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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

ESCOLA DE ENGENHARIA ELÉTRICA, MECÂNICA E DE COMPUTAÇÃO

LABORATÓRIO DE CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA


ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO

RELATÓRIO
PRINCÍPIO DA CONVERSÃO DE ENERGIA
PRODUÇÃO DE TORQUE

ALUNOS: NIKHERSON BRENNO SOUZA SILVA (201703691)


THARIC DE FREITAS ARAÚJO (201700276)

Goiânia, 09 de AGOSTO de 2022


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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 3
OBJETIVO 3
MATERIAIS UTILIZADOS 3
DESENVOLVIMENTO 4
RESPOSTAS DOS QUESTIONAMENTOS 6
CONCLUSÃO 8
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INTRODUÇÃO
Esse experimento tem por objetivo demonstrar as leis de Faraday e de Lorentz na
prática. Demonstraremos também como essas leis podem ser utilizadas por um rotor
dentro de um circuito magnético para gerar torque e converter energia mecânica em
energia elétrica.

OBJETIVO

● Observar a produção de força (conjugado) em circuitos magnéticos.


● Observar o princípio da geração de energia elétrica a partir da energia
mecânica.

MATERIAIS UTILIZADOS
● 1 Variador de tensão CA 0 a 220V.
● 2 Amperímetros.
● 2 Fontes de alimentação CC 0 a 30V, 3A.
● 2 Bobinas de 500 espiras com núcleo magnético.
● 1 Estator de material ferromagnético.
● 1 Rotor de material ferromagnético.
● 1 Rotor de material ferromagnético - 2 pólos.
● 1 Rotor de material ferromagnético - 4 pólos.
● 1 Osciloscópio.
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DESENVOLVIMENTO

1 - Montamos duas bobinas de 500 espiras nas sapatas do estator conforme ilustrado na
figura a seguir.

2 - Inserimos um núcleo ferromagnético móvel conforme ilustrado a seguir:

3 - Em seguida, ajustamos a fonte DC de forma a fazer circular 1A de corrente nas


bobinas.
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4 - Produzimos então um movimento no rotor de forma a observar seu comportamento na
presença de fluxo magnético. Explicaremos o que pudemos observar.

5 - Ajustamos a fonte DC de forma a fazer circular uma corrente de 1,5A pela bobina e
repetir os procedimentos 3 e 4. Explicaremos o que foi observado.

6 - Substituímos o rotor por outro com espiras, conforme ilustrado:

7 - Com uma corrente de 1,5A nas bobinas do estator, ajustamos a fonte DC de forma a
fazer circular pelo rotor uma corrente de 1A nas bobinas do rotor. Nesta condição,
tentamos variar a posição do rotor e observamos o resultado. Explicaremos o que pode
ser observado.

8 - Deixamos o rotor em aberto e aplicamos uma tensão AC senoidal através de um


variador de tensão, de forma a fazer circular pela bobina do estator uma corrente de 1A.
Em seguida, através do osciloscópio, observamos a tensão que aparece nos terminais da
bobina do rotor para a condição de rotor alinhado com as sapatas polares e na posição de
90°.

9 - Substituímos o rotor de 2 polos por outro de 4 polos. Alimentamos este então com uma
corrente DC de 0,5A. Através de um motor de velocidade variável, fizemos o rotor girar
em torno do estator. Nesta condição, observamos, através do osciloscópio, a forma de
onda da tensão induzida nas bobinas do estator, registrando-a.
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10 - Aumentamos sensivelmente a corrente de excitação do rotor mantendo a velocidade
do motor constante. Nesta condição, observamos a variação na amplitude da tensão
gerada. Explicaremos a variação na frequência..

11 - Variamos a velocidade do rotor mantendo-se a corrente de excitação constante.


Nesta condição, observamos a variação na frequência da tensão gerada. Explicaremos o
efeito disso na amplitude

12 - Conectamos uma lâmpada de 15V nos terminais das bobinas do estator e


observamos seu brilho para diferentes valores de corrente de excitação e velocidade do
motor primário. Explicaremos também o que foi observado.

RESPOSTAS DOS QUESTIONAMENTOS

1 - Item 4.
Na presença de fluxo magnético, existe um torque aplicado no rotor, fazendo com
que os pólos do rotor e as faces polares fiquem alinhados, gerando um caminho com
menor relutância para o fluxo.
2 - Item 5
Observa-se que a força que cria o torque que alinha o rotor com as faces aumenta,
aumentando também o torque.
3 - Item 7
Os polos nos rotores estão agora mais intensos que os polos residuais sem
espiras, levando a um aumento expressivo do torque.
4 - Item 8

Gráfico 1 - Tensão aplicado pelo variador de tensão com o rotor alinhado


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Gráfico 2 - Tensão aplicado pelo variador de tensão com o rotor em 90°

5 - Item 9

Gráfico 3 - Forma de onda induzida no estator com rotor de 4 pólos e corrente DC de 0,5A

6 - Item 10
No experimento, foi diminuída a corrente de excitação, ocorrendo também uma
diminuição na amplitude da tensão. Isso pode ser explicado observando as espiras do
estator e do rotor como um transformador, assim, uma diminuição na corrente de
excitação no primário causa uma diminuição na tensão induzida no secundário de forma
que apenas a amplitude sofreu alteração e não a frequência.
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7 - Item 11
Diminuir a velocidade de rotação do rotor não só diminuiu a frequência como
também a amplitude, pois a tensão induzida pode ser dada pela Lei de Faraday, com o
fluxo variando de acordo com a velocidade de rotação. Essa relação e interação pode ser
demonstrada através das seguintes equações:
ι
𝑅 = µ𝑥𝐴

𝑁²
𝐿 = 𝑅𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙

𝑉𝑅𝑀𝑆
𝐼 = 𝑋𝐿

𝑋 = 2π𝑓𝐿
𝑑φ
𝑒(𝑡) = 𝑁 * 𝑑𝑡

φ(𝑡) = ϕ𝑚𝑎𝑥 * 𝑠𝑒𝑛(ω𝑡)


𝑁*𝐼
ϕ = 𝑅𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙

𝑉𝑅𝑀𝑆
ϕ𝑚𝑎𝑥 = 4,44*𝑁*𝑓

8 - Item 12
A lâmpada se acende com a tensão induzida pela rotação do rotor e seu brilho
depende da tensão efetiva produzida, variando com a intensidade da corrente de
excitação e/ou velocidade de rotação do rotor como visto nos itens 10 e 11.

CONCLUSÃO
Com esse experimento, observamos a força de acordo com a lei de Lorentz que
gera o torque no rotor, assim como uma demonstração da Lei de Faraday pela geração de
energia elétrica através da rotação de um rotor para acender uma lâmpada.

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