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RELATÓRIO II
ÓPTICA GEOMÉTRICA - REFRAÇÃO
CAMPINA GRANDE - PB
04 DE AGOSTO DE 2023
1. INTRODUÇÃO
A refração é um fenômeno óptico que ocorre quando a luz passa de um meio para
outro com diferentes propriedades ópticas, como densidade e índice de refração. Esse
fenômeno resulta na mudança na direção e velocidade da luz à medida que ela atravessa a
interface entre os dois meios. As leis da refração são:
700mm;
magnética;
■ Cavaleiro metálico;
■ Tela;
■ Réguas;
Logo após, ajustamos a luz para ficar bem no centro do transferidor. Colocamos a
peça de semicírculo no disco óptico. Com tais passos seguidos, começamos a
aumentar o ângulo de incidência de 10 em 10 graus. E, ao fazer isso, observamos
que o ângulo refratado era diferente do incidente, em relação à direção normal da
superfície, isso porque como acontece uma mudança de meio, a velocidade muda e
estão todos contidos em um mesmo plano, assim como afirma as leis da refração.
Parte 2: Inicialmente, fizemos a montagem para o experimento.
Logo após, ajustamos a luz para ficar bem no centro do transferidor. Colocamos a
peça de semicírculo no disco óptico, assim como no experimento anterior, mas
dessa vez a luz deveria incidir na parte côncava da peça. Com tais passos seguidos,
começamos a aumentar o ângulo de incidência de 5 em 5 graus. E, ao fazer isso,
observamos que o ângulo refratado era diferente do incidente, em relação à direção
normal da superfície, era maior que o ângulo incidente, ao passar do ângulo de
incidência de grau 40, iremos atingir o limite da refração e houvera uma nova
mudança.
Ao ligar a fonte de luz e ajustar o ângulo para que houvesse uma melhor
visualização dos raios paralelamente, foi perceptível a refração dos mesmos
passando pelo foco após a lente, do lado direito, ou seja, os raios convergem para
um foco principal localizado no eixo principal após serem refratados na lente
biconvexa.
Logo após, ajustamos a luz para ficar bem no centro do transferidor. Colocamos a
peça do dióptro plano no disco óptico. Ao colocar no centro do transferidor, no qual o
angulo é de 0°, os raios passam direto, sem sofrer refração, o ângulo inicial é igual
ao final. Com tais passos seguidos e tendo feito essa análise inicial, giramos o disco
e obter um ângulo de incidência de 30°, os raios são refratados e sofrem um desvio
em relação à sua trajetória original. Esse experimento nos permite entender as leis
da reflexão e refração da luz em um dióptro plano, bem como a relação entre o
ângulo de incidência e refração e o desvio dos raios luminosos.
4. DADOS E ANÁLISE DOS RESULTADOS
Ângulo de incidência (i) sen(i) Ângulo de refração (r) sen(r) sen(i) / sen(r)
(sugerido) (simulado)
10° 0,174 7° 0,122 1,43
20° 0,342 14° 0,242 1,41
30° 0,50 20° 0,342 1,46
40° 0,643 26° 0,438 1,47
50° 0,766 32° 0,529 1,45
Discutindo questões:
5. A razão sen(i)/sen(r) é _______________. (constante / variável). Comente.
Resposta: Essa razão é conhecida como “n”, o chamado índice de refração. Esse
“n” tem muita relação com o material do objeto e portanto, varia conforme as condições do
objeto analisado. No caso do nosso experimento, é quase que constante o “n”, varia tão
pouco que se pode considerar desprezível.
6. Escrever as leis da refração.
Resposta: A refração é um fenômeno óptico que ocorre quando a luz passa de um
meio para outro com diferentes propriedades ópticas, como densidade e índice de
refração. Esse fenômeno resulta na mudança na direção e velocidade da luz à
medida que ela atravessa a interface entre os dois meios. As leis da refração são:
Ângulo de incidência (i) sen(i) Ângulo de refração (r) sen(r) sen(i) / sen(r)
(sugerido) (simulado)
5° 0,087 5° 0,087 1
10° 0,174 12,0° 0,208 0,836
15° 0,259 20,0° 0,342 0,757
20° 0,342 29,0° 0,485 0,705
25° 0,423 37,0° 0,602 0,703
30° 0,50 47,0° 0,731 0,684
35° 0,428 57,0° 0,839 0,565
40° 0,643 71,0° 0,946 0,679
45° 0,707 Limite 43° - -
Discutindo questões:
Discutindo questões:
1) Como se chama o ponto de cruzamento do feixe luminoso emergente com o eixo
principal da lente divergente?
