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Prof.

: Luiz Fernando Rosalba


Aluno : ____________________________
Turma : ____________
Sumário

Mecânica - Medições e OG...........................................................................................................3


Mecânica - Movimento Uniforme ................................................................................................4
Mecânica - Movimento Uniformemente Variado .......................................................................5
Mecânica - Movimento Circular ..................................................................................................6
Mecânica –Vetores ......................................................................................................................7
Mecânica - Leis de Newton ..........................................................................................................9
Mecânica - Movimento em campo gravitacional ......................................................................11
Mecânica - Energia e Conservação ............................................................................................13
Mecânica- Trabalho, Potência e Rendimento ...........................................................................14
Mecânica - Quantidade de Movimento, Impulso e Colisões ......................................................15
Referências : ...............................................................................................................................16

Site com playlist de exercícios : https://luizrosalba.netlify.app/fisica

Canal yotube : https://www.youtube.com/user/luizorosalba (se inscreva :D )

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Mecânica - Medições e Ordem de Grandeza
Física : O estudo da Física é dividido em seis grandes partes: Mecânica, Termologia, Ondulatória, Óptica,
Eletricidade e Física Moderna.
Medição: Tudo aquilo que pode ser medido chama-se grandeza. Medir uma grandeza significa encontrar
um quantas vezes ela contém uma unidade de medida. Antigamente, cada país definia suas próprias
unidades de medida, mas isso trazia dificuldades no intercâmbio entre eles. Atualmente o Sistema
Internacional padroniza as unidades de medidas utilizadas
Notação científica : Uma forma organizada de escrever números muito grandes ou muito pequenos
usando potências de dez . O número que precede a potência é chamado de coeficiente ou mantissa e
deve ser um valor entre 1 e 10.
Ex:
0,0000023 = 2,3 x 10-6
556000000 = 5,56 x 108
Obs: Lembre que só podemos somar e subtrair mantissas se a potência tiver o mesmo valor.
Espaço: Algumas unidades inglesas ainda são usadas e hoje elas têm
uma relação bem definida com o sistema métrico:

1 polegada = 2,54 cm 1 jarda = 91,44 cm 1 pé = 30,48 cm 1 milha


marítima = 1852 m
1 milha terrestre = 1609 m
1 ano – luz = 9,46x1012km

É comum também utilizar prefixos (tabela ao lado) para expressar


valores muito grandes ou pequenos

Tempo: Para converter tempo é comum usarmos

1 min = 60 s 60 min = 1 h 24 h = 1 dia


1 década = 10 anos 1 século = 100 anos 1 milênio = 1000 anos

Ordem de grandeza: É uma estimativa de qual a potência de base 10 mais próxima da medida. Escreva
o número em forma de notação científica:

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Mecânica - Movimento Uniforme
Mecânica é a parte da Física que estuda o movimento e o repouso dos corpos, sem levar em conta os movimentos
microscópicos que acontecem no interior deles, como oscilações de núcleos atômicos e movimentos de elétrons. Assim, a
Mecânica estuda, por exemplo, o movimento de um avião, mas não trata do movimento de agitação de seus átomos e
moléculas.O movimento dos corpos foi o alvo das primeiras atenções. A Mecânica é a mais antiga das partes da Física, mas
não se sabe ao certo quando começou seu desenvolvimento. Podemos citar grandes nomes da cinemática: Aristóteles,
Arquimedes, Ptolomeu, Copérnico, Galileu, Kepler, Newton e Einstein como alguns.
Referencial: é um corpo (ou um conjunto de corpos) em relação ao qual são definidas as posições de outros corpos. Um
ponto material está em movimento em relação a um referencial quando sua posição varia com o tempo em relação a esse
referencial. Um ponto material está em repouso em relação a um referencial quando sua posição não varia com o tempo em
relação a esse referencial.
Trajetória de um ponto material em movimento é a linha que ele descreve em relação a um referencial. Caso o ponto
material encontre-se em repouso, sua trajetória reduz-se a um ponto.
Variação de espaço: A variação de espaço entre duas posições é dada por:
∆𝑺 = 𝑺𝟐 − 𝑺𝟏
𝑆2 = Posição final (m) e 𝑆1 = Posição Inicial (m)
Distância percorrida: Distância percorrida é uma grandeza que
informa quanto a partícula efetivamente percorreu entre dois instantes,
devendo ser calculada sempre em valor absoluto.

