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Laerte Pereira
Turma ITA/IME
Cinemática terminando às 2 h 20 min do dia 1º de
Objetivos janeiro do ano seguinte. Quanto tempo
Ao estudar este capítulo você deve durou essa comemoração?
reconhecer conceitos básicos para a análise
de movimento, em especial o uniforme e Resolução:
representar graficamente variáveis de
movimento uniforme em função do tempo.
CONCEITOS BÁSICOS
A Cinemática é o ramo da Mecânica que
descreve os movimentos dos corpos através
dos conceitos de posição, velocidade e
aceleração. A Dinâmica estuda os fatores Posição e referencial
que modificam os movimentos.
Inicialmente, serão necessários alguns
conceitos primitivos, os quais não são
definidos, mas devem ter a mesma
significação para todos. Os primeiros
conceitos primitivos são os conceitos de
instante e de tempo.
Instante é o momento na qual se registra o Um objeto está situado no ponto O e três
tempo. Geralmente, utiliza-se cronômetros e observadores de três lugares diferentes
relógios para registrar esses tempos. O estão olhando para o mesmo objeto, então
instante ao qual se associa tempo zero (𝑡 = todos os três observadores terão
0) recebe o nome de origem dos tempos. observações diferentes sobre a posição do
Define-se tempo ou intervalo de tempo como objeto no ponto O e ninguém estará errado.
a duração de um fenômeno físico. Porque eles estão observando o objeto a
Por exemplo, podemos dizer que um trem partir de posições diferentes.
passou por uma estação no instante de O observador 'A' diz: O ponto O está a 3 m
tempo 𝑡1 e chegou à segunda estação no na direção oeste.
instante 𝑡2. O observador 'B' diz: O ponto O está a 4 m
Dessa forma, pode-se afirmar que o de distância na direção sul.
fenômeno ocorreu num intervalo de tempo, Portanto, a posição de qualquer ponto é
cuja duração foi Δ𝑡=𝑡2−𝑡1. completamente expressa por dois fatores:
Exemplo: Instante (t) pode ser dado por Sua distância em relação ao observador e
um número negativo? E intervalo de sua direção em relação ao observador.
tempo (Δt)? É por isso que a posição é caracterizada por
um vetor conhecido como vetor de posição.
Resolução: Considere um ponto P em plano xy e suas
Quando adotamos uma origem de tempo coordenadas são (x, y). Então o vetor de
(t0 = 0), atribuímos números positivos aos posição (𝑟⃗) do ponto será x𝑖̂+y𝑗̂ e se o ponto
instantes posteriores e negativos aos P está no espaço e suas coordenadas são (x,
anteriores. Assim, um instante pode ser y, z) então o vetor de posição pode ser
dado por um número negativo. O intervalo expresso como 𝑟⃗ = 𝑥𝑖̂+y𝑗̂+z𝑘̂.
de tempo (Δt = tfinal – tinicial) não pode ser Sistema de Referência: É um sistema ao
negativo, pois tfnal nunca é menor que qual um conjunto de coordenadas é anexado
tinicial. e com referência ao qual o observador
descreve qualquer evento.
Exemplo: Uma comemoração iniciou-se Exemplo: Considere um automóvel em
às 22 h 45 min do dia 31 de dezembro, movimento em relação a um referencial
Oxy solidário ao solo. Seja O’x’y’ outro Exemplo: Um automóvel parte do km 12
referencial, solidário à porta do veículo, de uma rodovia e desloca-se sempre no
como ilustra a figura a seguir: mesmo sentido até o km 90. Aí chegando,
retorna pela mesma rodovia até o km 20.
Velocidade
Denomina-se velocidade a taxa de A velocidade escalar média procurada é:
deslocamento com o tempo. É uma grandeza
vetorial com o símbolo 𝑣⃗ e tem dimensão
[M0 L1 T-1]
A unidade é metro/segundo (S.I.),
cm/segundo (C.G.S.).
Exemplo:(Moysés) Um motorista percorre
Velocidade uniforme: Diz-se que uma
10km a 40km/h, os 10km seguintes a
partícula tem velocidade uniforme, se a
80km/h mais 10km a 30km/h. Qual é a
magnitude assim como a direção de sua
velocidade escalar média do seu
velocidade permanecerem as mesmas e isto
percurso? Compare-a com a média
só é possível quando as partículas se movem
aritmética das velocidades escalares.
na mesma linha reta sem inverter o sentido
do movimento.
Resolução do Professor Laerte Pereira:
Velocidade média: A velocidade média de
Para calcular a velocidade média,
uma partícula para um determinado intervalo
precisamos antes calcular o intervalo de
de tempo é definida como a relação entre o
tempo do percurso. Para isso usaremos a
deslocamento percorrido e o tempo gasto.
equação de movimento do
deslocamento MRU, ou seja,
Velocidade média = tempo gasto
;
⃗⃗⃗⃗⃗
𝛥𝑠
𝑣⃗ =
Δt Desta maneira, o intervalo de tempo total
é dado pela soma de cada um desses
termos. Logo,
Exemplo: A velocidade escalar média de
um móvel durante a metade de um ∆t = ∆t1 + ∆t2 +∆t3.
percurso é 30 km/h e esse mesmo móvel
tem a velocidade escalar média de 10 Assim,
km/h na metade restante desse mesmo ∆t = 0,708 h.
percurso. Determine a velocidade escalar Como, ∆x =30km
média do móvel no percurso total. Então,
Resolução:
Movimento Uniforme
Neste movimento a resultante das forças
sobre a partícula em movimente é sempre
nula.
A função da posição em função do tempo é:
A = 𝛥s
Movimento uniforme progressivo, com
espaço inicial nulo Exemplo: (Tópicos de Física) Uma
partícula em movimento uniforme sofre
uma variação de espaço Δs = 15 m num
intervalo de tempo Δt = 3 s, como mostra
o gráfico:
a)𝑎/√𝑣 2 + 𝑣12
b) B
c) C
d)D
Gabarito e resoluções
6
a) Como cada trem viaja a 45 km/h,
concluímos, de imediato, que eles se
aproximam 90 km em 1h.
Portanto, o instante da colisão é t = 1 h.
8. Resolução:
Δs = 3 990 km
Δt = 3 h
vm = 1 330 km/h
5.
Considerando que V0 seja a velocidade inicial
e que esta velocidade dobra a cada 30 anos,
podemos escrever que a velocidade V no
tempo tem anos, será dada por:
t
v = v0 2 30
Portanto:
t t t
t
64 v 0 = v 0 2 30 64 = 2 30 26 = 2 30 =6 t = 180
30
13. 1ª Solução:
37.𝐿
20. √2.𝑣
Diferenciando em relação a x
21. 𝑣⁄cos 𝜃
22. D = 1122 m
23.
⃗⃗ v
Δv ⃗⃗2 − v⃗⃗1
a⃗⃗m = =
Δt Δt
v = v0 + a.t
Gráfico da velocidade escalar em função Propriedade do gráfico da aceleração
do tempo escalar em função do tempo
A seguir, temos as representações gráficas Considere um movimento uniformemente
vxt, quando a aceleração escalar é positiva, variado (MUV) com aceleração escalar (a)
para v0 < 0, v0 = 0 e v0 > 0. positiva. A figura a seguir mostra o gráfico
axt.
A = Δv
a. t 2
s = s0 + v0 t +
2
dB + dc=dA-dB
(dA − dc )
dB =
2
Exemplo: Três carros A, B e C estão em
linha reta, estando B à mesma distância v 1 (−a) 2
de A e C. Se o carro A se desloca para o dB = .t + .t
2 2 2
norte com velocidade constante v, e o
carro C parte do repouso para o sul com Onde
aceleração constante a, como o carro B V0B = v/2
deve se mover paralelo a A para que os aB = - a/2 (Movimento desacelerado).
três estejam sempre na mesma linha reta?
U = uniforme, A = acelerado, D =
desacelerado. Exemplo: (Enem 2017) Um motorista que
atende a uma chamada de celular é
Resolução do professor Laerte Pereira: levado à desatenção, aumentando a
possibilidade de acidentes ocorrerem em
razão do aumento de seu tempo de
reação. Considere dois motoristas, o
primeiro atento e o segundo utilizando o
celular enquanto dirige. Eles aceleram
2
seus carros inicialmente a 1,00 m s . Em
resposta a uma emergência, freiam com
2
uma desaceleração igual a 5,00 m s , O
motorista atento aciona o freio à
velocidade de 14,0 m s, enquanto o
desatento, em situação análoga, leva
1,00 segundo a mais para iniciar a
Como são trajetórias paralelas, os móveis frenagem.
manterão sempre a mesma separação Que distância o motorista desatento
lateral, que neste caso é dada por m. percorre a mais do que o motorista atento,
até a parada total dos carros? Exemplo: A aceleração no sentido da
a) 2,90 m velocidade de um carro equipado com um
b) 14,0 m motor turbo, ao longo de uma pista
c) 14,5 m orientada, tem valor escalar, a, variando
em função do tempo, t, conforme o gráfico
d) 15,0 m
a seguir.
e) 17,4 m
Resolução:
D = 256 m
Resolução:
Da função
Resolução:
𝟐. 𝐝
𝐭𝐞 = √
𝐚𝟏 + 𝐚𝟐
𝟐. 𝟐𝟎𝟎
𝐭𝐞 = √
𝟏+𝟒
10s.
Instante de encontro (te)
Dois móveis, separados por uma distância d, Função de Torricelli
partem do repouso simultaneamente (ao A função de Torricelli é uma função do
mesmo tempo), e se movem na mesma movimento uniformemente variado (MUV)
direção e em sentidos opostos, um para que permite determinar a velocidade escalar
encontrar o outro. de um móvel sem que o tempo seja
conhecido.
v2 = v20 + 2aΔs
A1 + A2 + A3 = 270
A1 + 3A1 + 5A1 = 270 ⇒ 9A1 = 270 ⇒
A1 = 30 m
Respostas: 30 m, 90 m e 150 m
d + 3d + 5d + 7d = 80
16d = 80 ⇒ d = 5m
Logo:
A distância que separa a 1ª da 2ª gota =
7d =35m
A distância que separa a 2ª da 3ª gota =
5d=25m
A distância que separa a 3ª da 4ª gota = As distâncias d1 e d2 indicadas valem
3d=15m respectivamente:
A distância que separa a 4ª da 5ª gota =
d=5m a) 6 cm e 2 cm d) 10 cm e 13 cm
b) 8 cm e 10 cm e) 10 cm e 14 cm
c) 10 cm e 12 cm
Exemplo: Uma partícula é abandonada a
partir do repouso, de um ponto situado a Resposta: e
270 m acima do solo. Divida essa altura
em três partes tais que sejam percorridas
em intervalos de tempo iguais. Aprofundamento Ime/ITA (Distância
percorrida durante o enésimo segundo de
Resolução: queda livre.)
Usando o gráfico v × t: Observemos que:
1ª segundo equivale a: 0 – 1s
2ª segundo equivale a: 1s - 2s
3ª segundo equivale a: 2s - 3s
...
nº segundo equivale a: (n-1)s-(n)s Exemplo: Exemplo (ITA) Um corpo cai em
Sendo queda livre de uma altura tal que, durante
𝑔. 𝑡 2 o último segundo de queda, ele percorre
𝑦= 1/4 da altura total. Calcule o tempo de
2
, observemos que: queda supondo nula a velocidade inicial
Para t1 = n - 1, obtemos: do corpo.
