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“Manual de Instruções - Medidor de Relação de Transformação”

MANUAL DE INSTRUÇÕES

Medidor de Relação de Transformação

modelos

TRM 100, TRM150 & TRM 200

******** A V I S O *********
Estes Instrumentos devem ser operados somente por Pessoal Qualificado e Treinado. O abuso pode
resultar em Choque Elétrico ou danos a outros aparelhos. Leia as Instruções e entendendo-as
completamente antes de utilizar o Instrumento.

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“Manual de Instruções - Medidor de Relação de Transformação”

ÍNDICE

1.0. Introdução
1.1. Disjuntor de Proteção

2.0. Princípio de Medição


2.1. Medições de Relação e Erro de Fase
2.2. Verificação de Polaridade

3.0. Especificações do Instrumento


3.1. Faixa de Medição
3.2. Exatidões
3.3. Detetor de Nulo
3.4. Excitação
3.5. Construção

4.0. Procedimento de Medição


4.1. Recebimento e Start-up do Instrumento
4.2. Procedimento de Medição
4.3. Medição de Relação de Transformação
4.3.1. Transformadores Monofásicos de dois Enrolamentos
4.3.2. Exemplos de Interpretação de Leitura de Dial
4.3.3. Balanço de Ângulo de Fase
4.4. Auto Transformadores Monofásicos
4.5. Transformadores Trifásicos
4.6. Auto Transformadores Trifásicos
4.7. Transformador de Corrente
4.8. Transformadores de Instrumentação
4.8.1. Transformadores de Potência
4.8.2. Divisores de Tensão Capacitivos
4.8.3. Transformador Comparador

5.0. Características Especiais do TRM-200


5.1. Chaveamento para Sistemas Trifásicos (Modelo TRM-200)
5.2. Medição de Corrente de Excitação

6.0. Acessórios
6.1. Transformador Multiplicador de Relação

7.0. Garantia

8.0. Solução de problemas


8.1. Colocação dos Dials de Desvio
8.2. Verificação Rápida de Problemas

9.0. Esquema Básico do TRM-100/200

10.0. Transformador de Extensão de Alcance. ( informações sobre a opção )

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IMPORTANTE
Enquanto verificar o instrumento para Calibração de Desvio de Relação e Fase, os dials devem ser
postos como na Figura 2. Quando testar auto transformadores mantenha os dials como na figura 4. A
chave de Polaridade deve estar na posição normal como mostrado no desenho abaixo, pois, danos
internos podem ocorrer ao instrumento.

O acendimento da lâmpada indicadora de polaridade significa que as conexões entre o instrumento


e o transformador sob teste não estão corretas ou a diferença de ângulo entre o primário e o secundário do
transformador é superior a 10 graus. ( ver seção 2.2 ) .

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1.0. INTRODUÇÃO

Um dos parâmetros importantes de um transformador é sua relação de transformação sem carga. É


muito semelhante à relação de espiras entre o enrolamento de alta tensão e o enrolamento de baixa. Para
operação sem problemas e conexões paralelas de transformadores de Potência e Distribuição é muito
importante que esta relação de espiras sem carga seja determinada precisamente. Por estas e outras
razões, várias normas de transformadores requerem que a relação real de transformação esteja dentro de
± 0.5% das relações indicadas na placa de identificação do transformador. Isto requer que a medição da
relação de transformação seja executada com um instrumento preciso e confiável. Os modelos TRM 100
& TRM-200 são projetados para determinar as relações de transformação com alta exatidão e fácil
operação.
A relação de espiras do transformador é determinada em um circuito de ponte com tensão de 120 /
12 Volts, CA. Depois de balancear o instrumento para relação e fase, a relação de espiras pode ser lida
através dos dials do instrumento. O desvio da relação pré-selecionada pode ser lido através do dial de
desvio de relação do instrumento. Esta característica é muito útil quando relações de transformação
medidas devem estar dentro de uma tolerância pré-definida.
O método de medição através de quatro terminais reais, o divisor indutivo de voltagem e o detetor
de nulo de estado sólido sensível são incorporados nestes medidores de relação para assegurar alta
exatidão na medição e confiabilidade operacional.
Além de determinar a relação de espiras do transformador, a polaridade entre os enrolamentos e a
rotação de fase, ou o defasamento de ângulo entre as fases, podem facilmente ser estabelecidos por este
instrumento em uma única operação.

1.1. Disjuntor de Proteção :

Um Disjuntor de 2 Amp. é um item normal em nosso Medidor de Relação, modelos TRM-100 &
TRM-200.
O Disjuntor foi introduzido como uma proteção para o instrumento, além do fusível de 1 Amp. já
existente. O fusível de 1 Amp. é ligado no primário do transformador que fornece a tensão de excitação
(12/120V), ao passo que o disjuntor foi introduzido no secundário do transformador.

