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FACULDADE DE FARMÁCIA
LABORATÓRIO DE CONTROLE DE QUALIDADE
PFA 029 - DISCIPLINA ANÁLISES FARMACOPEICAS
Número: Estudo:
PAO 001/2020 Protocolo de Análise de Orientação
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Número do lote: Não se aplica Não se aplica
Data de fabricação: Não se aplica Não se aplica
Prazo de validade: Não se aplica Não se aplica
Observações e comentários
Simulação de protocolo de análise, portanto não se tem nome fantasia, número de lote, data de
fabricação e prazo de validade. Dados verificados e validados das seguintes farmacopeias;
- Farmacopeia Brasileira 6º edição volumes 1 e 2
- Farmacopeia internacional 19º edição
- Farmacopeia Europeia 5º edição
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Item Ensaio
4.1 DESCRIÇÃO
4.3 IDENTIFICAÇÃO
DESCRIÇÃO
4.1
Descrição da amostra:
Pó cristalino.
Característica físico-quimicas:
4.1.1
Pó cristalino brancoou cristais incolores, geralmente inodoro.
Solubilidade:
4.1.2
Pouco solúvel em água, muito solúvel em etanol. Solúvel em éter etílico.
Faixa de fusão:
4.1.3
Em torno de 143ºC
SQR:
4.1.4
AAS ≥99.0%
Critérios de aceitação:
4.1.5 A amostra deve obedecer as características organolépticas citadas acima, assim como fundir
na temperatura mencionada.
Amostragem:
Realizar a amostragem conforme orientação da documentação do fabricante.
4.1.5
A amostragem deve ser conduzida em locais definidos, sob condições ambientais
adequadas, de forma a impedir a contaminação cruzada.
Observações e comentários
Ao consultar a Farmacopeia internacional 19ª edição foi encontrado:
O ácido acetilsalicílico deve ser mantido em um recipiente bem fechado, protegido da luz. Mesmo na
ausência de luz, o ácido acetilsalicílico é gradualmente degradado quando exposto a uma atmosfera
úmida, sendo a decomposição mais rápida em temperaturas mais altas.
Observações e comentários
O limite encontrado na farmacopeia internacional foi de no mínimo, 99,0% e, no máximo, 100,5% de
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C9H8O4, em relação a substância seca.
Observações e comentários
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Princípio do método: Cinzas sulfatadas compreendem o resíduo não volátil à incineração
na presença de ácido sulfúrico, conforme a técnica especificada. Em geral, o ensaio visa a
determinar o teor de constituintes ou impurezas inorgânicas contidas em substâncias
orgânicas. Também se destina à determinação de componentes inorgânicos em misturas e
da quantidade de impurezas contidas em substâncias inorgânicas termolábeis.
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Princípio do método: A cromatografia a líquido de alta eficiência (CLAE) é uma técnica
de separação fundamentada na distribuição dos componentes de uma mistura entre duas
fases imiscíveis, a fase móvel, líquida, e a fase estacionária sólida, contida em uma coluna
cilíndrica. As separações são alcançadas por partição, adsorção, troca iônica, exclusão por
tamanho ou interações estereoquímicas, dependendo do tipo de fase estacionária
utilizada. A CLAE apresenta vantagens sobre a cromatografia a gás para as análises de
combinações orgânicas. Amostras não voláteis e termolábeis são, preferencialmente,
analisadas por CLAE. A maioria das análises farmacêuticas está baseada no método de
separação por partição e devem ocorrer em tempo curto de análise. Vários fatores
químicos e físico-químicos influenciam na separação cromatográfica, os quais dependem
da natureza química das substâncias a serem separadas, da composição e vazão da fase
móvel, da composição e área superficial da fase estacionária.
Descrição do método: Utilizar cromatógrafo provido de detector ultravioleta a 237 nm;
coluna de 250 mm de comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada com sílica
quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5 µm), mantida à temperatura ambiente;
fluxo da Fase móvel de 1,0 mL/minuto. Preparar as soluções descritas a seguir
imediatamente antes do uso.
Injetar, separadamente, 10 µL da Solução padrão 1 e da Solução amostra, registrar os
cromatogramas durante sete vezes o tempo de retenção do ácido salicílico e medir as
áreas sob os picos. Desconsiderar os picos com área inferior a 0,25 vezes a área sob o
pico principal obtido com a Solução padrão 1. Qualquer pico secundário obtido com a
Solução amostra deve ser menor que o pico principal obtido com a Solução padrão 1
(0,1%).
Preparo de soluções: Fase móvel: mistura de ácido fosfórico, acetonitrila e água
(2:400:600).
Solução amostra: dissolver 0,10 g da amostra em acetonitrila e completar o volume para
10 mL com o mesmo solvente.
Solução padrão 1: dissolver 50,0 mg de ácido salicílico até o volume de 50 mL com Fase
móvel. Diluir 1 mL dessa solução com Fase móvel até 100 mL.
Solução padrão 2: dissolver 10,0 mg de ácido salicílico até o volume de 10 mL com Fase
móvel. Diluir 1 mL dessa solução com 0,2 mL da Solução amostra até 100 mL com Fase
móvel. Injetar replicatas de 10 µL da Solução padrão 2. A resolução entre ácido
acetilsalicílico e ácido salicílico é, no mínimo, 6,0. O desvio padrão relativo das áreas de
replicatas sob os picos registrados é, no máximo, 2,0%.
Critérios de aceitação: A soma das áreas sob os picos secundários obtidos com a
Solução amostra deve ser menor que 2,5 vezes a área sob o pico principal obtido com a
Solução padrão 1 (0,25%).
Aparelhagem: O equipamento utilizado consiste em um reservatório que contém a fase
móvel, uma bomba com a finalidade de impelir a fase móvel pelo sistema cromatográfico,
um injetor para introduzir a amostra no sistema, uma coluna cromatográfica, um detector e
um dispositivo de captura de dados, como um software, integrador ou registrador. Além de
receber e enviar informações para o detector, softwares são utilizados para controlar todo
o sistema cromatográfico, proporcionando maior operacionalidade e logística de análise.
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Princípio do método: A determinação de metais pesados pode ser efetuada por dois
métodos: ensaio limite por formação de partículas sólidas de sulfetos ou determinação por
espectrometria atômica. O ensaio limite consiste na formação de partículas sólidas dos
sulfetos de metais pesados, em suspensão, e posterior comparação visual da intensidade
da cor nas preparações amostra e padrão em tubo de Nessler. O ensaio é semi
quantitativo e possibilita inferir se a amostra passa ou não no teste, representando o
somatório da concentração dos elementos contaminantes na amostra.
Descrição do método: a cada uma das preparações adicionar 2 mL de tampão acetato
pH 3,5 e 1,2 mL de tioacetamida. Diluir com água para 50 mL, homogeneizar e deixar em
repouso por 2 minutos. Após 2 minutos, desenvolver-se-á coloração que varia do amarelo
ao preto. Observar as preparações de cima para baixo, segundo o eixo vertical do tubo,
sobre fundo branco. Qualquer coloração desenvolvida na preparação amostra não é mais
intensa do que na padrão.
Preparo de soluções: Dissolver 2 g da amostra em 25 mL de acetona e adicionar 1 mL
de água. Adicionar 1,2 mL de tioacetamida SR e 2 mL de tampão acetato pH 3,5. Deixar
em repouso por 5 minutos. Qualquer coloração desenvolvida não é mais escura do que a
de um padrão preparado com 25 mL de acetona, 2 mL de Solução padrão de chumbo (10
ppm Pb), 1,2 mL de tioacetamida SR e 2 mL de tampão acetato pH 3,5. (FB 6ºEd).
Use 1,0 gr e 25 mL de acetona R para a preparação da solução de teste; determinar o teor
de metais pesados de acordo com o Método A; (FI 19ºEd e FE 5º)
Critérios de aceitação: No máximo 0,001% (10 ppm). (FB 6ºEd) Não mais de 20 μg / g.
(FI 19ºEd e FE 5º)
Substância Química de Referência; materiais e reagentes necessários:Preparação
padrão: transferir para tubo adequado 2 mL de solução padrão de chumbo (10 ppm Pb) e
diluir para 25 mL com o mesmo solvente empregado para a dissolução da amostra. Ajustar
o pH entre 3,0 e 4,0 com ácido acético M ou hidróxido de amônio 6 M utilizando papel
indicador de faixa estreita como indicador externo. Diluir com o mesmo solvente
empregado para a dissolução da amostra para aproximadamente 40 mL e homogeneizar.
Preparação controle: transferir para um terceiro tubo volume de solução da amostra
preparada conforme descrito na monografia ou em preparação amostra e adicionar 2 mL
de solução padrão de chumbo (10 ppm Pb). Ajustar o pH entre 3,0 e 4,0 com ácido acético
M ou hidróxido de amônio 6 M utilizando papel indicador de faixa estreita como indicador
externo. Diluir com o mesmo solvente empregado para a dissolução da amostra para
aproximadamente 40 mL e homogeneizar.
Preparo do reagente de tioacetamida: dissolver 4 g de tioacetamida em água e completar
o volume a 100 mL. Tomar 0,2 mL e adicionar a 1 mL da mistura de hidróxido de sódio M,
5 mL de água e 20 mL de glicerina. Aquecer em banho-maria por 20 s, resfriar e utilizar
imediatamente.
