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UNIVERSIDADE 11 DE NOVEMBRO
ESCOLA SUPERIOR POLITÉCNICA DO ZAIRE/SOYO
DEPARTAMENTO DE ENSINO E INVESTIGAÇÃO EM ENGENHARIA DE
ORGANIZAÇĀO E MANUTENÇĀO INDUSTRIAL
i
AGRADECIMENTOS
E por último, mas não menos importante, agradeço os meus colegas de turma,
melhor turma da O.M.I, os meus amigos e colegas do lar dos estudantes, E a
todos que, directa ou indirectamente, contribuíram para que este sonho se
tornasse um facto.
ii
PENSAMENTO
iii
ÍNDICE
RESUMO................................................................................................................ vi
INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 1
CONCLUSÃO....................................................................................................... 58
RECOMENDAÇÕES ............................................................................................ 60
v
RESUMO
A manutenção aplicada nos activos de uma empresa é de vital importância para
que todo o processo ocorra nas melhores condições possíveis, garantindo,
segurança, qualidade e produtividade. E para que a manutenção aconteça de
forma correcta, são utilizados planos e controles de manutenção, que iram auxiliar
o sector e seus trabalhadores. Este trabalho buscou elaborar um plano de
manutenção baseado em 5W2H focado em manutenção preventiva, sobre a Serra
Fita Horizontais do Centro de Formação Profissional MAPTSS Zaire/Soyo. Para o
qual se desenvolvierom lhas tarefas seguintes: Pesquisa bibliográfica, preparação
do projecto, relatórios intermédios (estado da arte e tecnologias relevantes),
elaboração de ordens de execução; elaboração de planos de manutenção
preventiva; preparação e programação de paragens; companhamento dos
trabalhos de manutenção, tanto em paragem programada como de carácter
correctivo; elaboração de fichas técnicas de equipamentos e peças de reserva,
para atribuição de código de armazém; definição de stocks mínimos dos
equipamentos e peças de reserva, e identificação de equipamentos obsoletos e
elaboracao do plano. Com a utilização deste plano, pretende-se obter controlo
sobre todas as acções que acontecem ou aconteceram sobre o equipamento.
Junto disto, também elaborar um Check-List sobre a serra, a fim de obter um
feedback diário do equipamento e auxiliar na segurança do operador. Por fim,
será mostrado os danos provenientes da falta de cuidados com os equipamentos
e o custo que isso pode gerar a Centro.
vi
ABSTRACT
Maintenance applied in the assets of a company is vital vital importance for the
whole process in the best possible conditions, guaranteeing, security, and for
maintenance to happen correctly, plans and maintenance controls are used, which
will assist the sector and their workers. This work sought to elaborate maintenance
Based at 5w2h focused on preventive maintenance, on the horizontal ribbon of the
MAPTSS vocational training center for which they deserved as the following tasks:
bibliographic research, project preparation, Preparation and stop program;
Maintenance work, both in a scheduled stop and race; Elaboration of equipment
technical equipment and book parts, for assignment of warehouse code; Definition
of minimum stocks of equipment and parts of the Reset, and identification of
obsolete equipment and elaboration of the plan. With an use descent plan, a
promption is intended to control all as actions that accomplish or accomplish
surgery will survive. Next to this, also draw up a check of over a saw, a feedback
daily of equipment and assist in operator safety. Finally, damage comes from the
lack of equipment and the cost that provides a center.
vii
INTRODUÇÃO
Com o objectivo de desenvolver uma formação integral para seus alunos, o
Centro de Formação Profissional MAPTSS Zaire/Soyo procura repartir actividades
práticas aonde se apliquem os conhecimentos aprendidos, é por esta razão que o
centro conta com 2 oficinas mecânico, 2 de informática, 2 de electricidade e 1 de
solda.
Especificamente as Oficinas de mecânica, é uma convocação onde se
desenvolvem actividades práticas por parte dos alunos próprias de uma Oficina
de artilharia, quer dizer, simulam-se processos produtivos de mecanizado por
arranque de apara e de ensamble metálico, para isto se conta com equipas e
máquinas ferramentas essenciais para realizar certos trabalhos. Para isso é
fundamental definir um plano de trabalho que envolva o estudo das máquinas e,
posteriormente investigar temas relacionados com tipos e tácticas de manutenção
e modelos de hierarquização de activos. Logo se deve determinar o contexto
operacional da oficina, por isso é necessário definir o marco interno e externo no
que se desenvolvem as actividades e além se estabelece a situação em que se
encontram actualmente as máquinas. Esta informação se utiliza para seleccionar
a táctica de manutenção adequada, mediante a avaliação de diferentes aspectos
entregues pelo contexto operacional e a seguir se selecciona o modelo de
definição de criticidade dos activos nas oficinas finalmente, uma vez
hierarquizados os activos, entrega-se uma base para administrar a manutenção
sobre os activos definidos como críticos e semicríticos.