Assegure-se que o Disjuntor está em “ON” antes de utilizar o instrumento.

Se o disjuntor atuar durante um ensaio, não tente reposicioná-lo em “ON” com o instrumento ligado.
Primeiro posicione a chave de alimentação geral em “OFF”, só então acione o disjuntor e tente operar o
instrumento novamente.

O disjuntor pode atuar sob as seguintes circunstâncias:


1. Caso seja testado um Auto Transformador com X1 e X2 invertidos.
2. Caso o teste seja realizado com a chave de polaridade na posição. “REV”.
3. Caso o AT & BT do Transformador sob ensaio estejam invertidos, aplicando assim uma
tensão superior a 180V (aproximadamente.) nos terminais X1 e X2. Isto ocorre porque a
medição de relação efetuada através do TRM-100 ou TRM-200 é feita excitando o
enrolamento de alta tensão do transformador sob teste.
4. Caso a corrente de excitação do transformador sejs superior a 2 Amp.
5. Caso os desligamentos do disjuntor ocorram por razões não mencionadas acima,
aconselhamos entrar em contato com a nosso Representante local.

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2.0. PRINCÍPIO DE MEDIÇÃO

O circuito básico do Medidor de Relação em sua forma simplificada é apresentado na Figura 1.


Nesse circuito de medição, o enrolamento de AT do transformador sob ensaio está ligado
diretamente aos terminais de excitação do instrumento (H1C & H2C), que proporcionam 12 ou 120 volts.
Os terminais de potencial H1P e H2P também são ligados ao enrolamento de AT. Esta conexão à quatro
terminais elimina os erros de mau contato causados pela corrente de magnetização do transformador
testado.

Ao equilibrar o instrumento, a baixa tensão na saída do transformador sob ensaio é comparada


com a saída de um divisor indutivo de alta precisão. Quando o detetor de nulo indicar zero, a relação lida
nos dials do instrumento será a relação de transformação do transformador sob ensaio.

2.1. Medições de Relação e Erro de Fase:

Ao executar medições em transformadores, nem sempre é suficiente determinar relações de


transformação, muitas vezes é necessário determinar o desvio percentual de uma relação nominal pré-
determinada na placa do transformador. Além disso, nenhuma medição de relação está completa, a
menos que alguma informação referente à diferença de ângulo de fase entre as tensões secundárias e
primárias esteja disponível. Isto é muito importante porque é a magnitude do desvio de fase que fornece
indícios de que o transformador de potência sob ensaio tem espiras em curto ou se há diferença no
número de espiras entre as bobinas conectadas em paralelo. Os modelos TRM-100 e TRM-200
proporcionam medições tanto de relação quanto de ângulo de fase, de forma direta e simples.
Os sinais nos terminais de potência do medidor de relação são usados para gerar relação de
referência e sinais de desvio de fase. Estes sinais em conjunto com um detetor de nulo de estado sólido
sensível à fase, permite executar medições de relação de erro de fase .

2.2 Verificação de Polaridade :

O instrumento foi projetado de modo que as medições de relação são feitas somente se o terminal
H1 do enrolamento de alta tensão e o terminal X1 do enrolamento de baixa tensão possuírem a mesma
polaridade. É impossível obter equilíbrio com polaridade incorreta.

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3.0. ESPECIFICAÇÕES DE INSTRUMENTO

3.1. Faixa de Medição

As medições de RELAÇÃO de transformação são executados em 10 alcances organizados numa


sequência de 1, 2, 5, 10. A faixa de medição tem um alcance de relações de 0.800 a 2021. A resolução
das medições pode ser aumentada em mais um algarismo significativo com a ajuda do dial de desvio de
relação. Este dial fornece leituras diretamente em mils ou 0.1% com resolução de 0.02% (5 graduações
entre um mil). O alcance total de dial de desvio é + 0.55 %.

As medições de desvio de fase são executados em dois alcances a saber: ± 0.55 e ± 5.5 centiradianos
(1 CR = 34 minutos).

3.2. Exatidão

A exatidão do instrumento é determinada principalmente pela exatidão do divisor indutivo de


voltagem. O cuidado no projeto e na fabricação e a seleção de materiais proporcionaram uma exatidão
total de faixa de medição de ± 0.1%. Esta especificação inclui o efeito de todos os fatores que determinam
exatidão total da medição.

3.3. Detetor de Nulo

O detetor de nulo de estado sólido, síncrono e sensível à fase com controle ajustável de ganho,
proporciona alta sensibilidade para equilíbrio, tanto de relação como de fase.

