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DOUGLAS DELLARETTI MENDES

VANESSA CRISTINA CRUZ


VITOR CARVALHO SANT’ANNA
(GRUPO GD14)

ANÁLISES FARMACOPEICAS PFA029:


informações e orientações

Belo Horizonte - MG
2022
DOUGLAS DELLARETTI MENDES
VANESSA CRISTINA CRUZ
VITOR CARVALHO SANT’ANNA
(GRUPO GD14)

ANÁLISES FARMACOPÉICAS PFA029:


informações e orientações

Trabalho de Conclusão de Disciplina


Protocolo de Análise / Estudo de Equivalência
Farmacêutica
Disciplina: Análises Farmacopeicas
Laboratório de Controle de Qualidade

Orientador: Prof. Gerson


Dr.
Dr.Xxxxxxxxxx
Xxxxxxxxxx
Antônio Pianetti
1 OBJETIVO

Elaborar protocolo de análise de orientação / estudo de equivalência farmacêutica


de (PEF) de) Nifedipino cápsula segundo monografias descritas nas Farmacopeia
Brasileira 6ªed. e United States Pharmacopeia|USP.

Número: Estudo:
PAO 001/2020 Protocolo de Análise de Orientação
PEF 001/2020 Protocolo de Estudo de Equivalência Farmacêutica

2 DADOS

Insumo Farmacêutico Ativo  Especialidade Farmacêutica 


Dados das amostras: TESTE REFERÊNCIA
Nome genérico (DCB ou DCI): Nifedipino Nifedipino
Nome fantasia: NA Adalat
Fabricante: NA Bayer
Forma farmacêutica: Cápsulas Cápsulas
Concentração: 10 mg 10 mg
Número do lote: NA NA
Data de fabricação: NA NA
Prazo de validade: NA NA

Classe Terapêutica: Vasodilatador


Principais usos terapêuticos: Tratamento de angina estável e hipertensão
Simulação de protocolo de análise, portanto
não se tem nome fantasia teste e fabricante,
Observações e comentários do item:
número de lote, data de fabricação e prazo
de validade.

3 FÓRMULA E MASSA MOLECULAR

4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Item Ensaio Referência


Farmacopeia Brasileira 6a edição V2 -
4.1 Descrição da amostra
EF183-00
Farmacopeia Brasileira 6a edição V2 -
4.2 Limites Farmacopeicos
EF183-00
Farmacopeia Brasileira 6a edição V2 -
4.3 Identificação
EF183-00
Farmacopeia Brasileira 6a edição V2 -
4.4 Características
EF183-00
4.4.1 Determinação de peso Farmacopeia Brasileira 6a edição V1 - p.60

4.4.2 Teste de Dureza Farmacopeia Brasileira 6a edição V1 - p.66

4.4.3 Teste de Friabilidade Farmacopeia Brasileira 6a edição V1 - p.66

4.4.4 Teste de Desintegração NA


Uniformidade de doses
4.4.5 Farmacopeia Brasileira 6a edição V1 - p.80
unitárias
4.5 Teste de Dissolução Farmacopeia Brasileira 6a edição V1 - p.74

4.6 Ensaios de Pureza Farmacopeia Brasileira 6a edição V1 - p.124


Testes de Segurança Farmacopeia Brasileira 6a edição V1 - p.397
4.7
Biológica e p.402
4.8 Outros não mencionados NA

Observações e comentários do item: O referido trabalho constará como uma revisão


dentre todos os dados fornecidos pela Farmacopeia Brasileira 6ª edição. Não
trabalhamos com amostras de referência e amostra teste pelo sistema de trabalho das
disciplinas em ERE. O material analisado é cápsula, não apresenta teste de
desintegração.

