Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
FORTALEZA-CE
2023
ANDERSON ROSEO PEREIRA
FORTALEZA-CE
2023
Ficha catalográfica da obra elaborada pelo autor através do programa de
geração automática da Biblioteca Central da Universidade de Fortaleza
Currently, the road mode of transportation is the most widely used in Brazil, according to data
from the National Confederation of Transport (CNT), representing about 65% of the national
cargo matrix and over 90% of the passenger segment. From a macroeconomic perspective, these
percentages demonstrate the importance of having a quality and safe road network to enhance
the competitiveness of economic activities and the well-being of society. In Brazil, the lack of
adequate road infrastructure and poor maintenance of highways have increased losses for
carriers and, consequently, for the country. In order to prevent and assist in the investigation of
potential accidents involving cargo or passenger transportation, the National Traffic Council
(CONTRAN) mandates by law that certain types of vehicles used for economic activities, or
even for private non-commercial use, must be equipped with an instant and unalterable speed
and time recorder, called a tachograph. To ensure the correct use of these devices, their
calibration is necessary, aiming to guarantee reliable measurements according to the
requirements established by the National Institute of Metrology, Quality and Technology
(INMETRO), serving as an important tool for the population. There are INMETRO-accredited
companies authorized to perform this calibration. Considering this, the main objective of this
work is to change the category of the company J.M.C. TACÓGRAFOS from a Sealing Station
to an Authorized Tachograph Station (PAC), in order to perform the definitive metrological
testing on vehicles and their tachographs. The results obtained through the necessary
adjustments for the company were the change of category, thereby expanding its client base
and increasing market competitiveness.
Figura 1- Cronotacógrafo provido de disco diagrama, modelo analógico mecânico (1308) ....15
Figura 2 - Transmissão angular (redutor de velocidade) para cronotacógrafos ......................16
Figura 3 - Cronotacógrafo provido de disco diagrama, modelo eletrônico (1318) ...................16
Figura 4 - Cronotacógrafo provido de disco diagrama, modelo digital (1390) .......................17
Figura 5 - Sensor indutivo 90 mm VDO ..................................................................................18
Figura 6 - Funcionamento do sensor indutivo .........................................................................18
Figura 7 - Disco diário da marca DML de 125 km/h.................................................................19
Figura 8 - Disco semanal da marca DML de 125 km/h.............................................................20
Figura 9 - Disco diário da marca DML de 180 km/h.................................................................20
Figura 10 - Disco semanal da marca DML de 180 km/h..........................................................21
Figura 11 - Maneira correta de preencher o disco diário ou semanal........................................21
Figura 12 - Disco diagrama com indicações do que ele registra...............................................22
Figura 13 - Modelos de cronotacógrafos providos de fita diagrama da marca SEVA...............23
Figura 14 - Cronotacógrafo provido de fita diagrama modelo BVDR da marca VDO.............23
Figura 15 - Representação da fita diagrama para cronotacógrafo BVDR da marca VDO.........24
Figura 16 - Representação da fita diagrama para cronotacógrafo DT-1050C marca SEVA.....25
Figura 17 - Veículos de carga que tem a obrigatoriedade de usar o cronotacógrafo................26
Figura 18 – Veículos de turismo...............................................................................................27
Figura 19 - Campus Armênio Lobo da Cunha Filho, do INMETRO em
Xerem........................................................................................................................................28
Figura 20 - Pista auxiliar e simulador de pista.........................................................................30
Figura 21 - Simulador de pista..................................................................................................31
Figura 22 - Carrinho para mecânico.........................................................................................31
Figura 23 - Área de escape com barreira de contenção..............................................................32
Figura 24 - Exaustor Coletor de Fumaça Automotiva...............................................................32
Figura 25 - Fluxograma do trabalho..........................................................................................35
Figura 26 - Layout 3D do projeto de reforma com implementação do simulador: 1 – Pista de
ensaio e pista auxiliar; 2 – Pátio de manutenções; 3 – Escritórios e laboratórios; 4 –
Almoxarifado............................................................................................................................37
Figura 27 - Fachada da empresa antes da reforma...................................................................38
Figura 28 - Galpão a) antes e b) após demolição parcial..........................................................39
