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CENTRO DE ENGENHARIAS
CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA
MOSSORÓ
2019
ANDRÉ CEFAS DE SOUZA FERNANDES
MOSSORÓ
2019
©Todos os direitos estão reservados à Universidade Federal Rural do Semi-Árido.O
conteúdo desta obra é de inteira responsabilidade do (a) autor (a), sendo o mesmo,
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Direitos Autorais: Lei nº 9.610/1998. O conteúdo desta obra tornar-se-á de domínio
público após a data de defesa e homologação da sua respectiva ata, exceto as pesquisas
que estejam vinculas ao processo de patenteamento. Esta investigação será base literária
para novas pesquisas, desde que a obra e seu (a) respectivo (a) autor (a) seja devidamente
citado e mencionado os seus créditos bibliográficos.
BANCA EXAMINADORA
_____________________________________________
Presidente
______________________________________________
Primeiro Membro
_______________________________________________
Segundo Membro
DEDICATÓRIA
𝑓: Força de atrito.
μ: Fator de atrito.
N: Força normal.
𝜏 :Tensão de cisalhamento.
𝐸: Módulo de Young.
𝑝: Passo do parafuso.
𝜎1 : Tensão na direção 1.
𝜎2 : Tensão na direção 2.
𝜎3 : Tensão na direção 3.
𝜎𝑥 : Tração na direção x.
𝜎𝑦 : Tração na direção y.
𝜎𝑥 : Tração na direção z.
1. INTRODUÇÃO
1.1 Objetivos
Ao fim do trabalho deverão ser satisfeitas as premissas de projeto, todavia visando maior
organização e melhor desenvolvimento de projeto, foram estipulados objetivos gerais e
específicos
1.1.2 Específicos
2. REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 Projeto
Pode-se entender como projeto o plano que aspira atender uma necessidade bem como
resolver um problema. Este plano deve resultar em uma solução concreta e funcional, segura,
confiável e competitiva, cuja a viabilidade a torne interessante de ser comercializada, fabricada
e empregada para o uso. (BUDYNAS, 2005)
2.3 Produto
O produto pode não partir do zero, em termos de originalidade e inovação, eles podem
partir de algo já existente e ser aprimorado em relação que já está no comercio. Isso dá margem
para classificações diversas para os novos produtos.
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Fonte:FORCELLINI,2002
O processo que leva ao projeto de um produto segue por etapas e métodos divididos a
fim de se determinar o que é necessário fazer, passo a passo, para se alcançar as metas
requeridas do produto.
A partir de uma demanda, dá-se origem ao projeto. O projeto começa com o projeto
informacional, que consiste em reunir informações para a completa compreensão do problema,
permitindo assim uma análise detalhada do mesmo. Um bom projeto informacional resulta em
um bom começo para a especificação do projeto, que é onde são especificados os processos de
geração de soluções, bem como os instrumentos de avaliação para estas soluções. A
especificação de projeto deve ter validade teórica, objetivos validos em todas as áreas que o
problema aborda, operacionalidade, isto é, possibilidade de avaliar os objetivos
quantitativamente, não redundância, concisão, e praticabilidade para se testar esses objetivos.
(ROOZEMBURG &EEKELS(1995) Apud FORCELLINI)
TERMO SIGNIFICADO
Cliente externo Pessoas ou instituições que consumirão ou
usarão o produto.
Cliente intermediário Pessoas ou instituições encarregadas pelo
marketing, distribuição e vendas do
produto.
Cliente interno Envolvidos com o projeto e produção do
produto.
Necessidades do cliente Declarações diretas do cliente,
comumente em linguagem subjetiva.
Requisitos do cliente Necessidade expressa em termos de
engenharia.
Requisitos de projeto Requisitos mensuráveis e aceitos para o
projeto
Especificações do projeto Conjunto de informações completa,
requisito de projeto com valores para
metas atribuídas.
