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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

Faculdade de Engenharia de São João da Boa Vista


Curso de Graduação em Engenharia Eletrônica e de
Telecomunicações

Grupo (Turma T2): Arthur Fernandes, Leticia Dias, Giovanne Polo

EXPERIMENTO 3 – LENTES ESFÉRICAS: LENTE CONVERGENTE

Laboratório de Física 3 – Professor Dr Luiz


Alberto de Paula

São João da Boa Vista, SP


5 DE ABRIL DE 2023
SUMÁRIO

1.1 OBJETIVOS .......................................................................................................... 3

1.2 INTRODUÇÃO TEÓRICA ...................................................................................... 3

1.3 MATERIAIS E MÉTODOS ................................................................................... 4

1.4 RESULTADOS E ANÁLISE ................................................................................. 4

1.5 CONCLUSÃO .......................................................................................................7

1.6 REFERÊNCIAS BLIBLIOGRÁFICAS .................................................................. 7

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1.1 OBJETIVOS

As propriedades das lentes esféricas e de seus raios de luz variam com base no meio que
se encontram. Quando inseridas em um meio o qual o índice de refração é menor que o da lente,
as lentes convexas convergem a luz e as côncavas divergem. O formato das lentes interfere na
capacidade de desviar a trajetória da luz. Com isso, o objetivo desse experimento é observar os
diferentes desvios dos raios de luz que cada lente é capaz de realizar com a trajetória de luz
principal e fazer o estudo focal de cada lente.

1.2 INTRODUÇÃO TEÓRICA

Inicialmente, uma lente pode ser definida como um sistema óptico formado por 3 meios
homogêneos e transparentes, sendo o do meio (a lente) composta por duas superfícies refratárias. Os
raios de luz são refratados duas vezes, uma ao entrarem do ar à lente e outra ao saírem da lente em
para o ar. Uma lente esférica é uma lente que possui uma ou as duas superfícies esféricas, podendo
serem convergente ou divergentes sendo a primeira responsável pelo efeito da aproximação dos
raios da luz ao eixo e a segunda pelo efeito do afastamento dos raios de luz do eixo central.

Figura 1 – Lentes convergente e divergente

Fonte: Elaborado pelo autor

Para determinarmos a distância focal de uma lente, vamos usar a equação [1] que é chamada de
equação dos fabricantes de lentes.
1 1 1
= (𝑛 − 1) ( − ) [𝟏]
𝑓 𝑅1 𝑅2

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A equação fornece a relação da distância focal da lente com o índice de refração do material da
lente e os raios de curvatura das superfícies que a lente e o objeto estão situados.

Figura 2- Formação de imagem de uma lente esférica

Fonte: HALLIDAY, D; RESNICK, R; WALKER, J. Fundamentos de Física

Na figura acima podemos observar as 3 propriedades das lentes esféricas convergentes que irão
ser usadas durante esse experimento. Sendo elas detalhadamente:

1. Raio 1 da Figura 2: Todo raio de luz que incide paralelamente ao eixo principal pelo lado
virtual (que o objeto está), refrata-se passando pelo foco do lado real da lente.
2. Raio 3 da Figura 2: Todo raio de luz que incide passando pelo centro óptico da lente, no eixo
principal da lente, não sofre desvio.
3. Raio 2 da Figura 2: Todo raio de luz que incide passando pelo foco virtual da lente, tem seu
raio refratado de forma paralela ao eixo principal

1.3 MATERIAIS E MÉTODOS

No experimento foram utilizados os seguintes materiais:

• Um banco óptico
• Duas lente plano-convexa de dois raios (maior e menor),
• Uma lente bicôncava,
• Uma lente biconvexa,
• Uma lente côncavo-convexa

Procedimento Experimental
Durante nosso experimento cada uma das lentes foi inseridas no banco óptico e foram

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analisados os feixes de luz que refletiam por cada uma das lentes e seus resultados
foram mostrados e discutidos no tópico abaixo “resultado e análise”.

