Você está na página 1de 6

DIRETORIA DE GRADUAÇÃO DO CURSO DE ENG.

CIVIL / MECÂNICA

LENTES CONVERGENTES, DIVERGENTES E ESPELHOS

MEMBROS DO GRUPO:
CAIO LIMA DIAS DE SANTANA
GABRIEL SANTOS SANTIAGO
KAIK RAMOS CHAGAS
THIAGO LOPES
Relatório de aula prática apresentado à Faculdade Estácio de Sergipe como parte da
nota da AV2 da disciplina Física Teórica e Experimental II, turma 3007, do curso de
Engenharia Mecânica/Civil.
Professor Orientador:
Dr. Marcos Antonio Passos Chagas

ARACAJU/SE
05/2018
INTRODUÇÃO

A luz é uma radiação eletromagnética capaz de provocar sensação visual em um


observador normal. Mas não existe apenas um tipo de luz, variando seu comprimento de
onda juntamente com sua frequência existem infinitas quantidades de luz, as diferentes
formas que se apresentam e como nós as percebemos chamamos de cor. No entanto, nós
não somos capazes de observar todas as variações da luz, o intervalo de comprimento de
onda e frequência que conseguimos ver chamamos de espectro de luz visível.

Cor Comprimento de onda Frequência (THz)


(nm)
Vermelho 625 a 740 480 a 405
Laranja 590 a 625 510 a 480
Amarelo 565 a 590 530 a 510
Verde 500 a 565 600 a 530
Ciano 485 a 500 620 a 600
Azul 440 a 485 680 a 620
Violeta 380 a 440 790 a 680
Tabela 1: Ilustração de cada faixa de frequência e comprimento de onda para as faixas
de luz visíveis.

Além desta definição de luz, sugiram duas teorias que também são consideradas
válidas se baseando e distinguindo-se pelo comportamento da onda, podendo se portar
como onda e em outras ocasiões como partícula. Sendo assim, as duas teorias são:

 Teoria corpuscular da luz: Considera que a luz é constituída por pequenas


partículas - chamadas fotões - de características muito especiais.
 Teoria ondulatória da luz: Considera que a luz é uma manifestação de energia,
constituída por ondas semelhantes às do som, mas com comprimentos de onda
muitíssimo menores do que as características das ondas sonoras.

ÓPTICA

É a parte da física responsável pelo estudo da luz e aos fenômenos associados a


ela. Como a luz tem comportamento duplo, seus estudos são subdivididos em duas
partes:

Óptica física: quando se considera a natureza ondulatória da luz;

Óptica geométrica: quando a luz é considerada uma partícula e seus estudos são feitos a
partir do conceito de raios de luz, conferindo um modelo geométrico para a luz.
Neste caso iremos estudar apenas a óptica geométrica começando por onde a luz
pode ser gerada:

 Fontes de luz primárias: são os corpos capazes de emitir a própria luz, a exemplo
das estrelas.
 Fontes de luz secundárias: são os corpos que emitem apenas a luz proveniente de
outros corpos, a exemplo do nosso planeta.

As fontes de luz podem ser classificas em dois tipos:

 Fontes extensas: quando possuem dimensões consideráveis se comparadas às


dimensões do objeto a ser iluminado
 Fontes pontuais: se as dimensões da fonte de luz forem consideradas
desprezíveis em relação ao objeto a ser iluminado.

Além disto, existem alguns comportamentos específicos da luz, sendo


caracterizados por 3 princípio da óptica geométrica:

1º- “Quando dois ou mais feixes de luz se cruzam, um não altera a propagação do
outro.”

2º- “Em meios homogêneos e transparentes, a luz propaga-se em linha reta.”

3º- “Quando dois ou mais feixes de luz se cruzam, um não altera a propagação do
outro.”

Outra parte da óptica geométrica que iremos estudar serão os espelhos planos.
Um espelho plano é uma superfície refletora de raios luminosos, tendo sua face
totalmente sem irregularidades.

Imagem 1: Representação de um espelho plano.

Propriedades de um espelho plano:

1- A imagem se forma atrás do espelho através do cruzamento dos prolongamentos dos


raios que incidem o espelho, e a mesma tem o mesmo tamanho do objeto.

2- A distância do objeto ao espelho é igual à distância da imagem ao espelho, portanto,


são simétricos.
3- Há reversão da imagem, direita para a esquerda ou vice-versa, mas não de baixo para
cima,

Além dos espelhos existem também as chamadas lentes esféricas, que são corpos
transparentes, limitados por duas superfícies refratoras, das quais pelo menos uma é
curva.

