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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Centro de Ciência e Tecnologia


Faculdade de Engenharia
Laboratório de Circuitos Elétricos I

Andrey Iorran Correa Lobato – 201720389311 – Turma 4 –


andreylobatoem@gmail.com
João Emanuel Pessanha Costa – 201810063911 – Turma 4 –
costa.jcosta.joao@gmail.com

Associações de Resistores em Configurações Delta e Estrela


Experiência 02

Professor: Ronaldo Bosignoli

Data da Experiência: 16/11/2022

RIO DE JANEIRO
2022
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 4
1. MATERIAIS E MÉTODOS ................................................................................................ 5
1.1. Materiais Utilizados ...................................................................................................... 5
1.2. Procedimentos Experimentais ..................................................................................... 5
2. RESULTADOS ..................................................................................................................... 8
2.1. Resultados Teóricos/ Esperados ................................................................................... 8
2.2. Resultados Experimentais ........................................................................................... 10
2.3. Resultados de Simulação ............................................................................................. 12
3. COMPARAÇÃO DOS RESULTADOS ........................................................................... 13
4. CONCLUSÃO..................................................................................................................... 14
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 15

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INTRODUÇÃO

Duas associações muito comuns e úteis são as associações em Delta e em Estrela. A


conversão de um arranjo em outro, e vice-e-versa, pode simplificar o cálculo de alguns circuitos
devido à igualdade entre a resistência equivalente dessas representações. Essa experiência tem
como objetivo a verificação dessa igualdade resistiva entre associações de resistores em
configurações Delta e em configurações Estrela. Para tanto, visando atingir esse fim, será
apresentado cálculos analíticos, simulações e a discussão dos resultados experimentais obtidos
em laboratório.

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1. MATERIAIS E MÉTODOS

1.1. Materiais Utilizados

Nessa experiência, precisou-se montar 2 circuitos elétricos distintos. Por serem circuitos
elétricos diferentes, utilizou-se, além de diferentes valores de resistências, também se optou
pela utilização de alguns materiais diferentes na montagem 1 (circuito 1) dos materiais
utilizados na montagem 2 (circuito 2). Apesar disso, houve alguns materiais que foram
utilizados em ambas as montagens como por exemplo:
• : Fonte de tensão.
• Multímetro Digital.
• Fios de cobre de pino banana.
Já na montagem 1 optou-se por utilizar:
○ 3 Reostatos de variação contínua.
○ 2 Décadas de resistência elétrica.
Na montagem 2, por outro lado, utilizou-se:
○ 5 Décadas de resistência elétrica.

1.2. Procedimentos Experimentais

Primeiro passo realizado foi calcular as resistências resultantes (𝑹𝑹𝑹𝑹, 𝑹𝑹𝑹𝑹, 𝑹𝑹𝑹𝑹) da
conversão do circuito 1 (Figura 1) no circuito 2 (Figura 2). Ou seja, converter a associação de
Estrela para Delta.

Figura 1: Circuito 1.

Fonte: Roteiro Experiência 02

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Figura 2: Circuito 2.

Fonte: Roteiro Experiência 02

Em seguida, foi realizada a montagem do circuito elétrico 2 em laboratório, conforme


apresentado na Figura 3, onde o objetivo era verificar a corrente total 𝒊𝒊. Desta maneira, foi
realizado a medição da corrente i com o auxílio do multímetro digital.

Figura 3: Montagem do circuito 2 no laboratório.

Fonte: Os Autores.

Após essa montagem 1, o objetivo seguinte foi encontrar as resistências Rx, Ry e Rz, a
fim de converter o circuito elétrico da Figura 1 no circuito elétrico da Figura 4. Ou seja,
converter a associação Estrela em Delta.

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Figura 4: Circuito 3.

Fonte: Roteiro Experiência 02

Semelhante ao que foi mostrado anteriormente, na montagem 1, montou-se em


laboratório o circuito 3 (Figura 4), como pode ser visto na Figura 5.

Figura 5: Montagem do circuito 3 no laboratório.

Fonte: Os Autores.

Desta maneira, o objetivo também era o cálculo da corrente 𝒊𝒊, que foi cumprido com o
auxílio do multímetro digital.

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2. RESULTADOS

2.1. Resultados Teóricos/ Esperados

2.1.1 Cálculos para a transformação Estrela para Delta (Circuitos 1 e 2)


Calculando os valores de Ra, Rb e Rc (Configuração delta) para que o circuito 1 (figura
1) seja equivalente ao circuito 2 (figura 2):
Figura 6: Cálculo de Ra, Rb e Rc.

Fonte: O Autor.

