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Itatiba
2012
SAMUEL PASSOS DA SILVA – R.A. 002200600842
Itatiba
2012
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Banca examinadora:
_________________________________
Profª. Dra. Annete Silva Faesarella (Orientadora)
Universidade São Francisco
_________________________________
Prof. M.e. Renato Franco de Camargo (Examinador)
Universidade São Francisco
_________________________________
Prof. João Alex Franciscon Vaz (Examinador)
Universidade São Francisco
4iv
AGRADECIMENTOS
Não posso iniciar meus agradecimentos se não for pelo Senhor Jesus, aquele que
me deu direito a vida e mais do que isso me fez de mim um filho amado, obrigado meu Deus
pelo amor incondicional à minha vida.
Agradeço a minha mãe, dona Miralda que sempre cuidou de tudo para que seus
filhos pudessem e tivessem uma vida justa, com respeito ao próximo e amor à família.
Aos meus irmãos, Luiz Carlos e Adalmira. Amo vocês e tenho certeza de que esse
sonho que se realizará em minha vida também é será uma realização para vocês.
Meus amigos sinceros: Marcos, Flávio, Júnior, Lucas, Felipe, Flávia Beatriz, André,
Célio, Elaine, Suzana, Fernanda, Daiane, Gislaine, Luiz e Flávia, aprendi a amar cada um de
vocês e saibam que somos muito mais do que uma turma de formandos.
Michelli, amor da minha vida, deixei você por último propositalmente porque sem
você eu não chegaria até este momento na minha vida. Mais do que uma companheira que
me aturou todos estes anos, você se tornou meu ponto de equilíbrio, você é o maior troféu
que eu poderia ter ganhado em toda minha vida, te amo.
Aos professores que contribuíram para meu crescimento e pela companhia durante
essa trajetória da minha vida.
Meus sinceros agradecimentos, que Deus abençoe a todos.
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SUMÁRIO
LISTA DE ABREVIATURAS...............................................................9
LISTA DE FIGURAS...........................................................................10
LISTA DE TABELAS.........................................................................11
LISTA DE EQUAÇÕES.....................................................................12
RESUMO...............................................................................................13
ABSTRACT...........................................................................................14
1 INTRODUÇÃO...............................................................................15
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA..................... .............................16
2.1 DEFINIÇÃO DE CABINE PRIMÁRIA.....................................16
2.1.1 Detalhamento de uma cabine primária.........................16
2.2 TIPOS DE CABINE PRIMÁRIA.............................................17
2.3 CONJUNTOS DE MANOBRA EM ALVENARIA....................18
2.4 ITENS QUE COMPOEM UMA CABINE PRIMÁRIA..............19
2.4.1 Transformador de corrente (TC)...................................19
2.4.2 Transformador de tensão (TP)......................................21
2.4.3 Chave seccionadora.....................................................22
2.4.4 Fusível..........................................................................22
2.4.5 Transformador..............................................................23
2.4.6 Dispositivos de proteção para cabine primária.............26
2.4.6.1 Pára-raio...........................................................26
2.4.6.2 Disjuntor geral...................................................29
2.4.6.2.1 Modelos de disjuntores.....................29
2.5 MANUTENÇÃO PREVENTIVA EM CABINE PRIMÁRIA.......31
2.5.1 Manutenção semestral..................................................32
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2.5.1.1 Pára-raios..........................................................32
2.5.1.2 Seccionadora A. T. ...........................................32
2.5.1.3 Disjuntor A. T. ..................................................33
2.5.1.4 Barramento.......................................................33
2.5.1.5 Transformadores...............................................33
2.5.1.6 Ramal de entrada..............................................34
2.5.1.7 Transformador de corrente e potencial.............35
2.5.1.8 Diversos............................................................35
2.5.2 Manutenção anual.........................................................35
2.5.2.1 Pára-raios..........................................................35
2.5.2.2 Seccionadora A. T. ...........................................36
2.5.2.3 Disjuntor A. T. ..................................................36
2.5.2.4 Barramento.......................................................36
2.5.2.5 Transformador...................................................36
2.5.2.6 Transformador de corrente e potencial.............37
2.5.2.7 Malha de terra...................................................37
2.5.2.8 Diversos............................................................37
2.5.3 Custos para manutenção preventiva............................37
2.5.4 Método de análise por termografia...............................38
2.5.4.1 Exemplo de análise termográfica......................40
2.6 MANUTENÇÃO CORRETIVA EM CABINE PRIMÁRIA.........50
2.7 TARIFAÇÕES – CONCESSIONÁRIA DE ENERGIA.............52
3 METODOLOGIA.........................................................................53
4 COMENTÁRIOS FINAIS...................................................54
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................55
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LISTA DE ABREVIATURAS
kV quilo volt
VCA Tensão corrente alternada
TC Transformador de Corrente
TP Transformador de Potencial
V volt
RT Relação de transformação
NR-10 Norma regulamentadora número 10
Hz hertz
MTE Ministério do trabalho e emprego
A Ampère
kW quilo Watts
SEESMT Serviço especializado de engenharia e segurança do trabalho
AT Alta tensão
BT Baixa tensão
AC Aquecimento corrigido
TA Temperatura ambiente
MAA Máximo aquecimento admissível
MTA Máxima temperatura admissível
IEC Internation Electrical Commission
CFCA Critério flexível de classificação de aquecimento
Tc Temperatura corrigida
NR-6 Norma regulamentadora número 06
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
10x
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
LISTA DE EQUAÇÕES
RESUMO
Este Trabalho de Conclusão de Curso tem como foco principal abranger de forma
simples e objetiva o que é uma cabine primária, quais são as principais ferramentas
utilizadas para manutenção preventiva e manutenção corretiva em cabine primária
enquadrada como média tensão.
