Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Eletricidade e Magnetismo
Docente Sérgio Santos
5 de janeiro de 2023
IMP.GE.211.1
Relatório Laboratorial 2
5 de janeiro de 2023
IMP.GE.211.1
CONTEÚDO
IMP.GE.211.1
ÍNDICE DE FIGURAS
IMP.GE.211.1
ÍNDICE DE TABELAS
IMP.GE.211.1
RESUMO
Desta forma, esta experiência laboratorial deu a oportunidade de analisar circuitos elétricos
utilizando-se as Leis de Kirchhoff e comparando os resultados obtidos na prática com os
resultados da teoria.
IMP.GE.211.1
INTRODUÇÃO
IMP.GE.211.1
1. INTRODUÇÃO TEÓRICA
De uma forma geral, quando se faz uma análise de um circuito este consiste em calcular a
cada condensador. Com essas grandezas também é possível determinar a potencia que está a
ser dissipada nas resistências e a energia armazenada nos condensadores. Para tal, usa-se as
formados por ramos, malhas e nós. Desta forma, existem duas Leis de Kirchhoff, sendo estas a
Para se conseguir compreender estas leis, é necessário primeiro entender o que são nós, ramos
e malhas dos circuitos elétricos. Sendo assim, um Nó (N) é um ponto do circuito onde existe
ligação entre três ou mais ramos, um Ramo (R) é a conexão entre nós consecutivos e onde a
corrente (I) é sempre constante, a Malha (M) é um caminho fechado, que vai de um nó até a
outro nó, ou seja, formado por vários ramos. Como é possível observar pela Fig.1 a
A primeira lei, a Lei dos Nós ou Lei das Correntes, estabelece que a soma das correntes que
entram num nó é igual à soma das correntes que dele saem. Na Fig.2, onde existe o nó
representado, há também uma corrente 𝐼! a entrar no nó e duas correntes 𝐼" e 𝐼# a sair. Então,
IMP.GE.211.1
𝐼! = 𝐼" + 𝐼# (1)
A segunda lei definida por Lei das Malhas ou Lei das Tensões, estabelece que a soma das
diferenças de potencial, em qualquer malha num circuito, é sempre nula. A partir da Fig.3
Σ𝐸 − ΣRI − ΣV = 0 (2)
𝐸! − 𝑅! × 𝐼! + 𝑅" × 𝐼# − 𝐸! + 𝑅# × 𝐼$ = 0
IMP.GE.211.1
2. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
2.1. EQUIPAMENTOS DE MEDIDA
Antes de dar início à atividade experimental um dos pontos mais importantes é o conhecimento
dos instrumentos de medida. Para tal, nesta experiencia serão utilizados medidores como o
irá permitir que se meça a tensão e para isso é necessário estar ligado paralelamente com o
elemento cuja a tensão queremos medir, a intensidade corrente elétrica que passa num ponto e
que para isso insere-se em série no ponto do circuito em que se deseja medir a corrente e a
resistência. Por fim, a Placa de Montagem é o equipamento em que se utiliza para as montagens
de circuitos experimentais.
De acordo com o protocolo facultado pelo docente iremos responder às questões com a ordem
apresentada do mesmo.
10
IMP.GE.211.1
a) Para ser possível definir as correntes no circuito é necessário recorrer à Fig.5 para
Nó-3
c) O método mais eficiente para analisar este circuito é o Método das Malhas, quando
não nos é dado nenhum valor acerca das correntes do circuito e é nos fornecido o
valor da fonte de tensão, que neste caso a fonte de tensão nos terminais é de 3,3V.
d) Para ser possível determinar o valor das correntes do circuito é necessário identificar
sentido face à polaridade das fontes de tensão, escrever a lei das Malhas e por fim,
recorrer à lei de Ohm para solucionar o valor das correntes. Na Fig.8 é representado
11
IMP.GE.211.1
4,7KΩ V2 Nó-2
Nó-1
Nó-1
10KΩ
47KΩ 47KΩ
V4
3,3V V1 V3
V
Nó-3
e) Na seguinte Tab.1 escreveu-se de acordo com a Lei das Malhas e recorreu-se à Lei
de Ohm para cada malha definida. De seguida, foi resolvido através tanto do Método
𝑉 = 𝑅𝐼 𝑉 = 𝑅𝐼 𝑉 = 𝑅𝐼
𝑉 = 𝑉! 𝑉! + 𝑉" − 𝑉# = 0 𝑉# − 𝑉$ = 0
A partir da Fig.8 percebe-se que V1 está em paralelo com a fonte de tensão V, o que significa
que as suas tensões serão iguais, tal como está descrito na Tab.1.
𝑉 = 𝑉! = 3,3𝑉
𝑉 3,3
𝐼= ⇔ 𝐼! = ⇔ 𝐼! = 0,07 𝑚𝐴
𝑅 47
Pelo Método das Tensões, há a necessidade de descobrir o valor da tensão que passa em V3.
