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Mahomed Bachir & João Paulo

Mecânica – Cinemática

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Mahomed Bachir & João Paulo

Cinemática

Conceitos
Cinemática é o ramo da mecânica que estuda o movimento dos corpos sem se preocupar com as suas
causas, isto é, a Cinemática analisa o movimento em si mesmo não se dedicando ao estudo das forças que
causam esse movimento.
O estudo do movimento de um corpo tem por objectivo determinar vários parâmetros, nomeadamente:
a velocidade, a aceleração, o espaço percorrido e a sua posição, o tempo.
Antes de iniciarmos o estudo específico de cada movimento, vamos abordar alguns conceitos
importantes:

Ponto Material ou partícula


É um corpo cujas dimensões podem ser desprezadas quando comparadas com as demais dimensões
envolvidas. É como se toda a massa do corpo estivesse concentrada num único ponto, por isso, embora o
ponto material não tenha dimensões físicas, ele possui massa.
É um corpo cujas dimensões podem ser desprezadas quando comparadas com as demais dimensões
envolvidas. É como se toda a massa do corpo estivesse concentrada num único ponto, por isso, embora o
ponto material não tenha dimensões físicas, ele possui massa.
Considere um automóvel em duas situações de movimento. Quando este automóvel fizer manobras
dentro de uma garagem, ele não pode ser encarado como um ponto material, porque devemos levar em
conta o seu comprimento, largura e a altura para que não haja colisão.
Mas quando este carro fizer o percurso de 20 𝑘𝑚 entre duas cidades 𝐴 e 𝐵, como ilustra a figura a seguir,
ele pode ser considerado um ponto material, porque seus 4 𝑚 de comprimento tornam-se desprezíveis
se comparados aos 20000 𝑚 de percurso.

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Móvel
É muito comum no desenvolvimento teórico ou no enunciado de um exercício, falarmos em corpos que
estão em movimento, como por exemplo, uma pessoa, um automóvel e assim por diante. Muitas vezes,
não há necessidade de se especificar qual é o corpo que está em movimento, se é uma moto, um carro
ou uma bicicleta. Damos-lhe a designação genérica de móvel.

Referencial
Para descrever o movimento, o observador deve definir um sistema de referência ou referencial em
relação ao qual o movimento será analisado. Em geral, se o movimento é unidimensional (numa única
direcção), escolhe-se como referencial o eixo onde o corpo se desloca. Se o movimento for em duas
dimensões (bidimensional) usa-se um sistema cartesiano ortogonal. Podemos dizer então que, referencial
é o local onde o observador fixa um sistema de referência, a partir do qual estuda o movimento dos
corpos.

Movimento e Repouso

A B M

Dizemos que um corpo se encontra em movimento, sempre que a sua posição se modificar, no decorrer
do tempo, em relação a um certo referencial. Por exemplo, na figura ao lado, os passageiros estão em
movimento em relação à pessoa sentada à beira da estrada, porque as suas posições relativas variam com
o tempo.
Dizemos que um corpo se encontra em repouso, sempre que a sua posição se mantiver (for a mesma), no
decorrer do tempo, em relação a um certo referencial. Por exemplo, na figura, o passageiro 𝐴 está em
repouso em relação a 𝐵 e ao motorista (𝑀) e vice-versa: a distância entre eles não se altera.

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Trajetória

Considere um móvel que esteja em movimento para um dado referencial. Portanto, a posição desse
móvel, em relação ao referencial, altera-se no decorrer do tempo. Se unirmos as sucessivas posições do
móvel obtemos uma linha contínua, que nos diz qual o tipo de trajectória descrita pelo móvel para o
referencial adotado. Assim, poderemos ter trajectórias rectilíneas, circulares, parabólicas, elípticas, etc.

Espaço
Quando conhecemos a trajectória descrita por um móvel, segundo um referencial, podemos dispensar o
uso de eixos cartesianos e definir a posição do móvel ao longo da trajetória, tomando um ponto desta
como referência. Este ponto de referência é denominado origem (O) e a posição do móvel, espaço (s).
Espaço ou posição (S) de um móvel é a distância medida ao longo da trajectória, do ponto onde o móvel
se encontra até à origem. A posição pode ser positiva ou negativa, conforme o móvel se encontre à direita
ou à esquerda da origem.

O ponto de onde o móvel partiu no início da observação / início da contagem do tempo, instante inicial
(𝒕𝟎 )chama-se ponto de partida ou posição inicial e, a distância entre a origem e o ponto de partida
chama-se distância ou espaço inicial (𝑺𝟎 ).
O ponto onde termina a observação do movimento é denominado ponto de chegada ou posição final e a
distância entre a origem do referencial e esse ponto é chamado espaço final (𝑺), no fim da contagem do
tempo 𝒕.

ponto de ponto de
partida chegada

A distância percorrida, entre as posições inicial e final, é indicada por S = S − S 0 , bem como o tempo
de percurso entre essas duas posições t = t − t 0

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Deslocamento Escalar vs Distância Percorrida

S = S 2 − S1 d = S1 + S 2
Deslocamento Distância percorrida
Pela figura abaixo, temos que, no instante 𝑡1 = 3 𝑠 , o móvel encontrava-se na posição 𝑆1 = 4 𝑚, e, no
instante 𝑡2 = 6 𝑠, sua posição era 𝑆2 = 9 𝑚 . Por isso, entre os instantes 𝑡1 e 𝑡2 , o espaço do móvel sofreu
uma variação de 𝟓 𝒎. Essa variação de espaço recebe o nome de deslocamento escalar (∆𝑺).

Quando há inversão de sentido no tráfego, a distância total percorrida é calculada somando-se os


módulos dos deslocamentos parciais (em cada sentido). O trajecto 𝐴𝐵𝐶 sobre a rampa abaixo
exemplifica este caso, sendo B o ponto de inversão de tráfego.

d = AB + BC = 7 m + 2m = 9m Distância percorrida

Sentido do movimento
O movimento progressivo é aquele em que o móvel caminha no mesmo sentido da orientação da
trajectória. Aqui os espaços crescem no decorrer do percurso, em função do tempo. No movimento
progressivo 𝑆 > 0 e, por isso, a velocidade também é positiva (𝑣 > 0).

Quando o móvel retrocede, caminhando no sentido contrário da trajectória, os seus espaços (𝑆) são
decrescentes. Este sentido é classificado como retrógrado ou regressivo. No movimento regressivo
𝑆 < 0 e, por isso, a velocidade é negativa (𝑣 < 0).

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Conceito de velocidade (𝒗)


A velocidade é a grandeza que mede a rapidez com que um corpo se desloca, sendo dada pela relação
entre o deslocamento (𝑆) que ele sofreu e o intervalo de tempo (𝑡) que durou o deslocamento.