∆𝒅 = |∆𝑺| ∆𝒅 = |∆𝑺𝒊𝒅𝒂 | + |∆𝑺𝒗𝒐𝒍𝒕𝒂 |

Função horária do espaço: Chama-se função horária do espaço toda expressão que permite obter o valor do
espaço num instante qualquer do movimento. No movimento uniforme:
𝑺 = 𝑺𝟎 + 𝒗𝟎 𝒕
Quando dois corpos se encontram em alguma posição temos :
𝑺𝟏 = 𝑺𝟐
𝑺𝟎𝟏 + 𝒗𝟎𝟏 𝒕 = 𝑺𝟎𝟐 + 𝒗𝟎𝟐 𝒕
Velocidade escalar média: Velocidade escalar média entre dois instantes é a variação de espaço ocorrida, em
média, por unidade de tempo:
∆𝑺
𝒗𝒎 =
∆𝒕
Transformação útil : 𝟑, 𝟔𝒌𝒎/𝒉 = 𝟏𝒎/𝒔
O movimento é chamado de retrógrado quando está no sentido oposto da trajetória ∆𝑺 > 0
O movimento é progressivo quando está no mesmo sentido da trajetória ∆𝑺 < 0
Aceleração : Aceleração escalar média entre dois instantes é a variação de velocidade escalar instantânea ocorrida,
em média, por unidade de tempo:
∆𝒗
𝒂𝒎 =
∆𝒕
O movimento é chamado de acelerado se v e a tem mesmo sinal (v aumenta)
O movimento é chamado retardado se v e a tem sinais opostos (v diminui)
O movimento é chamado uniforme quando a = 0 (v não muda seu valor)

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Característica de gráficos do Movimento Uniforme:

v<0 v=0 v> 0

A velocidade é constante !
∆𝑺 = Á𝒓𝒆𝒂 𝒅𝒂 𝒇𝒊𝒈𝒖𝒓𝒂
𝒂 = 𝟎𝒎/𝒔𝟐

Mecânica - Movimento Uniformemente Variado


MUV: A velocidade escalar varia com o passar do tempo devido a aceleração que o corpo recebe.
𝛥𝑣
𝑎=
𝛥𝑡
𝑚
< 𝑎 > = Aceleração ( 2 ) < 𝛥𝑣 > = variação da velocidade (m/s) <𝛥𝑡> = tempo (s )
𝑠

• Uma aceleração famosa é a da gravidade ( aceleração que os corpos são puxados na direção da Terra).
Próximo a superfície seu valor é g = -9,8m/s2 ou arredondando
2
g = -10m/s
• A aceleração linear indica quanto de velocidade um corpo perde ou ganha a cada segundo.

Equações úteis do MUV: São comumente utilizadas para descrever este tipo de movimento

𝑎𝑡 2
S = 𝑆0 + 𝑣0 𝑡 + 𝑣 = 𝑣0 + 𝑎𝑡 𝑣 2 = 𝑣02 + 2𝑎𝛥𝑆
2

𝑚
< 𝑣 𝑒 𝑣0 > = velocidade final e inicial ( ) < S e 𝑆0 > = posição final e inicial (m)
𝑠

• Chamamos a 1ª e 2 ª equações de equações horárias do espaço e da velocidade


• Chamamos a 3 ª equação de equação de Torricelli
Tópicos importantes sobre os Gráficos:
• Em um gráfico a x t a área representa a variação da velocidade
• Em um gráfico v x t a área representa o deslocamento
• Em um gráfico s x t o coeficiente angular representa a variação da velocidade média
• Se a aceleração é positiva o gráfico v x t é inclinado para cima
• Se a aceleração é negativa o gráfico v x t é inclinado para baixo
• A equação horária do espaço é uma equação de segundo grau At2+Bt+C=D onde:
o X = t , A = a/2 , B = v0 , C = S0 e D = S

Se a > 0 concavidade para cima:

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Se a < 0 concavidade para baixo:

Mecânica - Movimento Circular


Movimento Circular : Movimentos nos quais as trajetórias dos corpos são circunferências. Muitos dos
satélites artificiais e, com boa aproximação, até mesmo a Lua, realizam movimentos circulares e uniformes
em torno da Terra.

Variáveis Angulares: São utilizadas para descrever o movimento circular


∆𝜑
S= 𝑅𝜑 𝑣 = 𝜔𝑅 𝜔=
∆𝑡
< 𝑆 > = Comprimento de Arco (𝑚) < 𝑅 > = Raio (𝑚) < 𝑣 > = velocidade (𝑚/𝑠 )
𝑟𝑎𝑑 𝑟𝑎𝑑
< 𝜔 > = velocidade angular ( ) <𝜑 > = espaço angular ou fase ( ) <t > = tempo (s)
𝑠 𝑠

Conversão de ângulo : 𝜋 = 180°

Movimento Circular Uniforme: É todo movimento de trajetória circular em que a velocidade escalar, linear
ou angular, é constante e diferente de zero.
Período (T): É o intervalo de tempo decorrido durante uma volta de uma dada partícula.
Frequência (f) é o número de voltas (ou repetições de movimento) que essa partícula efetua por unidade
de tempo.
𝑛 1 2𝜋
𝑓= 𝑓= 𝜔= 𝜔 = 2 𝜋𝑓
∆𝑡 𝑇 𝑇

É comum medir frequência em rotações por minuto (rpm) vale as relações :


