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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE

CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA


UNIDADE ACADÊMICA DE FÍSICA
LABORATÓRIO DE ÓPTICA, ELETRICIDADE E MAGNETISMO – TURMA 10
CURSO: ENGENHARIA ELÉTRICA

RELATÓRIO II
ÓPTICA GEOMÉTRICA - REFRAÇÃO

PROFESSOR: Marcos José de Almeida Gama


ALUNO(A): Beatriz Maria Dantas Santos
MATRÍCULA: 122110388
TURMA: 10

CAMPINA GRANDE - PB
04 DE AGOSTO DE 2023
1. INTRODUÇÃO

A refração é um fenômeno óptico que ocorre quando a luz passa de um meio para
outro com diferentes propriedades ópticas, como densidade e índice de refração. Esse
fenômeno resulta na mudança na direção e velocidade da luz à medida que ela atravessa a
interface entre os dois meios. As leis da refração são:

■ Primeira lei: O raio incidente, a reta normal à superfície de separação e o raio


refratado estão contidos no mesmo plano.
■ Segunda lei: O seno do ângulo de incidência é diretamente proporcional ao
seno do ângulo de refração e a constante de proporcionalidade é igual ao
quociente dos índices de refração dos meios em questão.

A refração é uma manifestação comum da interação da luz com a matéria e


desempenha um papel crucial em várias aplicações da vida cotidiana, bem como em
campos científicos e industriais. Compreender como a refração funciona é essencial para
explicar a formação de fenômenos como arco-íris, miragens, lentes ópticas e prismas, além
de ser fundamental na criação de dispositivos como lentes de câmeras, telescópios e
microscópios.

Nesta exploração do fenômeno da refração, examinaremos suas leis, princípios


subjacentes e diversas aplicações que ela engloba.
2. MATERIAL UTILIZADO

■ Fonte de luz branca 12V - 21W, chave liga-desliga, alimentação bivolt e

sistema de posicionamento do filamento;

■ Base metálica 8 x 70 x 3cm com duas mantas magnéticas e escala lateral de

700mm;

■ Diafragma com uma fenda;

■ Lente de vidro convergente plano-convexa, em moldura plástica com fixação

magnética;

■ Cavaleiro metálico;

■ Suporte para disco giratório;

■ Disco giratório Ø = 23cm com escala angular e subdivisões de 1º;

■ Perfil em acrílico semicircular;

■ Perfil em acrílico biconvexo;

■ Perfil em acrílico bicôncavo;

■ Diafragma com cinco fenda;

■ Letra F vazada em moldura plástica com fixação magnética;

■ Tela;

■ Réguas;

■ Perfil em acrílico retangular (dióptro plano).


3. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS

1) Primeiro experimento - “Determinação do índice de Refração de um Material”:


Parte 1: Inicialmente, fizemos a montagem para o experimento.

Logo após, ajustamos a luz para ficar bem no centro do transferidor. Colocamos a
peça de semicírculo no disco óptico. Com tais passos seguidos, começamos a
aumentar o ângulo de incidência de 10 em 10 graus. E, ao fazer isso, observamos
que o ângulo refratado era diferente do incidente, em relação à direção normal da
superfície, isso porque como acontece uma mudança de meio, a velocidade muda e
estão todos contidos em um mesmo plano, assim como afirma as leis da refração.
Parte 2: Inicialmente, fizemos a montagem para o experimento.

Logo após, ajustamos a luz para ficar bem no centro do transferidor. Colocamos a
peça de semicírculo no disco óptico, assim como no experimento anterior, mas
dessa vez a luz deveria incidir na parte côncava da peça. Com tais passos seguidos,
começamos a aumentar o ângulo de incidência de 5 em 5 graus. E, ao fazer isso,
observamos que o ângulo refratado era diferente do incidente, em relação à direção
normal da superfície, era maior que o ângulo incidente, ao passar do ângulo de
incidência de grau 40, iremos atingir o limite da refração e houvera uma nova
mudança.

2) Segundo experimento - “Refração da Luz: Lente Convergente”: Fizemos a


montagem do experimento inicialmente com tais objetos: um diafragma com 5
fendas, perfil de acrílico biconvexo, ajustamos a fonte de luz a lente para que os
raios entrassem na lente de forma paralela entre si.

Ao ligar a fonte de luz e ajustar o ângulo para que houvesse uma melhor
visualização dos raios paralelamente, foi perceptível a refração dos mesmos
passando pelo foco após a lente, do lado direito, ou seja, os raios convergem para
um foco principal localizado no eixo principal após serem refratados na lente
biconvexa.

3) Terceiro experimento - “Refração da Luz: Lente Divergente”: Fizemos a


montagem do experimento inicialmente com tais objetos: um diafragma com 5
fendas, perfil de acrílico bicôncavo, ajustamos a fonte de luz a lente para que os
raios entrassem na lente de forma paralela entre si.
Ao ligar a fonte de luz e ajustar o ângulo para que houvesse uma melhor
visualização dos raios paralelamente, foi perceptível a refração dos mesmos
passando pelo foco antes da lente, do lado esquerdo, ou seja, os raios convergem
para um foco principal localizado no eixo principal antes serem refratados na lente
bicôncava, e saem de forma espalhada depois de passarem pela lente, saindo de
maneira divergente.

4) Quarto experimento - “Distância Focal de uma Lente Convergente”: Utilizamos


uma lente convergente de distância focal 10cm para projetar uma imagem de um
cavaleiro com a letra F em um anteparo.

O objetivo é demonstrar a formação de imagem por uma lente convergente. Ao


passar pela lente, os raios de luz sofrem refração e convergem para formar uma
imagem real do objeto no anteparo. A posição da imagem depende da distância
entre a lente e o objeto, bem como da distância focal da lente.

5) Quinto experimento - “Dióptro Plano”: Inicialmente, fizemos a montagem para o


experimento.

Logo após, ajustamos a luz para ficar bem no centro do transferidor. Colocamos a
peça do dióptro plano no disco óptico. Ao colocar no centro do transferidor, no qual o
angulo é de 0°, os raios passam direto, sem sofrer refração, o ângulo inicial é igual
ao final. Com tais passos seguidos e tendo feito essa análise inicial, giramos o disco
e obter um ângulo de incidência de 30°, os raios são refratados e sofrem um desvio
em relação à sua trajetória original. Esse experimento nos permite entender as leis
da reflexão e refração da luz em um dióptro plano, bem como a relação entre o
ângulo de incidência e refração e o desvio dos raios luminosos.
4. DADOS E ANÁLISE DOS RESULTADOS

DETERMINAÇÃO DO ÍNDICE DE REFRAÇÃO DE UM MATERIAL


PARTE 1:
Na primeira parte do experimento, utilizamos um perfil em acrílico semicircular e
uma fonte de luz para observar o comportamento da refração da luz. A fonte de luz é
posicionada na parte reta do perfil e o raio de luz sai na parte curvada. Ao aumentar o
ângulo de incidência em 10 graus, o ângulo de refração sofre uma pequena mudança,
devido a mudança de velocidade de um raio para outro e, é importante salientar que essa
mudança de velocidade ocorre devido a geometria do objeto, assim como afirma a segunda
lei. Após a realização do experimento temos a tabela com os dados previstos e dados
medidos.

Ângulo de incidência (i) sen(i) Ângulo de refração (r) sen(r) sen(i) / sen(r)
(sugerido) (simulado)
10° 0,174 7° 0,122 1,43
20° 0,342 14° 0,242 1,41
30° 0,50 20° 0,342 1,46
40° 0,643 26° 0,438 1,47
50° 0,766 32° 0,529 1,45

Tabela 1 - Tabela que relaciona os valores de Do e Di a fim de determinar o


foco da lente

Discutindo questões:
5. A razão sen(i)/sen(r) é _______________. (constante / variável). Comente.
Resposta: Essa razão é conhecida como “n”, o chamado índice de refração. Esse
“n” tem muita relação com o material do objeto e portanto, varia conforme as condições do
objeto analisado. No caso do nosso experimento, é quase que constante o “n”, varia tão
pouco que se pode considerar desprezível.
6. Escrever as leis da refração.
Resposta: A refração é um fenômeno óptico que ocorre quando a luz passa de um
meio para outro com diferentes propriedades ópticas, como densidade e índice de
refração. Esse fenômeno resulta na mudança na direção e velocidade da luz à
medida que ela atravessa a interface entre os dois meios. As leis da refração são:

■ Primeira lei: O raio incidente, a reta normal à superfície de separação e o raio


refratado estão contidos no mesmo plano.
■ Segunda lei: O seno do ângulo de incidência é diretamente proporcional ao
seno do ângulo de refração e a constante de proporcionalidade é igual ao
quociente dos índices de refração dos meios em questão.
PARTE 2:
Na segunda parte do experimento, utilizamos um perfil em acrílico semicircular e
uma fonte de luz para observar o comportamento da refração da luz. A fonte de luz é
posicionada na parte curvada do perfil e o raio de luz sai na parte plana. Ao aumentar o
ângulo de incidência em 5 graus até que se atinja um limite, o ângulo de refração sofre uma
pequena mudança, devido a diferença do índice de refração, é importante salientar que
essa mudança de índice ocorre devido a geometria do objeto, assim como afirma a segunda
lei. Após a realização do experimento temos a tabela com os dados previstos e dados
medidos.

Ângulo de incidência (i) sen(i) Ângulo de refração (r) sen(r) sen(i) / sen(r)
(sugerido) (simulado)
5° 0,087 5° 0,087 1
10° 0,174 12,0° 0,208 0,836
15° 0,259 20,0° 0,342 0,757
20° 0,342 29,0° 0,485 0,705
25° 0,423 37,0° 0,602 0,703
30° 0,50 47,0° 0,731 0,684
35° 0,428 57,0° 0,839 0,565
40° 0,643 71,0° 0,946 0,679
45° 0,707 Limite 43° - -

Tabela 4.5 Tabela que relaciona os valores medidos de D0 e D1 a fim de


determinar o foco da lente.
Discutindo questões:
1) Por que não foi possível completar a tabela para o ângulo de 45°? Comente.
Resposta: Ao atingir um ângulo próximo a 45 graus, não é possível completar a
tabela, pois o raio refratado sofreu uma refração novamente. Isso ocorre porque o ângulo de
incidência ultrapassou o ângulo limite de incidência para o acrílico, conhecido como ângulo
crítico, e o raio refratado não conseguiu mais passar pelo material e sofreu reflexão total
interna.
2) Que fenômeno ocorreu no ângulo de incidência em torno de 45°?
Resposta: Reflexão total interna.
3) Observar novamente o experimento e definir ângulo limite.
Resposta: O ângulo limite observado foi 43°.
4) Qual o valor do ângulo limite para o acrílico?
Resposta: O seno de 43° é de 0,68 que ao dividir pelo seno de 90 encontraremos o
próprio valor de 0,68.
5) Quais são as condições necessárias para que ocorra reflexão total?
Resposta: A reflexão total ocorre quando a luz passa de um meio para outro com
um índice de refração menor e incide em um ângulo maior que o ângulo crítico, que
é o ângulo de incidência a partir do qual a refração não ocorre e a luz é totalmente
refletida.
REFRAÇÃO DA LUZ: LENTE CONVERGENTE

No segundo experimento, ao ligar a fonte de luz e ajustar o ângulo para que


houvesse uma melhor visualização dos raios paralelamente, foi perceptível a refração dos
mesmos passando pelo foco após a lente, do lado direito, ou seja, os raios convergem para
um foco principal localizado no eixo principal após serem refratados na lente biconvexa.

Discutindo questões:

1) Como se chama o ponto de cruzamento do feixe luminoso convergente com o eixo


principal da lente convergente?
Resposta: O nome do ponto é foco principal e se localiza no eixo principal.
2) Na lente convergente o foco é real ou virtual? Comente.
Resposta: O foco é real. Isso ocorre porque o feixe luminoso paralelo incidente na
lente é refratado e converge para um ponto real no eixo principal da lente, à sua
direita.
3) Enunciar as propriedades do feixe luminoso na lente convergente.
Resposta: As propriedades do feixe luminoso na lente convergente são:
▪ O feixe luminoso paralelo ao eixo principal da lente convergente é
focalizado em um único ponto chamado de foco.
▪ O ponto de foco é o ponto onde os raios de luz convergem após
passar pela lente. Ele é localizado ao longo do eixo principal da
lente e sua posição depende da distância focal da lente.
▪ O feixe luminoso que passa através do centro ótico da lente não
sofre desvio em sua trajetória, ou seja, ele continua em linha reta.
▪ O feixe luminoso que incide em um ponto fora do centro ótico da
lente sofre desvio em sua trajetória ao passar pela lente, sendo
refratado em direção ao eixo principal da lente.
▪ A distância entre o objeto e a lente, a distância entre a lente e o
anteparo e a distância focal da lente estão relacionadas pela
equação de Gauss, que descreve a formação de uma imagem pela
lente convergente.

REFRAÇÃO DA LUZ: LENTE DIVERGENTES

No terceiro experimento, ao ligar a fonte de luz e ajustar o ângulo para que


houvesse uma melhor visualização dos raios paralelamente, foi perceptível a refração dos
mesmos passando pelo foco antes da lente, do lado esquerdo , ou seja, os raios convergem
para um foco principal localizado no eixo principal antes de serem refratados na lente
bicôncava.

Discutindo questões:
1) Como se chama o ponto de cruzamento do feixe luminoso emergente com o eixo
principal da lente divergente?
Resposta: Esse ponto é chamado de ponto focal virtual da lente divergente. Ele é o
ponto onde os raios refratados parecem se originar ao se afastarem da lente
divergente, que acontece ao lado esquerdo da lente divergente.
2) Na lente divergente o foco é real ou virtual? Comente.
Resposta: Virtual. Isso ocorre porque os raios luminosos que passam pela lente
divergente se afastam uns dos outros, e a projeção desses raios em linha reta nunca
converge em um ponto. A convergência ocorre muito pouca antes da lente, do seu
lado esquerdo onde se localiza o foco, logo após os raios saem espaçados, sem
nenhum ponto de convergência.
3) Enunciar as propriedades do feixe luminoso na lente divergente.
Resposta: As propriedades do feixe luminoso na lente divergente incluem:

▪ O feixe luminoso paralelo ao eixo principal é refratado pela lente e


diverge após atravessá-la.
▪ O feixe luminoso que incide em direção ao centro óptico da lente
divergente emerge refratado em uma direção que parece vir de
trás da lente, formando um raio virtual.
▪ O foco da lente divergente é virtual e se forma em uma posição
que parece estar do lado oposto ao objeto, em relação à lente.
▪ O feixe luminoso que incide perpendicularmente ao centro óptico
da lente divergente emerge refratado em direção ao mesmo ponto
em que incide, formando um raio que não sofre desvio.
DISTÂNCIA FOCAL DE UMA LENTE CONVERGENTE

No quarto experimento, fizemos uma prática experimental simples de óptica


geométrica que utiliza duas lentes convergentes para projetar a imagem de um objeto.
Dessa forma, a primeira lente convergente funciona como uma lente de aumento para
iluminar o objeto e a segunda lente convergente projeta a imagem ampliada no anteparo.

N D0 (cm) Di (cm) f (cm) I (cm) O (cm) Di / D0 I/O


(sugerido) (simulado) (simulado)
1 16 26,0 9,9 1,9 1,0 1,63 1,90
2 18 22,0 9,9 1,4 1,0 1,22 1,40
3 20 19,3 9,8 1,1 1,0 0,96 1,11
4 22 18,0 9,9 1,0 1,0 0,82 1,10
5 24 17,0 9,9 0,8 1,0 0,71 0,80
6 26 16,3 10,0 0,7 1,0 0,62 0,70

Tabela-4.6 Tabela que relaciona os valores medidos de D0 e Di a fim de determinar o foco da lente

Distância do objeto - D0
Distância da imagem - Di
(𝐷0× 𝐷𝐼)
Foco - (𝐷0 + 𝐷𝐼)
Discutindo questões:

1) Calcular o valor médio da distância focal. f = ____________cm.


Resposta: O valor médio da distância focal é 9,9 cm.
2) Di / D0 é igual a I/O? O que isso representa?
Resposta: Neste experimento em particular, os índices Di/Do tiveram uma gama
de variação entre 1,63 e 0.62. Isso implica que à medida que o objeto se afastava
da lente, a imagem se aproximava cada vez mais dela. Quando o valor de Di/Do
excede 1, a imagem resultante é ampliada em relação ao objeto; por outro lado,
quando é inferior a 1, a imagem formada é reduzida em comparação com o objeto
original. Por sua vez, os valores de I/O abrangeram de 1,9 a 0,7, sinalizando que
a intensidade luminosa da imagem é inferior à intensidade luminosa do objeto
original. Tal decréscimo na intensidade luminosa ocorre devido a perdas de luz
que surgem durante a propagação da luz através da lente, incluindo fenômenos
como reflexão e absorção.
3) A imagem projetada no anteparo é real ou virtual?
Resposta: A imagem é real.
4) A imagem projetada no anteparo é direta ou invertida?
Resposta: A imagem é invertida.
DIÓPTRO PLANO

Neste último experimento, ele começa com a configuração do dioptro plano em


um suporte. A fonte de luz é colocada em frente ao dióptro plano e a tela de projeção é
colocada atrás dele. Quando a luz passa pelo dioptro, ela reflete dentro do dióptro, sem
sofrer uma mudança de ângulo, quando sai da lente, refrata, mudando de ângulo e se
aproximando mais do eixo vertical.

