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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS

CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

Camila Mell Prado

ELETROMAGNETISMO II
Prática 07

Palmas, 02 de maio de 2022


Camila Mell Prado

ELETROMAGNETISMO II
Prática 07

Relatório referente à disciplina de


Eletromagnetismo II, 5º período, do Curso de
Engenharia Elétrica da Universidade Federal do
Tocantins.

Professor: Washington Luiz Carvalho Lima

Palmas, 02 de maio de 2022


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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 4

2 OBJETIVO 4
3 4
MATERIAIS E MÉTODOS

3.1 Materiais 4

3.2 Métodos 5

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES 6

5 CONCLUSÃO 7

6 REFERÊNCIAS 8
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1 INTRODUÇÃO
Os geradores elétricos podem ser dos tipos síncronos e assíncronos, sendo que
o primeiro, opera com uma velocidade de rotação sincronizada com a frequência
da tensão elétrica alternada gerada. Já o segundo tipo não há um sincronismo
deste tipo. Podem ainda ser classificados de acordo com a forma com que o
fluxo magnético atravessa as bobinas do gerador, em radial ou axial. No primeiro,
o fluxo do campo magnético é perpendicular ao eixo de rotação; já no segundo
o fluxo é paralelo ao eixo (MAIA, 2011). Este campo pode ser produzido por ímãs
permanentes ou pode ser produzido por uma bobina tipo eletroímã, cuja corrente
inicial em seus enrolamentos (corrente de excitação), é fornecida por uma fonte
externa. Uma vez que o gerador está em funcionamento, a corrente nesta bobina
pode ser alimentada pelo próprio gerador (CARVALHO, 2011). A maior
vantagem do uso de geradores de ímãs permanentes é que se torna
desnecessário o uso de uma fonte de excitação externa para produzir a corrente
inicial no eletroímã, reduzindo custos. Adicionalmente, não há perdas por efeito
Joule no eletroímã, o que aumenta a eficiência do gerador (WESCHENFELDER,
2012).

2 OBJETIVOS
Analisar o comportamento de um gerador de mesa com blecaute. Medir a
frequência para cada carga inserida.

3 MATERIAIS E MÉTODOS
3.1 Materiais
 Voltímetro;
 Frequêncímetro;
 Gerador de mesa com blecaute;
 Cabos banana-banana;
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Figura 1: Materiais

3.2 Métodos
Inicialmente o voltímetro e um frequêncímetro foram adicionados ao circuito.
Girando com uma frequência constante a manivela, a tensão e a frequência
foram verificadas assim como o funcionamento correto dos instrumentos. Em
seguida mantendo a tensão em 1 volt e depois em 2 volts foram adicionadas
cargas, no caso do experimento lâmpadas foram ligadas. Foram mensuradas
as frequências de cada carga e o comportamento do gerador foi analisado.

Figura 2: Circuito ligado


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4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Após a realização dos procedimentos para o funcionamento do circuito, em cada
carga inserida e sua respectiva tensão as frequências puderam ser obtidas.

Figura 3: Circuito com as cargas

Tabela 01
Tensão (V) Carga Frequência (Hz)
1,0 1 20
1,0 2 25
1,0 3 35
2,0 1 30
2,0 2 40
2,0 3 50

Cada vez que uma lâmpada era acesa, ao rodarmos a manivela do gerador de
mesa com blecaute com uma velocidade constante o giro se tornava mais
pesado. Isso ocorre porque a parte girante (rotor) é colocada em movimento, os
condutores agregados ao rotor giram imersos em um campo magnético e uma
tensão induzida surge nos terminais dos condutores. Se os terminais dos
condutores alimentam uma carga elétrica surgirá uma corrente i, fornecida pelo
gerador elétrico. Os condutores transportando corrente e imersos em um campo
magnético estarão sujeitos a uma força eletromecânica resultando em um torque
eletromecânico de reação.
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Figura 4: Funcionamento do gerador

Seu funcionamento é baseado na indução de força eletromotriz: o modelo mais


simples é composto por uma espira (tipo de circuito elétrico que produz um
campo magnético e eletricidade). Uma turbina é responsável por fazer a espira
girar, gerando uma corrente elétrica. Os extremos da espira são conectados a
dois anéis que giram junto com o mecanismo e se conectam ao circuito externo,
responsável por transmitir a energia gerada.

5 CONCLUSÃO
Por meio do experimento realizado foi possível conhecer o funcionamento de um
gerador elétrico e compreender a transformação da energia mecânica em
elétrica, que ocorre quando uma tensão entre os motores internos do aparelho é
criada.
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6 REFERÊNCIAS

REITZ,J.R.;MILFORD,F.J.;CHRISTY,R.W. Fundamentos da Teoria


Eletromagnética. Rio de janeiro: Editora Campus, 1ª edição, 1982.

YOUNG, Hugh D.; FREEDMAN, Roger A. Física III: Eletromagnetismo. 12. ed.
São Paulo: Pearson, 2009.

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