60 rpm = 1volta/s= 1rps = 1 Hz = 1/s
Função Horária Posição : 𝜑 = 𝜑0 + 𝜔𝑡

Casos Importantes:
Disco (ou polia) Polias acopladas
𝜔𝐴 = 𝜔𝐵 𝑣𝐴 = 𝑣𝐵
𝑇𝐴 = 𝑇𝐵 ∆𝑆𝐴 = ∆𝑆𝐵
𝑓𝐴 = 𝑓𝐵
fARA= fBR
Rodas Dentadas :
Giram em sentidos opostos
𝑣𝐴 = 𝑣𝐵
∆𝑆𝐴 = ∆𝑆𝐵
fARA= fBR
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Movimento Circular Acelerado: Quando ocorre mudança de velocidade angular no movimento circular.
Valem equações semelhantes às do movimento uniformemente acelerado:
𝜑 = 𝜑0 + 𝜔𝑡+∝ 𝑡 2 /2
𝜔 = 𝜔0 +∝ 𝑡
𝜔 = 𝜔02 + 2 ∝ ∆𝜑
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Mecânica –Vetores
Grandezas escalares e vetoriais: Classificamos as grandezas na física em dois grupos, as escalares
são aquelas que só precisam de um valor numérico para serem definidas (ex: massa, tempo,
temperatura) e as vetoriais são aquelas que além do valor numérico (módulo) também precisam de
direção (uma reta) e sentido (orientação da reta) para ser definidas (ex: comprimento, velocidade,
aceleração, força, etc.)
Vetor: É uma entidade matemática, que respeita algumas propriedades. No ensino médio simplificamos os vetores
como setas que possuem módulo, direção e sentido. Dois vetores de mesmo módulo, direção e sentido são
exatamente iguais.

Operações com vetores: Em muitas situações na física queremos saber qual o resultado da atuação de vários vetores
em um corpo. Precisamos então saber somar e subtrair vetores. Para isso podemos usar dois métodos, dos polígonos
e do paralelogramo:

Método dos Polígonos: Ligamos o final (onde fica a ponta) do primeiro vetor
ao início (onde não tem ponta) do segundo. Repetirmos até chegar ao
último vetor. Criamos o vetor soma (também chamado de resultante) que
liga o início do primeiro ao final do último, formando assim um polígono.
Exemplo: Some os vetores abaixo de 𝑎⃗ até 𝑒⃗ pelo método do polígono:

Método do Paralelogramo: Muito útil para somar dois vetores. Ligamos o


início (onde não tem ponta) de dois vetores. Traçamos linhas paralelas a
cada vetor. Desenhamos A resultante ligando a origem dos dois vetores
até o ponto de encontro das paralelas. Exemplo: Some dois vetores 𝐹 ⃗⃗⃗⃗1 e
⃗⃗⃗⃗⃗
𝐹2 pelo método do paralelogramo:

Lei dos Cossenos : Permite calcular o tamanho (módulo) do vetor resultante:

𝑠⃗ 2 = 𝑎⃗2 + 𝑏⃗⃗ 2 − 2abcos(180° − 𝜃)


e neste caso como cos(180° − 𝜃)=− cos(𝜃)

⃗⃗𝟐 + ⃗𝒃⃗𝟐 + 𝟐𝐚𝐛𝐜𝐨𝐬(𝜽)


⃗⃗𝟐 = 𝒂
𝒔

Casos Especiais:
1. Se 𝑎⃗ e 𝑏⃗⃗ tem mesma direção e sentido:

⃗⃗
⃗⃗ = ⃗𝒂⃗+𝒃
𝒔
2. Se 𝑎⃗ e 𝑏⃗⃗ tem mesma direção e sentidos opostos:

⃗⃗ − ⃗𝒃⃗
⃗⃗ = 𝒂
𝒔

7
3. Se 𝑎⃗ e 𝑏⃗⃗ fazem 90° entre si :
⃗⃗𝟐
⃗⃗𝟐 = ⃗𝒂⃗𝟐 +𝒃
𝒔
.
(Pitágoras)

Subtração de vetores: Inverta o sentido do vetor negativo e some normalmente.


Exemplo : Subtraia os vetores abaixo de 𝑎⃗ e 𝑏⃗⃗ pelo método do polígono:

E lembrando que a lei dos cossenos usa o ângulo oposto ao lado d:


⃗⃗⃗𝟐 = ⃗𝒂⃗𝟐 + 𝒃
𝒅 ⃗⃗𝟐 − 𝟐𝐚𝐛𝐜𝐨𝐬(𝜽)

Decomposição de Vetores : Para facilitar a soma de vetores, é comum decompor um vetor em duas (ou três)
componentes.