3.4. Excitação

O valor das relações de transformação medidas varia levemente com a magnitude da tensão de
excitação aplicada ao transformador sob ensaio.Os Medidores de Relação modelos TRM-100 e TRM-200
proporcionam tensão de excitação de 12 e 120 Volts. A tensão de excitação é isolada da alimentação para
segurança do operador. É preferível efetuar as leituras em 120 Volts sempre que possível.

3.5. Construção

O Medidor de Relação é montado em um gabinete robusto de metal e é construído visando a


segurança do operador. Todos os controles com função semelhantes estão agrupados para facilitar a
operação. As conexões entre o transformador sob ensaio e o instrumento são feitas através de garras
jacaré claramente identificadas. Todos os dials de relação e chaves de seleção de multiplicador de relação
estão agrupados para fácil leitura. O seletor de alcance de erro de fase e o dial estão agrupados. O
controle de sensitividade do detetor de nulo é adjacente ao indicador de zero central.
O indicador de nulo de zero central está coordenado com os dials de relação e de fase tal que a
rotação de dials numa direção oposta à deflexão do indicador de nulo traz o instrumento mais próximo do
ponto de equilíbrio.

A proteção contra as sobre-tensões que podem surgir devido às conexões erradas dos terminais, é
proporcionada por um circuito eletrônico tipo “crow-bar”. Este circuito de proteção contra sobre-tensão
reduz a tensão a níveis seguros de modo que o operador e o instrumento fiquem protegidos. A sobre-
tensão também desliga o disjuntor de proteção removendo a tensão nos terminais.

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4.0. PROCEDIMENTO GERAL DE MEDIÇÃO

Se o transformador a ser testado é trifásico ou monofásico, só podem ser excitadas e testadas


uma única fase de cada vez.
A Figura 1 mostra o princípio básico de uma medição de relação de transformação. O enrolamento
de AT do transformador sob ensaio é energizado em paralelo com um divisor indutivo de voltagem. A saída
do divisor de tensão é ajustada e equilibrada contra a tensão do enrolamento de BT. Em equilíbrio, os
dials no divisor de voltagem, vezes o multiplicador de alcance, indica a relação do transformador sob teste.

4.1. Recebimento e Start up do Instrumento

Procedimento passo a passo :


1. Assegure-se de que o instrumento foi recebido em boas condições e se não há estrago aparente. caso
tenha ocorrido algum dano no instrumento durante a remessa, retenha todas as caixas e embalagens e
imediatamente entre em contato com o transportador para reivindicar o seguro.
2. Conecte um jumper entre os terminais H1C, H1P & X1 e outro jumper entre H2C e H2P como mostrado
na Figura 3. (X2 internamente é ligado a H2P).
3. Posicione as chaves do instrumento conforme abaixo:
Tensão de Teste 12 Volts
Multiplicador de Relação 0.1
Dials de Relação 10 - 0 - 0
Dial de Desvio de Relação 0
Função do Detetor de Nulo Relação (R)
Ganho do Detetor 50%
Seletor de Alcance de Erro de Fase 0.1
Dial de Desvio de Fase 0
4. Ligue o instrumento a uma fonte conveniente Alimentação (verifique na placa de identificação da tensão
de alimentação do aparelho) e posicione a chave liga-desliga em “ON”.

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5. Gire o dial de desvio de relação no sentido horário e anti-horário. Isto deve resultar na deflexão do
indicador de nulo, à direita e à esquerda respectivamente.
6. O equilíbrio do detetor de nulo deve estar dentro de ± 0.1% no dial de desvio de relação.
7. Posicione o detetor de função em P (Fase).
8. Gire o dial de desvio de fase no sentido horário e anti-horário. Isto deve resultar em uma deflexão do
detetor de nulo à direita e à esquerda respectivamente.
9. O equilíbrio do detetor de nulo deve estar dentro de ± 0.1 CR no dial de desvio de fase.
10.Aumente a tensão de teste para 120 Volts.
11.Repita os passos 5 a 9. Se todas as indicações estiverem dentro do alcance, isto indica que o
instrumento está apto para efetuar ensaios em transformadores.

NOTA: Para o modelo TRM-200 siga as instruções abaixo:

1. Ligue H1 a X1, H2 a X2, H3 a X3, H0 a X0.


2. Pressione os pulsadores H e X em uma das configurações abaixo:
H11 - H22 e X11 - X22, ou H12 - H23 e X12 - X23 ou
H13 - H21 e X13 - X21, ou H11 - H20 e X11 - X20 ou
H12 - H20 e X12 - X20, ou H13 - H20 e X13 - X20.
3. Importante: A Chave de Polaridade deve estar na posição normal.
4. Verifique se não há mau contato nas conexões.
5. Prossiga com os passos de 3 a 11 do procedimento do TRM-100.