∆𝑺 𝑺−𝑺𝟎
𝒗= ⇔𝒗=
∆𝒕 𝒕−𝒕𝟎

No Sistema Internacional de Unidades (𝑆𝐼) a velocidade mede-se em metro por segundo (𝒎/𝒔);
No Sistema cgs, ela é medida em centímetro por segundo (𝒄𝒎/𝒔).
Também é comum medir-se a velocidade em Quilómetros por hora (𝑲𝒎/𝒉)
𝟏 𝒎/𝒔 = 𝟏𝟎𝟎 𝒄𝒎/𝒔
𝟏 𝒎/𝒔 = 𝟑, 𝟔 𝑲𝒎/𝒉
A velocidade é uma grandeza vectorial, ou seja, tem um módulo (valor numérico), uma direcção (ex.:
vertical, horizontal,...) e um sentido (ex.: para frente, para cima, ...).

Velocidade Média
Mede a velocidade dispendida pelo pelo móvel desde o ponto de partida e o ponto de chegada.
∆𝑺
𝒗=
∆𝒕

Velocidade escalar media (rapidez média)


Mede a velocidade dispendida pelo pelo móvel ao longo do percurso.
𝑺𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍
𝒗𝒆𝒎 =
𝒕𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍

Velocidade relativa
Considere dois corpos 𝑨 e 𝑩 movendo-se com velocidades escalares A e B , em três situações distintas:
• movendo-se no mesmo sentido,
• em sentidos opostos e
• em sentidos mutuamente perpendiculares
A velocidade escalar que um dos corpos possui em relação ao outro (tomado como referência) é chamada
de velocidade relativa (vrel).

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1° caso
Se os dois móveis estiverem andando no mesmo sentido, o valor da velocidade relativa é dado pelo
módulo da diferença entre os módulos das duas velocidades escalares:

v AB = v A − v B
2° caso
Se os dois móveis estiverem andando em sentidos contrários, o valor absoluto da velocidade relativa é
dado pela soma dos módulos das duas velocidades escalares:

v AB = v A + v B
3° caso:
Se os dois móveis estiverem andando em sentidos perpendiculares, o valor absoluto da velocidade relativa
é dado pelo Teorema de Pitágoras:

v AB = v A2 + v B2

Exercícios

1. A figura mostra cinco automóveis, 𝑨, 𝑩, 𝑪, 𝑫 𝒆 𝑬, em movimento. Indica as afirmações verdadeiras:

a) Para o motorista do carro 𝐴, o carro 𝐵 aproxima-se a 30 𝐾𝑚/ℎ


b) Para o motorista do carro 𝐴, o carro 𝐶 está em repouso
c) Para o motorista do carro 𝐵, o carro 𝐴 afasta-se a 30 𝐾𝑚/ℎ
d) Para o motorista do carro 𝐷, o carro 𝐴 aproxima-se a 130 𝐾𝑚/ℎ
e) A velocidade do carro 𝐷 em relação ao carro 𝐸 é de 83,2 𝐾𝑚/ℎ.
2. Um automóvel percorre os primeiros 𝟏𝟓𝟎 𝑲𝒎 de uma viagem com velocidade de 𝟕𝟓 𝑲𝒎/𝒉 e os
restantes 𝟑𝟎𝟎 𝑲𝒎 com a velocidade de 𝟏𝟎𝟎 𝑲𝒎/𝒉. Determine a sua velocidade escalar média, em
𝑲𝒎/𝒉 e em 𝒎/s.

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3. Durante 𝟐𝟓𝒔 um corpo deslocou-se com a velocidade de 𝟐 𝒎/𝒔 e, nos restantes 𝟕𝟓 𝒔 do percurso
andou com a velocidade de 𝟑 𝒎/𝒔. Qual foi a sua velocidade escalar média em 𝒎/𝒔 e em 𝑲𝒎/𝒉?
4. Na primeira metade do seu percurso uma partícula deslocou-se com a velocidade de 𝟏𝟎 𝒎/s e, no
restante percurso com a velocidade de 𝟏𝟓 𝒎/𝒔. Determine a velocidade escalar média da partícula.
5. Na primeira terça parte de uma recta um corpo deslocou-se com a velocidade de 𝟔𝟎 𝒄𝒎/𝒔. Na
segunda terça parte com a velocidade de 𝟖𝟎 𝒄𝒎/𝒔 e, finalmente, na última terça parte com a
velocidade de 𝟒𝟎 𝒄𝒎/𝒔. Qual foi em 𝒄𝒎/𝒔, 𝒎/𝒔 e 𝑲𝒎/𝒉 a sua velocidade escalar média?
6. Um corpo desloca-se de acordo com a seguinte equação do movimento 𝑺 = 𝟒. 𝒕 + 𝟑. 𝒕𝟐 , sendo o
espaço dado em metros e o tempo em segundos. Qual foi a velocidade média do corpo:
a) Durante os primeiros 10 𝑠 de movimento.
b) Entre os instantes 𝑡 = 2 𝑠 e 𝑡 = 8 𝑠.
8. Durante 𝟐 horas um automóvel percorreu a distância de 𝟏𝟔𝟎 𝑲𝒎 e, nas restantes 𝟑 horas da sua
viagem percorreu 𝟑𝟐𝟎 𝑲𝒎. Qual foi a velocidade escalar média do automóvel durante a viagem?
9. Um automobilista deslocou-se com velocidade de 𝟕𝟓 𝑲𝒎/𝒉 durante 𝟑 horas e, em seguida,
percorreu 𝟑𝟎𝟎 𝑲𝒎 nas restantes 𝟑 horas de percurso. Determine a velocidade média do
automobilista.
10. Durante a primeira metade do seu percurso um ciclista deslocou-se com a velocidade de 𝟓𝟎 𝑲𝒎/𝒉
e, na segunda metade, deslocou-se com a velocidade de 30 𝑲𝒎/𝒉. Qual foi a velocidade escalar
média do ciclista durante todo o percurso?
11. Um veículo movimenta-se numa pista rectilínea de 𝟗 𝒌𝒎 de extensão. A velocidade máxima que
ele pode desenvolver no primeiro terço do comprimento da pista é 𝟏𝟓 𝒎/𝒔, e nos dois terços
seguintes é de 𝟐𝟎 𝒎/𝒔. O veículo percorreu esta pista no menor tempo possível. Determine a
velocidade escalar média desenvolvida.
12. Um corpo desloca-se em linha recta de acordo com o gráfico 𝒗(𝒕), ilustrado no gráfico. Determine
a velocidade media do corpo.

13. Uma partícula se desloca 𝟓 𝒌𝒎 a cada 𝟏𝟎 segundos. Determine sua velocidade média em 𝒎/𝒔.
14. Analisando a tabela, calcule o valor da velocidade média.

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15. O motorista de um camião pretende fazer uma viagem de Maputo a Xai Xai, passando por Palmeiras
(cidade situada a 𝟏𝟎𝟎 𝑲𝒎 de Maputo e a 𝟏𝟖𝟎 𝑲𝒎 de Xai Xai). A velocidade máxima no trecho que
vai de Maputo a Palmeiras é de 𝟖𝟎 𝒌𝒎/𝒉 e de Palmeiras a Xai Xai é de 𝟗𝟎 𝒌𝒎/𝒉. Determine qual
o tempo mínimo, em horas, de viagem de Maputo à xai Xai, respeitando-se os limites de
velocidades.
16. Após chover na cidade de São Paulo, as águas da chuva desceram o rio Tietê até o rio Paraná,
percorrendo cerca de 𝟏𝟎𝟎𝟎 𝒌𝒎. Sendo de 𝟒 𝒌𝒎/𝒉 a velocidade média das águas, o percurso
mencionado será cumprido em quantos dias?
17. Ao cobrar uma falta em um jogo de futebol, um jogador imprime à bola uma velocidade de
𝟒𝟑, 𝟐 𝒌𝒎/𝒉. Sabendo que a bola gasta 𝟑 𝒔 até atingir as redes, determine a distância percorrida em
metros.