OBS : Sempre procure quem é o cateto oposto e o adjante. Lembre-se


o cosseno decompõem no adjacente, e o seno no oposto.
E xemplo : Decomposição Mostrando que F =20N

𝐹 2 = 𝐹𝑥2 + 𝐹𝑦2

𝐹 2 = 162 + 122

𝐹 = √256 + 144

𝐹 = 20𝑁

Multiplicação e divisão de vetor por um número : Podemos multiplicar ou dividir um vetor por um número.
Exemplo :

• Multiplicando por 3

• Dividindo por -1/2

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Mecânica - Leis de Newton
Dinâmica: Área da física que estuda o movimento dos corpos. A explicação da causa dos movimentos foi desafio
enfrentado por grandes pensadores como o filósofo grego Aristóteles (384 a.C. – 322 a.C.), o italiano Galileu
Galilei (1564-1642) e o mais notório físico inglês Isaac Newton (1642-1727). As bases da dinâmica foram
posteriormente objeto de estudo do mais famoso cientista alemão, Albert Einstein (1879-1955).
Força: Força é o agente físico cujo efeito dinâmico é a aceleração. Usamos o conceito de força para explicar a
causa dos movimentos dos corpos.

Força Resultante : A força resultante de FA e FB equivale a uma força


única que, atuando sozinha, imprime ao bloco a mesma aceleração a que
FA e FB imprimiriam se agissem em conjunto. Considerando um
problema com várias forças (n), teríamos:
⃗⃗⃗⃗⃗
𝐹𝑅 = 𝐹⃗⃗⃗⃗1 + ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐹2 + ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐹3 + ⋯ + ⃗⃗⃗⃗
𝐹𝑛

Equilíbrio de Forças: Dizemos que uma partícula está em equilíbrio em relação a um dado referencial quando a
resultante das forças que nela agem é nula. São exemplos de equilíbrio o um corpo parado em uma sala (eq.
Estático) e um corpo em M.R.U. (eq. Dinâmico).

Inércia: Chamamos de inércia a tendência que os corpos possuem de manter sua velocidade vetorial. Podemos
observar a ação da inércia quando um corpo é arremessado para frente em uma freada brusca em um ônibus, o
corpo tendeu a manter seu movimento. A inércia depende somente da quantidade de matéria (massa) que um
corpo possui.

Princípio da Inércia (1ª lei de Newton): Se a força resultante sobre uma partícula é nula, ela permanece em
repouso ou em movimento retilíneo e uniforme, devido a sua inércia. Um corpo livre de uma força externa
resultante é incapaz de variar sua própria velocidade vetorial (isto é, se não há forças externas o corpo mantém
seu estado de movimento).

Princípio fundamental da dinâmica (2ª lei de Newton): O aumento da ação de uma força resultante em um
corpo aumenta proporcionalmente sua aceleração.
⃗⃗⃗⃗⃗
𝐹𝑅 = 𝑚𝑎⃗
< 𝑚 > = massa (kg) a = aceleração (𝑚/𝑠 2 ) FR = Força Resultante (Newton)

Princípio da ação e Reação (3ª lei de Newton): A toda força de ação


corresponde uma de reação, de modo que essas forças têm sempre mesma
intensidade, mesma direção e sentidos opostos, estando aplicadas em corpos
diferentes.

• É importante destacar que as forças de ação e reação, por estarem aplicadas em corpos diferentes, nunca
se equilibram (isto é, nunca se anulam) mutuamente.

Dinamômetro: Instrumento utilizado para medir diretamente a força resultante


em uma de suas extremidades

Forças Especiais: Em geral o primeiro objetivo em um problema de dinâmica é


identificar as forças envolvidas. Algumas são frequentemente usadas e tem características próprias.

Peso: Força atrativa devido a ação da gravidade. Corpos com massas se atraem mutuamente com força P que
tem a mesma direção da linha que une seus centros onde:
𝑃⃗⃗ = 𝑚𝑔⃗
< 𝑃 > = Peso (N) m = massa (kg) g= aceleração da gravidade (9,8𝑚/𝑠 2ou arredondando 10𝑚/𝑠 2)

• Obs : É comum utilizar o quilograma-força como unidade de força 1 kgf= 9,8N ou 10N

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Normal: Chamamos de Normal a força entre uma superfície e um corpo que está em contato com esta superfície.
A força normal é sempre perpendicular (90°) à superfície.
Lei de Hook: Quando uma mola é deslocada (esticada ou comprimida) por uma força além de seu comprimento
de relaxamento (𝑥0 ) , responde com outra força diretamente proporcional a que provocou o deslocamento.
𝐹⃗ = 𝑘𝛥𝑥⃗⃗⃗⃗⃗
< 𝐹 > = Força resposta (N) k = constante elástica (N/m) 𝛥𝑥 = deslocamento (𝑚)

• Obs: Em um gráfico F x 𝛥𝑥 ⃗⃗⃗⃗⃗ , k pode ser encontrada usando a tangente do


ângulo
𝐹⃗
𝑘 = 𝑡𝑔 ( )
⃗⃗⃗⃗⃗
𝛥𝑥
• Obs 2: Podemos associar molas e obter um novo valor de k. Essa associação pode ser feita em série (o
final de uma é o início de outra) e em paralelo (inicios e finais unidos).
Paralelo : 𝑘𝑇 = 𝑘1 + 𝑘2 +...
Série : 1/𝑘𝑇 = 1/𝑘1 + 1/𝑘2 +...
Forças de atrito entre sólidos: Ocorrem quando há contato entre dois sólidos devido à sua aspereza (elevações)
microscópicas em suas superfícies. Classificamos forças de atrito:
Atrito estático: Ocorre quando o corpo está parado sobre uma superfície e lhe aplicamos uma força. Este atrito
continua ocorrendo e aumenta seu valor enquanto se aumenta a força e o corpo não consegue se mover.
Atrito dinâmico: Ocorre quando a força aplicada ao corpo é maior que a necessária para vencer o atrito estático,
ou seja, quando o corpo está se movendo.
• A força de atrito estática é sempre maior que a dinâmica pois o coeficiente de atrito estático é sempre
maior que o dinâmico
• A força de atrito não depende da área da superfície de contato
• Estas duas forças seguem a mesma equação apenas mudando a constate de atrito:
⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐹 𝑎𝑡 = µ𝑁
⃗⃗
< ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗ ⃗⃗ = normal (N)
𝐹𝑎𝑡 > = Força de atrito (N) µ = coeficiente de atrito (adimensional) 𝑁
Força Centrípeta: Quando a direção de uma força é perpendicular
(90°) à direção de movimento do corpo, esta força altera a trajetória do
corpo, forçando o corpo a realizar uma curva (a força apontará para o
centro da curva, por isso o nome centrípeta)

Chamamos FT de componente tangencial e FCp de componente centrípeta. A força resultante F (que aponta para
o centro de curvatura) pode ser obtida pelo teorema de Pitágoras:

⃗⃗⃗⃗⃗2 = ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐹 𝐹𝑇2 + ⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐹𝑐𝑝 2

Componente Tangencial:
A aceleração tangencial é igual à aceleração escalar que move o corpo na direção tangencial e pode provocar
um movimento acelerado ou retardado (variar a velocidade)
Componente Centrípeta:
A componente centrípeta não muda o módulo da velocidade, apenas a direção para qual a
velocidade aponta.
Dessa maneira a Fcp e a v são sempre perpendiculares (90°):
𝐹⃗𝑐𝑝 = 𝑚𝑎𝑐𝑝
Substituindo aceleração centrípeta :
𝐹⃗𝑐𝑝 = 𝑚𝑣 2/R
No movimento circular pode se escrever a velocidade como:
|𝐹⃗ | = 𝑚𝜔2 𝑅

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Tração: Chamamos de tração (T) a força realizada através de uma corda ao puxar (ou
sustentar) um corpo. A força realizada em uma ponta da corda esticada será
transmitida através da corda até o corpo.

Força Centrífuga : A força centrífuga é uma força de inércia que é


introduzida para justificar o equilíbrio de um corpo em relação a um
referencial acelerado quando este corpo descreve trajetórias curvilíneas em
relação a um referencial inercial. Trata-se de uma força fictícia, já que não
é consequência de nenhuma interação: é um artifício criado para que as
duas primeiras leis de Newton possam ser usadas em referenciais em que
elas não valem.

Mecânica - Movimento em campo gravitacional


1) Movimento em campo gravitacional: Tipo de movimento, geralmente estudado em condições ideais, isto é,
considerando desprezível a influência do ar. Tem muita importância para a prática de atividades comuns em nosso
cotidiano no lançamento de corpos e também em esportes com bola.
2) Aceleração de um corpo em movimento livre: Dizemos, então, que o movimento da partícula é livre quando o agente
que a lançou já a abandonou, ou seja, a única força que nela atua é seu peso.
3) Força Resultante em movimento livre: Aplicando o Princípio Fundamental da Dinâmica em um corpo em movimento
livre:
⃗⃗⃗⃗⃗
𝐹𝑅 = 𝑚𝑎⃗ = 𝑚𝑔⃗ logo 𝑎⃗ = 𝑔⃗