Realizando o cálculo do ângulo de desvio do feixe de luz ao passar pelo dioptro em


relação ao raio refratado, utilizando a equação apresentada na introdução e no
pré-relatório:

𝑠𝑒𝑛(30−18) 𝑋 2,4
d= 𝑐𝑜𝑠⁡(18)
= 0,53 cm

Fazendo o cálculo do coeficiente de refringência utilizando a lei de Snell-Descartes,


através da equação:

𝑠𝑒𝑛(θ1) 𝑠𝑒𝑛(30)
n= 𝑠𝑒𝑛⁡(θ2)
= 𝑠𝑒𝑛⁡(18)
= 1,7 cm
5. CONCLUSÃO
O primeiro experimento permite verificar de maneira experimental as leis da
refração e através do experimento foi possível visualizar que, o raio de incidência se
difere do raio refratado, isso ocorre a deversos fatores, como a geometria do objeto,
mudança de velocidade, entre outros, e que todos sempre estarão em um mesmo plano.
No segundo experimento, com diafragma de 5 fendas e lente convergente
biconvexa, os raios luminosos convergem para um ponto focal real após passarem pela
lente. Observou-se uma imagem nítida e invertida das fendas projetada em um anteparo
colocado nesse ponto focal. Esse resultado evidencia a capacidade da lente convergente
em focalizar raios de luz paralelos em um ponto, formando uma imagem real e invertida
do objeto.
No terceiro experimento, em que posicionamos a lente divergente bicôncava após
o diafragma de 5 fendas e a fonte de luz, observamos que os raios luminosos divergem
ao passar pela lente. Isso ocorre porque a lente é mais espessa nas bordas e mais fina
no centro, fazendo com que a luz que passa pelo centro seja menos desviada do que a
luz que passa pelas bordas. Dessa forma, a lente divergente bicôncava espalha os raios
luminosos em diferentes direções, produzindo uma imagem menor e virtual.
No quarto experimento, podemos concluir que a utilização de lentes convergentes
permite a formação de imagens reais e ampliadas de objetos luminosos, e que a
distância focal da lente e a posição do objeto e da lente em relação ao anteparo são
fatores importantes na formação da imagem. Além disso, a imagem formada é invertida
em relação ao objeto original.
No quinto experimento, foi possível entender mais ou menos o funcionamento de
um prisma, que sempre é usado para explicar esse conteúdo em sala de aula na parte
teórica. Mesmo não sendo um experimento voltado para ver as 7 cores fundamentais da
luz, foi importante para fazermos assimilação da teoria vendo experimentalmente.
Experimentalmente, foi possível visualizar essa grande diferença entre os dois
tipos de lentes (bicôncavas e biconvexas), visto que apesar de ambos conseguirem o
fenômeno de refração, devido a mudança em seus formatos, eles refletem imagens
diferentes. Além disso, um tem raios convergentes atrás do espelho e tem uma saída de
raios mais “espalhados”, que divergem sem um ponto em comum para o infinito, já a
outra possui após a lente, com os raios saindo de forma mais ordenada. Ademais, ver o
fenômeno de refração em diferentes peças ópticas que antes só conhecíamos
teoricamente, ao ver na prática conseguimos assimilar melhor com a teoria e, desse
modo, fixarmos o conteúdo por completo.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

● Laboratório de Óptica Eletricidade e Magnetismo Física Experimental II - Pedro L.


Nascimento, Laerson D. da Silva, Marcos J.A. Gama, Wilson F. Curi, Alexandre J.A.
Gama (Professores) e Anthony Josean C. Caldas(Engenheiro) - Maxgraf
Editora,2019.
● Pré-Relatório.
● Slide “Óptica Geométrica” de Física Experimental II passado em sala de aula.

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