Fonte: FORCELLINI, 2002
Nesta etapa são tomadas as decisões que vão afetar os resultados das etapas posteriores
do projeto. A partir do momento que a necessidade de um novo produto é detectada e
esclarecida, é gerada a concepção de um produto que atenda estas necessidades da melhor
maneira possível, considerando as devidas limitações de recursos e restrições para o projeto.
Esta concepção advém da síntese de uma ou mais soluções a fim de compor uma nova solução
para o produto, seguida da análise funcional desta solução (FORCELLINI, 2002).
TERMO SIGNIFICADO
Função Relação entre as entradas e saídas de um
determinado sistema que desempenha
uma tarefa.
Função global Expressa relação entre as entradas e saídas
de todas as quantidades envolvidas e suas
propriedades. Função última do sistema
técnico.
Função parcial Divisão da função global em menor grau
de complexidade.
Função auxiliar Contribui de forma indireta para a função
global. É complementar ao sistema.
Função elementar Nível de desdobramento da função global
mais baixo, não admitindo assim
subdivisões.
Estrutura funcional Combinação de funções parciais que
representam a função global do sistema.
Fonte: FORCELLINI, 2002
A divisão em partes menores da função global tem como meta facilitar a busca pelos
princípios de solução. Quando se desenvolve variantes de um produto já existente, a derivação
da estrutura funcional pode ser feita a partir de produtos existentes. A meta neste caso é
desenvolver estruturas alternativas com potencial para resolver o problema.
Como este processo pode acabar gerando muitas estruturas funcionais, é necessário que
haja critérios de escolha bem definidos para a seleção da melhor alternativa (FORCELLINI,
2002).
Classificação Método
Convencionais Pesquisa bibliográfica; Análise de sistemas
naturais; Analise de sistemas técnicos existentes;
Analogias; Medições e testes em modelos.
Intuitivos Brainstorming; Método 635; Método Delphi,
Sinergia; Analogia direta; Analogia simbólica;
Combinação de métodos.
Discursivos Estudo sistemático de sistemas técnicos; Estudo
Sistemático com o uso de esquemas de
classificação; TRIZ- teoria da resolução de
problemas inventivos; Método da matriz
morfológica.
Fonte: FORCELLINI,2002.
São elementos roscados que tem como finalidade a conversão de movimento rotacional
em movimento linear (NORTON, 2013). São empregados em macacos e maquinas de produção
como fresadoras CNC e impressoras 3D entre outras. Graças a uma grande capacidade de
exercer vantagem e amplificação de forças mecânicas, são necessárias roscas robustas para a
aplicação destes elementos.
Por se tratar do caso mais simples de se dimensionar e calcular, além de oferecer outras
vantagens já mencionadas anteriormente, será discutido aqui o dimensionamento de roscas
quadradas a serem empregadas no dispositivo. Roscas podem ser abordadas como sendo planos
inclinados que acompanham uma hélice. Na figura 4, temos os diagramas de corpo livre para
mostra as forças agindo sobre o parafuso em situação de carga ou descarga. As forças mostradas
no diagrama são a força do atrito, f, que se opõe ao movimento, a força peso P, do corpo a ser
movimentado, a força N, normal ao plano da inclinação da rosca e a força F, que movimenta o
sistema (NORTON, 2013).
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fonte:
NORTON, 2013
O ângulo de inclinação do plano, conhecido por ângulo de avanço λ é obtido por meio
da Equação 1, que o descreve em termos da dimensão do avanço L e do diâmetro primitivo dp.
𝐿
𝑡𝑔λ = 𝜋𝑑
𝑝
Para se erguer a carga, a soma da força nas direções x e y é dada pelas Equações 2, 3, 4
e 5.
𝐹 = 𝑁(𝜇𝑐𝑜𝑠λ + senλ)
𝑃(μ𝑐𝑜𝑠λ+senλ)
𝐹= 𝑐𝑜𝑠λ−μsenλ
𝑑𝑝 𝑑𝑝 𝑃(μ𝑐𝑜𝑠λ+senλ)
𝑇𝑠𝑢 = 𝐹=
2 2 𝑐𝑜𝑠λ−μsenλ
Contudo, pode ser interessante expressar o torque como sendo função do avanço L em
vez do avanço λ. Para isso, é necessário dividir o numerador e o denominador da Equação 7 por
𝑐𝑜𝑠λ e aplicar a Equação 1, obtendo assim a expressão da Equação 8.