4)Equações de movimento: Considerando que a gravidade não altera consideravelmente seu valor e que o eixo y é
geralmente utilizado como eixo vertical, podemos usar as equações do MUV para o movimento livre:
𝑔𝑡 2
y = 𝑦𝑖 + 𝑣𝑖𝑦 𝑡 + 2
𝑚
𝑣𝑦 = 𝑣𝑖𝑦 + 𝑔𝑡 𝑣𝑦 𝑒 𝑣𝑖𝑦 = velocidade final e inicial no eixo y ( )
𝑠
2
𝑣𝑦2 = 𝑣𝑖𝑦 + 2𝑔𝛥𝑦 y e 𝑦𝑖 = posição final e inicial no eixo y (m)
g = aceleração da gravidade (m/s2)
5) Módulo e Sinal de g: Próximo à superfície da Terra a aceleração da gravidade é constante e tem módulo |𝑔| = 9,8m/s2
é comum arredondar esse valor para 10 para facilitar as contas. Para que as equações reproduzam o que vemos (os
objetos são acelerados verticalmente no sentido para o chão) temos que respeitar a regra de sinas para a gravidade.
• Se a trajetória está orientada para cima (y cresce para cima) então g=-9,8m/s2
• Se a trajetória está orientada para baixo (y cresce para baixo) g=9,8m/s 2
6) Propriedades do movimento vertical:
1. Corpos abandonados num mesmo local e na mesma altura em relação ao solo demoram o mesmo intervalo de
tempo para chegar ao solo, não importando as suas massas.
2. Quando um corpo é lançado verticalmente para cima, a velocidade com que ele passa por um ponto qualquer
da trajetória, na subida, tem o mesmo módulo da velocidade com que ele passa pelo mesmo ponto, na descida.
3. O intervalo de tempo decorrido entre as passagens por dois pontos A e B da trajetória é o mesmo na subida e
na descida.
7) Referencial em movimento acelerado (elevador): Quando o referencial (ex. elevador) está em movimento acelerado
ou desacelerado, temos a sensação de “aumento ou diminuição da força que o chão faz sobre nós” (normal) .

11
1 º Caso : Parado ou MRU (N=P) 2 º Caso : Subindo acelerado ou 3 º Caso : Subindo retardado ou descendo
descendo retardado (N>P): acelerado (P>N):
Fr = N – P Fr = N – P Fr = N – P
(aceleração para cima) (aceleração para baixo)
Fr = 0 e N = P ma = N – mg m(-a) = N – mg
N = ma + mg N = mg – ma
N = m(a+g) N = m(g-a)

Não sentimos nenhuma Sensação de aumento da força Sensação de diminuição da força que o chão faz
diferença que o chão faz (“flutuando”)
(“esmagando”)
8) Movimento parabólico em campo gravitacional uniforme: Considere um projétil lançado obliquamente com uma
velocidade inicial vo inclinada de um ângulo θ em relação a um plano horizontal. A trajetória do projétil é um arco de
parábola (se desprezamos a influência do ar). Enquanto o projétil sobe, seu movimento é retardado, tornando-se
acelerado durante a descida.

9) Velocidade no Movimento Parabólico:

A velocidade vertical diminui até chegar a zero no ponto mais alto. (MRUV)

A velocidade horizontal não muda, pois não há atrito com o ar. (MU)

10) Equações decompostas do Movimento Parabólico: Podemos tratar este


movimento em duas dimensões como se fossem dois movimentos em uma
dimensão,
1. um MRUV no eixo y ( ay = g )
2. um MU no eixo x ( ax = 0 ).
Para isso é importante decompor o vetor velocidade inicial (vi) nos eixos x e y :

11) Decompondo a velocidade inicial do lançamento :


𝑣𝑖𝑥 = 𝑣𝑖 𝑐𝑜𝑠𝜃
𝑣𝑖𝑦 = 𝑣𝑖 𝑠𝑒𝑛𝜃
Decomposições no Eixo x (MU): Decomposições no Eixo y (MRUV) :
𝑡2
Posição: 𝑦 = 𝑦0 + (𝑣𝑖𝑦 𝑠𝑒𝑛𝜃)𝑡 + 𝑔
Posição : 𝑥 = 𝑥0 + (𝑣𝑖𝑥 𝑐𝑜𝑠𝜃)𝑡 2
Velocidade:
Velocidade : 𝑣𝑦 = 𝑣𝑖𝑦 𝑠𝑒𝑛𝜃 + 𝑔𝑡
𝑣𝑥 = 𝑣𝑖𝑥 𝑐𝑜𝑠𝜃 (valor constante)
𝑣𝑦2 = (𝑣𝑖𝑦 𝑠𝑒𝑛𝜃)2 + (2𝑎𝛥𝑦)

Trabalhando estas equações conseguimos mais algumas equações que podem responder diretamente alguns problemas.
Estas equações valem para problemas onde a altura de partida é igual a de chegada.