Bula do medicamento Adalat disponível em:


https://consultaremedios.com.br/adalat/bula

4.1 Descrição da amostra


4.1.1 Método do ensaio NA

4.1.2 Critérios de aceitação NA

4.1.3 Amostragem NA
4.1.4 SQR NA

4.1.5 Equipamentos; materiais e reagentes NA

Observações e comentários do item

4.2 Limites farmacopéicos

4.2.1 Método do ensaio NA

4.2.2 Critérios de aceitação NA

Observações e comentários Não descritos na United States Pharmacopeia – USP . Não


do item descritos na Farmacopeia Brasileira 6ª ed.

4.3 Identificação: monografias e métodos gerais

4.3.1 Espectro de absorção no infravermelho

• Princípio do método: NA
• Descrição do método: NA
• Critérios de aceitação: NA
• Equipamentos necessários: NA

4.3.2 Método cromatográfico

Princípio do método: cromatografia em camada delgada, o método consiste na


separação dos diversos componentes da mistura através da diferença de interação,
adsorção, entre a amostra a fase estacionária e a móvel. Sendo possível a
identificação qualitativa do composto desejado ao comparar-se com um padrão
apropriado.

Descrição do método: Consiste no sistema cromatográfico em que a separação dos


componentes de uma mistura ocorre através da migração diferencial sobre uma fase
estacionária composta por uma fina camada de adsorvente aplicado sobre um suporte
plano, o qual pode ser constituído de diversos materiais tais como vidro, alumínio ou
poliéster. A fase móvel por sua vez é constituída por diversas misturas de solventes e
permanece no interior de um recipiente ou cuba de material transparente e inerte,
geralmente vidro, permanecendo vedada, onde se deposita a cromatoplaca em
posição vertical sob uma atmosfera saturada da fase móvel.

Para nifedipino cápsulas utiliza-se a sílica-gel G, com espessura de 0,5 mm, como
suporte, e mistura de acetato de etila e cicloexano (1:1), como fase móvel, aonde,
separadamente, é aplicado à placa, 0,5 mL de cada uma das soluções, recentemente
preparadas, descritas a seguir.

Solução 1, solução amostra, de acordo com a FB 6 EF183-00:


Transferir o conteúdo de três cápsulas para tubo de centrífuga e lavar o
interior das cápsulas com 20 mL de hidróxido de sódio 0,1 M. Adicionar,
volumetricamente, 20 mL de cloreto de metileno ao tubo e tampar. Agitar
suavemente e liberar a pressão no tubo. Tampar hermeticamente e agitar
por uma hora. Centrifugar por 10 minutos entre 2000 e 2500 rpm. Remover
a fase aquosa sobrenadante com seringa e transferir 5 mL da camada
transparente inferior para béquer.

Solução 2, solução padrão, de acordo com a FB 6 EF183-00: “Solução a 1,2 mg/mL


de nifedipino SQR em cloreto de metileno.”

Após a aplicação das soluções a cromatoplaca, o teste é desenvolvido em abrigo da


luz direta. Deixar secar ao ar e examinar imediatamente sob luz ultravioleta (254 nm).
A mancha obtida pela amostra e pela solução padrão devem se assemelhar em cor,
intensidade e posição. Por fim, nebulizar a placa com a solução reveladora, descrita
a seguir, onde a cor apresentada deve ser alaranjado-clara sobre fundo amarelo.

Solução reveladora, de acordo com a FB 6 EF183-00:


Dissolver 3 g de subnitrato de bismuto e 30 g de iodeto de potássio em 10
mL de ácido clorídrico 3 M e transferir para balão volumétrico de 100 mL.
Completar o volume com água e homogeneizar. Transferir 10 mL para balão
volumétrico de 100 mL. Adicionar 10 mL de ácido clorídrico 3 M e completar
o volume com água. Homogeneizar.

Critérios de aceitação: as manchas obtidas devem se assemelhar em cor, intensidade


e posição. A cor apresentada deve ser alaranjado-clara sobre fundo amarelo.

Equipamentos necessários: os equipamentos utilizados para a cromatografia em


camada delgada consistem em: placa, cuba ou câmara de eluição, fase estacionária,
fase móvel, sistema revelador. As placas geralmente são de vidro, alumínio ou
material plástico. Os tamanhos variam conforme a seguir: 20 cm x 20 cm; 10 cm x 20
cm; 10 cm x 10 cm; 5cm x 10 cm.

