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TÍTULO

Aridayse Fernanda Castro e Silva, Instituto Federal do Piauí – IFPI, Campus Teresina Central
Email:
, Instituto Federal do Piauí – IFPI, Campus Teresina Central
Email:
Gean Carlos Moura Mota, Instituto Federal do Piauí – IFPI, Campus Teresina Central
Email:
Iverton José Farias da Silva, Instituto Federal do Piauí – IFPI, Campus Teresina Central
Email:iverton_farias9.2@hotmail.com
Marcus Victor de Brito Rodrigues, Instituto Federal do Piauí – IFPI, Campus Teresina Central
Email:marcus-victor21@hotmail.com
Raimundo Nonato Correia Neto, Instituto Federal do Piauí – IFPI, Campus Teresina Central
Email:

Resumo: Neste trabalho foram realizados experimentos em laboratório com relação a duas
características intrínsecas da luz estas são reflexão e refração, utilizando-se um emissor de feixe
de raios luminosos, um medidor de ângulos e materiais de acrílicos para o estudo dos fenômenos
supracitados acima. Segui-se uma linha de raciocínio indicada por um software de computador,
onde após os testes físicos foram colocados todos os dados, conclusões e respostas a
questionamentos relacionados aos referidos experimentos no mesmo. Resultou-se na
corroboração das leis de Fermat e Snell anteriormente provados, estudados e indagados em sala
de aula.

Palavra-cheve:
1. INTRODUÇÃO
Os trabalhos de Newton no campo da Mecânica foram muito importantes assim como
os estudos e as teorias que ele elaborou no campo da Óptica. Em sua obra intitulada Optiks, ele
desenvolveu um estudo bastante amplo sobre os fenômenos luminosos.
Newton afirmou que a luz era constituída por pequenas partículas, que obedeceriam às
mesmas leis dos outros corpos com massa, sendo as suas dimensões de tal modo reduzidas que
dois feixes de luz que se intersectem não causam dispersão.
Na Antiguidade alguns filósofos gregos acreditavam que a luz era formada por
pequenas partículas, as quais se propagavam em linha reta e com alta velocidade. Essas ideias
permaneceram imutáveis por muito tempo até que, por volta do ano de 1500, Leonardo da Vinci
percebeu a semelhança entre a reflexão da luz e o fenômeno do eco e levantou a hipótese de que
a luz era um movimento ondulatório. Na busca pela definição sobre a natureza da luz surgiram,
no século XVII, duas correntes de pensamento científico: a teoria corpuscular da luz, que era
defendida por Newton; e o modelo ondulatório da luz, que era defendido por Christian
Huyghens. Segundo Isaac, a luz era formada por partículas, já Huyghens defendia a hipótese de
que a luz era uma onda.
Tomando como base tais princípios, Newton apresentou o modelo corpuscular da luz. O
modelo de Newton considerava que a luz era composta por partículas que emergiam da fonte de
luz. Seu modelo também considerava que a propagação da luz era retilínea pelo fato de as
partículas que compõem a luz possuírem massa muito pequena e por se propagarem
rapidamente.
Newton tentou justificar sua teoria afirmando que a luz se comportava como pequenas
esferas, as quais colidiam elasticamente com uma superfície lisa, sendo refletida de modo que o
ângulo de incidência fosse igual ao ângulo de refração. Assim, segundo o fenômeno da reflexão,
Newton considerava a luz como sendo constituída por um conjunto de partículas que se refletem
elasticamente sobre uma superfície.
O modelo ondulatório proposto e defendido por Huyghens dizia que a luz era uma onda
e ela explicava de forma significativa a reflexão e a refração da luz. Como sabemos, qualquer
onda se reflete e refrata de acordo com as leis da reflexão e da refração dos feixes luminosos.
As duas bases teóricas tiveram que ser confrontadas a fim de apenas uma se tornar a lei
da óptica. Seguidas de várias observações e experimentos sobre essas fenômenos levaram os
cientistas a favorecer o modelo ondulatório proposto por Huyghens, pois a teoria de Newton não
se verificava na prática.Visa-se então com este trabalho estudar e analisar o comportamento de
feixes de luz, em superfícies refletoras comprovando as leis e fundamentações teóricas utilizadas
atualmente.

