio. Verdade diz respeito à correspondência entre o que se
afirma e a realidade.
Para a lógica, não importa se as proposições são verdadeiras ou falsas, quem estuda isso são as
outras disciplinas. Na biologia, seria absurdo dizer que uma planta tem asas.
A lógica não se preocupa com isso. O importante é que o raciocínio desenvolvido está correto.
Argumento Conjuntivo
Agora vamos começar a conhecer alguns tipos de argumento. O primeiro deles é o argumento
conjuntivo.
Os argumentos conjuntivos são aqueles em que ocorre a conjunção “e” em alguma das premissas.
Veja um exemplo:
A conjunção nos leva à ideia de intersecção. Ou seja, um ou mais elementos que faz parte de mais
de um conjunto. Nesse caso, “padre” faz parte do conjunto dos homens e do conjunto do nível
superior.
Argumento Disjuntivo
Os argumentos disjuntivos são aqueles onde pelo menos uma das premissas possui uma disjunção
“ou”.
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ESTRUTURAS LÓGICAS
Argumento Condicional
Esse é um tipo de argumento bastante comum para ser analisado em provas de concursos.
Caracteriza-se pela utilização da forma “Se… Então…”.
Entenda melhor:
Esse tipo de argumento é bem autoexplicativo. A premissa impõe uma condição para que algo
ocorra.
Argumento Bicondicional
Veja um exemplo:
CONCLUSÃO: É domingo.
Argumento Dedutivo
Você já ouviu falar da diferença entre dedução e indução? Ter essa compreensão é bastante
importante na Lógica de Argumentação.
Primeiro, vamos conhecer o que é um argumento dedutivo. Ele ocorre quando partimos do geral para
o particular.
A conclusão do argumento está implícito nas premissas, como no nosso primeiro exemplo:
Argumento Indutivo
Já no argumento indutivo ocorre o contrário, passamos do particular para o geral. Ou seja, a partir da
observação de vários casos particulares chegamos a uma conclusão geral.
Veja um exemplo:
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ESTRUTURAS LÓGICAS
Provavelmente você já deve ter ouvido falar que alguém estava dizendo uma falácia. Você sabe o
que isso significa? Sabia que isso tem muito a ver com Lógica de Argumentação?
Falácia nada mais é que um argumento inválido. É quando alguém utiliza premissas que parecem
sustentar a conclusão, mas que, após uma análise criteriosa percebe-se que a sustentação é
inválida.
É quando consideramos que algo é verdadeiro só porque não há provas de que é falso.
O fato de não ter sido provado o contrário não garante que há, de fato, vida após a morte.
Falácia ad hominem
Exemplo: João nunca jogou futebol, então não pode falar sobre as regras de uma partida.
Mesmo não tendo jogado futebol, João pode saber as regras de uma partida.
Nesse caso, consideramos um argumento verdadeiro apenas porque determinada autoridade falou.
Exemplo: Caetano Veloso disse que o violão tem cinco cordas. Como ele é um grande violonista, a
afirmação é verdadeira.
Agora vamos responder algumas questões de Lógica de Argumentação que caíram em concursos
recentes.
Responder questões é importante para que saibamos na prática como o assunto que estudamos é
cobrado pelas bancas:
BANCA: IBADE/2017
Sabe-se que se Zeca comprou um apontador de lápis azul, então João gosta de suco de laranja. Se
João gosta de suco de laranja, então Emílio vai ao cinema. Considerando que Emílio não foi ao
cinema, pode-se afirmar que:
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ESTRUTURAS LÓGICAS
***
BANCA: FCC/2016
Considere que todo técnico sabe digitar. Alguns desses técnicos sabem atender ao público externo e
outros desses técnicos não sabem atender ao público externo. A partir dessas afirmações é correto
concluir que
b) os técnicos que não sabem atender ao público externo não sabem digitar.
c) qualquer pessoa que sabe digitar também sabe atender ao público externo.
***
BANCA: COPEVE-UFAL/2016
a) Natália vai à praia se Beto for. Logo, Natália não vai a praia, pois Beto não vai.
b) Jorge ou Antônia gostam de ir à praia. Assim, Jorge gosta de ir à praia, pois Antônia também
gosta.
c) Se Joana não estuda, então dorme cedo. Sabe-se que Joana estuda. Logo, Joana não dorme
cedo.
d) Pedro é nutricionista. Se Pedro cuida de sua saúde, então é nutricionista. Logo, Pedro cuida de
sua saúde.
e) Se Paula não é médica, então não pode prescrever medicamentos. Como Paula pode prescrever
medicamentos, ela é médica.
***
BANCA: Cespe/2016
• Carlos é especialista em recursos humanos, ou Ana não trabalha na área de informática, ou Bianca
é professora.
• Assinale a opção correspondente à conclusão que torna esse argumento um argumento válido.
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ESTRUTURAS LÓGICAS
Diagramas Lógicos
Os diagramas são utilizados como uma representação gráfica de proposições relacionadas a uma
questão de raciocínio lógico. Esse tema é muito cobrado em provas que tenha por matéria raciocínio
lógico para concursos, em questões que envolvem o termo “todo”, “algum” e “nenhum”.
Conjunto infinito: como o próprio nome diz nesse caso temos um número infinito de elementos;
Diagrama de Venn: Os elementos são inseridos em uma figura fechada e aparecem apenas uma vez.
Algum A é B: Esse diagrama representa a situação em que pelo menos um elemento de A é comum
ao elemento de B.
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ESTRUTURAS LÓGICAS
Inclusão
Interseção
Disjunção
Nenhum A é B.
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