JOÃOGUI.

STUDIES

ÍS IC A
FPARA O ENEM
 Sumário
Mecânica 3
Movimento Circular Uniforme 4
Fórmulas da Velocidade Média 5
Movimento Uniformemente Variado 6
Movimento Circular Uniforme 7
Fórmulas do Movimento Circular Uniforme 9
Termologia 10
Conceito de Termologia 11
Escalas Termométricas 12
Dilatação Térmica 13
Tipos de Dilatação Térmica 14
Calorimetria 15
Formas de Transmissão de Calor 16
Termodinâmica 17
Circuitos Elétricos 20
Conceito de Circuitos Elétricos 21
Formas de associação de resistores em um circuito 22
Leis de Ohm 23
Potência Elétrica 25
Campo Magnético Terrestre 26
Indução Eletromagnética 27
Ondulatória
Características da Onda 29
Classificação das Ondas 29
Fenômenos Ondulatórios 32
Efeito Doppler 33

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Mecânica
 Movimento Circular Uniforme

Conceito Gráficos
Movimento circular uniforme é
o tipo de movimento que ocorre
em trajetória retilínea e com
velocidade constante, ou seja, sem
que haja aceleração. Quando um
móvel encontra-se em movimento
uniforme, ele percorre espaços
iguais em intervalos de tempo O gráfico da posição no O gráfico da posição No repouso, a posição é
iguais. movimento uniforme e para o movimento dada por uma reta
progressivo é uma reta uniforme e regressivo é paralela ao eixo
ascendente. uma reta descendente. horizontal.
Nesse tipo de movimento, a
velocidade média de um móvel é
igual à sua velocidade instantânea
em toda a duração do movimento.

O gráfico do movimento O gráfico do movimento O gráfico que representa

uniforme progressivo é regressivo é uma reta o repouso é dado por
uma reta positiva negativa paralela à uma reta sobre o eixo
paralela à horizontal. horizontal. horizontal.

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 Fórmulas da Velocidade Média

Velocidade Média Intervalo de Tempo

O movimento uniforme é caracterizado por É definido com base nos instantes inicial e
uma velocidade constante. Sua velocidade final de um movimento.
pode ser calculada com base na fórmula
seguinte:

V — velocidade média Δt — intervalo de tempo

ΔS — deslocamento tF — instante de tempo final
Δt — intervalo de tempo t0 — instante de tempo inicial Unidades de velocidade

Deslocamento Função Horária da Posição

O deslocamento, por sua vez, é calculado É uma função de primeiro grau que
pela variação do espaço. O deslocamento é relaciona a posição do móvel em relação
dado pela diferença entre as posições final ao tempo.
e inicial de um móvel.

V — velocidade média S — posição final

ΔS — deslocamento S0 — posição inicial
Δt — intervalo de tempo v — velocidade média
t — instante de tempo

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 Movimento Uniformemente Variado

Conceito Fórmulas
Também conhecido como movimento
Equação horária da velocidade no MUV
acelerado, consiste em um movimento onde
há variação de velocidade, ou seja, o móvel Δv = a . Δt
sofre aceleração à medida que o tempo passa.
(v- v0) = a.(t-0)
v-v0 = a.t
Os movimentos são classificados de acordo
v = v0 + a.t
com o comportamento de sua velocidade.
Aquele que tem velocidade escalar constante
v0 e a são constantes
no decorrer do tempo é o movimento v= velocidade
uniforme, e os que variam no decorrer do t = tempo
tempo são os movimentos variados.
Equação horária do espaço
O movimento uniformemente variado pode
ser descrito por meio de funções horárias, A função horária do espaço no MUV corresponde a uma equação do 2º
grau, sendo (espaço inicial), (velocidade inicial) e a (aceleração
similares àquelas usadas para o movimento
escalar) constantes para cada movimento.
uniforme, sendo mais gerais. Além disso, para
resolver alguns exercícios relacionados a esse
tipo de movimento, é necessário
compreender o significado por trás dos
gráficos de posição e velocidade.

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 Movimento Circular Uniforme

Conceito ω
Velocidade angular
O movimento circular uniforme (MCU) é
A velocidade angular é bem similar à frequência. Contudo,
aquele no qual um móvel percorre uma
em vez de medir o número de voltas por segundo, mede o
trajetória circular, com velocidade de
número de radianos percorridos em 1 segundo.
módulo constante (por isso uniforme).

