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BANCA EXAMINADORA
AGRADECIMENTOS
Agradeço imensamente aos meus pais, Serlei Silva Barbosa e Valdenei Irala Barbosa,
que mesmo com tantas dificuldades me proporcionaram a educação necessária para eu estar
realizando este sonho hoje.
A minha irmã, Juliana Silva Barbosa pelo apoio e estar sempre presente na minha vida.
A minha esposa Camila da Silva Santos, que foi meu alicerce durante esses anos de
estudo me apoiando e me proporcionando apoio emocional.
Agradeço todos os professores do IFSul, que foram muito importantes na minha vida
acadêmica, sem o conhecimento repassado por eles não seria possível o desenvolvimento deste
trabalho. Em especial ao meu orientador Professor Dr. Durval J. De Barba Junior, pela
dedicação, incentivo e direcionamento no desenvolvimento deste trabalho.
Enfim, agradeço a todos, que de alguma forma se fizeram presente durante essa etapa
importante na minha vida, vocês me inspiram.
vi
RESUMO
A gestão da manutenção tem grande importância em um cenário industrial competitivo, pois
uma eficiente manutenção aumenta a vida útil de um ativo e a disponibilidade dos equipamentos
para a setor produtivo. O estudo se justifica, por retratar uma situação muito comum na indústria
nacional, visto que, em função de problemas econômicos muitas empresas não realizam a
atualização de suas máquinas, e acabam não elaborando de forma adequada o controle do
gerenciamento da manutenção em seus equipamentos, reduzindo a vida útil dos componentes,
aumentam o número de manutenções corretivas e causando gastos inesperados para a
companhia e incerteza sobre a disponibilidade do equipamento. Este trabalho apresenta um
estudo de caso, da implementação de um plano de manutenção baseado na metodologia da
Manutenção Centrada na Confiabilidade em uma máquina trançadeira vertical, identificando
ações de melhorias no equipamento para redução dos modos de falha e aumentar a
disponibilidade do equipamento. A Manutenção Centrada na Confiabilidade é caracterizada por
ser uma metodologia estruturada em 7 etapas, visando a análise funcional do equipamento,
executando um estudo dos modos de falhas, analisando as funções e subfunções dos sistemas,
as consequências das falhas para o equipamento e de que forma elas impactam na produção.
Com a aplicação da metodologia proposta, verificou-se que o equipamento obteve uma redução
significativa da indisponibilidade, mantendo a meta estipulada pela empresa de ações corretivas
de no máximo 1,5%, logo após o plano ter sido colocado em prática, o equipamento teve 0%
de indisponibilidade nos meses de Dezembro e Fevereiro, isto é, manteve nesses dois meses
100% de confiabilidade operacional e uma disponibilidade média de 99,6% no período
analisado, comprovando a eficiência da metodologia.
Palavras-chave: Manutenção Centrada na Confiabilidade; Gestão da Manutenção;
Disponibilidade; Indisponibilidade; Confiabilidade.
vii
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 1
2 OBJETIVOS ........................................................................................................................ 3
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...................................................................................... 4
4 METODOLOGIA ............................................................................................................. 12
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................................ 30
xi
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 33
1 INTRODUÇÃO
Manutenção, o cuidado e estratégias para execução das tarefas devem ser redobrados e quando
possíveis substituídos por práticas mais amigáveis ao meio ambiente, um programa de
manutenção adequado permite diversos benefícios ao meio ambiente, sustentabilidade ligada
as questões econômicas, aumentando a vida útil dos equipamentos através de inspeções
rotineiras um padrão de normalidade no consumo de energia, reduzindo seus custos.
(MOUBRAY, 1997).
Posto isto, este trabalho pretende responder a seguinte questão: Quais os benefícios da
utilização da metodologia da Manutenção Centrada na Confiabilidade para o gerenciamento
das manutenções e controle das manutenções corretivas de uma máquina trançadeira vertical?
3
2 OBJETIVOS
Este trabalho tem como objetivo geral avaliar os efeitos e melhorias da implementação
da gestão da manutenção, fazendo uso da metodologia da Manutenção Centrada em
Confiabilidade em uma trançadeira vertical. Os objetivos específicos serão os seguintes:
1) Revisar o plano de manutenção e a estratégia de gerenciamento;
2) Identificar as ocorrências e falhas;
3) Propor um Plano de Controle de Manutenção (PCM);
4) Analisar os resultados.