𝑔.(𝑛−1)2 1
𝑦1 = A) (2−√3) 𝑠
2
Para t2 = n, obtemos:
2
𝑔. 𝑛2 B) (2−√3) 𝑠
𝑦2 =
2
Assim, para o espaço percorrido durante o 3
C) (2−√3) 𝑠
enésimo segundo de queda, teremos:
𝑔. 𝑛2 𝑔. (𝑛 − 1)2
𝛥𝑦 = − 4
D) (2−√3) 𝑠
2 2
𝑔. 𝑛2 𝑔. (𝑛)2 + 1 − 2𝑛
𝛥𝑦 = − 2
2 2 E) (2+√3) 𝑠
𝑔. (2𝑛 − 1)
𝛥𝑦 =
2
Resolução do Prof. Laerte Pereira:
Aprofundamento Ime/ITA (Tempo Fracione a queda em distâncias Iguais.
transcorrido durante o enésimo metro de
queda livre.)
Observemos que:
1º metro equivale a: 0 - 1m
2º metro equivale a: 1m - 2m
3º metro equivale a: 2m - 3m
...
nº metro equivale a: (n - 1)m - (n)m
Sendo
𝑔. 𝑡 2
𝑦=
2
, observemos que:
Para y1 = n -1, obtemos:
2
𝑔.𝑡𝑛−1 2(𝑛−1)
𝑛−1= 𝑙𝑜𝑔𝑜, 𝑡𝑛−1 = √ ∆𝑡4 = (2 − √3) ∆𝑡1 = 1𝑠
2 𝑔
Para y2 = n, obtemos: 1
∆𝑡1 = 𝑠
𝑔. 𝑡𝑛2 2𝑛 (2 − √3)
𝑛= 𝑒𝑛𝑡ã𝑜, 𝑡𝑛 = √ Logo
2 𝑔
𝛥𝑡𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = ∆𝑡1 + ∆𝑡2 + ∆𝑡3 + ∆𝑡4
Assim, para o tempo transcorrido durante o
enésimo segundo de queda, teremos: 𝛥𝑡𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = ∆𝑡1 + (√2 − 1)∆𝑡1
2𝑛 2(𝑛 − 1) + (√3 − √2)∆𝑡1
𝛥𝑡 = √ −√
𝑔 𝑔 + (2 − √3)∆𝑡1
Então 𝛥𝑡𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 2. ∆𝑡1
2
2 𝛥𝑡𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑠
𝛥𝑡 = √ . (√𝑛 − √𝑛 − 1) (2 − √3)
𝑔
2ª Resolução: b) durante o 5º segundo de queda.
Resolução:
2
Dado: g = 10m s
a) 2,0 m
b) 2,5 m
c) 3,0 m
d) 4,5 m
e) 6,5 m
Sabendo que esse atleta concluiu a prova 20. (Renato Brito) Qual o tempo necessário
em 10,0 s, faça uma estimativa (cálculo para um corpo, abandonado do repouso, em
aproximado) do valor de sua velocidade queda livre, percorrer o n-ésimo metro do seu
máxima V. trajeto?
H0 = 0 m
t1 = 10 s
a1 = 5 m s2
a2 = g = −10 m s2
V2 = V1 + a2 (t 2 − t1) Assim:
0 = 50 + ( −10) (t 2 − 10) ΔtBC τ Δt AB . ( eq. I)
t 2 = 5 s (iv)
Como o bloco desce o plano inclinado de θ
Depois dos 10 s subindo, o foguete subiu livre de atritos, o movimento é
por mais 5 s, até adquirir velocidade zero. uniformemente variado (MUV) e a
aceleração escalar é:
a = g sen θ. ( eq. II)
3ª etapa: Foguete desce com aceleração da
gravidade.
1
Da função horária do espaço para o MUV:
H3 = H2 + V2 Δt + a Δt 2 a 2 2S
2 S= t t= . ( eq. III)
2 2 a
0 = 375 + 0 − 5t 3
t 3 8,7 s Aplicando a equação (III) aos pontos A, B e
C:
t t = t1 + t 2 + t 3 t t = 10 + 5 + 8,7 t t 23,7 s
t A =
2 (n − 2) d
( )
a 2nd
Δt AB = tB − t A = n −1 − n−2 . ( eq. IV )
2 ( n − 1) d a
Bt =
Portanto, conforme indica a alternativa [A], a a
10
Façamos as equações horárias dos
movimentos de A e B:
13
Resolução do Prof. Laerte Pereira
𝑣𝑚 ≌ 13,5 𝑘𝑚/ℎ
𝛥𝑠 = 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑑𝑎 á𝑟𝑒𝑎
(10 + 8). 𝑣
100 =
2
𝑣 ≌ 11 𝑚/𝑠
17
Temos a alternativa E como resposta. v0 = 0
De 0 a 4 s: Δv = “área” ⇒ v4 – v0 = 4 · 2 ⇒
14 v4 = 8 m/s
a) v6 = v4 = 8 m/s
De 6 s a 10 s: Δv = “área” ⇒
v10 – v6 = 4 · (– 4) ⇒
b) v10 – 8 = – 16 ⇒ v10 = – 8 m/s
15
km 22
Para cálculo da área, o gráfico dado equivale
a:
distância percorrida = A1 + | A2 | = 48 m
18
16
De 0 a 2s, temos:
Façamos uma aproximação utilizando dois
segmentos de reta, de modo que se 𝑣0 + 𝑣2 𝛥𝑠
mantenha quase a mesma “área” do gráfico 𝑣𝑚𝐵 = =
original: 2 𝛥𝑡
0 + 𝑣2
6=
2
𝑣2 = 12 𝑚/𝑠
19
Os instantes t1 e t2, nos quais o móvel passa
pela altura H (S = H), são as soluções da
equação do 2° grau abaixo, na variável t:
𝑔. 𝑡 2
𝐻 = 𝑣0 𝑡 −
2
Usando o conceito de soma e produto das
raízes de uma equação do 2° grau, o produto
das raízes da equação obtida acima permite
escrever:
2𝐻
𝑡1 . 𝑡2 =
𝑔
2𝐻
𝑔=
𝑡1 . 𝑡2
20
2
𝛥𝑡 = √ (√𝑛 − √𝑛 − 1)
𝑔
21
Seja V0 a velocidade inicial e a a aceleração
escalar de um móvel em MUV. Do conceito
de aceleração escalar, sabemos que:
No instante t = 0s, a velocidade do corpo
vale: V0
No instante t = 1 s, a velocidade do corpo
vale: V0 + a
No instante t = 2 s, a velocidade do corpo
vale: V0 + 2a
No instante t = 3 s, a velocidade do corpo
vale: V0 + 3a
No instante t = n-1, a velocidade do corpo
vale: V0 + (n-1 )a
No instante t = n, a velocidade do corpo vale:
V0 + na
Num MUV, a velocidade escalar média, num
certo intervalo de tempo, pode ser calculada
pela média aritmética das velocidades do
móvel no início e no término do referido
intervalo de tempo.
22
Letra C
Aprofundamento ITA IME coeficiente angular. Esse resultado já era
esperado, já que no MU a função horária do
VELOCIDADE ESCALAR INSTANTÂNEA espaço é dada por:
𝑠 = s0+𝑣.𝑡
Para determinarmos a velocidade escalar em Onde 𝑣 é constante.
um dado instante, temos que usar a definição
de velocidade escalar instantânea: ACELERAÇÃO ESCALAR INSTANTÂNEA
𝑣 = lim
Δs
Diante das semelhanças nas definições, a
Δt→0 Δt análise gráfica da aceleração escalar
instantânea segue o mesmo modelo da
Essa definição mostra que devemos calcular
velocidade escalar instantânea:
a velocidade escalar média em dois instantes Δv
muito próximos. Vamos ilustrar essa a = lim Δt
Δt→0
operação matemática utilizando o gráfico Assim, a aceleração escalar instantânea, em
abaixo: um gráfico 𝑣×𝑡, corresponde numericamente
a tangente do ângulo entre a reta tangente e
o eixo do tempo. Graficamente:
𝑅𝑒𝑝𝑟𝑒𝑠𝑒𝑛𝑡𝑎 𝑣 = 𝑣0+𝑎.𝑡
𝑡𝑔𝜃 → 𝑣
Ou seja, função horária da velocidade é uma
Para o caso do MU, sabemos que a reta, portanto, tem inclinação constante,
velocidade escalar instantânea é igual a logo, a aceleração escalar instantânea
velocidade escalar média, portanto, em coincide com o coeficiente do gráfico. Sendo
qualquer ponto do gráfico de 𝑠×𝑡, a reta terá assim, a aceleração escalar instantânea é
a mesma inclinação, ou seja, o mesmo
igual a aceleração escalar média, 4.
𝑑
(𝑥 𝑚 ) = 𝑚 ∙ 𝑥 𝑚−1
𝑑𝑥
característica desse movimento. 𝑑 1
Vimos anteriormente que para calcular a 5.𝑑𝑥 𝑙𝑛𝑥 = 𝑥
velocidade a partir da função horária do 𝑑
6.𝑑𝑥 𝑒 𝑥 = 𝑒 𝑥
espaço, basta derivarmos a função em 𝑑
relação ao tempo. O mesmo processo é feito 7.𝑑𝑥 𝑠𝑒𝑛𝑥 = 𝑐𝑜𝑠𝑥
para calcular a aceleração a partir da função 𝑑
8.𝑑𝑥 𝑐𝑜𝑠𝑥 = −𝑠𝑒𝑛𝑥
horária da velocidade. No Cálculo Diferencial 𝑑
Integral é demonstrado o significado da 9.𝑑𝑥 𝑡𝑔𝑥 = 𝑠𝑒𝑐 2 𝑥
derivada, que nada mais é a reta tangente a 𝑑
10.𝑑𝑥 𝑐𝑜𝑡𝑔𝑥 = −𝑐𝑜𝑠𝑠𝑒𝑐 2 𝑥
função, num dado ponto desejado. 𝑑
Assim, dado um gráfico de 𝑠×𝑡, basta 11.𝑑𝑥 𝑠𝑒𝑐𝑥 = 𝑡𝑔𝑥 ∙ 𝑠𝑒𝑐𝑥
𝑑 𝑑𝑢
traçarmos a reta tangente num ponto 12.𝑑𝑥 𝑒 𝑢 = 𝑒 𝑢 ∙ 𝑑𝑥
desejado e verificamos como a velocidade se 𝑑 𝑑𝑢
comporta: 13.𝑑𝑥 𝑠𝑒𝑛𝑢 = 𝑐𝑜𝑠𝑢 ∙ 𝑑𝑥
𝑑 𝑑𝑢
14.𝑑𝑥 𝑐𝑜𝑠𝑢 = −𝑠𝑒𝑛𝑢 ∙ 𝑑𝑥
a) inclinação para cima: velocidade positiva;
TABELA DE INTEGRAIS
b) inclinação para baixo: velocidade 1.∫ 𝑑𝑥 = 𝑥
negativa.