Alguns conceitos importantes: Aceleração tangencial

T
Período
O período, denotado por T, é o intervalo de tempo
que o corpo leva para completar uma volta em seu
movimento. Sua unidade do Sistema Internacional
(SI), e a mais usual nos problemas, é o segundo (s),
mas pode ser dado em quaisquer unidades de tempo
(minutos, horas, dias etc).
f
Frequência
A frequência é o número de voltas que é dado em um
intervalo de tempo. Para a mesma unidade de tempo
considerada, temos que a frequência é o inverso do
período.
É responsável por alterar o módulo da velocidade. Assim,
ela está sempre na mesma direção da velocidade
instantânea (direção tangencial), no mesmo sentido
(acelerando) ou em sentido oposto (retardando, como na
figura acima). No MCU ela não está presente, pois o
módulo da velocidade não se altera.
Aceleração centrípeta
Está sempre normal (perpendicular) à tangencial e à
velocidade, e sua função é alterar a direção do vetor
velocidade. Ela está sempre apontando para o centro de
curvatura da trajetória (direção radial, no caso do MCU,
para o centro da circunferência).

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 Movimento Circular Uniforme

Velocidade de pontos em Grandezas Angulares

uma roda
Em um carro, ônibus ou bicicleta, por exemplo, se As grandezas angulares dizem respeito a um movimento
movendo com velocidade V, essa velocidade é que gradualmente forma um círculo, parte dele ou vários
denominada velocidade de translação. ciclos dele. As grandezas angulares estão associadas às
O centro da roda, que não está girando, também grandezas lineares, sendo sempre a razão entre as
translada com velocidade V. Contudo, os pontos da grandezas lineares e o raio da circunferência descrita.
periferia da roda apresentam, além dessa
velocidade de translação, uma velocidade relativa Espaço ou posição angular (θ): é o equivalente à posição
de rotação. ou ao espaço linear, ou seja, é o ângulo formado na
posição em que o corpo se encontra na circunferência,
representado por θ. As unidades de medida são o radiano
(rad) ou graus, e a relação entre elas está disposta a
seguir.:

3,14 rad=180° → πrad=180°

Em verde, estão a velocidade de translação
(mesmos módulo, direção e sentido para todos os
pontos), e em vermelho, a velocidade relativa de
rotação, de mesmo módulo, porém direções
diferentes em cada ponto (sempre tangencial).

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Fórmulas do Movimento Circular Uniforme
Função horária
A fórmula do movimento circular uniforme
é conhecida como função horária
θf = θi + ω.t
θf = espaço angular final;
θi = espaço angular inicial;
ω = velocidade angular;
t = período de tempo.
Deslocamento angular
O deslocamento angular é espaço
percorrido por um objeto em um círculo.
No caso, ele é a subtração do espaço
angular final pelo espaço angular inicial.
Podemos representar o deslocamento
angular da seguinte maneira:
∆φ = φf – φi
φf - espaço angular final
φi - espaço angular inicial
Velocidade angular
É a razão entre o deslocamento angular
pelo intervalo de tempo do movimento
ω= ∆φ/∆t
ω: velocidade angular média Aceleração angular
Δφ: variação do deslocamento angular
Δt: variação do tempo (t final - t inicial) A aceleração angular (α) segue a mesma
lógica que a velocidade angular. Isso
significa que a cada segundo o objeto
aumenta sua velocidade angular de
Aceleração Centrípeta forma constante.
A aceleração centrípeta é quem faz com
que o objeto possua um movimento
α= ∆ω/ ∆t
circular. Isso porque ele muda a velocidade
α - aceleração angular
em direção e sentido. Essa aceleração é
∆ ω - variação da velocidade angular
direcionada para o centro do movimento.
∆ t - variação de tempo
a = V²/ R
V = velocidade (m/s);
R = raio da trajetória circular (m);
a = aceleração centrípeta (m/s²).
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JOÃOGUI.STUDIES

Termologia
 Termologia

Conceito Temperatura
A termologia é responsável A temperatura é uma das grandezas fundamentais
por estudar os fenômenos da natureza, juntamente com o metro e com o
térmicos como calor, segundo, por exemplo. No sistema internacional
de unidades (SI), a unidade utilizada para a medida
temperatura, dilatação,
da temperatura é o Kelvin (K). Essa escala de
energia térmica, estudo
temperatura é considerada absoluta, pois não
térmico dos gases etc.
admite valores negativos e pode ser determinada
- Temperatura: é a medida
diretamente pela vibração térmica dos átomos. Por
do grau de agitação das isso, dizemos que a menor temperatura possível é
moléculas de um corpo. o 0 K, também conhecido como zero absoluto.
- Calor: é a energia térmica
que transita entre corpos de Apesar da existência do Kelvin, outras escalas
diferentes usuais, baseadas em outras substâncias, como
temperaturas. Celsius e Fahrenheit, continuam sendo usadas no
mundo.

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 Escalas Termométricas
Escala Celsius Escala Fahrenheit
É utilizada no Brasil e É utilizada nos Estados
em outros países Unidos e em outros
oficializada em 1742 países de língua inglesa
pelo astrônomo e físico criada em 1708 pelo
sueco Anders Celsius
físico alemão Daniel
(1701-1744). Essa escala
Gabriel Fahrenheit (1686-
tem como pontos fixos a
1736). Essa escala tem
temperatura de fusão da
água (0 °C) e a como referência o ponto
de fusão (32° F) e o ponto
temperatura de ebulição
da água (100 °C), ambas de ebulição (212°F). Em
sob pressão normal. comparação com a escala Celsius:
escala Celsius:
0° C = 32° F
100° C = 212° F
°C °F
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Escala Kelvin
É conhecida como escala
absoluta e tem como
Conversões de Escala
referência a temperatura
do menor estado de Para expressar uma
agitação de qualquer temperatura dada em
molécula (0 K), sendo determinada escala em outra
calculada a partir da escala, deve-se estabelecer
uma relação de
escala Celsius. Apresenta
ponto de fusão à 273 K e proporcionalidade. Para isso
utiliza-se a seguinte equação:
ponto de ebulição 373 K.
Em comparação com a
273° C = 0 K
0° C = 273 K
100° C = 373 K
K
12
 Dilatação Térmica

Conceito Tipos de Dilatação Térmica

- A dilatação térmica é um dos

efeitos da variação de Dilatação Linear
temperatura em sólidos, líquidos
e gasosos. Quando há variação de uma única dimensão
- A variação de temperatura de do corpo.
um corpo é capaz de alterar suas
propriedades físicas, como a
Dilatação Superficial
dureza e a condutividade térmica.
- Na dilatação térmica ocorre o Quando há variação de duas dimensões do
aumento da temperatura de um corpo
corpo, o que implica no aumento
de suas dimensões: a agitação
Dilatação Volumétrica
térmica acarretam um
distanciamento maior entre as
Quando há variação de três dimensões do
moléculas.
corpo
- O processo contrário denomina-
se contração térmica, onde ocorre
a diminuição da temperatura de
um corpo.
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 Tipos de Dilatação Térmica
Dilatação Linear
É calculada através da seguinte ΔL – dilatação linear (m)
Aplica-se apenas para os corpos em fórmula: L0 – comprimento inicial (m)
LF – comprimento inicial (m)
estado sólido, e consiste na variação
α – coeficiente de dilatação linear (ºC-
considerável de apenas uma 1)
dimensão (barras, cabos, fios, etc.). ΔT – variação de temperatura (ºC)

Dilatação Superficial É calculada através da seguinte ∆A: é a variação da área do

fórmula: corpo.
Consiste na dilatação de duas Ao: é a área inicial do corpo.
β: é o coeficiente de dilatação
dimensões, ou seja, ocorre variação ΔA=A0⋅β⋅ΔT superficial.
na área do objeto. ∆ θ: é a variação de temperatura.

Dilatação Volumétrica É calculada através da seguinte ∆V: variação de volume.

fórmula: Vo: volume inicial.
Ɣ: coeficiente de dilatação
Consiste na dilatação de três
volumétrica.
dimensões do objeto, ou seja, ocorre ΔV= V0.Ɣ.ΔT ∆ θ: variação de temperatura.
variação no volume.