1.4 RESULTADOS E ANÁLISE

Quando colocamos uma lente plano-convexa no nosso banco ótico, de moco em que o raio central
passe pelo seu centro ótico. A propriedade que ocorre nesse caso é a propriedade A: todo o raio de
luz que incide paralelamente ao eixo principal pelo lado virtual, refrata-se passando pelo foco do
lado real da lente. Isso ocorre porque uma lente plano-convexa tem uma superfície curva e outra
superfície plana, e quando um raio de luz paralelo ao eixo principal incide na superfície curva, ele
refrata em direção ao eixo principal e passa pelo foco do lado oposto da lente. A distância focal desta
lente é de 105 cm. Podemos observar esta propriedade pela figura 3:

Fonte: Elaborado pelo autor

Quando dois raios de luz paralelos ao eixo principal incidem em uma lente plano-convexa de forma
que o raio central passe pelo centro óptico, eles se refratam e convergem para o mesmo ponto no
eixo principal, formando a imagem de um objeto pontual. Esse ponto é chamado de ponto focal da
lente e está localizado no lado oposto ao objeto em relação à lente. Portanto, a imagem formada pela
lente plano-convexa nessas condições é real, invertida e menor do que o objeto. Essa imagem é
projetada em um plano perpendicular ao eixo principal, localizado após o ponto focal no lado oposto
ao objeto em relação à lente.

Depois de analisarmos a lente plano-convexa de raio maior, trocamos para a lente plano convexa de

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menor raio. Sendo a distância focal da lente dada por 152 cm. Podemos observar parte dos raios
incidentes e refratados da lente plano convexa de raio menor a partir da figura 4, observada abaixo:

Figura 4 – Raios refratados da lente de raio menor

Fonte: Elaborado pelo autor

Uma lente plana convexa de raio maior tem uma distância focal menor do que uma lente plana
convexa de raio menor, o que significa que a primeira tem maior capacidade de convergir os raios
de luz do que a segunda.
Isso ocorre porque a curvatura da superfície da lente afeta a forma como os raios de luz são
refratados. Em uma lente plana convexa de raio maior, a curvatura é mais suave do que em uma
lente plana convexa de raio menor, o que significa que os raios de luz são refratados de forma mais
acentuada e convergem para um ponto focal mais próximo da lente.
Em resumo, a principal diferença entre as duas lentes está na sua curvatura e na capacidade de
convergir os raios de luz, o que afeta diretamente a distância focal da lente.

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Figura 5 – Raio de uma ranhura em lente bicôncava

Fonte: elaborado pelo autor

Nesta imagem é possível ver que raio único continua em sua trajetória normal após a interferência da lente
biconvexa, pois o raio incide no meio, assim não causando grande alteração no raio de luz.

1.5 CONCLUSÃO

Após a conclusão do experimento, é possível observar que o comportamento apresentado pelas


lentes foi que nas lentes convergente os três feixes de luz se chocavam após a interferência da lente.
Utilizando a lente divergente, o observado foi que o feixe de luz se distanciava após a interferência
da lente. E por fim utilizando as lentes biconvexas foi observado um comportamento parecido ao da
lente convexa, praticamente mudando o resultado da distância focal, foram observados os mesmos
comportamentos na semelhança entre a lente convexa e biconvexa. Entretanto houve limitações para
observação dos raios pelas condições técnicas do experimento, o que dificultou a conclusão do
experimento

1.6 REFERÊNCIAS BLIBLIOGRÁFICAS

[1] HALLIDAY, D; RESNICK, R; WALKER, J. Fundamentos de Física; 10 Ed; Rio de Janeiro; Livros
Técnicos Científicos Ltda, 2022, Vol 4.
[2] RAMALHO, F; NICOLAU, G; TOLEDO, P. Os Fundamentos da Física, 6 Ed; São Paulo; Moderna
Ltda, 2007, Vol 2.

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