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Torno

revolver

torno simples com


o qual é possível
executar processos
de usinagem com
rapidez, em peças
pequenas[Ex:
buchas]

torno mecânico dotado de porta-ferramentas giratório, com cinco ou seis ferros


diferentes, que permite trabalhar com qualquer deles sem perda de tempo.

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Torno revólver

A característica fundamental do torno revólver é o emprego de várias ferramentas,

convenientemente dispostas e preparadas, para executar as operações de forma


ordenada e

sucessiva. (figura 4)

As ferramentas adicionais são fixadas em um dispositivo chamado torre revólver


(Figura

25). Essas ferramentas devem ser montadas da forma seqüencial e racionalizada para
que se

alcance o objetivo visado.

A torre normalmente é hexagonal, podendo receber até seis ferramentas; porém, se


for

necessário uma variedade maior, a troca de equipamentos se processa de forma


rápida.
Torno automático é uma espécie de torno, semelhante ao torno
mecânico convencional, mas que apresenta capacidades menores de torneamento.
Suas ferramentas de usinagem e corte se deslocam de forma automática, com
avanços regulados por cames oucurvas, fazendo a usinagem desejada.

Torno automático é uma máquina-ferramenta que possibilita a fabricação de peças


cilíndricas, automaticamente, de maneira seriada e contínua, ou seja, desde a entrada
da matéria prima em bruto até a elaboração do produto final sem interferência humana
no processo produtivo.
Desde a construção dos primeiros tornos automáticos acionados através de cames no
fim do século 19 até os modernos centros de torneamento a comando numérico,
diversos conceitos e tamanhos deste tipo de máquina-ferramenta são utilizados pelas
indústrias do mundo inteiro. Os tornos automáticos são desenvolvidos em função das
características das peças a serem produzidas, como geometria, tolerâncias,
acabamento superficial, material, além dos tamanhos dos lotes a serem fabricados. Os
principais tipos de tornos automáticos se classificam de acordo com as seguintes
características:
1. Número de fusos: monofuso, bifuso e multifuso (existem até 8 fusos)
2. Tipo de cabeçote do fuso: fixo e móvel
3. Posição do fuso principal: horizontal e vertical
4. Tipo de acionamento: cames, pneumático, hidráulico e comando numérico
computadorizado (CNC)
5. Forma de alimentação do material em bruto: a partir de barras e a partir de peças
pré-formadas como forjadas, fundidas e outras
6. Tipo de fixação: pinca, placa e arrastador frontal
1935 – O lendário torno automático A 25
Quem, ligado à indústria, ainda não operou ou, pelo menos,
não viu um torno automático A 25 ?
Inventado em 1935 pelo alemão Hermann Traub, hoje são mais de 70.000 máquinas
operando no mundo. Sem dúvida, é o modelo de torno automático mais fabricado no
mundo. Os originais A 25 continuam sendo produzidos. Como os primeiros tornos
automáticos de carros múltiplos eram muito caros para a usinagem de peças
relativamente simples, o Sr. Traub desenvolveu dois novos conceitos: as guias
cilíndricas e o sistema modular, onde a partir de então revolucionou a construção dos
tornos automáticos a cames. As guias cilindricas servem para suportar o conjunto de
carros transversais horizontais, além de receber a contra-ponta de furar ou outros
dispositivos adicionais para operações axiais como a torre revólver-estrela. O sistema
modular permite a aplicação de dispositivos adicionais, opcionalmente, dependendo
da peça a ser produzida, partindo de uma configuração básica da máquina, otimizando
a relação “custo x benefício” ao se fazer o investimento..
Até hoje, o A 25 é aplicado de forma econômica na usinagem peças relativamente
simples e em grandes séries.
Os tornos automáticos mecânicos tem os seus movimentos realizados através de
cames. Cada carro porta-ferramenta e demais órgãos móveis, como o encosto do
material, conjunto de acionamento da sujeição do material e outros, tem para si um
came. A grande maioria dos tornos automáticos acionados por cames são de carros
múltiplos. Isto significa que, perpendicularmente à árvore principal, existem carros
tranversais que executam operações de sangramento, perfilamento, usinagem de
recartilhas e a operação final de corte. Para as operações no sentido axial, como
furações e rosqueamentos, são acionados através de cames uma contra-ponta
simples ou dispositivos conjugados para realizar um maior número de operações de
furação, alargamento e rosqueamento, como por exemplo o dispositivo revólver
estrela.
Os cames são fixados em tambores porta-cames, que por sua vez são ajustados nos
eixos de comando. Cada giro do eixo de comando determina o ciclo de trabalho para
usinar uma peça. O trabalho contínuo sem interrupções determina a produção seriada
do torno automático. A produção horária é calculada a partir dos parâmetros de corte
(velocidade de corte e avanços) em função do material que está sendo usinado e a
partir dai são desenvolvidos os cames.
Os tornos automáticos de carros múltiplos se destacam por possibilitar curtos ciclos de
trabalho pelo fato de permitir a realização de operações simultâneas entre os diversos
carros porta-ferramentas. Por exemplo, operações de usinagens externas podem ser
feitas em conjunto com as operações de usinagens internas. Por este motivo, este tipo
de torno é utilizado em geral na usinagem de médias e grandes séries.

