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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI–ÁRIDO

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS


CURSO: BACHARELADO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA
DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE ELETRICIDADE E MAGNETISMO

RELATÓRIO CONTENDO EXPERIMENTOS DE


ELETROSTÁTICA COM O GERADOR DE VAN DE
GRAAFF, INSTRUMENTOS DE MEDIDAS ELÉTRICAS E
SUPERFÍCIES EQUIPOTENCIAIS

Aluno:
Fabrício Leite Alves

Orientadora:
Ana Tereza de Abreu Lima

Caraúbas-RN, janeiro de 2018

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RELATÓRIO CONTENDO EXPERIMENTOS DE
ELETROSTÁTICA COM O GERADOR DE VAN DE
GRAAFF, INSTRUMENTOS DE MEDIDAS ELÉTRICAS E
SUPERFÍCIES EQUIPOTENCIAIS

Relatório apresentado à Universidade


Federal Rural do Semi-Árido – UFERSA
– Campus Caraúbas, como requisito
parcial para a disciplina de Laboratório de
Eletricidade e Magnetismo.

Orientadora: Ana Tereza de Abreu Lima

Caraúbas-RN, janeiro de 2018

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................4
2. OBJETIVOS ............................................................................................................5
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ..........................................................................5
3.1 Experimento 1: Eletrostática com o Gerador de Van de Graaff ....................6
3.1.1 O Gerador de Van de Graaff .....................................................................6
3.1.2 “Cabelos em pé” ..........................................................................................6
3.2 Experimento 2: Instrumentos de Medidas Elétricas .......................................7
3.2.1 Classificação dos Instrumentos de Medidas Elétricas ..........................7
3.2.2 Instrumentos analógicos e digitais ............................................................8
3.2.2.1 Voltímetro e Amperímetro..................................................................8
3.2.2.2 Ohmímetro ..........................................................................................8
3.2.2.3 Multímetro digital x analógico ...........................................................9
3.2.3 Código de Cores para Resistores ................................................................9
3.3 Experimento 3: Superfícies Equipotenciais .....................................................9
3.3.1 Superfícies Equipotenciais .........................................................................9
3.3.2 Importância da Linha de Força e Superfícies Equipotencial .................10
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL ..............................................................11
4.1 Parte I – Experimento I ...................................................................................11
4.2 Parte II – Experimento II ................................................................................12
4.3 Parte III – Experimento III .............................................................................13
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES .........................................................................14
5.1 Resultados e comentários – Experimento I ....................................................14
5.2 Resultados e comentários – Experimento II ..................................................16
5.3 Resultados e comentários – Experimento III .................................................20
6. CONCLUSÃO ........................................................................................................22
BIBLIOGRAFIA/REFERÊNCIAS ......................................................................23
ANEXOS .................................................................................................................26

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1. INTRODUÇÃO

Pode-se iniciar falando um pouco da produção de cargas elétricas a qual geram o


equilíbrio eletrostático. Os átomos de qualquer matéria são formados pela união de uma
imensa quantidade de partículas, sejam elas os prótons carregados com cargas positivas,
os elétrons carregados com cargas negativas e os nêutrons possuindo cargas nulas (o
número de prótons em um átomo é totalmente igual ao número de elétrons).

O equilíbrio eletrostático pode ser destruído através de um processo mais conhecido


como Eletrização, que pode acontecer por meio de atrito, contato ou indução de duas
substâncias. Para isso ocorrer, é geralmente utilizado um equipamento chamado de
Gerador de Van de Graaff ou Gerador Eletrostático de Correia. Pesquisas envolvendo o
campo da Física Moderna perceberam a necessidade da utilização de voltagens bastante
elevadas que pudessem chegar até mesmo aos milhões de volts (utilizadas para agilizar
as partículas eletrizadas).

Seguindo procedimento deste trabalho, é importante salientar sobre a utilização dos


instrumentos para a medição elétrica. Demonstrar uma relação numérica entre uma
grandeza e outra, de mesma espécie, tomada como unidade é o conceito básico de medir.
Por isso as Medidas Elétricas só ocorrem com a utilização de instrumentos medidores que
estimam grandezas cujo valor não poderia ser preciso através do homem.

O multímetro é um aparelho responsável por medir e avaliar grandezas elétricas.


Existem modelos tanto com mostrador digital quanto com mostrador analógico. O mais
utilizado em laboratório é o multímetro digital que contêm vários instrumentos por padrão
tais como o voltímetro (Tensão V), amperímetro Corrente Elétrica A) e ohmímetro
(Resistência Ω). Caso seja opcional conforme o fabricante disponibilizar o instrumento,
ainda pode conter capacímetro (Capacitância F), frequencímetro (Frequência Hz), alicate
amperímetro (Corrente Elétrica A), entre outros.