12
𝑠𝑒𝑛𝜃 𝑇
Tempo Total de vôo: 𝑇 = 𝑣𝑖 Tempo de subida ou descida 𝑡𝑠 = 𝑡𝑑 =
𝑔 2
𝑣𝑖2 2
Altura máxima : ℎ𝑚á𝑥 = 𝑠𝑒𝑛 𝜃
2𝑔
𝑣𝑖2 𝑣𝑖2
Alcance horizontal : 𝐴 = 2𝑠𝑒𝑛𝜃𝑐𝑜𝑠𝜃 = 𝑠𝑒𝑛(2𝜃) ( o alcance é máximo quando 𝜃 = 45°)
𝑔 𝑔
𝑔
Equação da Trajetória: 𝑦 =
2𝑣2𝑖 cos2 𝜃
𝑥2 + 𝑡𝑔(𝜃). 𝑥 (Que é uma eq. de 2º grau - parábola)

Mecânica - Energia e Conservação


Energia Cinética: A energia cinética (de movimento) é um escalar (número) que representa quanto
movimento um corpo possui:
𝑚𝑣 2
𝐸𝑐 =
2
𝑚
< 𝑣 > = velocidade ( )
𝑠
< 𝑚 > = massa (𝑘𝑔)
𝑚2
< 𝐸𝑐 > = Energia Cinética (𝑘𝑔 = Joule (J) )
𝑠2
• Uma força que altera o módulo da velocidade do corpo altera sua energia cinética

Energia Potencial Gravitacional: A energia potencial gravitacional é um escalar (número) que representa
quanta energia armazenada um corpo possui devido a sua altura em relação ao chão:
𝐸𝑝𝑔 = 𝑚𝑔ℎ

< ℎ > = altura (𝑚)


𝑚
< 𝑔 > = aceleração da gravidade ( 2 )
𝑠
< 𝑚 > = massa (𝑘𝑔)
𝑚2
< 𝐸𝑝𝑔 > = Energia potencial gravitacional (𝑘𝑔 = Joule (J) )
𝑠2
• A força Peso realiza trabalho ao puxar o corpo para baixo

Energia Potencial Elástica: A energia potencial elástica é um escalar (número) que representa quanta
energia armazenada um corpo elástico possui devido ao seu elongamento (compressão = aperto ou
estiramento (ato de esticar) ):

𝑘∆𝑥 2
𝐸𝑝𝑒 =
2
𝑁
< 𝑘 > = constante elástica ( )
𝑚
< ∆𝑥 > = elongação (Quanto a mola estica ou comprime) (m)
𝑚2
< 𝐸𝑝𝑒𝑙 > = Energia potencial elástica (𝑘𝑔 = Joule (J) )
𝑠2
• A força elástica realiza trabalho ao puxar ou empurrar o corpo quando a mola estica ou comprime

Conservação de Energia Total (Mecânica): Se somamos todas as energias que um corpo apresenta em
dois instantes diferentes (E) e se não houver nenhuma energia de um tipo não reaproveitável (atrito, som,
amasso, luz) podemos afirmar:
𝐸𝑀𝑒𝑐â𝑛𝑖𝑐𝑎 𝑎𝑛𝑡𝑒𝑠 = 𝐸𝑀𝑒𝑐â𝑛𝑖𝑐𝑎 𝑑𝑒𝑝𝑜𝑖𝑠

13
Mecânica- Trabalho, Potência e Rendimento
Trabalho: A palavra energia tem origem grega - ergos - e significa trabalho. Realizar trabalho em Física
implica a transferência de energia de um sistema para outro e, para que isso ocorra, são necessários uma
força e um deslocamento. Se uma força F é constante (não muda seu valor) podemos calcular o trabalho
realizado por essa força usando:

< 𝜏 > = Trabalho (𝑁. 𝑚 𝑜𝑢 𝐽)


𝜏 = |𝐹 |. |∆𝑆|. cos(𝜃) < 𝐹 > = Força (𝑁)
< ∆𝑆 > = Deslocamento (𝑚 )
< 𝜃 > = Ângulo entre F e ∆𝑆 (graus)
• Se a força, o deslocamento ou o ângulo entre estes vetores for 90° em todos estes casos o trabalho
realizado será 0 J
• O trabalho não é um vetor, mas sim um escalar (um número).

Sinal do trabalho: O sinal do trabalho depende somente do ângulo 𝜃 :

1. Se 𝜃 entre 0 e 90° o trabalho é chamado “motor” ou seja a força é favorável ao deslocamento


2. Se 𝜃 entre 90° e 180° o trabalho é chamado “resistente” ou seja a força é contrária ao
deslocamento

Cálculo do Trabalho usando um gráfico F x ∆𝑆 :

Um gráfico F x ∆𝑆 pode ser usando para calcular o trabalho. Basta


calcular as áreas A1 e A2 das figuras e soma-las:

𝜏 = 𝐴1 + 𝐴2
(Repare que no desenho, A2 seria negativa)
Teorema Trabalho – Energia: Quando uma força consegue deslocar um corpo, realizando trabalho
consequentemente a energia do corpo será alterada. O trabalho e a variação de energia se relacionam
pelas expressões:

𝜏 = ∆𝐸𝑐 𝑒 𝜏 = −∆𝐸𝑝𝑔 𝑒 𝜏 = −∆𝐸𝑝𝑒𝑙


• O trabalho realizado pela força peso independe da trajetória e é positivo na descida e negativo na
subida