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Movimento Rectilíneo Uniforme (MRU)

Um móvel está animado de movimento rectilíneo uniforme (M.R.U.), quando:


• Deslocando-se em linha recta, percorre distâncias iguais em intervalos de tempos iguais;

• A sua velocidade é constante (lei da velocidade), isto é, o móvel mantém sempre a mesma velocidade;

∆𝑺 𝑺−𝑺𝟎
𝒗= ⇔𝒗=
∆𝒕 𝒕−𝒕𝟎

• Os espaços percorridos são proporcionais aos tempos gastos (lei dos espaços).

𝑺 = 𝑺𝟎 + 𝒗𝒕
𝑺 𝟏 𝒕𝟏
=
𝑺 𝟐 𝒕𝟐
𝒗 = 𝒕𝒈 𝜶

Conclusão

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Exercícios

1. Dado o gráfico da posição, em função do tempo, de um corpo que se desloca em linha recta.
a) Classifique o movimento do corpo. Justifique a
x(m)
resposta.
b) Calcule a velocidade do corpo e escreva a equação
horária do movimento em cada trecho.
2.
Observe o gráfico S(t), relativo ao movimento rectilíneo
de uma partícula e escreva a equação horária do
movimento.

3. Dois corpos 𝑨 e 𝑩 movem-se em linha recta de acordo com o gráfico da posição, em função do
tempo.
A
a) Escreva a equação horária de cada corpo
b) Determine o momento e o lugar de cruzamento
dos corpos.
B

4. Analise o movimento de duas partículas caracrterizado pelo gráfico da posição representado na


figura.
a) Escreva a equação da posição de cada partícula. A
b) Em que instante e, a que distância da origem as
partículas se cruzam? B

5. Duas bolas de dimensões desprezíveis aproximam-se uma da outra, executando movimentos


rectilíneos com velocidades constantes de 𝟐𝒎/𝒔 e 𝟑𝒎/𝒔, respectivamente. Sabendo que no
instante 𝒕 = 𝟎 a distância entre elas é de 𝟏𝟓𝒎 e considerando a bola 𝑨 na origem, determine em
que instante elas vão chocar.

6. No instante 𝒕 = 𝟎 dois carros 𝑨 e 𝑩 estão distantes 𝟑𝟎𝟎𝒎 um do outro e movem-se na mesma


direcção com velocidades constantes de 𝟔 𝒎/𝒔 e 𝟒 𝒎/𝒔 respectivamente através da mesma
trajectória. Determine o instante em que eles se cruzam, quando:

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a) Se movem em sentidos opostos


b) Se movem no mesmo sentido
7. A esfera da figura, animada de MRU, passou pelo ponto 𝑨 com velocidade e 𝟐, 𝟓 𝒎/𝒔.

A B C
40 𝑚 12,5 𝑚

a) Qual será a velocidade da esfera ao passar pelo ponto 𝐵? E pelo ponto 𝐶? Justifique a resposta.
b) Quanto tempo a esfera levará para ir de 𝐴 até 𝐵? E de 𝐴 até 𝐶?
c) Que distância a esfera percorrerá em 1 minuto de movimento?
8. Uma partícula animada de movimento rectilíneo uniforme desloca-se de acordo com a equação
𝑺(𝒕) = 𝟓 + 𝟐. 𝒕 𝑺. 𝑰. .
a) Determine o espaço inicial e a velocidade da partícula.
b) Esboce os gráficos 𝑣(𝑡) e 𝑆(𝑡).
9. Uma partícula 𝑨 move-se de acordo com a seguinte equação horária 𝑺(𝒕) = − 𝟐𝟎 + 𝟒. 𝒕 S.I..
a) Encontre a posição inicial e a velocidade da partícula.
b) Determine o momento e o lugar de encontro da partícula 𝐴 com a partícula 𝐵 que se move
de acordo com a função horária 𝑆(𝑡) = 60 − 6𝑡 [S.I]
c) Esboce os gráficos 𝑆𝐴 (𝑡) e 𝑆𝐵 (𝑡) no mesmo sistema cartesiano.
10. Dado o gráfico “velocidade-tempo” de um corpo que se desloca em linha recta.
a) Classifique o movimento. Justifica a resposta.
b) Calcule a distância percorrida pelo corpo entre
(0 − 2) 𝑠 𝑒 (1 − 4) 𝑠.
c) Passe a velocidade para 𝐾𝑚/ℎ.
d) Supondo que o corpo tenha partido de uma posição
situada 50 𝑚 à esquerda da origem, escreva a equação
𝑆(𝑡).
11. Dado o gráfico “posição-tempo” do movimento de uma partícula que se desloca em linha recta.
a) Classifique o movimento. Justifique a resposta.
b) Calcule a velocidade da partícula e esboce o gráfico
𝑣(𝑡).
c) Escreva a equação horária 𝑆(𝑡) para o movimento
da partícula.

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12. Analise o gráfico referente ao movimento de uma partícula que se desloca em linha recta.
a) Classifique o movimento. Justifique a
resposta.
b) Calcule a velocidade da partícula e esboce o
gráfico 𝑣(𝑡).
c) Escreva a equação 𝑆(𝑡) para o movimento da
partícula.
13. O gráfico que se segue, descreve o movimento rectilíneo de dois carros 𝑨 e 𝑩 que viajam na mesma
direcção, mas em sentidos opostos.
a) Em que instante os dois automóveis se cruzam?
b) Calcule a velocidade do automóvel 𝐴.
c) Escreva a equação 𝑆(𝑡) para o movimento do
carro 𝐴.
d) Determine a que distância da origem os dois
carros se cruzam.
14. Dois móveis 𝑨 e 𝑩 partem simultaneamente de um mesmo ponto com velocidades de 𝟔𝒎/𝒔 e
𝟖 𝒎/𝒔. Qual a distância entre eles após 𝟏𝟎 𝒔 de movimento nos seguintes casos:
a) Movem-se na mesma direcção e no mesmo sentido
b) Movem-se na mesma direcção e em sentidos contrários
c) Movem-se em direcções perpendiculares
15. Dois móveis 𝑨 e 𝑩 partem simultaneamente percorrendo uma mesma trajectória com velocidades
constantes e iguais a 𝟑𝟎 𝒌𝒎/𝒉 e 𝟏𝟎 𝒌𝒎/𝒉, ambos em movimento progressivo. O móvel 𝑨 parte
de um local situado 𝟔 𝒌𝒎 à esquerda de um ponto 𝑿 e o móvel 𝑩, parte de um local situado 𝟒 𝒌𝒎
à direita do mesmo ponto. Pede-se:
a) A equação horária de cada um dos móveis.
b) O instante da ultrapassagem.
c) A posição da ultrapassagem.
d) A distância entre ambos após 4 ℎ de movimento.
16. Dos extremos de uma rua com 𝟕𝟓 𝒎 de comprimento partem simultaneamente dois garotos, 𝑨 e
𝑩, ao encontro um do outro, com velocidades constantes de 𝟏, 𝟓 𝒎/𝒔 e 𝟏 𝒎/𝒔, respectivamente.
Determine:

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a) Faça o esboço da situação acima descrita e escreva as equações horárias dos movimentos dos
garotos, tomando como origem a extremidade da rua onde se encontrava o garoto 𝐴, no instante
𝑡 = 0.
b) Em que instante e a que distância da origem os dois meninos se encontraram?
c) Resolva graficamente o problema.
17. Dois móveis movimentam-se na mesma reta de acordo com o gráfico:
a) Calcule a velocidade de cada móvel. A
b) Determine o ins*tante que 𝐴 ultrapassa 𝐵.
B
c) Determine a posição que 𝐴 alcança 𝐵.
d) A distância que cada um percorre até ao
cruzamento com o outro móvel.