O último tópico que será abordado nessa etapa é sobre as Superfícies Equipotenciais.
O conceito principal é que são superfícies de um campo elétrico os pontos que apresentam
o mesmo potencial elétrico (valor constante). Estas superfícies têm duas propriedades
fundamentais: a primeira é que a força elétrica durante o deslocamento de uma carga
elétrica puntiforme através de uma superfície do tipo equipotencial é nula; a segunda é
que as superfícies equipotenciais são perpendiculares (ângulo de 90º) às linhas de forças,
e com consequência, também perpendiculares ao vetor do campo elétrico (ANEXO A).
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2. OBJETIVOS

1) Objetivou-se no primeiro experimento descrever a produção de cargas elétricas e


identificar os prótons, elétrons e nêutrons de um instrumento conhecido como
Gerador de Van de Graaff. Ainda se observou o funcionamento do torquinete
elétrico (poder das pontas, ionização das moléculas) e o estudo do para-raios.

2) Objetivou-se no segundo experimento aprender a manusear o instrumento


conhecido como Multímetro, aparelho este que contém o Voltímetro,
Amperímetro, Ohmímetro e Capacímetro.

3) Objetivou-se no terceiro experimento que o operador descrevesse o Campo


Elétrico, Linhas de Forças e Potenciais Elétricos através das Superfícies
Equipotenciais.

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3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Nesta etapa do trabalho irá ser apresentado um breve embasamento teórico sobre
os conteúdos abordados em laboratório. A ordem de apresentação será dada
respectivamente sobre o Equilíbrio Eletrostático com o Gerador de Van de Graaff,
seguido dos Instrumentos de Medidas Elétricas e posteriormente sobre as Superfícies
Equipotenciais.

3.1 Experimento 1: Eletrostática com o Gerador de Van de Graaf


3.1.1 O Gerador de Van de Graaff

Segundo Cláudio Graça (2013) o gerador funciona da seguinte maneira: uma


correia móvel de material isolante é movimentada por um motor, sobre duas polias.
Essa correia passa pelo processo de atrito na sua parte inferior com um pente metálico
de pontas afiadas que fica ligada ao eletrodo positivo de uma fonte. Vale lembrar que
os elétrons que foram retirados da correia a tornam positiva a partir de agora. Existe
também um pente metálico na parte superior do equipamento que fica carregado
positivamente e a “recolhe” também uma esfera metálica. Veja a imagem 2 em
(ANEXO B). O campo elétrico ocasionado pela esfera carregada estabelece que a
transposição da carga atrás da correia seja feita sem a realização de trabalho, uma vez
que o campo elétrico dentro da esfera é nulo.

O efeito corona é o principal fenômeno físico responsável por fazer a eletrização


da correia e também a absorção de cargas elétricas. Tanto a eletrização da correia,
quanto a absorção de cargas permitem aumentar o potencial da esfera (limitado
unicamente pela rigidez dielétrica do ar). No ar é atingido altas tensões maiores do
que 200 kV. Nos aceleradores é pode ainda elevar o valor desse potencial, criando
uma atmosfera de nitrogênio sob pressão, permitindo atingir de 10 a 20 MV
(CLÁUDIO GRAÇA, 2013).

3.1.2 “Cabelos em pé”

De acordo com Capelari & Zukovski (2009), ao ser colocado o bastão de metal perto
da esfera metálica e se caso a diferença de tensão entre os materiais – bastão de metal e a
esfera de metal- for igual a 30,000 V/cm de ar seco, flui uma corrente da própria esfera
até o bastão de metal por meio do ar seco.

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“Quando se toca a esfera metálica com as mãos, o cabelo da pessoa fica em pé, cada
fio é carregado com a mesma carga repelindo-se mutuamente” (CAPELARI &
ZUKOVSKI 2009). Pode-se perceber esse fenômeno físico na imagem 3 anexada em
(ANEXO C).

Ainda segundo os mesmos autores, pode ser explicado o fato dos “cabelos em pé” da
seguinte forma: a partir do momento em que o gerador de Van de Graaff começa a
carregar é transferido a carga para o indivíduo que estiver em contato com a esfera de
metal. Dessa forma, como o cabelo da pessoa está sendo possivelmente carregado com o
mesmo potencial elétrico eles se repelem, ficando assim, em pé.

3.2 Experimento 2: Instrumentos de Medidas Elétrica


3.2.1 Classificação dos Instrumentos de Medidas Elétricas

Para Bertequini & Kurowaka os instrumentos de medidas elétricas são classificados


de acordo com aspectos quanto à: Grandeza a ser Medida, Forma de Apresentação dos
Resultados, Capacidade de Armazenamento das Leituras, Princípio Físico Utilizado
para a Medida, Finalidade de Utilização e Portabilidade.

 Grandeza a ser medida: pode-se perceber a corrente elétrica através da


utilização do amperímetro, a tensão através do voltímetro, a resistência através
do ohmímetro, a frequência através do frequencímetro, e entre outras
grandezas.
 Forma de apresentação dos resultados: este pode ser dividido em analógicos
nos quais a leitura é feita através do posicionamento de um ponteiro sobre uma
escala e os digitais em que a leitura é feita diretamente no display (mais
utilizado do que os analógicos).
 Capacidade de armazenamento das leituras: este pode ser dividido em
indicadores que fornecem apenas o valor da medida no instante da prática,
registradores que armazenam um número de leituras e totalizadores que
mostram o valor acumulado da grandeza medida.
 Princípio físico utilizado para a medida: ferro móvel, bobinas cruzadas,
ressonante, eletrostático e entre outros.