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4.2. Procedimento de Medição

Precauções:
Antes de iniciar as medições com este instrumento é desejável efetuar as verificações abaixo para garantir
medições rápidas, exatas e sem problemas.

1. Assegure-se de que o transformador sob ensaio não tem qualquer de seus terminais aterrado.
2. Assegure-se de que os conectores do medidor de relação para o enrolamento de alta tensão e que os
terminais do enrolamento de baixa tensão estão claramente identificados e devidamente conectados.
Sob nenhuma circunstância podem ser invertidas as conexões de AT e BT do transformador sob teste.
Tensões perigosamente altas podem se desenvolver dentro do transformador sob ensaio resultando
em danos ao instrumento e ao transformador sob ensaio, além de pôr em perigo a segurança do
operador. (Note que o disjuntor irá se desligar sob tais condições).

4.3. Medição de Relação de Transformação

4.3.1. Transformadores Monofásicos: (dois enrolamentos)


1. Faça as conexões entre o medidor de relação e o transformador sob ensaio como mostrado na Figura
3.
Nota: Ao testar transformadores monofásicos com o Medidor de Relação modelo TRM-200, os
pulsadores H e X devem ser posicionados em H11-H22 e X11 e X22 respectivamente. Utilize os
terminais H2, H1 e X2, X1 para conectar o instrumento aos terminais do transformador.
2. Coloque o multiplicador de relação em conjunto com a relação conhecida.
3. Posicione a chave de função do detetor na posição (R) com o ganho do detetor em alcance médio.
4. Posicione a chave de tensão de excitação em 12V. Ligue o instrumento. Aumente a tensão de excitação
para 120V. Se o disjuntor não desligar, prossiga. Caso o disjuntor desarmar, retorne a tensão de
excitação em 12V e religue o disjuntor do instrumento.
5. Equilibre o detetor de nulo através dos dials de relação.
6. Posicione o seletor de função na posição (P) para medição de fase.
7. Ajuste o dial de desvio de fase até indicar zero no detetor de nulo.
8. Aumente o ganho do detetor se for necessário.
9. Posicione o seletor de função em relação (R).
10.Efetue o balanço se necessário.
11.A relação de transformação é calculada através das leituras do multiplicador de relação e dos dials de
relação.

4.3.2. Exemplos de Interpretação de Dial:

Depois que o medidor de relação é equilibrado, a relação do transformador sob ensaio é


determinada como segue:

Se o dial de desvio de relação não for usado posicione-o em 0 ; Relação = multiplicador x leitura
nos dials de relação.

Exemplos:

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1. Caso o multiplicador indique 0.1 e nos dials de relação leia-se 17.32, Relação = 0.1 x 17.32 = 1.732.
2. Caso o multiplicador indique 0.5 e nos dials de relação leia-se 10.02, Relação = 0.5 x 10.02 = 5.01.

Se o dial de desvio de relação for usado para equilibrar, determine a relação como acima e multiplique o
valor obtido pela fórmula  100 ± D  para obter o valor exato.
 
 100 

Exemplos:

1. Caso os dials de relação indiquem 10.00, o multiplicador 2.0 e o dial de desvio +.15.

A relação é = 2 x 10.00 x (100 + 0,15)


100

= 20.00 x (100 + 0,15) = 20,03


100

Se no exemplo acima o dial de desvio tivesse lido -0.15 a relação final teria sido 19.97. O dial de
desvio de relação é bem útil quando o desvio percentual de um valor pré-determinado tem que ser
determinado. Se os dials de desvio indicarem positivo, então, a relação do transformador sob ensaio é
mais alta que o valor pré-determinado. Igualmente, caso a relação do transformador sob ensaio seja mais
baixa que o valor pré-determinado, o dial de desvio de relação indicará valores negativos.

Exemplos:

Relação de placa : 4.800 Volts p/ 120 Volts


A relação é : 40,00\1
Posicione o multiplicador e os dials de relação para obter uma relação de 40.
Existem duas possibilidades: M = 2,R = 20.00 (19+10+0)
ou M = 5,R = 8.00 (8 + 0 + 0)
Agora, equilíbre somente com o dial de desvio de relação. O dial de desvio lê em mils (1 mil = 1/1000 ou
0.1 %), verificando assim, se a relação medida é maior ou menor que a de placa.