Classificação dos tornos automáticos


Desde a construção dos primeiros tornos automáticos acionados através de cames no
fim do século 19 até os modernos centros de torneamento a comando numérico,
diversos conceitos e tamanhos deste tipo de máquina-ferramenta são utilizados pelas
indústrias no mundo inteiro. Os tornos automáticos são desenvolvidos em função das
características das peças a serem produzidas, como tamanho, geometria, tolerâncias,
acabamento superficial, material, alem dos tamanhos dos lotes a serem fabricados. Os
principais tipos de tornos automáticos se classificam de acordo com as seguintes
características:
 Número de fusos: monofuso, bifuso e multifuso (existem até 8 fusos)
 Tipo de cabeçote do fuso: fixo e móvel
 Posição do fuso principal: horizontal e vertical
 Tipo de acionamento: cames, pneumático, hidráulico e comando numérico
computadorizado (CNC)
 Forma de alimentação do material em bruto: a partir de barras, arames e
peças pré-formadas como forjadas, fundidas e outras
 Tipo de fixação: pinça, placa, arrastador frontal e outros dispositivos especiais

CLASSIFICACAO DOS TORNOS AUTOMATICOS

Desde a construção dos primeiros tornos automáticos a cames no fim do século 19 até

os modernos centros de torneamento a comando numérico dos dias de hoje, diversos

tipos e conceitos de tornos automáticos foram utilizados pelas indústrias do mundo

inteiro.

Portanto, os tornos automáticos podem ser classificados de diferentes maneiras,

diferenciadas pela sua forma construtiva.

3.1 - Número de fusos

O fuso principal, também chamado de árvore principal ou veio em Portugal, é o

elemento da máquina que fixa a peça a ser trabalhada. Neste caso, os tornos

automáticos são classificados em:

• Monofusos: um único fuso principal (Fig.2).

• Bifusos: dois fusos (Fig.4).

• Multifusos: os mais utilizados são os de 6 fusos, havendo também tornos

de 4,5 e 8 fusos (Fig.3).


Como já foi dito, os tornos multifusos são aplicados para a fabricação de grandes

séries, uma vez que os tempos dos ciclos de usinagem são significativamente

menores que aqueles de um torno monofuso para a fabricação de uma mesma peça.

Na prática, em média, o tempo do ciclo de usinagem em um torno multifuso com

seis fusos é um quinto do tempo do ciclo em um torno monofuso para a fabricação de

uma mesma peça.

3.2 - Tipo de cabeçote do fuso

Os tornos automáticos são subdivididos pela forma de construção do cabeçote que


aloja

o fuso principal, como dos tipos fixo e móvel.

• Torno automático de cabeçote fixo

Este é o princípio clássico dos tornos em geral, ou seja, uma vez fixada a peça a ser

usinada, ela permanece girando em balanço, sendo que as ferramentas de corte se

movimentam de forma automática, conforme avanço determinado, para executar a

remoção dos cavacos e gerar a geometria ou perfil desejado (Fig. 2).