Potência: A Potência é um escalar (número) que relaciona a transformação de energia que um sistema
realiza com o tempo que ele leva para realiza-la, ou seja, quanto tempo ele leva para transformar uma
quantidade de energia:

∆𝐸 𝐽
𝑃= < 𝑃 > = Potência ( 𝑜𝑢 𝑊𝑎𝑡𝑡)
𝑠
∆𝑡 < ∆𝐸 > = Variação de Energia (𝐽)
< ∆𝑡 > = Variação de tempo (𝑠)
Conversão : 1 cavalo-vapor (cv) = 735,5 W

1 horse-power (HP) = 745,7 W

Potência instantânea: Se um instante pequeno de tempo é considerado, a potência pode ser calculada
por :
𝑃 = 𝐹 . 𝑣. cos(𝜃 )

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Obs: Podemos calcular a potência através da área de um gráfico F x v.

Potência Recebida (Pr) : A potência recebida pela máquina


Potência Dissipada (Pd) : A potência perdida para manter a máquina funcionando
Potência Útil (Pu): A potência que realmente a máquina utiliza

𝑃𝑢 = 𝑃𝑟 − 𝑃𝑑
Rendimento: O rendimento de uma máquina é um escalar (número) que relaciona a potência útil (Pu) e a
potência recebida (Pr):
𝑃𝑢
𝜂=
𝑃𝑟

Mecânica - Quantidade de Movimento, Impulso e Colisões


Quantidade de Movimento (ou momento linear): É uma grandeza física útil para entender e explicar o que
ocorre em uma colisão.
⃗⃗ = 𝑚𝑣⃗
𝑄

𝑚 𝑚
< 𝑣 > = velocidade ( ) < 𝑚 > = massa (𝑘𝑔) < 𝑄> = Quantidade de Movimento (𝑘𝑔 )
𝑠 𝑠

Impulso : Consideramos impulso a ação de uma força (inicialmente constante) aplicada em um pequeno
intervalo de tempo
𝐼⃗ = 𝐹⃗ 𝛥𝑡

< 𝐼 > = Impulso (𝑁𝑠) < 𝐹 > = Força (𝑁) < 𝛥𝑡> = tempo (s)

• Da mesma forma que fizemos para o conceito trabalho , o impulso produzido por uma força variável
pode ser calculado através da área sob um gráfico F x 𝛥𝑡
Teorema Impulso-Quantidade de Movimento: Podemos relacionar as duas grandezas usando uma única
equação:
⃗⃗⃗⃗
𝛥𝑣
𝐼 = 𝐹⃗ 𝛥𝑡 𝐼 = 𝑚𝑎⃗𝛥𝑡 𝐼 = 𝑚 𝛥𝑡 𝛥𝑡 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐼 = 𝑚𝛥𝑣 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗ 𝐹
𝐼 = 𝛥𝑄 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗
⃗⃗𝛥𝑡 = 𝑚𝛥𝑣

Conservação de Quantidade de Movimento: Se um sistema é isolado, isto é, se as resultantes das forças


externas (ex: atrito) são nulas, podemos concluir que a soma das quantidades de movimento total se
conserva
𝑆𝑜𝑚𝑎 𝑄⃗⃗𝑎𝑛𝑡𝑒𝑠 = 𝑆𝑜𝑚𝑎 𝑄
⃗⃗𝑑𝑒𝑝𝑜𝑖𝑠

• As quantidades de movimento total se conserva, mas para cada corpo (individualmente) ela pode
variar.

Colisões: Quando dois ou mais corpos colidem diferentes tipos de colisão podem acontecer. Classifica-se a
colisão utilizando o coeficiente de restituição (ou elasticidade):
𝑣𝑟𝑎𝑓
𝑒=
𝑣𝑟𝑎𝑝

< 𝑒 > = coef. De restituição < 𝑣𝑟𝑎𝑓 > = velocidade relativa de afastamento (m/s)
< 𝑣𝑟𝑎𝑝 > = velocidade relativa de aproximação (m/s)

Classificação de Colisões:

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Elásticas (e=1): Situação ideal com coeficiente de restituição máximo e conservação de energia (sistema
conservativo, não há degradação de energia). As velocidades de aproximação e afastamento são iguais.

Parcialmente Elásticas (0<e<1): A velocidade de afastamento é menor que de aproximação pois energia é
degradada na colisão.

Inelásticas (e=0): A velocidade de afastamento é nula, ou seja, os corpos ficam unidos após a colisão. Energia
é degradada na colisão.

Referências :
[1] Ramalho, Nicolau e Toledo. Os Fundamentos da Física, Vol. 03, 7ª Ed. Editora Moderna;
[2] Antônio Máximo e Beatriz Alvarenga. Física (Ensino Médio), Vol.03, 1ª Ed. Editora Scipione;
[3] Helou, Gualter e Newton. Tópicos de Física, Vol. 03, 16ª Ed. Editora Saraiva.

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