Descrição do Problema
Da inauguração do centro até a data as maquinas ferramentas, não se
administrou a Manutenção integral, por falta de pessoal especializado para esta
actividade, deficiências de peças de reposição, ferramentas e equipes
especializados para esta actividade assim como por falta de estratégia de
manutenção e pressuposto para ajudar estes gastos. É assim como em quase a
totalidade de ocasiões se repara quando um elemento falha e isto gera um
enguiço de tipo funcional da equipe, quer dizer se realiza uma manutenção
correctiva, o qual não assegura disponibilidade das equipes, aumenta os custos
de manutenção e aumenta o risco para os alunos e funcionários da oficina.
1
Apesar da baixa ocupação semanal que possui a oficina, não se revisa a estado
das equipes, assim como tampouco se realizam inspecções periódicas de
componentes críticos das máquinas, pelo qual se desconhece a condição actual
das máquinas, apesar disto. Em ocasiões os professores instrutores de acordo a
suas experiências e possibilidades realizam manutenção correctiva, mas de
maneira bastante elementar, quando notam algum sintoma de anomalia na
máquina, já sejam ruídos, vibrações, desbalanceo na rotação do eixo, etc. Um
segundo problema que se identifica no estabelecimento, é que a Oficina não
conta com um registro formal dos enguiços de suas equipes. O professor instrutor
tem a noção de quando ocorreu um evento em sua área em particular, mas não
se realiza nenhum registro nem se informa ao director do centro. Finalmente se
identifica um problema de gestão da manutenção, já que não se conta com um
sistema de administração do trabalho, assim como tampouco se utilizam ordens
de trabalho para registrar as tarefas de manutenção que foram desenvolvidas por
agentes externos contratados, por isso se reconhece por parte dos trabalhadores
do lugar, que existe certa confusão ao momento de realizar tarefas preventivas
básicas, já que se desconhece em qual máquina foi realizado um trabalho e em
qual não.
É por estas três razões, que mediante a proposta de um plano de manutenção
preventiva se pretende minimizar as ocorrências de falhas e as avarias.
Justificativa
O Centro de Formação MAPTSS do Zaire/Soyo, não possui um planeamento com
relação a manutenção preventiva da serra fita horizontal e muito menos um
check-list, utilizado antes de iniciar as actividades. Toda falha ou defeito que
acontece, cria contratempos, que de forma lógica, atrapalham muito o processo
de instrução, já que diminuem a disponibilidade do equipamento para um eficiente
desempenho. Segundo Oliveira (2008), a redução das perdas e dos custos nos
processos produtivos é essencial para que as organizações se mantenham
competitivas. Dessa forma, a indisponibilidade dos equipamentos e as perdas de
produtividade devem ser minimizadas ao extremo, para que as indústrias
produzam com flexibilidade e atendam as demandas do mercado. É fácil vermos
então que este ponto necessita de estudo imediato, a menor das melhorias já
poderá provocar um ganho de produção, qualidade e agilidade.
2
A serra do Centro de Formação Profissional e utilizada com muita frequência, e a
manutenção acaba sendo esquecida, devido a necessidade de produção.
Problemas derivados desse esquecimento, acarretam em processos
problemáticos, o que diminui a confiabilidade do equipamento, e conforme esses
problemas se agravam, a disponibilidade também é afectada, tudo isso devido à
falta de organização e de um planeamento de manutenção. Acorde com a
observação e conversação com lhos professores instrutores conhecemos que as
avarias que acontecem com maior frequência são:
1- Sobrecarga do motor da serra:
2- A fita de serra para quando esta serrando, mas o motor da serra
funciona
3- Ruptura de dentes – Ruptura da fita serra
A implementação correcta da manutenção preventiva na máquina serra de cinta
do Centro de Formação MAPTSS do Zaire/Soyo, é uma das formas, se não a
melhor, para manter o equipamento funcional, prolongar a sua vida útil, e garantir
a conservação do meio ambiente, que é uma das maiores exigências actual para
o mundo industrial.
