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RELATÓRIO I - DIODOS
Maringá
2022
Sumário
1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 1
2 OBJETIVOS 3
3 METODOLOGIA 4
3.1 Equipamentos utilizados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
3.2 Realização do experimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES 5
5 CONCLUSÕES 8
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 9
1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O funcionamento do diodo é ditado pela ’Junção PN’, que diz à respeito da junção
de dois semicondutores, um do tipo P (elétrons livres são minoritários) e outro do tipo N
(elétrons livres são majoritários). A união desses dois semicondutores cria uma barreira
de Potencial na região de junção:
Figura 1: Junção PN
O lado P do diodo recebe o nome de ânodo (A) e o lado N cátodo (K), e durante a
polarização direta do dispositivo, a corrente passará no sentido do ânodo para cátodo. No
entanto, para passar corrente pelo diodo neste sentido o potencial elétrico deverá vencer
o potencial de barreira da junção.
1
Figura 2: Diodo
Id = Is(eV d/nV t )
k.T k
Vt= q
2
No qual Tk é a temperatura absoluta,
k = 1, 38x10−23 J/K
q = 1, 6x10−19 C
2 OBJETIVOS
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3 METODOLOGIA
• 1 x Multı́metro digital
• 2 x Jumper macho-macho
• 1 x Fonte DC de 8 V
• 1 x Resistor de 220 Ω
• 1 x Resistor de 470 Ω
• 1 x Resistor de 1K Ω
• 1 x Resistor de 2,2K Ω
• 1 x Resistor de 4,7K Ω
• 1 x Resistor de 10K Ω
• 1 x Resistor de 47K Ω
• 1 x Resistor de 100K Ω
• 1 x Diodo 1n4004
• 1 x Controlador de corrente
4
Foi-se mudando o valor resistivo com os seguintes valores em Ohm: 220, 470, 1K, 2,2K,
4,7K, 10K, 47K e 100K, anotando a queda de tensão do diodo e a corrente - medidos com
um multı́metro digital. O circuito está mostrado abaixo:
Figura 5: Circuito
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
5
E o gráfico gerado pelos valores obtidos, e utilizando Id teórico, temos:
8−V d
Idteo = R
8−0,738
Idteo = 220
Idteo = 33 mA
6
T k = 273 + T c
T k = 273 + 25
T k = 298 K
1,38x10−23 .298
Vt= 1,6x10−19
V t = 0, 0257 = 25, 7 mV
Com a tensão térmica encontrada, podemos encontrar o fator de idealidade que é dado
por:
V d2−V d1
n= V t.ln( Id2 )
Id1
Assim, tomando os dois pontos da equação como linha 1 e linha 2 da Tabela 1, temos:
0,738−0,709
n= 0,033
0,0257.ln( 0,0155 )
n = 1, 49
Note que o fator de idealidade está dentro do intervalo correto, entre 1 e 2. Assim, com
o valor encontrado, temos que a corrente de polarização reversa do circuito é:
Id
Is = e( V d/nV t)
0,033
Is = e0,738/1,49.0,0257
Is = 14, 08 nA
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5 CONCLUSÕES
A curva obtida é bem diferente da curva teórica de um diodo ideal devido às quedas de
tensão que um diodo real apresenta. O gráfico se assemelha à figura 4, tendo um ”joelho”e
apresentando uma caracterı́stica exponencial após ultrapassar a tensão de barreira - algo
entre 600 e 700 mV para nosso experimento.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BOYLESTAD, Robert. Dispositivos Eletrônicos e Teoria dos Circuitos, 11ª edição. Pe-
arson Universidades, 2013.
BABOS, Flávio. Diodo: Função, Aplicação e 10 Tipos Principais. Flávio Babos. Dis-
ponı́vel em: ¡https://www.flaviobabos.com.br/diodo/¿. Acesso em: 06, Agosto de 2022.