Resposta: Esse ponto é chamado de ponto focal virtual da lente divergente. Ele é o
ponto onde os raios refratados parecem se originar ao se afastarem da lente
divergente, que acontece ao lado esquerdo da lente divergente.
2) Na lente divergente o foco é real ou virtual? Comente.
Resposta: Virtual. Isso ocorre porque os raios luminosos que passam pela lente
divergente se afastam uns dos outros, e a projeção desses raios em linha reta nunca
converge em um ponto. A convergência ocorre muito pouca antes da lente, do seu
lado esquerdo onde se localiza o foco, logo após os raios saem espaçados, sem
nenhum ponto de convergência.
3) Enunciar as propriedades do feixe luminoso na lente divergente.
Resposta: As propriedades do feixe luminoso na lente divergente incluem:
Tabela-4.6 Tabela que relaciona os valores medidos de D0 e Di a fim de determinar o foco da lente
Distância do objeto - D0
Distância da imagem - Di
(𝐷0× 𝐷𝐼)
Foco - (𝐷0 + 𝐷𝐼)
Discutindo questões:
𝑠𝑒𝑛(30−18) 𝑋 2,4
d= 𝑐𝑜𝑠(18)
= 0,53 cm
𝑠𝑒𝑛(θ1) 𝑠𝑒𝑛(30)
n= 𝑠𝑒𝑛(θ2)
= 𝑠𝑒𝑛(18)
= 1,7 cm
5. CONCLUSÃO
O primeiro experimento permite verificar de maneira experimental as leis da
refração e através do experimento foi possível visualizar que, o raio de incidência se
difere do raio refratado, isso ocorre a deversos fatores, como a geometria do objeto,
mudança de velocidade, entre outros, e que todos sempre estarão em um mesmo plano.
No segundo experimento, com diafragma de 5 fendas e lente convergente
biconvexa, os raios luminosos convergem para um ponto focal real após passarem pela
lente. Observou-se uma imagem nítida e invertida das fendas projetada em um anteparo
colocado nesse ponto focal. Esse resultado evidencia a capacidade da lente convergente
em focalizar raios de luz paralelos em um ponto, formando uma imagem real e invertida
do objeto.
No terceiro experimento, em que posicionamos a lente divergente bicôncava após
o diafragma de 5 fendas e a fonte de luz, observamos que os raios luminosos divergem
ao passar pela lente. Isso ocorre porque a lente é mais espessa nas bordas e mais fina
no centro, fazendo com que a luz que passa pelo centro seja menos desviada do que a
luz que passa pelas bordas. Dessa forma, a lente divergente bicôncava espalha os raios
luminosos em diferentes direções, produzindo uma imagem menor e virtual.
No quarto experimento, podemos concluir que a utilização de lentes convergentes
permite a formação de imagens reais e ampliadas de objetos luminosos, e que a
distância focal da lente e a posição do objeto e da lente em relação ao anteparo são
fatores importantes na formação da imagem. Além disso, a imagem formada é invertida
em relação ao objeto original.
No quinto experimento, foi possível entender mais ou menos o funcionamento de
um prisma, que sempre é usado para explicar esse conteúdo em sala de aula na parte
teórica. Mesmo não sendo um experimento voltado para ver as 7 cores fundamentais da
luz, foi importante para fazermos assimilação da teoria vendo experimentalmente.
Experimentalmente, foi possível visualizar essa grande diferença entre os dois
tipos de lentes (bicôncavas e biconvexas), visto que apesar de ambos conseguirem o
fenômeno de refração, devido a mudança em seus formatos, eles refletem imagens
diferentes. Além disso, um tem raios convergentes atrás do espelho e tem uma saída de
raios mais “espalhados”, que divergem sem um ponto em comum para o infinito, já a
outra possui após a lente, com os raios saindo de forma mais ordenada. Ademais, ver o
fenômeno de refração em diferentes peças ópticas que antes só conhecíamos
teoricamente, ao ver na prática conseguimos assimilar melhor com a teoria e, desse
modo, fixarmos o conteúdo por completo.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS