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São Paulo
2019
AUGUSTO BRESSAN SILVA
São Paulo
2019
Dedico esta obra a todos os meus familiares,
em especial a minha avó Maria Luiza Bressan
que me suportou e apoio ao longo desta
caminhada.
AGRADECIMENTOS
Gostaria de agradecer primeiramente a Deus por me dar força nos momentos mais
difíceis, a minha avó, Maria Luiza Bressan, por ter me apoiado, amparado, suportado e estado
presente durante toda essa longa jornada acadêmica.
Aos meus familiares que estiveram ao meu lado e me proporcionaram a oportunidade
de estudar.
Aos meus colegas de classe pelo compartilhamento das dúvidas, dos conhecimentos e
sabedorias que foram transmitidos no decorrer de cada disciplina.
A todos os docentes que me proporcionaram uma experiência incrível em cada aula
lecionada.
Agradeço especialmente aos docentes Prof. Esp. Milton Augusto Zen e ao Prof. Ms.
Luiz Prodomo, pela ótima estrutura acadêmica proporcionada aos alunos do curso de
especialização em Gestão da Manutenção e de Ativos.
“Que os vossos esforços desafiem as
impossibilidades, lembrai-vos de que as
grandes coisas do homem foram conquistadas
do que parecia impossível.”
Charles Chaplin
RESUMO
The present work shows a study about predictive maintenance application in a tire
factory. Were used as reference to this study modern publications about predictive
maintenance, maintenance management and strategy management. Today the maintenance
focus is to anticipate to the possible failures in an asset and the costs those failures might
cause. The factory analyzed were been applied the usual preventive maintenance technique
based on the time and the number of the failure throw of the time were high, adding a cost to
the process. The application of predictive maintenance allowed us to verify the potential
failures in the equipment, because of that the maintenance have had enough time to get ready
and anticipated to the asset failure getting a high reliability and availability of the asset.
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 11
1.1 PROBLEMA ............................................................................................................... 11
1.2 HIPÓTESE .................................................................................................................. 12
1.3 JUSTIFICATIVA ........................................................................................................ 12
1.4 OBJETIVO .................................................................................................................. 12
1.4.1 Objetivo Geral ......................................................................................................... 13
1.4.2 Objetivos Específicos ............................................................................................... 13
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ................................................................................ 14
2.1 HISTÓRIA DA MANUTENÇÃO ............................................................................... 14
2.1.1 Primeira Geração da Manutenção ......................................................................... 14
2.1.2 Segunda Geração da Manutenção.......................................................................... 15
2.1.3 Terceira Geração da Manutenção.......................................................................... 15
2.1.4 Quarta Geração da Manutenção ............................................................................ 16
2.2 CLASSIFICAÇÃO DA MANUTENÇÃO .................................................................. 17
2.2.1 Manutenção Corretiva ............................................................................................ 17
2.2.2 Manutenção Preventiva .......................................................................................... 18
2.2.2.1 Revisões Sistemáticas ............................................................................................... 18
2.2.2.2 Rotinas de Inspeção .................................................................................................. 19
2.2.2.3 Rotinas de Lubrificação ........................................................................................... 20
2.2.3 Manutenção Preditiva ............................................................................................. 21
2.2.3.1 Análise de Óleo ......................................................................................................... 21
2.2.3.1.1 Tipos de Desgastes do Óleo Lubrificante .................................................................. 22
2.2.3.1.2 Tipos de Contaminantes e Suas Origens ................................................................... 22
2.2.3.1.3 Quais Componentes Realizar a Análise de Óleo ....................................................... 22
2.2.3.1.4 Interpretação dos Relatórios das Análises de Óleo .................................................. 23
2.2.3.1.5 Precauções Durante a Análise .................................................................................. 24
2.2.3.2 Termografia .............................................................................................................. 24
2.2.3.3 Análise de Vibração .................................................................................................. 25
2.2.3.3.1 Método de Medição da Análise de Vibração............................................................. 27
2.2.4 Engenharia de Manutenção .................................................................................... 27
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS .......................................................... 29
3.1 FUNDAMENTAÇÕES METODOLÓGICAS ............................................................ 29
3.2 PLANEJAMENTO DE PESQUISA ............................................................................ 29
3.3 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS ............................................................................ 30
4 ESTUDO DE CASO ................................................................................................. 32
4.1 O PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE PNEUS ......................................................... 32
4.1.1 A Fabricação do Composto ..................................................................................... 34
4.1.2 A Fabricação do Tecido Emborrachado ............................................................... 36
4.1.3 A Fabricação do Talão ............................................................................................ 37
4.1.4 A Fabricação da Banda de Rodagem..................................................................... 37
4.1.5 Montagem da Carcaça do Pneu ............................................................................. 38
4.1.6 O Processo de Vulcanização do Pneu .................................................................... 39
4.2 DETERMINAÇÃO DA CRITICIDADE DOS ATIVOS ............................................ 40
4.2.1 Bambury ................................................................................................................... 41
4.2.1.1 Disponibilidade do Bambury 2019 e 2018 ............................................................... 42
4.2.2 Cilindro Secundário ................................................................................................ 45
4.2.2.1 Disponibilidade do Cilindro Secundário 2019 e 2018 ............................................. 46
4.2.3 Extrusora de Banda de Rodagem .......................................................................... 48
4.2.3.1 Disponibilidade da Extrusora 2019 e 2018 .............................................................. 49
5 CONCLUSÃO........................................................................................................... 51
5.1 RESULTADOS OBTIDOS ......................................................................................... 51
5.2 SUGESTÃO DE MELHORIA .................................................................................... 52
5.3 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 53
REFERÊNCIAS ...................................................................................................... 55
11
1 INTRODUÇÃO
Nos anos 50, pós-guerra, o mercado estava com suas demandas elevadas e não existia,
de certa forma, uma competitividade tão grande entre as organizações. Porém, não demorou
muito e este cenário mudou dando origem a globalização e a busca por maior eficiência das
empresas e seus processos produtivos.
Tavares (2007) afirma que esta busca por um melhor desempenho acabou
desencadeando novos modelos de estruturas internas durante esta busca pela excelência do
processo produtivo.
A manutenção por muito tempo foi vista como um mal necessário dentro das
organizações e hoje tem papel de destaque para a obtenção de melhores resultados do volume
produzido, na qualidade dos produtos, no resultado econômico e na segurança do ambiente
(CABRAL, 2006).
A manutenção é hoje um dos principais pilares para a competitividade de uma
organização. Os altos custos com paradas não programadas e a falta de recursos nos
momentos que mais se necessita, fazem da manutenção, na maioria dos casos, a grande vilã
pela falta de competitividade e do não atendimento do plano produtivo.
A nova configuração da manutenção e gestão de ativos está cada vez mais ligada a
operação, onde a simbiose entre a utilização do ativo e o cuidado passam a estar presentes na
busca de uma maior confiabilidade do equipamento e do processo produtivo (MORTELARI;
SIQUEIRA; PIZZATI, 2018).
A busca para aumentar a confiabilidade dos ativos utilizando novas técnicas passaram
a ser constantes dentro das organizações. Com isso um grande número de tecnologias para
monitoramento dos ativos foi lançado, porém mais importante do que ter a técnica mais
moderna de monitoramento do ativo, é ter a técnica que melhor satisfaz os fenômenos físicos
encontrados no equipamento, com menor custo e maior confiabilidade nos dados obtidos.
1.1 PROBLEMA
1.2 HIPÓTESE
A baixa disponibilidade dos ativos gerada por paradas corretivas e/ou paradas não
planejadas, mesmo com a aplicação de um plano de manutenção preventivo, podem ter as
seguintes origens:
a) Baixo conhecimento técnico do grupo de atuação nas manutenções corretivas e/ou
preventivas;
b) Um plano de manutenção preventivo que não atende as necessidades dos ativos
e/ou que não é realizado na frequência adequada;
c) A incapacidade de análise e monitoramento dos componentes dos ativos;
d) Utilização dos ativos fora das suas especificações técnicas;
e) Peças de reposição de baixa qualidade.
1.3 JUSTIFICATIVA
1.4 OBJETIVO
Apresentar de maneira clara e satisfatória a aplicação da manutenção preditiva dentro
de um sistema estabelecido para estudo, e os benefícios gerados com as técnicas preditivas.
13
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Segundo Kardec e Nascif (2009) a manutenção passou por muitas mudanças ao longo
da história. Todas essas mudanças foram provenientes da necessidade produtiva, da
competitividade do mercado, novas tecnologias, evolução do modelo de gestão na busca por
melhores resultados.
Após ser considerada por muito tempo como um mal necessário o setor de
manutenção se tornou parte fundamental para que a organização consiga atingir seus
objetivos. Segundo Cabral (2006) a manutenção impacta diretamente na produtividade,
qualidade do produto, nas boas relações interpessoais, na imagem da empresa, no resultado
econômico e na segurança dos colaboradores.
Atualmente dividimos a evolução da manutenção em 4 partes.
a) Lubrificação;
b) Assistência ao Processo Produtivo;
c) Limpeza.
Para Cabral (2006) a manutenção pode ser resumida como a realização de reparos e
recondicionamentos necessários para manter o bom funcionamento do parque industrial, além
de impactar diretamente nas decisões relacionadas ao investimento do parque e substituição
de equipamentos.
Segundo Cabral (2006) a manutenção se distingue em quatro tipos:
a) Manutenção Corretiva: é aquela que ocorre ao se restabelecer um equipamento de
uma parada inesperada, ou efetuar a troca de um componente por avaria ou pela
perda da sua capacidade de trabalho para o qual foi projetado;
b) Manutenção Preventiva: é aquele que ocorre em um determinado intervalo de
tempo ou de acordo com critérios pré-estabelecidos, a fim de evitar ou diminuir a
incidência de quebras ou paradas do processo produtivo;
c) Manutenção Sistemática: assim como a preventiva ocorre em um determinado
intervalo de tempo, porém sem a análise do estado do componente;
d) Manutenção Condicionada: também conhecida como Manutenção Preditiva, é
realizada através do monitoramento do estado do componente. Esta manutenção
possui um caráter preventivo e procura estabelecer o momento ótimo para a
substituição do componente monitorado, otimizando a sua utilização e reduzindo
as paradas indesejadas ou imprevistas dentro do parque.
Fonte: Autor.
Já dizia um conhecido que “A água está para o homem, assim como o óleo está para a
máquina”. O processo de lubrificação de um equipamento é uma das atividades mais
importantes da manutenção, porém em muitos casos não é entendida como essencial para o
bom desempenho de um parque produtivo.
Cabral (2006) afirma que a lubrificação correta de um ativo evita o desgaste pré-
maturo de peças que possuem movimentação, reduz o aquecimento, evita a corrosão de parte
do ativo, serve de limpeza para partículas resultantes de desgaste.
Assim como a revisão sistemática, ocorre através de um intervalo de tempo pré-
determinado, comumente seguindo um cronograma com a intenção de evitar que vazamentos
de óleos deixem o sistema de lubrificação sem o componente de lubrificação, ocasionando
desgastes pré-maturos e em determinadas situações o travamento de conjuntos.
Cabral (2006) entende que uma boa lubrificação é resultado de duas condições, sendo
a primeira o local de lubrificação do objeto, de forma que torno o processo eficiente, e a
segunda condição é o cumprimento do plano de lubrificação estabelecido para o ativo,
conforme quadro 2.
A análise de óleo custa tempo e dinheiro, por isso a realização da análise de óleo e
graxa no grupo de funcionamento correto do é tão importante.
Os motores de grande porte e sem peças de reposição podem ser escolhidos, realizar
um acompanhamento mais de perto deste tipo de componente pode reduzir significativamente
o custo de aprovisionamento de peças de reposição e de paradas indesejadas (REIS, 2013).
23
Fonte: Autor.
Devemos levar em consideração que 40% do óleo que está no circuito da análise
coletada são sobras do óleo que já estava no circuito, no caso de circuitos hidráulicos.
Uma boa prática na análise de óleo é o envio da amostra de novo ainda na embalagem
para verificar se o software e/ou o processos de medição desconsidera os aditivos na
formulação do óleo aplicado ao sistema.
O acompanhamento do equipamento e o mapeamento de possíveis mudanças de suas
aplicações e substituição de peças dos conjuntos mecânicos, também influenciam em
alterações de desgastes ou contaminantes encontrados na análise de óleo.
2.2.3.2 Termografia
A termografia é uma técnica não destrutiva utilizada para verificar um sistema através
da medição das ondas infravermelhas emitidas pelo sistema a ser verificado (REIS, 2013).
25
Essa técnica consegue mapear a emissão de calor de um sistema, que pode ser
mecânico ou elétrico, durante seu funcionamento. Para isso é utilizado um equipamento
chamado de câmera termográfica ou termógrafo. Após a captura da imagem do sistema que se
pretende avaliar, podemos realizar a leitura na própria tela da câmera termográfica, conforme
figura 4, porém para análises mais precisas essa imagem é verificada e os valores da radiação
capturada são medidas em um software, esse procedimento é comumente realizado para
medições de cabines elétricas.
“Temperatura é um dos parâmetros de mais fácil compreensão e o acompanhamento
de sua variação permite constatar alteração na condição de equipamentos, componentes e do
próprio processo” (KARDEC; NASCIF; BARONI, 2007, p.105).
Fonte: Autor.
com esses dados elaboram-se então as curvas de tendência, realizam-se cálculos de frequência
do conjunto e determina-se a condição mecânica do sistema analisado (CABRAL, 2006).
Fonte: Autor.
Fonte: Autor.
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Fonte: Autor.
Para a análise termográfica utilizou-se uma câmera Fluke Ti9, conforme figura 8. As
imagens térmicas permitiram avaliar as condições dos equipamentos em relação a possíveis
pontos de aquecimento de seus componentes.
31
Fonte: Autor.
Para a análise de óleo foram retiradas amostras e enviadas para um laboratório com as
especificações do lubrificante e as informações técnicas dos equipamentos.
Após a coleta de dados realizou-se a construção de curvas de tendência para avaliar a
criticidade e tendência dos sinais coletados.
32
4 ESTUDO DE CASO
Este capítulo apresenta o estudo das técnicas preditivas em uma indústria de pneus e
os resultados obtidos com a aplicação das técnicas determinadas para o sistema em questão.
As informações e detalhes que possam identificar indiretamente a empresa não foram
mencionados.
A implantação da manutenção preditiva ocorreu com o apoio da alta direção, a fim de
padronizar a manutenção do site em questão com o restante das manutenções do grupo. A
maior parte dos outros sites já possui o processo de manutenção preditiva implantado, alguns
outros sites também estão em processo de implantação.
Para a seleção das técnicas preditivas foi necessário realizar um levantamento da
criticidade de cada um dos equipamentos produtivos e o processo físico aplicado nos
processos mais críticos. Com isso foi possível estabelecer o que seria monitorado em cada um
dos ativos críticos do site.
Fonte: Autor.
Fonte: Autor.
Após a fabricação do composto que será utilizado no pneu, esse material é enviado
para 3 etapas do processo, a fabricação do tecido, a fabricação da banda de rodagem e a
fabricação do talão.
Na fabricação do tecido o composto é aplicado nas 2 faces de um tecido, primeiro na
parte superior e depois na inferior. A espessura do tecido é determinada pela estrutura do pneu
que irá utilizar esse tecido assim como a quantidade e tipo de borracha aplicada ao tecido que
será utilizado posteriormente na montagem da carcaça.
Na fase de fabricação da banda de rodagem a massa é extrudada com um perfil pré-
determinado e uma resina é aplicada a parte inferior do perfil após a sua extrusão. O perfil é
resfriado em uma banheira com água à uma temperatura controlada entre 18 e 23ºC.
O terceiro item que recebe uma parte do composto é o talão, este componente é
fabricado com fios de aço banhados em cobre. Esses fios de aço são encapados com borracha
e cada talão possui uma quantidade de fios de aço que são determinados pelo pneu a ser
fabricado.
No processo de fabricação da carcaça do pneu, são utilizados os talões, o tecido e a
banda de rodagem. Esse material é montado na seguinte sequência:
a) Tecido;
b) Talões;
c) Banda de Rodagem.
Após a fabricação da carcaça essa passa para o processo de vulcanização, onde passa
por um processo de alta temperatura e pressão dentro de um molde no qual será gerado o
perfil do pneu.
Fonte: Autor.
Depois da massa ou composto ser produzida, ela é aplicada em um tecido que compõe
a estrutura do pneu, conforme a figura 12. Esse tecido é chamado de tecido emborrachado, e é
produzido em um equipamento chamado de Calandra de Tecido, essa Calandra possui 4
etapas:
a) Desembobinamento do tecido e aplicação de borracha na parte superior do tecido;
b) Embobinamento do tecido;
c) Desembobinamento do tecido e aplicação de borracha na parte inferior do tecido;
d) Embobinamento do tecido.
Fonte: Autor.
Fonte: Autor.
O arame de aço passa por uma fieira onde recebe uma cobertura de borracha e depois é
enrolado por um dispositivo. A quantidade de voltas em cada talão é determinada conforme a
sua aplicação. Cada pneu precisa de uma quantidade de fios de aço que serve como
sustentação e apoio aos esforços radiais e axiais que o pneu sofrerá.
A principal característica do talão é servir como elemento de estabilidade estrutural do
pneu.
Fonte: O Autor
A banda de rodagem será a parte que estará em contato com o piso dando a aderência
necessária ao veículo.
A banda de rodagem recebe uma camada de adesivo para fixação durante a sua
montagem na carcaça.
É a banda de rodagem que determina a maciez e aderência do pneu ao solo. Cada tipo
de composto é extrudado com um perfil único para a aplicação escolhida.
Normalmente a composição química da banda de rodagem e do tecido são diferentes,
pois as aplicações e necessidade destes componentes no pneu possuem características
distintas.
Fonte: Autor.
Após ser montada, a carcaça do pneu é vulcanizada em um molde que dá a forma final
ao pneu, conforme figura 16. Este molde determina o formato do pneu, dos sucos de saída de
água e outros detalhes que sejam necessários.
40
Fonte: Autor.
Fonte: Autor.
4.2.1 Bambury
Figura 17 - Bambury
Fonte: Autor.
Fonte: Autor.
Fonte: Autor.
Fonte: Autor.
45
Fonte: Autor.
O Cilindro Secundário possui dois rolos com sentidos rotacionais invertidos, desta
forma eles puxam e esmagam o material, conforme figura 22.
Figura 22 - Cilindro Secundário
Fonte: Autor.
Fonte: Autor.
47
Fonte: Autor.
Fonte: Autor.
48
Fonte: Autor.
Fonte: Autor.
50
Fonte: Autor.
Fonte: Autor.
51
Fonte: Autor.
5 CONCLUSÃO
Dentro de todo o sistema obtido foram analisados os resultados obtidos e constatados
pontos de melhoria para um estudo futuro no qual poderá ocorrer um aprofundamento do
estudo sobre a aplicação da manutenção preditiva dentro de um sistema com as características
do sistema apresentado.
O curto espaço de tempo para avaliação da técnica aplicada e o fato de os dados serem
baseados na disponibilidade dos ativos e não dos itens aonde foram realizadas as técnicas
preditivas diminuem a confiabilidade dos resultados obtidos, sendo assim a utilização de
dados específicos à técnica aplicada seria mais eficiente no comparativo realizado.
Como métodos preditivos foram utilizados os três mais generalistas e de maior
aplicação dentro das indústrias, sendo assim para alguns casos específicos pode ser utilizadas
técnicas mais específica ao que se planeja analisar, como por exemplo a videoscopia em uma
caixa de redução a fim de se verificar o desgaste dos componentes apontados pela análise de
vibração.
53
REFERÊNCIAS
KARDEC, A.; NASCIF, J.; BARONI, T. Gestão estratégica e técnicas preditivas. Rio de
Janeiro: Qualitymark, 2007.
KARDEC, Alan; NASCIF, Júlio. Manutenção: Função Estratégica. 3. ed. Rio de Janeiro:
Qualitymark, 2009.
TAVARES, Mauro C. Gestão Estratégica. 2. ed. São Paulo: Ed. Atlas S.A, 2007.