𝑑𝑝 (𝜇𝜋𝑑𝑝+𝐿)
𝑇𝑠𝑢 = 2 (𝜋𝑑𝑝−𝜇𝐿)
Uma análise semelhante pode ser feita considerando o caso de remoção de carga. Para
isso basta mudar os sinais de das forças de atrito e da força aplicada. Então o torque necessário
para a descarga é dado na Equação 9.
𝑑𝑝 (𝜇𝜋𝑑𝑝−𝐿)
𝑇𝑑 = 2 (𝜋𝑑𝑝+𝜇𝐿)
Os pinos que mantem a estrutura das hastes unidas estarão sujeitos a esforços que o
farão cisalhar. Para evitar a falha por cisalhamento do pino, deve-se fazer o seguinte
equacionamento:
𝐹
𝜏=𝐴
4𝐹
𝑑𝑝𝑖𝑛𝑜 = √𝜏𝜋
𝜋²𝐸𝐼𝑥
𝑝𝑐𝑟𝑖𝑡𝑖𝑐𝑜 =
(𝐿𝑐𝑟𝑖𝑡𝑖𝑐𝑜 )²
𝐹𝑝 ∗ 𝑓𝑠 ∗ 𝑓𝑝 ∗ 4
𝑑𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 = √
𝜎𝑐𝜋
Equação 13
𝐹𝑝 ∗ 16𝜇(𝑥 + 1) ∗ 𝑓𝑠 ∗ 𝑓𝑝
𝑑𝑡𝑜𝑟çã𝑜 = √
(1 − 𝜇 2 )𝑥 ∗ (2 ∗ 𝜇𝜋𝑥)𝜏𝑝𝑎𝑟𝑎𝑓𝑢𝑠𝑜
2𝑑𝑝
𝑑𝑚 =
2 − 𝜇𝜋𝑥
𝑝 = 2(𝑑𝑚 − 𝑑𝑝)
𝐿=𝑝
𝑎
λ = atan ( )
𝑑𝑚𝜋
Motor elétrico é o dispositivo que converte energia elétrica em mecânica. Costuma ser
bastante usado em virtude do custo, da simplicidade para controlar, de não sujar ou poluir o
ambiente instalado e melhores rendimentos. Em sua grande maioria, os motores elétricos
trabalham por meio da interação entre os campos eletromagnéticos gerados pelo rotor e o
enrolamento do motor (PETRUZELLA, 2013).
Isso permite enxergar e tratar casos de tensões combinadas como sendo um caso de
tração pura. Na Equação 19, temos como calcular a tensão equivalente de Von Mises em
situações e problemas no espaço tridimensional (NORTON,2013).
Esta equação pode ainda ser reescrita em termos das tensões aplicadas, de onde resulta
a equação 20.
2 2
(𝜎𝑥 −𝜎𝑦 ) +(𝜎𝑦 −𝜎𝑧 ) +(𝜎𝑧 −𝜎𝑥 )2 +6(𝜏2 𝑥𝑦 +𝜏2 𝑦𝑧 𝜏2 𝑧𝑥 )
𝜎′ = √
2
equação 20
Equação 20: Tensão de Von Mises em termos das tensões aplicadas
3. MATERIAIS E METODOS
Para se chegar no projeto, foi feita uma pesquisa em cima dos veículos mais vendidos no Brasil
do ano de 2017, sendo alguns deles Toyota Corolla, Chevrolet Classic, Chevrolet Onix, Honda Civic,
levando em conta as condições limites relacionadas ao peso e a dimensões destes carros, uma vez que
possuem pesos e dimensões diferentes.
