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Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri

Instituto de Ciência, Engenharia e Tecnologia


Engenharia Hídrica / Engenharia de Produção

CTT314 Eletrotécnica

20161025007 – Caroline Veiga de Souza


20161025010 – Guilherme Alves Barroso
20132024022 – Rafaela Barbosa de Sá

RELATÓRIO DE ATIVIDADES PRÁTICAS

Teófilo Otoni
Janeiro de 2018
Caroline Veiga de Souza
Guilherme Alves Barroso
Rafaela Barbosa de Sá

RELATÓRIO DE ATIVIDADES PRÁTICAS

Relatório das atividades desenvolvidas


como parte integrante do currículo da disciplina
de ELETROTÉCNICA, sob avaliação do
professor Daniel Moraes Santos.

Teófilo Otoni
Janeiro de 2018
SUMÁRIO

1 Prática 1 - Análise Nodal e Análise de Malhas ...............................................................4


Introdução .....................................................................................................................................4
Objetivos......................................................................................................................................4
Matérias e métodos .......................................................................................................................4
Matériais .......................................................................................................................................4
Método ..........................................................................................................................................4
Resultados e discussões ................................................................................................................5

2 Prática 2 - Circuitos Resistivos: Divisores de Tensão e Divisores de Correntes .........9


Introdução .....................................................................................................................................9
Objetivos......................................................................................................................................9
Materiais e métodos ......................................................................................................................9
Materiais .......................................................................................................................................9
Método ..........................................................................................................................................9
Resultados e discussões ..............................................................................................................15

3 Prática 3 - Linearidade e o Princípio da Superposição; Equivalente Thévenin e a


Máxima Transferência de Potência. .......................................................................................16
Introdução ...................................................................................................................................16
Objetivos....................................................................................................................................16
Materiais e métodos ....................................................................................................................16
Materiais .....................................................................................................................................16
Método ........................................................................................................................................16
Resultados e discussões ..............................................................................................................30

4 Conclusão .........................................................................................................................36

5 Referencias ......................................................................................................................37
4

PRÁTICA 1 – ANÁLISE NODAL E ANÁLISE DE MALHAS


Introdução
Para ajudar na resolução de circuitos elétricos foram criados alguns métodos
facilitadores, dentre eles o método das tensões de nós e das correntes de malhas. No primeiro,
analisa-se as tensões em cada nó a partir de outro nó de referência. E no segundo, são
analisadas as correntes que circulam em cada malha do circuito separadamente. Juntos, esses
dois métodos abrangem praticamente todos os nossos problemas de análise de circuitos
básicos.

Objetivos
Verificar as leis de tensões (LTK) e de correntes (LCK) de Kirchhoff utilizando a
análise nodal e análise de malhas.

Materias e Métodos
Materiais
• Software Multisim;
• Excel.

Métodos
O circuito apresentado na figura 1 foi montado no programa de simulação Multisim de
acordo com as especificações presentes no guia apresentado para as práticas.

FIGURA 1 – Circuito para determinação das tensões e das correntes de Kirchhoff.

Fonte: Guia de Aulas Práticas – Laboratório de Eletrotécnica, 2013.

As resistências representadas no circuito são: 1KΩ, 2,2KΩ, 1,2KΩ, 1KΩ e 1,2KΩ,


sendo esses valores correspondentes a R1, R2, R3, R4 e R5, respectivamente. Uma fonte de
tensão também foi adicionada ao circuito, emitindo tensão no valor de 5V para o mesmo. A
configuração do circuito montado no Multisim está apresentada abaixo na FIGURA 2.
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FIGURA 2 - Configuração do circuito montado no programa Multisim.

Fonte: Arquivo dos Autores.

Dessa maneira, após montado no circuito no programa de simulação, foram feitas


medições da tensão sobre cada resistor do circuito, bem como a medição das correntes
também presentes no mesmo, com o auxílio da ferramenta multímetro presente no software.

Resultados e Discussões
A fim de verificar as leis de tensões e de correntes de Kirchhoff, o circuito montado
foi executado e os valores lidos nos multímetros são apresentados abaixo. Na figura 3, tem-se
os valores apresentados de tensão sobre cada um dos resistores presentes no circuito.
As informações contidas nas duas imagens foram sumarizadas na seguinte tabela:

TABELA 1 - Tabela dos valores obtidos no multímetro através do programa Multisim.