4
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.
3.1 Manutenção
equipamento. Para equipamento sem histórico de manutenção preventiva, deve-se iniciar uma
verificação em períodos menores e ampliando o período de verificação com o levantamento de
informações sobre o objeto de estudo, sendo os principais pontos a serem observados são os
seguintes (MOUBRAY, 1997):
As inspeções devem ser reconhecidas como uma fonte válida e valiosa de
informação da manutenção;
As ações devem ser tomadas para assegurar que falhas potenciais relativas à
qualidade sejam atendidas logo que seja detectada.
O sistema de manutenção como qualquer outro setor de uma empresa, não é
autossustentável e necessita do bom andamento de outros departamentos, como: suprimentos,
almoxarifado, inspeção, transporte e projetos entre outros para que o seu trabalho seja eficiente
(BRANCO FILHO, 2008).
Onde: Tempo programado = tempo em que a máquina deveria estar operacional, Tempo
de paradas não programadas = o tempo total para a correção das falhas, considerando esperas,
atrasos e tempo de reparo necessários (BRAIDOTTI, 2013).
A Manutenibilidade é a característica de uma instalação permitir maior ou menor grau
de facilidade no trabalho de manutenção, executando sua tarefa nas condições específicas. A
probabilidade de restabelecer o equipamento para sua função operacional de origem, onde pode
ser mensurada pela Equação 5 (ABNT, 1994; KARDEC e NASCIF, 2010).
𝑀(𝑡) = 1 − 𝑒 (5)
Onde: M(t) = a função manutenibilidade, que representa a probabilidade de que o reparo
comece no tempo t = 0 e esteja concluído, satisfatoriamente, no tempo t (probabilidade da
duração do reparo), e = base dos logaritmos neperianos (e = 2,718), µ = taxa de reparos ou
número de reparos efetuados em relação ao total de horas de reparo do equipamento e t = tempo
previsto de operação (KARDEC e NASCIF, 2010).
Essas questões são respondidas pelo trabalho em uma sequência estruturada de etapas,
onde cada etapa possui ferramentas de modelagem e análise de sistemas que documentam os
critérios e dados utilizados na resolução de cada questão (BACKLUND, 2003).
Desta forma, estas respostas foram transformadas em etapas de uma metodologia
utilizada na implantação da MCC (MOUBRAY, 1997).
Etapa 1: Identificação das Funções do Sistema;
Etapa 2: Análise dos Modos de Falha e Efeitos;
Etapa 3: Seleção das Funções Significantes;
Etapa 4: Seleção das Atividades Aplicáveis;
Etapa 5: Avaliação da Efetividade das Atividades;
Etapa 6: Seleção das Atividades Aplicáveis e Efetivas;
Etapa 7: Definição da Periodicidade das Atividades.
4 METODOLOGIA
Como pode ser observado na lateral direita da Figura 2, esta metodologia está
fundamentada nas sete etapas do método da implementação da Manutenção Centrada na
Confiabilidade apontadas por Siqueira (2005):
Na Etapa 1, Seleção do Sistema e Coleta de Informações, é apresentado o objeto de
estudo e uma análise documental do sistema de operação, realizando a descrição textual do
equipamento, apresentando suas fronteiras e subsistemas (SIQUEIRA, 2005)
A Etapa 2, Análise de Modos de Falha e Efeitos, é apontado umas das etapas mais
importante do processo, pois nesta fase, deve se identificar todos em eventos prováveis de modo
de falha, incluindo equipamento iguais ou similares que tem um regime operacional igual ou
semelhante. Após a identificação dos modos de falhas, é utilizado o FMEA – Failure Mode and
Effects Analysis, para evidenciar de que forma cada modo de falha impacta no processo
produtivo, danos ao ativo, segurança ao operador e ao meio ambiente (MOUBRAY, 1997).
A Etapa 3, Seleção de Funções Significantes, definirá o nível de importância de cada
modo de falha encontrado na Etapa 2, através da análise que a sua função interfere no objetivo
principal do ativo e suas consequências de falhas (MOUBRAY,1997).
Na Etapa 4, Seleção de Atividades Aplicáveis, é apresentado o conjunto de requisitos
de natureza técnica e prática para determinar ações que podem ser tomadas para prevenção ou
correção dos modos de falhas (SIQUEIRA, 2005).
A Etapa 5, Avaliação da Efetividade das Atividades, consiste na escolha do tipo de
manutenção de acordo com a efetividade das atividades, se a manutenção preventiva é
suficiente para a resolução da falha (MOUBRAY, 1997).
Na Etapa 6, Seleção de Atividades Aplicáveis e Efetivas, é apresentado a classificação
de lógica de decisão utilizada, baseado nas Etapa 4 e 5, para a estruturação da metodologia
MCC (SIQUEIRA, 2005).
Etapa 7, Definição da Periodicidade das Atividades, é exibido a definição a
periodicidade e frequência das atividades definidas para a trançadeira vertical (MOUBRAY,
1997).
Sendo assim, a metodologia deste trabalho, foi realizada com cunho teórico e prático,
tendo como base as seguintes etapas: Revisão bibliográfica; buscar fontes teóricas (livros,
artigos, relatórios de pesquisas, monografias, dissertações e teses), além de ferramentas
propicias para a análise dos dados e de estratégias de gerenciamento de manutenção:
1) Coleta de dados; foram feitas por meio de entrevistas, no período de Outubro e
Novembro de 2021, com toda a equipe de manutenção analisando planilhas do sistema
14
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Este capítulo segue as sete etapas propostas por Siqueira (2005) e descritas na
Metodologia.
A seta no gráfico, localizada no canto superior direito, indica que quanto menor o
percentual, melhor é o resultado.
14,0%
12,0% 11,6%
10,5%
10,0%
Indisponibilidade
8,0% 7,3%
6,9%
6,0%
6,0%
4,0% 3,3%
2,0%
2,0%
1,5%
0,5% 0,0% 0,0% 0,5%
0,0%
A Figura 5 indica que em 2021 o equipamento não atingiu a meta estipulada pela
empresa de 1,5% de indisponibilidade para aquele ano. A meta foi atingida somente nos meses
de Janeiro, Maio, Junho e Novembro. Porém, nos meses que a máquina apresentou 0% de
indisponibilidade, a produção foi concluída no dia 10 de Maio e retomada no dia 21 de Junho.
Com tudo, a média da indisponibilidade no período analisado, foi de 4,4%.
Com a identificação dos modos de falhas foi elaborado a Tabela 2 para analisar se elas
eram funções significantes ou não para o sistema, seguindo o diagrama lógico de seleção de
Siqueira (2005), Figura 6.
18
Com isso, se obteve o resultado de que todas as funções dos modos de falhas são
significantes para o objetivo do equipamento, conforme mostra a Tabela 2.
É uma função
Falha
encontrados nas funções significantes, verificando qual atividade de manutenção pode ser
aplicável para garantir os seguintes objetivos (SIQUEIRA, 2005):
Prevenir modos de falha;
Reduzir a taxa de deterioração;
Detectar a evolução das falhas;
Descobrir as falhas ocultas;
Suprir necessidades e consumíveis do processo;
Reparar o item após a falha.
Para a aplicação desta etapa, foi proposta a Tabela 3 de seleção das atividades aplicáveis
de manutenção, para os modos de falhas encontrados que serão classificados em função do seu
comportamento em relação à evolução da falha (SIQUEIRA, 2005).
Por meio da Tabela 3, foi analisado os fatores e sequência da evolução da falha, para
avaliar a real aplicabilidade de cada ação. Com isso, foi desenvolvida a Tabela 4 que mostra as
tarefas aplicáveis para a manutenção da trançadeira IDK12-2 (SIQUEIRA, 2005).
Severidade →
Insignificante Mínima Marginal Crítica Catastrófica
Frequência ↓
Fazendo uso da matriz de risco é definido a análise de risco, para que, utilizando a
Tabela 8, possa ser definido o tipo de manutenção aplicável, para as análises de riscos
encontradas. (SIQUEIRA, 2005).
Para esta seleção foi utilizada a classificação de lógica de decisão, baseada nas Etapas
4 e 5, de Atividades Aplicáveis e Atividades Eletivas, estruturada em conjunto da metodologia
MCC para determinação das consequências das falhas. Assim a classificação segue de acordo
com os impactos dos efeitos dos modos de falhas na operação dos sistemas, segurança e meio
ambiente e na economia do processo, conforme Figura 7 (SIQUEIRA, 2005).
Nessa etapa, cada modo de falha é avaliado de acordo com a sua visibilidade e
consequência e classificado em quatro categorias:
ESA: Evidente com efeito na Segurança e/ou Ambiente;
EEO: Evidente com efeito Econômico e/ou Operacional;
OSA: Oculto com efeito na Segurança ou Ambiente;
OEO: Oculto com efeito na Econômico e/ou Operacional;
Para a definição da periodicidade de cada atividade, foi montado a Tabela 10, localizada
no Apêndice II, onde consta a lista dos sistemas e subsistemas e os respectivos modos, causas
e efeitos das falhas do ativo. A planilha analisa a coluna de frequência, gravidade, o resultado
da análise de risco, e, conforme o resultado da análise de risco da Tabela 8, o tipo de manutenção
aplicada.
O processo periocidade se manteve de acordo com os conceitos das manutenções já
realizadas no equipamento, pela coleta de dados do histórico do equipamento, entrevistas com
a equipe de manutenção e operação, em conjunto com a teoria da metodologia. Procurou-se
manter o objetivo de obter o máximo de informações sobre equipamento para a escolha do tipo
manutenção mais eficaz e viável para a elaboração do plano de manutenção completo.
Após a finalização de todas as fases anteriores, foi possível a realização de uma análise
comparativa entre o plano de manutenção antigo e o novo plano de manutenção desenvolvido
a partir da metodologia proposta.
No plano antigo, a intervenção era feita de forma trimestral, com um escopo de
atividades bem resumido, não contemplando pontos importantes do equipamento que deveriam
ser verificados em uma manutenção preventiva de qualidade, como é verificado na Tabela 11
apêndice III.
As descrições das atividades não apresentavam as especificações, onde a execução
deveria ser efetuada. Desta forma, deixava a tarefa a critério do técnico que iria executar a
atividade, não existindo uma padronização das manutenções. Com isso, os resultados de
indisponibilidade do equipamento eram maiores do que as meta estipulada pela gestão de
manutenção, conforme apresenta o gráfico da Figura 5.
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Figura 8: Na foto a esquerda ilustra a polia anterior ao tratamento, na foto a direita a polia
com tratamento superficial de zincagem
Com a realização desta ação de melhoria, este modo de falha foi reduzido a zero,
evitando novas intervenções da equipe de manutenção e sem nenhum dano ao conjunto de
multifilamentos de fibra sintética na operação de trançagem.
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Outra ação de melhoria aplicada foi nas bases de elevação do equipamento. Este
elemento da máquina deve ser lubrificado com graxa NGLI1 para redução do atrito da espula
com a base. Esta área de contato da espula com a base é apenas uma fração da base, porém não
existia nenhuma marcação sobre a área de passagem da espula e nenhum tratamento superficial
na base. Com isso, era aplicado a graxa lubrificante em toda a área da base, mesmo na área
onde não existia a passagem da espula, para evitar a não lubrificação em um local necessário e
para evitar a corrosão da base de elevação. Para redução no consumo da graxa lubrificante foi
demarcado na base da elevação apenas a área em que a espula da trançagem passa e no restante
da área foi aplicado um revestimento de galvanização a frio anticorrosivo, evitando a ação
corrosiva da umidade e mantendo a marcação da área de aplicação da graxa lubrificantes para
as próximas intervenções da equipe de manutenção, conforme mostra a Figura 9.
Figura 9: Na foto a esquerda ilustra a base antes da ação, na foto a direita a base após o
processo de revestimento de galvanização a frio anticorrosivo.
Com a realização desta ação, a área de consumo de graxa lubrificante reduziu 41%, no
elemento base, diminuindo o tempo de lubrificação e evitando o acúmulo de sujeira na área
onde a espula não transitava e era aplicada a graxa lubrificante.
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Para o melhor rendimento dos rolamentos inferiores, foi realizada uma ação de melhoria
nos guias da máquina, onde neste subsistema do equipamento era utilizado perfis retangulares
de aço nas suas laterais.