Com a proposta de permitir o deslocamento de carga, foi pensado em um conjunto de 4 rodas para
apoiar o dispositivo no piso, permitindo a realização de movimentações com menos esforço. A energia
para permitir que o conjunto funcione vem de bateria 12V, capaz de oferecer grande corrente em tempos
mais curtos, além de possuir uma boa durabilidade. O operador terá apenas o trabalho de acionar o motor
elétrico do conjunto, o que implica em eficiência e rapidez de operação.
Foi pensado também que, o dispositivo deve atender a demanda de funcionar até 10 horas por
dia, tendo em vista que ele precisa operará durante o horário comercial. Isto acarreta desgaste de
componentes. Para manter uma proposta com uma razoável relação de custo e benefício, o equipamento
não pode dispor de muitos componentes.
Tendo em vista o que já foi mencionado no referencial teórico do presente trabalho, os cálculos
para a realização do dimensionamento dos componentes da máquina por meio de planilhas eletrônicas,
sendo estes resultados em seguida atestados por meio de desenhos em software CAD com a realização de
simulação dos esforços de trabalho.
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4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Com os dados da pesquisa foi estipulado que o aparelho tem que ser capaz de erguer uma massa de
até 1330 kg, que é a massa de um Honda Civic.(QUATRO RODAS,2018) Apesar de não ser tão vendido
quanto o Chevrolet Onix, o Honda Civic é mais pesado e se encontra com volume de vendas notório, além
de servir de base para que o equipamento suporte cargas mais elevadas. Para reduzir a carga em cima do
parafuso e manter as dimensões reduzidas da máquina, foi concebido que seriam dois parafusos de
potência para erguer a carga do peso do carro. E considerando também que a carga do peso do carro é
distribuída igualmente entre as quatro rodas, e que ela é transferida progressivamente das suspensões do
carro para hastes estruturais e para o parafuso a medida em que o macaco levanta o carro, cada parafuso
tem que erguer uma carga de até 3261N.
Tendo essas considerações em vista, foi montada uma planilha eletrônica para estimar a carga
atuando nas hastes e nos parafusos, dando assim subsídio para o dimensionamento destes componentes,
baseado no referencial teórico deste trabalho, como mostra a Tabela 4.
Porcentagem de
Posições m(estimadas) Ângulos Forças N
carga
Vertical Horizontal Ângulo (°) Seno Cosseno Haste Parafuso
10% 326,083 0,000 0,300 6,654 0,058 0,998 5618,418 326,633
25% 815,207 0,020 0,275 11,310 0,099 0,995 8273,052 819,194
40% 1304,331 0,040 0,250 16,699 0,145 0,989 8982,183 1318,305
55% 1793,455 0,060 0,225 22,891 0,198 0,980 9038,139 1829,842
70% 2282,579 0,080 0,200 29,899 0,258 0,966 8848,346 2362,542
85% 2771,703 0,100 0,175 37,648 0,323 0,947 8590,192 2928,324
100% 3260,828 0,120 0,150 45,939 0,390 0,921 8355,898 3541,637
Fonte: autoria própria
Quando a máquina é montada para começar a erguer a carga, tem-se apenas uma pequena fração
da carga total apoiada sobre o dispositivo. Isso se deve ao fato de a suspensão do veículo segurar o restante
desta carga, por isso a carga não é de 100% logo no começo. À medida que o dispositivo ergue o carro, o
peso deixa de se apoiar nas rodas e se apoia na estrutura da máquina. A partir da Figura 5, é possível
observar as relações trigonométricas entre as forças que agem sobre os parafusos, as hastes e a carga a ser
erguida conforme esta se transfere para o equipamento a medida em que ocorre o levantamento.
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Conforme evolui a operação para erguer a carga, a plataforma onde se apoia o carro se eleva e isso
muda as posições das hastes fazendo as forças variarem.
