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Itatiba
2012
FLAVIO DE ANDRADE REGAGNIN – R.A. 002200600747
Itatiba
2012
iii
Banca Examinadora:
___________________________________________________
Prof. Dr. Geraldo Peres Caixeta (Orientador)
Universidade São Francisco
___________________________________________________
Prof. M.e Renato Franco de Camargo (Examinador)
Universidade São Francisco
___________________________________________________
Prof.ªDra. Annete Silva Faesarella (Examinadora)
Universidade São Francisco
iv
AGRADECIMENTOS
Gostaria de agradecer primeiramente a Deus por conceber o dom da vida e saúde para
sempre seguir em frente e jamais desistir perante aos empecilhos que surgiram no decorrer
desse trabalho e também durante todo o curso. E por guiar meus passos e por me conceder
mais essa realização.
Agradeço a minha família, que me apoia e incentiva em cada momento de minha vida
e sem a qual eu não seria nada.
A todos aqueles que de alguma forma, seja direta ou indiretamente, me motivaram e
contribuíram ao longo desses anos, principalmente a minha esposa Suzana, que me “aturou”
com muita paciência no decorrer desses anos, aos amigos Felipe e Daiane, Lucas e Fernanda,
André, Samuel e Micheli, Célio e Gislaine, Flávia, Markinhos, Alcindo e Flavinha.
Agradeço ao professor Geraldo Peres Caixeta que me deu orientações valiosas para a
elaboração deste trabalho.
vi
Ayrton Senna
vii
RESUMO
ABSTRACT
This paper presents a theoretical study of voltage fluctuation, where we present the
definition of the term voltage fluctuation, the origin of these fluctuations in the electrical
system and methods for mitigation of this phenomenon. It also presents the phenomenon
"Flicker", known as Main effect of voltage fluctuation can be observed by varying the lamp
brightness. These effects caused by voltage fluctuation currently can’t be fully controlled and
can only be mitigated as the methods that were discussed. Based on such methods can verify
that the STATCOM is the most efficient method having a response time faster and better
stability against changes in system impedances.
LISTA DE ABREVIATURAS
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
LISTA DE EQUAÇÕES
Equação 1 ................................................................................................................ 20
Equação 2 ................................................................................................................. 20
Equação 3 ................................................................................................................. 21
Equação 4 ................................................................................................................ 25
Equação 5 ................................................................................................................. 26
Equação 6 ................................................................................................................. 27
Equação 7 ................................................................................................................. 28
Equação 8 ................................................................................................................. 28
xii
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................... 1
2 SURGIMENTO DOS FORNOS A ARCO ........................................................ 2
2.1 Princípios de funcionamento dor fornos a arco ................................................... 2
3 COMPONENTES DE UM FORNO A ARCO .................................................. 3
3.1 Composição mecânica ......................................................................................... 4
3.1.1 Carcaça ............................................................................................................. 4
3.1.2 Cuba .................................................................................................................. 4
3.1.3 Eletrodos .......................................................................................................... 5
3.1.4 Tampa do forno ou abóbada ............................................................................. 5
3.1.5 Unidade hidráulica ........................................................................................... 5
3.1.6 Torre de resfriamento ........................................................................................ 6
3.2 Composição elétrica ............................................................................................. 7
3.2.1 Transformador ................................................................................................... 7
3.2.2 Reator ................................................................................................................ 8
3.2.3 Cabos flexíveis ................................................................................................. 10
3.2.4 Disjuntor do forno ............................................................................................ 10
3.2.5 Painel de comando ........................................................................................... 11
3.2.6. Púlpito de Basculamento ................................................................................. 12
4 METODOLOGIA ................................................................................................. 13
4.1 Fundamento teóricos sobre as flutuações de tensão ............................................ 14
4.1.1 Conceituação do termo flutuação de tensão ..................................................... 14
4.1.2 Origem das flutuações de tensão nos sistema elétricos .................................... 19
4.1.3 Efeitos associados às flutuações de tensão nos sistema elétricos ..................... 22
4.1.3.1 Efeitos em máquinas elétricas ....................................................................... 22
4.1.3.2 Efeitos em retificadores e inversores ............................................................. 23
4.1.3.3 Efeitos em equipamentos de aquecimento ..................................................... 23
4.1.4 Métodos de atenuação das flutuações de tensão .,............................................ 24
4.1.4.1 Elevação do nível de curto circuito ................................................................ 25
4.1.4.2 Instalação de compensadores serie ................................................................. 26
4.1.4.3 Instalação de compensador síncrono .............................................................. 27
xiii
1 INTRODUÇÃO
Segundo Mamede Filho (1989) os fornos a arco são uma fonte permanente de
distúrbios para o sistema de alimentação das concessionárias que, por este motivo, mantêm
uma severa vigilância sobre as instalações siderúrgicas que operam com este tipo de
equipamento.