Nesta ação, o material de aço colocado na lateral foi substituído pelo Nylon 6.6
conforme mostra a Figura 10, é um termoplástico de engenharia, material de alta resistência
mecânica, boas propriedades de deslize, resistente a grandes variedades de óleos e graxa, alta
tenacidade e de fácil moldagem para os guias (VICK, 2013).
Figura 10:Na imagem a esquerda apresenta o perfil antigo de aço na lateral do guia, na foto a
direita o novo perfil de nylon 6.6 instalado nas laterais das guias.
Essa ação tem como objetivo, reduzir o impacto dos rolamentos deslizantes inferiores,
conforme mostra a Figura 11, das espulas nas laterais, aumentando sua vida útil, além de reduzir
o nível de ruido do equipamento na operação.
28
1,6%
1,5%
1,4%
1,2%
Indisponibilidade
1,0% 0,9%
0,8%
0,7%
0,6%
0,4%
0,2%
0,0% 0,0%
0,0%
Dez Jan Fev Mar Abr
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
fibras tem baixa resistência abrasiva. Após esta ação, este problema foi eliminado, não
ocorrendo mais necessidade da intervenção da equipe de manutenção para este fim.
Com a aplicação da metodologia proposta, verificou-se que o equipamento obteve uma
redução significativa da indisponibilidade média de 4,4% para 0,4%, mantendo a meta
estipulada pela empresa de ações corretivas de no máximo 1,5%, logo após o plano ter sido
colocado em prática. Nos 4 meses da metodologia implementada, pode-se observar que o
equipamento teve 0% de indisponibilidade nos meses de Dezembro e Fevereiro, isto é, o
equipamento manteve nesses dois meses, com 100% de confiabilidade operacional e uma
disponibilidade média de 99,6% no período analisado, comprovando a eficiência da
metodologia.
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REFERÊNCIAS
Grupo SKF. Produtos SKF para manutenção e lubrificação: Prolongando o ciclo da vida útil
dos rolamentos. 2019. Disponível em:
https://www.skf.com/binaries/pub45/Images/0901d19680063bd7-03000_PTBR_tcm_45-
163650.pdf. Acesso em: 20/03/2022.
GENTIL, V. Corrosão. Rio de Janeiro: Ciência Moderna - 3ª edição. Rio de Janeiro: Ed. Livros
Técnicos e Científicos Editora S.A, 1994.
IFSUL. PPC do Curso de Engenharia - Capítulo 9.1. Sapucaia do Sul, 2010. Disponível em:
Acesso em: http://intranet.ifsul.edu.br/catalogo/download/projeto/452. Acesso em:
03/04/2022
KYOSEV, Yordan. Braiding Technology for Textiles: Principles, Design and Processes. 1.
ed. Amsterdam: Elsevier, 2015.
PINTO, Alan K., XAVIER, Júlio A. N. Manutenção Função Estratégica, Rio de Janeiro,
Qualitymarck Ed., 2001.
Equipe: Equipe da
Responsável pela Análise: Emerson Barbosa Data: 01/12/2021
Manutenção
Categoria
ESA – Evidente
Segurança Ambiente
ID Modo de Falha
Afeta a
Tem consequências EEO – Evidente
ID Função
Falha é Segurança
Modo de Falha Econômicas e/ou Econômico Operacional
evidente? e/ou o Meio
Operacionais? OSA – Oculto
Ambiente?