Figura 29 - Parte interna do galpão após demolição e bota-fora parcial..................................39
Figura 30 - Processo de concretagem do piso...........................................................................40
Figura 31 - Mezanino e salas parcialmente prontos..............................................................41
Figura 32 - Mudança temporária de parte do estoque...........................................................42
Figura 33 - Fachada após 2° demolição e conclusão dos pilares..............................................42
Figura 34 - Criação dos nichos paras os buracos onde o simulador de pista foi instalado..........43
Figura 35 - 2° etapa da concretagem.........................................................................................43
Figura 36 - Instalação parcial do simulador ne pista................................................................44
Figura 37 - Barreira de contenção com área de segurança delimitada.....................................44
Figura 38 - Pista auxiliar e pista de ensaio com simulador......................................................45
Figura 39 - Simulador de pista que foi adquirido e instalado na empresa..................................46
Figura 40 - Trena linear da marca Lufkin modelo Y1720CM...................................................46
Figura 41 - Aferidor de cronotacógrafo da marca CD Concept modelo TCP-550..................47
Figura 42 - Gerador de pulso e rotação da marca RCR modelo 5021........................................47
Figura 43 - Veículo com aro de 17,5 polegadas realizando ensaio............................................49
Figura 44 - Ensaio sendo realizado em veículo com aro de 17,5 polegadas.............................49
Figura 45 - Veículo em momento de validação com equipamento adicional...........................50
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 13
3 METODOLOGIA ......................................................................................................... 34
4 RESULTADOS.............................................................................................................. 37
4.1 PROJETO........................................................................................................................ 37
5.2 RECOMENDAÇÕES......................................................................................................... 51
REFERÊNCIAS ............................................................................................................... 53
13
1 INTRODUÇÃO
O cronotacógrafo foi inventado em 1835 por Philipp C. M. M. Von Weber, com o intuito
de melhorar a segurança do trânsito ferroviário. O equipamento vem sendo utilizado até hoje
por muitos países, sendo destinado a indicar e registrar de forma simultânea, inalterável e
instantânea, a velocidade e a distância percorrida pelo veículo em função do tempo corrido,
assim como os parâmetros relacionados com o condutor do veículo, tais como: o tempo de
trabalho e os tempos de parada e de direção.
Para a utilização de cronotacógrafos como instrumento fiscalizador de transporte
rodoviário a legislação brasileira exige a realização de um “ensaio preliminar”, onde o
equipamento é preparado para sua aprovação. Nesse ensaio metrológico é avaliado se o
instrumento está ajustado dentro das tolerâncias admitidas. Após esse ensaio em uma pista de
prova auxiliar, aprovada por um avaliador ao longo do processo de autorização do Posto de
Selagem, é possível gerar um certificado provisório com validade de 7 dias que permite o
proprietário ou motorista se dirigir com o veículo dentro do prazo especificado pelo certificado
até um Posto Autorizado de Cronotacógrafos (PAC) para realização do ensaio metrológico em
simulador de pista dotado de banco de rolos.
A pista para realização do ensaio preliminar deve manter sua qualidade, a qual consiste
em ser plana e horizontal, de forma que não ocorram erros de medição em virtude do seu
acabamento superficial, trincas, desníveis, entre outros. De acordo com o Regulamento Técnico
Metrológico (RTM) aprovado pela Portaria INMETRO n.º 535/2019, os métodos de ensaio
admitidos para subsidiar a verificação subsequente de cronotacógrafos são o ensaio padrão,
com uso de equipamento simulador de pista dotado de banco de rolos e o ensaio em condições
de exceção, com uso de pista reduzida. (INMETRO, 2019)
No entanto, de acordo com a Portaria n° 91, de 24 de março de 2022 do Decreto n°
10.139, de 28 de novembro de 2019 que dispõe sobre a revisão e a consolidação de vários atos
normativos, um deles se refere a proibição de abertura de novos cadastros de Postos de Selagem
que realizem somente o ensaio preliminar, onde as empresas já cadastradas terão até 24 meses,
a partir da data de entrada em vigor desta portaria, 1º de junho de 2022, conforme o art. 4º do
Decreto nº 10.139 de 2019, para se adequarem e solicitar a modificação de modalidade para
PAC. Para isso o principal pré-requisito deve ser a implantação de um equipamento simulador
de pista dotado de banco de rolos. (INMETRO, 2022)
Dessa forma, se justifica um trabalho de pesquisa sistemático onde os principais pontos
para instalação de um simulador de pista dotado de bancos de rolos para adequação a nova
14
portaria do INMETRO devem ser levantados, permitindo a adequação para PAC realizando o
ensaio metrológico completo.