Resistores (Ω) Tensões (V) Correntes (A)
R1 1k 1,515 1,515m
R2 2,2k 1,667 758,06 µ
R3 1,2k 909,09m 757,616µ
R4 1k 757,616 757,616 µ
R5 1,2k 1,818 1,515m
Fonte: Arquivo dos Autores.
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FIGURA 3 - Representação do circuito montado no programa de simulação Multisim mostrando todas as


tensões obtidas em cima dos resistores.

Fonte: Arquivo dos Autores.

FIGURA 4 - Representação do circuito montado no programa de simulação Multisim mostrando as


correntes que passam no circuito.

Fonte: Arquivo dos Autores.

Na FIGURA 4 observam-se os valores das correntes que passam sobre cada resistor.
Dessa forma, de acordo com a Lei de Kirchhoff para tensões, a soma algébrica das tensões em
qualquer malha de um circuito é sempre nula. Analisando as malhas a seguir (FIGURA 5),
tem-se, na malha ia, que a tensão Vs que sai da fonte sofre decréscimos das tensões V1, V2 e
V5. Sendo assim,
𝑉𝑠 − 𝑉1 − 𝑉2 − 𝑉5 = 0.
Utilizando os valores obtidos experimentalmente, obtém- se:
5 − 1,515 − 1,667 − 1,818 = 0𝑉.
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FIGURA 5 - Esquema do circuito com a presença das malhas ia e ib, bem como as correntes e nós.

Fonte: Guia de Aulas Práticas – Laboratório de Eletrotécnica, 2013.

No Anexo 1 seguem os cálculos feitos através do método das correntes de malhas para
resolução analítica do circuito apresentado na FIGURA 5. Analiticamente pelo método das
correntes de malhas, adotando o sentido da corrente como horário, tem-se que
𝑖𝑎 = 1,515𝑚𝐴 e 𝑖𝑏 = 757,57µ𝐴.
Daí pode-se achar as correntes e tensões em cada resistor aplicando a lei de Ohm.
Avaliando a Lei de Kirchhoff para correntes que diz que a soma algébrica das
correntes em qualquer nó de um circuito é nula, experimentalmente pode-se obter que a
corrente que entra no nó b, I1, sai na forma das correntes I2 e I3. Adotando a norma na qual a
corrente que entra no nó é negativa e as que saem são positivas, faz-se
– 𝐼1 + 𝐼2 + 𝐼3 = 0.
Daí,
−1,515 + 0,757 + 0,758 = 0.
Analiticamente, utilizando os valores de ia e ib tem-se
−1,515 + (1,515 − 0,75757) + 0,75757 = 0.
Por fim, a TABELA 2 mostra os valores encontrados analiticamente e
experimentalmente para melhor visualização dos resultados.

TABELA 2 - Resumo dos valores de tensões e correntes obtidos analiticamente e experimentalmente.


Resistores (Ω) Tensões (V) Correntes (A)
Analítico Experimental Erro (%) Analítico Experimental Erro (%)
R1 1k 1,515 1,515 0 1,515 m 1,515 m 0
R2 2,2k 1,666 1,667 0,06 757,43 µ 758,06 µ 0,08
R3 1,2k 909,08 m 909,09 m 0,001 757,57 µ 757,616 µ 0,006
R4 1k 757,57 757,616 0,006 757,57 µ 757,616 µ 0,006
R5 1,2k 1,818 1,818 0 1,515 m 1,515 m 0
Fonte: Arquivo dos Autores.

Nota-se que alguns valores obtidos analiticamente diferem do obtido


experimentalmente mesmo sendo os valores experimentais obtidos nas condições de um
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sistema perfeito, sem perda nem interferência de fatores externos, assim como são as
condições adotadas quando se calcula analiticamente o circuito. Tais diferenças entre os
valores pode ser devido à situações de arredondamento, o que pode ser indicado pelo baixo
porcentual de erro apresentado para cada cálculo, todos abaixo de 0,1%.
9

PRÁTICA 2 - CIRCUITOS RESISTIVOS: DIVISORES DE TENSÃO E DIVISORES


DE CORRENTES

Introdução
Às vezes, por conta de uma especificação de um projeto, é necessário limitar a
corrente ou a tensão utilizando-se apenas uma única fonte de alimentação. Para isso usa-se os
circuitos puramente resistivos divisores de tensão e corrente, sendo que para dividir a tensão
as resistências são ligadas em série e para se dividir as correntes os resistores são ligados em
paralelo.

Objetivos
Verificar as propriedades dos circuitos básicos para atenuação de corrente e de tensão
e verificar as propriedades da ponte de Wheatstone.

Materiais e Métodos
Materiais
• Software Multisim;

Métodos
Para verificar as propriedades de um circuito divisor de tensão e de corrente, bem
como as propriedades da ponte de Wheastone, três circuitos foram montados no software
Multisim. Cada um deles será tratado individualmente.

Propriedade da Divisão de Corrente


O circuito representado na FIGURA 6 foi reproduzido no software de simulação
Multisim, onde os valores das resistências foram designados Rs = 1kΩ, R1 = 2,2kΩ e R2 =
5,6kΩ, com a fonte de tensão constante Vs=10V.

FIGURA 6 - Circuito de divisor de corrente.

Fonte: Guia de Aulas Práticas – Laboratório de Eletrotécnica, 2013.


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Para verificação do circuito divisor de corrente, os valores das correntes I1 e I2 foram


calculados analiticamente e também experimentalmente, com o auxílio de um multímetro. O
circuito reproduzido no Multisim pode ser visto na figura abaixo (FIGURA 7).

FIGURA 7 - Circuito da FIGURA 6 representado no Multisim com as respectivas resistências.

Fonte: Arquivo dos Autores.

Pode-se observar que os resistores R1 e R2 estão em paralelo, foram ligados


multímetros para verificar a corrente em cada um desses resistores. Os valores obtidos pelo
programa computacional Multisim foi 2,784mA para a corrente do resistor R1 e 1,093mA
para a corrente do resistor R2.
Para comparar os valores calculados com os resultados das medições, foram realizados
cálculos manuais como pode ser visto no Anexo 2. Pelos cálculos, foram obtidos 2,783mA
para a corrente do resistor R1 e 1,093mA para a corrente do resistor R2. Essa diferença de
valores pode dá-se por questões de arredondamento.

Propriedade da Divisão de Tensão


Inicialmente o circuito apresentado na FIGURA 8 foi montado no programa Multisim
com os valores de resistências R1= 5,6KΩ e R2= 1,2KΩ e os valores das tensões V1 e V2
calculados analiticamente e experimentalmente.
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FIGURA 8 - Circuito divisor de tensão.

Fonte: Guia de Aulas Práticas – Laboratório de Eletrotécnica, 2013.

FIGURA 9 - Circuito divisor de tensão usando o Multisim, com resistências R1= 5,6KΩ e R2= 1,2KΩ.

Fonte: Arquivo dos Autores.

Na FIGURA 9 os multímetros foram ligados em paralelo aos dois resistores para


verificar os valores das tensões nos seus terminais. Encontrou-se 4,118V para o resistor R1 e
0,882V para o resistor R2. Pelo cálculo manual feito para fim de comparação (Anexo 3), os
resultados obtidos foram os mesmos.
Num segundo passo, o mesmo circuito foi mantido e os valores das resistências
alterados para R1=R2=5,6KΩ. O mesmo é feito uma terceira vez, agora com os resistores
R1=R2=8MΩ. Os valores encontrados para as voltagens V1 e V2 em ambos os casos foi V =
2,5V. Como pode ser visto na FIGURA 10.
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FIGURA 10 - Circuito divisor de tensão usando o Multisim, com resistências R1=R2=5,6KΩ e


R1=R2=8MΩ.

Fonte: Arquivo dos Autores.

Os valores encontrados para as voltagens V1 e V2 em ambos os casos foi V = 2,5V.


Nos cálculos manuais realizados para comparação da forma analítica e experimental, os
resultados obtidos foram os mesmos (Anexo 4).

Propriedade de circuitos em Ponte de Wheatstone


O circuito apresentado na FIGURA 11 representa um circuito em Ponte de
Wheatstone. Nele há dois divisores de tensão com resistências de mesmo valor, onde R1 =
5,6KΩ e R2 = 1,2KΩ. O circuito foi montado no programa Multisim (FIG. 16) e o valor de
Vd obtido experimentalmente. Analiticamente o valor de Vd também foi obtido para fins
comparativos.

FIGURA 11 - Circuito em Ponte de Wheatstone.

Fonte: Guia de Aulas Práticas – Laboratório de Eletrotécnica, 2013.


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FIGURA 12 - Circuito em Ponte de Wheatstone representado no Multisim.

Fonte: Arquivo dos Autores.

Nota-se que na FIGURA 12, um multímetro foi colocado para medir a diferença de
potencial na Ponte de Wheatstone. Visto que ambos os lados do circuito passaram pela mesma
resistência, as voltagens naqueles pontos são iguais, e o valor obtido pelo multímetro é,
portanto 0V . Nos cálculos realizados para fins de comparação (Anexo 5) a voltagem Vd da
ponte também foi 0V.

Resultados e Discussão
De acordo com a FIGURA 13 onde mostra um circuito pergunta-se : As propriedades
de divisão de corrente poderiam ser aplicadas para as correntes I1 e I2 no circuito ? Não, pois
os resistores R1 e R2 não estão em paralelo. A corrente IS que é bifurcada em I1 e I2 não é
retomada logo após passar pelos resistores R1 e R2, logo estes não estão em paralelo e assim
as propriedades de divisão de corrente não poderão ser aplicadas.

FIGURA 13 - Circuito da questão antecedente.

Fonte: Guia de Aulas Práticas – Laboratório de Eletrotécnica, 2013.


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PRÁTICA 3 - LINEARIDADE E O PRINCÍPIO DA SUPERPOSIÇÃO;


EQUIVALENTE THÉVENIN E A MÁXIMA TRANSFERÊNCIA DE POTÊNCIA.

Introdução
Em análise de circuitos, às vezes queremos apenas verificar o que ocorre entre um par
de terminais, para isso foram criados os equivalentes de Thévenin e de Norton. Um circuito
equivalente de Thévenin é formado pela fonte de tensão de Thévenin do sistema e da sua
resistência de Thévenin em série. Para se obter o de Norton basta realizar uma transformação
de fonte para encontrar uma fonte de corrente em paralelo com sua resistência. Tal técnica
também é importante em outra aplicação: na determinação da máxima transferência de
potência, pois através da resistência equivalente de Thévenin podemos determinar qual carga
deve ser ligada no circuito para obter o máximo aproveitamento da energia. Visando também
a facilitação na análise do circuito nessa prática também verificaremos uma importante
propriedades dos circuitos lineares que diz que: quando um sistema é alimentado por mais de
uma fonte independente, a resposta total é a soma das respostas individuais de cada fonte.

Objetivos
a) Investigar a propriedade da linearidade dos componentes de um circuito e verificar o
princípio da superposição.
b) Verificar o teorema de Thévenin, obtendo o circuito equivalente.
c) Verificar o teorema da máxima transferência de potência.

Materiais e Métodos
Materiais
• Software Multisim;
• Excel;

Métodos
O software Multisim foi utilizado para montar os circuitos com objetivo de investigar
a propriedade da linearidade dos componentes de um circuito e verificar o princípio da
superposição, o teorema de Thévenin e o teorema de máxima transferência de potencia.Já o
programa computacional Excel foi usado para construir as tabelas apresentados
posteriormente.

Parte A – Linearidade e o Princípio da Superposição


a) O Circuito apresentado na figura 13 foi montado no software Multisim e com o
voltímetro disponível no mesmo foi medido o valor da tensão de saída V out para cinco valores
de tensão de entrada Vin: 2V, 4V, 5V, 8V e 10V.O método utilizado foi o da Superposição.
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b)
FIGURA 14 - Circuito 1: Linearidade e o Princípio da Superposição.

Fonte: Guia de aulas práticas - laboratório de eletrotécnica, 2013.

FIGURA 15 - Valores de Vout para os valores de Vin de 2, 4, 5, 8 e 10.

Fonte: Arquivo dos Autores.


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A partir da análise dos circuitos da FIGURA 15 foi elaborada a Tabela 3.

TABELA 3 - Dados de Vout obtidos pela variação de Vin.


Vin (V) Vout (V)
2 0,517
4 1,034
5 1,293
8 2,069
10 2,586
Fonte: Arquivo dos Autores.

c) O Circuito anterior foi montado no software Multisim com uma fonte de tensão de 5V.
Com o voltímetro foi medida a tensão de saída, Vout.

FIGURA 16 - Circuito 2: Linearidade e o Princípio da Superposição.

Fonte: Guia de aulas práticas - laboratório de eletrotécnica, 2013.

FIGURA 17 - Valor de Vout com Vin de 5V.

Fonte: Arquivo dos Autores.

A tensão de saída é: Vout = 2,845V.

d) O circuito apresentado na FIGURA 18 foi montado com o software Multisim e medido


com o voltímetro disponível no programa, a tensão Vout para Vin.sendo igual a 2V, 4V, 5V,
8V e 10V.

FIGURA 18 - Circuito 3: Linearidade e o Princípio da Superposição.

Fonte: Guia de aulas práticas - laboratório de eletrotécnica, 2013.


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FIGURA 19 - Valores Vout obtidos com fontes de 2, 4, 5, 8 e 10V.

Fonte: Arquivo dos Autores.

A Tabela 4 apresentada abaixo foi construída com base na figura 19, a mesma foi
obtida a partir da variação de Vin, mas usando as duas fontes.

TABELA 4 - Vout a partir da variação Vin com uma fonte extra de 5 V.


Vin (V) Vout (V)
2 3,362
4 3,879
5 4,138
8 4,914
10 5,431
Fonte: Arquivo dos Autores.
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e) Foi realizado a soma algébrica dos valores obtidos das tabelas (Anexo 6). Pelo princípio
da superposição pode-se fazer a soma algébrica das tensões Vout utilizando as fontes
individualmente para encontrar a tensão Vout com as duas fontes, o que aparece na Tabela 4.

TABELA 5 - Valores das somas algébricas.


Vin (V) Vout (V)
2 3,362
4 3,879
5 4,138
8 4,914
10 5,413
Fonte: Arquivo dos Autores.

Nota-se que o sistema é linear obedecendo assim o princípio da superposição, já que


sendo alimentado por mais de uma fonte independente de energia, a resposta total é a soma
das respostas individuais (fonte agindo separadamente).

Parte B – Teorema de Thévenin


a) Montagem o circuito da figura 20, com auxilio do software Multisim, utilizando os
valores dos resistores indicados.

FIGURA 20 - Circuito 4-Teorema de Thévenin.

Fonte: Guia de aulas práticas - laboratório de eletrotécnica, 2013.

FIGURA 21 - Circuito com os valores dos resistores indicados.

Fonte: Arquivo dos Autores.


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b) Obtenção do valor da tensão VL utilizando um multímetro.

FIGURA 22 - Valor VL obtido através do multímetro.

Fonte: Arquivo dos Autores.

O valor VL obtido é: VL=4,418V.

c) Determinação da tensão de Thévenin Vth: Foi retirado o resistor RL e medido a tensão de


circuito aberto Voc (figura 23).

FIGURA 23 - Circuito 5: Teorema de Thévenin.

Fonte: Guia de aulas práticas - laboratório de eletrotécnica, 2013.

FIGURA 24 - Voc obtido pelo multímetro, com circuito aberto.

Fonte: Arquivo dos Autores.

O valor obtido da tensão de Thévenin é: Vth: 6,512 V.


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d) Determinação do resistor de Thévenin Rth: Foi retirado a fonte de tensão VS, curto-
circuito os terminais a ela ligados, e medido a resistência equivalente vista entre os nós de
interesse (Figura 25).

FIGURA 25 - Circuito 6-Teorema de Thévenin.

Fonte: Guia de aulas práticas - laboratório de eletrotécnica, 2013.

FIGURA 26 - Resistência de curto circuito.

Fonte: Arquivo dos Autores.

O valor obtido do resistor de Thévenin Rth foi: Rth= 568,682 Ω

e) O circuito equivalente de Thévenin da figura 27 foi montado no software Multisim,


utilizando a fonte de tensão ajustável, um resistor igual ao valor de Rth determinado
anteriormente e o mesmo valor de RL anterior.

FIGURA 27 - Circuito 7: Teorema de Thévenin.

Fonte: Guia de aulas práticas - laboratório de eletrotécnica, 2013.


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FIGURA 28 - Circuito Equivalente de Thévenin.

Fonte: Arquivo dos Autores.

f) Meça o valor da tensão em RL, utilizando o multímetro e compare com o valor obtido no
letra “b”. Analise os resultados.

FIGURA 29 - Valor VL a partir do circuito de Thévenin.

Fonte: Arquivo dos Autores.

Pode-se perceber que através do circuito Equivalente de Thévenin é possível encontrar


a resistência de curto-circuito. Desta forma, com essa técnica é possível encontrar certo valor
de resistência e tensão que determinado ponto pode suportar em um circuito. Ou seja, os
valores são iguais. Sendo assim indica que os circuitos são equivalentes. Isso ocorre quando
utilizamos as leis de Thévenin, reduzindo o circuito da letra b e transformando-o no circuito
letra e.

Parte C – Máxima Transferência de Potência

a) Monte o circuito da figura 23, utilizando seis valores diferentes para RL (utiliza resistores
iguais, maiores e menores que o valor de Rth determinado na parte B). Meça a potência
dissipada em RL para cada resistor utilizado.
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FIGURA 30 - Potência no resistor RL = 1137,364Ω.