Segurança Ambiente
OEO – Oculto
Econômico Operacional
Matriz de Risco
Severidade
Frequência
Sistema OP Subsistema Modo de falha Causa da falha Efeito de falha Tipo de manutenção aplicável Tarefa proposta da manutenção preventiva Periodicidade Cond. Op. Tempo (h)
Rota de manutenção/ Manutenção corretiva Revisar o aperto dos parafusos da base do motor, se necessários,
Parafusos soltos da base Vibração do equipamento Falha na operação adequada 3 3 Tolerável Trimestral 1 0,1
programada reapertá-los
Falha na operação e Verificar se a polia tipo "V" apresenta trintas ou abas danificadas, caso
Polia tipo "V" danificada Colisão 2 3 Desprezível Manutenção corretiva emergencial Trimestral 1 0,2
degradação na correia encontrar alguma anomalia programar correção
Acionamento Mecânico 10 Motor elétrico
Rota de manutenção/ Manutenção preventiva Verificar a existência de vazamento de óleo, caso encontrar alguma
Vazamento de óleo Desgaste nas vedações Quebra do redutor 3 5 Indesejável Trimestral 1 0,1
de restauração anomalia, programa correção
Rota de manutenção/ Manutenção preventiva Verificar o nível do óleo, repor o óleo (ISO220), caso o redutor estiver
Nível baixo de óleo Vazamento Quebra do redutor 3 5 Indesejável Trimestral 1 0,1
de restauração com nível baixo
20 Redutor
Rota de manutenção/ Manutenção corretiva Revisar o aperto dos parafusos da base do redutor, se necessários,
Parafusos soltos da base Vibração do equipamento Falha na operação adequada 3 3 Tolerável Trimestral 1 0,1
programada reapertá-los
Transmissão Mecânico
Desgaste natural ou Rota de manutenção/ Manutenção corretiva Verificar os redutores se presentam desgaste e ressecamento. Caso
Redutores danificados Vazamento 2 5 Tolerável Trimestral 1 0,2
montagem inadequada programada encontrar alguma anomalia programar correção
Colisão ou lubrificação Interrupção da operação do Rota de manutenção/ Manutenção preventiva Verificar se as engrenagens presentam desgaste nos dentes. Caso
30 Engrenagens Engrenagens danificadas 3 5 Indesejável Trimestral 1 0,3
inadequada equipamento de restauração encontrar alguma anomalia programar correção
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Matriz de Risco
Severidade
Frequência
Sistema OP Subsistema Modo de falha Causa da falha Efeito de falha Tipo de manutenção aplicável Tarefa proposta da manutenção preventiva Periodicidade Cond. Op. Tempo (h)
Patins danificados ou Colisão ou lubrificação Interrupção da operação do Rota de manutenção/ Manutenção preventiva Verificar se existe desgaste ou algum dano nos patins de
4 4 Indesejável Trimestral 1 1,0
desgastados inadequada equipamento de restauração movimentação. Caso encontrar alguma anomalia, programar correção
Elemento de Rota de manutenção/ Manutenção corretiva Verificar desgaste da lona de freio da espula, caso estiver com
40 Espula Lona de freio desgastada Desgaste natural Falha na operação adequada 4 2 Tolerável Trimestral 1 1,0
movimentação/trançagem programada espessura inferior a #3mm, programar a substituição
Rota de manutenção/ Manutenção corretiva Verificar folga dos rebites de fixação da lona de freio, caso necessário
Rebites da lona de freio soltos Vibração do equipamento Falha na frenagem 3 3 Tolerável Trimestral 1 0,3
programada realizar a substituição dos rebites danificados
Acúmulo de poeira no interior Superaquecimento e curto- Problema na operação do Rota de manutenção/ Manutenção preventiva Verificar o interior do painel o acúmulo de pó. Caso for constato
4 3 Indesejável Trimestral 1 0,2
do painel circuito equipamento de restauração acúmulo de pó, realizar a limpar.
Acúmulo de poeira no Superaquecimento e curto- Problema na operação do Rota de manutenção/ Manutenção preventiva Verificar o interior do painel o acúmulo de pó. Caso for constato
4 3 Indesejável Trimestral 1 0,1
conversor de frequência circuito equipamento de restauração acúmulo de pó, realizar a limpar.