4.3.3 Método biológico ou microbiológico

• Princípio do método: NA
• Descrição dométodo: NA
• Critérios de aceitação: NA
• Equipamentos necessários: NA
Observações e comentários do item: método biológico ou microbiológico não descritos
na Farmacopeia Brasileira 6ª ed.

4.4 Características: Monografia e Métodos Gerais

4.4.1 Princípio, descrição e critérios de aceitação

Princípio do método: a determinação de peso é aplicável em formas farmacêuticas


sólidas em dose unitária, como o nifedipino em forma de cápsulas duras, onde, através
de uma balança com sensibilidade adequada, se determina a média do peso das
amostras.

Descrição do método: de acordo com a FB 6 item 5.1.1:

Pesar, individualmente, 20 unidades, remover o conteúdo de cada uma,


limpar adequadamente e pesar novamente. Determinar o peso do conteúdo
de cada cápsula pela diferença de peso entre a cápsula cheia e a vazia.
Com os valores obtidos, determinar o peso médio do conteúdo.

Critérios de aceitação: de acordo com a FB 6 item 5.1.1:

Pode-se tolerar, no máximo, duas unidades fora dos limites especificados


na Tabela 1, em relação ao peso médio do conteúdo, porém, nenhuma
poderá estar acima ou abaixo do dobro das porcentagens indicadas.

4.4.2 Teste de dureza

• Princípio do método: NA
• Descrição do método: NA
• Critérios de aceitação: NA
• Substância Química de Referência; materiais e reagentes necessários: NA

4.4.3 Teste de friabilidade

• Princípio do método: NA
• Descrição do método: NA
• Critérios de aceitação: NA
• Substância Química de Referência; materiais e reagentes necessários: NA

4.4.4 Teste de desintegração


Princípio do método: a desintegração é definida como o estado no qual nenhum
resíduo das unidades testadas permanece na tela metálica do aparelho de
desintegração. O teste de desintegração em si visa verificar se as cápsulas se
desintegram dentro do limite de tempo especificado, utilizando seis unidades do lote
onde elas são submetidas à ação de aparelhagem específica.

Descrição do método: Utiliza-se seis cápsulas no teste. Colocar um comprimido em


cada um dos seis tubos da cesta, adicionar um disco a cada tubo e acionar o aparelho,
utilizando água mantida a (37 ± 1) ºC como líquido de imersão, a menos que outro
líquido seja especificado na monografia do medicamento. Ao final do intervalo de
tempo especificado, cessar o movimento da cesta e observar o material em cada um
dos tubos. Todos os comprimidos devem estar completamente desintegrados. Se os
comprimidos não se desintegrarem devido à aderência aos discos, repetir o teste com
seis outros comprimidos, omitindo os discos.

Critérios de aceitação: De acordo com a FB 6 item 5.1.4.1:

Observar as cápsulas após 45 minutos ou conforme especificado na


monografia do medicamento. Todas as cápsulas devem estar
completamente desintegradas, ou restando, na tela, apenas fragmentos
insolúveis de consistência mole.

Nº de unidades necessárias: De acordo com a FB 6 item 5.1.4.1, são necessárias 6


cápsulas.

4.4.5 Uniformidade de doses unitárias

Princípio do método: o teste visa assegurar que, em um lote, a quantidade do


componente ativo não se encontra distante do declarado. Podendo ser realizado
através de duas metodologias, a variação de peso, onde se assume a distribuição
uniforme do composto ativo e avalia-se a variação de peso entre as unidades do lote,
e a uniformidade de conteúdo, onde se lê diretamente a quantidade por alguma
metodologia ou aparelhagem do composto ativo e avalia-se a variação entre os
resultados encontrados

Descrição do método: a monografia exposta na FB 6 dispõe a utilização da


metodologia da uniformidade de conteúdo, uma vez que a monografia específica a
leitura do seu composto ativo:

Transferir o conteúdo de cada cápsula para balão volumétrico de 200 mL.