2.∫ 𝑎 ∙ 𝑢 ∙ 𝑑𝑥 = 𝑎 ∙ ∫ 𝑢 ∙ 𝑑𝑥
Outro fato importante é a inclinação da reta 3.∫(𝑢 + 𝑣) ∙ 𝑑𝑥 = ∫ 𝑢 ∙ 𝑑𝑥 + ∫ 𝑣 ∙ 𝑑𝑥
𝑥 𝑚+1
tangente: quanto mais inclinada a reta 4.∫ 𝑥 𝑚 𝑑𝑥 = (𝑚 ≠ 1)
𝑚+1
tangente, mais cresce a função derivada. Isto 𝑑𝑥
5.∫ 𝑥 = 𝑙𝑛|𝑥|
é, se tomarmos dois pontos com inclinações
diferentes, podemos dizer se uma cresce 6.∫ 𝑒 𝑥 ∙ 𝑑𝑥 = 𝑒 𝑥
mais que a outra ou dizer qual inclinação é 7.∫ 𝑠𝑒𝑛𝑥𝑑𝑥 = −𝑐𝑜𝑠𝑥
maior. 8.∫ 𝑐𝑜𝑠𝑥 𝑑𝑥 = 𝑠𝑒𝑛𝑥
9.∫ 𝑡𝑔𝑥 𝑑𝑥 = 𝑙𝑛|𝑠𝑒𝑐𝑥|
𝑥 𝑠𝑒𝑛2𝑥
10.∫ 𝑠𝑒𝑛2 𝑥 𝑑𝑥 = 2 − 4
1
11.∫ 𝑒 −𝛼𝑥 𝑑𝑥 = − 𝛼 ∙ 𝑒 −𝛼∙𝑥
TEOREMA BINOMIAL
𝑛 ∙ 𝑥 𝑛 ∙ (𝑛 − 1) ∙ 𝑥 2
(1 ± 𝑥)𝑛 = 1 ± +
1! 2!
+ ⋯ (𝑥 2 < 1)
𝑛∙𝑥
(1 ± 𝑥)−𝑛 = 1 ∓
1!
Pelo gráfico, temos que 𝑡𝑔𝛼 > 𝑡𝑔𝛽, logo: 𝑛 ∙ (𝑛 − 1) ∙ 𝑥 2
𝑣𝐵>𝑣𝐴. +
2!
A mesma análise é válida para o gráfico 𝑣×𝑡, + ⋯ (𝑥 2 < 1)
analisando a aceleração em instantes
diferentes. SÉRIE EXPONENCIAL
𝑥
𝑥2 𝑥3
TABELA DE DERIVADAS 𝑒 =1+𝑥+ + +⋯
𝑑𝑥 2! 3!
1.𝑑𝑥 =1
𝑑 𝑑𝑢
2.𝑑𝑥 (𝑎 ∙ 𝑢) = 𝑎 ∙ 𝑑𝑥 SÉRIE LOGARÍTMICA
𝑑 𝑑𝑢 𝑑𝑣
3.𝑑𝑥 (𝑢 + 𝑣) = 𝑑𝑥 + 𝑑𝑥
𝑥2 𝑥3
𝑙𝑛(1 + 𝑥) = 𝑥 − +
2 3!
+ ⋯ (|𝑥| < 1)
SÉRIES
TRIGONOMÉTRICAS(𝜃 𝑒𝑚 𝑟𝑎𝑑𝑖𝑎𝑛𝑜𝑠)
𝜃3 𝜃5
𝑠𝑒𝑛𝜃 = 𝜃 − + − ⋯.
3! 5!
2 4
𝜃 𝜃
𝑐𝑜𝑠𝜃 = 𝜃 − + −⋯
2! 4!
𝜃 3 2𝜃 5
𝑡𝑔𝜃 = 𝜃 + +
3! 15!
EXERCÍCIOS DE CLASSE instante? (d) A velocidade escalar está
aumentando ou diminuindo nesse instante?
1. A função horária do espaço para o
movimento de um ponto material é: 6. (Halliday) A função posição x(t) de uma
partícula que está se movendo ao longo do
s = 2t2 - 1 (SI) eixo x é
Determine: x = 4,0 − 6,0t2, com x em metros e t em
segundos. (a) Em que instante e (b) em que
a) a função da velocidade escalar posição a partícula para
instantânea; (momentaneamente)?
16. Dois anéis O e O' são colocados em duas 18. Segunda Lei de Kepler:
hastes rígidas ideais e estacionárias na
vertical AB e A'B', respectivamente,
conforme mostrado na figura. Uma corda v=dr/dt
ideal e inextensível é fixada no ponto A' e no
anel O e passa por O'. Supondo que o anel dA
O' se move para baixo com uma velocidade
constante v, encontre o módulo da
velocidade do anel O em termos de α. r
m ∙ v ∙ r ∙ senθ = constante
13.
𝑑𝑡 1
= 2𝛼𝑥 + 𝛽 ⇒ 𝑣 =
𝑑𝑥 2𝛼𝑥 + 𝛽
𝑑𝑣 𝑑𝑣 𝑑𝑥
𝑎= = 𝑑𝑥 . 𝑑𝑡
𝑑𝑡
𝑑𝑣 −𝑣.2𝛼
𝑎 = 𝑣 𝑑𝑥 = (2𝛼𝑥+𝛽)2 = −2𝛼. 𝑣. 𝑣 2 =
−2𝛼𝑣 3
desaceleração = 2𝛼𝑣
3
Temos que
14.
𝑑𝑦
𝑣=
𝑑𝑡
−𝑑𝑥
𝑣0 =
𝑑𝑡
(𝐿 − 𝑦)2 = 𝑠 2 + (𝑥 − 𝑦)2
Derivando em relação ao tempo
−𝑑𝑦 𝑑𝑥 𝑑𝑦
2(𝐿 − 𝑦) = 2(𝑥 − 𝑦). ( − )
𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡
X2 + y2 = l2
(−𝑣0 − 𝑣). cos 𝛼 = −𝑣 constante é uma consequência do momento
angular ser constante.
𝑣(1 − cos 𝛼 )
𝑣0 =
cos 𝛼
17. resolução:
Considere um satélite em órbita em torno do
planeta da figura anterior, estará sujeito a
uma força gravitacional dada por:
𝐺∙𝑚∙𝑀
𝐹⃗ = − 𝑟̂
𝑟2
𝐺∙𝑚∙𝑀 𝑟⃗
𝐹⃗ = − 3
𝑟⃗, 𝑒𝑚 𝑞𝑢𝑒 𝑟̂ =
𝑟 𝑟
𝑑𝐿⃗⃗
= 𝑣⃗ × (𝑚𝑣⃗) + 𝑟⃗ × 𝐹⃗ = ⃗0⃗
𝑑𝑡
Assim, podemos concluir que o momento
angular será constante durante o
movimento do satélite.
18. Resolução:
Fazendo o uso do produto vetorial, em que
podemos escrever:
1 1
𝑑𝐴⃗ = (𝑟⃗ × 𝑑𝑟⃗) = (𝑟⃗ × 𝑣⃗ ∙ 𝑑𝑡)
2 2
𝑑𝐴⃗ 1 𝑚 ∙ (𝑟⃗ × 𝑣⃗)
= (𝑟⃗ × 𝑣⃗) =
𝑑𝑡 2 2𝑚
𝑑𝐴⃗ ⃗⃗
𝐿
=
𝑑𝑡 2𝑚
𝐼 𝑡𝑎𝑚𝑎𝑛ℎ𝑜 𝑑𝑎 𝑖𝑚𝑎𝑔𝑒𝑚
𝐴= =
𝑂 𝑡𝑎𝑚𝑎𝑛ℎ𝑜 𝑑𝑜 𝑜𝑏𝑗𝑒𝑡𝑜
𝑦𝐼
Figura 1 =
𝑦𝑂
Consideremos que um objeto está se
movendo com velocidade vO na frente de um
espelho côncavo, a posição do objeto neste 𝑓
𝑦𝐼 = ( ) . 𝑦𝑂
instante é (xO, yO). Uma imagem é formada 𝑓 − 𝑥𝑂
no local cuja coordenada é (xI, yI) neste
Diferenciando com respeito ao tempo,
instante. Como de costume, tomamos o eixo
x como eixo principal. 𝑓 𝑦𝑂 . 𝑓
𝑣𝑚𝐼𝑦 = ( ) 𝑣𝑚𝑂𝑦 + 𝑣
𝑓 − 𝑥𝑂 (𝑓 − 𝑥𝑂 )2 𝑚𝑂𝑥
Caso I: Componente da velocidade da
imagem ao longo do eixo x. Onde,
a 2
Comparando com s = s0 + v0 t + t ,
2
obtemos:
a 2v 2
=
2 f
4v 2
a =
Exemplo: (Ime 2020) Uma partícula emite f
um feixe laser horizontal de encontro a Resposta letra E.
uma lente convergente de distância focal
f. Após ser desviado, o feixe atinge um
anteparo localizado depois do foco da
Capítulo 5 – Movimento curvilíneo I. A velocidade vetorial é tangente à
trajetória e orientada no sentido do
movimento. Logo: vetor (1).
II. Se o movimento é acelerado, a
aceleração vetorial deve admitir uma
componente tangencial no sentido do
movimento.
III. Se o movimento é curvilíneo, a
aceleração vetorial deve admitir uma
Se um móvel segue uma trajetória curva, a componente centrípeta.
aceleração vetorial instantânea 𝑎⃗ pode ser
decomposta segundo as retas t e n, obtendo,
respectivamente, as componentes at
(tangencial) e an (normal).
A componente normal an, pelo fato de estar
dirigida para o centro de curvatura da
trajetória em cada instante, recebe a
denominação componente centrípeta (acp).
Assim, relacionando vetorialmente a, at e acp, Exemplo: (IJSO) Uma atleta decide fazer
temos: um pequeno teste de velocidade,
⃗⃗⃗⃗=𝑎⃗t + 𝑎⃗cp
𝑎 primeiramente em linha reta e depois em
movimento circular. Durante o percurso
A aceleração tangencial está relacionada em linha reta, sua velocidade obedece ao
com as variações de intensidade da gráfico conforme exibido na figura a
velocidade vetorial. seguir.
A aceleração centrípeta está relacionada
com as variações de direção da velocidade
vetorial.
b) 𝛥s = “área” (v x t)
𝛥s = 4,0 m
𝑣2
c) 𝑎𝑐𝑡𝑝 = 𝑅
S = R.θ
Características
O vetor velocidade 𝒗
⃗⃗ é tangente à trajetória curvatura, de A e B descrevem áreas
e perpendicular ao vetor de posição 𝒓
⃗⃗. iguais em tempos iguais, determinar a
relação entre suas velocidades angulares.
Os componentes retangulares do vetor de
velocidade 𝒗
⃗⃗ são Resolução do Prof. Laerte Pereira:
𝑦
𝑣𝑥 = −𝑣 sin 𝜃 = −𝑣
𝑟
𝑥
𝑣𝑦 = 𝑣 cos 𝜃 = 𝑣
𝑟
O módulo de aceleração 𝒂
⃗⃗ em movimento Equações
circular uniforme é
𝑣2
𝑎 = √𝑎𝑥2 + 𝑎𝑦2 =
𝑟
Velocidade linear (𝒗
⃗⃗)
Qualquer partícula com movimento circular É uma grandeza física vetorial, cuja
uniforme descreve áreas iguais em tempos magnitude é definida como a derivada
iguais, com respeito a de um sistema de temporal do deslocamento linear S, ou seja:
referência localizado no centro da
circunferência. 𝑑𝑠
𝑣=
𝑑𝑡
Exemplo: Dois satélites A e B descrevem O comprimento do arco entre dois pontos A
trajetórias circulares de raios de curvatura e B qualquer da trajetória, encontra-se
R e 2R, respectivamente. Se os vetores de quando você integra essa equação da
posição, com respeito a o centro da seguinte maneira:
Período (T)
𝐵 𝑡 Chama-se período do M.C.U, o tempo que a
∫ 𝑑𝑠 = ∫ 𝑣. 𝑑𝑡 partícula gasta para fazer uma volta ou
𝐴 𝑡0
revolução completa, ou seja:
𝑡
𝑇=
s = v. (t − 𝑡0 ) 𝑁
sendo, t o tempo decorrido, e N o número de
Velocidade angular (𝝎
⃗⃗⃗⃗) voltas. A unidade de "T" é medido em
segundos.