Lentes esféricas convergentes: são as lentes que conseguem fazer com que todos os
raios de luz paralelos cheguem a um único ponto do espaço. Esse ponto de encontro dos
raios paralelos é dito ponto focal ou foco da lente esférica.

Imagem 2: Lentes convergentes.

Lentes esféricas divergentes: são lentes que conseguem fazer com que os raios de luz
paralelos sejam espalhados, ou seja, têm por objetivo fazer com que os raios luminosos
divirjam. Nas lentes divergentes o foco é dito virtual, de forma que sua distância focal é
negativa.

Imagem 3: Lentes divergentes.

As lentes esféricas tem um papel muito importante no nosso cotidiano, estando


presente nos óculos e lentes de contato, tiveram um impacto muito grande nas
comunicações com as fibras ópticas, estão presentes nos leitores de CDs e DVDs, além
de estarem presentes em aparelhos de leitura óptica que servem para ler impressões
digitais.
OBJETIVOS
Observar as características de um espelho plano e diferenciar espelhos côncavos de
convexos.

MATERIAIS UTILIZADOS
Fonte de luz laser de duplo feixe, lentes de acrílico, base com marcação de ângulo e
espelho.

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
1. Com o aparato já montado, foi colocado o espelho plano no centro do disco e
ligou-se o laser; foi analisado o que acontece com os ângulos de incidência e de
reflexão quando foi girado o disco de 10o em 10o, até 50o.
2. Utilizando lentes esféricas biconvexa e bicôncava, onde elas foram posicionadas
no centro do disco, novamente incidiu nelas dois feixes de luz de laser.

RESULTADOS
Primeiramente analisando o comportamento dos raios de luz do laser no espelho
plano foi seguinte montar a seguinte tabela:
Ângulo de incidência(o) Ângulo de reflexão(o)
10 10
20 20
30 30
40 40
50 50

Observando os resultados, ficando evidente que independente de qual seja o


ângulo de incidência, o ângulo de refração será igual, que é uma característica comum
dos espelhos planos.

Posteriormente foi colocada uma lente biconvexa no centro do disco e após a


incidência de dois raios de luz ficou visível que os raios de luz de convergiram,
constatando que lente biconvexa é uma lente convergente. Além disso foi possível
observar também o foco no ponto em que os raios se encontram, localizando-se já no
final do disco.
Seguidamente colocou-se uma lente bicôncava no centro do disco e após a
incidência de dois raios de luz ficou visível que os raios de luz divergiram, constatando
que a lente bicôncava é uma lente divergente. Além disso, não houve foco nos raios de
luz, visto que eles não se cruzaram em nenhum ponto.

CONCLUSÃO

Este foi um experimento simples que não careceu de cálculos matemáticos nem
de muita habilidade do operador, apenas de atenção e uma carga teórica prévia, tendo
seu principal objetivo a demonstração de como os raios se comportam ao entrarem em
contato com espelhos e lentes.

Como já esperado antes, no espelho plano, quando incidido um raio luminoso a


certo grau de incidência em relação ao espelho o raio a ser refletido terá o mesmo
ângulo, contato que não tenha nenhuma irregularidade em sua superfície. Já nas lentes,
ficou evidente que a lente biconvexa é convergente, em virtude de quando incidido
sobre ele dois raios de luz paralelos este irão se encontrar após passarem pela lente. O
oposto ocorre com a lente bicôncava, que após passado os raios luminosos por dentro da
lente, este irão se distanciar.

BIBLIOGRAFIA

JÚNIOR, Joab Silas Da Silva. "O que é a luz?"; Brasil Escola. Disponível em
https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/fisica/o-que-e-a-luz.htm. Acesso em 26 de maio
de 2018.

TEIXEIRA, Mariane Mendes. "O que é Óptica Geométrica?"; Brasil Escola. Disponível
em https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/fisica/o-que-e-optica-geometrica.htm. Acesso
em 26 de maio de 2018.

SILVA, Domiciano Correa da . “Lentes Esféricas”; Mundo educação. Disponível em


https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/lentes-esfericas.htm, Acessado em 26 de
maio de 2018.

CAVALHEIRO, Carlos Alexandre. “Espectro Visível”; InfoEscola. Disponível em


https://www.infoescola.com/fisica/espectro-visivel/, Acessado em 26 de maio de 2018.

Você também pode gostar