Quando obter leituras de relação, o segundo e terceiro dial de relação podem exceder 9. Se isso ocorrer, a
leitura deve ser efetuada do seguinte modo:
8 + 10 + 9 = ( 8 + 1 ) + 0 + 9 = 9.09
19 + 11 + 10 = (19 + 1) + (1+1) + 0 = 20.20
10 + 0 + 10 = 10 + (0 +1) + 0 = 10.10

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4.3.3. Desvio de Ângulo de Fase:


O dial de desvio de fase lê diretamente em centiradianos qualquer que seja a relação, desde que o
alcance adequado (0.1 ou 1.0) seja selecionado. No alcance 0.1, o desvio de fase máximo coberto é CR
±0.55 CR e no alcance 1 é ± 5.5 CR (um centiradiano equivale a 34.37 minutos). Em testes normais, o
desvio de fase deve ser mínimo. Leituras excessivas no dial devem ser investigadas porque indicam
possíveis espiras em curto, presença de circulação de corrente, ou outros erros.

4.4. Auto Transformadores Monofásicos

1. Faça as conexões como apresentado na Figura 5. Assegure-se de que o terminal X2 do instrumento não
esteja conectado ao transformador sob ensaio. (Os terminais H2P e X2 do instrumento estão
internamente ligados, portanto, se o terminal de BT do auto transformador estiver conectado ao terminal
X2 do instrumento, o enrolamento de baixa tensão do transformador ficará curto circuitado).
2. Siga os passos descritos na seção 4.3. para completar o ensaio.
3. Ao testar com o modelo TRM -200 - com chaveamento trifásico - posicione os seletores H e X em H11-
H22 e X11 - X22 respectivamente. Ligue os terminais H1 e H2 do instrumento aos respectivos terminais
de AT do transformador e somente o terminal X1 do instrumento ao terminal X1 do transformador. Não
ligue o terminal X2 ao terminal correspondente do transformador.

4.5. Transformadores Trifásicos: (dois enrolamentos)

Nos testes em transformadores trifásicos é necessário prestar atenção especial aos


relacionamentos relativos à fase e às conexões dos enrolamentos.
A tabela na seção 10.0 simplifica a execução de medições de relação em transformadores
trifásicos com excitação monofásica. A relação de tensão na placa (R) é a relação da tensão AT fase-fase
e a tensão BT fase-fase. A Tabela também mostra os relacionamentos entre a relação medida e a relação
real baseada na tensão fase-fase.
Também deve ser verificado se as conexões foram feitas de acordo com a Tabela e a rotação
relativa de fase de AT e BT podem ser verificadas.
O procedimento passo a passo descrito em seção 4.3. deve ser seguido para verificar relação,
polaridade e rotação de fase.

4.6. Auto Transformadores Trifásicos:

Os ensaios de relação em auto transformadores trifásicos devem ser executados com base em
uma única fase seguindo o mesmo procedimento geral descrito para auto transformadores monofásicos.
As conexões mostradas na seção 10.0 entre o medidor de relação e o transformador sob teste
deverão ser observadas com atenção. O procedimento passo a passo para obter relação, rotação de fase
e polaridade é semelhante ao descrito nas seções anteriores. Assegure-se que enquanto conduzir os
ensaios com o modelo TRM-200 (com chaveamento trifásico), o terminal X0 do instrumento é deixado
indeterminado.

IMPORTANTE
Os Medidores de Relação de Transformação TRM-100 / TRM-200 não são apropriados
para testar TC’s e TP’s, onde um tipo de Ponte com Comparador separado tem que ser
usado para determinar a relação e o erro de ângulo de fase.

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Entretanto, os Medidores de Relação de Transformação TRM podem ser utilizados para


verificar as relações de TC’s, proporcionando a tensão de teste de 12V não
sobrecarregando além de 1 Amp devido à saturação do núcleo do TC.

4.7. Transformadores de Corrente

4.7.1. Transformadores de Corrente tipo Bucha ( BCT):


Transformadores de corrente tipo bucha (BCTs) podem ser testados em relação e ângulo de fase
com os medidores de relação TRM-100 & TRM-200. Esta verificação é particularmente útil para as
seguintes aplicações:
1. Inspeções de recebimento de Transformadores de corrente tipo bucha.
2. Teste de BCTs após montagem em transformador ou disjuntores abrigados, antes do conjunto ser
montado no tanque principal. Este ensaio normalmente é feito para:
A. Verificar se o TC’s foram montados com polaridade adequada em relação ao terminal da bucha.
B. Assegure-se que os terminais secundários do TC saem através dos terminais adequados.
3. Teste de BCTs após instalação em transformadores com desempenho suspeito.

Nota: Quando testar transformadores monofásicos com o Medidor de Relação modelo TRM-200, as
chaves de seleção de Alta Tensão (H) e Baixa Tensão (X) devem estar nas posições H11 - H22 &
X11 - X22 respectivamente. Utilize H2, H1 & X2, X1 para conectar o instrumento aos terminais do
transformador.