Frequência (f)
A frequência do MCU é chamada de número
de voltas que a partícula faz em cada
unidade de tempo, ou seja:
𝑁
𝑓=
𝑡
É uma grandeza física vetorial, cuja Unidade de f se mede em 1/s (Hz).
magnitude é definida como a derivada
temporal do deslocamento angular θ, ou Relação entre T, f e ω.
seja:
𝑑θ 2𝜋
𝑤= ω= = 2𝜋. 𝑓
𝑑𝑡 𝑇
∫ 𝑑θ = ∫ 𝑤. 𝑑𝑡
𝐴 𝑡0
θ = w. (t − 𝑡0 )
A unidade de w é rad/s.
𝑡 = 2𝑠.
Transmissão de movimento
Podemos transmitir o movimento circular de
uma roda, ou polia, para outra utilizando
uma correia, ou corrente, entre as duas
Se os móveis deslocam-se no mesmo rodas.
sentido e B é mais rápido que A, eles se Esse procedimento é muito utilizado, por
encontram quando B dá uma volta a mais exemplo, na bicicleta, em que A representa
que A, ou seja: a coroa do pedal e B, a catraca da roda
ΔθB = ΔθA + 2 π ⇒ 3 π·t = 2 π·t + 2 π traseira.
⇒t=2s
Resolução:
V = ωR
Para A: vA = (4)(20) = 80 cm/s (↓)
Lembrando que os dentes são todos
Para B: vB = (4)(30) = 120 cm/s (↓)
iguais, quantas voltas da a roda A
Logo
enquanto a roda C completa 10?
𝑣𝑟𝑒𝑙 = 40 𝑐𝑚/𝑠
Resolução:
perímetro é proporcional ao número de
dentes. Como o raio e o perímetro também Aprofundamento ITAIME - Transmissão
são proporcionais, o raio é proporcional ao de movimento através de cabos tensos
número de dentes. (Ideais).
Sejam ⃗⃗⃗⃗⃗
𝑣𝐴 e ⃗⃗⃗⃗⃗
𝑣𝐵 as respectivas velocidades
de dois objetos que estão ligados por uma
corda tensa como está representado na
figura. Se suas velocidades são ⃗⃗⃗⃗⃗
𝑣𝐴 e ⃗⃗⃗⃗⃗
𝑣𝐵 em
um dado instante, será verdade que as
nA = 5 magnitudes das componentes dessas
velocidades na direção da corda, para a qual
eles são vinculados são iguais.
Eixo de rotação comum a duas rodas
Também podemos transmitir o movimento
circular acoplando duas rodas ao mesmo
eixo de rotação.
Então temos:
Nesse caso, as rodas giram com a mesma
velocidade escalar angular do eixo de 𝑣𝐴 . cos θ𝐴 =𝑣𝐵 . cos θ𝐵
rotação. Assim:
Exemplo: A figura mostra um bloco
movendo-se horizontalmente por causa Resolução do Prof. Laerte Pereira:
de uma corda que a puxa no ponto A. Se Nossa estratégia será projetar a
no instante mostrado v1 = 15 m/s e a corda velocidade v2 na direção da corda.
AB forma o ângulo α = 53° com o piso,
somos solicitados a determinar em m/s a
o valor da velocidade v2 com que o bloco
desce.
Então
4
sin 53° =
𝛥𝑠1 cos 𝛼 = 𝛥𝑠2 5
Derivando em relação ao tempo
𝑣1 cos 𝛼 = 𝑣2 4
𝑣2 . = 18
Logo 5
𝑣2 = 9𝑚/𝑠
𝑣2 = 22,5𝑚/𝑠
2𝜋
100𝜋 2 = 4𝜋 2 + 2 ∆𝜃
5
Δϕ = 120 π rad
Solução:
Configure a solução conforme descrito
abaixo, com as novas variáveis
Onde: apresentadas como mostrado. A linha rA é
vA é a velocidade do ponto A no instante desenhada de maneira que fique
mostrado, vB é a velocidade do ponto B, no perpendicular à velocidade vA. A linha rB é
instante mostrado, CI é a intersecção das desenhada como uma extensão da linha
linhas de rA e rB sendo rA a distância a partir que passa através do ponto O e ponto
do CI para o ponto A, no instante mostrado. B. O ponto B traça um círculo durante o
Essa distância é traçada de maneira que movimento da cambota. Por geometria, a
fique perpendicular ao vetor velocidade vA, velocidade vB é tangente a este círculo no
rB é a distância do CI ao ponto B, no ponto B. Também pela geometria, a linha
instante mostrado. Essa distância é rB é perpendicular à velocidade vB.
traçada como perpendicular à velocidade
vB e ω é a velocidade angular do corpo
rígido, no instante mostrado.
significa que rA e rB são infinitamente
longos, e o CI reside no infinito. Como
resultado, ω = 0 e todas as partículas no
corpo rígido têm a mesma velocidade (ou
seja, a magnitude das velocidades e a
direção das velocidades de todas as
partículas no corpo rígido são as mesmas).
Caso 2 - Considere um corpo rígido
girando em um plano. Desejamos
Pela geometria, a distância OA é dada por determinar a velocidade angular do corpo
OA = Lcos 𝛼 + cos 𝜃 (4) rígido, dadas as velocidades conhecidas
dos pontos A e B no corpo rígido. Essas
Também temos,
velocidades são paralelas e apontando na
Lsin 𝛼 = 𝑟 sin 𝜃 mesma direção. A linha que une os pontos
𝑟 A e B é perpendicular à direção das
α = sin−1 ( sin 𝜃) (5)
𝐿 velocidades. A figura abaixo ilustra a
Substitua a equação (5) na equação (4) e configuração do problema.
obtemos
𝑟
OA = Lcos (sin−1 ( sin 𝜃)) + cos 𝜃
𝐿
Os pontos O, A e CI formar um triângulo
retângulo. Portanto, podemos usar a
trigonometria para resolver rA e rB:
𝑟𝐴 = 𝑂𝐴. tan 𝜃 (6)
𝑂𝐴
𝑟𝐵 + 𝑟 =
cos 𝜃
𝑂𝐴 Observe que CI é a interseção da linha que
𝑟𝐵 = − 𝑟 (7)
cos 𝜃 passa pelos pontos A e B, e a linha que une
a ponta da vetores vA e vB. A distância entre
Com vA conhecido, substitua as
os pontos A e B é d. Por semelhança de
equações (6) e (7) pela equação (3),
triângulos:
para resolver a velocidade do ponto B
(vB). Portanto, 𝑣𝐵 − 𝑣𝐴 𝑣𝐵 𝑣𝐴
= = (8)
𝑑 𝑟𝐵 𝑟𝐴
𝑂𝐴 − 𝑟. cos 𝜃
𝑣𝐵 = 𝑣𝐴 . A velocidade do ponto A é dada por:
𝑂𝐴. sin 𝜃
vA = ω. rA (9)
VB = ω. rB (14)
Da combinação das equações (12) a (14),
segue-se que a velocidade angular é
𝑣𝐵 + 𝑣𝐴
𝛚= (15)
Resolução: 𝑑
A distância entre os pontos A e B é 2R. Na
equação (11), a velocidade angular é Exemplo: Uma roda de raio R tem
𝑣𝐵 − 𝑣𝐴 velocidades como mostrado nos
𝛚=
2𝑅 pontos A e B. Determine a velocidade
angular da roda.
Caso 3 - Considere um corpo rígido
girando em um plano. Desejamos
determinar a velocidade angular do corpo
rígido, dadas as velocidades dos pontos A
e B no corpo rígido. Essas velocidades
estão apontando em paralelo, mas em
direções opostas. A linha que une os
pontos A e B é perpendicular à direção Solução:
das velocidades. A figura abaixo ilustra a A distância entre os pontos A e B é 2 R.
configuração do problema. Na equação (15), a velocidade angular é
𝑣𝐵 + 𝑣𝐴
𝛚=
2𝑅
a) 1,62.106.
b) 1,8.106.
c) 64,8.108.
d) 1,08.108.
16. (UFRJ) O olho humano retém durante 18. A figura representa dois discos de
1/24 de segundo as imagens que se formam papelão fixados a um mesmo eixo, com
na retina. Essa memória visual permitiu a rotação de frequência igual a 50 Hz. Os
invenção do cinema. A filmadora bate 24 discos foram fixados em locais do eixo
fotografias (fotogramas) por segundo. distantes 2 m um do outro.
Uma vez revelado, o filme é projetado à
razão de 24 fotogramas por segundo. Assim,
o fotograma seguinte é projetado no exato
instante em que o fotograma anterior está
desaparecendo de nossa memória visual, o
que nos dá a sensação de continuidade.
Um projétil é disparado paralelamente ao em volta de toda a roda, como ilustrado em
eixo, descolando-se em movimento suposto (b). A marca do pneu volta a ser nítida,
retilíneo e uniforme, per furando os dois mesmo com o carro em movimento, quando
discos. O ângulo entre o plano que contém o esse atinge determinada velocidade. Essa
eixo e o furo no primeiro disco e o plano que ilusão de movimento na imagem gravada é
contém o eixo e o furo no segundo disco é devida à frequência de gravação de 30
igual a 45°. Determine a velocidade do quadros por segundo (30 Hz). Considerando
projétil, sabendo que, entre as duas per que o diâmetro do pneu é igual a 0,6 m e π =
furações, os discos giraram menos que meia 3,0, responda:
volta.
a) Quantas voltas o pneu completa em um
19. (ITA-SP) Uma partícula move-se ao segundo quando a marca filmada pela
longo de uma circunferência circunscrita em câmera aparece parada na imagem, mesmo
um quadrado de lado L com velocidade estando o carro em movimento?
angular constante. Na circunferência inscrita b) Qual a menor frequência angular ω do
nesse mesmo quadrado, outra partícula pneu em movimento quando a marca
move-se com a mesma velocidade angular. aparece parada?
A razão entre os módulos das respectivas c) Qual a menor velocidade linear (em m/s)
velocidades lineares dessas partículas é: que o carro pode ter na figura (c)?
𝑚 4 ( n − 1) = 3n n = 4 voltas
⇒ 𝑣𝑆𝐽 ≅ 1.580 𝑠
Retomando a primeira expressão:
3 Resposta: 1
[A] 𝑇1 = 𝑛𝑇 ⇒ = 4𝑇
9
1
Nota: há uma imprecisão no enunciado, pois ⇒ T= 𝑠
36
rpm é unidade de frequência e não de ⇒ 𝑓 = 36𝐻𝑧 = 36(60)rpm
velocidade angular, que, no SI, é rad/s. ⇒ 𝑓 = 2.160𝑟𝑝𝑚
4 Resposta: 37) Os pontos x e y encontram-se
[E] sobre discos que giram com a
mesma velocidade angular por
Dados: f = 120 rpm = 2 Hz; m = 12,5 g = 12,5 terem o mesmo eixo de rotação.
10–3 kg; R = 0,5; g = 10 m/s2; π = 3,14. Sendo assim:
vb v
ωb = ωc = c
O período do movimento (T) é o inverso da Rb Rc
frequência.
T=
1 1
T= s Como Rc Rb vc vb . Portanto, o
f 2
ponto y terá maior velocidade linear.
Na posição 1:
rB = 2 r A .