Os distúrbios se fazem sentir principalmente na iluminação incandescente e se
caracterizam por uma variação da luminosidade da lâmpada que, além de irritar o observador,
pode provocar lesões ao olho humano. Esta variação da luminosidade é o resultado da
variação do valor eficaz da tensão da rede provocada pela operação do forno, fenômeno este
conhecido como “Flicker”.
Quando da operação dos fornos a arco, principalmente no período de fusão, os
eletrodos tocam momentaneamente a carga sólida, entrando em regime de curto-circuito, em
que a potência ativa absorvida do sistema se reduz às perdas ôhmicas do transformador,
resultando num valor máximo de potência reativa, consequentemente reduzindo o fator de
potência a níveis muito mais baixos.
O grande número de curtos-circuitos, no período de fusão, e a instabilidade do arco
criam oscilações na rede que podem atingir cerca de até 20 variações por minuto.
A figura 1 mostra um exemplo das formas de ondas de tensão nas fases a, b, c,
registradas no secundário do transformador do forno. Nota-se as formas de onda de tensão
quando o forno está ligado, porém sem carga e o incío da fase de fusão do aço.
Segundo artigo publicado pela CPFL (2000) os fornos a arco funcionam através de
ciclos distintos de operações, iniciando como carregamento do forno e subsequente ignição do
arco, terminando com acorrida do metal fundido. Este ciclo, carga-fusão-descarga, é repetido
várias vezes num processo siderúrgico.
No ciclo de operação do forno a arco, observam-se fases distintas, caracterizando
comportamentos diversos do forno em relação ao sistema elétrico. A primeira etapa realizada
é com a estrutura superior (tampa) do forno fora de sua posição (abóbada aberta) para que o
carregamento de sucata, denominado de primeiro cesto, seja colocado no forno.
3
Depois disso, dois períodos distintos de operação são destacados: o período de fusão e
o período de refino.
O período de fusão ocorre após o fechamento da abóbada, o disjuntor do forno é
ligado, energizando o transformador e o sistema hidráulico dos braços mecânicos, inicia-se a
descida até que a extremidade dos eletrodos faça contato com a carga, começando os arcos
voltaicos, esse processo tem duração aproximada de duas horas, notando-se um subperíodo
final de 40 minutos, denominado oxidação.
O período seguinte de refino ou redução tem duração aproximada de uma hora e meia
onde as operações metalúrgicas necessárias são feitas nesta etapa, preparando a carga nas
características desejadas para o vazamento.
Nos fornos que operam na produção de aço-liga, e que, portanto trabalha com sucata
metálica, a fase inicial do ciclo de operação é caracterizada por inúmeros curtos-circuitos
entre os eletrodos ocasionados pelos pedaços daquele material, provocando violentas e
rápidas variações de carga, geralmente monofásicas e de baixo fator de potência e trazendo
como consequência, flutuações de tensão. A frequência de ocorrência destes curtos-circuitos é
estimada de 0,5 a 2,0 Hz. Atingindo o processo, a fase de refino ou redução, o metal já atingiu
a forma líquida, sendo possível manter uniforme o comprimento do arco nos três eletrodos,
mediante o uso de dispositivo de regulação automática.
Esta fase de operação é caracterizada por uma carga trifásica estável, de alto fator de
potência.
As características operativas básicas de um forno são baixas tensões e altas correntes,
que circulam pelos arcos voltaicos e transferem a energia elétrica para a carga metálica.
3.1.1 Carcaça
3.1.2 Cuba
3.1.3 Eletrodos
O forno a arco elétrico possui alguns comandos que são acionados hidraulicamente.
Quando o forno encontra-se em final de operação com o metal já totalmente derretido é
preciso colocar esse metal na panela. Para tal fim, o forno possui um sistema de
basculamento. Esse sistema consiste numa inclinação do forno em torno de 91° até 93° para
que o metal seja vazado nas “panelas coletoras de metal”. Esse sistema e acionado
hidraulicamente. A Unidade Hidráulica é a responsável pelo envio de óleo nos cilindros de
basculamento para a execução de determinada função. Outras funções que necessitam da
unidade hidráulica é a abertura da abobada para fazer o carregamento do forno com a sucata e
a abertura da porta de carga por onde os operadores fazerem o acerto do aço líquido para
chegar na composição ideal, vindo a jogar por essa porta ferro liga e fazem também a imersão
de oxigênio para fazer o controle do carbono. (Leme, 2011)
6
3.2.1 Transformador
Figura 5 – Transformador
Fonte: Empresa Cruzaço Fundição e Mecânica (2012)
3.2.2 Reator
Figura 6 – Reator
Fonte: Empresa Cruzaço Fundição e Mecânica (2012)
10
São condutores de cobre anular resfriados a água e fazem a conexão entre as barras
fixas, ligadas ao secundário do transformador do forno, e os blocos móveis fixados no braço
do porta eletrodo.