Lavar o interior das cápsulas com pequenas porções de álcool metílico,
reunindo os líquidos de lavagem no balão. Completar o volume com álcool
metílico e homogeneizar. Transferir 5 mL para balão volumétrico de 100 mL
e completar o volume com álcool metílico. Preparar solução padrão na
mesma concentração, utilizando o mesmo solvente. Medir as absorvâncias
das soluções resultantes em 350 nm (5.2.14), utilizando álcool metílico para
ajuste do zero. Calcular a quantidade de C17H18N2O6 nas cápsulas a
partir das leituras obtidas.
Critérios de aceitação: se F, fator de correção, estiver entre 0,970 e 1,030, não há
necessidade de correção. A correção será aplicada quando o valor de F estiver entre
0,900 e 0,970 e entre 1,030 e 1,100 e deve ser efetuada calculando-se a quantidade
do fármaco em cada unidade, multiplicando-se as quantidades obtidas no
procedimento especial pelo fator de correção F.

Nº de unidades necessárias: no mínimo 30 unds.

4.4.6 Outros

• Princípio do método: NA
• Descrição do método: NA
• Critérios de aceitação: NA
• Nº de unidades necessárias: NA
• Substância Química de Referência; materiais e reagentes necessários: NA

Observações e comentários do item: Os testes de dureza e friabilidade não foram


descritos na Farmacopeia Brasileira 6ª ed.

4.5 Teste de dissolução

Princípio do método: o teste de dissolução visa determinar a quantidade de substância


ativa que se dissolve no meio quando submetida a condições e aparelhagem
específica. A FB 6 consta de três tipos de aparelhos utilizados para realização do
teste, entre eles o aparelho de cestas, pás e cilindros alternantes, os aparelhos são
compostos basicamente por um recipiente, para contenção do material, hastes, para
promoção de agitação, e um motor com capacidade de ajuste de velocidade. O meio
de dissolução utilizado é subjetivo a monografia em específico assim como o tempo
de dissolução.

Descrição do método: para o nifedipino utiliza-se a metodologia das cestas, uma cuba
que apresenta uma haste rotatória em seu centro. A montagem do aparelho deve ser
feita de forma específica para redução de fatores que levam a alteração da
hidrodinâmica do sistema assim como a temperatura do sistema deve ser mantida a
37,0 ± 0,5°C antes do início do teste. Para o nifedipino utiliza-se como meio de
dissolução 900 ml de fluido gástrico simulado (sem pepsina) a 50 rpm durante 20
minutos. Caso haja a necessidade de repetição do teste adiciona-se pepsina purifica
com atividade de até 750000 unidades/1000ml no meio de dissolução.

Para leitura do resultado da análise a FB 6 EF183-00 especifica:

Procedimento: após o teste, retirar alíquota do meio de dissolução, filtrar e


diluir com Meio de dissolução até concentração adequada. Medir as
absorvâncias das soluções em 340 nm (5.2.14), utilizando Meio de
dissolução para ajuste do zero. Calcular a quantidade de C17H18N2O6
dissolvida no meio, comparando as leituras obtidas com a da solução de
nifedipino SQR na concentração de 0,005% (p/v), preparada no mesmo
solvente.
Critérios de aceitação: de acordo com FB 6 EF183-00:‘’Tolerância: no mínimo, 80%
(Q) da quantidade declarada de C17H18N2O6 se dissolvem em 20”.

4.6 Ensaios de Pureza: Monografias e Métodos Gerais

4.6.1 pH

• Princípio do método: NA
• Descrição do método: NA
• Critérios de aceitação: NA
• Substância Química de Referência; materiais e reagentes necessários: NA

4.6.2 Cinzas Sulfatadas

• Princípio do método: NA
• Descrição do método: NA
• Critérios de aceitação: NA
• Substância Química de Referência; materiais e reagentes necessários: NA

4.6.3 Outros

Princípio do método: a cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE ou HPLC) é uma


que consiste na separação dos diversos componentes da mistura através da diferença
de interação, adsorção, entre a amostra a fase estacionária e a móvel ao longo de
uma coluna. Sendo possível a identificação qualitativa e quantitativa do composto
desejado ao comparar-se com um padrão apropriado ou com a utilização de outra
técnica subsequente.

Descrição do método: de acordo com a FB 6 IF263-00 e EF183-00:

Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido de alta eficiência


(5.2.17.4), ao abrigo da luz direta, utilizando cromatógrafo provido de
detector 235 nm, coluna de 250 mm de comprimento e 4,0 mm de diâmetro
interno, empacotada com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano
(5 μm), mantida à temperatura ambiente, fluxo da Fase móvel de 1,0
mL/minuto.

Para realização do procedimento é necessário a preparação das seguintes solução


de com as monografias IF263-00 e EF183-00:

Fase móvel: preparar uma mistura de água, acetonitrila e álcool metílico (50:25:25).

Solução (1): dissolver quantidade, pesada com exatidão, de nifedipino SQR em álcool
metílico, de modo a obter solução a 1 mg/mL. Diluir com Fase móvel, de modo a obter
solução a 0,3 mg/mL.

Solução (2): dissolver quantidade, pesada com exatidão, de nitrofenilpiridina SQR em


álcool metílico, de modo a obter solução a 1 mg/mL. Diluir com Fase móvel, de modo
a obter solução a 6 μg/mL.
Solução (3): dissolver quantidade, pesada com exatidão, de nitrosofenilpiridina SQR
em álcool metílico, de modo a obter solução a 1 mg/mL. Diluir com Fase móvel, de
modo a obter solução a 1,5 μg/mL.

Solução (4): misturar 5 mL da Solução (2), 5 mL da Solução (3) e 5 mL de Fase móvel.


Homogeneizar.

Solução (5): proceder como descrito para Solução amostra no método B. de


Doseamento.

Solução amostra: transferir o conteúdo de cinco cápsulas para balão volumétrico de


100 mL, com auxílio de pequenas porções de álcool metílico. Completar o volume com
o mesmo solvente e homogeneizar. Diluir, sucessivamente, em Fase móvel, de modo
a obter solução a 0,1 mg/mL de nifedipino.

Solução (6): misturar volumes iguais da Solução (1), Solução (2) e da Solução (3).

Após o preparo das soluções injeta-se 25 μL da solução (6) no sistema, sabendo-se


que os tempos de retenção das impurezas nitrofenilpiridina e nitrosofenilpiridina são
0,8 e 0,9, respectivamente, e para o nifedipino 1,0. A resolução entre
nitrosofenilpiridina e nitrofenilpiridina é, no mínimo, 1,5. A resolução entre nifedipino e
nitrosofenilpiridina é, no mínimo, 1,0. O desvio padrão relativo das áreas de replicatas
sob os picos registrados correspondentes à nitrofenilpiridina e à nitrosofenilpiridina é,
no máximo, 10,0%.

Em seguida injetar, separadamente, 25 μL da Solução (4) e da Solução (5), registrar


os cromatogramas e medir as áreas sob os picos. Calcular a quantidade, em mg, das
impurezas nitrofenilpiridina e nitrosofenilpiridina. Para tal utiliza-se a equação provida
pela FB 6 EF183-00:

em que:

• V = volume total, em mL, da Solução (5);


• C = concentração de nitrofenilpiridina ou de nitrosofenilpiridina, em mg/mL, na
Solução (4)
• 4r5 = área sob o pico referente à nitrofenilpiridina ou à nitrosofenilpiridina no
cromatograma obtido com a Solução (5);
• r4 = área sob o pico referente à nitrofenilpiridina ou à nitrosofenilpiridina no
cromatograma obtido
• com a Solução (4).
Critérios de aceitação: de acordo com a FB 6 EF183-00: No máximo, 2,0% de
nitrofenilpiridina e 0,5% de nitrosofenilpiridina, em relação ao conteúdo de nifedipino.

Observações e comentários do item: os ensaios de dureza e cinzas sulfatadas não


foram descritos na Farmacopeia Brasileira 6ª ed.

4.7 Testes de segurança biológica

4.7.1 Teste de Esterilidade

• Princípio do método: NA
• Descrição do método: NA
• Preparo de soluções: NA
• Critérios de aceitação: NA
• Substância Química de Referência; materiais e reagentes necessários: NA

4.7.2 Teste de Pirogênio

• Princípio do método: NA
• Descrição do método: NA
• Preparo de soluções: NA
• Critérios de aceitação: NA
• Substância Química de Referência; materiais e reagentes necessários: NA

Observações e comentários do item: o teste de esterilidade e o teste de pirogênio não


foram descritos na Farmacopeia Brasileira 6ª ed.

4.7.3 Princípio do método


O teste se baseia na contagem de microrganismos mesófilos, microrganismos que se
desenvolvem em temperaturas em torno de 20 a 45 °C, com crescimento visível em
até cinco dias quando utilizado o meio Ágar caseína-soja a 32,5 ± 2,5 °C e até sete
dias em Ágar sabouraud-dextrose a 22,5 ± 2,5 °C. A contagem em sí pode ser
realizada pelas metodologias de filtração em membrana, contagem em placa ou por
método dos tubos múltiplos, porém outros métodos microbiológicos podem ser
utilizados, inclusive automatizados, uma vez que a equivalência a este seja
comprovada e validada.

Descrição do método: para o procedimento em questão foi escolhido o método da


contagem de superfície em placa de Petri, primeiramente é necessário o preparo do
meio de cultura e da solução tampão necessária, os quais estão dispostos no item
5.5.3.1.1 da FB 6:

“Solução tampão cloreto de sódio-peptona pH 7,0 Fosfato de potássio monobásico


3,6 g
Fosfato dissódico diidratado 7,2 g Cloreto de sódio 4,3 g
Peptona (carne ou caseína) 1,0 g Água purificada 1000 mL
Esterilizar em autoclave usando ciclo validado.”
“Caldo caseína-soja
Peptona de caseína pancreática 17,0 g
Farinha de soja obtida por digestão papaínica 3,0 g Cloreto de sódio 5,0 g
Fosfato de potássio dibásico 2,5 g Glicose monoidratada 2,5 g
Água purificada 1000 mL
pH 7,3 ± 0,2. Esterilizar em autoclave usando ciclo validado.”

“Ágar Sabouraud-dextrose 4%
Dextrose 40,0 g
Peptonas 10,0 g
Ágar 15,0 g
Água purificada 1000 mL
pH 5,6 ± 0,2. Esterilizar em autoclave usando ciclo validado.”

Em seguida prepara-se a amostra, considerando as características da físico-químicas


da amostra é necessário realizar a preparação para produtos de natureza não lipídica
insolúveis em água disposta no item 5.5.3.1.2 da FB 6, sendo ele:

‘’Produtos de natureza não lipídica insolúveis em água: preparar uma suspensão de


10 g ou 10 mL da mistura de amostra em Solução tampão cloreto de sódio-peptona
pH 7,0, Caldo caseína-soja ou outro diluente adequado. Em geral, a proporção de
diluente e amostra é de 10:1, mas as características do produto podem exigir que seja
alterada essa relação. Pode ser adicionado agente tensoativo como polissorbato 80,
na concentração de 1 g/L, para facilitar a dispersão. Se necessário, ajustar o pH para
6,0 a 8,0. Preparar diluições decimais sucessivas com o mesmo diluente.’

Dando sequência realiza-se a incubação das amostras em placa de Petri seguindo a


metodologia de contagem em superfície, aonde se adiciona e de 15 a 20 ml de ágar
caseína-soja e ágar sabouraud-dextrose. Uma vez seco e solidificado adiciona-se 0,1
ml da amostra as placas e leva-se para incubação por três a cinco dias as placas
contendo o ágar caseína-soja a 32,5 ± 2,5 °C e por cinco a sete dias as placas
contendo o ágar Sabouraud-dextrose a 22,5 ± 2,5 °C.