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 Finalidade de utilização: em industrias não são às vezes tão precisos, porém
mostra-se apropriado para o trabalho diário sob diversas condições; em
laboratórios são utilizados equipamentos que prezam pela precisão e exatidão.
 Portabilidade: podem ser portáteis, de painel, fixos ou de bancadas.

3.2.2 Instrumentos analógicos e digitais

[...] os instrumentos analógicos baseiam sua operação em algum tipo de


fenômeno eletromagnético ou eletrostático, como a ação de um campo
magnético sobre uma espira percorrida por corrente elétrica ou a repulsão entre
duas superfícies carregadas com cargas elétricas de mesmo sinal. São,
portanto, sensíveis a campos elétricos ou magnéticos externos, de modo que
muitas vezes é necessário blindá-los contra tais campos (BERTEQUINI &
KUROWAKA, cap. 1, pág. 6).

Os mesmos autores afirmam que o equipamento do tipo analógico tem como


objetivo principal a medição de corrente, que pode ser executada com o amperímetro. As
adaptações e manutenções feitas nesse medidor faz com que seja utilizado para a medida
de até outras grandezas como a resistência e tensão.

Bertequini & Kurowaka relatam que se nos equipamentos analógicos o modelo


básico é o amperímetro, a execução dos instrumentos digitais tem como principal objetivo
a medida de tensão, que pode ser executada pelo voltímetro. Alguma alteração inicial
concede que sejam medidas outras grandezas como resistência, frequência, temperatura,
corrente elétrica e capacitância.

3.2.2.1 Voltímetro e Amperímetro

Segundo Dalson R. N. (2010) o voltímetro é usado para medir a tensão de um


determinado circuito e deve estar ligado em paralelo com a carga. O amperímetro é
utilizado para medir corrente elétrica de um circuito e deve estar ligado em série com a
carga. Veja o circuito de medida de corrente na imagem 4 em (ANEXO D).

3.2.2.2 Ohmímetro

“O Ohmímetro é utilizado para medir a resistência elétrica (Ω). O Ohmímetro é


também usado para se verificar a continuidade de um circuito elétrico. Observação: o

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circuito elétrico deverá estar desernergizado” (DALSON RIBEIRO N., cap. 2, pág. 50,
2010). Veja a uma imagem ilustrativa na imagem 5 em (ANEXO E).

3.2.2.3 Multímetro digital x analógico

Segundo Dalson R. N. (2010) enquanto o multímetro analógico é caracterizado por


um mostrador contendo uma agulha, o multímetro digital troca a agulha por algo bem
mais moderno, um display. Esse display apresenta o resultado das medições diretamente
no visor principal do equipamento.

Dalson R. N. (2010) ainda afirma que outras diferenças existem entre o multímetro
digital e analógico como: resistência interna, novas funções contidas no aparelho digital
e correspondência entre polaridade da pilha e pontas.

3.2.3 Código de cores para resistores

“Os resistores têm por finalidade apresentar uma resistência elétrica, ou seja, uma
oposição à passagem de uma corrente. A medida da resistência é feita numa unidade
denominada ohms (W). Os resistores mais comuns são os de carbono e os de fio de
nicromo ou simplesmente “de fio” (NEWTON C. BRAGA, pág. 10, 2001).

Para Newton C. Braga é importante conhecer o código de cores para usar os


resistores. As faixas com cores ao redor do resistor é que dão seu valor conforme mostra
a tabela 1 em (ANEXO F). A leitura se dá da seguinte forma: a 1ª faixa (cor do primeiro
anel): mostra o primeiro algarismo do valor da resistência, a 2ª faixa (cor do segundo
anel): mostra o segundo algarismo do valor da resistência e a 3ª faixa (cor do terceiro
anel): mostra quantos zeros devem ser adicionados a resistência.

3.3 Experimento 3: Superfícies Equipotenciais


3.3.1 Superfícies Equipotenciais

Segundo João Catalão (2000) a superfície equipotencial é a superfície na qual o


potencial gravítico é constante. Elas possuem propriedade importantes para a geodesia:
a) são superfícies contínuas, b) são superfícies convexas em todos os pontos, c) são
superfícies que nunca se cruzam, são fechadas e d) o raio de curvatura das superfícies
varia pouco de ponto para ponto.

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Catalão, deixou claro ainda, que quando movendo numa superfície equipotencial, não
varia no potencial e com consequência não tem realização de trabalho (sentido estático).
Porém, este movimento não significa ser nem contra nem a favor da direção do campo
força. Em decorrência disso, as linhas de forças são todas perpendiculares (ângulo de 90º)
às superfícies equipotenciais.

3.3.2 Importância da Linha de Força e Superfície Equipotencial

Para o autor Leandro N. N. (2011) uma das maneiras mais genéricas para englobar
a magnitude e a direção de campos elétricos, além de como também o potencial elétrico
é partilhado no espaço é por meio do conceito em conjunto tanto de linhas de força como
linhas equipotenciais.

De acordo com Pocovi 2002 e Tornkvist 1993 as Superfícies Equipotenciais e as


Linhas de Forças ajudam a envolver a natureza abstrata do campo vetorial passando uma
descrição visual de um problema apresentado na parte de eletrostática.