Com os resultados das estimativas obtidas na Tabela 4, foi preciso realizar uma seleção de materiais
para compor os elementos da máquina. Por se tratar de um material bastante acessível tanto em termos de
custos quanto abundância no mercado, foi selecionado um aço 1040 trefilado, por ter propriedades
mecânicas desejáveis para este projeto, conforme mostra o Tabela 5.
t kgf/mm² 21
c kgf/mm² 21
kgf/mm² 12,5
modulo young MPa 200000
fator x (auto bloqueio) 0,99
0,15
Fonte: Hibbeler, 2010.
Dados do Pino
material aço 1040
cisalhamento Mpa 210
Diâmetro mm 7,1177
Fonte: Autoria Própria
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Foi realizado o dimensionamento das hastes estruturais que suportam o peso do veículo,
conforme a Tabela 8. As Figuras 9 e 10 mostram os desenhos das hastes estruturais, lembrado
que estas foram dimensionadas conforme a Seção 2.8 do presente trabalho, tendo como esforço
a flambagem causada pela força máxima que atua nas hastes, segundo a Tabela 4, que é de
aproximadamente 9040N.
dados haste
material aço 1040
fator segurança 2
fator projeto 1,5
altura min (m) 0,035
L dist(m) até o pino 0,3
Lcrit (m) 0,302
base (m) 0,02
momento de inercia (𝑚4 ) 0,0000000125
altura(m) 0,0091
área transversal (m²) 0,001819
Fonte: autoria própria.
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Fonte:Autoria própria
Fonte:Autoria própria
Tais resultados podem ser comprovados por meio de simulações de esforços estáticos no
SolidWorks versão estudantil, uma vez que foram feitos os desenhos para esta finalidade. A
seguir, teremos o desenho esquemático representando como deve ficar a montagem do
equipamento na Figura 11.
38
Fonte:Autoria própria
As simulações foram realizadas com base no critério de falha de Von Mises, comparando
os esforços internos sofridos em virtude das cargas estimadas com os valores de tensão de
escoamento do material.
Para o caso das hastes, foi feita a simulação dos esforços considerando a força de 9040N
atuando sobre uma das extremidades em sentido de flambagem, ao passo que a face interna da
outra extremidade seria fixa para impedir o movimento. O que gerou os resultados das Figuras
12 e 13, onde vemos a Figura 12 com os resultados para tensões em Pa e a Figura 13 com o
resultado para o quanto a peça deformou, em mm. É importante observar que o material suporta
as solicitações com tensões máximas chegando a 520MPa, onde o material pode alcançar ate
530 Mpa, antes de começar a escoar. Esta tensão garante uma deformidade de menos que
centésimos de milímetro, implicando assim em boa integridade do componente para continuar
a exercer sua função sem deformar plasticamente.
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Na Figura 14, temos uma situação diferente. O pino vai sofrer com forças cisalhantes que
fazem o material escoar. Apesar do critério de dimensionamento inicial apontar que o material
é capaz de absorver o esforço sem problema, pela natureza cisalhante da força, as tensões de
Von Mises se elevam a um patamar que aponta para a possibilidade do pino vir a falhar em
serviço. Esta possibilidade leva para uma reedição do pino, aumentando o grau de
complexidade e as considerações de projeto que o mesmo precisa para responder às demandas
mecânicas de forma adequada.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Foram realizadas as concepções das hastes, parafusos e pinos de ligação para a máquina de
elevação. Com a concepção destes componentes, houve a modelagem da situação de operação com as
estimativas de esforços e as dimensões necessárias para a devida operação em regime elástico do material
do componente. Tendo em vista estas dimensões os esforços estimados para a operação do equipamento,
as simulações na versão estudantil do SolidWorks começaram permitindo uma análise mais minuciosa
onde foi detectado que o pino foi subdimensionado, vindo a falhar plasticamente. Este fato leva a repensar
a forma de dimensionar este componente, bem como a forma como ele será solicitado, para permitir uma
confiabilidade maior para o componente. Com isso, foi feito o projeto preliminar da máquina para
elevação de automóveis sob a ressalva de que o pino é um componente critico cujo projeto deve ser mais
elaborado.
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6. REFERENCIAS