Figura 8 – Disjuntor
Fonte: Empresa Cruzaço Fundição e Mecânica (2012)
O púlpito é uma espécie de “mesa de operação” que geralmente fica próxima à panela,
a fim de facilitar a vida do operador. Para que o operador não precise ficar indo até o painel
de comando para ligar e desligar o equipamento, o púlpito possui essa função, além da função
de parada de emergência. (Leme, 2011)
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4 METODOLOGIA
Por se tratar de um trabalho que tem por objetivo abranger de forma teórica o tema
escolhido, os métodos utilizados para a montagem deste trabalho consistem em pesquisas
teóricas em livros, normas e legislação.
Também faz parte da metodologia adotada para o desenvolvimento deste trabalho, a
busca de relatos oficiais com profissionais que de alguma forma tenham envolvimento com o
controle da flutuação de tensão causada pelos fornos.
Além dos tópicos já citados, a pesquisa sobre o tema abordado também contemplará a
visita a um forno a arco para verificar o seu funcionamento bem como o contato com os
componentes que formam o forno desde a entrada da energia elétrica, por parte da
concessionária, até o seu fornecimento para a cabine de uso específico do forno.
De forma simples e objetiva, também faz parte do método adotado para a pesquisa do
tema escolhido, a busca por novas tecnologias ou tendências de mercado que possam vir a
surgir e mudar o cenário atual sobre como controlar ou mitigar a flutuação de tensão.
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Tipo B – São flutuações compostas por uma série irregular de variações bruscas.
Neste caso, não se define um ciclo ou período para as variações. Esse tipo de flutuação
permite representar degraus sucessivos, decrescentes ou crescentes de tensão, simulando
entrada ou saída de cargas com características de operação por etapas, como elevadores,
laminadores, prensas, etc.
Tipo C – São flutuações compostas por uma série irregular de variações de formas
diversas. Neste caso, não se define a forma nem tampouco o período da variação. A qual pode
ser brusca (retangular), em rampa (triangular) ou oscilatória (senoidal). Este tipo de flutuação
permite combinar diferentes tipos de cargas, tais como motores, prensas, compressores,
bombas, elevadores, etc.
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(a) (b)
Figura 16 – (a) Diagrama simplificado da ligação da carga e (b) diagrama fasorial
Fonte: Macedo Junior (2009)
ΔU = . . + . · (1)
= . + · (2)
Em que:
∆U = Queda de tensão;
= Tensão de fornecimento nos terminais da carga;
= Ângulo de deslocamento entre a tensão e a corrente;
, = Resistência e reatância equivalente do sistema;
, = Potência ativa e reativa da carga;
= Corrente de Carga;
= ou = (3)
Em que:
= Tensão de suprimento;
= Queda de tensão;
= Reatância equivalente do sistema;
, = Potências ativa e reativa da carga;
= Potência de curto-circuito nos terminais de carga.
De uma maneira geral, as flutuações de tensão podem causar uma série de efeitos
indesejáveis nas redes elétricas, ocasionando falhas e interrupção de processos. Todos os
efeitos relacionados às flutuações de tensão podem provocar perdas financeiras, em maior ou
menor intensidade, seja através do comportamento dos processos de produção, seja pelo
aumento dos custos de manutenção ou perda de material.
Apesar dos diversos efeitos que podem ser associados às flutuações de tensão nas
redes elétricas, o efeito denominado cintilação luminosa, ou Flicker, é o mais conhecido.
Inclusive, e principalmente no Brasil, o termo flutuação de tensão é comumente confundido
com o fenômeno da cintilação luminosa. Contudo, vale ressaltar que o efeito visual das
flutuações de tensão compõe apenas um dos diversos efeitos relacionados à flutuação da
amplitude da onda de tensão. São apresentados a seguir os principais efeitos associados às
flutuações de tensão nos sistemas de energia elétrica.
O efeito da cintilação luminosa (Flicker), em função talvez de sua percepção direta por
parte da maioria dos observadores humanos, é o mais discutido e analisado mundialmente,
tendo sido este o objeto de vários trabalhos técnicos ao longo dos anos. A própria
24
= (4)
Em que:
= Amplitude da variação/flutuação da tensão de fornecimento nos terminais de carga;
= Potência reativa da carga;
= potência de curto-circuito nos terminais da carga.