Transformadores de corrente são conectados ao contrário em comparação com transformadores


de potencial. Isso é, os terminais H do instrumento são conectados aos terminais X (secundário) do
transformador de corrente.

Procedimento:
1. Posicione um cabo (fio nº 10) no centro do BCT/TC ou ao barramento de terminais.

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2. Conecte o terminal X1 ao terminal X2 do Medidor de Relação.


3. Ligue o enrolamento secundário do BCT aos terminais H1P, H1C e terminais H2P, H2C do Medidor de
Relação.
4. Posicione a chave de tensão de ensaio em12 Volts.
5. Utilize o procedimento da seção 4.3 para completar o ensaio.

4.7.2. Transformador de Corrente com Bucha, quando montado.

Para testar o BCT sem removê-lo do transformador:


1. Desenergize e desconecte a alimentação do transformador de modo que se possa trabalhar nele.
2. Curto circuite os terminais X1 e X2 do transformador de potência.
3. Ligue o terminal X1 do instrumento ao terminal H1 do transformador de potência e o terminal X2 do
instrumento ao terminal H2 do transformador de potência.
4. Ligue o terminal H1 do instrumento ao terminal X1 do transformador de corrente e o terminal H2 do
instrumento ao terminal X2 do transformador de corrente.
5. Conduza a medição de relação como descrito na seção 4.3.

Nota: É importante curto circuitar todos os enrolamentos no mesmo núcleo, exceto o que inclui o
transformador de corrente sob teste.

4.7.3 Transformador de Medição de Corrente:


Os transformadores de medição de corrente (TC’S) podem ser testados em sua relação sem carga
e ângulo de fase características com os Medidores de Relação modelos TRM-100 e TRM-200. Esta
verificação é, particularmente útil para as seguintes aplicações:

1. Inspeção de recebimento de TC’S do fabricante ou unidades do campo repotenciadas para avaliações


de informações incorretas na placa.
2. Verificação de defeitos internos ocorridos em unidades de campo devido a raios ou sobre-correntes .
3. Verificação de polaridade.
Nota: O diagrama de conexão é o mesmo da Figura 3. O procedimento de teste é o mesmo da seção 4.3.

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4.8. Transformadores de Tensão de Instrumentação

4.8.1 Transformadores Potenciais:


Estes transformadores podem ser testados seguindo o mesmo procedimento dos transformadores
monofásicos de dois enrolamentos, (seção 4.3). É importante determinar a relação e desvio de ângulo de
fase para saber os fatores de correção característicos para as aplicações do TP. Na determinação
da conformidade do TP e sua classe de exatidão é vantajoso usar o dial % de desvio de relação e
converter a leitura do dial de desvio de fase em minutos.
Para determinar as características dos TP’s de alta tensão, um transformador auxiliar multiplicador
de relação está disponível como acessório opcional. Entre em contato com a INSTRONIC para maiores
detalhes.

Observação:
O medidor de relação não substitui os conjuntos com comparador em um ensaio de exatidão
completo conduzido na tensão nominal, utilizar para tanto, cargas reais e um comparador
conveniente.

4.8.2 Divisores Capacitivos de Tensão.


Esta informação é válida para os Divisores Capacitivos e Divisores Capacitivos de Tensão (CVT).
Devido à alta interferência e alta impedância do CVT, não é uma prática recomendada testar a
relação de um CVT numa estação que utilize um medidor de relação comum. Entretanto, os medidores de
relação modelos TRM-100 e TRM-200, junto com um transformador auxiliar, podem ser usados para medir
a relação total do CVT no laboratório ou no campo, quando uma exatidão reduzida for aceitável.

A Figura 7 mostra a conexão para uma medição típica que utiliza o transformador auxiliar. Note que
a relação do CVT pode ser diferente da testada na tensão de operação devido à não linearidade dos
componentes utilizados no CVT.
Alternativamente, os Medidores de Relação TRM-100 e TRM-200 podem ser utilizados para testar
separadamente, primeiro o divisor e depois o transformador intermediário de tensão. Este ensaio,
entretanto, é limitado a CVT’s com conexões intermediárias de tensão acessíveis.

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Conexão de Dois Transformadores

Esta conexão é equivalente aos ensaios de transformador de instrumentação na tensão nominal


utilizando um transformador de referência calibrado.
Quando utilizar o Medidor de Relação de transformação como um comparador, faça as conexões
entre a referência ou transformador padrão, medidor de relação e transformador sob teste como mostrado
na Figura 9. Efetue a medição de relação e fase como descrito na seção 4.3.

Nota: Pode-se opcionalmente alimentar X1-X2 do transformador através de uma fonte variável separada,
principalmente se os transformadores sob teste forem de alta tensão e necessitem de maior potência
para excitação.