Por fim o resultado é obtido pela média aritmética da contagem das UFC dividido pela
miligramagem utilizada.

Critérios de aceitação: o limite de UFC de bactérias aeróbicas deve ser de 10² UFC/g
e para fungos totais 10¹ UFC/g.

4.7.4 Pesquisa de micro-organismos patogênicos

Princípio do método: a pesquisa de microrganismos patogênicos envolve a descoberta


da viabilidade de microrganismos assim como sua contagem de maneira similar
àqueles descritos na FB 6 item 5.5.3.1.2 ou no tópico anterior a este no presente
trabalho, no entanto utiliza-se, necessariamente, meios seletivos pré-enriquecidos
visando um melhor cultivo do microrganismo a se pesquisar.
Descrição do método: de acordo com FB 6 itens 5.5.3.1.1, 5.5.3.1.3 e 5.5.3.1.5,
considerando a natureza do produto em questão, nifedipino cápsulas um produto via
oral não estéril, é necessário a realização da pesquisa de Escherichi coli .

A amostra é preparada semelhante a aquela descrita no item 4.7.3 do presente


trabalho, porém é necessário uma etapa de enriquecimento antes da incubação da
placa. Este enriquecimento é realizado diluindo-se 10 ml da amostra preparada em 90
ml de caldo de enriquecimento, no caso o caldo caseína-soja. Após o enriquecimento
e homogeneização, incuba-se a placa durante 18 a 24 horas a 32,5 ± 2,5 °C.

Uma vez incubada, transfere-se 1 ml da amostra enriquecida para 100 ml de caldo


macconkey, descrito abaixo de acordo com a FB 6 item 5.5.3.1.1, e incuba-se por 24
a 48 horas a 43 ± 1 °C, concomitantemente realiza-se um subcultura também em caldo
macconkey incubada por 18 a 72 horas a 32,5 ± 2,5 °C.

“Ágar MacConkey
Hidrolisado de pancreático de gelatina 17,0 g
Peptona (carne ou caseína) 3,0 g
Lactose monoidratada 10,0 g
Cloreto de sódio 5,0 g
Bile de boi desidratada 1,5 g
Vermelho neutro 30,0 mg
Cristal violeta 1,0 mg
Ágar 13,5 g
Água purificada 1000 mL pH 7,1 ± 0,2. Ferver um minuto sob agitação constante.
Esterilizar em autoclave usando ciclo validado.”

Critérios de aceitação: de acordo com FB 6 item 5.5.3.1.3: o produto cumpre o teste


se não for observado o crescimento de colônias vermelhas, geralmente não mucosas,
com micromorfologia característica de bacilo gram-negativo. Caso seja observado, é
necessário a identificação microbiana. O produto também cumpre o teste caso as
provas microbianas foram negativadas.

4.8 Doseamento

4.8.1 Por espectrofotometria de absorção no ultravioleta

Princípio do método A técnica se baseia na leitura da absorção eletromagnética das


moléculas, devido às características químicas e estruturais das moléculas, as mesmas
são capazes de absorver quantidades diferentes de energia de diferentes
comprimentos de onda. É possível identificar uma substância baseando-se no
comprimento de onda mais absorvido pela substância assim como realizar uma
dosagem quando analisada juntamente a um padrão. No caso do produto em questão,
nifedipino cápsulas, utiliza-se da absorção UV a 350 nm

Descrição do método: de acordo com FB 6 EF183-00:


Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de absorção no
ultravioleta (5.2.14), ao abrigo da luz direta. Transferir o conteúdo de 10
cápsulas para balão volumétrico de 100 mL. Lavar o interior das cápsulas
com pequenas porções de álcool metílico, reunindo os líquidos de lavagem
no balão.
Completar o volume com o mesmo solvente e homogeneizar. Diluir com
álcool metílico até concentração de 0,005% (p/v). Preparar solução padrão
na mesma concentração, utilizando o mesmo solvente. Medir as
absorvâncias das soluções resultantes em 350 nm, utilizando álcool metílico
para ajuste do zero. Calcular a quantidade de C17H18N2O6 nas cápsulas a
partir das leituras obtidas.