Geral do Equipamento
Superaquecimento dos
Redução da vida útil dos Rota de manutenção/ Manutenção preventiva Verificar a saturação do filtro, caso necessário realizar a substituição
Saturação do filtro do painel componentes internos do 4 3 Indesejável Trimestral 1 0,1
componentes eletrônicos de restauração imediata ou se possível agendar ação corretiva
painel
Chaves seletoras e botoeiras Degradação natural ou Interrupção da operação do Rota de manutenção/ Manutenção preventiva Verificar estados de conservação e funcionamento das Chave seletoras
3 4 Indesejável Trimestral 1 0,2
danificadas oxidação dos contatos equipamento de restauração e botoeiras, caso encontrar alguma anomalia programação correção
Inversores de frequência Degradação natural ou Interrupção da operação do Rota de manutenção/ Manutenção preventiva Verificar estados de conservação e funcionamento dos inversores de
3 4 Indesejável Trimestral 1 0,3
danificados oxidação dos contatos equipamento de restauração frequência, caso encontrar alguma anomalia programação correção
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Matriz de Risco
Severidade
Frequência
Sistema OP Subsistema Modo de falha Causa da falha Efeito de falha Tipo de manutenção aplicável Tarefa proposta da manutenção preventiva Periodicidade Cond. Op. Tempo (h)
Chaves de segurança Interrupção da operação do Rota de manutenção/ Manutenção preventiva Verificar estados de conservação e funcionamento das Chave de
Colisão ou fim da vida útil 3 4 Indesejável Trimestral 1 0,2
danificadas equipamento de restauração segurança, caso encontrar alguma anomalia programação correção
80 Sensores
Botões de emergência Degradação natural ou Interrupção da operação do Rota de manutenção/ Manutenção preventiva Verificar estados de conservação e funcionamento dos botões de
3 4 Indesejável Trimestral 1 0,1
danificados oxidação dos contatos equipamento de restauração emergência, caso encontrar alguma anomalia programação correção
Cabos soltos na caixa de Parafusos soltos devido a Interrupção temporário da Rota de manutenção/ Manutenção corretiva Verificar estados dos cabos de ligação, caso encontrar alguma anomalia
90 Motor elétrico 3 3 Tolerável Trimestral 1 0,1
ligação trepidação operação do equipamento programada programar correção.
Verificar se a polia tipo "V" apresenta trintas ou abas danificadas, caso encontrar alguma
1 20 Polia tipo "V" danificada 0,2 MANMEC
Motor anomalia programar correção
Acionamento Mecânico 10
elétrico Verificar se a correia tipo "V" apresenta folga, caso apresentar folgar, esticar a correio para
Correia tipo "V" com folga ou eliminar a folga.
1 30 0,2 MANMEC
danificada Caso condição da correia tipo "V" apresentar desgaste na superfície, desfiamento ou alguma
anomalia programar correção
1 10 Vazamento de óleo Verificar a existência de vazamento de óleo, caso encontrar alguma anomalia, programa correção 0,1 MANMEC
1 20 Nível baixo de óleo Verificar o nível do óleo, repor o óleo (ISO220), caso o redutor estiver com nível baixo 0,1 MANMEC
20 Redutor
1 30 Parafusos soltos da base Revisar o aperto dos parafusos da base do redutor, se necessários, reapertá-los 0,1 MANMEC
Transmissão Mecânico
Verificar os redutores se presentam desgaste e ressecamento. Caso encontrar alguma anomalia
1 40 Redutores danificados 0,2 MANMEC
programar correção
Verificar se as engrenagens presentam desgaste nos dentes. Caso encontrar alguma anomalia
1 30 Engrenagens 10 Engrenagens danificadas 0,3 MANMEC
programar correção
Verificar se existe desgaste ou algum dano nos patins de movimentação. Caso encontrar alguma
1 10 Patins danificados ou desgastados 1,0 MANMEC
anomalia, programar correção
Verificar se existe desgaste ou algum dano nos rolamentos. Caso encontrar alguma anomalia,
programar correção
1 20 Rolamento do patins danificado 1,0 MANMEC
Verificar Lubrificação dos rolamentos, caso necessários realizar a lubrificação conforme plano de
lubrificação.
Elemento de Verificar desgaste da lona de freio da espula, caso estiver com espessura inferior a #3mm,
1 40 Espula 30 Lona de freio desgastada 1,0 MANMEC
movimentação/trançagem programar a substituição
Verificar folga dos rebites de fixação da lona de freio, caso necessário realizar a substituição dos
1 40 Rebites da lona de freio soltos 0,3 MANMEC
rebites danificados
Verificar desgaste das polias, caso encontrar alguma anomalia, programar correção.
Verificar se a polia não está trancada, caso esteja, avaliar as condições do rolamento, realizar a
1 50 Polias danificadas ou trancadas 1,0 MANMEC
lubrificação conforme plano de lubrificação, caso seja necessário a substituição, programar a
correção.
41
Proteções e Verificar o aparecimento de oxidação e/ou danos na pintura das grades de proteção e estrutura.
1 60 10 Oxidação e/ou pintura danificada 0,2 MANMEC
estrutura Caso encontrar algum ponto danificado agendar ação corretiva
Acúmulo de poeira no interior do
1 10 Verificar o interior do painel o acúmulo de pó. Caso for constato acúmulo de pó, realizar a limpar. 0,2 MANTELE
painel
Acúmulo de poeira no conversor
1 20 Verificar o interior do painel o acúmulo de pó. Caso for constato acúmulo de pó, realizar a limpar. 0,1 MANTELE
de frequência
Verificar a saturação do filtro, caso necessário realizar a substituição imediata ou se possível
1 30 Saturação do filtro do painel 0,1 MANTELE
Geral do Equipamento agendar ação corretiva
Verificar a integridade do painel, amassamentos na porta ou laterais. Caso encontrar algum
1 40 Amassamento 0,1 MANMEC
ponto danificado agendar ação corretiva
Painel Verificar o aparecimento de oxidação e/ou danos na pintura da porta e laterais. Caso encontrar
1 70 50 Oxidação e/ou pintura danificada 0,1 MANMEC
Elétrico algum dano no equipamento agendar ação corretiva
Chaves seletoras e botoeiras Verificar estados de conservação e funcionamento das Chave seletoras e botoeiras, caso
1 60 0,2 MANTELE
danificadas encontrar alguma anomalia programação correção
Inversores de frequência Verificar estados de conservação e funcionamento dos inversores de frequência, caso encontrar
1 70 0,3 MANTELE
danificados alguma anomalia programação correção
Realizar teste prático dos sinaleiros, verificando uma a uma o acendimento, caso encontrar
1 80 Problemas nas luzes de sinalização 0,1 MANTELE
alguma anomalia efetuar a correção, se possível, ao contrária agendar ação corretiva
Acionamento Elétrico Verificar se o motor apresenta aquecimento excessivo, realizar medição da corrente do motor,
1 10 Aquecimento anormal 0,1 MANTELE
corrente normal deve ser 16A. Caso encontrar alguma anomalia programação correção
Motor
1 90 20 Cabos soltos na caixa de ligação Verificar estados dos cabos de ligação, caso encontrar alguma anomalia programar correção. 0,1 MANTELE
elétrico
Verificar se não há acúmulo de pó dentro da caixa de ligação, caso encontrar, realizar a limpeza,
Caixa de ligação com acúmulo de
1 30 se possível. Verificar condição da vedação da caixa de ligação, caso encontrar alguma anomalia 0,2 MANTELE
sujeira
programação correção.
42
Condição
Sistema OP Subsistema Sub. OP Breve da Operação Descrição da Atividade Tempo (h) Setor Responsável
de Op.
Transmissão Mecânico 0 20 Redutor 10 Contaminação/degradação do óleo Substituição do óleo ISO 220 2,0 MANMEC
Procedimento de Lubrificação
• Óculos de proteção;
• Luva de Super Safety Nitro Black;
• Protetor auricular;
• Sapato de segurança;
1 - Procedimento inicial de segurança:
• Não subestime o perigo;
• Desenergizar e bloquear equipamento conforme LOTO;
• Isole e demarque a área;
• Utilize Equipamentos de proteção requeridos pela área;
• Coloque a Identificação de máquina em Manutenção;
Pontos de Lubrificação
Quantidade de Método de Especificação Frequência
Imagem Local Tempo(h) Setor Responsável
pontos Aplicação Lubrificante Q M T S
Frequência
Quantidade de Método de Especificação Setor Responsável
Imagem Local Tempo(h)
pontos Aplicação Lubrificante
Q M T S
Em toda a base
Graxa NGLI1 - IPIFLEX
Trilho/guia do Manual 0,2 X MANMEC
(Grafitada) IPIRANGA
equipamento
14
Graxa NGLI1 - IPIFLEX
Engrenagens engrenagens Manual 0,2 X MANMEC
(Grafitada) IPIRANGA
da base
Tubo de
24 pontos - 2 Graxa Universal de Lítio
rolagem do Manual X MANMEC
por espula Spray
cabo
45
Frequência
Quantidade de Método de Especificação
Imagem Local Tempo(h) Setor Responsável
pontos Aplicação Lubrificante
Q M T S
2 pontos - 1
redutor em
Motoredutor Manual Óleo SAE 90 TRM 5 X MANMEC
cada lado do
equipamento