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01 de junho de 2018
RESUMO
I – INTRODUÇÃO
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Figura 1– Emissão de radiação por uma junção PN percorrida por uma corrente.
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gerador e a resistência é praticamente nula, o LED é atravessado pela corrente eléctrica e, nestas
condições, ocorre à emissão de luz.
𝐸 = ℎ𝜐 (𝟏)
𝑒. 𝑉0 (𝟐)
𝑒. 𝑉0 = ℎ𝜐 (𝟑)
Como:
𝑐
𝜐= (𝟒)
𝜆
,
𝑐
𝑒. 𝑉0 = ℎ (𝟓)
𝜆
Logo,
𝑒𝑉0 𝜆
ℎ= (𝟔)
𝑐
A equação (6) é útil para medir experimentalmente o valor da constante de Planck, a partir da
caraterística tensão-corrente de um LED.
II – METODOLOGIA
De início, foi preciso fazer as devidas conexões de cabos no circuito (Sistema Building,
amperímetro, voltímetro, fonte de tensão e o LED) e observar se ligações estavam feitas
corretamente para que não pudesse haver danos aos aparelhos utilizados para efetuar as medidas.
Ao ligar a fonte de tensão, fomos regulando a voltagem até que começasse a conduzir corrente
para o LED, assim, fazendo com que ele chegasse ao ponto de emissão de luz (acender).
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Para a realização desse experimento, no qual procuravámos cálcular o valor da constante
de Planck, ou ao menos encontrar um valor muito próximo ao valor aceito hoje para a constante,
utilizamos os seguintes materiais:
2. Sistema Building Block da PHYWE para circuitos elétricos e eletrônica, módulo SB, parte
1 (cód. 05600.88);
Todo o material foi disposto da forma como mostra a Figura 6, sendo o circuito
eletrônico montado pelos Building Block, mostrado pelo diagrama da Figura 7. Após a
montagem foi dado inicio à realização das medidas para podermos encontrar os valores de tensão
e corrente para que possa ser feito o levantamento das curvas V x I.
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Figura 7: À esquerda, montagem de Building Block da PHYWE e à direita diagrama
eletrônico das ligações feitas entre os componentes.
Foram realizadas medidas de corrente (I) e tensão (V) para cada LED, ao manusear o
knob da fonte para aumentarmos gradativamente os valores de tensão, os valores anotados foram
os estavam sendo marcados no voltimetro, e como aumentarmos o valor da tensão, de acordo
com a Lei de Ohm a corrente também aumenta, e tal corrente era medida pelos valores marcados
no outro multímetro que estava sendo utilizado como amperímetro, pois são equipamentos que
obtem uma maior precisão, tendo em vista que são específicos para efetuar tais medições.
Ao realizarmos as medidas, foram utilizadas escalas convenientes para a leitura. Com
isso, temos uma incerteza que é advinda de cada escala em que está sendo adotada , isso se deve
à leitura feita tanto no voltimetro quanto no amperimetro. Foram utilizados diferentes valores de
escalas, tanto para medir o valor da voltagem (V), quanto para medir o valor da corrente (i), isso
porque a escala na qual a medida foi iniciada não fornecia os valores que estavam sendo
medidos.
A escala de tensão usada foi de 2,5V e em alguns dos casos foi necessário aumentar para
o fundo de escala de 10V, já a corrente foi necessário variar em todas as medidas, alterando de
50 μA para 2,5mA e depois para 25mA.
Os resultados das medidas da d.d.p. (V) e de corrente (i) para cada um dos LED’s
(vermelho, azul, amarelo e verde) estão dispostos na próxima seção do relatório.
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Os valores de tensão e corrente elétrica medidos no experimento foram organizados em
uma tabela para cada tipo diferente de LED. Após cada tabela, referente a cada LED será
mostrado o gráfico VxI.
LED VERMELHO
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Gráfico 1: VxI Led Vermelho.