Apresentação
O presente trabalho tem como finalidade o estudo de uma Proposta de plano de
manutenção preventiva BASADO NAS 5S para diminuição de falhas na serra
industrial de cinta do centro de formação MAPTSS do Zaire/Soyo
Contribuição prática:
O trabalho que se apresenta é uma contribuição modesta para a melhoria dos
serviços de manutenção deste equipamento de alto custo financeiro e de capital
importância para o desenvolvimento do centro de formação, e muito mais.
Problema científico
De acordo com esta problemática surge a seguinte problema: Como contribuir a
diminuição das falhas na Serra Industrial Horizontal de cinta do Centro de
Formação Profissional MAPTSS do Zaire/Soyo?
Objecto de estudo
Serra Industrial Horizontal de cinta do Centro de Formação MAPTSS do
Zaire/Soyo
Objectivo geral
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Elaboração de um plano de manutenção preventiva baseado no método 5W2H,
da Serra Industrial de cinta do Centro de Formação MAPTSS do Zaire/Soyo
Objectivos específicos
1-Estudo sobre manutenções e método 5W2H.
2-Levantamento de informações procedimentos de manutenção preventiva e
estado actual da serra fita horizontais.
3-Elaboração de um check-list, a partir de pré-procedimentos de operação.
4-Criação de um plano de manutenção utilizando 5W2H.
5-Implantação do check-list.
Campo de ação
Plano de manutenção preventiva da Serra Industrial de cinta do Centro de
Formação Profissional MAPTSS do Zaire/Soyo
Hipóteses
Se se fazer um Plano de Manutenção preventiva baseado no método 5W2H, se
pode prevenir as falhas e estender a vida útil da Serra Industrial de cinta do
Centro de Formação Profissional MAPTSS do Zaire/Soyo
Métodos empegados na pesquisa
Em função de dar cumprimento ao objectivo geral proposto utilizou-se como
métodos científicos de investigação os seguintes:
De Nível Teórico
Análises e sínteses: Para decompor em parte e qualidades o processo de
manutenção, revelando às possível causa das falhas.
Indução - dedução: Para o estudo dos casos particulares, para conhecer o grau
de falhas ocorridos na serra industrial de cinta do Centro de Formação MAPTSS
do Zaire/Soyo
Hipotético dedutivo: Para a partir de uma hipótese, e seguindo regras lógicas de
em dedução, chegar a novas manutenções, conclusões e predições empíricas, a
que a sua vez, serão verificadas.
Histórico lógico: Para estudar a trajectória de manutenção fundamentalmente
serra industrial de cinta do Centro de Formação MAPTSS do Zaire/Soyo, tendo
em conta os tipos de manutenção estabelecidos.
Modelação: Para a elaboração do plano de acção de manutenção preventiva serra
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industrial de cinta do Centro de Formação MAPTSS do Zaire/Soyo
De Nível Empíricos
5
CAPITULO I FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA MANUTENÇÃO, MÉTODO
5W2H E A SERRA MECÂNICA
1.2-Evolução da manutenção
Moubray (1997) e Siqueira (2009) dividem a evolução da manutenção em três
gerações distintas, onde cada geração corresponde a um período tecnológico de
produção, resultando em novos conceitos, filosofias e atividades de manutenção.
A figura 1 apresenta as três gerações da manutenção e o enfoque de cada uma.
6
Figura 1: Evolução temporal da manutenção
Fonte: MOUBRAY, John (1997)
Primeira Geração
O desenvolvimento técnico da manutenção é acompanhado pela história da
humanidade, tendo seu início com a invenção da máquina a vapor de James Watt
(1736-1819), quando houve a necessidade de reparo das primeiras máquinas
industriais (DHILLON, 2006; TAVARES, 1999). A primeira geração estende-se até
a Segunda Guerra Mundial, caracterizada por uma indústria altamente
mecanizada, com sistemas simples e de capacidade superdimensionada, onde o
desempenho não era um factor crucial, permitindo tempos inactivos do sistema.
Como consequência, as actividades de manutenção se resumiam a correctivas
executadas após uma falha ou defeito e rotinas operacionais como actividades de
limpeza, controle e lubrificação (MOUBRAY, 1997; SIQUEIRA, 2009).
Segunda Geração
O ponto de partida para a segunda geração foi o período pós-guerra, final dos
anos 50, marcado pela grande demanda de produtos, serviços e pela escassez
de mão-de-obra especializada. Isso acarretou uma mecanização ainda maior do
processo de produção, que com a disseminação da linha de produção contínua,
apresentava máquinas mais numerosas e complexas, aumentando os custos
relacionados à manutenção (MOUBRAY, 1997; SIQUEIRA, 2009). Estes factores
criaram uma expectativa em relação ao desempenho das máquinas, evidenciando
a necessidade de garantir sua confiabilidade e disponibilidade, visando atender a
demanda de produção e diminuir os custos operacionais decorrente das falhas
(KARDEC e NASFIC, 2009).
7
Terceira Geração
A partir da década de 70, as técnicas de manutenção oriundas da primeira e
segunda geração, mostram-se pouco eficientes frente às novas exigências dos
processos de produção, e da automação ocorrida nas indústrias. A utilização do
sistema “just-in-time”, onde se trabalha sempre com o menor estoque possível,
agravou as consequências que uma falha poderia causar sobre toda a produção
(KARDEC e NASFIC, 2009; MOUBRAY, 1997; SIQUEIRA, 2009). Conforme
Moubray (1997) nessa geração os sistemas começaram a ser projetados para
trabalhar com uma maior precisão, sendo dimensionados nos limites
operacionais, aumentando a importância da disponibilidade e confiabilidade,
visando elevar o padrão de produtividade e de qualidade. Siqueira (2009)
observa que com a automação, aumentou-se a possibilidade de ocorrer uma falha
ou defeito, em razão à introdução de novas tecnologias. Shenoy e Bhadury (2005)
afirmam que para fazer jus a essas expectativas, exigiu-se da manutenção um
desenvolvimento visando garantir que os equipamentos continuarão a
desempenhar as suas funções a um gasto mínimo de recursos.
1.3-Manutenção estratégica
Kardec e Nascif (1999) mencionam que a manutenção, para ser estratégica,
precisa estar voltada para os resultados empresariais da organização e que a
manutenção deve se tornar eficaz, ao invés de ser apenas eficiente. A estratégia
actual é fazer com que o trabalho dos funcionários da manutenção se restrinja a
programações, e não mais a reparos emergenciais, que o equipamento não pare
durante um processo, que ele pare apenas nas programações, e nesse intervalo
de tempo ele opere em perfeitas condições. Mirshawka (1991) defende ainda que
a produtividade de 365 dias ao ano somente ocorrerá em máquinas onde a
actividade directa do homem da produção, no conceito actual, praticamente será
nula.
Takahashi (1993) comenta que a inovação simplificou os processos de
manufactura, aprimorou o projecto e a qualidade de produção e diminuiu o nível
de especialização necessário às operações ainda executadas manualmente. O
autor afirma ainda que com essa mesma inovação, as máquinas e equipamentos
8
tornaram-se mais avançados, aumentando o número de peças, dificultando a
eficiência das manutenções correctivas e a prevenção de avarias. Sendo assim, é
imprescindível garantir não apenas que as peças sejam projectadas garantindo
confiabilidade, assim as actividades de Manutenção são essenciais para manter
essa sistematização (TOYODA apud TAKAHASHI, 1993).
9
1.5- Tipos de manutenção
11
A manutenção preventiva será mais conveniente quanto maior for a simplicidade na
reposição; quanto mais altos forem os custos de falhas; quanto mais as falhas
prejudicarem a produção e quanto maiores forem as implicações das falhas na
segurança das pessoas e no sistema operacional (KARDEC e NASCIF, 1999). Para
Black (1991), a manutenção preventiva é uma tarefa que projecta e aumenta a
confiabilidade do equipamento. Sua programação deve ser designada ao engenheiro
de produção, mantendo um alto nível de flexibilidade em blocos de tempo ou nos
finais de semana, para não interferir na produtividade da empresa. O autor comenta
alguns inconvenientes que podem surgir caso não haja uma manutenção preventiva
eficiente, tais como:
5-A redução do custo das reparações por simples reparações levadas a cabo
antes de uma avaria, necessitando de menos tempo de trabalho menos
13
sobressalentes e interrupções mais curtas, visto que as paralisações planeadas
substituem aquelas que têm de se fazer forçosamente devido a avarias
14
• Inspecção periódica de máquinas e instalações, para revelar as condições que
possam causar paralisações da produção ou utilização de peças;
Para finalizar, para que qualquer plano de manutenção preventivo tenha êxito,
deve ser bem planificado e deve ser sempre actualizado, também deve incluir
outras funções de manutenção como trabalho de oficina bem organizado,
planificação do trabalho e sua medição, formação do pessoal, entre outros.
15
Segundo Kardec e Nascif (1999), a manutenção detectiva é a actuação feita com
sistemas de protecção para detectar falhas ocultas ou não perceptíveis. Sistemas
projectados para actuar automaticamente na iminência de desvios que possam
comprometer as máquinas ou a produção.
Plano de trabalho
O presente trabalho seguiu um plano previamente definido pelo orientador do
trabalho de fim de carreira que define o seguinte conjunto de tarefas:
16
e. Elaboração de fichas técnicas de equipamentos e peças de reserva, para
atribuição de código de armazém;
Modelo TPM
17
Estabelecimento de planos de manutenção preventiva, abrangendo o ciclo
de vida dos equipamentos, promovendo melhorias nos mesmos;
- Avarias;
Assim, a Função Manutenção deixa de ser vista como uma acção não produtiva,
passando a assumir um papel fundamental na organização (Cabrita e Silva,
2002).
18
- Defeitos: o Defeitos inerentes ao processo, devido ao fabrico de produtos
defeituosos; o Redução do processo produtivo, motivada pelo arranque dos
equipamentos.
Segundo Cabrita e Silva (2002), os oito pilares do modelo TPM podem ser
caracterizados da seguinte forma:
- Manutenção autónoma;
- Manutenção planeada;
- Melhorias individualizadas;
Controlo inicial;
- Manutenção e qualidade;
- Formação e treino;
1-Manutenção diária;
2-Manutenção baseada na condição;
3-Manutenção Planeada
4-Melhorias individualizadas
5-Controlo das peças de reposição e de reserva;
6-Análise de falhas e prevenção da reincidência;
7-Controlo da lubrificação.
21
1.5.6.1Tipos de Serras Mecânicas
- Serra alternativa de folha (figura 4): São máquinas que simulam a operação
de serrado manual. Constam de uma bancada partidária sobre a que descansa
um arco articulado de grandes dimensione que sujeita uma folha de serra e que
está dotado de movimento alternativo graças a um mecanismo biela-manivela
impulsionado por um motor eléctrico. Sobre a bancada partidária se dispõem
umas mordaças para sujeitar a barra de material que vai se cortar. A altura do
arco se pode ajustar ao início do corte, e dispõe de um mecanismo automático de
te trinque que faz descender ligeiramente a serra em cada carreira de avanço,
para que possa encontrar novo material que cortar.
– Serras de vaivém (figura 5): São ferramentas com uma folha, similar a da
serra manual, que se acopla ao corpo da máquina mediante uniões atarraxadas.
O serrado se realiza graças ao movimento de vaivém de sua folha, e podem ser
eléctricas ou pneumáticas.
22
– Serras de cinta (figura 6): São máquinas constituídas por uma bancada
partidária dividida em duas partes: a parte superior tem forma de bandeja e
recolhe o líquido lhe refrigerem, e a parte inferior conta com uma mesa com
mordaças para a sujeição das peças e a articulação do braço sobre o que se
dispõe o mecanismo de corte, formado por duas polias de garganta plaina nas
que se aloja a cinta de corte..
23
pneumático, e de um sistema para a sujeição de um disco, que pode ser de
abrasão, se se utilizar para desbastamentos de material, ou de corte, que é mais
fino que os anteriores (figura 8).
25
CAPÍTULO 2. ANÁLISES DOS RESULTADOS DOS INSTRUMENTOS
APLICADOS AOS DIRECTIVOS E PROFESSORES INSTRUTORES NO
CENTRO INTEGRADO DE EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DO
ZAIRE/SOYO.
Neste capitulo se realiza uma abordagem metodológico, faz-se uma análise dos
resultados dos instrumentos aplicados aos professores instrutores, no Centro
Integrado de Emprego e Formação Profissional do Zaire/Soyo.
27
2.2- Caracterização do Centro Integrado de Emprego e Formação
Profissional do Zaire/Soyo.
28
instrutores destas especialidade e igualmente aos de outras especialidades têm
que dar manutenção das máquinas com que trabalham e que envolvem aos
estudantes.
População
É conjunto de elementos que têm características similares. A cada integrante
chama-se elemento da população. Ao total da população, chamamos tamanho da
população, e neste trabalho trabalharemos com lha única Serra Fita Horizontal
que tem do centro
Do centro pousei uma população de trabalhadores como aparece na seguinte
tabela.
29
Total geral: 9 1 10
Fonte: Elaboração própria
2.3.2 - Análise e Discussão dos Resultados
30
As perguntas aplicadas
31
-Um escarpamento de dente incorrecto causa a ruptura de dentes 8º dente
quebrado), na peca cega os outros dentes
x-Falta de refrigeração
x-Velocidade de corte muito alta
x-Avanço muito alto
Tendo em conta o propósito pelo qual foram traçados para este trabalho,
aprosentou-se, categoria, de uma análise dos resultados obtidos. Iniciou-se pela
delimitação do perfil dos pesquisadores que colaboraram para a concretização
dos referentes dados, pasando em segundo lugar, para discusão de cada uma
das questões levantadas acerca do objeto estudado.
32
Finalmente depois de uma valoração de todo o material colhido, tirou-se algumas
conclusões a respeito do tema, notavelmente no que se refere ao tipo de
manutenção utilizada no centro formação.
N° Questionário Respostas
1 O centro possuí pessoal qualificado e preparado Quando acontecem as avarias do primeiro e
para fazer manutenção nas máquinas ferramentas, segundo nível, os professores instrutores sempre
e dar soluções nas máquinas mediante as avarias conseguem as peças, resolvem alguns problemas,
que apresentam? outras vezes pedem ajuda a equipa de
manutenção do Instituto Médio Politécnico dos
Petróleo, os quais ajudam e em ocasiões põem as
peças, quando não se resolve por essa via se
solicita na mesma instância o superior do centro,
que por sua vez compra as peças e contratam o
pessoal especializado e qualificado que registam
as avarias e dão as possíveis soluções.
2 Para a manutenção das máquinas no centro a O centro não tem técnicos especializados para a
direcção do mesmo tem pago os outros manutenção. Quando há uma avaria em uma das
especialistas de fora para a manutenção das máquinas, segundo as necesidades compram
referidas máquinas? peças e contratam especialistas que são pagos ao
realizar o seu trabalho.
3 O centro recebe peças de reserva, equipamento e O centro recebe pouca assistência como peças de
ferramentas para assumir a manutenção? reserva, equipamentos e ferramentas para assumir
a manutenção.
4 O centro tem como estratégias o registou das O centro tem necessidades de equipamentos,
avarias e formas de soluções e recursos ferramentas e peças de reserva para as máquinas
implementados assim como o custo de mão-de- e para o desenvolvimento dos diferentes cursos.
obra? Se recebe muito pouco embora solicitarem
constantemente.
5 Quando algumas máquinas se paralisam como se Quando uma máquina se paralisa e não tem
33
desenvolvem os cursos que tem relações com soluções de imediato as actividades de ensino se
elas? dão na teoria e com auxílio de vídeo para
demonstrar a prática.
34
CAPÍTULO III. PROPOSTA DO PLANO DE ACÇÃO PARA A MANUTENÇÃO
PREVENTIVA DA SERRA FITA HORIZONTAL NO CENTRO INTEGRADO DE
EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DO ZAIRE/SOYO
35
manutenção preventiva, bem como a sua frequência, periodicidade, localização
do equipamento, materiais e peças que deverão ser utilizados e quem são os
profissionais responsáveis pela execução das actividades.
O plano de manutenção preventiva deve ser elaborado em forma de roteiro, em
que servirá de apoio para que todos os profissionais envolvidos com a
manutenção possam realizar as tarefas de forma padronizada, segura e com alto
índice de qualidade.
No plano de manutenção preventiva deve constar todas as informações que
instruam os colaboradores de forma intuitiva e sirvam de base para tomada de
decisões em tempo hábil.
Não necessariamente o método irá seguir essa ordem. Tanto a ordem quanto as
etapas e questionamentos podem variar de acordo com a necessidade.
37
grande dificuldade no atraso da entrega do seu produto, pois a falta de
organização na área de trabalho, falta de estoque, funcionários desmotivados e a
falta de manutenção preventiva, faziam com que o seu produto não fosse
entregue na data combinada para seu cliente ou até mesmo tendo que voltar para
linha de produção para retrabalhos, assim gerando um custo inesperado e fora de
orçamento, gerando horas extras, pois este tipo de trabalho era feito após o
encerramento do expediente. Com esses atrasos a empresa estava perdendo
muito de seus clientes, e até mesmo não conseguindo se introduzir no mercado,
por estes motivos a empresa resolveu primeiramente aplicar gráfico de Ishikawa
para observar onde estavam os seus maiores problemas, e um deles estava na
falta de manutenção preventiva dos equipamentos, com esse resultado a
empresa organizou um dia e um horário determinado para poder fazer as devidas
manutenções dos equipamentos. Após 1 ano melhoraram em 50%, e cada vez
mais foram investindo em manutenções preventivas e em outros sectores da
empresa.