1.1 JUSTIFICATIVA
1.2 OBJETIVOS
2 REFERENCIAL TEORICO
2.1 CRONOTACÓGRAFO
Os discos contêm áreas específicas para registro de velocidade, podendo ser de 125
km/h ou 180 km/h de velocidade máxima, independentemente de ser diário ou semanal,
distância percorrida e tempo. Em sua parte central, há espaço apropriado (Figura 8) para o nome
do condutor, local, data de início e fim do percurso, identificação do veículo, início e fim da
indicação do hodômetro e número da portaria de aprovação de modelo do disco ou fita
diagrama. Devem constar ainda outros dados (Figura 9), como marca ou nome do fabricante,
velocidade máxima de registro, código de aprovação de modelo e números das portarias de
cronotacógrafos. (BRASIL, 1999).
20
Os discos-diagrama têm em sua composição uma película de cera que cobre toda a sua
superfície, e quando a agulha registradora do cronotacógrafo é pressionada contra o disco, essa
película é retirada, deixando a grafia no disco, conforme modelos nas Figuras 10, 11 e 12.
(VELOMARK SOFTWARE, 2010).
21
Os discos diagrama são atualmente os meios mais utilizados para se fazer o registro de
trabalho nos cronotacógrafos, pois eles se aplicam aos três modelos mais utilizados no Brasil
atualmente, que são os modelos 1308, 1318 e 1390. Porém com o decorrer dos próximos anos
eles irão se tornar obsoletos e aos poucos substituídos permanentemente pelas fitas diagrama
que são aplicadas nos cronotacógrafos mais modernos.
A grande vantagem das fitas diagrama é que elas não se “vencem”, igualmente os discos
diagrama, que ao ser inserido no cronotacógrafo irão durar um dia (diário) ou sete dias
(semanal). Enquanto que a fita só é impressa e utilizada quando o condutor solicitar impressão.
26
2.6 INMETRO
cronotacógrafo e o respectivo disco ou fita diagrama devem ser certificados pelo Instituto
Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO) ou por entidade por ele
credenciada (BRASIL, 2022).
Para a certificação o cronotacógrafo e o respectivo disco ou fita diagrama deverão
possuir registrador próprio, em meio físico adequado, das informações relativas de operação do
veículo, assegurar a inviolabilidade e inalterabilidade do registro de informações, possuir lacre
de proteção das ligações necessárias ao seu funcionamento e de acesso interno ao equipamento,
dispor de indicação de violação, ser constituído de material compatível para o fim a que se
destina, totalizar a distância percorrida pelo veículo, ter os seus dispositivos indicadores
iluminados adequadamente, com luz não ofuscante ao motorista, utilizar como padrão as
unidades de medida em quilômetro por hora (km/h), para velocidade, quilômetro (km), para
espaço/distância percorrida, hora (h), para tempo e possibilitar leitura fácil, direta e sem uso de
instrumental próprio no local de fiscalização dos dados registrados no meio físico (BRASIL,
2022).
Durante o uso do equipamento a tolerância máxima de erro nas indicações para registro
da distância percorrida é o maior dos valores sendo positivo ou negativo de 4% (40 m) da
distância real, sendo esta, pelo menos igual a 1 km. Para registro da velocidade, o erro máximo
admissível é o maior dos valores sendo positivo ou negativo de 6% (6 km/h) da velocidade real;
sendo esta pelo menos igual a 100 km/h. Para registro do tempo decorrido, o erro máximo
admissível é de 2 minutos a cada 24 horas, com o máximo de 10 minutos em 7 dias (BRASIL,
2022).
metros), largura mínima 4 m (quatro metros) e altura mínima de 4,5 m (quatro metros e meio)
e a pista auxiliar, a pista de ensaio e a área de escape deverão ser demarcadas com faixas
pintadas no piso em todos os perímetros, e serão medidas a partir da borda externa das faixas.
A pista de ensaio horizontal e plana para instalação do simulador de pista, em área coberta, de
concreto resistente às cargas dos veículos pesados, com comprimento mínimo de 20 m (vinte
metros), largura mínima de 5 m (cinco metros) e altura mínimas de 4,5 m (quatro metros e
meio). Esta pista (Figura 20) deverá ser livre de obstáculos, à exceção do simulador de pista e
seus periféricos. A pista auxiliar, a pista de ensaio e a área de escape deverão possuir sinalização
e sistema de isolamento que impeça a circulação de pessoas não autorizadas. Este isolamento
pode ser constituído de cones e correntes, de paredes, grades, portas sinalizadas ou outras
barreiras físicas que restrinjam a circulação (INMETRO, 2015).
O simulador de pista (Figura 21) deverá ser instalado na pista de ensaio de forma que
um veículo de tração simples, posicionado sobre o simulador de pista, mantenha distância
mínima de 10,5 m, medida entre a posição central do eixo de tração até a demarcação de fim da
pista de ensaio e início da área de escape. Também deverá ser mantida a distância de 4,7 m da
posição central do citado eixo até a demarcação de início da pista de ensaio, de forma que a
traseira de um veículo não articulado seja posicionada dentro da pista de ensaio.