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4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Nesta outra etapa do relatório será apresentada de forma separada os procedimentos


executados em laboratório pelos três experimentos estudados.

4.1 Parte I – Experimento I

- Materiais utilizados: Gerador de Van de Graaff, 1 torniquete elétrico com pivô, 1


esfera auxiliar de descarga, 1 vela, 1 eletrodo gancho para eletroscópio, papel alumínio,
1 tachinha ou objeto pontiagudo e isqueiro.

- Procedimento experimental:

1. Foi ligado o gerador de Van de Graaff e posteriormente foi aumentando a


frequência do motor. A ele foi aproximado a esfera auxiliar até que ocorresse
uma descarga elétrica produzindo uma centelha conforme mostrada na figura
1.

Figura 1: Esfera auxiliar


próxima ao gerador de Van de
Graaff. Fonte: Google
Imagens.

2. Sabendo do valor da rigidez dielétrica (RD = 3,0 x 106 V/m) e da relação RD =


V/d; onde V é a tensão produzida pelo gerador e d a distância para romper a
rigidez existente do ar tornando-o de isolante à condutor, deu-se para saber o
valor da Tensão produzida pelo gerador de Van de Graaff.

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3. Foi colocado uma faixa fina feita de papel alumínio sobre um gancho
conectado ao gerador conforme pode ser visto na figura 2 abaixo. Esse
processo foi chamado de ELETROSCÓPIO DE FOLHAS.

Figura 2: Duas faixas finas de


papéis alumínio sobre um
gancho. Fonte: Google
Imagens.

4. Foi colocado um objeto pontiagudo sobre a cúpula do gerador de Van de


Graaff e com isso, foi aproximando a esfera auxiliar do objeto, por várias
regiões da cúpula. Observação: não pôde tocar a esfera auxiliar no objeto. Esse
processo foi chamado de PODER DAS PONTAS.
5. Foi instalado o torniquete sobre a cúpula do gerador de Van de Graaff e
observado o que ocorreu. Esse processo foi chamado de TORNIQUETE
ELETROSTÁTICO.

4.2 Parte II – Experimento II

- Materiais utilizados: 1 multímetro, 1 fonte de alimentação, 3 resistores, placa


para montagem de circuito (protoboard) e cabos, conectores e garras jacaré.

- Procedimento experimental:

1. Através da tabela de código de cores foi possível identificar as cores dos três
anéis que o resistor contém, assim como também foi calculado o valor
nominal do resistor através da expressão: R = (10.A + B).10C.
2. Identificou-se todas as partes do multímetro. Nele foi possível averiguar os
tipos de medidores, escalas utilizadas, pontas de prova.
3. Colocou-se os três resistores estudados no protoboard para serem feitas as
medidas dos valores nominais de resistência e dos valores medidos pelo
multímetro.

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4. Montou-se o circuito de acordo com o estabelecido no roteiro de aula com
uma fonte de alimentação para uma tensão de 10 V.
5. Com o mesmo circuito foi medido a corrente que passou pelos três resistores
chamados de R1, R2 e R3 abrindo-se o circuito e conectando o multímetro em
uma escala maior de corrente elétrica em série.

4.3 Parte III – Experimento III

- Materiais utilizados: 2 pontas de prova, 2 eletrodos retangulares, 1 eletrodo tipo


disco, 1 eletrodo tipo anel, 1 cuba acrílica, béquer e água, fonte de alimentação, 1 folha
milimetrada, cabos e conectores e 1 multímetro.

- Procedimento experimental:

1. Foi montado um sistema conforme o estabelecido no roteiro de aula


colocando os eletrodos retangulares em paralelos na cuba acrílica com uma
distância de 100mm.
2. Derramou água na cubra acrílica até atingir a iminência de cobrir os eletrodos.
3. Ligou a fonte com uma voltagem de 8 V utilizando os cabos e os jacarés.
4. Através da expressão E = ∆V/d, onde ∆V é a Diferença de Potencial (DDP)

entre os eletrodos e d é a separação, pôde-se calcular o Campo Elétrico E.


5. Fixou-se uma das pontas de prova do multímetro numa placa retangular e
moveu lentamente na direção perpendicular as placas a outra ponta de prova
entre os eletrodos.
6. Foi feito o mesmo procedimento do item 5, porém na direção paralela as
placas.
7. Foi localizado quatro pontos distintos na forma (x, y) do plano cartesiano para
os potenciais indicados.
8. Mediu-se a DDP entre pontos distintos da mesma coluna.
9. O eletrodo reto foi trocado por um tipo disco e foi colocado na coordenada (-
8.5,0) cm. Conectou um dos terminais do voltímetro no eletrodo retangular.
Ligou a fonte de alimentação pré-ajustada agora com uma voltagem de 10 V.

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5. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Nesta nova etapa será mostrada realmente todos os resultados obtidos


experimentalmente em laboratório, assim como também serão respondidas algumas
questões apresentadas nos roteiros de aula.

É importante dizer que a ordem de apresentação dos resultados será


respetivamente pelo mesmo critério que vem sendo utilizado em todo o trabalho.

5.1 Resultados e comentários – Experimento I

Ao ter sido ligado o gerador e aumentado gradativamente a frequência do motor, foi


aproximando inicialmente uma esfera auxiliar do gerador de Van de Graaff até que
ocorresse a presença de uma descarga elétrica (transferência visível de elétrons de um
corpo para o outro) produzindo uma centelha.

Com a distância d = 3,5 cm para romper a rigidez do ar fazendo-o passar de isolante


para se tornar um condutor e com o valor dado da rigidez dielétrica do ar RD = 3,0 x 106
V/m, pôde-se obter uma Tensão V = 105.000 V ou 1,05 x 105 V.

Cálculo simples:

RD = V/d V = RD . d V = 3,0 x 106 V/m . 0,035 m V = 1,05 x 105 V

Obs.: É importante dizer que acontece a faísca devido a Diferença de Potencial


(DDP). Essa DDP rompe a rigidez dielétrica do ar quando já se é suficiente.

No processo de ELETROSCÓPIO DE FOLHAS foi


colocado uma faixa fina de papel alumínio sobre um gancho
conectado ao gerador como mostrado na figura 3 ao lado.
O gerador de Van de Graaff foi acionado e percebeu-se que
ao ter sido colocado condutores (folhas de alumínio) em
contato com um objeto carregado, estes também adquiriram
cargas, uma vez que as cargas livres tendem a se distribuir
Figura 3: Separação dos
no condutor buscando maior afastamento uma das outras. papéis de alumínio.
Daí, neste caso como se trata de dois condutores idênticos, Fonte: foto feita pelo
próprio aluno.

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a carga elétrica livre se distribuiu igualmente entre os corpos e criou-se uma força de
repulsão.

No processo de PODER DAS PONTAS foi colocado uma tachinha pontiaguda sobre
a cúpula do gerador e aproximou a esfera auxiliar da tachinha sem entrar em contato e foi
percebido que o gerador não induziu eletricidade para o bastão (esfera auxiliar), nem
mesmo nos pontos que estavam um pouco afastados da tachinha. Ou seja, quando se
aproximou a esfera auxiliar ao objeto pontiagudo mesmo com uma pequena distância,
não foi notado a descarga de raios. Isso ocorre porque o campo elétrico na ponta do objeto
é muito alto, pois torna a DDP muito baixa e, por isso, não forma centelhas. Essa
experiência permite perceber que os raios só atingem o para-raios se a carga elétrica for
muito grande e este estiver com uma distância pequena da nuvem. Caso contrário, o raio
não cai devido a presença de para-raios com uma distância maior da nuvem.

Ao descarregar o gerador de Van de Graaff iniciou-


se um novo processo chamado de TORQUINETE
ELETROSTÁTICO. Agora, foi instalado sobre a
cúpula do gerador um torniquete e com o gerador ligado
percebeu-se que o objeto começou a girar. Isto ocorre
porque o ar se ioniza e os íons que possuem carga de
mesmo sinal que as pontas eletrizadas do torniquete são Figura 4: “Torniquete
Eletrostático”. Fonte: Google
repelidas. Com consequência, esses repelem as pontas Imagens.
devido a uma força de reação gerada explicada pela Segunda Lei de Newton (“Toda ação
tem uma reação”), determinando assim, a rotação do torniquete no sentido contrário ao
pontas.

O processo de “VENTO” ELETROSTÁTICO pode ser explicado da seguinte


maneira: as cargas positivas localizadas na estremidade da cúpula do gerador atraem os
elétrons das partículas de ar da vizinhança, sendo que alguns dos elétrons se desprendem
e algumas partículas carragadas positivamente ficam. Essas partículas carregadas ou íons
repelidos pelas cargas da cúpula vão se deslocando e arrastando consigo várias moléculas
de ar como se estivesse soprando um vento, daí a chama da vela se inclina, forçada pela
corrente de ar (Vento Eletrostático). O campo elétrico na parte interna da esfera elétrica
é nulo, pois toda a carga é distribuída na superfície externa da cúpula.

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Para calcular a carga máxima Qmáx acumulada no gerador de Van de Graaff
utiliza-se a expressão que relaciona a Qmáx com a área A da esfera metálica:

Qmáx = A . δmáx

Onde A é a área do capacitor e δmáx é a densidade superficial de carga máxima.

 Problema e caso exemplar: Por exemplo se soubéssemos que o raio r da cúpula do


gerador fosse de 11 cm podia-se calcular qual seria a carga máxima Qmáx acumulada
no gerador de Van de Graaff. Daí, para descobrir o valor da carga acumulada seria
necessário saber o valor da densidade e junto com valor da permissibilidade do meio
є0, calculava-se o campo elétrico E. Por fim, faria uma substituição simples na
equação inicial e encontrava-se realmente o valor da carga máxima acumulado no
gerador. Veja abaixo os cálculos simples do suposto exemplo:

δmáx = E . є0 δmáx = 3.106 N/C . 8,85.10-12 C2/N.m2 δmáx = 2,655.10-5 C/m²

Agora,
Qmáx = A . δmáx Qmáx = 4. π .r2. δmáx Qmáx = 4. π . (0,11m)². 2,655.10-5 C/m²

Qmáx = 4,04.10-6 C

Obs.: Repetiu-se o valor do campo elétrico quando ocorre a quebra da rigidez


dielétrica do ar.