Calculando a resistência equivalente entre os pontos a e d:

Figura 7: Cálculo do Req ad.

Fonte: O Autor.

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Calculando a corrente i:

Figura 8: Cálculo de i.

Fonte: O Autor.

2.1.2 Cálculos para a transformação Delta para Estrela (Circuitos 1 e 3)


Calculando os valores de Rx, Ry e Rz (Configuração estrela) para que o circuito 1
(Figura 1) seja equivalente ao circuito 3 (Figura 4):
Figura 9: Cálculo de Rx, Ry e Rz.

Fonte: O Autor.

9
Calculando a resistência equivalente entre os pontos c e d:

Figura 10: Cálculo do Req cd.

Fonte: O Autor.

Calculando a corrente i:

Figura 11: Cálculo de i.

Fonte: O Autor.

2.2. Resultados Experimentais

2.2.1 Resultados experimentais da transformação Estrela para Delta (Circuitos 1 e 2)


Resultado encontrado para i:

Figura 15: Resultado experimental da corrente no circuito 2.

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Fonte: O Autor.

2.2.1 Resultados experimentais da transformação Delta para Estrela (Circuitos 1 e 3)


Resultado encontrado para i:

Figura 16: Resultado experimental da corrente no circuito 3.

Fonte: O Autor.

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2.3. Resultados de Simulação

2.3.1 Resultados da simulação da transformação Estrela para Delta (Circuitos 1 e 2)


Figura 17: Resultado da simulação da corrente no circuito 2.

Fonte: O Autor.

2.3.1 Resultados da simulação da transformação Delta para Estrela (Circuitos 1 e 3)


Figura 18: Resultado da simulação da corrente no circuito 3.

Fonte: O Autor.

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3. COMPARAÇÃO DOS RESULTADOS
.

Foto do circuito Corrente i Corrente i Corrente i


teórico experimental simulação

48,75mA 43mA 48,80mA

48,75mA 53mA 48,80mA

3.1 Comparando os resultados obtidos no circuito 2 (figura 2):


Nota-se uma diferença de 0,05mA na comparação entre a corrente calculada de forma
teórica e a corrente medida na simulação. Esse dado mostra a concordância entre o valor teórico
esperado e o valor real medido na simulação.
Por outro lado, nota-se uma diferença de 5,8mA quando comparamos a corrente medida
na simulação com a corrente medida experimentalmente. Essa discordância pode ser explicada
por meio dos erros relativos aos equipamentos de medição e as pequenas variações nos
resistores usados no laboratório.
3.2 Comparando os resultados obtidos no circuito 3 (figura 4):
Nota-se uma diferença de 0,05mA na comparação entre a corrente calculada de forma
teórica e a corrente medida na simulação. Esse dado mostra a concordância entre o valor teórico
esperado e o valor real medido na simulação.
Por outro lado, nota-se uma diferença de 4,2mA quando comparamos a corrente medida
na simulação com a corrente medida experimentalmente. Essa discordância pode ser explicada
por meio dos erros relativos aos equipamentos de medição e as pequenas variações nos valores
dos resistores usados no laboratório.
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4. CONCLUSÃO

Com base nas medidas obtidas em laboratório e nos cálculos analíticos realizados, foi
possível atingir o objetivo da experiência, isto é, a verificação da equivalência entre as
associações Delta e Estrela. Cabe ressaltar ainda que, apesar dos valores experimentais não
serem exatamente os mesmos que os valores teóricos, a proximidade converge para a noção de
equivalência, pois dentro das perdas mencionadas na comparação dos resultados, o erro relativo
foi inferior a 10%.
Por fim, a exata equivalência entre os resultados analíticos e de simulação devem-se ao
fato de não possuírem perdas ou aproximações. Afinal, o simulador utiliza-se de um modelo
matemático, o que justifica a exata equivalência. Por outro lado, em laboratório foi necessário
aproximar os valores da resistência de forma a conseguir o intervalo mais próximo utilizando o
reostato. Portanto, fica claro que embora em laboratório haja perdas a serem consideradas e
aproximações a serem feitas, isto não prejudica o atingimento do objetivo traçado.

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REFERÊNCIAS

[1] CLOSE, Charles M., Circuitos Lineares, 1975.


[2] DesignSoft, TINA, Simulador de Circuito para Simulação de Modo Analógico, RF, Digital,
MCU, HDL e Mista e Design de PCB. 1990 - 2020. Disponível em: https://www.tina.com/pt/
[3] Roteiro de laboratório, Experiência 2: Associações de Resistores em Configurações Delta e
Estrela. 2022.

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