2.1 Fundamentação Teórica

A reflexão da luz é um fenômeno óptico que ocorre quando a luz incide sobre uma
superfície e retorna ao seu meio de origem. Os espelhos são os principais instrumentos utilizados
com base nesse fenômeno. A reflexão da luz pode ser classificada em dois tipos: Reflexão difusa
e reflexão regular

A reflexão difusa também conhecido como difusão da luz, esse tipo de reflexão ocorre quando a
luz incide sobre uma superfície irregular e esta a reflete. Os raios de luz refletidos propagam-se
em várias direções diferentes.

Na reflexão regular os raios refletidos ficam paralelos uns aos outros. É esse tipo de
reflexão que forma a imagem de superfícies altamente polidas, como os espelhos, metais ou a
superfície de um lago. A imagem que se forma nesse tipo de superfície é altamente nítida,
porém, ela não pode ser observada de diferentes posições.
A refração é o fenômeno que ocorre com a luz quando ela passar de um meio
homogêneo e transparente para outro meio também homogêneo e transparente, porém diferente
do primeiro. Nessa mudança de meio, podem ocorrer mudanças na velocidade de propagação e
na direção de propagação.

Índice de Refração Absoluto


O fato de a velocidade de propagação da luz depender do meio possibilita caracterizá-lo
opticamente. Isso é entendido com uma propriedade óptica do meio e recebe o nome de índice de
refração absoluto. Seu valor é dado pela seguinte relação:
Onde:
c – velocidade da luz no vácuo (c = 3 . 108 m/s =
3 . 105 km/s);
v – velocidade da luz no meio considerado (m/s no
SI);
n – índice de refração absoluto do meio (adimensional, ou seja, não possui
unidade de medida)

A lei básica da refração da luz, que também pode ser denominada lei de Snell, tem o seguinte
enunciado:

Quando a luz passa de um meio, cujo índice de refração é n1, para outro meio, que tem índice de
refração n2, temos:

n1 . Senθ1 = n2 . Sen θ2

Sendo que θ1 é o ângulo de incidência, e θ2, o ângulo de reflexão.

2. METODOLOGIA

2.1 Materiais Utilizados

1 - Espelho de bloco, 50mm x 20mm


2 - Caixa de Luz, lâmpada halógena 12V / 20W
3 - Disco óptico
4 - Papel banco (A4)
5 - Fonte de potência, 12V DC/6V, 12VAC
6 - Bloco, semicircular, r=30mm

2.2 Procedimentos

2.2.1 Procedimentos para análise de reflexão


 Conecte a caixa de luz à fonte de alimentação (12 V AC) e ligue-a.
 Coloque o disco óptico (o disco circular com as marcas de grau) na metade
direita de uma folha de papel. Escreva "0 °" ao lado da linha horizontal. Rotule
os outros ângulos.
 Coloque o espelho exatamente sobre a linha vertical no meio do disco. Monte o
diafragma de fenda única na extremidade da lente da caixa de luz. Coloque a
caixa de luz ao lado do disco óptico de modo que o feixe de luz aponte para o
espelho.
 Desloque a caixa de luz para que o feixe de luz atinja o espelho em um ângulo
de α = 60 °. O feixe deve acertar exatamente o centro da cruz sobre o disco
óptico.
 Leia o ângulo ß correspondente, o ângulo de reflexão. Grave seu valor para ß na
tabela abaixo. Repita o experimento para todos os outros valores de um dado na
tabela. Além disso, tente outros três ângulos de sua escolha. Finalmente, deixe
que o feixe de luz siga ao longo da linha de 0 °. O ângulo de incidência é agora α
= 0 °. Agora, observe o feixe refletido. Quão grande é ß ? Registre esse valor na
tabela também.
 Dobre uma folha de papel no meio e coloque-o em um livro grosso. Coloque o
espelho na extremidade inferior do papel, de forma que ele fique alinhado com a
borda do livro. Deixe o feixe da caixa de luz (com o diafragma de fenda única)
atinja o espelho. Agora, dobre a extremidade livre da folha para cima e para
baixo.
2.2.2 Procedimentos para análise de refração
 Conecte a caixa de luz à fonte de alimentação (12 V AC) e ligue-a.
 Ajuste a caixa de luz até que o estreito feixe de luz corra exatamente ao longo do
eixo óptico (linha de 0 °, incidência perpendicular). Se o bloco semicircular e a
caixa de luz tiverem a posição correta, o estreito feixe de luz vai continuar ainda
mais ao longo do eixo óptico após emergir do vidro.
 Agora ajuste a caixa de luz até que a luz incida com um ângulo de incidência de 40 °
(em relação à linha perpendicular de incidência) no bloco.
 Observar cuidadosamente o comportamento do estreito feixe de luz emergente, na
fronteira entre o ar e o vidro.
 Compare a magnitude do ângulo de incidência a, com o ângulo entre o raio de luz
(refratado) emergente e o eixo óptico (ângulo de refração ß). Anote suas
observações.
3.RESULTADOS E DISCUSSÃO