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 Calorimetria
Conceito
Tem como função o estudo do
calor, que é a transferência de
energia térmica entre corpos
com temperaturas diferentes.
A transferência de calor sempre
ocorre de um corpo de maior
temperatura para um corpo de
menor temperatura.
A unidade mais utilizada para
calor é a caloria (cal), embora sua
unidade no SI seja o joule (J).
A relação entre a caloria e o joule
é dada por:
1 Cal = 4,186 J
Calor Sensível
É a quantidade de calor que tem como efeito apenas a
alteração da temperatura de um corpo. É regida pela
seguinte equação fundamental da calorimetria:
Q=m. ∆θ . c
Q: é a quantidade de calor sensível ( em cal ou J).
∆
m: é a massa do corpo ( em g ou kg). θ: é a variação da temperatura (
em °C).
c: é uma constante de proporcionalidade dependente da natureza de
cada corpo, denominada calor específico ( em cal/g°C ou J/kg°C).
Calor Latente
É a quantidade de calor necessária para modificar o estado
físico de uma substância, sem variação na temperatura. É
calculado através da seguinte equação:
Ql = m . L
Ql: quantidade de calor latente m: massa do corpo.
L: constante de proporcionalidade.
m: é a massa do corpo
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Formas de Transmissão de Calor
Conceito
A transmissão de calor é a
passagem da energia térmica
de um local para outro.
O trânsito de energia térmica
pode acontecer pelos
seguintes processos:
condução, convecção e
radiação (ou irradiação).
A condução e a convecção são
processos de transferência de
energia que dependem do
meio em que são realizados.
Já a radiação é a propagação
de ondas eletromagnéticas
sem a necessidade de um
meio para que esse fenômeno
ocorra.
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Formas de Transmissão
Condução Térmica
É um processo em que o calor se propaga por meio de um
“condutor”. Ou seja, apesar de não estar em contato direto
com a fonte de calor, um corpo pode modificar sua energia
térmica se houver condução de calor por outro corpo, ou por
outra parte do mesmo corpo. Ex: propagação do calor
dentro de um forno.
Convecção Térmica
É o processo no qual o calor se propaga por meio do
movimento de massas fluidas de densidades diferentes: o
calor é transmitido de uma região para outra por conta do
próprio fluido. Ex: aquecedor elétrico.
Radiação Térmica
É o processo de propagação de energia térmica que não
necessita de um meio material para acontecer, pois o calor
se propaga por ondas eletromagnéticas (OEM). Sendo assim,
a energia emitida por uma onda é propagada até um corpo,
através do espaço que os separa. Ex: microondas.
16
 Termodinâmica

Conceito Conceitos Fundamentais

É responsável por estudar as Sistema
transformações e as relações entre
as formas nas quais a energia se É um conjunto de elementos que “isolamos” do restante do
ambiente para ser nosso objeto de estudo.
manifesta: energia mecânica e
energia térmica. Sistema Aberto
Além disso, o estudo da Diz respeito a todo sistema que pode trocar energia ou
termodinâmica permite matéria com a vizinhança.
estabelecer relações entre o calor
Sistema Isolado
e o trabalho envolvidos em
determinados fenômenos. É aquele que não pode trocar energia nem matéria com o
Os estudos da área de meio externo.

termodinâmica foram Sistema Fechado

desenvolvidos a partir da
É um sistema que pode trocar energia, mas não é capaz de
necessidade da criação e do trocar matéria.
aumento da eficiência das
primeiras máquinas a vapor. O Ciclo
pioneiro de estudos dessa área foi É o conjunto de transformações em que as variáveis de
Otto Von Guericke. estado (pressão, temperatura e volume) não se alteram.

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 Termodinâmica
Variação de Energia Interna
Ao ser fornecida (ou retirada) a energia
térmica de um corpo, provoca-se uma
variação na energia interna dele e é nessa
variação que estão baseadas as leis da
termodinâmica. Se o sistema em que a
energia interna está sofrendo variação for
um gás perfeito, a energia interna será
resumida à energia de translação de suas
partículas, sendo calculada pela lei de Joule:
U = 3/2 . n . R . T
U = energia interna.
n= número de mols.
R = constante universal dos gases perfeitos;
T = temperatura absoluta.
Observação:
Quando houver aumento da temperatura absoluta,
ocorrerá uma variação positiva da energia interna.
Quando houver diminuição da temperatura absoluta,
haverá uma variação negativa de energia interna.
Quando não houver variação na temperatura, a variação
da energia interna será nula.
Trabalho
O trabalho termodinâmico é a troca de energia entre dois
sistemas termodinâmicos em razão da movimentação de
suas fronteiras.
Quando o gás sofre uma expansão, seu volume aumenta
no sistema e, portanto, o trabalho é positivo. Isso quer
dizer que o trabalho é realizado sobre o meio em que se
encontra.
Quando o gás sofre uma compressão, seu volume diminui
no sistema, de modo que o trabalho é negativo. Ou seja, é
necessário que o sistema receba um trabalho do meio
externo.
Quando o volume não é alterado, não há realização de
trabalho pelo sistema.
O trabalho pode ser calculado pela fórmula:
W=p. ∆V
W: trabalho
p: pressão constante
∆ V: variação de volume

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 Termodinâmica
Primeira Lei da Termodinâmica

Está relacionada com o princípio da conservação da

energia. Isso quer dizer que a energia em um
sistema não pode ser destruída nem criada,
somente transformada. É representada pela
seguinte fórmula:
Segunda Lei da Termodinâmica
Q=W. ∆U As transferências de calor ocorrem sempre do
Q: quantidade de calor ( em joules). corpo mais quente para o corpo mais frio, não
W: trabalho. podendo ocorrer do modo contrário. Assim, pela
∆ U: variação de energia interna.
Segunda Lei da Termodinâmica, não é possível que
o calor se converta integralmente em outra forma
Diante dessa lei, também são descritas 4 diferentes de energia. Por esse motivo, o calor é considerado
situações em que ocorrem os processos uma forma degradada de energia. É expressa pela
termodinâmicos: seguinte fórmula:
- Transformação isométrica ou isovolumétrica:
quando o processo acontece sem que aconteça
variação de volume;
- Transformação isobárica: nos casos em que a
pressão se mantém a mesma;
- Transformação isotérmica: quando a temperatura
do sistema não se altera; e
- Transformação adiabática : quando os corpos não
trocam calor com o meio externo.

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Circuitos
Elétricos
 Circuitos Elétricos
Conceito
Consiste em um caminho contendo
uma ligação de componentes
elétricos. Esses componentes podem
ser resistores, capacitores, geradores,
receptores entre outros elementos
eletrônicos. Um circuito elétrico pode
ser utilizado para diversas aplicações
desde o controle e programação de
equipamentos até como geradores
de sinais sonoros.
Como são formados?
Um circuito elétrico é formado por
um gerador elétrico conectado por
meio de fios condutores a aparelhos
que utilizam a energia elétrica para
transformá-la em outra modalidade
de energia.
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Elementos de um circuito elétrico
Resistor: Elemento que consome energia elétrica
convertendo-a em energia térmica, provocando uma queda
de potencial. Ele pode representar um chuveiro, um ebulidor,
um ferro de passar roupa, entre outros dispositivos.
Interruptores (ou chaves): este elemento é responsável por
abrir ou fechar um circuito elétrico, pode ser entendido como
um dispositivo de segurança ou como um dispositivo de
manobra, geralmente é representado como na figura abaixo:
Fusíveis e disjuntores: São dispositivos responsáveis por
limitar o valor da corrente, eles abrem o circuito elétrico
quando são submetidos a uma corrente além da permitida,
são utilizados como elementos de segurança.
Geradores: dispositivo responsável por fornecer energia
elétrica ao circuito, essa energia é adicionada ao sistema, ou
seja, fornece um ganho de potencial ao sistema, são os
elementos como pilhas, baterias entre outros.
Receptores: dispositivos que utilizam a energia elétrica
disponível, logo fornecem uma queda de potencial ao
sistema, como exemplo os motores que convertem a energia
elétrica disponível em trabalho.
Capacitores: dispositivos que armazenam energia elétrica
quando carregados e podem fornecer energia elétrica quando
são descarregados.
21
 Circuitos Elétricos
Formas de associação de resistores em um circuito

Associação em série Associação em paralelo Associação mista

Quando ligados em série, os Os resistores são colocados A associação é chamada de

resistores são percorridos
pela mesma corrente elétrica.
Na ligação em série, todos os
elementos ligados estão
conectados no mesmo ramo
do circuito, de modo que o
terminal de um dos resistores
está diretamente ligado ao
terminal do próximo resistor.
uns sobre os outros de modo mista quando em um mesmo
que todos são submetidos à circuito temos resistores
mesma diferença de associados em série e em
potencial, mas apresentam paralelo.
correntes elétricas diferentes.
Aquele que possuir a maior
corrente elétrica terá a menor
resistência e vice-versa.