Igualando (I) e (II), vem:
2
ωB = ωA
vB
= ωA
vB
= ωA vB = 2 ω A r A . 2 g h = 2 H −
g
rB 2 rA 4
v C = vB ωC rC = 2 ωA rA . 1 2 2
h=
H− g
ωC = ω1 ω1rC = 2 ωA rA . (I) 2 g 4
Na posição 2: 10 Resolução:
vD = v A ω D rD = ωA rA . Cálculo do comprimento da trilha de
ω2 = ωD . ω2 rC = ωA rA . (II) informação, Δs, que passa sob o cabeçote
r =r .
C D leitor durante Δt = 1,0 s:
b) 𝜔𝑚í𝑛 = 𝜋2𝑓𝑚í𝑛
𝑓𝑚í𝑛 é 𝑜 𝑐𝑎𝑠𝑜 𝑑𝑒 𝑛 = 1
𝜔𝑚í𝑛 = 180 𝑟𝑎𝑑/𝑠
C + 1 = 2π (R + x)
temos:
𝐿√2
𝑣1 𝑟1
= = 2 2π R + 1 = 2π R + 2π x
𝑣2 𝑟2 𝐿
2 x = 16 cm
Logo
𝑣1 O gato é o maior animal capaz de passar
= √2
𝑣2 pela folga x.
𝐴𝐶 𝐵𝐶 𝑙
= =
sin[90° °
− (𝛽 − 𝜃)] sin 90 − 𝜃 sin 𝛽
26 Resolução do Prof. Laerte Pereira:
A figura abaixo mostra a configuração do Temos que
movimento entre dois vértices do hexágono sin[90° − (𝛽 − 𝜃)] = cos(𝛽 − 𝜃) e
em um instante qualquer: sin(90° − 𝜃) = cos(𝜃)
𝑅𝐴 = 𝐴𝐶
𝑅𝐵 = 𝐵𝐶
Então
𝑙. cos(𝛽 − 𝜃)
𝑅𝐴 =
sin 𝛽
𝑙. cos(𝜃)
𝑅𝐵 =
sin 𝛽
𝑣𝐴 𝑣𝐵
𝜔= =
Note que a velocidade relativa entre dois 𝑅𝐴 𝑅𝐵
vértices se mantém a mesma:
𝑣 𝑣𝐴
𝑣𝑟𝑒𝑙 = 𝑣 − 𝑣. cos 60° = 𝑣𝐵 =
2 cos(𝛽 − 𝜃)
𝛥𝑑𝑟𝑒𝑙
𝑣𝑟𝑒𝑙 =
𝛥𝑡 28 Resolução do Prof. Laerte Pereira:
𝑣 𝐿
=
2 𝛥𝑡
Pedem-nos o número de rotações da
engrenagem A, se é sabido que a
engrenagem (1) executa n1 rotações,
enquanto (2) realiza n₂ rotações no mesmo
tempo t, com esses dados podemos Devido a rotação
determinar a velocidade angular de cada 𝑣𝑇 = 𝜔. 𝑟 = 5𝑚/𝑠
engrenagem, onde: Velocidade de deslizamento
2𝜋. 𝑛 𝑣𝑑 = 5𝑚/𝑠
𝜔 = A velocidade total
𝑡
Determinando o raio RA 𝑣𝐵 = 5. √2 𝑚/𝑠
ωA RA = ω1 R – ω2 R 𝑎𝑐
𝛾𝑐 = = 16𝑟𝑎𝑑/𝑠 2
𝑅𝑐
𝑛𝐴 (𝑅 − 𝑟) 𝑛1 𝑛2
= 𝑅− 𝑟 𝜔𝑐 = 𝜔0𝑐 + 𝛾𝑐 𝑡
𝑡 2 𝑡 𝑡
2. (𝑛1 𝑅 − 𝑛2 𝑟) 𝜔𝑐 = 16𝑡
𝑛𝐴 = 31.
(𝑅 − 𝑟)
29
Resolução do Professor Laerte Pereira:
32. com movimento rotacional em relação ao ele,
𝑣(𝑅 + 𝑟) sendo a velocidade linear do ponto P em
𝑣𝐴 = relação ao O:
𝑟
𝜔 = Ω. csc 𝜃
35.
𝛼
𝑣𝑃 = 2𝑣. cos
2
𝑣𝑄 = 2𝑣. cos 𝛽
3𝑅 3
𝑥= → cos 𝜃 = → 𝜃 = 53°
5 5
𝑣1 . sin 𝜃 = 𝑣
𝑣 5𝑣
𝑣1 = =
sin 𝜃 4
Este problema nos sugere vincular dois 36. Resolução do Prof. Laerte Pereira:
movimentos rotacionais. Para isso,
escolheremos convenientemente um ponto
que seja comum a ambos os movimentos e
que também relacione as características
destes movimentos. Colocando-nos no eixo
vertical, veríamos que a geratriz OP está em
repouso em relação ao chão, e se moveria
𝑣0 . 𝑑𝑡 = (𝑙0 − 𝑅𝜃). 𝑑𝜃
logo a fAPA = 60 rpm
𝑙0
𝑡 𝑅
∫ 𝑣0 . 𝑑𝑡 = ∫(𝑙0 − 𝑅𝜃). 𝑑𝜃
0 0
𝑙0
𝑅. 𝜃 2 𝑅 𝑙02
𝑣0 . 𝑡 = [𝑙0 𝜃 − ] =
2 0 2𝑅
𝑙02
𝑡=
2𝑅𝑣0
37. Resolução:
a)
900
900 𝑟𝑝𝑚 = = 15 𝑣𝑜𝑙𝑡𝑎𝑠/𝑠
60
Fazendo a regra de 3:
1volta ---3600
15 voltas---x
X = 54000
5400°
𝑥= = 225° /1𝑓𝑙𝑎𝑠ℎ
24 𝑓𝑙𝑎𝑠ℎ
V1 = (vL – vR)
D1 = v1.t1
D1 = (vL – vR).(2)
D2 = vR.(2 + t3)
D3 = (vL + vR).t3
D1 + D2 = D3
t3 = 2h
𝑙
15 = 𝑒𝑞2
𝑣𝑏 − 𝑣𝑎
Dividindo as eq.
2 𝑣𝑏 − 𝑣𝑎
=
3 𝑣𝑏 + 𝑣𝑎
5va = vb
𝑥. sin(𝛼 + 𝛽)
vA = 1m/s 𝑦=
sin 𝛽
Derivando
vb = 5m/s
𝑣. sin(𝛼 + 𝛽)
da eq.2 𝑣𝑠 =
sin 𝛽
l = 60m
5 Resolução:
3. Resolução do Prof. Laerte Pereira: a) Inicialmente, vamos adotar um sistema de
coordenadas cartesiana, onde a origem
Aqui x é a separação entre o centro do coincida com a posição inicial da lancha na
hemisfério e o extremo da haste. A taxa de margem do rio. Além disso, colocamos o eixo
variação de x pode ser tomada como a x orientado no sentido da correnteza,
velocidade relativa da extremidade da haste conforme figura abaixo:
e do centro do hemisfério, ou seja, (v1 + v₂).
Precisamos encontrar a taxa de variação de
θ e a taxa de variação de x que conhecemos,
então temos que desenvolver uma relação
entre x e θ, que é dada como:
𝑥 = R. cosec 𝜃
Derivando
𝑥 = 4. 𝑡 eq.(1)
𝛼 = 30°
A partir disso, podemos concluir que:
𝐴𝐸̂ 𝐷 = 60°
Note que o nadador deve ter sua velocidade
resultante na direção do segmento de reta
𝐴𝐸:
6. Resolução:
√3
sin(𝛽 + 60° ) = (1 + √33)
12 𝐿′ = (𝑐 − 𝑉)𝑡 − (𝑢 − 𝑉)𝑡 = 𝑛′ . 𝐷
7 Resolução do prof. Laerte Pereira:
𝑐−𝑉
(𝑐 − 𝑢) = 𝑛′ ( )
𝑛
𝑐−𝑢
𝑛′ = ( ).𝑛
𝑐−𝑉
e = 2x. cos 𝛼
2 2 ′2
2√2
𝑣𝐵2 = 𝑣𝐴1 + 𝑣𝐵2 + 𝑣 𝑣2
2 𝐴1 𝐵2
√17
𝑣𝐵2 = 𝑣
6
No referencial de (2):
H. cot 𝜃 = 2𝑑𝑚í𝑛 (sin 𝛼)
H. cot 𝜃
→ 𝑑𝑚í𝑛 =
2. (sin 𝛼)
(𝛼 − 𝜃) + 𝛼 = 90°
Após permanecer parado no ponto B durante
90° + 𝜃 0,5 h (veja figura), o barco retorna com a
𝛼=( )
2 mesma velocidade V de antes (no referencial
da água), a fim de fazer percorrer na volta a
H. cot 𝜃 mesma distância da ida (AB = BA) no mesmo
𝑑𝑚í𝑛 = tempo gasto anteriormente (1 h) até alcançar
90° + 𝜃
2. sin ( 2 ) novamente a balsa (que permaneceu parada
em A o tempo todo).
13. Resolução: Assim, o tempo total para o barco perfazer a
A resolução dessa questão demonstra como distância AB + BA vale:
a escolha do referencial mais adequado Δ.t = 1 h (ida) + 0,5h (parado) + 1 h (volta) =
pode simplificar bastante a análise de um 2,5 h
problema de Física. Antes de iniciar a Conforme o enunciado afirma, porém, nesse
solução do problema, considere as seguintes intervalo de tempo de 2,5 h, a balsa percorre
informações, subentendidas no enunciado, uma distância de 7,5 km em relação às
mas que podem não ser conhecidas pelo margens, movendo-se arrastada pela
estudante: correnteza e, portanto, com a velocidade da
• navegar rio acima= navegar contra a correnteza (no referencial da Terra). Assim,
correnteza; qual a velocidade da correnteza (em relação
• navegar rio abaixo = navegar a favor da à Terra)?
correnteza;
• balsa = embarcação que move-se apenas 𝐷 7,5 𝑘𝑚
𝑣𝑐 = = = 3𝑘𝑚/ℎ
arrastada pela correnteza, não possui motor; ∆𝑡 2,5ℎ
• velocidade acusada pelo velocímetro do
barco a motor = velocidade do barco em 14. Resolução:
relação à água.
A chave é adotar o referencial na água, tomar
todas as velocidades em relação à água
inicialmente.
Nesse referencial, a balsa se encontra
parada durante todo o episódio (a balsa não
se move em relação à água). O barco se
afasta da balsa durante 1 h, percorrendo a
distância AB com velocidade constante V (no
referencial da água). Em seguida, o piloto do
barco desliga o motor para conserto durante
0,5 h, intervalo de tempo no qual barco, balsa
e água permanecem parados (no referencial
da água).
15. Resolução:
No referencial dos carros
Essa avenida é percorrida por uma
sequência ilimitada de carros, todos se
movendo com velocidade constante V (em
relação à Terra). Segundo o enunciado, eles
estão dispostos de forma que a distância livre
entre dois carros consecutivos sempre vale
a. Sendo ilimitada a sequência de carros, o
pedestre necessariamente atravessará a
avenida por uma trajetória retilínea que
passa entre dois carros consecutivos.
𝑈𝑚í𝑛 𝑏
sin 𝛼 = =
𝑣0 √𝑎 + 𝑏 2
2
𝑣0 𝑏
𝑈𝑚í𝑛 =
√𝑎2 + 𝑏 2
c) Lado Oeste, pois a velocidade resultante,
medida em relação à superfície terrestre, é
maior.
17 Resolução:
15
tan 30° =
𝑣𝑟𝑒𝑙
Aplicando-se o Teorema de Pitágoras ao
√3 15 triângulo retângulo destacado na figura, vem:
=
3 𝑣𝑟𝑒𝑙
45 d=10m logo, sin 𝜃 = 0,8
√3 =
𝑣𝑟𝑒𝑙
|𝑑⃗|
|𝑣⃗𝑚 | = = 5𝑚/𝑠
2º caso: ∆𝑡
𝑣 20 Resolução:
tan 60° = = √3
𝑣𝑟𝑒𝑙 a) O movimento de A em relação ao solo é
circular e uniforme, e sua aceleração vetorial
é centrípeta.
V = 45 m/s 𝑣2
𝑎𝐴 = = 8𝑚/𝑠 2
𝑅
18. Resolução: b)
𝑏 𝑣𝑇 Triângulo pitagórico
a) tan 𝛼 = 𝑎 = 𝑣
vAB = 25 m/s = 90 km/h
v = 30 km/h
c)
b) Teorema de Pitágoras:
𝑣𝑅2 = 𝑣𝑇2 + 𝑣
vR = 50 km/h
aAB = 12 m/s2
19 Resolução:
a) 21 Resolução:
∆𝑠
Subida: ∆𝑡1 = 𝑣 −𝑣
𝐵 𝑐
Solução de vR de volta:
∆𝑠
Descida: ∆𝑡2 = 𝑣
𝐵 +𝑣𝑐 𝑣𝑅2 − 2𝑣. cos(𝜋 − 𝜃) 𝑣𝑅 + (𝑣 2 − 𝑉 2 ) = 0
𝑣𝐴,𝑆 = 𝑣𝑅
𝑣𝐴,𝑎𝑟 = 𝑉 𝑣2 sin 𝜃2
2𝐿𝑉. √(1 − )
𝑉2
𝑣𝑎𝑟,𝑆 = 𝑣
𝑡=
𝑣2
𝑉 2 (1 − )
𝑉2
√(1 −
𝑣2 sin 𝜃2
)
2𝐿 𝑉2
𝑡=( )
𝑉 𝑣2
(1 − )
𝑉2
23 Resolução:
podemos representar a posição do
observador 2 em relação ao 1 pela equação:
𝑟⃗ = (𝑥, 𝑦) = 𝑟⃗1 − 𝑟⃗2
𝑥 = −2 cos(𝑡)
{
𝑣𝑅2 − 2𝑣. cos 𝜃 𝑣𝑅 + (𝑣 2 −𝑉 2)
=0 𝑦 = − sin(𝑡)
Isolando os valores de cos(𝑡) e sen(𝑡) nas
∆= 4𝑉 2 − 4 𝑣 2 sin 𝜃 2 equações acima e usando a identidade
trigonométrica sin 𝑡 2 + cos 𝑡 2 = 1
Solução de vR de ida:
𝑥2
+ 𝑦2 = 1
𝑣𝑖𝑑𝑎 = 𝑣 cos 𝜃 + √𝑉 2 − 𝑣 2 sin 𝜃 2 4
24. Resolução: 𝑉4
Calculando o tempo de descida do primeiro 𝑉22 = 𝑉12 − 𝑉 2 +
𝑉12
barco, obtemos: Substituindo 𝑉1, temos:
𝑥
𝑡𝑑 =
𝑉1 + 𝑉
1+𝑟 2 1−𝑟 2
Tempo de subida: 𝑉2 = 𝑉 √( ) −1+( ) .
𝑥 1−𝑟 1+𝑟
𝑡𝑠 =
𝑉1 − 𝑉
A razão entre esses tempos é dada pela 25. Resolução do prof. Laerte Pereira:
questão: Uma mudança para o referencial do papel
𝑡𝑑 𝑉1 − 𝑉 pode facilitar.
𝑟= =
𝑡𝑠 𝑉1 + 𝑉
Logo
1+𝑟
𝑉1 = 𝑉 ( )
1−𝑟
𝑣𝑥 = 2𝑐𝑚/𝑠
𝑉 = √𝑣𝑥2 + 𝑣𝑦2
𝑉 = 2√2𝑚/𝑠
O tempo total de viagem do barco 2 é: 26. Suponha que a velocidade do fluxo do rio
𝑥 vr = v, então a velocidade do barco em
𝑡2 = 2 ( ) relação a água vbr = v/2. Deixe o barco se
√𝑉22 + 𝑉 2 mover em um ângulo θ com a direção do
fluxo, então o tempo para atravessar o rio
O problema nos diz que: 𝑡1=𝑡2 𝑏
𝑡=
𝑣𝑏𝑟 . sin 𝜃
2𝑉1 1
= 2( ) Onde 𝑣𝑏𝑟 . sin 𝜃 é a velocidade do barco ao
𝑉12 −𝑉 2
√𝑉22 + 𝑉 2 longo de AB. A velocidade do barco ao longo
Isolando V2 da direção do fluxo
(𝑉12 − 𝑉 2 )2
𝑉22 = 𝑉 2 + 𝑣𝑏𝑥 = (𝑣𝑟 + 𝑣𝑏𝑟 cos 𝜃)
𝑉12
A distância rio a baixo
𝑦 = 𝑢𝑡
𝑥 = (𝑣𝑟 + 𝑣𝑏𝑟 cos 𝜃). 𝑡
2𝑣0
𝑏 𝑣𝑥 = ( ) 𝑢. 𝑡
𝑏
𝑥 = (𝑣𝑟 + 𝑣𝑏𝑟 cos 𝜃). A aceleração ao longo do eixo x é constante
𝑣𝑏𝑟 . sin 𝜃
𝑣 𝑏 𝑑𝑣𝑥 2𝑣0
𝑥 = (𝑣 + cos 𝜃) . 𝑣 𝑎𝑥 = = .𝑢
2 𝑑𝑡 𝑏
2 . sin 𝜃
Então o deslocamento ao longo do eixo X é
2 + cos 𝜃
𝑥 = 𝑏. ( )
sin 𝜃 1
𝑥 = 𝑢𝑥 . 𝑡 + 𝑎𝑥 𝑡 2
2
onde b é a largura do rio. Para que o desvio
seja mínimo 1 2𝑣0 . 𝑢 2
𝑥 = 0. 𝑡 + ( )𝑡
2 𝑏
𝑑𝑥 Como
=0
𝑑𝑡 𝑦 = 𝑢𝑡
𝑦
sin 𝜃 . (− sin 𝜃) − (2 + cos 𝜃). cos 𝜃 = 0 𝑡=
𝑢
sin 𝜃 2 + 2 cos 𝜃 + cos 𝜃 2 = 0
1 2𝑣0 . 𝑢 𝑦 2
1 𝑥= ( )
cos 𝜃 = − 2 𝑏 𝑢
2
𝜃 = 120° Ou
Logo
𝑢𝑏. 𝑥
𝑦2 =
1 𝑣0
2−2
𝑥𝑚í𝑛 = 𝑏. ( ) = 𝑏. √3 A equação é uma equação de uma parábola,
√3
2 então, a trajetória do barco é uma parábola
OA até o meio do rio. A outra metade da
27. resolução do prof. Laerte Pereira: trajetória é da mesma natureza.
Quando o barco está em y = b/2
𝑣𝑥 = 𝑘. 𝑦 𝑣0 𝑏 2 𝑣0 𝑏
Onde k é constante. 𝑥= ( ) =
𝑢𝑏 2 4𝑢
Quando A equação acima fornece o desvio ao longo
do eixo x para a primeira metade. Durante a
𝑏 segunda metade do movimento, também é x.
𝑦= ; 𝑣 = 𝑣0
2 Assim, deriva total ao longo da direção do
fluxo do rio = 2x
𝑘. 𝑏 𝑣0 𝑏
𝑣0 = 𝑥=
2 2𝑢
2𝑣0 28. Resolução:
𝑘=
𝑏
O nadador tem velocidade dirigida
2𝑣0 perpendicularmente à correnteza (em
𝑣𝑥 = .𝑦
𝑏 relação ao rio) cuja equação é:
O deslocamento ao longo do eixo y é: 𝑣 = 10 − 2𝑡
Movimento desacelerado. 𝑢
= 𝑣√2
sin 𝜃
𝑢
= 𝑣√2
sin 𝛼
𝑢
sin 𝜃 = sin 𝛼 =
𝑣. √2
Movimento em y: 2𝑎 2𝑎
𝑡= 𝑢 + 𝑢
𝑣𝑓2 = 𝑣02 + 2𝑎𝑑𝑦 𝑣 cos 𝜃 + 𝑣 cos 𝜃 −
√2 √2
2𝑣 cos 𝜃
𝑣𝑓2 = 102 + 2. (−2). 16 𝑡 = 2𝑎 [ ]
𝑢2
𝑣𝑓 = 6𝑚/𝑠 𝑣 2 cos 𝜃 − 2
4. √2𝑣 2 − 𝑢2 2𝑣 2
𝑡 = 2𝑎 [ . ]
√2 (2𝑣 2 (2𝑣 2 − 𝑢2 )) − 𝑢2 . 2𝑣 2
4. √2𝑣 2 − 𝑢2 1
𝑡 = 2𝑎 [ . ]
√2 (2𝑣 − 𝑢2 ) − 𝑢2
2
𝑎 𝑎 𝑎 𝑎
𝑡= + + +
𝑣 + 𝑢 √𝑣 2 − 𝑢2 𝑣 − 𝑢 √𝑣 2 − 𝑣 2
2𝑎𝑣 2𝑎 4. √2𝑣 2 − 𝑢2 1
𝑡= + 𝑡 = 2𝑎 [ . ]
𝑣 2 − 𝑢2 √𝑣 2 − 𝑢2 √2 (2𝑣 2 − 2𝑢2 )
2𝑎𝑣 2𝑎 √𝑣 2 − 𝑢2 2. √2𝑣 2 − 𝑢2 1
𝑡= + . ( )
𝑣 2 − 𝑢2 √𝑣 2 − 𝑢2 √𝑣 2 − 𝑢2 𝑡 = 2𝑎 [ . 2 ]
√2 (𝑣 − 𝑢2 )
𝑣 + √𝑣2 − 𝑢2
𝑡 = 2𝑎 ( ) √2. √2𝑣 2 − 𝑢2
2
𝑣 −𝑢 2 𝑡 = 2𝑎 [ ]
(𝑣 2 − 𝑢2 )
b)
Lançamento Oblíquo 𝑟⃗ = 𝑥𝑖̂ + 𝑦𝑗̂ eq(i)
Deslocamento na horizontal para um tempo t é
dado por
𝑥 = 𝑣𝑥 𝑡 ⇒ 𝑥 = 𝑢 𝑐𝑜𝑠 𝜃 𝑡 eq(ii)
A velocidade vertical da partícula para um
tempo t é
𝑣𝑦 = (𝑣0 )𝑦 − 𝑔𝑡, eq(iii)
O deslocamento na vertical é
𝑦 = 𝑢 𝑠𝑖𝑛 𝜃 𝑡 − 1/2𝑔𝑡 2 eq(iv)
Combinando os valores de x e y na eq (i) nos
Equação da trajetória obtemos o vetor posição para um instante de
Para o movimento na horizontal tempo t
𝑥 1
x = u cos . t 𝑡 = 𝑢 𝑐𝑜𝑠 𝜃 eq (i) 𝑟⃗ = (𝑢 𝑐𝑜𝑠 𝜃)𝑡𝑖̂ + ((𝑢 𝑠𝑖𝑛 𝜃)𝑡 − 2 𝑔𝑡 2 ) 𝑗̂
Para a vertical Em módulo
1 2
𝑦 = (𝑢 𝑠𝑖𝑛 𝜃)𝑡 − 𝑔𝑡 2 eq(ii) 𝑟 = √(𝑢𝑡 𝑐𝑜𝑠 𝜃)2 + ((𝑢𝑡 𝑠𝑖𝑛 𝜃) − 𝑔𝑡 2 )
1
2
2
𝑔𝑡 2 𝑔𝑡 𝑠𝑖𝑛 𝜃
Das equações (i) e (ii) 𝑟 = 𝑢𝑡√1 + ( ) −
2𝑢 𝑢
𝑥 1 𝑥2 e
𝑦 = 𝑢 𝑠𝑖𝑛 𝜃 ( )− 𝑔( 2 )
𝑢 𝑐𝑜𝑠 𝜃 2 𝑢 𝑐𝑜𝑠 2 𝜃 𝑢𝑡 𝑠𝑖𝑛 𝜃− 𝑔𝑡 2
1
1 𝑔𝑥 2
𝜑 = 𝑡𝑎𝑛−1 ( 𝑦/𝑥) = 𝑡𝑎𝑛−1 ( (𝑢𝑡 𝑐𝑜𝑠 𝜃)
2
)
𝑦 = 𝑥 𝑡𝑎𝑛 𝜃 − 2 𝑢2 𝑐𝑜𝑠2 𝜃
ou
Esta equação mostra que a trajetória do projétil é 2𝑢 𝑠𝑖𝑛 𝜃−𝑔𝑡
parabólica porque é semelhante à equação da 𝜑 = 𝑡𝑎𝑛−1 ( )
2𝑢 𝑐𝑜𝑠 𝜃
parábola.
