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Universidade do Estado do Rio de Janeiro


Centro de Tecnologia e Ciências
Faculdade de Engenharia

Eletrotécnica II

Relatório de Atividade Prática n° 07

Celine Monteiro Nascimento Ferreira - 201410070411


Felipe Lopes de Andrade - 20201008611
Giulia Fahime Martins Sadala - 202020455311

Rio de Janeiro
2021/2
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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 3

INTRODUÇÃO TEÓRICA 3

MATERIAIS E MÉTODOS 5

2.1. Materiais utilizados 5

2.2. Métodos e Procedimentos Experimentais 5

2.2.1. Atividade 7.1 5

2.2.2. Atividade 7.2 6

2.2.3. Atividade 7.3 7

2.2.4. Atividade 7.4 10

CONCLUSÃO 11
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INTRODUÇÃO

Os experimentos abaixo são baseados no conceito de transformador trifásico e visam


validar a teoria por meio de simulações. A partir de cálculos realizados e componentes do
circuito, tentaremos estabelecer relações entre as variáveis existentes, traçando seus valores em
cada caso para análise.
Além disso, este relatório tem como objetivo descrever os métodos de simulação e
resultados.
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INTRODUÇÃO TEÓRICA

Um circuito trifásico é um circuito alimentado por 3 fontes de tensão. Um sistema trifásico


é dito equilibrado porque as amplitudes das três fases são as mesmas entre si, assim como o
deslocamento de fase entre elas. Se isso não acontecer, é chamado de sistema trifásico
desequilibrado.
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MATERIAIS E MÉTODOS

Todos os procedimentos utilizados nas descrições detalhadas das simulações e preparações


teóricas estão dispostos abaixo. Além disso, os materiais utilizados também são descritos.

2.1. Materiais utilizados


Entre os materiais utilizados, temos:
● Voltímetro
● Software de simulação de circuitos QUCS
● Resistências de 5Ω
● Indutâncias de 10 mH
● Fontes de 127 V, com diferentes fases
● Fios de conexão
● Amperímetro

2.2. Métodos e Procedimentos Experimentais


2.2.1. Atividade 7.1
Em primeiro lugar, com os dados fornecidos, será calculada a tensão V1:

Assim, i1 será:

Em forma polar, têm-se:

Agora, dá-se início ao cálculo da corrente i2.

Como o circuito é equilibrado, os valores das correntes são iguais. Portanto, para calcular i2,
basta encontrar o ângulo:
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Seguindo esta linha de raciocínio, somando-se 120°, calcula-se i3:

Agora, será encontrado o valor da corrente de neutro, somando-se i1, i2 e i3:

Em sua forma retangular, tem-se:

Já no caso das tensões Vab, Vac e Vbc, tem-se que:

2.2.2. Atividade 7.2


Nesta etapa, montou-se o referido circuito cujos cálculos foram apresentados na seção
anterior.

Figura 1: Cicuito 1.
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Obteve-se os determinados valores, que convergem aos cálculos feitos na atividade 7.1.

Tabela 1: Resultados do circuito 1.

2.2.3. Atividade 7.3


Neste momento, os resistores de fase A e C foram substituídos por resistores de 50 ohm e 10
ohm, respectivamente, e os seguintes valores de corrente de neutro e linha foram verificados.

Figura 2: Cicuito 2
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Tabela 2: Resultados do circuito 2.

As correntes apresentadas foram passadas para sua forma retangular, e com isso:

Logo após, foi montado o diagrama de fases de cada uma das correntes obtidas.

Figura 3: Diagrama Ia.


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Figura 4: Diagrama Ib.

Figura 5: Diagrama Ic.

Para o neutro, têm-se:


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Figura 6: Diagrama In.

2.2.4. Atividade 7.4

Em circuitos criados por cargas desbalanceadas, o vetor soma de correntes é diferente de zero
pois as cargas possuem valores diferentes, então o vetor soma de correntes no neutro é diferente
de zero. No entanto, este fato não é observado em circuitos equilibrados já que nessa
configuração a soma vetorial é igual a zero.
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CONCLUSÃO

De acordo com os dados de simulação acima e os cálculos realizados, é possível estabelecer um


acordo teórico e prático da relação entre corrente de linha e corrente de neutro, tanto em
equilíbrio quanto em desbalanceamento.
A princípio, confirma-se a mesma corrente em Ia, Ib e Ic e um desvio de 120° entre eles.
Este fato atende às expectativas esperadas, pois em um sistema trifásico balanceado as
amplitudes e a diferença entre elas são idênticas.
Além disso, de acordo com a Lei das Correntes de Kirchoff, a soma fasorial das
correntes de linha em um circuito trifásico equilibrado é nula, por isso a corrente de neutro é
zero em atividade.
Em um segundo momento, nota-se a diferença nos valores das correntes Ia e Ic. Por se
tratar de um circuito desequilibrado, com valores de resistência diferentes, espera-se que o
sistema fique desequilibrado e faça com que o efeito ocorra, pois I = V/Z e Z = R jX , ou seja,
com alteração nos valores de R1 e R3, a impedância sofrerá alterações que afetarão o valor da
corrente.

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