31
Dispositivo auxiliar para acesso à parte inferior do veículo para avaliação da selagem
(por exemplo, carrinho para mecânico Figura 22);
Figura 22 - Carrinho para mecânico
instalada barreira de contensão (Figura 23), projetada para conter eventual veículo que se
desloque acidentalmente durante o ensaio. A resistência de projeto desta barreira deverá ser
adequada para conter veículo de 13 ton a uma velocidade de 50 km/h. O projeto e a execução
dessa barreira deverão ter responsabilidade técnica registrada junto ao CREA por engenheiro
mecânico ou civil (BRASIL, 2015).
Figura 23 - Área de escape com barreira de contenção
Deve possuir um sistema de exaustão forçada dos gases emanados pelo motor do veículo
em funcionamento, adequado para a exaustão de gases de combustão de veículos automotores,
conforme Figura 24;
Figura 24 - Exaustor Coletor de Fumaça Automotiva
3 METODOLOGIA
Nesta sessão foram apresentadas de forma detalhada todas as etapas pelo qual o estudo
passou visando atingir os objetivos traçados. Na Figura 25 é apresentando um fluxograma para
melhor compreensão das etapas do trabalho.
35
Durante a terceira etapa após a conclusão da obra, foi realizada a visita do técnico
responsável pela instalação do simulador. Logo após a instalação foi feito um treinamento com
o técnico que ficará responsável pelos ensaios metrológicos da empresa.
Esse simulador exige conhecimentos em mecânica para operação por diversos fatores,
entre eles a manutenção preventiva do mesmo, onde em um determinado período estabelecido
pelo fabricante, se faz necessário o verificar e lubrificar determinados pontos do equipamento.
Durante a quarta etapa a empresa passou por uma auditoria in loco, recebendo um agente
fiscalizador do INMETRO que analisou toda a estrutura civil da empresa, as condições do
simulador e também realizou testes com o técnico responsável pelos ensaios metrológicos.
37
Nessa parte do trabalho foram apresentadas todas as etapas para adequação da empresa
em estudo para se tornar PAC seguindo as normas vigentes do INMETRO.
4 RESULTADOS
4.1 PROJETO
Para se iniciar a adequação era necessária uma reforma do galpão, onde foi realizado
um projeto arquitetônico inicial, conforme apresentado na Figura 26, e uma cotação com
empresas de engenharia civil com experiência em galpões industriais.
os possíveis problemas que podem ser apresentados nos cronotacógrafos, podem ser citados os
mais comuns, que são a ausência do registro de trabalho no disco ou fita digrama, a não
identificação ou identificação incorreta da velocidade mostrada no cronotacógrafo, ou a
inoperância total do cronotacógrafo.
O modelo de contrato firmado com a empresa foi do tipo empreitada, onde na medida
em que a etapas da obra iam sendo realizadas, uma parte do pagamento equivalente seria
realizado.
Após a seleção da empresa que seria responsável pela obra, foi iniciado a 1° etapa da
obra de reforma e adequação, conforme as exigências do INMETRO para se tornar um PAC. A
obra iniciou se deu em janeiro de 2023, com a demolição de salas, rampa e piso que não seriam
adequadas para o uso futuro da empresa, uma vez que a rampa não iriar permitir a entrada dos
veículos dentro do galpão, por conta da altura, e as medidas das salas estavam fora da
necessidade da empresa. (Figuras 27 e 28)
As salas tiveram que ser demolidas pois nenhuma delas se adequava ao nosso uso, sendo
algumas grandes demais e outras pequenas demais, além disso, não se adequariam ao mezanino
descrito no projeto para a implementação do almoxarifado.
Por ser um piso antigo, que não recebia manutenção preventiva de forma correta durante
os anos de utilização, o mesmo não apresentava resistência o suficiente para suportar o as cargas
de tração que seriam aplicadas com os ensaios metrológicos, e também teve que ser demolido
(Figura 29).
Figura 29 - Parte interna do galpão após demolição e bota-fora parcial
A segunda etapa se deu início com a escavação do local onde os pilares de concreto
armado (Figura 33) que receberiam os portões automáticos de rolar seriam instalados.
Juntamente da demolição restante das paredes da antiga fachada, e o chumbamento da viga
treliçada que iria receber o portão junto dos pilares.
Figura 34 - Criação dos nichos paras os buracos onde o simulador de pista foi instalado
Os nichos foram criados como forma de facilitar a instalação do simulador de pista, pois
com isso, seria necessário apenas escavar a parte onde os nichos se aplicaram, ao invés de cortar
o piso novo.
Figura 35 - 2° etapa da concretagem
44
Para se instalar uma parte do simulador de pista foram utilizados barrotes de madeira
(Figura 36) para facilitar o posicionamento da estrutura e posteriormente o seu chumbamento.
Os componentes mostrados na Figura 36, se referem aos rolos auxiliares (partes laranja) e a
estrutura externa do simulador (partes azuis). Onde os rolos auxiliares servem para a realização
de veículos que utilizam duplo eixo trator (traçados), e a estrutura externa recebe os rolos
principais, auxiliares e pistão elevador, e também é chumbada ao concreto do piso.
Em seguida foi realizada construção da barreira de contenção (Figura 37) e a pintura
para delimitar a área de segurança da pista de ensaio e a pista auxiliar seguindo as normas
vigentes do INMETRO. Essa barreira passou por laudo técnico de um engenheiro civil.
Figura 37 - Barreira de contenção com área de segurança delimitada
Apesar da obra como um todo não estar concluída, é possível visualizar através da
Figura 38, o resultado obtido com a adequação da pista de ensaio, pista auxiliar e barreira de
contenção seguindo a normas vigentes do órgão fiscalizados descritas no edital do INMETRO
n° 4 de 2015.
Trena (Figura 40) utilizada para realizar os ensaios em pista reduzida (pista auxiliar)
que se aplicam em veículos que não podem e não são adequados para realizar o ensaio no
simulador, como por exemplo caminhões do exército que transportam explosivos.
47
Após esses testes foram realizadas mais cinco validações com o uso do equipamento
adicional do simulador em dois veículos distintos, como modelo na Figura 45.
rápido possível. É essencial manter o fosso, onde o simulador de pista está instalado, sempre
limpo. A cada 15 dias, é preciso verificar o estado dos rolamentos dos rolos principais e
auxiliares, girando manualmente o rolo. Caso haja algum impedimento ao girar, ruídos ou
impactos leves, é necessário substituir imediatamente os rolamentos.
c) Antes de iniciar qualquer procedimento de manutenção preventiva ou corretiva, é
indispensável desligar o equipamento utilizando a chave geral (disjuntor trifásico). As funções
devem ser interrompidas imediatamente caso uma pessoa não autorizada se aproxime do
equipamento durante um teste ou outra função, ou se forem percebidos ruídos ou barulhos
estranhos no banco de rolos, como pedras nos pneus, metais e outros objetos. A limpeza do
equipamento, especialmente dos rolos principais, deve ser realizada regularmente para evitar a
formação de crostas na superfície, o que poderia afetar os resultados do teste devido ao aumento
do diâmetro. É imprescindível utilizar sempre equipamentos de proteção individual, como
protetor auricular, luvas para manusear a mangueira de exaustão e óculos, caso necessário.
52
5 CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
CDCONCEPT. Aferidor de tacógrafo TCP550-BVDR com chave para modo workshop 2023
(2023). Disponível em: https://www.cdconcept.be/fr_BE/shop/kit-tcp550-bvdr-aferidor-de-
tacografo-tcp550-bvdr-com-chave-para-modo-workshop-2023-737#attr= Acesso em: 12 jun.
2023.
DF AUTOPEÇAS. Redutor Velocímetro 0,7619:1 MBB 1113 1313 1513 2013. {s.d.}.
Disponível em: https://www.dfautopecas.com.br/geral/redutor-velocimetro-0-76191-0-76191-
mbb-1113-1313-1513-2013 Acesso em 12 jun. 2023.
FABBRI, Center Peças. 10 curiosidades que você precisa saber sobre o seu caminhão. 3
jul. 2018. Disponível em: https://cpfabbri.com.br/10-curiosidades-sobre-seu-caminhao/
Acesso em: 12 jun. 2023.
http://www.INMETRO.gov.br/legislacao/detalhe.asp?seq_classe=1&seq_ato=2611Acesso
em: 10 ago. 2022.
SASCAR. Tacógrafos by Seva: Com a linha de Tacógrafos by Seva, seus veículos estarão de
acordo com todas as exigências do Código Brasileiro de Trânsito. [S.d] Disponível em:
https://www.sascar.com.br/tacografos-by-seva. Acesso em: 16 jun. 2023.
SIEMENS VDO AUTOMOTIVE. Tacógrafo Modular MTCO 1390. [S.d]. Disponível em:
https://pt.scribd.com/document/406133995/Tacografo-Modular-MTCO-1390-pdf. Acesso em:
18 jun. 2023.