Note: A equação do projétil oblíquo também Momento angular (L)
pode ser escrita como
𝑥
𝑦 = 𝑥. 𝑡𝑎𝑛 𝜃 . [1 − 𝑅]
𝑢2 𝑠𝑖𝑛 2𝜃
(onde R = alcance horizontal = 𝑔
)
Vetor deslocamento (𝒓
⃗⃗)
A partícula adquire uma posição P com as
coordenadas (x, y) imediatamente após o tempo
t a partir do instante de lançamento. O vector 𝐿 = 𝑚𝑣𝑟
posição 𝒓 ⃗⃗ correspondente da partícula no 𝑢2 𝑠𝑖𝑛2 𝜃
[sendo 𝑟 = 𝐻 = ]
instante t é o indicado na imagem 2𝑔
𝑢2 𝑠𝑖𝑛2 𝜃 𝑚𝑢3 𝑐𝑜𝑠 𝜃 𝑠𝑖𝑛2 𝜃
𝐿 = 𝑚𝑢 𝑐𝑜𝑠 𝜃 =
2𝑔 2𝑔
EXERCÍCIOS 2(h − 2r)
a) 3v
g
1. (Ita 2023) Considere um recipiente que 2(h − r)
b) 3v
contém uma coluna de água de altura H. Um g
pequeno furo é feito na parede a uma altura h,
2(h − r)
de tal forma que um filete de água é expelido c) v
horizontalmente, como na figura. Considere a g
água um fluido incompressível e de viscosidade 2(h − 2r)
desprezível. A aceleração local da gravidade d) v
g
vale g.
Determine: 2(h − R − r)
e) 3v
g
m
a) 2 (H − h) h +
ρA
m
b) 2h H − h +
ρA
m
c) 2 h H − h +
ρA
m
d) 2 h H − h +
2ρA
m
e) h H − h +
ρA
4. (Ime 2019)
Dados:
- índice de refração do ar: nar = 1;
5 3
- índice de refração da água: nágua =
6
a) 2
b) 1,6
c) 1,6 3 Uma partícula de massa m e carga q positiva
d) 2 3 é lançada obliquamente com velocidade v 0 e
e) 3 ângulo α com a horizontal, conforme a figura.
Em certo instante t1, antes de alcançar a altura
9. (Ita 2007) Uma bala de massa m e máxima de sua trajetória, quando está a uma
velocidade v 0 é disparada contra um bloco de distância horizontal x1 do ponto de lançamento,
massa M, que inicialmente se encontra em a partícula é submetida a um campo magnético
repouso na borda de um poste de altura h, de intensidade B, na direção vertical.
Considerando g a aceleração da gravidade
conforme mostra a figura. A bala aloja-se no
bloco que, devido ao impacto, cai no solo. local, a menor intensidade B do campo
magnético para que a partícula atinja o solo na
posição (x1, 0) é:
2 πm que A e C designam as posições da partícula,
a)
2v sen( α) respectivamente, em t = t f − 5 s e t = t f − 2 s;
q 0 − t1
g e que a resistência do ar pode ser desprezada,
πm responda o que se pede:
b)
2v sen(α )
q 0 − t1 a) faça um esboço do gráfico da altura y da
g
partícula versus o tempo t, desde seu
2 πm
c) lançamento até alcançar o ponto D,
v sen(α )
q 0 − t1 explicitando a altura máxima alcançada, a do
g ponto A e a do ponto C, com os
4 πm correspondentes tempos; e
d)
2v sen(α ) b) determine as coordenadas xC e zC do
q 0 − t1
g ponto C.
πm
e)
v sen(α ) Dados:
q 0 − t1
2g - plano de lançamento da partícula
225 3
z = z0 = m;
11. (Ime 2020) π
- aceleração da gravidade: g = 10 m s2 ;
- velocidade inicial: v0 = 100 m s;
- ângulo de lançamento da partícula: α = 30;
- altura inicial da partícula: h0 = 280 m.
Dado: g = 10 m s2
a) 1,3
b) 5,1
c) 9,2
d) 13
e) 18
Quando essa partícula atinge determinado valor TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES:
de velocidade, a corda também atinge um valor Se necessário, use
máximo de tensão e se rompe. Nesse momento, aceleração da gravidade: g = 10 m / s2
a partícula é lançada horizontalmente, de uma
densidade da água: d = 1,0 kg / L
altura 2R, indo atingir uma distância horizontal
igual a 4R. Considerando a aceleração da calor específico da água: c = 1cal / g C
gravidade no local igual a g, a tensão máxima 1cal = 4 J
experimentada pela corda foi de constante eletrostática:
a) mg k = 9 ,0 109 N m2 / C2
b) 2 mg constante universal dos gases perfeitos:
c) 3 mg R = 8 J / mol K
d) 4 mg
b)
c)
Desprezando qualquer forma de atrito, a razão
ω2
é
ω1
a) 1
b) 2
c) 3
d) d) 4
27. (Epcar (Afa) 2016) Dois mecanismos que 28. (Esc. Naval 2015) Analise a figura abaixo.
giram com velocidades angulares ω1 e ω2
constantes são usados para lançar
horizontalmente duas partículas de massas
m1 = 1kg e m2 = 2 kg de uma altura
h = 30 m, como mostra a figura 1 abaixo.
posição em função do tempo é descrita pela
equação
r(t) = (6,0t + 2,5)i + ( −5,0t 2 + 2,0t + 8,4) j,
com r em metros e t em segundos. Após 1,0
segundo, as medidas de sua altura do solo, em
metros, e do módulo da sua velocidade, em
m s, serão, respectivamente, iguais a
a) 3,4 e 10
b) 3,6 e 8,0
c) 3,6 e 10
d) 5,4 e 8,0
Conforme indica a figura acima, no instante
e) 5,4 e 10
t = 0, uma partícula é lançada no ar, e sua
Gabarito:
Resposta da questão 1:
a) Sejam A e B, respectivamente, pontos do topo do recipiente e da altura do furo. Aplicando a
equação de Bernoulli, obtemos a velocidade horizontal com a qual a água sai através do furo:
ρv A 2 ρ vB2 v 2
PA + ρ gH + = PB + ρ gh + gH = gh + B vB = 2g(H − h)
2 2 2
0
Resposta da questão 2:
[B]
Temos as situações:
1) Colisão da bola de basquete com a parede:
Para M m, chegamos a:
( 3M − m) v 2 (h − r )
Δs = v ' t =
M+m g
2(h − r)
Δs = 3v
g
Resposta da questão 3:
[C]
Tempo de queda:
gt q2 2h
h= tq =
2 g
m
D = 2 hH − h +
ρA
Resposta da questão 4:
[C]
Velocidade horizontal:
1
d = vt 5 = v v=5 5 m s
5
( )
2
kx 2 mv 2 k 0,12 0,2 5 5
= + mgh = + 0,2 10 1
2 2 2 2
k 0,01 = 0,2 25 5 + 2 2 0,01k = 29
k = 2900 N m
Resposta da questão 5:
No ponto mais baixo da trajetória, temos:
Fcp = Tmáx − P
mω2r = Tmáx − mg
1 ω2 1 = 46 − 1 10
ω = 6 rad s
Velocidade horizontal:
v = ωr = 6 1 v = 6 m s
Resposta da questão 6:
[A]
Sendo v a velocidade do projétil e v A a velocidade do conjunto corpo + projétil após a colisão, por
conservação da quantidade de movimento, temos:
v
mv = 10mv A v A =
10
10mv A 2 10mvB2 v2
= 10mgR + vB = − 2gR
2 2 100
Em x :
v2 2R
R = vB t = − 2gR
100 g
2v 2R 5gR
R2 = − 4R2 v 2 = 100
100g 2
5gR
v = 10
2
Resposta da questão 7:
[B]
Como o tempo de queda só depende do movimento vertical, tanto nas situações do ar em repouso
como na do ar em movimento, os tempos serão maiores do que t1 (para o vácuo), pois as partículas
sofrerão resistência ao caírem nessas circunstâncias, com t2 = t3 , já que o movimento do ar se dá
apenas horizontalmente.
Na primeira situação, o corpo irá adquirir velocidade máxima devido à ausência de resistência causada
pelo vácuo. Na segunda situação, o corpo irá sofrer atrito com o ar, tendo sua velocidade minimizada. E
na terceira situação, como o ar está em movimento, mas não se opondo à velocidade inicial, a partícula
terá velocidade intermediária.
Portanto, teremos que: t1 t 2 = t3 e v1 v3 v 2 .
Resposta da questão 8:
[C]
Na horizontal, obtemos:
a + b = v x t 1,8 3 + b = 5 3 0,6 b = 1,2 3 m
Logo:
b 3 1,2 3
tgr = = h = 1,6 3 m
h 4 h
Resposta da questão 9:
[A]
Tempo total:
2v sen α
t t = 2t = 0
g
Logo:
t t = T + t1
2v 0 sen α 2πm
= + t1
g Bq
2 πm
B =
2v sen α
q 0 − t1
g
Altura máxima:
502 − 4 ( −5 ) 280
=− y
Δ
ymáx = − máx = 405 m
4a 4 ( −5 )
Instante de retorno a y = 0 :
280 + 50t f − 5t f 2 = 0 t f = 14 s
Alturas de A e C :
y A = 280 + 50 9 − 5 92 y A = 325 m
yC = 280 + 50 12 − 5 122 yC = 160 m
b) Raio da trajetória da partícula no plano xz :
mv x m v 0 cos α 9v 0 cos α
R= = =
Bq mπ π
q
9q
9 100 3 450 3
R= R= m
π 2 π
Período da trajetória:
2πm 2πm
T= = T = 18 s
Bq mπ
q
9q
De A até C :
T
Δt = 12 s − 9 s = 3 s Δt =
6
Coordenada x A :
3
x A = v 0 cos α t A = 100 9 x A = 450 3 m
2
vBx = vB cos θ
Na figura:
vBy = vB sen θ
k x2 m vB2
+m gh = + m g (h − hcos θ )
2 2
k x2
vB2 = + 2 g hcos θ.
m
A partir do ponto B, temos um lançamento oblíquo com altura máxima hf em relação ao ponto de
lançamento.
( ) v 2 sen2θ
2
v 2y = vBy
2
− 2 g hf 0 = vB sen θ − 2 g hf hf = B
2g
k x2 sen2θ k x2
hf = + 2 g hcos θ hf = + hcos θ sen2θ.
m 2g 2mg
Da figura:
k x2
Hf = hf + h (1 − cos θ) Hf = + hcos θ sen2θ + h (1 − cos θ)
2mg
k x2
Hf = sen2θ + hcos θ sen2θ + h (1 − cos θ)
2mg
Hf =
k x2
2mg ( )
sen2θ + h cos θ 1 − cos2 θ + 1 − cos θ
Hf =
k x 2 sen2θ
2mg
(
+ h 1 − cos3 θ . )
b) O movimento na superfície plana horizontal tem velocidade inicial vC = vBx = vB cosθ e velocidade
final vD = 0.
Entre os pontos C e D a força resultante é a força de atrito. Aplicando o teorema da energia cinética
entre esses pontos:
2 2
m vD m vC
WFat = ED C
cin − Ecin − Fat d = −
2 2
m ( vB cos θ )
2
1
−μ mg d = 0 − d= vB2 cos2 θ
2 2μ g
1 k x2
d= + 2 g hcos θ cos2 θ
2μ g m
k x2 hcos θ
d= + cos2 θ.
2 μ mg μ
Num lançamento oblíquo sobre superfície plana e horizontal, sendo desprezível a resistência do ar, o
tempo total de movimento (tT) e a altura máxima atingida (H), dependem somente da componente
vertical de velocidade (v0y = v0 sen ). Como se pode demonstrar:
2 v 0y 2 v 0 sen α
t T = = .
g g
2
v 0y v 02 sen2α
H = = .
2g 2g
Numa situação hipotética, se, ao longo do movimento, somente houvesse redução na componente
horizontal da velocidade (vx), seria alterado apenas o alcance horizontal (A), como indicado na figura.
No caso dessa questão, como a parede é lisa, não ocorre alteração na componente vertical da
velocidade, portanto o tempo total de movimento é igual ao tempo total que seria gasto se não
houvesse o choque. O tempo t1 do lançamento até o choque é maior que o tempo t2 do choque ao
retorno ao solo, pois o choque ocorre antes do ponto mais alto da trajetória.
d
d = v x t1 t1 =
vx
' d d d 2 v 0 sen α d 2 v 0 sen α d
d = v x t 2 t 2 = ' +
'
= = −
vx vx vx g v 'x g v 0 cos α
t1 + t 2 = t T = 2 v 0 sen α
g
g d v0 cos α
v afast v' v 02 sen 2 α − g d
e= = x e=
v aprox vx v0 cos α
gd
e= .
v 02 sen 2 α − g d
Resposta da questão 14:
[B]
2v 0 cos sen ( − )
t1 = 2 (V) .
cos − cos
g 2
2v cos sen ( − )
t2 = 0 2
(VII)
.
cos − cos
g 2
T1 t1 + T2 t2 =
2v 02 (1− cos ) cos
2 2
(
− 1 − cos2 cos2 )
g 2
cos − cos
2 2
T1 t1 + T2 t2 =
2v 02 (cos2
− cos2 ) + cos2 cos2 − cos2 cos2
g2 (cos 2
− cos2 )
2v 02
T1 t1 + T2 t2 = .
g2
O pequeno bloco parte do repouso do ponto A, na altura h, e atinge o ponto B com velocidade v, na
altura R + R cos φ.
Assim, pela conservação da energia mecânica:
mv 2
A
Emec = EB
mec mgh = + mg (R + R cos φ )
2
v2
+ gR(1 + cos φ)
v 2 Rg(1 + cos φ)
h= 2 h= + Para continuar em contato com o restante da
g 2g g
1 2
h= v + R(1 + cos φ) (equação 1)
2g
pista, o pequeno bloco deve realizar um lançamento oblíquo, descrevendo o arco de parábola BC. Como
mostra a figura acima, o alcance horizontal desse lançamento é:
D = 2 R sen φ (equação 2)
Mas o alcance horizontal de um lançamento oblíquo com velocidade de lançamento v é calculado por:
2v 2
D= sen φ cos φ (equação 3)
g
Dados: k d = 2 km ; Fd = Fm.
Considerando o sistema conservativo, toda essa energia potencial é transformada em cinética para o
objeto lançado. Assim:
cin
2
m vm m v 2d
Em = 2 Ecin
d =2 2
vm = 2v 2d
2 2
Supondo lançamentos oblíquos, sendo θ o ângulo com a direção horizontal, o alcance horizontal (D) é
dado pela expressão:
v2
Dd = d sen (2 θ)
v2 g Dd 1
D = 0 sen (2 θ) = .
g 2 v 2d Dm 2
D
m = sen (2 θ)
g
Altura máxima:
v y 2 = v 0y 2 + 2aΔs y
0 = ( v 0 sen θ) − 2ghmáx
2
v 2 sen2 θ
hmáx = 0
2g
Logo:
v 02 sen2 θ
h 2g
tg α = máx =
d v 02 sen θ cos θ
g
sen θ tg θ
tg α = =
2cos θ 2
tg θ
=2
tg α
g V sen θ
2 2 2
V1 V
− 1 − 4 − 0
3 3 2 2g
t=
g
2
2
V1 V12
+ V02 sen2 θ
t= 3 9
g
t2 =
g (D + L ) − v 0 h ( 2 +2 )
v0 g
0 = ( v 0 sen θ) − 2gh
2
v 2 sen2 θ
h= 0
2g
Aceleração horizontal do projétil:
P
Fr = −
4
mg
ma = −
4
g
a=−
4
Como h = A, chegamos a:
v 02 sen2 θ 2v 02 sen θ cos θ v 02 sen2 θ
= −
2g g 2g
v 02 sen 2 θ 2 v 02 senθ cos θ
=
g g
sen θ
= tg θ = 2
cos θ
θ = arctg(2)
1
h = 1,2 − 1,2cos60º = 1,2 − 1,2 h = 0,6 m
2
v 02 3
= 2 6 v 0 = 4 144 v 0 = 2 12
144
v 0 = 24 m s
Se a partícula é lançada horizontalmente, a corda se rompe no ponto mais alto. Imediatamente antes da
ruptura, a força resultante centrípeta tem intensidade igual à soma das intensidades do peso e da
tração.
mv 2 m ( 4R g)
T + P = Fcent T + mg = T= − mg T = 3mg.
R R
mv 2
= mgcosθ v 2 = Rgcosθ (I)
R
No lançamento oblíquo:
v x = v cosθ
v y = vsenθ
Em x : d = v x Δt = v cosθΔt (IV)
102 = 135 10 2 2 Δt
3 3
Δt = 5,1 s
Nesta questão, temos uma composição de movimentos, pois se trata de um lançamento oblíquo em que
devido ao campo elétrico surge uma força elétrica de mesma direção e sentido da força gravitacional
atuando na vertical para baixo. Assim, temos uma aceleração resultante obtida pela soma da aceleração
da gravidade com a aceleração elétrica que aponta no mesmo sentido que a força elétrica, cujo módulo
é:
qE
a = g+
m
O movimento da partícula representa uma parábola com a concavidade voltada para baixo, mas
precisamos de uma função que relacione a variação da energia potencial gravitacional com o eixo x.
Isolando t:
x
t= (1)
v 0 cosθ
Para o eixo y, temos um MRUV, sendo a equação da posição vertical com o tempo dada por:
a
y = y0 + v0y t − t 2
2
a
Δy = v0 sen θ t − t 2 (2)
2
Logo, temos uma equação representativa de uma parábola cuja concavidade está voltada para baixo.
Alternativa [B].
Usando a expressão para a Energia cinética e a equação da velocidade linear em função da velocidade
angular
m
Ec = v 2 e v = ωR
2
Neste ponto, o corpo 2 desenvolveu uma velocidade vertical além de manter a velocidade horizontal do
lançamento, portanto temos uma composição de velocidades.
- Na horizontal: v x = v 2 = ω2R
- Na vertical: v y = 2g ( h − y ) da equação de Torricelli
( )
Na expressão dada, r(t) = ( 6,0 t + 2,5 ) i + −5,0 t 2 + 2,0 t + 8,4 j, tem-se:
( )
h = y(1) = −5,0 (1) + 2,0 (1) + 8,4 = −5 + 10,4
2
h = 5,4m.
𝐹𝑡 = 𝑚 ⋅ 𝑎𝑡
Em que 𝐹𝑡 = 𝐹 ⋅ 𝑠𝑒𝑛 𝜙 é a componente tangencial da
força 𝐹 e 𝑎𝑡 é a componente tangencial da
aceleração. Algebricamente, podemos reescrever a
segunda lei de Newton na direção tangencial para as
grandezas angulares:
Vejamos algumas situações envolvendo a
conservação do momento angular.
C) Mostrar que
Exercícios
1. Considere um satélite de massa m em órbita em
torno do planeta de massa M como esquematizado na
figura abaixo, sujeito apenas a força de interação
gravitacional. Mostre que o momento angular será
constante durante o movimento do satélite.
5. Considere um disco de massa M e raio R está b) as tensões T e T' nos fios ligados a m e m'.
girando com velocidade angular 𝜔 sobre seu eixo
geométrico, como mostrado na figura. 8. Prende-se ao teto a ponta de uma fita métrica leve,
enrolada num estojo circular de massa m e raio r, e
solta-se o estojo em repouso (Figura), calcule a
aceleração linear do estojo.
Determine:
a) a aceleração a do sistema;
15. Um ioiô primitivo é feito enrolando uma corda
várias vezes em torno de um cilindro sólido com
12. Um cilindro uniforme de raio R é girado em torno massa M e raio R mostrado na figura. A extremidade
de seu eixo até a velocidade angular 𝜔0 e então da corda estacionária enquanto libera o cilindro sem
colocado em um canto conforme mostrado na figura. movimento inicial. A corda se desenrola, mas não
escorrega ou estica quando o cilindro cai e gira. Use
considerações de energia para encontrar a velocidade
v do centro de massa do cilindro sólido depois que ele
caiu de uma distância h.
a) é desprezível
19. Uma fina esfera oca uniforme de massa m 22. (HALLIDAY & RESNICK) Uma roda de 32,0 kg,
permanece estacionária em uma superfície horizontal. que pode ser considerada um aro fino com 1,20 m de
A esfera oca está completamente preenchida com um raio, está girando a 280 rev/min. A roda precisa ser
líquido não viscoso de massa m. Vamos empurrar a parada em 15,0 s.
esfera para que ela comece a rolar sem deslizar na
superfície horizontal. Se a velocidade de CM da esfera a) Qual é o trabalho necessário para fazê-la parar?
oca for v, encontre o valor da energia cinética do
sistema que compreende a esfera oca e o líquido não b) Qual é a potência média necessária?
viscoso.
5.𝑚.𝑅 2 23. (HALLIDAY & RESNICK) Uma régua de um metro
Considere para a esfera oca 𝐼 = em relação
3 é mantida verticalmente com uma das extremidades
ao ponto de contato com o solo. apoiada no solo e depois liberada. Determine a
velocidade da outra extremidade pouco antes de tocar
o solo, supondo que a extremidade de apoio não
escorrega. (Sugestão: Considere a régua uma barra
fina e use a lei de conservação da energia.)
De acordo com o teorema dos eixos paralelos
𝑚𝑙 2
𝐼=
3
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
a)
b)
22
23
24
25
26
27
Letra C