Serra fita com controlo hidráulico de avanço (descida), capacidade de corte de até
Ø400mm. A primeira serra foi adquirida no ano de 2008, com a intenção de
melhorar a velocidade e a qualidade da produção, com o passar do tempo foi
observado a importância deste equipamento, para do asseguramento das pecas
semielaboradas para ser utilizadas em distintas maquinas ferramentas ou outras
actividades
38
Figura 12: Serra Fita Horizontal
Fonte: Elaboração própria
Características
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Dimensões da máquina C. L. A Mm 2240x1480x510
Uma bomba de sucção (figura 13), envia o óleo de corte até um “bico” que se
encontra no braço esquerdo. A quantia de óleo é regulada através de uma válvula
que é fixada na estrutura da máquina (figura 14). São usados de 5% a 8% de óleo
Castrol Syntilo RX diluído em água. Abaixo da máquina, há uma bandeja que
recebe todo o cavaco e o óleo utilizado durante o corte, essa bandeja separa o
líquido do sólido por decantação, assim somente o liquido volta para o tanque de
óleo refrigerante. Todos os dias é necessário efectuar a limpeza desta
bandeja, para que o excesso de cavaco não impeça a passagem de óleo
refrigerante. Nunca se deve operar a máquina com o reservatório vazio, pois
isto danificará a bomba.
40
Figura 14: Bico e regulador de fluido refrigerante
Fonte: Elaboração Própria
3.5.2 - Tensão da fita de serra
A serra fita possui dois braços reguláveis (figura 17) que fixam os guias da fita.
Conforme a dimensão do material a ser cortado, os braços devem ser ajustados,
a fim de evitar a colisão com a morsa da mesa e diminuir a vibração. Para regular
a distância entre os braços das guias, deve-se afrouxar dois manípulos (um
em cada braço), após isso, regula-se a distância, e os manípulos são
reapertados. Guias muito afastadas do material em corte, geram a vibração
que pode causar a danificação ou quebra da fita de serra, já guias muito
próximas, colidem contra o material em corte, danificando serra e o material.
42
Fonte: Elaboração própria
Este itens devem ser observados antes de qualquer operação, caso algum
destes não esteja de acordo, deve-se notificar a equipe de manutenção,
caso contrário, a segurança do operador estará em risco.
Deve-se analisar se a serra não tem nenhum tipo de trinca ou uma grande perca
de dentição (figura 19). Para cada tipo de material à um tipo de serra, em nossa
área de actuação, utilizamos somente serras para carbono e inox. As serras para
43
carbono (figura 20) possuem uma dentição maior do que as serras para
inox.
44
Figura 21: Polias e indicador para posicionamento de correias
Fonte: Elaboração própria
45
3.6 - Manutenção preventiva dos itens da serra fita-2
3.6.1 - Nivelamento
O nivelamento do equipamento (figura 22) é importante para que todo o óleo
refrigerante escoe por gravidade para o tubo de retorno à bacia, a cada 6 meses
deve-se certificar-se se o nível do equipamento está na posição correcta. Com
um nível fixado na mesa da serra, regula-se os parafusos de sustentação do
equipamento, estes parafusos são encontrados na base inferior, abaixo do
tanque de retenção de óleo.
46
Figura 23: Deslizantes
Fonte: Elaboração própria
47
estiver com folgas é necessário fazer um embuçamento e reaberto de
parafusos com folgas, por isto deve-se analisar todos esses itens a cada 6
meses.
48
Figura 28: Correia em V
Fonte: Elaboração própria
49
3.6.3.2 - Limpa cavacos
50
Figura 31: Painel de comando
Fonte: Elaboração própria
Com a utilização do check list antes da operação, perigos como, choque eléctrico
não afectaram o operador. Já em relação ao equipamento, riscos como: Peças se
soltarem da morsa devido à falta de enbuchamento; queima da bomba por falta
de fluido refrigerante; rompimento da fita de serra por falta de óleo no pistão
51
hidráulico; parada do volante da fita de serra pelo rompimento da correia; a serra
não desligar pela falta de ajuste do parafuso fim de curso.
Controle de manutenção-4
Custo de manutenção
53
Figura 32: Estado anterior a reforma
Fonte: Elaboração própria
Após este caso, podemos perceber o que a falta de manutenção pode fazer com
um equipamento, se desde o início a serra tivesse recebido os devidos cuidados,
provavelmente não teria acontecido tantas avarias e insuficiências em seu
funcionamento. E agora devido a necessidade de uso do Centro precisou gastar
com a reforma do equipamento.
54
Tabela 8 :Plano de manutencao preventiva da Serra Fita
55
cilindro de ar cilindro e
hidráulico que verificando
acabari o nível
a
fazendo
com
que a
serra
sofra
uma
queda
brusca
Completar óleo Mecânico Trimensal Oficina Para Abrindo o
do cilindro que o bujão e
cilindro completand
não o com óleo
provoqu hidráulico
e uma
queda
brusca
e
danifiqu
e a
serra
Verificação de Mecânico Quatriena Oficina Com as Verificando-
embuçamentos l vibraçõ se a folgas
e roscas es o nos eixos
material ou
pudera- vibrações
se excessivas
soltar
da
56
morsa e
danifica
r a serra
Realização de Mecânico Semestra Oficina Com o Fazendo do
embuçamento e l ajuste torno e
apertos das reapertando
folgas o os
equipa parafusos
mento
apresen
ta
melhor
estabilid
ade
Análise do Mecânico Quatriena Oficina Evitar a Abrir a
mecanismo de l parada protecção
tracção do da corria e
equipa analisar a
mento mesma
Troca de Mecânico Semestra Oficina Fazer Flouxar o
correia l com motor e
que o trocar a
equipa corria por
mento uma nova
se
desligue
no
moment
o certo
Fim de corte Mecânico Bimensal Oficina Fazer Regulament
com o a altura
que o dos penes
57
equipa de curso
mento
se
deslize
no
moment
o certo
Limpeza da Mecânico Trimensal Oficina Evitar Analisar se
serra que a a esta em
serra contacto
desgast com a serra
e mais
rápido
Ruído do motor Electricista Oficina Evitar Abrir o
se motor e
queime trocar do
do rolamento
motor
Nível de Mecânico Oficina Para Completar a
refrigerante não fim de curso
baixo queimar não está
a actuando
bomba bacia com
do óleo
refrigera refrigerante
nte
Luz indicadora Electricista Oficina Evitar Trocar a
da serra ligada lâmpada
não está queimada
funcionando
58
CONCLUSÃO
1-A partir da necessidade do controle de manutenção, a utilização de um plano de
manutenção se viu necessária. Estudando o cenário encontrado, foi possível
elaborar um plano de manutenção baseado em 5W2H, esse tipo de plano
possibilita o controlo de várias informações, como custos das manutenções,
períodos e os técnicos envolvidos no procedimento.
4-No decorrer curso do estágio, foi possível acompanhar a reforma da serra fita
horizontal, essa reforma foi solicitada devido ao aumento no fluxo de serviços. Se
houvesse planos de manutenção, quando a mesma começou a ser encostada e
esquecida, provavelmente o cenário seria diferente, e o centro não iria gastar com
uma reforma completa, apenas com leves ajustes, pintura e visual.
59
RECOMENDAÇÕES
1-Elaborar um estudo para a reforma das furadeira, fresadora, torno e prensa que
posei ele centro.
2-Criar um plano de manutenção geral do centro, incluindo todos os
equipamentos da mesma.
60
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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DI DOMENICO, André Luís; DI DOMENICO, Camila Nicola Boeri. Melhoria da
pontualidade nas entregas das obras: Um estudo de caso no setor metal-
mecânico. Revista de Administração, v. 12, n. 22, p. 32-46, 2014.
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Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira,1O EDIÇÃO, 1975.
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Janeiro: Ed. Qualitymark, 2009. 384 p
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Produção. Tradução de Maria Teresa Corrêa de Oliveira e Fábio Alher. 2. ed. São
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fabricação metal-mecânica baseada em cálculos de confiabilidade de
equipamentos. Revista GEPROS (Gestão da Produção, Operações e Sistemas.
Ano 2, vol.3, 2007. Disponível em: <
http://revista.feb.unesp.br/index.php/gepros/article/view/157/142 Acesso em: 20
mar. 2019
61
ANEXOS
Anexo 1: Guia de observação da Serra Industrial de cinta do centro de
formação MAPTSS do Zaire/Soyo
Objectivo: Identificar da Serra Industrial de cinta do centro de formação MAPTSS
do Zaire/Soyo assim como a manuseamento que recebem por partes dos
cursistas e professores instrutores
Aspectos gerais
Data: -
Hora: -