(6)
tomado como um valor médio aceitável igual a 0,5 pu na base da potência nominal da
máquina.
A potência nominal do compensador síncrono é baseada na máxima potência reativa
que o mesmo pode fornecer à barra do forno. Esta potência reativa é estimada na ordem de 5 a
10% superior à potência reativa absorvida pelo forno, isto é:
(7)
(8)
29
Além das soluções já apresentadas, as quais promovem a elevação direta dos níveis de
curto-circuito nos terminais da carga, existem ainda métodos modernos de mitigação das
flutuações de tensão, baseados em compensadores estáticos com excelentes tempos de
resposta. Dentre os principais compensadores estáticos, podem-se citar:
• Capacitor chaveado a tiristores (CCT);
• Reator controlado a tiristores (RCT);
• Soluções mistas (RCT + CCT);
• Compensador autocomutado (STATCOM)
O capacitor chaveado a tiristores tem sido usado principalmente por sua capacidade de
também corrigir o fator de potência das instalações. Para o caso de instalações com fornos a
arco o fator de potência associado é geralmente baixo, da ordem de 70 e 80% indutivos.
Apesar de rápido, quando comparado aos equipamentos tradicionais de regulação de tensão, o
CCT possui uma limitação na rapidez de resposta necessária para limitar a transitória de
chaveamento de capacitores sob tensão variável. Como a corrente solicitada pelo capacitor é
proporcional à taxa de variação da tensão, o chaveamento do capacitor somente deverá
ocorrer quando a tensão da rede elétrica for próxima da tensão pré-carga do capacitor. Isto
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significa que ao ser desligado da rede, o capacitor somente poderá ser religado quando a
tensão passar pelo mesmo valor, no ciclo seguinte. Apesar disto, em contrapartida, a entrada
em operação do capacitor ocorrerá de forma suave, sem transitórios. A figura 20(a) ilustra um
esquema de instalação do CCT.
Os circuitos mostrados na figura 20 compreendem apenas uma fase dos equipamentos
e não consideram os filtros passivos, geralmente necessários para filtragem das harmônicas de
corrente geradas pelo chaveamento dos tiristores.
Figura 20 -- (a) Capacitor chaveado a tiristores, (b) reator controlado a tiristores, (c)
reator controlado a tiristores com capacitor fixo, (d) solução mista CCT + RCT
Fonte: Macedo Junior (2009)
O reator controlado a tiristores, mostrados na figura 20 (b) e 20 (c), por sua vez,
permite tempos de resposta menores que aqueles possíveis com a utilização do CCT, que lhe
confere uma capacidade maior de compensar as flutuações rápidas da carga. No entanto, por
produzir descontinuidade de condução de corrente, introduz no sistema elétrico harmônicas
características, que viriam em amplitude com o ângulo de disparo dos tiristores. Como
consequência direta, o RTC requer a utilização de filtros sintonizados passivos, ou então de
configurações físicas com maior número de tiristores (pontes de 12 ou 24 pulsos) de forma a
reduzir o impacto das geradas, elevando-se sobremaneira os custos da solução.
De forma a compensar as desvantagens apresentadas tanto pelo CCT quanto pelo
RCT, é comum a utilização de soluções mistas, como a indicada na figura 20 (d), consistindo
na combinação das compensações série e paralela.
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5 RESULTADOS
6 CONCLUSÃO
7 REFERÊNCIAS
CANDIDO, Marcos. Análise do forno elétrico a arco com uma carga especial. 2009. 44 f.
Tese. Programa de Pós-Graduação, Universidade São Paulo, São Paulo, 2009.
CPFL. Critério para atendimento a forno a arco. 2000. Disponível em www.cpfl.com.br,
acesso em 17/03/12.
FILHO, João Mamede. Instalações elétricas industriais. 3. ed.Rio de Janeiro,RJ, Editora
LTC, 1989, p.362-391.
GRUPO B2B. Tipos de fornos existentes no mercado de fundição. Disponível em:
http://b2bgroup.com.br/index.php/2011/07/03. Acesso em: 01 dez.2012.
JUNIOR, José Rubens Macedo. Uma contribuição à análise das componentes inter-
harmônicas e seus efeitos nos indicadores de flutuação de tensão. 2009. 197 f. Tese
(Doutorado em Engenharia Elétrica) – Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica,
Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, 2009.
LEME, Rodrigo Moraes. Características dos fornos a indução com conversores IGBTs.
2011. 46 f. TCC. Programa de Graduação em Engenharia Elétrica, Universidade São
Francisco, Itatiba, 2011.