18. Duas partículas, 𝑨 e 𝑩, movem-se segundo as funções 𝒙𝑨 = −𝟏𝟎 + 𝟓𝒕 e 𝒙𝑩 = 𝟖 − 𝒕, no SI.


a) Classifique o movimento das partículas 𝐴 e 𝐵.
b) Represente graficamente 𝑥𝐴 𝑒 𝑥𝐵 num só referencial.
c) A partir dos gráficos construídos, determine o instante em que as duas partículas se cruzam.
d) Construa os gráficos 𝑣𝐴 𝑒 𝑣𝐵 .
19. Dado o gráfico da velocidade em função do tempo dum ponto material:
a) Classifique o movimento em cada trecho.
b) Construa o gráfico do espaço supondo que o ponto
material parte da posição 𝑥 = −10𝑚.
c) Calcule a velocidade média.

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Movimento Rectilíneo Uniformemente Variado (M.R.U.V)

Um corpo está animado de Movimento Rectilíneo Uniformemente Variado quando o módulo da sua
velocidade varia uniformemente com o tempo, deslocando-se o móvel em linha recta. Existem dois tipos
de MRUV:
• Movimento Uniformemente Acelerado (MUA):

O módulo da velocidade aumenta uniformemente com o tempo;

𝑣(𝑚/𝑠) 0 6 12 18 24 𝑣(𝑚/𝑠) 3 5 7 9 11

𝑡(𝑠) 0 2 4 6 8 𝑡(𝑠) 0 2 4 6 8

MUA sem velocidade inicial MUA com velocidade inicial

• Movimento Uniformemente Retardado (MUR):


O módulo da velocidade diminui uniformemente com o tempo.

𝑣 (𝑚/𝑠) 24 21 18 15 12

𝑡 (𝑠) 0 2 4 6 8

𝒗(𝒕) = 𝒗𝟎 + 𝒂𝒕 𝒗𝟐 = 𝒗𝟐𝟎 − 𝟐𝒂∆𝑺

A aceleração é variação da velocidade em cada unidade de tempo. No MRUV ela é constante (lei da
aceleração). 𝒂 (𝒎/𝒔𝟐 )

𝒂=
∆𝒗
𝒂=
𝒗−𝒗𝟎
𝒂=
𝟐∆𝑺 a>0
∆𝒕 𝒕−𝒕𝟎 𝒕𝟐

t
a<0

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Os espaços percorridos são proporcionais aos quadrados dos tempos gastos. O gráfico S(t) é uma
parábola.

𝒂𝒕𝟐
𝑺(𝒕) = 𝑺𝟎 + 𝒗𝟎 𝒕 +
𝟐
𝑺𝟏 𝒕𝟐𝟏
=
𝑺𝟐 𝒕𝟐𝟐
Nota:
O tempo necessário para um corpo animado de MUR atingir o repouso é dado pela relação:
𝒗𝟎
𝒕𝒑𝒂𝒓𝒂𝒓 =
𝒂
Exercícios

1. Um corpo, que no instante 𝒕 = 𝟎 se encontrava num ponto situado a 𝟖 𝒎 da origem de uma semi-
recta deslocou-se de acordo com a seguinte equação da velocidade: v(t ) = 4 + 3t S.I..

a) Determine a velocidade inicial e a aceleração do corpo. Esboce os gráficos 𝑎(𝑡) e 𝑣(𝑡).


b) Escreva a equação horária do movimento (equação do espaço em função do tempo).
c) Determine a velocidade média do corpo entre os instantes 𝑡 = 2 𝑠 e 𝑡 = 10 𝑠.

2. A equação da posição de uma partícula que se desloca em linha recta é x(t ) = 5 + 2t + 0,8t 2 S.I..

a) Determine a posição inicial, a velocidade inicial e a aceleração da partícula.


b) Escreva a equação da velocidade em função do tempo e esboce os gráfico 𝑣(𝑡) e 𝑎(𝑡).
c) Calcule a velocidade média da partícula entre os instantes 𝑡 = 4 𝑠 e 𝑡 = 8 𝑠.
3. Analise o gráfico da velocidade de uma partícula que se desloca em linha recta, partindo de um
ponto situado 𝟏𝟐 𝒎 à esquerda da origem da semi-recta.
a) Classifique o movimento da partícula. Justifique a resposta.

b) Calcule a aceleração da partícula e esboce o gráfico 𝑎(𝑡)

c) Escreva a equação da posição da partícula.

4. Analise o gráfico 𝒗(𝒕) do movimento rectilíneo de uma partícula e determine:


a) A aceleração da partícula.
b) A equação da velocidade da partícula.
c) A equação da posição da partícula, se no instante 𝑡 = 0 ela
se encontrava num ponto situado 20 𝑚 à direita da origem.

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5. Dado o gráfico da velocidade de uma partícula que se desloca em linha recta:

a) Classifique o movimento nos seguintes intervalos de tempo: (0 – 5)𝑠, (5 – 10)𝑠 𝑒


(10 − 15) 𝑠
b) Calcule a aceleração da partícula em cada intervalo de tempo e esboce o gráfico 𝑎(𝑡).
c) Calcule a velocidade média da partícula no intervalo (0 − 15) 𝑠.
6. O gráfico abaixo representa a posição (espaço) em função do tempo para o movimento de uma
partícula, que tem aceleração escalar constante. Pede-se:
a) O instante (𝑡) em que a partícula pára.
b) A sua aceleração escalar.
c) A sua velocidade escalar inicial (𝑣0 ).
d) A função horária do espaço do móvel.
7. Um automóvel com velocidade escalar de 𝟗𝟎 𝒌𝒎/𝒉 é travado uniformemente e pára após 𝟏𝟎 𝒔.
Analisando esta travagem, calcule:
a) A aceleração escalar do carro.
b) O seu deslocamento escalar até parar.
8. Um ponto material parte do repouso em movimento uniformemente variado e, após percorrer
𝟏𝟐 𝒎, está animado de uma velocidade escalar de 𝟔 𝒎/𝒔. Determine a aceleração escalar do ponto
material.
9. Numa prova de atletismo, um corredor chega à meta com velocidade igual a 𝟏𝟖𝒎/𝒔. Após a
chegada ele anda mais 6 metros até parar completamente. Qual o valor de sua aceleração?
10. Uma pessoa desloca-se em linha recta de acordo com a equação 𝑺(𝒕) = 𝟒𝟎 + 𝟎, 𝟖. 𝒕 + 𝟎, 𝟐𝟓. 𝒕𝟐
S.I.. Determine:
a) A distância inicial, a velocidade inicial e a aceleração da pessoa.
b) A equação horária da velocidade da pessoa.
c) A posição e a velocidade da pessoa no instante 𝑡 = 4 𝑠.
d) Que distância a pessoa percorreu em 4 𝑠.
e) Esboce os gráficos 𝑣(𝑡) e 𝑆(𝑡) que descrevem o movimento da pessoa.

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11. Um móvel, partindo do repouso com uma aceleração constante igual 𝟏𝒎/𝒔² desloca-se durante
𝟓 𝒎. Ao final deste tempo, qual é a velocidade por ele adquirida?
12. Um automóvel encontra-se parado diante de um semáforo. Logo quando o sinal abre, ele arranca
com aceleração de 𝟓 𝒎/𝒔², enquanto isso, um camião passa por ele, no semáforo (origem) com
velocidade constante igual a 𝟏𝟎 𝒎/𝒔.
a) Escreva as equações horárias dos dois móveis.
b) Depois de quanto tempo o carro alcança o camião?
c) Qual a distância entre o semáforo e o ponto de encontro?
13. Observe o gráfico “S-t” relativo ao movimento de uma partícula que, partindo de repouso, se
desloca em linha recta.
a) Classifica o movimento. Justifica a resposta.
b) Calcula a aceleração da partícula.
c) Determina a velocidade da partícula nos instantes
𝑡 = 0 𝑠 ; 𝑡 = 1 𝑠 ; 𝑡 = 2 𝑠 𝑒 𝑡 = 3 𝑠.
14. O gráfico a seguir representa a coordenada de posição (espaço) em função do tempo para o
movimento de uma partícula, que tem aceleração escalar constante. Pede-se:
a) A aceleração da partícula
b) A sua velocidade inicial

15. O espaço 𝑺 de um móvel que realiza MUV, varia com o tempo conforme o gráfico. Determine:
a) Em que instantes o móvel passa pela origem dos espaços?
b) Em que instante o móvel muda de sentido?
c) O espaço inicial, a velocidade inicial e a aceleração escalar.

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Queda livre dos corpos e lançamentos verticais

Queda livre dos corpos


Se largarmos uma pena e uma pedra de uma mesma altura, observamos que a pedra chegará antes ao
chão.
Por isso, pensamos que quanto mais pesado for o corpo, mais rápido ele cairá. Porém, se colocarmos a
pedra e a pena num tubo sem ar (vácuo), observaremos que os dois objectos levam o mesmo tempo para
cair.
Considere um corpo que, abandonado sem velocidade inicial
de uma certa altura ℎ, cai sem que o ar ofereça resistência a
essa queda. Nestas condiçoes o corpo move-se por acção
exclusiva da gravidade e o movimento é denominado "Queda
Livre".

Corpos em queda, sob acção exclusiva da gravidade, terão a


mesma aceleração independentemente das suas massas. Se
tivermos dois corpos de massas diferentes e os abandonarmos
da mesma altura, eles chegarão ao solo ao mesmo tempo,
desde que a resistência do ar seja desprezível.

A aceleração dos corpos em queda é a aceleração da gravidade


local, que nas proximidades da Terra tem um valor constante
de aproximadamente 9,8 𝑚/𝑠 2 e, por isso, a queda livre é um
Movimento Uniformemente Acelerado: em cada segundo de
queda a velocidade aumenta 9,8 𝑚/𝑠.

Na Lua a aceleração da gravidade é de, aproximadamente, 1,6 𝑚/𝑠 2 (6 vezes menor que na Terra),
fazendo com que os corpos levem mais tempo a cair. Pelo mesmo motivo, por exemplo, uma pessoa na
Lua saltaria mais alto do que na Terra.
As Leis do Movimento Uniformemente Acelerado são válidas para a Queda Livre, isto é:

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Os espaços são directamente proporcionais aos quadrados


dos tempos.

g t2 v2
h= ou h=
2 2 g

A velocidade é directamente proporcional ao tempo.


v = g t ou v = 2 g h

2h
t queda =
g

Exercícios

1. Um corpo em queda livre levou 𝟑 𝒔 para chegar ao solo. Determine, considerando 𝒈 = 𝟏𝟎 𝒎/𝒔𝟐 :
a) De que altura o corpo caiu.
b) Com que velocidade chegou ao chão.
2. Um corpo foi abandonado (sem velocidade inicial) de uma altua de 𝟏𝟐𝟐, 𝟓 𝒎. Considere
𝒈 = 𝟗, 𝟖 𝒎/𝒔𝟐 :
a) Determine o tempo de queda.
b) Calcule a velocidade ao chegar ao solo.
c) Se o corpo tivesse caido, da mesma altura, na Lua, quanto tempo e com que velocidade chegaria
ao solo?
3. De que altura um corpo deve ser abandonado para, descendo em queda livre com 𝒈 = 𝟏𝟎 𝒎/𝒔𝟐 ,
atinja o chão com uma velocidade de 𝟐𝟎 𝒎/s.
4. Com que velocidade chegará ao chão um corpo abandonado de uma altura de 𝟕𝟖, 𝟒 𝒎.
(𝒖𝒔𝒆 𝒈 = 𝟗, 𝟖 𝒎/𝒔𝟐 ).
5. Uma pedra é abandonada de um penhasco de 𝟏𝟎𝟎 𝒎 de altura. Com que velocidade ela chega ao
solo? Quanto tempo demora para chegar?
6. Uma pedra em queda livre (sem velocidade inicial) gasta 𝟓 𝒔 para alcançar o solo, num lugar onde
𝒈 = 𝟏𝟎 𝒎/𝒔𝟐 .
a) De que altura a pedra foi abandonada?
b) Que distância a pedra percorreu no último segundo de queda?

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Lançamento Vertical para baixo


Um arremesso de um corpo, com velocidade inicial na direção vertical, recebe o nome de Lançamento
Vertical.
Sua trajetória é rectilínea e vertical, e, devido à gravidade, o movimento classifica-se como
Uniformemente Variado.
No lançamento vertical para baixo, tanto a gravidade como o deslocamento apontam para baixo. Logo, o
movimento é acelerado positivamente. Recebe também o nome de queda livre.

v(t ) = v0 + g  t g t2
h(t ) = h0 − v0  t −
v 2 = v02 + 2  g  h 2

Lançamento vertical para cima


Próximo a superfície terrestre um corpo é lançado verticalmente para cima, com uma velocidade inicial
𝑣0 ficando sujeito, apenas, a uma aceleração constante 𝑔 (valor absoluto da gravidade local).
O corpo irá subir verticalmente para cima sujeito a uma aceleração (𝑔) vertical para baixo, assim pode-se
considerar que sua aceleração (𝑎): 𝑎 = −𝑔 (sinal negativo pois tem sentido contrário ao do eixo de
referência).
Tratando-se de um movimento uniformemente variado, teremos:
𝒂 = 𝒈 ⟺ 𝒂 = −𝒈 com sentido contrário ao eixo de referência
(dirigido para cima)
𝒈𝒕𝟐
𝒗(𝒕) = 𝒗𝟎 − 𝒈𝒕 𝒚(𝒕) = 𝒚𝟎 + 𝒗𝟎 𝒕 − 𝟐
𝒗𝟐𝟎
𝒗𝟐 = 𝒗𝟐𝟎 − 𝟐𝒈𝒉 𝒚𝒎𝒂𝒙 = 𝒚𝟎 +
𝟐𝒈