Também será relatado qual profissional pode executar o serviço de manutenção em
cabine primária, quais são os equipamentos de proteção necessários, qual a frequência de
manutenção aplicável a uma cabine primária, além de explicar o seu funcionamento,
passando por seus componentes, instalação e modelos.
ABSTRACT
This course conclusion work focuses primarily cover simply and objectively what is a
primary booth, what are the main tolls used for preventive maintenance and corrective
maintenance on cabin framed as primary medium voltage.
It will also be reported which professional can perform the maintenance service in
primary booth, what are the protective equipment needed, how often maintenance applicable
to a primary booth, in addition to explaining the operation of a primary booth, through it’s
components, installation and models.
.
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1 – INTRODUÇÃO
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
seccionadora; os dois restantes ficam para a instalação de chave seccionadora sob carga
com fusíveis HH, que alimentarão a cabine de transformação atual e as futuras.
No cubículo de medição deve-se instalar uma janela para iluminação natural, com
área mínima de 1,00 m². Essa janela deve ser provida de vidraças fixas, formadas por
lâminas de vidro de no máximo 150 mm de altura, tipo veneziana fixa. O detalhamento da
cabine primária foi descrito conforme material cedido pela empresa Engeletrica.
kVA, sendo que sua proteção na alta pode ser feita por fusíveis, e na baixa por disjuntores
com disparador térmico e magnético.
Os itens que compõem uma cabine primária, serão descritos conforme material
cedido pela empresa Engecron.
• Tipo enrolado
• Tipo barra
• Tipo bucha
• Tipo janela
Tem construção similar ao tipo bucha, sendo que o meio isolante entre o primário e o
secundário é o ar. O enrolamento primário é o próprio condutor do circuito, que passa por
dentro da janela.
Utilizados para proteção de circuitos de alta tensão, são caracterizados pela baixa
precisão (ex.: 10%-20% de erro de medição) e elevada corrente de saturação (da ordem de
20 vezes a corrente nominal).
Chave seccionadora ou chave faca (sua lâmina de contato lembra uma faca) é um
dispositivo destinado manobras e desligamento de distribuição primária. São instaladas em
pontos estratégicos visando seccionar a rede para minimizar os efeitos das interrupções
programadas ou não, estabelecer seccionamento visível em equipamentos como religadores
automáticos, chaves à óleo, estabelecer “by pass” em equipamentos como reguladores de
tensão.
2.4.4 FUSÍVEL
2.4.5 TRANSFORMADOR
2.4.6.1 Pára-Raio
Existem diversos tipos de disjuntores, que podem ser desde pequenos dispositivos
que protegem a instalação elétrica de uma única habitação até grandes dispositivos que
protegem os circuitos de alta tensão que alimentam uma cidade inteira.
do arco voltaico (ou arco elétrico), resultante na abertura dos pólos. Para aplicações de
grande potência, esta corrente de curto-circuito, pode alcançar valores de 100 kVA.
Após a interrupção, o disjuntor deve isolar e resistir às tensões do sistema. Por fim, o
disjuntor deve atuar quando comandado, ou seja, deve haver um alto grau de confiabilidade.
Alguns tipos de disjuntores de alta potência:
Contatos: permitem que a corrente flua quando o disjuntor está ligado e seja
interrompida quando desligado.
De acordo com a NR-10, a operação de em posto primário deverá ser efetuada por
pessoas qualificadas e autorizadas com treinamento prévio de NR-10 curso básico e
complementar Itens 10.8, e 10.7, 1,2 da NR-10 do M.T.E. (Ministério do Trabalho e
Emprego) e que estejam familiarizados com o sistema energético.
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2.5.1.1 PÁRA-RAIOS
2.5.1.2 SECCIONADORA A. T.
2.5.1.3 DISJUNTOR A. T.
2.5.1.4 BARRAMENTO
2.5.1.5 TRANSFORMADORES
2.5.1.8 DIVERSOS
2.5.2.1 PÁRA-RAIOS
2.5.2.2 SECCIONADORA A. T.
2.5.2.3 DISJUNTOR A. T.
2.5.2.4 BARRAMENTO
2.5.2.5 TRANSFORMADOR
2.5.2.8 DIVERSOS
O custo médio para manutenção preventiva anual em posto primário convencional com
entrada de 13.800 (treze mil e oitocentos) volts gira em torno de R$ 7.000,00 (sete mil reais),
conforme pesquisa realizada no primeiro semestre de 2012 (dois mil e doze).
