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1.1 OBJETIVOS
As propriedades das lentes esféricas e de seus raios de luz variam com base no meio que
se encontram. Quando inseridas em um meio o qual o índice de refração é menor que o da lente,
as lentes convexas convergem a luz e as côncavas divergem. O formato das lentes interfere na
capacidade de desviar a trajetória da luz. Com isso, o objetivo desse experimento é observar os
diferentes desvios dos raios de luz que cada lente é capaz de realizar com a trajetória de luz
principal e fazer o estudo focal de cada lente.
Inicialmente, uma lente pode ser definida como um sistema óptico formado por 3 meios
homogêneos e transparentes, sendo o do meio (a lente) composta por duas superfícies refratárias. Os
raios de luz são refratados duas vezes, uma ao entrarem do ar à lente e outra ao saírem da lente em
para o ar. Uma lente esférica é uma lente que possui uma ou as duas superfícies esféricas, podendo
serem convergente ou divergentes sendo a primeira responsável pelo efeito da aproximação dos
raios da luz ao eixo e a segunda pelo efeito do afastamento dos raios de luz do eixo central.
Para determinarmos a distância focal de uma lente, vamos usar a equação [1] que é chamada de
equação dos fabricantes de lentes.
1 1 1
= (𝑛 − 1) ( − ) [𝟏]
𝑓 𝑅1 𝑅2
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A equação fornece a relação da distância focal da lente com o índice de refração do material da
lente e os raios de curvatura das superfícies que a lente e o objeto estão situados.
Na figura acima podemos observar as 3 propriedades das lentes esféricas convergentes que irão
ser usadas durante esse experimento. Sendo elas detalhadamente:
1. Raio 1 da Figura 2: Todo raio de luz que incide paralelamente ao eixo principal pelo lado
virtual (que o objeto está), refrata-se passando pelo foco do lado real da lente.
2. Raio 3 da Figura 2: Todo raio de luz que incide passando pelo centro óptico da lente, no eixo
principal da lente, não sofre desvio.
3. Raio 2 da Figura 2: Todo raio de luz que incide passando pelo foco virtual da lente, tem seu
raio refratado de forma paralela ao eixo principal
• Um banco óptico
• Duas lente plano-convexa de dois raios (maior e menor),
• Uma lente bicôncava,
• Uma lente biconvexa,
• Uma lente côncavo-convexa
Procedimento Experimental
Durante nosso experimento cada uma das lentes foi inseridas no banco óptico e foram
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analisados os feixes de luz que refletiam por cada uma das lentes e seus resultados
foram mostrados e discutidos no tópico abaixo “resultado e análise”.
Quando colocamos uma lente plano-convexa no nosso banco ótico, de moco em que o raio central
passe pelo seu centro ótico. A propriedade que ocorre nesse caso é a propriedade A: todo o raio de
luz que incide paralelamente ao eixo principal pelo lado virtual, refrata-se passando pelo foco do
lado real da lente. Isso ocorre porque uma lente plano-convexa tem uma superfície curva e outra
superfície plana, e quando um raio de luz paralelo ao eixo principal incide na superfície curva, ele
refrata em direção ao eixo principal e passa pelo foco do lado oposto da lente. A distância focal desta
lente é de 105 cm. Podemos observar esta propriedade pela figura 3:
Quando dois raios de luz paralelos ao eixo principal incidem em uma lente plano-convexa de forma
que o raio central passe pelo centro óptico, eles se refratam e convergem para o mesmo ponto no
eixo principal, formando a imagem de um objeto pontual. Esse ponto é chamado de ponto focal da
lente e está localizado no lado oposto ao objeto em relação à lente. Portanto, a imagem formada pela
lente plano-convexa nessas condições é real, invertida e menor do que o objeto. Essa imagem é
projetada em um plano perpendicular ao eixo principal, localizado após o ponto focal no lado oposto
ao objeto em relação à lente.
Depois de analisarmos a lente plano-convexa de raio maior, trocamos para a lente plano convexa de
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menor raio. Sendo a distância focal da lente dada por 152 cm. Podemos observar parte dos raios
incidentes e refratados da lente plano convexa de raio menor a partir da figura 4, observada abaixo:
Uma lente plana convexa de raio maior tem uma distância focal menor do que uma lente plana
convexa de raio menor, o que significa que a primeira tem maior capacidade de convergir os raios
de luz do que a segunda.
Isso ocorre porque a curvatura da superfície da lente afeta a forma como os raios de luz são
refratados. Em uma lente plana convexa de raio maior, a curvatura é mais suave do que em uma
lente plana convexa de raio menor, o que significa que os raios de luz são refratados de forma mais
acentuada e convergem para um ponto focal mais próximo da lente.
Em resumo, a principal diferença entre as duas lentes está na sua curvatura e na capacidade de
convergir os raios de luz, o que afeta diretamente a distância focal da lente.
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Figura 5 – Raio de uma ranhura em lente bicôncava
Nesta imagem é possível ver que raio único continua em sua trajetória normal após a interferência da lente
biconvexa, pois o raio incide no meio, assim não causando grande alteração no raio de luz.
1.5 CONCLUSÃO
[1] HALLIDAY, D; RESNICK, R; WALKER, J. Fundamentos de Física; 10 Ed; Rio de Janeiro; Livros
Técnicos Científicos Ltda, 2022, Vol 4.
[2] RAMALHO, F; NICOLAU, G; TOLEDO, P. Os Fundamentos da Física, 6 Ed; São Paulo; Moderna
Ltda, 2007, Vol 2.