Se o corpo for lançado para cima, a partir do solo:


𝒗𝟎 𝟐𝒗𝟎
𝒕𝒔𝒖𝒃 = 𝒕𝒒 = ⟺ 𝒕𝒂𝒓 =
𝒈 𝒈

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No topo da trajectória a sua velocidade é nula (ponto de inversão de movimento), mas a gravidade
continua a actuar sobre o corpo, por isso, após atingir o topo da trajectória eele irá cair em queda livre
onde 𝒂 = 𝒈.

Exercícios
1. Lançou-se verticalmente para cima um corpo com a velocidade inicial de 𝟒𝟎 𝒎/𝒔. Determine:
a) O tempo de subida.
b) A altura máxima alcançada.
c) O tempo de permanência no ar.
2. Lançado verticalmente para cima, a partir do chão, um corpo atingiu a altura máxima de 80 metros.
Considerando 𝒈 = 𝟏𝟎 𝒎/𝒔𝟐 , determine a velocidade inicial do corpo.
3. De uma altura de 𝟖𝟎 𝒎, um corpo foi lançado verticalmente para cima com a velocidade inicial de
𝟑𝟎 𝒎/𝒔, num lugar onde 𝒈 = 𝟏𝟎 𝒎/𝒔𝟐 .
a) Faça uma figura ilustrativa e escreva as equações 𝑣(𝑡) e ℎ(𝑡) do movimento do corpo.
b) Calcule o tempo de subida.
c) Determine a altura máxima alcançada.
d) Calcule o tempo de queda
4. De uma altura de 𝟓𝟎 𝒎, um corpo foi lançado verticalmente para cima com a velocidade inicial de
𝟒𝟎 𝒎/𝒔.
a) Faça uma figura ilustrativa e escreva as equações 𝑣(𝑡) e ℎ(𝑡) do movimento do corpo.
b) Calcule o tempo de subida.
c) Determine a altura máxima alcançada.
d) Calcule o tempo de queda
5. O gráfico mostra como varia a velocidade de um corpo, lançado verticalmente para cima, num certo
planeta.
a) Calcule a aceleração da gravidade do planeta onde o corpo foi
lançado.
b) Determine a altura máxima alcançada.
c) Determine o tempo de permanência no ar.

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6. O gráfico mostra como variam as posições de um corpo lançado verticalmente para cima.
a) Calcule a aceleração da gravidade do local do lançamento.
b) Determine a velocidade inicial do lançamento.

7. Uma criança lança uma bola verticalmente para cima, a qual atinge uma altura de 𝟏𝟓 𝒎, retornando
ao chão 𝟔 𝒔 após o lançamento. Qual a velocidade inicial do lançamento?
8. De uma altura de 𝟖𝟎 𝒎 uma pessoa lançou verticalmente para cima uma bola que, ao sair da mão,
tinha uma velocidade inicial de 𝟑𝟎 𝒎/𝒔. Considerando um eixo vertical dirigido para cima, com
origem no chão:
a) Faça o esboço da situação acima descrita e escreva as equações 𝑣(𝑡) e 𝑦(𝑡) que caracterizam o
movimento dabola.
b) Quanto tempo a bola levou para alcançar o ponto mais alto da sua trajectória? Qual foi a altura
máxima alcançada?
c) Quanto tempo a bola levou para cair?
9. Um corpo é lançado verticalmente para baixo com velocidade inicial de 𝟏𝟓 𝒎/𝒔. Sabendo-se que a
altura inicial era de 𝟏𝟑𝟎 𝒎, determine o instante em que o corpo se encontra a 𝟖𝟎 𝒎 do solo.

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Lançamento horizontal no vácuo

Considere um corpo lançado horizontalmente no vazio com uma velocidade inicial 𝒗𝒙 , por exemplo, um
saco de mantimentos lançado de um helicóptero em vôo horizontal. Nestas condições, o corpo (saco de
mantimentos) realiza dois movimentos simultâneos e independentes um do outro:
Ao longo do eixo 𝒐𝒙: um movimento rectilíneo uniforme, onde:
𝒗𝒙 = 𝒗𝟎 = 𝒄𝒐𝒏𝒔𝒕𝒂𝒏𝒕𝒆 e 𝒙 = 𝒗𝟎 ∙ 𝒕𝒒𝒖𝒆𝒅𝒂
Ao longo do eixo 𝒐𝒚: um movimento de queda livre, o nde:
𝒈𝒕𝟐𝒒𝒖𝒆𝒅𝒂 𝟐𝒚
𝒗𝒚 = 𝒈 ∙ 𝒕 𝒚= 𝒕𝒒𝒖𝒆𝒅𝒂 = √ 𝒈
𝟐

Num instante qualquer 𝑡, a velocidade 𝒗 (resultante) é dada pelo Teorema de Pitágoras:


𝒗𝒚
𝒗 = √𝒗𝟐𝟎 + 𝒗𝟐𝒚 com um ângulo de inclinação (em relação ao eixo 𝑜𝑥), tal que 𝒕𝒈𝜶 = 𝒗
𝒙

Exercícios

1. Após uma enchente, um grupo de pessoas ficou ilhado numa região. Um avião de
salvamento, voando horizontalmente a uma altura de 𝟕𝟐𝟎 𝒎 e mantendo uma velocidade de
𝟓𝟎 𝒎/𝒔, aproxima‐se do local para que um pacote com medicamentos e alimentos seja lançado
para as pessoas isoladas. Determine:
a) O tempo que o pacote leva a cair.
b) A que distância, na direcção horizontal o pacote cai?
2. Um avião, em voo horizontal a 𝟐𝟎𝟎𝟎 𝒎 de altura, solta uma bomba sobre um navio parado, como
mostra a figura. Determine a velocidade do avião.

2400𝑚

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3. Um corpo é lançado horizontalmente do alto de um prédio de 𝟐𝟎 𝒎 de altura e atinge o solo a uma


distância de 𝟔𝟎 𝒎 na horizontal a partir do ponto de lançamento. Determine:
a) O tempo de queda.
b) A velocidade inicial de lançamento.
4. Um avião precisa soltar mantimentos para um grupo de sobreviventes que está numa balsa. A
velocidade horizontal do avião é constante e igual a 𝟏𝟎𝟎 𝒎/𝒔 com relação à balsa, e sua altitude é
𝟐𝟎𝟎𝟎 𝒎. Qual a distância horizontal aproximada, separa o avião dos sobreviventes no instante do
lançamento?
5. Uma bolinha é lançada horizontalmente com velocidade 𝒗𝟎 = 𝟔 𝒎/𝒔, de um local situado a uma
altura 𝒉 = 𝟓 𝒎 do solo.
a) O intervalo de tempo decorrido desde o lançamento até a bolinha atingir o solo (tempo de queda).
b) A distância entre o ponto em que a bolinha atinge o solo e a vertical de lançamento (alcance).
c) As componentes 𝑣𝑥 e 𝑣𝑦 da velocidade da bolinha no instante em que atinge o solo.
6. O movimento horizontal de um avião no plano (𝒙𝒚) é descrito pelas
equações 𝒙(𝒕) = 𝟑𝟎𝟎𝒕 𝒆 𝒚(𝒕) = 𝟖𝟎𝟎𝟎 – 𝟓𝒕𝟐 , com as unidades no S.I.
Desprezando-se a resistência do ar, se deste avião for solto uma pedra, calcule:
a) O tempo gasto para ela chegar no solo.
b) O alcance horizontal máximo da pedra.
7. Um objecto foi lançado horizontalmente da posição indicada no gráfico. Determine:
a) O tempo gasto no percurso de queda.
b) A velocidade inicial com que o corpo foi lançado.
c) A componente vertical da velocidade, no instante em
que o corpo chega ao solo.
d) A velocidade com que o corpo chega ao solo.

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Lançamento oblíquo no vácuo

ymáx

Alcance horizontal (Xmáx)


Quando um corpo é lançado com uma certa velocidade inicial 𝒗𝟎 , que forma um ângulo  com o eixo
horizontal, ele realiza dois movimentos:

Ao longo do eixo horizontal 𝒐𝒙: MRU  𝒗𝒙 = 𝒄𝒐𝒏𝒔𝒕, onde:

𝒗𝒙 = 𝒗𝟎𝒙 = 𝒗𝟎 ∙ 𝒄𝒐𝒔𝜽 velocidade no eixo 𝑜𝑥 (é constante)

𝒙𝒎𝒂𝒙 = 𝒗𝟎 ∙ 𝒄𝒐𝒔𝜽 ∙ 𝒕𝒂𝒓 alcance máximo horizontal

Ao longo do eixo vertical 𝒐𝒚: movimento rectilíneo uniformemente variado.


𝒗𝟎𝒚 = 𝒗𝟎 ∙ 𝒔𝒆𝒏𝜽 componente vertical da velocidade

𝒗𝒚 = 𝒗𝟎 ∙ 𝒔𝒆𝒏𝜽 − 𝒈 ∙ 𝒕 velocidade no eixo 𝑜𝑦

Outras fórmulas:
𝒗𝟎 ∙𝒔𝒆𝒏𝜽 𝒈𝒕𝟐
Tempo de subida: 𝒕𝒔𝒖𝒃 = Posição no eixo 𝒐𝒚: 𝒚(𝒕) = 𝒚𝟎 + 𝒗𝟎 ∙ 𝒔𝒆𝒏𝜽 −
𝒈 𝟐
𝟐∙𝒗𝟎 ∙𝒔𝒆𝒏𝜽 𝒗𝟐𝟎 ∙𝒔𝒆𝒏𝟐 𝜽
Tempo total no ar: 𝒕𝒂𝒓 = Altura máxima alcançada: 𝒚𝒎𝒂𝒙 =
𝒈 𝟐𝒈

Exercícios
1. Um canhão colocado com uma inclinação de 𝟑𝟎° em relação ao solo dispara um projéctil com a
velocidade inicial de 𝟏𝟎𝟎 𝒎/𝒔.
a) Faça um desenho ilustrativo do problema, indicando a trajectória do projéctil. Determine as
componentes horizontal e vertical da velocidade do projéctil.
b) Determine o tempo de subida, a altura máxima e o alcance horizontal máximo do projéctil.

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2. Um jogador de futebol chuta uma bola com velocidade inicial de 𝟐𝟓 𝒎/𝒔 formando um ângulo de
𝟒𝟓° com o relvado. Determine, a altura máxima e o alcance horizontal máximo da bola.
3. Um objecto é lançado obliquamente, do solo, com velocidade de 𝟓𝟎 𝒎/𝒔, que faz um ângulo de
lançamento de 𝟑𝟎°, em relação à horizontal. Determine:
a) As componentes vertical (𝑣0𝑦 ) e horizontal 𝑣0𝑥 da velocidade inicial do objecto.
b) O instante em que o objecto atinge a altura máxima.
c) A altura máxima e a velocidade do objecto ao atingir essa altura.
d) O alcance horizontal.
4. Uma bola é lançada para cima, numa direcção que forma um ângulo de 𝟔𝟎° com a horizontal. Sabe-
se que a velocidade da bola, ao alcançar a altura máxima, é de 𝟐𝟎 𝒎/𝒔. Determine:
a) A velocidade inicial com que a bola foi lançada e a componente vertical dessa velocidade.
b) O instante em que a bola alcança a altura máxima. Qual foi essa altura?
c) O alcance máximo horizontal.
5. Um canhão, em solo plano e horizontal, dispara uma bala, com ângulo de tiro de 𝟑𝟎°. A velocidade
inicial da bala é 𝟓𝟎𝟎 𝒎/𝒔. Qual a altura máxima da bala em relação ao solo, em 𝒌𝒎?
6. Calcular o alcance de um projéctil lançado por um morteiro com velocidade inicial de 𝟏𝟎𝟎 𝒎/𝒔,
sabendo-se que o ângulo de tiro foi 𝟒𝟓°.

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Movimento Circular Uniforme

O Movimento Circular Uniforme (MCU) ocorre quando um móvel qualquer movimenta-se sobre uma
trajectória circular com velocidade de módulo constante. A importância do estudo desse movimento
está na compreensão do funcionamento de motores, sistemas compostos por engrenagens e roldanas,
podendo ser aplicado até no movimento de satélites naturais e artificiais.
O vector velocidade de um objecto que executa movimento circular uniforme é sempre tangente à
trajectória e possui módulo (valor numérico) constante.
Mas ao executar uma curva, o vector velocidade sofre alterações de direcção e sentido, portanto, um
corpo em MCU possui aceleração sempre dirigida para o centro da circunferência, perpendicularmente
ao vector velocidade, em cada ponto da trajectória circular. Esta aceleração recebe o nome de aceleração
centrípeta (aC).
A aceleração centrípeta (aC) é responsável pela alteração da direcção e do sentido do vector velocidade.
Na figura acima, percebe-se que o vector velocidade, além de ser tangente à trajectória, possui direcções
e sentidos diferentes para diferentes pontos da curva.

A aceleração centrípeta (aC) é definida pela razão entre o quadrado da velocidade (V) e o raio da
trajectória circular (R).

v2
aC =
R

Período (T) e frequência (f) do MCU


Período (T): é o tempo necessário para que um objecto em movimento circular complete um giro.
t
T =
n
Frequência (𝒇): é o número (n) de voltas executadas num certo intervalo de tempo (t). As unidades
utilizadas para frequência são o rpm (rotações por minuto) e o Hertz (rotações por segundo).