LED VERDE
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LED AMARELO
Tensão Corrente Incerteza da Incerteza da
(V) (μA) Tensão (V) corrente (μA)
0,1 2,0 0,025 0,5
0,2 3,9 0,025 0,5
0,3 6,0 0,025 0,5
0,4 8,1 0,025 0,5
0,5 10,0 0,025 0,5
0,6 12,2 0,025 0,5
0,7 14,3 0,025 0,5
0,8 16,3 0,025 0,5
0,9 18,4 0,025 0,5
1,0 20,4 0,025 0,5
1,1 22,3 0,025 0,5
1,2 24,3 0,025 0,5
1,3 26,1 0,025 0,5
1,4 28,1 0,025 0,5
1,5 30,1 0,025 0,5
1,6 40,1 0,025 0,5
1,7 140,000 0,025 0,025
1,8 1310,000 0,025 0,025
1,9 7400,00 0,025 0,25
2,0 22100,00 0,5 0,25
2,1 52000,00 0,5 0,25
Tabela 3: Valores de Tensão e Corrente elétrica, associados as incertezas da medida
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Gráfico 3: VxI Led Amarelo
LED AZUL
Tensão Corrente Incerteza da Incerteza da
(V) (μA) Tensão (V) corrente (μA)
0,100 1,8 0,025 0,5
0,200 3,9 0,025 0,5
0,300 6,0 0,025 0,5
0,400 7,9 0,025 0,5
0,500 10,0 0,025 0,5
0,600 12,1 0,025 0,5
0,700 14,2 0,025 0,5
0,800 16,3 0,025 0,5
0,900 18,5 0,025 0,5
1,000 20,2 0,025 0,5
1,100 22,2 0,025 0,5
1,200 24,1 0,025 0,5
1,300 26,0 0,025 0,5
1,400 27,9 0,025 0,5
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1,500 29,9 0,025 0,5
1,600 31,2 0,025 0,5
1,700 33,2 0,025 0,5
1,800 35,3 0,025 0,5
1,900 37,2 0,025 0,5
2,000 39,5 0,025 0,5
2,100 41,2 0,025 0,5
2,200 43,5 0,025 0,5
2,300 46,8 0,025 0,5
2,4 198,000 0,5 0,025
2,5 755,000 0,5 0,025
2,6 4200,00 0,5 0,25
2,7 7500,00 0,5 0,25
2,8 12500,00 0,5 0,25
2,9 19000,00 0,5 0,25
Tabela 4: Valores de Tensão e Corrente elétrica, associados as incertezas da medida.
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Como não foi realizada a espectroscopia dos LED’s, os comprimentos de onda contidos
na Tabela 5, foram retirados da média dos picos das curvas do espectro, contidos no roteiro, que
serão exibidos a seguir.
LED λ Incerteza
AZUL 460 nm 25nm
VERDE 555 nm 25nm
AMARELO 565 nm 25nm
VERMELHO 630 nm 25nm
Tabela 5: Comprimento de onda médio dos LED’s.
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LED V0
AZUL 2,3
VERDE 1,5
AMARELO 1,5
VERMELHO 1,5
Tabela 7: Tensão de condução, quando o LED acende.
Em posse dos valores contidos na tabela (6) e na tabela (7) foi esboçado os gráfico Vext x
λ-1, e V0 x λ-1 no qual conseguimos obter o valor da inclinação da reta que melhor se ajustaria aos
pontos experimentais (Pela tabela 5) , através do ajuste FitSlope. Utilizando então a (eq.6),
podemos afirmar que o valor Vext .λ é o mesmo valor da inclinação da reta, ou seja, o valor de A,
que é A = 8,14x107.
Em posse das tensões que ligaram os LEDs durante o experimento, foi traçado o gráfico
conforme os dados apresentados na tabela 7.
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Gráfico 6: V0 x λ-1
𝐴𝑒
ℎ=
𝑐
h = 4,35*10-34 ± 0,32*10-34
Comparando o valor obtido para constante de Planck através dos dados experimentais,
com o valores encontrados na literatura, encontramos um erro percentual de aproximadamente
35%.
V – CONCLUSÃO E DISCUSSÕES
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A partir dos resultados obtidos através desse experimento, podemos concluir que, é
possível medir a constante de Planck, a partir da curva característica VxI de cada um dos Led’s
de diferentes cores. Vale salientar que não foi feita espectroscopia nos Led’s como estava
planejado nos objetivos devido a problemas de calendário, já que se fazia necessário utilizar o
tempo do laboratório com outros experimentos.
As curvas dos gráficos 1-4 dos Led’s nos mostrou o valor de tensão de condução para
cada cor, já que os mesmos estão associados valores de comprimento de ondas diferentes, então
devido aos problemas já citados da espectroscopia, os referidos valores de comprimentos de
onda foram retirados da literatura, para que assim fosse possível traçar o gráfico 5 e com o ajuste
feito pelo software QtiPlot, encontramos o valor da inclinação da reta e assim a constante de
Planck, no qual o erro do experimento em relação à literatura foi de aproximadamente 35%,
porém podemos afirmar que o valor encontrado foi aceitável pela ordem de grandeza está em
acordo com a constante da literatura.
VI – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[3] R. EISBERG, R. RESNICK, FÍSICA QUÂNTICA, Ed. Campus, Rio de Janeiro, 1979.
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