Depois de realizado os experimentos de reflexão e de refração, foram propostos os


seguintes questionamentos respeito dos mesmos.

3.1 Experimento de Reflexão


Questão 1. Compare seus valores medidos para o ângulo de reflexão β com o ângulo de
incidência a de um feixe de luz que atinge o espelho. O que se pode concluir disso? Formule um
princípio que explica isso.
Os ângulos incidentes e o refletido são iguais, segundo o princípio de Fermat.

Questão 2. Como um feixe de luz que atinge o espelho ao longo da linha de 0 °


("normal à superfície refletora ") é refletido? Qual é o tamanho do ângulo de incidência α neste
exemplo e o ângulo de reflexão ß?
É refletido perpendicularmente a superfície do espelho. =0 e ß=0.

Questão 3. Em que orientação da metade móvel do papel (2 ª parte do experimento) o


feixe de luz refletida é o mais claro e mais visível em toda a sua extensão?
Próximo a dobra do papel.

Questão 4. Que conclusão você pode tirar sobre as posições opostas do feixe de luz
incidente e refletido (e da "normal à superfície refletora")?
Em relação a normal da superfície refletora os ângulos de incidência e reflexão serão
iguais, porém em direções opostas, certo de que sejam coplanares.

Questão 5. Como você pode olhar no canto de uma casa com um espelho?
O ângulo do observador em relação a normal, não pode ser 0º ou 90º, com visualização
máxima em 45º.

Questão 6. Em que hora do dia e em que posição do sol que se vê as janelas de um


prédio distante brilhando? Por que não em outros momentos?
Supondo que o prédio é espelhado em todas as faces. No horário de 6:00 às 11:30 e
12:30 às 17:30. Porque próximo às 12:00 a luz incidente é paralelo a superfície do espelho, e às
6:00 é perpendicular.
3.2 Experimento de Refração
Questão 1. Baseado em suas observações, descreva como um estreito feixe de luz se
comporta quando a luz incidente está em ângulo em relação à fronteira entre o ar e o vidro.
O feixe de luz sofre um pequeno desvio na fronteira entre o ar e o vidro, o que é comprovado
pelos estudos de Snell.

Questão 2. Compare os ângulos de incidência com os ângulos de refração ß correspondentes.


Formule o resultado.
sin(x1) * n1 = sin(x2) * n2, então sin(x1)/sin(x2) é igual a n2/ n1, que obedece uma proporção entre
os ângulos incidentes e refratados.

Questão 3. Qual foi o resultado com um ângulo de incidência de 0 °? Tente dar uma explicação
para o seu resultado.
Quando x1 = 0, sin(0) = 0, portanto o feixe de luz é refratado com um ângulo de 0º. ou seja não
muda de direção.

Questão 4. Baseado em seus resultados e tomando a configuração experimental em consideração,


tente formular um princípio que descreva o caminho da luz, na fronteira do ar para o vidro.
O caminho da luz pode ser explicado pela seguinte hipótese, onde, a razão entre o seno do
ângulo incidente e refratado é igual a razão do índice do meio refratado e do meio incidente.

Questão 5. Por que os raios de luz não são refratados mais uma vez quando emergem do bloco
semicircular?
Isso ocorre porque o meio do raio incidente é o mesmo do raio refratado, após passar pelo vidro.

4.CONCLUSÃO
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
5 ANEXOS

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