Com esse teste é possível determinar o número total de bactérias mesófilas e fungos em
produtos e matérias-primas não estéreis e é aplicado para determinar se o produto
satisfaz às exigências microbiológicas farmacopeicas. Quando usado para esse propósito,
deve-se seguir as indicações dadas, incluindo o número de amostras tomadas e
4.4.5 interpretação dos resultados. O teste não é aplicado para produtos que contêm micro-
organismos viáveis como ingrediente ativo. Esse teste consiste na contagem da população
de microorganismos que apresentam crescimento visível, em até 5 dias, em Ágar caseína-
soja a 32,5 o C ± 2,5 o C e em até 7 dias, em Ágar Sabouraud-dextrose a 22,5 o C ± 2,5 o
C. Métodos microbiológicos alternativos, inclusive os automatizados, podem ser utilizados
desde que sua equivalência com o método farmacopeico tenha sido devidamente
validada.
Contagem em placa
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Preparar a amostra conforme procedimentos de adequação do produto. Preparar diluições
1:10; 1:100; 1:1000. Transferir 1 mL de cada uma das diluições, para 3 tubos, contendo
cada um, 9 mL de caldo caseína-soja. Incubar todos os tubos a 32,5 ºC ± 2,5 °C durante 3
- 5 dias. Anotar o número de tubos positivos e o número de tubos negativos. Se a natureza
da amostra tornar a leitura difícil, como, por exemplo, uma suspensão, efetuar subcultura
para o mesmo caldo ou para ágar caseína-soja por 2 dias na mesma temperatura.
Determinar o número mais provável de micro-organismos viáveis por grama ou mililitro do
produto.
Procedimento
Escherichia coli
Salmonella
Pseudomonas aeruginosa
Seleção e subcultura - Agitar e transferir uma alça para placa contendo Agar Cetrimida.
Incubar a 32,5 ºC ± 2,5 °C durante 18 – 72 horas. O crescimento de colônias indica
presença provável de Pseudomonas aeruginosa que deve ser confirmada por testes de
identificação microbiana. O produto cumpre o teste se não for observado crescimento de
tais colônias ou se as provas de identificação forem negativas.
Staphylococcus aureus
Seleção e subcultura - Agitar e transferir uma alça para placa contendo Agar Sal Manitol.
Incubar a 32,5 ºC ± 2,5 °C durante 18 – 72 horas.
Clostridium
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Preparação da amostra e pré-incubação - Utilizar duas frações iguais correspondentes
a não menos que 1 g ou mL do produto a ser examinado. Aquecer uma das porções a 80
°C durante 10 minutos e esfriar imediatamente. Inocular 10 mL de cada fração
homogeneizada em 2 frascos contendo 100 mL de meio Caldo Reforçado para
Clostridium. Incubar em anaerobiose a 32,5 ºC ± 2,5 °C durante 48 horas.
Seleção e subcultura - Transferir uma alça de cada frasco para placa contendo Agar
Columbia. Incubar em anaerobiose a 32,5 ºC ± 2,5 °C durante 48 horas.
Candida albicans
Seleção e subcultura - Transferir uma alça para placa contendo Agar Sabouraud
Dextrose ou Agar Nickerson. Incubar a 32,5 ºC ± 2,5 °C durante 24 – 48 horas.
Observações e comentários
Encontradas diferenças pequenas de valores entre a Farmacopeia Brasileira x Farmacopeia
Internacional/ Farmacopeia Europeia.
A Farmacopeia Europeia utiliza como método para ensaio de pureza de substâncias relacionadas a
cromatografia líquida.
Tanto para o teste 4.4.5 e 4.4.6 a amostra cumpre o teste.
Para cada teste de pesquisa de nicroorganismos patogênicos encontra-se diferentes interpretações.
Para cada microorganismo, sua própria interpretação deve ser levada em consideração
Observações e comentários
4.5 Doseamento
OUTROS
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Princípio do método: A Titulometria é a análise quantitativa que se realiza para
determinar a concentração de uma solução. Mais conhecida como titulação,
esta análise permite dosar uma solução e determinar a sua quantidade por intermédio de
outra solução de concentração conhecida.
* Em um frasco com rolha esmerilada, dissolva 1.000 g em 10 ml de etanol (96 por cento)
R. Adicionar 50,0 ml de hidróxido de sódio 0,5 M. Feche o frasco e deixe repousar por 1
hora. Usando 0,2 ml de solução de fenolftaleína R como indicador, titular com ácido
clorídrico 0,5 M. Faça uma titulação em branco. 1 ml de hidróxido de sódio 0,5 M é
equivalente a 45,04 mg de C H O . – Segundo Farmacopeia Europeia 5ºEd
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Observações e comentários
A Farmacopeia Internacional a concentração preconizada de hidróxido de sódio é diferente, o que leva
a outra interpretação de resultado.
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O trabalho conseguiu de certo modo unir a teoria dos conteúdos administrados junto da prática de
pesquisa sobre medicamentos e suas aplicabilidades bem como metodologias de identificação,
ensaios e pureza e doseamento.
O objetivo do trabalho foi de assimilar os alunos ainda mais com a farmacopéia brasileira, bem como
seus volumes um e dois para realização de pesquisas de determinadas monografias.
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