Fonte: Arquivo dos Autores.

FIGURA 31 - Potencia no resistor RL=189,980Ω.

Fonte: Arquivo dos Autores.

FIGURA 32 - Potência no resistor RL= 284,34Ω.

Fonte: Arquivo dos Autores.


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FIGURA 33 - Potência no resistor RL= 1706,046Ω.

Fonte: Arquivo dos Autores.

b) O gráfico 1 abaixo apresenta potência dissipada em função de RL.

Gráfico 1 - Potência dissipada X Resistência.

Fonte: Arquivo dos Autores.

Resultados e Discussão

a) Linearidade e o Princípio da Superposição

O circuito ilustrado na Figura 34 representa o circuito usado nos cálculos analíticos


dos valores antes calculados pelo método da superposição. Todos os cálculos realizados foram
arredondados para a 3ª casa decimal para fazer a análise de erro entre o Multisim e os
cálculos. Os valores de Vin = 2V, sofrerá variação conforme o andamento do exercício.
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FIGURA 34 - Circuito utilizado para análise da superposição.

Fonte: Arquivo dos Autores.

No Anexo 7 temos a determinação analítica de Vout (V em R= 3,3 kΩ) a partir do


método da superposição .Foi utilizados o método da tensão de nó, para a obter os valores.

TABELA 6 - Dados analíticos de Vout.


Vin (V) Vout (V)
2 3,362
4 3,879
5 4,138
8 4,914
10 5,413
Fonte: Arquivo dos Autores.

Com a tabela 6 obteve-se o gráfico 2, onde é mostrada a linearidade da propriedade


tensão do circuito, ou seja, é um circuito linear, na medida em que a tensão Vin aumenta a
tensão num determinado segmento Vout aumenta linearmente, como é possível ver pela reta
linear gerada.

Gráfico 2 - Linearidade do circuito.

Fonte: Arquivo dos Autores.


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A linearidade descreve a relação linear entre causa e efeito. Considerando circuitos


elétricos ela se aplica aos seus componentes básicos. A mesma é uma combinação da
propriedade de homogeneidade e da propriedade aditiva. A homogeneidade expressa o fato de
que se a entrada de um sistema (excitação) for multiplicada por uma constante, a saída
(resposta) também será multiplicada pela mesma constante. Já a propriedade de adição
(propriedade aditiva) expressa o fato de que resposta de um sistema uma entrada constituída
pela soma de várias será a soma das respostas individuais consideradas separadamente.
Através do gráfico observa-se que a propriedade da linearidade é verificada no circuito.
Os erros não foram encontrados por se tratar de uma simulação em software, se o
experimento fosse elaborado com equipamentos de medição e materiais reais haveria certo
erro em virtude das variações decorrentes do ambiente e de material constituinte dos
equipamentos utilizados.

b) Teorema de Thévenin

b.1) O circuito da figura 35 é o mesmo dos cálculos realizados utilizando o software


Multisim, porém analiticamente. Os valores a serem encontrados são VL que é igual à tensão
no resistor RL=R2 de 12kΩ, o valor de resistência em curto-circuito.

FIGURA 35 - Circuito analisado analiticamente.

Fonte: Arquivo dos Autores.

Anexo 8 – Cálculo de VL analiticamente.

Anexo 9 – Cálculo analítico de Voc.

Determina-se a corrente Icc através de malhas, encontra-se Icc = 0,011451039 A.


Assim, pode-se notar que os valores obtidos com o auxílio do software Multisim são iguais aos
calculados analiticamente não há a existência de variação entre eles, isso se deve ao fato de que não
foram utilizados materiais reais.
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4 CONCLUSÃO

Percebeu-se uma grande diferença entre a parte experimental e a analítica. Essa


diferença pode ser atribuída a causas internas e externas que provocam consequentemente as
variações. Tais como erros de equipamentos de medição e erros do operador do equipamento
de medição.
Através desses experimentos foi possível analisar como a teoria aprendida em sala de
aula pode ser aplicada na vida real, ajudando a compreensão e aprendizagem de todos.
27

5 REFERENCIAS

PIPPI, R.S; COSER, J. Circuitos Elétricos I. CEFET/SC.2009. Disponível em: <


http://www.ebah.com.br/content/ABAAAe0DkAI/apostila-circuitos-eletricos >. Acesso em
02 de ago. de 2017.

RIDEL, N. Circuitos elétricos. 8. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.

SANTOS, D. M. Guia de aulas práticas laboratório de eletrotécnica. Teófilo Otoni, 2013.

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