𝑉! − 𝑉# 𝑉# 𝑉#
− − =0
𝑅" 𝑅# 𝑅$
3,3
3,3 − 𝑉# 𝑉# 𝑉# 4,7 × 10#
− − = 0 ⇔ 𝑉# = ⇔ 𝑉# = 2,10𝑉
4,7 × 10 # 47 × 10# 10 × 10# 1 1 1
+ +
4,7 × 10# 47 × 10# 10 × 10#
12
IMP.GE.211.1
𝑉! − 𝑉# 3,3 − 2,10
𝐼" = ⇔ 𝐼" = ⇔ 𝐼" = 0,255 𝑚𝐴
𝑅" 4,7
𝑉# 2,10
𝐼# = ⇔ 𝐼# = ⇔ 𝐼# = 0,045𝑚𝐴
𝑅# 47
𝑉# 2,10
𝐼$ = ⇔ 𝐼$ = ⇔ 𝐼$ = 0,210 𝑚𝐴
𝑅$ 10
Salientar que as tensões em V3 e V4 serão as mesmas visto, e como já foi referido, em circuitos
Sendo assim, e para facilitar a melhor compreensão, na Tab.2 abaixo estão referidos os
Para encontrar o valor da corrente na fonte de tensão, através da simplificação para os circuitos
Para tal, reduzimos a complexidade do mesmo até obter a resistência equivalente ou resistência
47 × 10# × 10 × 10#
𝑅𝑒𝑞! = = 8,25 × 10# Ω
47 × 10# + 10 × 10#
13
IMP.GE.211.1
𝑅𝑒𝑞"
4,7KΩ
8,25 × 10# Ω
3,3V 47KΩ
𝑅𝑒𝑞#
𝑅𝑒𝑞$ = 𝑅𝑒𝑞&
1,02 × 10$ Ω
14
IMP.GE.211.1
𝑅𝑒𝑞& = 1,02 × 10$ Ω
𝑉 = 3,3𝑉
𝑉 𝑉 3,3
𝑅= ⇔𝐼= ⇔𝐼= ⇔ 𝐼 = 0,325 𝑚𝐴
𝐼 𝑅𝑒𝑞 & 1,02
V 0,325 V 3,3
V1 0,07 V1 3,3
V2 0,255 V2 1,20
V3 0,045 V3 2,10
V4 0,210 V4 2,10
4,7KΩ
V0
V3
10KΩ
V4
3,3V 47KΩ
47KΩ
V1
valores das resistências para as colocar de forma correta na placa de montagem. De seguida,
tensão no circuito para ser possível medir através do multímetro as tensões nos componentes
15
IMP.GE.211.1
Para se obter o valor das correntes inseriu-se o multímetro em série com o circuito, para isto foi
necessário abri-lo, ligou-se a fonte e retirou-se os valores em cada ponto. Da mesma forma, para
saber os valores das tensões em cada resistência, inseriu-se, de novo, o multímetro em paralelo
com a resistência a ser medida, ligou-se a fonte e retirou-se a leitura. Na Tab.3 está representado
V 0,31 V1 3,31
V1 0,05 V2 1,17
V2 0,24 V3 2,10
V3 0,03 V4 2,10
V4 0,19
g) Conforme é possível perceber tanto pela Tab.2 como pela Tab.3 os valores obtidos
são bastante similares para a mesmas grandezas. Usou-se o software Falstad e fomos capazes
de entender que o erro entre a resolução teórica e a atividade-prática foi muito baixo, estando os
valores muito próximos, na Fig.15 é possível perceber.
1
Aula-Prática
16
IMP.GE.211.1
Figura 15: Valores Falstad
h) Ao longo da resposta à alínea d) foi usado o método das correntes, sendo que para o
nó-1 e para a resistência de 10 KΩ, a sua corrente será de 0,21 mA.
17
IMP.GE.211.1
CONCLUSÃO
Primeiramente, reforçar que toda a experiência em sala de aula foi bastante enriquecedora a
nível acadêmico e futuramente a nível profissional. Com a experiência fomos capazes de abordar
de uma forma prática o desenvolvimento de conteúdos que foram elaborados ao longo do
semestre.
Os resultados obtidos na forma teórica do circuito foram bastante similares àquilo que tivemos
na experiência, logo pode-se afirmar que o erro percentual, no que toca à diferença de valores
entre a teórica e a prática, foi muito baixo.
Recorremos também ao software apresentado em sala de aula pelo docente, Falstad para
confirmar, uma vez mais, aquilo que já foi referido, que os valores são praticamente iguais aos
da experiência.
Em suma, todo o trabalho, desde a realização da atividade laboratorial como o relatório acerca
da mesma, foram bastante incentivadores para o grupo. Desta forma, na opinião do grupo, tudo
aquilo que foi desenvolvido e os principais objetivos propostos foram atingidos e ajudaram uma
vez mais, no aprofundamento dos conteúdos programáticos lecionados na Unidade Curricular
Eletricidade e Magnetismo.
18
IMP.GE.211.1
IMP.GE.211.1