Principal Fórmula

Intensidade da corrente elétrica

22
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 Leis de Ohm

Conceito Resistores Ôhmicos e Não-Ôhmicos

As leis de Ohm estabelecem Os resistores em que essa razão permanecia

relações capazes de determinar a constante, só variando caso a temperatura também
resistência elétrica de um resistor variasse, foram chamados de Resistores Ôhmicos,
e são a base para o estudo dos pois obedeciam a Lei de Ohm. Já aqueles em que
circuitos elétricos. Elas são essa razão variava mesmo à temperatura constante
utilizadas para determinação de foram denominados Resistores Não-Ôhmicos.
correntes elétricas, resistências A fórmula U=R.i é válida para todos os resistores,
equivalentes e diferenças de independente de eles serem ôhmicos ou não.
potencial.
As leis de Ohm permitem
calcularmos importantes
grandezas físicas, como a tensão,
corrente e a resistência elétrica
dos mais diversos elementos
presentes em um circuito. No
Representação Gráfica De Representação De Um
entanto, essas leis só podem ser
Um Resistor Ôhmico. Resistor Não-Ôhmico.
aplicadas a resistências ôhmicas,
isto é, corpos cujas resistências
tenham módulo constante.
23
JOÃOGUI.STUDIES
 Leis de Ohm
Primeira lei de Ohm Adotando U para diferença de potencial, i para corrente
elétrica e R para resistência elétrica, podemos escrever que:
A primeira lei de Ohm estabelece uma relação de
inversa proporcionalidade entre a resistência R=U÷i
elétrica de um circuito elétrico e a corrente
elétrica que o percorre quando suas extremidades
(A forma mais conhecida para essa equação é: U = R . i)
estiverem ligadas em potenciais diferentes
(tensão elétrica).
As unidades de medida:
A primeira lei de Ohm diz que a resistência [U] = volts (V);
elétrica em um circuito equivale à razão entre a [R] = ohm (Ω);
tensão na qual o circuito está ligado e a corrente [A] = ampére (A).
elétrica que o percorre.