5.2 Resultados e comentários – Experimento II

Através da expressão R = (10.A + B).10C dada no roteiro de aula pôde-se calcular


o valor nominal dos três resistores trabalhados em laboratório, ambos com códigos de
faixas de cores, nos quais preencheram a tabela 01. Veja os cálculos abaixo:

Resistores:

Marrom, preto e vermelho: Marrom, preto e vermelho: Marrom, preto e marrom:

R1 = (10.1 + 0).102 R2 = (10.1 + 0).102 R3 = (10.1 + 0).101

R1 = 1000 Ω R2 = 1000 Ω R3 = 100 Ω

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Dando procedimento, foram também registrados os valores medidos dos três
resistores pelo multímetro. Estes valores serão apresentados na tabela abaixo juntos com
os valores nominais.

Tabela 01 – Valores nominais e medidos dos resistores


VALOR NOMINAL VALOR MEDIDO
R1 = 1000 Ω R1 = 997 Ω
R2 = 100 Ω R2 = 102 Ω
R3 = 1000 Ω R3 = 997 Ω

Fonte: dados extraídos do laboratório de Eletricidade e Magnetismo

Obs.: Pode-se ver que tanto os valores nominais calculados como também os
valores medidos pelo multímetro apresentaram pequenas variações, mas com valores
aproximados. Como já se sabe, os resistores possuem um grau de tolerância, o que mostra
o quanto ele pode variar o valor de sua resistência quando comparado com o valor
nominal. Neste experimento, os resistores R1 e R3 possuem valores nominais de 1000 Ω,
porém quando medidos, reduziu um pouco o valor para 997 Ω. Do mesmo jeito aconteceu
com o resistor R2; o mesmo possuía um valor nominal de 100 Ω, porém quando medido,
aumentou um pouco o valor para 102 Ω.

Em seguida montou-se um circuito conforme mostrado na figura 5 estabelecido


no roteiro de aula. A fonte de alimentação foi ajustada numa Tensão de 10 V (figura 6).
Com uma escala de 20 V no multímetro, mediram os valores das tensões. Veja a tabela
02.

Figura 5: Circuito elétrico. Fonte: foto Figura 6: Fonte de


feita pelo próprio aluno. alimentação digital CC.
Fonte: foto feita pelo próprio
aluno.

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Tabela 02 – Valores das tensões (DDP) nos pontos

DDP VALOR MEDIDO ESCALA UTILIZADA


AB ou AC 9,23 V 20 V
CD 0,83 V 20V
BD 0,83 V 20V

Fonte: dados extraídos do laboratório de Eletricidade e Magnetismo

Com o mesmo circuito montado foi medido a corrente que passava pelos resistores
R1, R2 e R3 abrindo o circuito e conectando o multímetro na maior escala de corrente em
série. Os resultados obtidos estão apresentados na tabela 03.

Tabela 03 – Valores das correntes em série

# VALOR MEDIDO ESCALA UTILIZADA


R1 9,02 mA 20 mA
R2 8,2 mA 20 mA
R3 0,84 mA 20 mA

Fonte: dados extraídos do laboratório de Eletricidade e Magnetismo

Problemas e casos

 Se caso alguma escala que apresenta a medição mais precisa de uma certa voltagem
é a de 100 mV, não seria possível ou até mesmo não seria necessário medir a mesma
grandeza em uma escala maior. Pois a melhor opção seria utilizar uma escala mais
aproximada da que já se tinha utilizado para tirar essa dúvida. Em outro caso, se fosse
querer saber uma voltagem desconhecida, era melhor iniciar sim o teste com uma
escala bem maior para evitar até mesmo uma possível queima do instrumento de
medida.
 Se caso for conectado o multímetro na escala de voltagem em série com o circuito
irá ser mostrado no display uma resistência a mais do que a sua resistência interna,
ou seja, o multímetro não estaria sendo objetivo e estaria modificando a resistência
total do determinado sistema trabalhado. Na verdade, a forma de ligação para a
medição da voltagem deveria ser em paralelo.
 Se caso for tentado medir a resistência elétrica de um resistor R sem tirá-lo do circuito
o valor apresentado não será do próprio resistor, mas sim dos membros vizinhos a
ele ou até mesmo do circuito interno.

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 Sabendo que R2 = 8,2 mA e R3 = 0,84 mA, a soma das correntes que passam por R2
e R3 é de 9,04 mA. Sabemos que intensidade da corrente do circuito principal é
dividida entre os ramos de todos os resistores. Utilizando a conservação da carga
elétrica, pode-se dizer que a intensidade de corrente que entra é igual à que sai. Por
isso, a soma das intensidades das correntes dos resistores R2 e R3 é igual a corrente
apresentada em R1.
 Como já foi falado nesse trabalho, o voltímetro é manuseado para medição de DDP
entre dois pontos. Devido a isso, ele deve ser ligado em paralelo com o circuito que
se deseja obter o objetivo principal. A resistência interna utilizada deve ser muito alta
para que não se tenha precauções no circuito e para que o aparelho seja considerado
ideal. Os voltímetros medem tensões contínuas ou alternadas.