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5.0. CARACTERÍSTICAS ESPECIAIS DO TRM-200

5.1. Chaveamento Trifásico

Testar relação, polaridade e rotação de fase em transformadores trifásicos com qualquer medidor
de relação requer cuidado e atenção ao efetuar as conexões entre o instrumento e os terminais do
transformador.
O Medidor de Relação modelo TRM-200 facilita as medições em transformadores trifásicos.
Testar transformadores de grande porte com o chaveamento trifásico diminui bastante o tempo
gasto no ensaio. Somente uma subida ao topo do transformador é necessária para fazer todas as
conexões. Com o instrumento e o chaveamento instalados em local seguro e aterrado, as medições são
executadas sem perigo de entrar em contato com as partes vivas do circuito. Esta característica, assim
como o fato de não ter que transportar um instrumento pesado até o topo do transformador sob teste, é um
grande benefício.
O chaveamento trifásico consiste em dezesseis pulsadores organizados em quatro filas e quatro
colunas (Figura 10). Nas colunas da esquerda para a direita temos H1, X1, X2 e H2 respectivamente. H1 &
H2 selecionam a conexão de AT e X1 & X2 selecionam as conexões do lado de BT. As linhas identificadas
de 0 a 3 de cima para baixo selecionam N, U, V & W respectivamente. Para selecionar a fase U em H1 o
botão a ser acionado está na coluna 1 e 2ª linha. A coluna 1 indica H1 e a linha indica H11 na matrix.
Igualmente, pressionando H22 estaremos conectando H2 à fase V. O funcionamento dos seletores do lado
de BT é semelhante.

TRM-200 Posicionamento da Matrix de Pulsadores

É necessário isolar o neutro do terra no primário e secundário em caso de um transformador


estrela-estrela.
Quando testar transformadores trifásicos com o TRM-200 o chaveamento deve seguir as conexões
apresentadas na seção 10.0. Uma vez efetuadas adequadamente as conexões entre o primário e o
secundário do transformador, as inversões de polaridade podem ser eliminadas.
Nos poucos casos em que o relacionamento de fase entre enrolamentos é tal que as conexões dos
terminais do enrolamento de BT devam ser invertidas como indicado em Seção 10.0, uma chave inversora
instalada no instrumento pode ser utilizada. Testes de relação, polaridade e rotação de fase serão
executados pelo método apresentado nas seções anteriores.

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5.2. Medição de Corrente de Excitação

A corrente de excitação do transformador é um parâmetro importante que apresenta indícios como


a qualidade do material utilizado na construção do transformador. É desejável frequentemente verificar
este parâmetro ao medir a relação de transformação.
O Medidor de Relação de Transformação modelo TRM-200 vem equipado com um medidor para
controlar a corrente de excitação fornecida ao transformador sob ensaio na tensão de teste.
A magnitude das perdas de núcleo e da corrente de excitação fornece dados quanto à qualidade do
transformador assim como o efeito do transporte ferroviário ou de caminhão nesses parâmetros. Ao
comparar os resultados destes ensaios com ensaios efetuados em fábrica, podemos adquirir experiências
valiosas na determinação do efeito de vários fatores tais como defeitos ocasionados por transporte e
vibrações. Por desenvolver um histórico destes parâmetros em um período longo, indicações de possíveis
problemas podem ser fornecidas de modo que ações preventivas possam ser tomadas a tempo. Em testes
trifásicos, nos transformadores com núcleos de três taps a corrente de excitação deve ser verificada: as
correntes para os taps exteriores devem ser semelhantes, enquanto que a corrente de excitação para o
tap central será mais baixa. Isto em função das diferenças da relutância nas várias trajetórias do fluxo.
Este fato foi usado por algum tempo com êxito para determinar mudanças internas no núcleo durante um
transporte em más condições.

6.0. ACESSÓRIOS

6.1. Transformador de Extensão de Alcance

Os testes de CVT’s envolvem relações muito altas, o alcance do Medidor de Relação pode ser
estendido utilizando um transformador de extensão de alcance. Entre em contato com a INSTRONIC para
maiores detalhes.

7.0. GARANTIA

Os Medidores de Relação de Transformação tem a garantia para o comprador original, com relação
à defeitos em materiais e fabricação durante o período de UM ANO. Esta garantia cobre os custos de
reparo ou substituição do todo ou de parte do instrumento que apresente mal funcionamento a critério da
INSTRONIC, e está expressamente limitada a esta extensão. Nenhuma outra garantia está explícita ou
implícita. Defeitos ocasionados devido a danos físicos, uso extraordinário, conexão imprópria, sobre-carga
devido a superação das especificações do instrumento ou danos causados durante remessa, não são
cobertos por esta garantia.
Ao solicitar os serviços referentes à garantia, devem acompanhar o instrumento uma cópia da Nota
Fiscal da compra e um relatório descrevendo os problemas e os acontecimentos antes do defeito.