Segunda lei de Ohm

A segunda lei de Ohm determina a resistência
elétrica dos materiais por meio de suas
dimensões. O comprimento e a área de secção
transversal (grossura) de um fio determinam se
ele será um melhor condutor ou não.
A experiência mostra que o valor da resistência
elétrica de um fio é diretamente proporcional ao
seu comprimento (L) e inversamente proporcional
à sua área de secção transversal (A), de modo que
podemos escrever:
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A resistividade é a constante que pode transformar a proporção em
uma igualdade. Essa grandeza caracteriza os diversos materiais,
indicando a resistência oferecida por cada um deles. Quanto maior
será a resistividade de um material, maior será a resistência
oferecida por ele. Sendo assim, a equação da segunda lei de Ohm
assume a seguinte forma:
As unidades de medida para essas grandezas são:
[R] = ohm (Ω);
[ρ] = Ω.m;
[L] = m; 24
[A] = m².
 Potência Elétrica
Conceito
Potência elétrica é a quantidade de
energia elétrica que é fornecida a um
circuito elétrico a cada segundo ou,
ainda, a quantidade de energia que
esse circuito converte em outras
formas de energia, também a cada
segundo. A unidade de medida da
potência elétrica, de acordo com o
Sistema Internacional de Unidades
(SI), é o watt (W), que equivale a
joules por segundo (J/s).
A importância da potência elétrica
para o funcionamento dos aparelhos
elétricos torna relevante conhecer a
sua base de cálculo. A sua fórmula
matemática é aplicada também em
questões como a aferição do gasto de
energia residencial, a conhecida
conta de luz.
Fórmulas
A potência elétrica pode ser calculada dividindo-se a energia
consumida, ou transformada, pelo intervalo de tempo. Entretanto,
existem fórmulas de potência mais específicas que relacionam
grandezas como tensão elétrica (U), corrente elétrica (i) e
resistência elétrica.
A potência elétrica pode variar em muitas ordens de grandeza de
acordo com a aplicação estudada.
P – potência elétrica – W
U – tensão elétrica (V)
R – resistência elétrica (Ω)
i – corrente elétrica (A)
Fórmula mais geral
E – energia (J)
Δt – intervalo de tempo (s)
25
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 Campo Magnético Terrestre
Conceito
A primeira descrição científica do campo
magnético da Terra foi a de Wiliam Gilbert, em
1600, que demonstrou que, com o auxílio da
terrella, um ímã em forma de esfera, a Terra se
comporta como um imenso ímã. Podemos afirmar
que essa é, ainda hoje, a forma mais básica e
simples de descrever o magnetismo terrestre.
A terra pode ser considerada um imã gigante. Isso
ocorre pelas altas correntes geradas no centro da
terra, que possui ferro e níquel líquidos (materiais
condutores) em uma temperatura muito elevada.
O campo magnético da terra protege nosso
planeta contra as radiações solares, funcionando
como um escudo.
O polo norte e sul magnético é contrário ao polo
norte e sul geográfico que conhecemos. Se uma
bússola aponta um dos pólos geográficos, quer
dizer que a agulha está sendo atraída e só ocorre
atração se os pólos forem opostos, portanto:
No polo sul geográfico temos o polo norte
magnético;
No polo norte geográfico temos o polo sul magnético.
magnético;
JOÃOGUI.STUDIES
Importância !
O campo magnético terrestre é o que possibilita a
existência das bússolas, utilizadas para localização no
espaço. Graças a essa invenção, as grandes
navegações puderam acontecer.
O campo magnético terrestre impede a entrada de
partículas com alta velocidade vindas do Sol (vento
solar). Ao atingirem o campo magnético da Terra,
essas partículas que compõem o chamado vento
solar são defletidas por causa da carga elétrica que
possuem. Caso elas pudessem atingir a superfície da
Terra, danificariam e impossibilitariam a
comunicação por ondas de rádio, TV, internet, etc.
Como foi formado?
A teoria do dínamo é a mais aceita para a explicação
do campo magnético terrestre. De acordo com essa
ideia, o ferro e o níquel em estado de fusão, a cerca de
3 mil km de profundidade, movimentam-se gerando
correntes elétricas que provocam o campo
26
 Indução Eletromagnética

Conceito Experência de Faraday

Faraday pegou um anel de ferro, e enrolou um fio de cobre
É o fenômeno em que uma corrente independente do outro em cada lado do anel. No fio de cobre
elétrica aparece em um condutor quando que se encontrava em um dos lados do anel foi ligado uma
ele está em um campo magnético bateria, e no outro fio uma bússola.
variável. Quando a bateria era ligada, ou desligada, a bússola variava sua
Podemos ter também a indução direção, porém quando a corrente ficava constante, não havia
movimentação da bússola.
eletromagnética caso o condutor esteja
Com isso ele descobriu a existência de um corrente elétrica
se movendo em relação ao campo induzida, e constatou o mesmo para o movimento de um imã
magnético. perto de um condutor.
A indução eletromagnética foi
descoberta por dois cientistas de forma Lei de Faraday
independente: Michael Faraday (1791-
Para explicar o fenômeno de indução eletromagnética, Faraday
1867) e o Joseph Henry (1797-1878) em
enunciou uma lei. Ela diz que sempre que houver variação do
1831. fluxo magnético através do circuito, haverá uma força
Faraday descobriu a indução eletromotriz induzida no mesmo.
eletromagnética através do seu
experimento descrito abaixo, e mais
Fórmula da Lei de Faraday
tarde, através de outras manifestações,
como o aparecimento de uma corrente
ε: força eletromotriz induzida (fem) (V)
estável ao girar um disco de cobre perto
ΔΦ: variação do fluxo magnético (Wb)
perto de um ímã. Δt: intervalo de tempo (s)
27
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JOÃOGUI.STUDIES

Ondulatória
 Ondulatória
Características da Onda Ondas Eletromagnéticas
São ondas produzidas pela variação dos campos
No âmbito da ciência física a onda é definida magnético e elétrico, os quais se propagam
como sendo uma perturbação que se propaga perpendicularmente um em relação ao outro.
periodicamente no espaço e no tempo,
carregando com ela energia e informação.
Fisicamente falando, as ondas podem se
propagar tanto no vácuo (ausência de matéria)
quanto no meio, o qual pode ser sólido, líquido
ou gasoso. As ondas podem se classificar Ondas unidimensionais
quanto a sua natureza, quanto a sua dimensão
e quanto a sua direção de propagação e São aquelas que se propagam em apenas uma direção.
Exemplo: onda em uma corda.
vibração.