Figura 7: Voltímetro ideal. Figura 8: Voltímetro não-


Fonte: Thyago Ribeiro ideal. Fonte: Thyago Ribeiro
InfoEscola. InfoEscola.

 Como já falado, o amperímetro é responsável para medir corrente elétrica. Pode


medir corrente contínua e corrente alternada. Este instrumento deve ser ligado em
série para medir a corrente que passa no circuito. O amperímetro deve possuir
uma resistência interna muito pequena, se isso acontecer, comparada às
resistências do circuito, o aparelho é considerado como sendo ideal.

Figura 9: Amperímetro ideal. Figura 10: Amperímetro não-


Fonte: Thyago Ribeiro ideal. Fonte: Thyago Ribeiro
InfoEscola. InfoEscola.

19
5.3 Resultados e comentários – Experimento III

Foi montado o sistema conforme estabelecido no roteiro de aula colocando dois


eletrodos retangulares em uma cuba acrílica mantendo-os em paralelo com uma distância
de 100 mm. Veja a figura 11 abaixo. Colocou-se água na cuba até cobrir os eletrodos e
foi ligada a fonte com uma voltagem de 8 V e com cabos e jacarés.

Figura 11: Eletrodos


retangulares em paralelo.
Fonte: foto feita pelo próprio
aluno.
Com isso pôde ser calculado o valor do campo elétrico E entre os dois eletrodos
através da expressão matemática: E = ∆V/d, onde ∆V é a DDP entre os eletrodos e d é

sua separação. Veja abaixo o cálculo simples abaixo: E = ∆V/d

E = ∆V/d E = 5,35 V / 0,10 m E = 53,5 N/C

Fixado uma das pontas de prova do multímetro em uma das placas, moveu-se
lentamente na direção perpendicular as placas a outra ponta de prova entre os eletrodos e
o multímetro marcou uma variação na diferença de potencial. Já no caso de mover
lentamente na direção paralela as placas a outra ponta de prova entre os eletrodos, a DDP
permaneceu constante. Ou seja, por serem placas paralelas geram campos paralelos e na
mesma linha vertical não há variação de tensão.

Foram identificados quatro pontos distintos aos quais estavam dentro do plano
cartesiano estudado e que obtivessem os determinados valores dos potenciais desejados.
Com a ajuda do multímetro foi conseguido marcar os pontos em que tivessem os seguintes
potenciais: + 3,5 V, + 5,2 V e + 7,4 V. Os resultados obtidos estão registrados na tabela
01 abaixo.

Tabela 01 – Pontos diferentes na forma (x, y) e seus respectivos potenciais

# V1 = + 3,5 V V2 = + 5,2 V V3 = + 7,4 V


1 (0, 129) mm (0, 95) mm (10, 10) mm
2 (15, 128) mm (15, 95) mm (15, 10) mm

20
3 (30, 129) mm (20, 97) mm (25, 15) mm
4 (40, 130) mm (30, 97) mm (30, 10) mm
Fonte: dados extraídos do laboratório de Eletricidade e Magnetismo

Seguindo procedimento foi medido a DDP entre quaisquer dois pontos que
mantivessem na mesma coluna e viu-se que a diferença de potencial entre eles é a mesma.
Esse fato ocorre justamente pelo conceito de superfície equipotencial, pois chama-se de
uma superfície equipotencial quando em uma região do campo elétrico todos os seus
pontos apresentam o mesmo potencial elétrico apesar das suas diversas formas
geométricas.

O eletrodo foi trocado por um outro do tipo disco e colocado na seguinte


coordenada do plano cartesiano (x, y): (- 8,5 cm; 0). Em seguida conectou-se um dos
terminais do voltímetro no eletrodo retangular com uma fonte ligada em 10,0 V.
Experimentalmente foi encontrado a superfície equipotencial com + 7,0 V em cinco
pontos distintos nos quais estão na tabela 02:

Tabela 02 – Pontos distintos formando superfície equipotencial com + 7,0 V

# Coordenada (x, y)
1 (20, 36) mm
2 (33, -33) mm
3 (40, -60) mm
4 (50, -10) mm
5 (53, 85) mm
Fonte: dados extraídos do laboratório de Eletricidade e Magnetismo

Estes dados plotados em um gráfico formam uma parábola em que está


representada no gráfico 01 abaixo.

Plotagem dos pontos encontrados


100
(53, 85)
50
(20, 36)

0
(50, -10)
0 10 20 30 40 50 60
-50
(33, -30)
(40, -60)
-100

Fonte: Gráfico produzido no Word e Excel; os dados foram extraídos do laboratório de Eletricidade e
Magnetismo

21
Foi percebido uma forma circular da superfície relacionada. Os pontos
encontrados foram os que estão demonstrados na tabela 02 como visto acima. Lembrando
que as linhas de campo elétrico são sempre perpendiculares a ela (superfície).

O disco apresentava-se carregado positivamente e por sua vez, a barra


apresentava-se com cargas negativas; desse modo, as linhas de campo iriam no sentido
da barra, ou seja, “saindo do disco e indo para a barra” (sentido físico já entendido em
sala de aula). Assim, os vetores campo elétrico relacionados com a superfície
equipotencial mantêm formas tangentes às linhas de campo.