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O Sistema Internacional de Unidades (SI) estabelece que a unidade de medida para a frequência deve ser
o Hertz (Hz) em homenagem ao físico alemão Henrich Hertz que provou a existência das ondas
electromagnéticas.
n
f =
t

Velocidade angular do MCU


Observe que, no deslocamento entre os pontos 1 e 2, há um deslocamento
angular de valor θ. Se a cada segundo de movimento o mesmo ângulo θ é
“varrido” pela linha que une o objecto em movimento ao centro da
trajectória, podemos dizer que o objecto desloca-se θ radianos por
segundo. Essa é a definição de velocidade angular, isto é:
A velocidade angular (ω) é a razão entre o deslocamento angular ()
sofrido pelo móvel em relação ao tempo (t).


=
t
De acordo com o Sistema Internacional de Unidades (SI), a velocidade angular é dada em radianos por
segundo (rad/s).

A velocidade angular pode ser escrita em termos da frequência (f) e do período do movimento (T). Para
isso, precisamos considerar que, em um giro completo, o deslocamento angular é de 360° (2π rad) e que
o tempo gasto nesse deslocamento angular (volta completa), corresponde justamente ao período (T) do
movimento. Então:

=
 
=
2    = 2   f
t T

Relação entre a velocidade angular () e a velocidade linear (𝑣)


Sabendo que a velocidade linear pode ser definida como a razão entre o espaço percorrido (Δs) e o
intervalo de tempo (Δt), podemos determinar uma relação entre as velocidades angular e linear para um
objecto que executa um M.C.U.
Para isso, é preciso entender que, num giro completo, o espaço percorrido corresponde ao comprimento
da circunferência ∆𝑺 = 𝟐𝝅𝑹 e que o tempo gasto para uma volta completa é justamente o período

(𝒕 = 𝑻) do movimento. Sendo assim, podemos escrever:

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2 
v=
S  v = 2    R e como  =  v =R
t T T

Acoplamento de polias (roldanas)

É possível efetuar a transmissão de movimentos circulares entre duas rodas, dois discos ou duas polias
através de três procedimentos básicos: por engrenagem encostando-as (fig. 1), ligando-as por uma
corrente (fig. 2) ou ainda, unindo-as através de um mesmo eixo de rotação (fig. 3).

Figura 1 Figura 2 Figura 3

Nas engrenagens e no acoplamento por correias, a velocidade linear das duas polias é a mesma, isto é:

v1 = v 2  2    R1 2    R2 T1 R1
=  =
T1 T2 T2 R2

As velocidades angulares são inversamente proporcionais aos raios.


Quanto maior for o raio, menor é a velocidade angular)

ou então: 1  R1 =  2  R2
Os períodos de rotação são directamente proporcionais aos raios.
(Quanto maior for o raio, maior é o período de rotação)
No acoplamento através do mesmo eixo de rotação, as velocidades lineares das polias são diferentes, mas
as velocidades angulares são iguais, quer dizer:

1 = 2  T1 = T2  f 1 = f 2

v v1 R1
Como  =  = as velocidades lineares são directamente proporcionais aos raios.
R v2 R2 (Quanto maior for o raio, maior deve ser a velocidade linear)

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Exercícios
1. Um ponto material em MCU, numa circunferência horizontal, completa uma volta a cada 𝟏𝟎 𝒔.
Sabendo-se que o raio da circunferência é 𝟓 𝒄𝒎. Calcule:
a) O período e a frequência
b) A velocidade angular
c) A velocidade escalar
d) A aceleração centrípeta.
2. O gráfico abaixo representa o movimento circular uniforme de um ponto material que descreve
uma circunferência de raio 𝟐 𝒎. Calcule:

a) A velocidade escalar
b) A velocidade angular desta partícula
c) A sua aceleração centrípeta
d) A frequência e o período
3. Uma partícula de massa 𝟑𝒌𝒈 realiza um movimento circular uniforme com velocidade de módulo
constante, descrevendo um raio de 𝟒𝒎 e dando 𝟕𝟐𝟎 voltas no sentido horário em 𝟑 𝒎𝒊𝒏.
Determine:
a) O período e a frequência
b) A aceleração centrípeta
c) A força centrípeta
4. A equação horária 𝑺 = 𝟏𝟎𝟎 + 𝟐𝟎𝒕, no S.I, descreve o movimento circular de uma partícula num
raio de 𝟐𝒎. Determine:
a) A velocidade angular0
b) A sua frequência e período
c) A aceleração centrípeta
5. Sabe-se que a distância da Terra ao Sol é de 𝟏, 𝟓. 𝟏𝟎𝟖 𝒌𝒎 e que nosso planeta gira com uma
velocidade escalar de 𝟑𝟎 𝒎/𝒔. Nesse movimento circular e uniforme, qual é a aceleração da terra?
6. A aceleração de um asteróide é igual a 3𝑚/𝑠2. Se o raio do asteróide é igual a 500 𝑘𝑚, então, qual
será a velocidade, em 𝑘𝑚/𝑠, para que um foguete escape da atracção gravitacional desse asteróide?
7. Um ciclista percorre uma pista de 𝟐𝟎𝟎𝒎 de diâmetro em MCU, efectuando 𝟐𝟎 voltas em 𝟒𝟎
minutos. Calcule os valores das velocidades escalar e angular.

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8. Suponha que um electrão movimenta-se em uma trajectória circular em torno de um núcleo, com
velocidade escalar de 𝟐. 𝟏𝟎𝟔 𝒎/𝒔. Sabendo que o raio de orbita é de 𝟎, 𝟓. 𝟏𝟎−𝟏𝟎 𝒎 qual é o valor
da aceleração do electrão?
9. Uma partícula executa um movimento circular uniforme de raio 𝟏 𝒎 com aceleração 𝟎, 𝟐𝟓 𝒎/𝒔𝟐 .
Calcula o período do movimento.
10. Um automóvel, cujas rodas possuem um diâmetro 𝟎, 𝟓 𝒎, move-se com velocidade constante,
percorrendo a distância de 𝟓𝟔, 𝟔 𝒌𝒎 no intervalo de tempo de 𝟑𝟎 𝒎𝒊𝒏. Determine:
a) A velocidade, em 𝑚/𝑠;
b) O número de rotações de cada roda.
11. A roda de um carro tem diâmetro de 𝟔𝟎 𝒄𝒎 e efectua 𝟏𝟓𝟎 rotações por minuto. Qual é a distância
percorrida pelo carro em 𝟏𝟎 𝒔, em centímetros.
12. Um satélite encontra-se em órbita circular, cujo raio é de 𝟒𝟐. 𝟎𝟎𝟎 𝒌𝒎, ao redor da Terra. Sabendo-
se que sua velocidade é de 𝟏𝟎𝟖𝟎𝟎 𝒌𝒎/𝒉, calcule o valor do período de revolução desse satélite,
em horas.
13. O cesto da máquina de lavar roupa de uma família mede 𝟓𝟎 𝒄𝒎 de diâmetro. Durante o ciclo de
centrifugação, sua velocidade angular é de 𝟖𝝅 𝒓𝒂𝒅/𝒔. Calcule o período em segundos e o número
de rotações feitas pelo cesto a cada minuto.
14. Um carrossel gira uniformemente, efectuando uma rotação completa a cada 𝟒𝒔. Determine a
frequência com que cada cavalo executa o movimento circular uniforme.

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