Classificação das Ondas

Ondas Mecânicas
São ondas produzidas por um meio material qualquer,
que pode ser, por exemplo, o ar, um pedaço de madeira
ou uma barra de ferro.
Ondas bidimensionais
São as ondas que se propagam em duas direções ou em um
plano formado por dois eixos (plano cartesiano, por
exemplo). Exemplo: ao jogar uma pedra na superfície de um
lago formam-se ondas circulares que se propagam em duas
dimensões.

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 Ondulatória

Ondas tridimensionais
São as ondas que se propagam no espaço, ou seja, em todas as
direções como, por exemplo: as ondas sonoras.

Ondas longitudinais
Nas ondas longitudinais a direção de propagação se coincide
com a direção de vibração da onda. Esse tipo de onda acontece
quando movimentamos uma mola para frente e para trás a
extremidade da mola.

Ondas transversais
Nessa, a direção de propagação da onda é perpendicular a
direção de vibração. Esse tipo ocorre, por exemplo, com as
ondas eletromagnéticas.

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 Ondulatória

As ondas também possuem

algumas características próprias

v – velocidade da onda;
λ – comprimento da onda;
T – período.
O comprimento de onda (λ) é a f – frequência da luz
distância entre dois pontos
"iguais", como duas cristas (ou
dois vales).
O período (T) é o tempo que a onda
demora para se repetir.

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 Fenômenos Ondulatórios
Reflexão
“Efeito Bate e volta” - Aqui considera-se que a
onda permanece no mesmo meio e é emitida
pela mesma fonte. Desta forma, o módulo da
velocidade de propagação, o comprimento de
onda (λ) e a frequência permanecem os
mesmos.
Refração
“Mudança de meio” - Neste caso a frequência
não muda, pois a fonte permanece a mesma. O
que se altera é a velocidade, pois o meio
comprimento de onda é proporcional à sua
velocidade, o comprimento de onda é
proporcional a sua velocidade.
Difração
“Contorno de obstáculos” - Ao cruzar um
obstáculo tende a modificar a sua forma de
propagação. Este fenômeno está intimamente
ligado à relação entre o comprimento da onda e
o obstáculo encontrado
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Polarização
Único fenômeno que só vale para ondas
transversais - Polarização é a seleção do plano
de vibração de uma onda.
Interferência
“Encontro de ondas” - Este é um fenômeno que
modifica a amplitude das ondas. Quando duas
ondas se encontram, a amplitude desta onda é a
soma das amplitudes destas ondas (lembrando que
a amplitude pode ser positiva (picos) ou negativa
(vales). Existem dois tipos de interferência:
Construtiva: Ondas se “ajudam”;
Destrutiva: Ondas se “atrapalham”.
Batimento
Encontro de ondas de frequências próximas -
Quando duas ondas de frequência muito
próximas se encontram, a onda resultante será
uma onda de frequência variável.
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 Efeito Doppler

Conceito Fórmula do efeito Doppler

Efeito Doppler é um fenômeno A fórmula geral utilizada para calcular a mudança de

ondulatório caracterizado pela mudança frequência no efeito Doppler é:
do comprimento de onda ou da
frequência de uma onda emitida por uma
fonte que se movimenta em relação a um
observador. A velocidade de propagação
de uma onda qualquer, seja uma onda
mecânica (sonora), seja uma onda f' – frequência observada (Hz)
eletromagnética (luz), guarda uma f0 – frequência emitida (Hz) v – velocidade da onda no meio (m/s)
relação de proporcionalidade com seu 0 – velocidade do observador (m/s)
comprimento de onda e com sua vF – velocidade da fonte emissora das ondas (m/s)

frequência de oscilação.

v – velocidade de propagação da onda (m/s)

λ – comprimento de onda (m)
f – frequência de oscilação (Hz ou s-1)"

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Física Para o ENEM