Agora será exposto na figura abaixo o desenho contendo um esboço de todo o


procedimento citado anteriormente:

* Medidas dadas em mm

Figura 12: Esboço contendo os vetores


campo elétrico relacionados com a superfície
equipotencial e outros. Fonte: foto feita pelo
próprio aluno.

22
CONCLUSÃO

Com o conhecimento teórico de diversos conceitos físicos estudados foi possível


visualizar e praticar vários experimentos programados na unidade:

 Com o Gerador de Van de Graaff utilizado no primeiro experimento, viu-se a


produção de cargas elétricas e sua identificação, tais como também pôde-se
observar o funcionamento do torniquete elétrico e um entendimento prévio do uso
de para-raios.
 Manusear o equipamento digital chamado de multímetro também foi um dos
principais objetivos alcançados para o cumprimento de diversas etapas. Vale
salientar que o instrumento foi bastante utilizado nas demais práticas em
laboratório.
 No terceiro experimento soube-se descrever o Campo Elétrico, Linhas de Forças
e também Potenciais Elétricos por meio das Superfícies Equipotenciais (em que
todos os pontos do campo elétrico apresentam o mesmo potencial elétrico, ou seja,
suas linhas de força são perpendiculares a sua superfície).

23
BIBLIOGRAFIA/REFERÊNCIAS

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<brasilescola.uol.com.br/fisica/superficies-equipotenciais.htm>. Acesso em: 03 jan.
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novembro/2001.

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2018. Revista F@pciência, Apucarana-PR, ISSN 1984-2333, v.5, n. 2, p. 12 – 16, 2009.

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ELÉTRICAS. 2012. Blog de Assuntos Elétricos. Disponível em:
<mauroeletricista.com.br/blog-do-autor/instrumentos-de-medidas-elétricas>. Acesso
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Gerador de Van de Graaff. 2017. Museu das Comunicações. Disponível em:


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afGenerator.html>. Acesso em: 03 jan. 2018.

24
GRAÇA, Cláudio. Eletrostática, Eletrização e Geradores Eletrostáticos. Apostila do
Dep. Física UFSM. Disponível em: <coral.ufsm.br/cograca/rot03.pdf>. Acesso em: 03
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UTILIZANDO MÁQUINAS ELETROSTÁTICAS DE BAIXO CUSTO E
PLANILHA DE DADOS. 2011. Dissertação de Mestrado submetida ao Programa de
Pós-Graduação em Ensino de Física, Instituto de Física, da Universidade Federal do Rio
de Janeiro - UFRJ. Disponível em:
<if.ufrj.br/~pef/producao_academica/dissertacoes/2011_Leandro_Nery/dissertacao_Lea
ndro_Nery.pdf>. Acesso em: 03 jan. 2018.

PAULA, Ricardo Normando Ferreira de. Gerador de Van de Graaff. InfoEscola.


Disponível em: <infoescola.com/fisica/gerador-de-van-de-graaff/>. Acesso em: 03 jan.
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Students’ Views, Science & Education 11: 459–474, 2002.

RIBEIRO, Thyago. Voltímetro e Amperímetro: Medidas Elétricas. InfoEscola.


Disponível em: <https://www.infoescola.com/eletricidade/voltimetro-e-amperimetro/>.
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medida?"; Brasil Escola. Disponível em <brasilescola.uol.com.br/fisica/quais-sao-os-
instrumentos-eletricos-medida.htm>. Acesso em 03 jan. 2018.

25
SANTOS, Marco Aurélio da Silva. O Gerador de Van de Graaff. Mundo Educação.
Disponível em: <mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/o-gerador-van-graaff.htm>.
Acesso em: 03 jan. 2018.

TIPLER, Paul A.; Física para cientistas e engenheiros. 3ª edição, LTC editora S.A., Rio
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Tornkvist 1993. Tornkvist, S., Pettersson, K. & Transtromer, G.: 1993, ‘Confusion by
Representation: On Student’s Comprehension of the Electric Field Concept’, American
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WILSON. Gerador de Van der Graff: Como Funciona. Cola da Web. Disponível em:
<coladaweb.com/fisica/eletricidade/experimento-com-gerador-de-van-der-graff>.
Acesso em: 22 jan. 2018.

26
(ANEXOS)

ANEXO A

Imagem 1: Superfícies Equipotenciais:


linhas de forças perpendiculares a sua
superfície. Fonte: Brasil Escola.

ANEXO B

Imagem 2: O Gerador de Van de Graaff.


Fonte: Google Imagens..

27
ANEXO C

Imagem 3: “Cabelos em pé”. Fonte: Artigo a


Importância da Física Experimental no
Cotidiano e a Educação.

ANEXO D

Imagem 4: Circuito de Medida de Corrente.


Fonte: Artigo Ferramentas e Instrumentos de
Medidas Elétricas.

28
ANEXO E

Imagem 5: Ohmímetro. Fonte: Catálogo


ICEL, 2008/9.

ANEXO F

Tabala 1: Tabela com codificação de cores


para resistores. Fonte: Artigo Eletrônica
Básica para Mecatrônica.

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