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8.0. SOLUÇÕES DE PROBLEMAS

8.1. Colocação dos Dials de Desvio

Caso o procedimento de verificação (verificar seção 4.1.) indicar que a calibração pode ser externa,
uma adaptação de campo simples pode ser implementada.

1. Observe as instruções da seção 4.1 itens 2 a 11.


2. Remova as tampas plásticas dos dials de desvio e ângulo de fase, e desaperte os parafusos que
prendem o knob ao eixo .
3. Com o chave de seleção de medição na posição apropriada coloque o dial em zero na escala e com
uma chave de fenda gire o eixo até que o detetor de nulo indique zero.
4. Verifique ambas as medições (relação e ângulo de fase), aperte os parafusos dos knobs e reponha as
tampas plásticas.
5. Este ajuste é aplicável em pequenas alterações na calibração, que podem ocorrer ocasionalmente.
Ajustes maiores devem ser efetuados por um técnico qualificado ou na fábrica.

8.2. Verificação Rápida de Problemas

A próxima página contem uma tabela de problemas típicos e suas possíveis causas. Esta tabela
ajudará a resolver alguns dos problemas básicos freqüentemente encontrados em campo.
Auto verificação de falhas.

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P R O B L E M A S T Í P I C O S

Leitura Alta de Fase.

Zumbidos ou vibração no transformador.

Aquecimento dos terminais acima do normal

Medidor excitação sem leitura.

Desligamentos do disjuntor.

Lâmpada Indicadora de Polaridade acesa


tanto em normal como em inverso.

A ponte não equilibra.

POSSÍVEL CAUSA:

Verifique polaridade de conexões de Tx.

Terminais com circuito aberto. Verifique a


X X
continuidade.

X X Mau contato nos terminais do transformador.

X X X Relação superior a 2021:1.

X Terminais AT e BT invertidos.

X X X X Enrolamento aberto em H ou X do transformador.

X X A tensão de ensaio é muito alta.

X X Problema severo no transformador sob ensaio.

X X X X X Defeito interno a ponte.

X X Curto Mecânico no transformador. (Elo fechou).

X X X X X Ligue instrumento para auto-verificação.

X X X Pode ser normal, verifique o valor esperado.

X X

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9.0. ESQUEMA BÁSICO DO TRM-100 / 200

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10.0. OPÇÃO DE TRANSFORMADOR DE EXTENSÃO DE ALCANCE

Introdução:
O Transformador de Extensão de Alcance é usado em conjunto com os modelos TRM-100/200
em transformadores com relações superiores a 2021:1. Possuem aplicação principalmente em
transformadores de alta impedância como CVT’s, nos quais não é possivel medir as relações utilizando
um Medidor de Relação comum. A relação é obtida multiplicando o valor lido nos dials do TRM-100/200
pelo fator de extensão de alcance, que normalmente é mencionado no Transformador de Extensão de
Alcance. A relação máxima que pode ser medida é 2021 multiplicado por X; X é o fator de extensão de
alcance.

Operação:
O Transformador de Extensão de Alcance é fornecido com dois jogos de cabos. Um para
conectar os terminais H1C e H1P, H2C e H2P do TRM-100/200 aos terminais de entrada H1C e H1P,
H2C e H2P do Transformador de Extensão de Alcance e o outro para ligar os terminais de saída do
Transformador de Extensão de Alcance aos terminais de AT do transformador sob teste. Os cabos X1 e
X2 devem ser conectados aos terminais BT ( X1 e X2 ) do TRM-100/200 (conforme Figura 7). O cabo
BT é um fio blindado e os terminais AT são cabos de núcleo duplo.

O H1C/H1P e o H2C/H2P deverão ser conectados ao Transformador de Extensão de Alcance de


forma que as garras vermelhas estejam ligadas aos terminais vermelhos e as garras pretas aos
terminais pretos.

Ao utilizar o TRM-200, a matriz de pulsadores de estar configurada em :H11, X11 e H22, X22
para a conexão aos cabos do Transformador de Extensão de Alcance.

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CONEXÕES DO TRANSFORMADOR

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R E L A T Ó R I O D E T E S T E
Equipamento TRM Sl.nº.
PCB Nº.
Testado com: metragem cabos blindados
Relação Padrão Tensão deTeste (AC) Desvio
em Volts Relação ( %) Fase (Cent rad)
1 12V
10 12V
120V
20 12V
120V
50 12V
120V
60 12V
120V
80 12V
120V
100 12V
120V
200 120V
500 120V
812 120V
995 120V
1000 120V
Data por:

Responsável Tecnico

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