Critérios de aceitação: “Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 110,0% da


quantidade declarada de C17H18N2O6”

Substância Química de Referência; materiais e reagentes necessários: padrão SQR


nifedipino; Béquer, bastão de vidro, balão volumetrico 100 ml, piseta e cubetas; Álcool
metílico PA.

4.8.2 Por cromatografia à líquido de alta eficiência

Princípio do método: cromatografia líquida de alta eficiência conforme descrito no item


4.6.3 do presente trabalho.

Descrição do método: de acordo com FB 6 IF263-00 e EF183-00:

Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido de alta eficiência


(5.2.17.4), ao abrigo da luz direta, utilizando cromatógrafo provido de
detector 235 nm, coluna de 250 mm de comprimento e 4,0 mm de diâmetro
interno, empacotada com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano
(5 μm), mantida à temperatura ambiente, fluxo da Fase móvel de 1,0
mL/minuto.

Para realização do procedimento é necessário a preparação das seguintes solução


de com as monografias IF263-00 e EF183- 00:

Fase móvel: preparar uma mistura de água, acetonitrila e álcool metílico (50:25:25).

Solução amostra: transferir o conteúdo de cinco cápsulas para balão volumétrico de


100 mL, com auxílio de pequenas porções de álcool metílico. Completar o volume com
o mesmo solvente e homogeneizar. Diluir, sucessivamente, em Fase móvel, de modo
a obter solução a 0,1 mg/mL de nifedipino.

Solução padrão: dissolver quantidade, pesada com exatidão, de nifedipino SQR em


Fase móvel de modo a obter solução a 0,1 mg/mL. Preparar no momento do uso.

Após o preparo das soluções injeta-se, separadamente, 25 μL da solução padrão e


da solução amostra no equipamento. Obtidos os cromatogramas calcula-se a
quantidade de nifedipino na amostra através da comparação das áreas sob a curva
dos principais picos obtidos entre a solução padrão e da solução amostra.

Critérios de aceitação: “Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 110,0% da


quantidade declarada de C17H18N2O6”
Substância Química de Referência; materiais e reagentes necessários: Padrão SQR
nifedipino, Béqueres, Proveta 50 ml e 25 ml, bastão de vidro, balão volumetrico 100
ml, piseta; Álcool metílico PA, Acetonitrila, Água purificada.

4.8.3 Por métodos biológicos ou microbiológicos

• Princípio do método: NA
• Descrição do método: NA
• Preparo de soluções: NA
• Critérios de aceitação: NA
• Substância Química de Referência; materiais e reagentes necessários: NA

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Para garantir a qualidade das matérias primas e produtos acabados que serão
comercializados no país é de extrema importância seguir os parâmetros descritos na
farmacopeia.

Assim é necessário que a farmacopeia seja elaborada e atualizada com maior


periodicidade, já que como observamos no trabalho nem todos os teste são aplicados
na farmacopeia comparadas.

Sobretudo a consulta a outras farmacopeias que não a brasileira foi de difícil acesso,
tendo em vista à escassez de informação. Além disso, a execução do trabalho
contribuiu para o contato com a farmacopeia estrangeira, dessa forma o aprendizado
foi de extrema importância para familiaridade com as diferentes farmacopeias.

6 CRÉDITOS DOS AUTORES

Nome Data Assinatura


Douglas Dellaretti Mendes 01/02/2022
Vanessa Cristina Cruz 01/02/2022
Vitor Carvalho Sant’Anna 01/02/2022
AVALIAÇÕES
GRUPOS ALUNOS TEMA 1 2 3 4 5 TT
GD01

GD02

GD03

GD04

GD05

GD06

GD07

GD08

GD09

GD10

GD11

GD12

GD13

GD14

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