Como a peça se encontra em balanço, dependendo da geometria da peça a ser
usinada,

a estabilidade da usinagem poderá ficar comprometida devido à flexão ocasionada


pelas

forças de corte. Como conseqüência disto, poderão ocorrer vibrações nas diversas

operações e não se conseguindo atingir as tolerâncias e graus de acabamento


superficial.

Para se minimizar o efeito da condição da peça em balanço, podem ser utilizados

dispositivos como contra-ponta e lunetas.

Os tornos automáticos de cabeçote fixo são aplicados tanto para usinagens de peças
a

partir de barras, quanto para peças pré-formadas, como tarugos cortados ou peças

forjadas e fundidas, que são alimentadas e descarregadas automaticamente através


de

magazines de alimentação (Fig.6).

Em geral, este tipo de torno automático é dotado de 4 ou mais carros transversais para

trabalhos de formar perfis, tornear canais e cortar a peça como última operação do
ciclo,

quando se trabalha a partir de barra. Para as operações de furação, mandrilamento,

alargamento e rosqueamento, utiliza-se um dispositivo revólver porta-ferramentas de 4

ou mais estações. A grande vantagem deste conceito de torno automático é a

possibilidade de várias ferramentas trabalharem simultaneamente, proporcionando um

curto tempo do ciclo de trabalho.

• Torno automático de cabeçote móvel

Os tornos automáticos de cabeçote móvel são aplicados, em geral, na usinagem de


peças

delgadas, ou seja, quando a relação "comprimento/diâmetro" é muito grande,

caracterizando uma usinagem instável e, também na usinagem de peças curtas,


porém

de alta precisão e/ou grande complexidade.

Por terem sido criados na Suíça, os tornos automáticos de cabeçote móvel são
também
denominados como tornos automáticos tipo suíço. Na Alemanha são chamados de

tornos automáticos para peças longas.

Os tornos automáticos de cabeçote móvel são aplicados exclusivamente para


usinagem

de peças a partir de barras.

O princípio de funcionamento deste tipo de torno é o inverso dos tornos de cabeçote

fixo, pois é a peça a ser usinada que se desloca, girando contra as ferramentas de
corte,

que permanecem fixas e próximas a uma bucha de guia

3.3 - Posição do fuso

Quanto à posição dos fusos, os tornos automáticos são classificados como horizontais
e

verticais.

Os mais utilizados são, sem dúvida alguma, os tornos horizontais monofusos e


multifusos

para a usinagem de peças a partir de barras.

Porém, está havendo um crescimento na demanda de tornos automáticos verticais de

placas com sistemas de carga e descarga das peças usinadas para a usinagem de
peças

do tipo flange para atender, principalmente, às necessidades da indústria


automobilística

e de autopeças (Fig.10).
3.4 - Tipos de acionamento

Hoje em dia os tornos automáticos podem ser subdivididos em dois grupos: os


mecânicos

com acionamento por cames ou hidráulicos e os a comando numérico


computadorizado

(CNC).

Apesar de terem sido deixados de ser fabricados em série por questões de custos,
ainda

existe em funcionamento tornos automáticos com acionamento hidráulico.

Obviamente, a tecnologia do comando numérico substituiu de forma elegante e

econômica, os acionamentos hidráulicos pelos sistemas acionados por CNC.

Os tornos automáticos monofusos ou multifusos acionados através de cames são

aplicados amplamente na fabricação de grandes lotes, principalmente pelo fato do

tempo de preparação ser maior em relação aos tornos CNC equivalentes, porém com
um

valor menor do investimento a ser realizado.

Já os tornos automáticos a CNC levam, entre muitas outras, a grande vantagem de


serem

máquinas bastante flexíveis, tendo um tempo de preparação muito rápido se


comparados
aos equivalentes a cames. Na média, o tempo de preparação dos tornos CNC chega a
ser

um terço do tempo de preparação dos equivalentes a cames.

Certamente, esta relação depende muito da geometria da peça a ser usinada,


quantidade

de ferramentas, disponibilidade de programa CNC já otimizado, troca do meio de


fixação

e habilidade do preparador.

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