Ta = Temperatura Ambiente
A classificação dos aquecimentos corrigidos através de sua comparação com o
Máximo Aquecimento Admissível (MAA).
MAA = MTA – Ta (Equação 2)
Onde:
MAA = Máximo Aquecimento Admissível
MTA = Máxima Temperatura Admissível para o componente
Ta = Temperatura Ambiente ou temperatura média local
Os valores de Máxima Temperatura Admissível (MTA) podem ser obtidos a partir das
especificações técnicas dos componentes junto aos fabricantes. Caso não se saiba de
antemão a MTA a ser considerada, recomenda-se a fixação de 90ºC como referência para
conexões e componentes metálicos e de 70ºC para cabos isolados.
A seguir, na tabela 03 (três), são apresentados alguns valores para a MTA baseados
em normas ABNT, tabelas de fabricantes e referências da IEC (International Electrical
Commission).
Em que:
MAA: Máximo Aquecimento Admissível
Ac: Aquecimento Corrigido
Entende-se por intervenção não apenas a troca do componente, como também sua
limpeza e/ou reaperto. A observação envolve a verificação periódica da evolução térmica de
um componente que a priori não apresenta aquecimento que justifique uma ação sobre ele.
INFORMAÇÕES ADICIONAIS
As informações adicionais sobre as temperaturas e cargas, relacionadas nas folhas
de inspeção são interpretadas da seguinte forma:
Temperatura do Componente: É a temperatura máxima encontrada no momento da
medição.
Temperatura Máxima Admissível: É a temperatura máxima de operação do
componente inspecionado, recomendado pelo fabricante.
Temperatura Ambiente: É a temperatura ao redor do objeto inspecionado
Temperatura Corrigida: É o resultado da correção de temperatura para a condição de
carga nominal do equipamento.
Carga Medida: É a corrente em Ampères medida no momento da inspeção.
Carga Nominal: É a corrente em Ampères nominal do equipamento inspecionado.
Emissividade: É uma medida da habilidade de um objeto absorver, transmitir e emitir
energia infravermelha, esse número pode variar de 0,0 até 1,0.
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45
3. METODOLOGIA
Por se tratar de um trabalho que tem por objetivo abranger de forma teórica o tema
escolhido, os métodos utilizados para a montagem do mesmo, consistem em pesquisas
teóricas em livros, normas, legislação, profissionais que desempenham a função de
montagem e/ou manutenção de uma cabine primária, empresas fornecedoras de serviços
em manutenção e/ou montagem de cabine primária.
Também faz parte da metodologia adotada para o desenvolvimento deste trabalho a
busca de relatos oficiais com profissionais, que de alguma forma tenham envolvimento com
cabine primária.
Além dos tópicos já citados, a pesquisa sobre o tema abordado também contemplará
a visita em cabine primária bem como o contato com os componentes que a constituem,
desde a entrada da energia elétrica por parte da concessionária até o fornecimento para o
usuário final nas indústrias.
De forma simples e objetiva, também faz parte do método adotado para a pesquisa
do tema escolhido, a busca por novas tecnologias ou tendências de mercado que possam vir
a surgir e mudar o cenário atual do fornecimento de energia elétrica para indústrias através
de cabine primária.
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4. COMENTÁRIOS FINAIS
Toda indústria que necessita de energia elétrica para realizar suas operações,
necessita também de uma cabine primária para reduzir a tensão desta energia entregue pela
concessionária. É também necessário que a manutenção da cabine primária seja realizada
regularmente, segundo normas aplicadas ao assunto e ainda que somente sejam realizadas
por profissionais habilitados.
Todas as informações sobre cabines primárias podem facilmente ser encontradas no
presente trabalho. Dessa maneira, ele se mostra de particular importância no estudo da
distribuição de energia elétrica, uma vez que todos os tópicos, nele desenvolvido, são muito
bem descritos, mostrando inclusive fotos específicas dos componentes abordados.
Também é possível encontrar ao longo desse trabalho, informações necessárias para
realização de manutenção preventiva e manutenção corretiva em cabine primária, bem como
a frequência com que se deve realizar manutenção preventiva e qual profissional esta
habilitado para realizar tais manutenções.
Após finalização da pesquisa sobre o tema escolhido, pode-se concluir que a
manutenção preventiva e corretiva em uma cabine primária é de extrema importância para
garantir o funcionamento saudável dos equipamentos de uma empresa. O custo de uma
manutenção preventiva é muito baixo se comparado à uma possível quebra de equipamento
ou máquina, o que gerará um investimento muito maior para a empresa.
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5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS