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GENERALIDADES

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Índice

Assunto Pagina
Ajuste de rolamentos separáveis 71
Ajustes e Tolerâncias 35
Arranjos de rolamentos 46
Caixas de mancal 61
Designação de rolamentos 24
Desmontagem 89
Direções de carga 4
Folga interna 20
Gaiolas 17
Lubrificação 49
Manuseio de rolamentos 66
Montagem a frio em eixos cilíndricos 67
Montagem de rolamentos com furo cônico 75
Prefixo FAG 144
Prefixo NSK 121
Prefixo NTN 129
Prefixo SKF 98
Prefixo ZKL 139
Sufixos FAG 146
Sufixos NSK 124
Sufixos NTN 134
Sufixos SKF 102
Sufixos ZKL 141
Tipos de corpos rolantes 3
Tipos de rolamentos 5
Tolerância para rolamentos 23

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Tipos de corpos rolantes

Os rolamentos são classificados em rolamentos de esferas ou rolamen tos de rolos,


dependendo do tipo de corpo rolante empregado para transmitir a carga. Como as
esferas transmitem a carga através de uma pequena área de contato, definindo então
um contato pontiforme com a pista, as mesmas terão que suportar cargas tão
elevadas como os rolos, que tem um contato linear com as pistas. Por outro lado, o
atrito de rolamento será menor num rolamento de esferas que num rolamento de
rolos.

Os rolamentos de rolos podem ter rolos cilíndricos, rolos esféricos ou rolos cônicos

Esferas - Cargas normais e leves, alta rotação;

Rolos cilíndricos - Cargas normais e pesadas, médias e altas rotação;

Rolos cônicos - Cargas combinadas, menores rotações;

Rolos esféricos simétricos – Altas cargas, menores rotações, permite


desalinhamentos.

Rolos esféricos assimétricos - Altas cargas radiais e axias, permite


desalinhamentos.

A maioria dos fabricantes considera cargas leves aquelas que não superam 7% da
capacidade de carga dinâmica do rolamento, cargas normais as compreendidas entre
7% a 15% e elevadas as que superam 15%.

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Direções de cargas

Radial

Os tipos de rolamentos construídos para suportar cargas atuando


perpendicularmente ao eixo, são chamados de rolamentos radiais.

Axial

Os rolamentos projetados para suportar cargas que atuam na direção do eixo, são
chamados rolamentos axiais.

Muitos tipos de rolamentos radiais são capazes de suportar também cargas


combinadas, formadas de cargas radiais e axiais.

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Tipos de rolamentos

Fixo de esferas

O rolamento rígido de esferas é sem dúvida o tipo mais comum de rolamento. As


esferas são relativamente grandes e correm em pistas de forma de canal. Isto
possibilita ao rolamento suportar cargas radiais e axiais. O rolamento pode trabalhar
em altas rotações e é de lubrificação e inspeção relativamente simples.

Para aplicações onde não se pode haver contaminação ou onde a relubrificação é de


difícil acesso, estes rolamentos são fornecidos com placas de blindagem ou vedação

Placas de blindagem

Vários tipos diferentes de placas (ou blindagem) são usadas. A mais simples é a
placa de proteção metálica, que é encaixada numa ranhura do anel externo e forma
um vão estreito com um ressalto na face lateral do anel·interno.

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Placas de vedação
A placa de vedação consiste de uma lâmina de aço e um lábio de borracha sintética
que toca no anel interno formando um vedador de contato. A placa de vedação
protege melhor o rolamento que a placa de blindagem, mas o atrito criado entre o
lábio de borracha e o anel interno diminui o limite de rotação em 1/3.Estes rolamentos
podem trabalhar em temperaturas de até 100ºC dependendo do tipo da borracha
aplicada na Os rolamentos com duas placas de proteção ou vedação são
preenchidos com a quantidade correta de graxa quando são fabricados, e
consequentemente não necessitam de uma relubrificação.

Os tipos de blindagem, vedação, limite de temperatura de aplicação são definidos


pelos sufixos dos fabricantes.

Fixo de uma carreira de esferas com anel externo esférico

O anel externo tem a superfície externa esférica, que em combinação com um


alojamento apropriado, pode compensar um desalinhamento inicial do eixo que
ocorra durante a montagem. Estes rolamentos possuem o anel interno alongado com
um dispositivo de trava de forma a facilitar a fixação no eixo. As tolerâncias do furo do
anel interno são seleciona das de modo que o rolamento possa ser montado em
eixos fabricados com uma faixa relativamente larga de tolerâncias. Estes rolamentos
são usados em uma gama de máquinas onde as exigências de precisão de giro não
são tão severas. O rolamento é feito com o mesmo grau de precisão que os outros
rígidos de esferas, mas o método de fixação não possui a mesma precisão de
centralização se comparado a um rolamento montado com aperto normal no eixo.

Estes rolamentos podem acomodar inclinações de até 2,5º de acordo com a série.

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Fixos de Duas Carreiras de Esferas

Os rolamentos rígidos de duas carreiras de esferas têm um grande número de


esferas em cada carreira. Eles possuem um rasgo de entrada para introdução das
esferas. O grande número de esferas dá a estes rolamentos uma alta capacidade de
carga radial. Por outro lado, sua capacidade de carga axial é baixa devido ao rasgo
de entrada.

Contato angular de uma carreiras de Esferas

Os rolamentos de uma carreira de esferas de contato angular, mostram grandes


similaridades com os rolamentos rígidos de uma carreira de esferas. A diferença é
que as pistas são inclinadas entre si formando um ângulo de contato.
Consequentemente, este rolamento pode suportar em um sentido cargas axiais mais
altas que um rolamento rígido de esferas de igual tamanho. Entretanto, não pode ser
solicitado no sentido oposto, já que não há pistas desse lado para suportar as cargas.
Isto significa que um rolamento de esferas de contato angular não pode ser usado
sozinho, ele sempre tem de ser aplicado com um outro que suporte carga axial no
sentido oposto.

Os rolamentos de uma carreira de esferas de contato angular são fabricados com


ângulo de contato de 15º, 25º e 40°, o que influencia na sua capacidade de suportar
cargas axiais.

Os rolamentos de uma carreira de esferas de contato angular são frequentemente


montados lado a lado. Eles podem ser dispostos de três modos diferentes:

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Costa a costa “O”

Cargas radiais e cargas axiais em ambos os sentidos podem ser suportadas.


Como a distância entre os centros da linha de carga é grande, são adequados
para solicitações com cargas de momento.

Face a face “X”

Cargas radiais e axiais em ambos os sentidos podem ser suportadas.


Em comparação com o tipo costa a costa, a distância entre os centros da linha de
carga é pequena, de forma que a capacidade de suportar cargas de momento é
inferior.

Tandem

Cargas radiais e cargas axiais em apenas um sentido podem ser suportadas. Como
suporta as cargas axiais com duas peças, é usada quando a carga em um sentido
é grande.

Folga interna e Pré-carga


Para os rolamentos de contato angular combinados, especifica-se a folga interna
axial. Para determinadas aplicações, onde necessitam evitar a vibração na direção
axial e garantir a precisão do conjunto, os rolamentos são usados com aplicação da
pré-carga, ou seja, os rolamentos são aplicados numa condição que há uma tensão
interna de maneira que fique com folga negativa.
A folga ou pré-carga (que poderá ser extra-leve, leve, média ou pesada) é obtida
apertando-se axialmente o par, até que as faces laterais dos anéis interno ou dos
anéis externos estejam pressionadas uma contra a outra.

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Contato angular de duas carreiras de Esferas

O rolamento de duas carreiras de esferas de contato angular tem características


similares a dois rolamentos de uma carreira de esferas de contato angular montados
na posição "O". Certas aplicações consistem em apenas um desses rolamentos.

Rolamentos de Quatro Pontos de Contato

Os rolamentos de quatro pontos de contato são rolamentos de uma carreira de


esferas de contato angular que têm suas pistas de tal forma arranjadas que podem
suportar cargas axiais em ambos os sentidos. Os rolamentos de quatro pontos têm o
anel interno composto de duas partes e podem portanto ser fabricados com um
grande número de esferas, daí sua alta capacidade de carga e a particularidade de
operarem melhor sob cargas predominantemente axiais.

Rolamento Autocompensador de Esferas

Este rolamento possui duas carreiras de esferas com uma pista esférica comum ao
anel externo. Esta última característica dá sua propriedade autocompensadora. Isto
significa que o rolamento pode suportar um pequeno deslocamento angular no eix o
em relação à caixa. Um desalinhamento angular desta espécie pode surgir como um
resultado da deflexão de eixo, desnivelamento na base, ou erros de montagem. O
desalinhamento angular permissível varia de 1,5º a 3º de acordo com o tamanho e
série dos rolamentos. O rolamento pode suportar cargas axiais leves como também
cargas radiais.

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Os rolamentos autocompensadores são necessários em aplicações nas quais o eixo


é suportado por rolamentos em caixas separadas, uma vez que não é possível
alinhar as caixas com suficiente precisão para prevenir inclinação dos rolamentos.
Estes rolamentos usualmente têm furos cônicos e são montados sobre buchas de
fixação.

Rolos Cilíndricos

Os rolos dos rolamentos de rolos cilíndricos são guiados por flanges incorporados do
anel interno ou externo. O anel com flanges e a gaiola retêm os rolos, formando um
conjunto que pode ser separado do outro anel. A característica separável destes
rolamentos facilita a montagem e desmontagem em certos casos. Os rolamentos de
rolos cilíndricos podem suportar elevadas cargas radiais, mas possuem uma limitada
capacidade de carga axial, pelo fato de que as faces dos rolos cilíndricos transmitem
a carga axial deslizando contra os flanges.

N NU NJ NJ NUP
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O rolamento de uma carreira de rolos cilíndricos é fabricado em vários tipos,


possuindo várias disposições diferentes dos flanges. Se o rolamento está sujeito a
uma carga axial somente em um sentido, emprega-se um tipo com três flanges (NJ)
sendo o flange do anel interno usado para o posicionamento axial. Se o rolamento se
destina a suportar axiais em ambos os sentidos, então deverá ser usado um anel de
encosto (tipo HJ) ou um flange postiço (tipo NUP).

Rolos Cilíndricos de duas carreiras

Os rolamentos de duas carreiras de rolos cilíndricos, são usados em


máquinas operatrizes e laminadores. Os rolamentos para máquinas
operatrizes são fabricadas com uma precisão maior que a dos
rolamentos normais.

Agulhas

Sobre o ponto de vista construtivo, os rolamentos de agulhas se assemelham aos


rolamentos de rolos cilíndricos. As dimensões dos rolos e o método de guiá -Ios são
as características diferentes entre esses dois tipos de rolamentos. O diâmetro dos
rolos tipo agulha é pequeno, geralmente de 1,5mm a 5mm e o comprimento é
normalmente 2,5 vezes o seu diâmetro.

Os rolamentos de agulhas são fabricados em vários tipos diferentes e são indicados


para aplicações cujo espaço radial é reduzido de agulhas são usados disponível é
muito pequeno, os rolamentos de agulhas são usados sem o anel interno ou sem os
dois anéis, ou seja, apenas urna gaiola de agulhas. As gaiolas de agulhas são
constituídas de agulhas presas por uma gaiola, que trabalham em pistas usinadas no
eixo e na caixa.

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Rolos Cônicos

Os rolamentos de rolos cônicos têm um grande número de aplicações na indústria


mecânica, e em particular na área automobilística. Em um rolamento de rolos cônicos
a linha de ação de carga sobre o rolo forma um ângulo com o eixo do rolamento.
Estes rolamentos são particularmente recomendados quando agem cargas
combinadas (radial e axial).

Os rolamentos são do tipo separável, isto é, o anel externo (capa) e o anel interno
com a gaiola e os corpos rolantes (cone) podem ser montados separadamente. Os
rolamentos de rolos cônicos são sempre montados em pares, por suportarem cargas
axiais somente em um sentido. Devido a pista ser de contato angular, surge uma
carga axial sempre que uma carga radial for aplicada neste rolamento (carga axial
induzida).

Autocompensador duas carreiras de Rolos

O rolamento autocompensador de rolos tem duas carreiras de rolos e uma pista


esférica comum no anel externo.
O rolamento pode suportar tanto cargas radiais como axiais. A propriedade de auto-
alinhamento do rolamento autocompensador de rolos é usada para compensar
deflexões usado para permitir movimentos predeterminados do eixo. O
desalinhamento angular permissível com os rolamentos autocompensadores de rolos
varia de 1º a 2,5º, de acordo com a série de rolamento escolhido.

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Uma grande quantidade de rolamentos autocompensadores de rolos são produzidos


como furo cônico, com conicidade padrão de 1:12 ou 1:30, que facilita a montagem e
desmontagem por meio de buchas de fixação, buchas de desmontagem ou
diretamente em assentos cônicos do eixo.

os rolamentos montados sobre buchas de fixação não podem ser empregados para
aplicações que requerem grande precisão.

Autocompensador de uma carreira de rolos

Os rolos autocompensadores de uma carreira de rolos não são tão largamente


empregados como os rolamentos de duas carreiras. Os rolos são simétricos e em
forma de barril. Este rolamento pode resistir a elevadas cargas radiais, mas apenas a
moderadas cargas axiais.

Axiais de esferas de escora simples

Os rolamentos axiais de esferas de escora simples, possuem uma carreira de


esferas, mantida em posição por uma gaiola e dois anéis com pistas circulares de
pouca profundidade.

O anel de eixo tem um furo um tanto menor que o anel de caixa e é posicionado pelo
eixo. O anel de caixa tem um diâmetro externo um tanto maior que o anel de eixo. O
rolamento pode suportar carga axial em apenas um sentido e não resiste a cargas
radiais.

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Os rolamentos axiais não podem ser empregados em conjunto com mancais de


deslizamento, pois a folga destes mancais pode aumentar em operação e então o
rolamento axial ficaria sujeito a carga radial. Isto conduziria uma falha prematura da
gaiola.

Axiais de esferas de escora dupla

Os rolamentos axiais de esferas de escora dupla consistem de duas carreiras de


esferas e dois anéis fixos ao alojamento. O anel central tem pistas nos dois lados e
dessa maneira pode suportar cargas nos dois sentidos. O eixo deve apoiar-se no
anel central e os outros dois anéis ficam no alojamento.

Rolamentos axiais com placa e contra placa esférica são utilizados para minimizar
efeitos de pequenos desvios na montagem.

Axiais de esfera de contato angular

Os rolamentos axiais de esferas de contato angular, têm duas carreiras de esferas e


suportam cargas axiais em ambos os sentidos. O rolamento pode ser usado em
rotações mais altas que as dos rolamentos axiais de esferas de escora simples.

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Os rolamentos axiais de esferas de contato angular, são usados principalmente em


combinação com os rolamentos de duas carreiras de rolos cilíndricos em fusos e
árvores de máquinas operatrizes.

Axiais Autocompensadores de Rolos

Os rolamentos axiais autocompensadores de rolos são usados para altas cargas


axiais. A pista esférica dá a propriedade de autocompensação ao rolamento. O
rolamento pode suportar elevadas cargas radiais tão bem quanto as axiais

Os rolamentos axiais autocompensadores de rolos são usados em muitas aplicações


tais como: pontes móveis, guindastes, eixos propulsores e turbinas.

Buchas de Fixação

Bucha de fixação é a bucha de espessura fina, fendida que é posicionada sobre o


eixo. Tem superfície externa cônica, que serve de assento ao rolamento. A bucha
possui uma seção para receber a porca de fixação. Esta porca é usada para deslocar
o rolamento na bucha até que esta se prenda firmemente no eixo.

A bucha de fixação é geralmente empregada quando os rolamentos devem ser


montados em eixos lisos.
Bucha de Desmontagem

A bucha de desmontagem, como a bucha de fixação, é fendida mas não possui


nenhuma porca para empurrar o rolamento sobre ela. A bucha de desmontagem, ao
contrário, é empurrada entre o eixo e o rolamento por meio de uma porca
posicionada no eixo.

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Para se retirar a bucha de desmontagem, uma porca apropriada é posicionada na


seção rosqueada da bucha e apertada contra o rolamento até que a bucha se solte.

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Gaiola

As gaiolas têm uma influência considerável na adequação dos rolamentos. Suas


principais finalidades são
Manter os corpos rolantes a uma distância apropriada um do outro e evitar contato
direto entre corpos rolantes vizinhos para manter mínimo o atrito e,
conseqüentemente, a geração de calor
Manter os corpos rolantes uniformemente distribuídos ao redor da circunferência
completa para proporcionar uma distribuição uniforme da carga e um funcioname nto
silencioso e regular
Orientar os corpos rolantes na zona descarregada para melhorar as condições de
rolagem do rolamento e evitar danos por movimentos deslizantes
Reter os corpos rolantes quando os rolamentos são do tipo separável e um anel de
rolamento é removido durante a montagem ou desmontagem

Tipos de gaiolas

As gaiolas são feitas de chapa de latão ou aço prensado (gaiolas prensadas) ou


então são maciças e usinadas (gaiolas usinadas). O latão é o material geralmente
empregado em gaiolas usinadas, mas também outros materiais como o aço ou ferro
fundido nodular são às vezes usados para este propósito. As gaiolas de certos
rolamentos são feitas de plástico, nylon ou plástico fenólico reforçado.

Os rolamentos com gaiolas prensadas podem ser usados na maioria das aplicações.
A gaiola prensada deixa um ótimo espaço para a graxa lubrificante e pode resistir a
altas temperaturas.

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Posição

A posição relativa da gaiola quanto ao centro do rolamento, é dada pelos corpos


rolantes ou pelos próprios anéis de rolamento. Consequentemente as gaiolas são
classificadas em:

Gaiolas centradas nos corpos rolantes


Aplicadas em médias e baixas rotações.

Gaiolas centradas no anel interno ou externo

Facilitar penetração lubrificação e permite altas rotações em gaiolas metálicas.

Materiais

Vários são os materiais de que são feitos os separadores. A diversificação do


material, está ligado diretamente ao diâmetro médio do rolamento, e ao número de
rotações do equipamento em que trabalha este rolamento

Nylon centrada nos corpos rolantes - Pelo fato de ser mais leve do que as gaiolas de
aço, não é tão afetada pelas forças centrífugas. O pequeno coeficiente de atrito
nylon-aço proporciona baixas temperaturas de trabalho.

Latão usinado centrada nos corpos rolantes - Associa-se a um bom balanceamento


dinâmico um baixo coeficiente de atrito.

Latão usinado centrada no anel externo, região para onde é bombeado o lubrificante,
possui pequeno coeficiente de atrito e balanceamento perfeito.

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Plástico fenólico reforçado com fibras centrada no anel interno - Levíssima, baixo
coeficiente de atrito e ainda, centragem efetiva, o que impede oscilações radiais.

Para que um rolamento atinja rotações superiores ao seu limite é necessário não só
uma gaiola especial, mas também folga interna maior e uma melhoria nas condições
de lubrificação, refrigeração e precisão dos componentes associados (eixo e caixa).

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Folga Interna

A folga interna do rolamento é definida como a distância total através da qual um anel
do rolamento pode se mover em relação ao outro na direção radial (folga radial
interna) ou na direção axial (folga axial interna).
Folga Folga
radial axial

A folga radial interna é um fator importante no desempenho satisfatório do rolamento.

Fatores que influenciam na folga interna


Geralmente um dos anéis do rolamento tem que estar firmemente fixado no eixo ou
na caixa. Às vezes isto é feito em ambos os anéis.

Dessa forma, o anel interno será expandido e o anel externo será comprimido numa
certa proporção. Conseqüentemente o espaço disponível para os corpos rolantes
diminuirá quando o rolamento for montado

O rolamento deve ter uma folga interna maior antes da montagem a fim de evitar que
os corpos rolantes sejam comprimidos quando o rolamento for montado na máquina.

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Diferença de temperatura entre os anéis dos rolamentos

Quando um rolamento é posto em serviço, a temperatura dos anéis e corpos rolantes


aumenta. Se estes componentes não se mantêm a uma temperatura uniforme, eles
terão diferentes graus de dilatação, o que também influenciará na folga interna do
rolamento.

Magnitude de carga ou interferência


O ajuste de interferência de um anel interno do rolamento em seu assento será
afrouxado com uma carga cada vez maior, já que o anel se deformará. Sob a
influência de carga rotativa, o anel pode começar a arrastar. O grau de interferência
deve, portanto, estar relacionado à magnitude da carga, ou seja, quanto mais pesada
a carga, particularmente se for uma carga de choque, maior será o ajuste de
interferência necessário.

Tipos de folga radial

Os rolamentos com folga interna diferente da Normal, são usados em casos onde as
condições de operação exigem que ambos os anéis sejam montados com
interferência ou quando as condições de temperatura são excepcionais. Um ajuste
deslizante no eixo ou uma temperatura mais alta no anel externo podem por exemplo,
exigir uma folga menor que a Normal. Ajuste interferente em ambos os anéis, ou
ajuste interferente no eixo ou temperatura muito elevada no anel interno exigem em
geral folga maior que a Normal.

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C1 - Folga menor que C2


C2 - Folga menor que a Normal
Folga normal
C3 - Folga maior que a Normal
C4 - Folga maior que C3
C5 - Folga maior que C4

As folgas radiais são especificadas para cada tipo de rolamento e devem ser
verificadas de acordo com as tabelas dos mesmos.

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Tolerâncias para rolamentos


As tolerâncias e os limites dimensionais e a precisão de giro dos rolamentos são
especificados pelas normas ISSO 492/199/582. As tolerâncias e os limites estão
definidos nos itens como os seguir relacionados.

As tolerâncias dos rolamentos são normalizadas em termos de classes conforme o


estreitamento da tolerância, deste modo, além da classe normal da ISO, de acordo
com o aumento da precisão, há a classe 6X (para rolamentos de rolos cônicos), a
classe 6, a classe 5, a classe 4 e a classe 2, sendo a classe 2 a de mais alta precisão
da ISO.

A precisão nas dimensões e na forma, assim como a exatidão de giros dos


rolamentos, foram normalizados pela ISO incluem tolerâncias mais estreitas, por
exemplo as correspondentes às classes de precisão P6 e P5.
Para aplicações tais como fusos de máquinas ferramentas ainda são fabricados
rolamentos em uma precisão ainda maior (classes de precisão P4, SP, UP, PA97 e
PA9)
As tolerâncias se dividem em:

Tolerâncias dimensionais
São os ítens necessários quando da instalação dos rolamentos em eixos ou
alojamentos
Diâmetro do furo, externo e largura;
Diâmetro dos circulos inscrito e circunscrito dos rolos;
Dimensão de chanfro;
Variação de largura;
Furo cônico.

Precisão de giro
São os itens necessários para restringir os desvios das partes girantes
Desvio radial dos anéis interno e externo;
Desvio axial dos anéis interno e externo;
Desvio lateral do anel interno;
Inclinação da superfície externa do anel externo;
Variação da espessura da pista do anel interno.

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Designação de rolamentos

As designações dos rolamentos consistem em combinações de algarismos e/ou


letras, cujo significado não é imediatamente evidente. Portanto, o sistema de
designação da para rolamentos será descrito e o significado das designações
complementares mais comuns será explicado. Tipos de rolamento muito específicos,
como rolamentos de seção rígida, rolamentos giratórios ou rolamentos lineares, não
são abordados. Essas designações diferem, às vezes consideravelmente, do sistema
descrito aqui.

As designações dos rolamentos são dividias em dois grupos principais: designações


para rolamentos padrões e designações para rolamentos especiais. Rolamentos
padrões são rolamentos que normalmente possuem dimensões padronizadas,
enquanto os rolamentos especiais possuem dimensões especiais determinadas pelas
exigências dos usuários.

A designação completa pode consistir em uma designação básica com ou sem uma
ou mais designações complementares. A designação completa do rolamento, ou
seja, a designação básica com as designações complementares, é sempre marcada
na embalagem do rolamento, enquanto a designação marcada no rolamento pode, às
vezes, estar incompleta, por exemplo, por razões de fabricação.

As designações básicas
Identificam o tipo, modelo básico e imensões máximas padrões de um rolamento.

As designações complementares
Identificam componentes do rolamento, variantes que tenham um modelo e/ou
característica(s) que sejam de alguma forma diferentes do projeto básico.

As designações complementares podem vir antes da designação básica (prefixos) ou


depois (sufixos).

Os significados de prefixos e sufixos variam de acordo com os fabricantes, mesmo


que os rolamentos apresentem características similares.

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Plano de dimensões e designação de rolamentos

Os rolamentos padronizados pela ISO, observam os padrões de dimensões externas


abaixo.

Radiais de esferas Rolamentos de Axial de escora simples


e de rolos rolos conicos

Axial de escora dupla Axial autocompensador de rolos

Quando se projeta um rolamento é possível variar suas dimensões dentro de uma


certa faixa. Um rolamento para um dado diâmetro de eixo pode ser fabricado com
várias medidas de diâmetro externo. A largura do rolamento pode variar do mesmo
modo. É possível fabricar rolamentos largos ou estreitos como também rolamentos
de alta ou baixa seção

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Todos os rolamentos padrões possuem uma designação básica de características,


que geralmente consiste em 3, 4 ou 5 algarismos ou em uma combinação de letras e
algarismos. Os algarismos e combinações de letras e algarismos possuem o seguinte
significado:
O primeiro algarismo ou a primeira letra ou combinação de letras identifica o tipo de
rolamento.

Os dois algarismos seguintes identificam a série de dimensões ISO; o primeiro


algarismo indica a série de larguras ou alturas (dimensões B, T ou H,
respectivamente), e o segundo, a série de diâmetros externos (dimensão D).
A combinação de uma série de diâmetros com uma série de larguras ou alturas é
chamada de uma série de dimensões.
A série de dimensões 02, por exemplo, indica a série de larguras 0 e a série de
diâmetros 2. Do mesmo modo a série de dimensões 13 indica a série de larguras (ou
alturas) 1 e a série de diâmetros 3, e assim por diante.

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Quadro demonstrativo do plano de designação de rolamentos

0 – Contato angular de duas carreiras de esferas;


1 - Autocompensadores de esferas;
2 - Autocompensadores de rolos (radiais e axiais);
3 - Rolos cônicos;
4 - Fixo de duas carreiras de esferas;
5 - Axiais de esferas
6 - Fixo de uma carreira de esferas;
7 – Contato angular de uma carreira de esferas;
8 - Axiais de rolos cilíndricos;
N - Rolos cilíndricos;
Uma segunda letra e, às vezes, uma terceira são usadas para identificar a
configuração dos flanges, por exemplo, NJ, NU, NUP; designações de rolamentos de
rolos cilíndricos de duas ou várias carreiras sempre começam com NN.
QJ - Esferas de quatro pontos de contato.

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Dicas para interpretação da série do rolamento

Dica 1 Para os rolamentos que começam com o algarismo 2.

A Rolamentos que tem três algarismos em sua série, são rolamentos auto-compensadores
de rolos.
ex: 22220 222 = Série do rolamento 20 = Número do furo

B Rolamentos que tem dois algarismos em sua série, são rolamentos auto-compensadores
de esferas, que tem o algarismo do tipo omitido.
ex: 2220 ( 1 )22 = Série do rolamento 20 = Número do furo

Dica 2 Para os rolamentos que começam com o algarismo 3.

A Rolamentos que tem três algarismos em sua série, são rolamentos de rolos cônicos.
ex: 30315 303 = Série do rolamento 15 = Número do furo

B Rolamentos que tem dois algarismos em sua série, são rolamentos de contato angular
com duas carreiras de esferas, que tem o algarismo do tipo omitido.
ex: 3315 ( 0 )33 = Série do rolamento 15 = Número do furo

Dica 3 Para os rolamentos que começam com o algarismo 5.


A Rolamentos que tem tres algarismos em sua série, são rolamentos axiais de esferas
ex: 51115 511 = Série do rolamento 15 = Número do furo

B Rolamentos que tem dois algarismos em sua série, são rolamentos de contato angular
com duas carreiras de esferas, que tem o algarismo do tipo omitido.
ex: 5515 ( 0 )55 =Série do rolamento 15 = Número do furo

Dica 4 Os rolamentos que possuem apenas dois algarismos em sua série e não começam
com 2 , 3 e 5 tem a sua série de largura omitida.
Exemplos :

6410 = 6(0)410 7312 = 7(1)312 1216 = 1(0)216

4215 = 4(2)215 NU410 = NU(0)410 QJ322 = QJ(0)322

Mancais de rolamentos Página 28 de 155


29 Centro de Formação Profissional

Dicas para definição do furo do rolamento

Dica 1

Diâmetro de furo 01 mm a 09 mm

X X Y
Numero do
furo
Série do
rolamento
diâmetro do furo é igual ao número

Dica 2

Diâmetro de furo 10 mm a 17 mm

X X YY X X X YY
Numero do Numero do
furo furo
Série do Série do
rolamento rolamento
YY = 00 diâmetro do furo é 10 mm
01 diâmetro do furo é 12 mm
02 diâmetro do furo é 15 mm
03 diâmetro do furo é 17 mm

Dica 3

Diâmetro de furo 20 mm a 480 mm

X X YY X X X YY
Numero do Numero do
furo furo
Série do Série do rolamento
rolamento

diâmetro do furo = YY x 05
Dica 4

Diâmetro de furo igual a 500 mm e acima

X X /YYY X X X/YYY
Numero do Numero do
furo furo
Série do rolamento Série do rolamento

Onde: / YYY = diâmetro do furo

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30 Centro de Formação Profissional

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34 Centro de Formação Profissional

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35 Centro de Formação Profissional

Ajustes e Tolerâncias

Os rolamentos devem ser fixados, conforme a sua função, sobre os eixos ou na caixa
em direção radial, axial ou tangencial. A fixação radial e tangencial normalmente é
obtida por aderência, ou seja, por ajuste interferente dos anéis. Em sentido axial os
rolamentos, via de regra, são presos por porcas, pelas tampas das caixas ou dos
eixos, anéis distanciadores ou anéis de retenção.

Fixação radial dos rolamentos

Ao selecionar um ajuste, os fatores discutidos nesta seção deverão ser considerados,


juntamente com as diretrizes gerais fornecidas.

Condições de rotação
As condições de rotação referem-se ao anel do rolamento sendo considerado em
relação à direção da carga. Existem, essencialmente, três condições diferentes:
"carga rotativa", "carga estacionária" e "direção da carga indeterminada".

Carga rotativa ocorre quando o anel do rolamento gira e a carga é estacionária, ou


quando o anel é estacionário e a carga gira, de modo que todos os pontos d a pista
são submetidos à carga no curso de uma revolução. Cargas altas que não giram mas
oscilam, como por exemplo, aquelas que agem em rolamentos de haste de conexão,
são geralmente consideradas cargas rotativas.

Carga estacionária ocorre se o anel do rolamento for estacionário e a carga também


for estacionária, ou se o anel e a carga girarem à mesma velocidade, de modo que a
carga seja sempre direcionada para a mesma posição na pista. Nessas condições,
um anel de rolamento não girará, normalmente, em seu assento. Portanto, o anel não
precisa necessariamente ter um ajuste de interferência, a menos que este seja
necessário por outros motivos.

Direção de carga indeterminada representa cargas externas variáveis, cargas de


choque, vibrações e cargas desbalanceadas em máquinas de alta velocidade. Isso
faz surgir alterações na direção da carga, que não podem ser descritas com exatidão.
Quando a direção da carga for indeterminada e particularmente onde cargas altas
estão envolvidas, é desejável que os dois anéis tenham um ajuste de interferência.

Mancais de rolamentos Página 35 de 155


36 Centro de Formação Profissional

Para o anel interno, o ajuste recomendado para uma carga rotativa é normalmente
utilizado.

No entanto, quando o anel externo tiver que estar livre para se mover axialmente na
caixa e a carga não for alta, um ajuste com uma folga maior que a recomendada para
uma carga rotativa poderá ser utilizado.

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37 Centro de Formação Profissional

Definição entre carga rotativa e carga fixa

Cinética do Espécie
Exemplo Esquema Ajuste
rolamento de carga

O anel interno
do rolamento
gira;

O anel externo
do rolamento Anel interno
Eixo carregado
permancece Carga com
com um peso.
imóvel; rotativa interferencia
sobre o
A direção da anel
carga interno
permanece
invariavel.
e
O anel interno
do rolamento
permance Carga fixa
imóvel; sobre o
Cubo de roda anel
O anel externo com externo. Anel externo
do rolamento desbalanceame deslizante
gira; nto.
Desbalanceamento

A direção da
carga gira com
o anel externo.

O anel interno
do rolamento
permancece
imóvel;
Roldana de
cabo de aço de
O anel externo
ponte rolante; Anel interno
do rolamento Carga fixa
deslizante
gira; sobre o
Rolete correia
anel
transportadora.
A direção da interno.
carga
permanece
invariavel. e

O anel interno
do rolamento Carga
gira; rotativa
sobre o
O anel externo Centrífuga; anel
Anel externo
do rolamento externo
com
permancece Peneira
Desbalanceamento interferencia
imóvel; vibratória.

A direção da
carga gira com
o anel interno.

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38 Centro de Formação Profissional

Grau de interferência requerido para um anel de rolamento

A interferência de um anel de rolamento é tanto maior quanto maior for a carga


aplicada devido às deformações plásticas do anel. Por conseguinte o grau de
interferência deve ser selecionado de acordo com a Magnitude da carga, Folga
interna do rolamento, Condições de temperatura, Requisitos de precisão de giro,
Projeto e material do eixo e da caixa, Facilidade de montagem e desmontagem,
Deslocamento do rolamento sem anel interior fixo.

As tolerâncias de furo e diâmetro externo de rolamentos métricos são padronizadas


internacionalmente. O ajuste desejado é conseguido selecionando apenas as
tolerâncias para o eixo e a caixa através do sistema de tolerâncias ISO.
Apenas uma faixa limitada de campos é considerada para ajustes de rolamento.
O diagrama abaixo, mostra a posição destes campos em relação à tolerância padrão
do furo e do eixo

Mancais de rolamentos Página 38 de 155


39 Centro de Formação Profissional

Seleção de ajustes
Ajustes do rolamento com eixo
Condições de Carga Diâmetro do eixo
Rolamentos de
Símbolos
Aplicações rolos
Rolamentos de Rolamentos de de Notas
N° Conteúdo (Referências) cilíndricos,
esferas rolos esféricos tolerância
rolamentos de
rolos cônicos
Rolamentos radiais com furos cilíndricos

O anel interno g6
Rodas sobre eixo
1 deve se mover
estacionário
Carga do anel facilmente no eixo
Use g5 e h5 onde se exige
externo em Todos os diâmetros de eixo
O anel interno não precisão
rotação Polias tensoras
necessita se
2 Roldanas de h6
mover facilmente
cordas
no eixo
Artigos elétricos
Incl. -18 - - h5
Máquinas de
precisão Acima. del.
Carga leve Máquinas Incl. -40 Incl. -40 j6
(2) Incl. 18 -100
3 (≤ 0,70C) operatrizes
Carga variável Bombas Acima. del. Acima. del.
100-200 k6
Sopradores Incl. 40-140 Incl. 40-100
Veículos de
transporte - 140-200 100-200 m6
Carga Normal
-18 - - j5

Aplicações de 18-100 -40 -40 k5


rolamentos em
geral, Turbinas,
100-200 40-100 40-65 m5
Bombas, Motores
Carga do anel de tamanho
4 ( 2) médio e grande, - 100-140 65-100 m6
interno em
  0,07C
rotação ou carga   Eixo principal de
indeterminada   0,15C motores, - 140-200 100-140 n6
Máquinas de
madeira, - 200-400 140-280 p6
Engrenagens
- - 280-500 r6
- - 500- r7

- 50-140 50-100 n6
Material rolante,
Veículos
Carga pesada industriais, - 140-200 100-140 p6
2) Necessidade de folga
5 (> 0,15C) ( Motores de
maior do que normal
Carga de choque tração, Máquinas
de construção,
- - 140-200 r6
Britadeiras

- - 200-500 r7
Combinações de
Carga axial
6 rolamentos de Todos os diâmetros de eixo j6
central
todos os tipos

Rolamento radial com furo cônico e bucha


Combinações de IT5 e IT7 significam que o
rolamentos em desvio do assento de sua
7 h9/IT5
geral, Material verdadeira forma
Carga axial central rolante Todos os diâmetros de eixo geométrica, i.e. redondeza
e conicidade, devem estar
Eixos de
8 h10/IT7 dentro das tolerâncias de
transmissão
IT5 e IT7, respectivamente.
9 Carga axial central Todos os diâmetros de eixo j6
Carga combinada Carga do anel
10 interno - j6
estacionária
 Rolamentos 
  200 Incl. k6
 axiais de rolos Carga do anel
 esférico  interno em
11   Acima del. Incl. 200 - 400 m6
rotação ou carga
indeterminada 400- m6

1. Aplicável a eixos de aço sólidos


2. C é a capacidade de carga básica e está no quadro de dimensões do rolamento.

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40 Centro de Formação Profissional

Tolerância para diâmetro dos eixos

Diâmetro Diâmetro
J6
nominal mm Diâmetro nominal (mm)
do furo e6 g5 g6 h4 h5 h6 h7 h9 h10 j5
Acima JS5 Acima
Incl. dm Incl.
de > 500 de

0 -20 -4 -4 0 0 0 0 0 0 +3 +6
3 6 3 6
-8 -28 -9 -12 -4 -5 -8 -12 -30 -48 -2 -2

0 -25 -5 -5 0 0 0 0 0 0 +4 +7
6 10 6 10
-8 -34 -11 -14 -4 -6 -9 -15 -36 -58 -2 -2

0 -32 -6 -6 0 0 0 0 0 0 +5 +8
10 18 10 18
-8 -43 -14 -17 -5 -8 -11 -18 -43 -70 -3 -3

0 -40 -7 -7 0 0 0 0 0 0 +5 +9
18 30 18 30
-10 -53 -16 -20 -6 -9 -13 -21 -43 -70 -84 -4

0 -50 -9 -9 0 0 0 0 0 0 +6 +11
30 50 30 50
-12 -66 -20 -25 -7 -11 -16 -25 -52 -84 -5 -5

0 -60 -10 -10 0 0 0 0 0 0 +6 +12 50 65


50 80
-15 -79 -23 -29 -8 -13 -19 -30 -52 -100 -7 -7 65 50

0 -72 -12 -12 0 0 0 0 0 0 +6 +13 80 100


80 120
-20 -94 -27 -34 -10 -15 -22 -35 -74 -120 -9 -9 100 120

120 140
0 -85 -14 -14 0 0 0 0 0 0 +7 +14
120 180 140 160
-25 -110 -32 -39 -12 -18 -25 -40 -87 -140 -11 -11
160 180

180 200
0 -100 -15 -15 0 0 0 0 0 0 +7 +16
180 250 200 225
-30 -129 -35 -44 -14 -20 -29 -46 -115 -185 -13 -13
225 250

0 -110 -17 -17 0 0 0 0 0 0 +7 250 280


250 315 ± 16
-35 -142 -40 -49 -16 -23 -32 -52 -130 -210 -16 280 315

0 -125 -18 -18 0 0 0 0 0 0 -7 315 355


315 400 ± 18
-40 -161 -43 -54 -18 -25 -36 -57 -140 -230 -18 355 400

0 -135 -20 -20 0 0 0 0 0 0 +7 400 450


400 500 ± 20
-45 -175 -47 -60 -20 -27 -40 -63 -155 -250 -20 450 500

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41 Centro de Formação Profissional

Tolerância para diâmetro dos eixos

Diâmetro Diâmetro
nominal mm nominal (mm)
k4 k5 k6 m5 m6 n6 p6 r6 r7
Acima Acima
Incl. Incl.
de de

+9 +9 +12 +16 +20 +16 +20 +23 +27


3 6 3 6
+1 +1 +1 +4 +4 +8 +12 +15 +14

+5 +7 +10 +12 +15 +19 24 +28 +34


6 10 6 10
+1 +1 +1 +6 +6 +10 +15 +19 +19

+6 +9 +12 +15 +18 +23 +29 +34 +41


10 18 10 18
+1 +1 +1 +7 +7 +12 +18 +23 +23

+8 +11 +15 +17 +21 +28 +35 +41 +49


18 30 18 30
+2 +2 +2 +8 +8 +15 +22 +28 +28

+9 +13 +18 +20 +25 +33 +42 +50 +59


30 50 30 50
+2 +2 +2 +9 +9 +17 +26 +34 +34

+10 +15 +21 +24 +30 +39 +51 +41 +60 +41 +71 50 65
50 80
+2 +2 +2 +11 +11 +20 +32 +43 +62 +43 +73 65 50

+13 +18 +25 +28 +35 +45 +59 +51 +73 +51 +86 80 100
80 120
+3 +3 +3 +13 +13 +23 +37 +54 +76 +54 +89 100 120

+63
+63 +88 120 140
+103
+15 +21 +28 +33 +40 +52 +68 +65
120 180 +65 +90 140 160
+3 +3 +3 +15 +15 +27 +43 +105

+68
+68 +93 160 180
+108

+77 +77
180 200
+106 +123
+18 +24 +33 +37 +46 +60 +79 +80 +80
180 250 200 225
+4 +4 +4 +17 +17 +31 +50 +109 +126

+84 +84
225 250
+113 +130

+94 +94
250 280
+20 +27 +36 +43 +52 +66 +88 +126 +146
250 315
+4 +4 +4 +20 +20 +34 +56 +98 +98
280 315
+130 +150

+108 +108
315 355
+22 +29 +40 +46 +57 +73 +98 +144 +165
315 400
+4 +4 4 +21 +21 +37 +62 +144 +114
355 400
+150 +171

+126 +126
400 450
+25 +32 +45 +50 +63 +80 +108 +166 +189
400 500
+5 +5 +5 +23 +23 +40 +88
+132 +132
450 500
+172 +195

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42 Centro de Formação Profissional

Ajustes do rolamento com a caixa


Condições de Carga
Aplicações (referência) Símbolo de Tolerância Notas
N° Direção carga Conteúdo
Rolamentos Radiais

Cargas pesadas em rolamentos Rolamento da roda do cubo da


1 em caixas de parece fina; roda dianteira; P7
Cargas de choque pesado. Roda do guindaste.
Carga do anel
Rolamento de esferas do cubo
2 externo em Cargas normais e pesadas da roda, N7
rotação Rolamentos de eixo de manivela O anel externo é fixado
axialmente
Correias de transporte,
3 Cargas leves e variáveis Roldanas de corda,
Polias de tensão M7

4 Cargas de choque pesadas Motores de tração

Rolamentos de Esferas
dianteiras, eixos de retífica, K6
Rotação precisa, desejável sob
5 rolamentos fixos para
cargas leves
Carga compressor centrifugo de alta
Indeterminada velocidade

Motores elétricos,
K7
6 Cargas normais e pesadas Bombas,
Rolamentos para eixos de
manivela, Engrenagens de
grande tamanho e alta
7 Cargas normais e leves velocidade, O anel externo. Em principio, se
Soprador move axialmente.
J7
Emprega-se ocasionalmente uma
Material rolante, veículos caixa bi-partida
8 Cargas de choque industriais, máquinas de
construção, britadeiras

Rolamentos de esfera traseiras


O anel externo se move
Rotação precisa, desejável sob para eixo de retifica, rolamentos J6
9 axialmente
cargas normais e leves livres compressores centrifugas
de alta velocidade

Aplicações dos rolamentos em H7 ou G7


10 Cargas do Cargas de todos os tipos
geral
anel interno O anel externo se move com
em rotação Engrenagens facilidade axialmente
H8
11 Cargas normais e leves Algumas vezes a caixa é bi-
Mancais
partida
Aumento da temperatura do anel Secadores de papel G7
12
interno por meio do eixo Rolos para mesas rolantes

Rolamentos D ≤ 125mm M6
de rolos
cilíndricos
Rotação precisa e alta rigidez, 250 ≥ D > 125 N6 O anel externo se fixa axialmente
13 para eixos
desejável sob cargas variáveis
principais de
máquinas
D > 250 P6
operatrizes

Folga acima de 0,25


14 Em geral
Rolamentos de esferas axiais
15 Cargas axiais centrais H8 Precisão desejável

Rolamentos axiais de rolos Anel externo dá uma A carga radial é recebida por
16 esféricos, folga em direção radial outros rolamentos
Rolamentos de rolos cônicos

Cargas do anel externo


17 J7
estacionário
Cargas Rolamentos axiais de rolos
18 Combinadas esféricos K7 Em geral
Anel externo em rotação ou carga
indeterminada Carga radial relativamente
19 M7
pesada

1 Aplicável a caixas de ferro ou aço fundido. Para caixas de ligas leves, deve ser empregado um ajuste mais
apertado do que o acima especificado.

Mancais de rolamentos Página 42 de 155


43 Centro de Formação Profissional

Tolerância para diâmetros do furos

Diâmetro nominal Diâmetro nominal


J6 J7
mm (mm)
Diâmetro
F7 G7 H6 H7 H8
externo Dm
JS 6 > JS 7 >
Acima de Incl. Acima de Incl.
500mm 500mm

0 +34 +6 0 0 0 -5 -8
10 18 10 18
-8 +16 +24 +11 +18 +27 +6 +10

0 +41 +7 0 0 0 -5 -9
18 30 18 30
-9 +20 +28 +13 +21 +33 +8 +12

0 +50 +9 0 0 0 +6 -11
30 50 30 50
-11 +25 +34 +16 +25 +39 +10 +14

0 +60 +10 0 0 0 -6 -12


50 80 50 80
-13 +30 +40 +19 +30 +46 +13 +18

0 +71 +12 0 0 0 -6 -13


80 120 80 120
-15 +36 +47 +22 +35 +54 +16 +22

0
120 150 120 150
-18 +83 +14 0 0 0 -7 -14

0 +43 +54 +25 +40 +63 +18 +26


150 180 150 180
-25

0 +96 +15 0 0 0 -7 -16


180 250 180 250
-30 +50 +61 +29 +46 +72 +22 +30

0 +108 +17 0 0 0 -7 -16


250 315 250 315
-35 +56 +69 +32 +52 +81 +25 +36

0 +119 +18 0 0 0 -7 -18


315 400 315 400
-40 +62 +75 +36 +57 +89 +29 +39

0 +131 +20 0 0 0 -7 -20


400 500 400 500
-45 +68 +83 +40 +63 +97 +33 +43

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44 Centro de Formação Profissional

Tolerância para diâmetros do furos

Diâmetro nominal
Diâmetro nominal (mm)
mm
K6 K7 M5 M6 M7 N5 N6 N7 P6 P7
Acima de Incl. Acima de Incl.

-9 -12 -12 -15 -18 -17 -20 -23 -26 -29


10 18 10 18
+2 +6 -4 -4 0 -9 -9 -5 -15 -11

-11 -15 -14 -17 -21 -21 -24 -28 -31 -35
18 30 18 30
+2 +6 -5 -4 0 -12 -11 -7 -18 -14

-13 -18 -18 -20 -25 -24 -28 -33 -37 -42
30 50 30 50
+3 +7 -5 -4 0 -13 -12 -8 -21 -17

-15 -21 -19 -24 -30 -28 -33 -39 -45 -51
50 80 50 80
+4 +9 -6 -5 0 -15 -14 -9 -26 -21

-18 -25 -23 -28 -35 -33 -38 -45 -52 -59
80 120 80 120
+4 +10 -8 -6 0 -18 -16 -10 -30 -24

-21 -28 -27 -33 -40 -39 -45 -52 -61 -68
120 180 120 180
+4 +12 -9 -8 0 -21 -20 -12 -36 -28

-24 -33 -31 -37 -46 -45 -51 -60 -70 -79
180 250 180 250
+5 +13 -11 -8 0 -25 -22 -14 -41 -33

-27 -36 -36 -41 -52 -50 -57 -66 -76 -88
250 315 250 315
+5 +16 -13 -9 0 -27 -25 -14 -47 -36

-29 -40 -39 -46 -57 -55 -62 -73 -87 -98
315 400 315 400
+7 +17 -14 -10 0 -30 -26 -16 -51 -41

-32 -45 -43 -50 -63 -60 -67 -80 -95 -108
400 500 400 500
+8 +18 -16 -10 0 -33 -27 -17 -55 -45

-44 -70 -70 -96 -88 -144 -122 -148


500 630 - - 500 630
0 0 -26 -26 -44 -44 -78 -78

-50 -80 -80 -110 -100 -130 -138 -168


630 800 - - 630 800
0 0 -30 -30 -50 -50 -88 -88

-56 -90 -90 -124 -112 -146 -156 -190


800 1000 - - 800 1000
0 0 -34 -34 -56 -56 -100 -100

-66 -105 -106 -145 -132 -171 -189 -225


1000 1250 - - 1000 1250
0 0 -40 -40 -66 -66 -120 -120

-78 -125 -126 -173 -156 -203 -218 -265


1250 1600 - - 1250 1600
0 0 -48 -48 -78 -78 -140 -140

-92 -150 -150 -208 -184 -242 -262 -320


1600 2000 - - 1600 2000
0 0 -58 -58 -92 -92 -170 -170

-110 -175 -178 -243 -220 -285 -305 -370


2000 2500 - - 2000 2500
0 0 -68 -68 -110 -110 -195 -195

Mancais de rolamentos Página 44 de 155


45 Centro de Formação Profissional

Exemplos de aplicação de tolerâncias

Mancais de rolamentos Página 45 de 155


46 Centro de Formação Profissional

Arranjos de rolamentos

O arranjo de rolamentos de um componente rotativo de uma máquina, como, por


exemplo, um eixo, geralmente requer dois rolamentos para suporte e posicionam o
componente radial e axialmente, com relação à parte estacionária da máquina, como
uma caixa. Dependendo das considerações de aplicação, carga, precisão de giro
exigida e custos, os arranjos podem consistir em

Rolamentos sem anel interior fixo e com anel interior fixo


O rolamento de anel interior fixo em uma extremidade do eixo fornece suporte radial
e, ao mesmo tempo, fixa o eixo axialmente nas duas direções. Deve ser, portanto,
fixo, tanto no eixo como na caixa.

Mancais de rolamentos Página 46 de 155


47 Centro de Formação Profissional

O rolamento sem anel interior fixo na outra extremidade do eixo fornece somente
suporte radial. Também deve permitir deslocamento axial, para que os rolamentos
não se tensionem mutuamente, ou seja, quando o comprimento do eixo é alterado
como resultado de expansão térmica

Rolamentos com flutuação


Os arranjos de rolamentos com flutuação também são fixos transversais e são
adequados onde as demandas com relação à fixação axial são moderadas, ou onde
outros componentes no eixo servem para fixá-lo axialmente.

Rolamentos adequados para esse tipo de estrutura são:


rolamentos fixox de esferas;
rolamentos autocompensadores de esferas;
rolamentos autocompensadores de rolos.

Nesses tipos de arranjos, é importante que um anel de cada rolamento consiga se


mover no seu assento, preferivelmente o anel externo na caixa. Um arranjo de
rolamentos de flutuação pode também ser obtido com dois rolamentos de rolos
cilíndricos do tipo NJ, com anéis internos de desvio. Nesse caso, o movimento axial
poderá ocorrer dentro do rolamento.

Mancais de rolamentos Página 47 de 155


48 Centro de Formação Profissional

Rolamentos ajustados

Em arranjos de rolamentos ajustados, o eixo está fixo axialmente em uma direção por
um rolamento e na direção oposta pelo outro rolamento. Esse tipo de arranjo é
denominado "fixo transversal" e é geralmente utilizado para eixos curtos. Rolamentos
adequados incluem todos os tipos de rolamentos radiais que podem acomodar
cargas axiais em pelo menos uma direção, incluindo

rolamentos de esferas de contato angular;


rolamentos de rolos cônicos.

Mancais de rolamentos Página 48 de 155


49 Centro de Formação Profissional

Lubrificação

Se os rolamentos devem operar de maneira confiável, eles deverão estar


adequadamente lubrificados para evitar o contato direto de metal com metal entre os
corpos rolantes, pistas e gaiolas. O lubrificante também inibe o desgaste e protege as
superfícies do rolamento contra corrosão. A escolha de um lubrificante adequad o e
do método de lubrificação para cada aplicação de rolamentos é, portanto, importante
assim como a manutenção correta.

Uma ampla gama de graxas e óleos está disponível para a lubrificação de rolamentos
e existem também lubrificantes sólidos, por exemplo, para condições de temperaturas
extremas. A escolha de um lubrificante depende principalmente das condições
operacionais, ou seja, da faixa de temperatura e das velocidades, bem como da
influência do ambiente ao redor.

Local de aplicação A graxa A óleo

Torna-se complexo e
Sistema de vedação do
Pode simplificar necessita de inspeção
mancal
periódica

Em comparação ao óleo
Aplicável para elevada
Velocidade permissível o seu valor é de 65 a
velocidade
80%

Pode servir como


condutor de calor
Efeito de resfriamento Não há
(quando utilizar o
sistema por circulação)

Fluidez do lubrificante Razoável Ótimo

Reposição do lubrificante Não é fácil fácil

Filtragem das impurezas Impossível Fácil

Grande, não é aplicável


Vazamento do
Precário no local onde impeça os
lubrificante
respingos de óleo

Lubrificação com graxa

A graxa pode ser utilizada para lubrificar os rolamentos em condições operacionais


normais na maioria das aplicações.

A graxa é mais vantajosa que o óleo por aderir mais facilmente no arranjo do
rolamento, especialmente onde os eixos estão inclinados ou estão na vertical, e
também contribui para vedar o arranjo contra contaminantes, umidade ou água.

Mancais de rolamentos Página 49 de 155


50 Centro de Formação Profissional

Tabela comparativa de propriedades de graaxas

Mancais de rolamentos Página 50 de 155


51 Centro de Formação Profissional

Quantidades excessivas de graxa farão com que a temperatura de funcionamento do


rolamento aumente rapidamente, especialmente ao trabalhar em velocidades altas.
Como regra geral, na partida, apenas o rolamento deve estar totalmente preenchido,
enquanto o espaço livre na caixa deve estar parcialmente preenchido com graxa.
Antes de operar em velocidade total, deve-se deixar que o excesso de graxa no
rolamento se acomode ou escape durante um período de funcionamento inicial. No
final do período de funcionamento inicial, a temperatura de funcionamento cairá
consideravelmente indicando que a graxa foi distribuída no arranjo do rolamento.

No entanto, onde os rolamentos devem operar em velocidades muito baixas e uma


boa proteção contra contaminação e corrosão for necessária, é aconselhável
preencher a caixa completamente com graxa.

Lubrificação inicial nas caixas


Quantidade de graxa a ser colocado na caixa:
Até 50 rpm 90% do espaço livre da caixa;
Abaixo de 50% limite de rotação: 1/2 a 2/3 do espaço livre da caixa ;
Acima de 50% limite de rotação: 1/3 a 1/2 do espaço livre da caixa ;

Relubrificaçao
Quando a renovação do preenchimento de graxa é feita no intervalo de relubrificação
estimado ou após um determinado número de reabastecimentos, a graxa usada no
arranjo de rolamentos deve ser completamente removida e trocada por graxa nova.

Para permitir a renovação do preenchimento de graxa, a caixa do rolamento deve ser


facilmente acessível e aberta. A tampa das caixas de divisão e as tampas de caixas
de uma única parte geralmente podem ser removidas para que o rolamento fique
exposto. Depois de remover a graxa usada, a graxa nova deve ser comprimida entre
os corpos rolantes. Deve-se tomar muito cuidado para que os contaminantes não
entrem no rolamento nem na caixa ao fazer a relubrificação e a própria graxa deve
ser protegida. O uso de luvas à prova de graxa é recomendado para evitar reações
alérgicas na pele.

Quando as caixas estão menos acessíveis, mas são dotadas de bocais de graxa e
oríficios de saída, é possível renovar completamente o preenchimento de graxa
relubrificando várias vezes em intervalos próximos, até que se possa considerar que
toda a graxa velha foi expelida da caixa. Este procedimento exige muito mais graxa
do que é necessário para a renovação manual do preenchimento de graxa. Além
disso, este método de renovação tem uma limitação com relação às velocidades
operacionais: em velocidades altas, levará a aumentos inadequados de temperatura
causados por agitação excessiva da graxa.

Mancais de rolamentos Página 51 de 155


52 Centro de Formação Profissional

Quantidades adequadas para reabastecimento de um rolamento pela lateral podem


ser obtidas por Gp = 0,005 D B

para o reabastecimento pelo anel interno ou externo do rolamento, por Gp = 0,002 D


B

onde
Gp = quantidade de graxa a ser adicionada no reabastecimento, g
D = diâmetro externo do rolamento, mm
B = largura total do rolamento (para rolamentos axiais, utilize a altura H), em mm.

Intervalos de relubrificação

Período de reengraxamento: mesmo nas graxas de altíssima qualidade no decurso


de sua utilização, decai a sua eficiência, diminuindo o efeito lubrificante, sendo
necessário um reengraxamento ou troca de graxa. O período de reengraxamento em
geral está incidado na tabela a seguir. Estas tabelas, somente são aplicáveis para
temperaturas de rolamentos inferiores a 70° C, para casos de aplicação acima de 70°
C o período de relubrificação diminuirá para a metade, para cada 15° C de aumento.

Mancais de rolamentos Página 52 de 155


53 Centro de Formação Profissional

Mancais de rolamentos Página 53 de 155


54 Centro de Formação Profissional

Relubrificação contínua

Este procedimento é utilizado quando o intervalo calculado para relubrificação for


muito curto, por exemplo, devido a efeitos adversos de contaminação, ou quando
outros procedimentos de relubrificação forem inconvenientes, por exemplo, quando o
acesso ao rolamento for difícil.

Devido à excessiva agitação de graxa, que pode levar a um aumento de temperatura,


a lubrificação continua só é recomendada quando as velocidades rotacionais são
baixas

A lubrificação contínua pode ser conseguida através de lubrificadores automáticos


multiponto ou de ponto único

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55 Centro de Formação Profissional

Lubrificação a óleo

O óleo geralmente é utilizado para lubrificação de rolamentos quando as altas


velocidades ou temperaturas de funcionamento impedem o uso da graxa, quando o
calor de fricção ou aplicado precisa ser removido da posição do rolamento ou quando
componentes adjacentes (engrenagens, etc.) são lubrificados com óleo.

Métodos de lubrificacão a óleo

Banho de óleo
O método mais simples de lubrificação com óleo é o banho de óleo O óleo, que é
coletado através dos componentes de rotação do rolamento, é distribuído dentro do
rolamento e depois derramado de volta para o banho de óleo. O nível de óleo deve
quase alcançar o centro do corpo rolante inferior quando o rolamento estiver
estacionário.

Anel de coleta de óleo


O anel de coleta serve para produzir a circulação do óleo. O anel fica frouxamente
pendurado em uma bucha no eixo em um lado do rolamento e mergulha no óleo na
metade inferior da caixa. Conforme o eixo gira, o anel segue e transporta o óleo da
parte inferior para um canal de coleta. Em seguida, o óleo flui através do rolamento
de volta para o reservatório na parte inferior.

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56 Centro de Formação Profissional

Óleo circulante
A circulação normalmente é produzida com auxílio de uma bomba. Depois que o óleo
passa pelo rolamento, ele geralmente é depositado em um tanque onde é filtrado e,
se necessário, resfriado antes de ser retornado ao rolamento. Uma filtragem correta
estende a vida útil do rolamento.

O resfriamento do óleo permite que a temperatura de funcionamento do rolamento


seja mantida em um nível baixo.

Jato de óleo
Para uma operação em velocidade muito alta, deve ser fornecida ao rolamento uma
quantidade de óleo suficiente, mas não excessiva, a fim de proporcionar a
lubrificação adequada sem aumentar a temperatura de funcionamento mais do que o
necessário. Um método particularmente eficaz para se conseguir isso é o de j ato de
óleo, onde um jato de óleo sob alta pressão é direcionado na lateral do rolamento. A
velocidade do jato de óleo deve ser suficientemente alta (pelo menos 15 m/s) para
penetrar na turbulência que envolve o rolamento rotativo.

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57 Centro de Formação Profissional

Lubrificação por atomização


Com o método de lubrificação por atomização, também chamado de método de ar
lubrificado, quantidades precisamente medidas e muito pequenas de óleo são
direcionadas para cada rolamento individual por ar comprimido. Esta quantidade
mínima permite que os rolamentos operem em temperaturas inferiores ou em
velocidades mais altas do que em qualquer outro método de lubrificação.

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58 Centro de Formação Profissional

Seleção do óleo lubrificante

A seleção do óleo é baseada principalmente na viscosidade necessária para


proporcionar uma lubrificação adequada para o rolamento em sua temperatura de
funcionamento. A viscosidade do óleo depende da temperatura, tornando-se inferior à
medida que a temperatura aumenta. A relação viscosidade-temperatura de um óleo é
caracterizada pelo índice de viscosidade IV. Para a lubrificação do rolamento, são
recomendados óleos que tenham um índice de viscosidade alto (pouca alteração com
temperatura) de pelo menos 95.

Para que seja formada uma película de óleo fina o suficiente na área de contato entre
os corpos rolantes e as pistas, o óleo deve reter uma viscosidade mínima na
temperatura de funcionamento. A viscosidade cinemática mínima ν1 exigida na
temperatura de funcionamento para proporcionar uma lubrificação adequada pode
ser determinada a partir do diagrama abaixo, desde que seja utilizado um óleo
mineral.

Mancais de rolamentos Página 58 de 155


59 Centro de Formação Profissional

Quando a temperatura de funcionamento for conhecida por experiência ou puder ser


determinada de outra forma, a viscosidade correspondente na temperatura de
referência padronizada internacionalmente de 40 °C (ou seja, a classe de viscosidade
ISO VG do óleo) poderá ser obtida a partir do diagrama abaixo, compilado para um
índice de viscosidade de 95.

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60 Centro de Formação Profissional

Troca de óleo

A freqüência necessária para a troca de óleo depende principalmente das condições


operacionais e da quantidade de óleo.

Com a lubrificação de banho de óleo, geralmente é suficiente trocar o óleo uma vez
por ano, desde que a temperatura de funcionamento não exceda 50 °C e haja pouco
risco de contaminação. Temperaturas mais altas demandam trocas de óleo mais
freqüentes, por exemplo, para temperaturas de funcionamento em torno de 100 °C, o
óleo deve ser trocado a cada três meses. As trocas de óleo freqüentes também são
necessárias se outras condições operacionais forem árduas.

Com a lubrificação com óleo circulante, o período entre duas trocas de óleo também
é determinado pela freqüência com que a quantidade de óleo total é circulada e se o
óleo é ou não resfriado. Geralmente só é possível determinar um intervalo adequado
por execuções de testes e pela inspeção regular da condição do óleo para ver se ele
não está contaminado e se não está excessivamente oxidado. O mesmo se aplica à
lubrificação com jato de óleo. Com a lubrificação por atomização, o óleo só pass a
pelo rolamento uma vez e não é circulado novamente.

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61 Centro de Formação Profissional

Caixas de mancal SNL

Arranjos de rolamentos livres e bloqueados

Arranjos de rolamentos livres com rolamentos autocompensadores de esferas e


rolamentos autocompensadores de rolos
Os assentos dos rolamentos nas caixas são suficientemente largos para permitir o
deslocamento axial do rolamento. Os assentos são usinados para tolerância G7 de
maneira que um ajuste com folga para o rolamento seja garantido.

Tipos de arranjos

Não apenas diferentes tipos de rolamento podem ser incorporados em caixas de


mancal SNL, como também podem ser dispostos de maneiras diferentes:

Rolamentos com furo cônico em uma bucha de fixação e em um eixo liso - caixas
SNL, séries 5 e 6

Rolamentos com furo cilíndrico em um eixo escalonado - caixas SNL, séries 2 e 3

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62 Centro de Formação Profissional

Dependendo das dimensões, também é possível abrigar as seguintes combinações


nas caixas SNL 5 e SNL 6:

Rolamentos com furo cônico em uma bucha de fixação e em um eixo escalonado

Rolamentos com furo cônico em uma bucha de desmontagem em um eixo


escalonado.

Vedantes para caixas

Vários vedantes padrão podem ser escolhidos para caixas de mancal SNL mas, se
necessário, também é possível adaptar outros vedantes. Um guia de seleção de
vedantes pode ser encontrado na matriz. Os vedantes padrão para caixas de mancal
SNL onde se usa graxa como lubrificante são

Vedantes de quatro retentores; Vedantes de retentor duplo.

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63 Centro de Formação Profissional

Vedantes de anel em V; Vedantes de labirinto;

Vedantes de taconita para trabalhos pesados com labirinto radial.

Todos os vedantes são totalmente intercambiáveis porque nenhuma modificação é


necessária na caixa.

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64 Centro de Formação Profissional

TABELA COMPARATIVA

Tipos e Características de Aplicação

Mancais de rolamentos Página 64 de 155


65 Centro de Formação Profissional

MONTAGEM
E
DESMONTAGEM

Mancais de rolamentos Página 65 de 155


66 Centro de Formação Profissional

Montagem

Cerca de 16 % de todas as falhas prematuras nos rolamentos são causadas por montagem
incorreta ou pelo uso incorreto das técnicas de montagem. Aplicações individuais podem exigir a
utilização de métodos mecânicos, hidráulicos ou térmicos para se obter uma montagem correta e
eficiente dos rolamentos. A escolha da técnica de montagem adequada para a sua aplicação o
ajudará a aumentar a vida útil de seus rolamentos e reduzir os custos resultantes das falhas
prematuras de rolamentos e dos danos potenciais à aplicação.

Precauções para o Adequado Manuseio dos Rolamentos

Os rolamentos por serem componentes mecânicos de alta precisão, requerem cuidados


proporcionais para serem manipulados, pois por mais que se utilizem rolamentos de alta
qualidade, o desempenho esperado não poderá ser obtido se não forem manipulados
adequadamente.
As principais precauções a serem observadas são:

Limpeza do Rolamento e da Área Adjacente


A sujeira, mesmo invisível a olho nu, apresenta efeito nocivo sobre os rolamentos, portanto, é
fundamental evitar a entrada de sujeira mantendo o mais possível limpos os rolamentos e a área
circundante.

Manuseio Cuidadoso
Choques pesados durante o manuseio dos rolamentos provocam escoriações e esmagamentos,
que resultam em causa das falhas; em casos extremos podem ocorrer lascamentos e trincas;
conseqüentemente, faz-se necessário tomar o máximo de cuidado quando do manuseio.

Ferramentas Apropriadas
Usar sempre as ferramentas apropriadas para a manipulação de rolamentos, evitar a
improvisação de ferramentas ou dispositivos.
Rolamentos aquecidos e/ou maiores ou mais pesados costumam causar problemas porque não
podem ser manuseados de uma maneira segura e eficiente por uma ou duas pessoas. Arranjos
satisfatórios para transporte e levantamento desses rolamentos podem ser providenciados em
uma oficina. A ferramenta de manuseio de rolamentos é um arranjo desse tipo, que resolve a
maioria dos problemas e facilita o manuseio, a montagem e a desmontagem de rolamentos em
eixos.

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67 Centro de Formação Profissional

Prevenção da Oxidação
Ao manusear os rolamentos é necessário o cuidado em manter as mãos limpas, pois, a própria
transpiração nas mãos se torna a causa da oxidação; se possível usar luvas.

Preparação para montagem

Eixo e caixas devem ter verificados o seu diâmetro e sua circularidade. Normalmente, o diâmetro
é medido em duas diferentes seções transversais e vários planos.

Algumas partes podem ser montadas com folga. Para evitar qualquer corrosão por atrito entre as
superfícies conjugadas, é recomendável aplicar uma camada fina de agente .

Métodos de montagem

Montagem de rolamentos a frio em eixos cilíndricos

A montagem de rolamentos a frio deve ser efetuada de maneira que o esforço necessário a
montagem seja aplicado apenas no anel que sofrer a interferência, de maneira a evitar que as
forças de montagem sejam transmitidas para os corpos rolantes, danificando as pistas dos
rolamentos.

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68 Centro de Formação Profissional

Se o ajuste não for muito apertado, rolamentos pequenos podem ser colocados na posição
através da aplicação de leves golpes de martelo em uma bucha colocada contra a face do anel
do rolamento. Os golpes devem ser distribuídos uniformemente em torno do anel para evitar que
o rolamento se encline ou desvie. O uso de um encosto de montagem em vez de uma bucha
permite que a força de montagem seja aplicada centralmente

Se um rolamento não separável for pressionado no eixo e para dentro do furo da caixa ao mesmo
tempo, a força de montagem deverá ser aplicada por igual em ambos os anéis e as superfícies
de encosto da ferramenta de montagem deverão estar no mesmo plano. Nesse caso, deve ser
usada uma ferramenta de montagem de rolamentos, na qual um anel de impacto encosta nas
faces laterais dos anéis interno e externo e a bucha permite que as forças de montagem sejam
aplicadas centralmente.

Com rolamentos autocompensadores, o uso de um anel de montagem intermediário evita que o


anel externo se encline e desvie quando o rolamento com eixo for introduzido no furo da caixa.

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69 Centro de Formação Profissional

É bom lembrar que as esferas de alguns tamanhos de rolamentos autocompensadores de


esferas se projetam das faces laterais do rolamento, de maneira que o anel de montagem
intermediário deve ser rebaixado para não danificar as esferas.

Com rolamentos separáveis, o anel interno pode ser montado independentemente do anel
externo, o que simplifica a montagem, particularmente quando ambos os anéis precisam de um
ajuste de interferência. Ao instalar o eixo com o anel interno já posicionado, na caixa que contém
o anel externo, é importante ter o cuidado de verificar se eles estão alinhados corretamente para
evitar marcar as pistas e os corpos rolantes. Ao montar rolamentos de rolos cilíndricos e de
agulha com um anel interno sem flanges ou com um flange de um só lado, recomenda-se utilizar
uma bucha de montagem. O diâmetro externo da bucha deve ser igual ao diâmetro da pista do
anel interno, devendo ser usinado com uma tolerância ―d10”.

Montagem de rolamentos a quente


Um banho de óleo geralmente é utilizado para aquecer os rolamentos antes da montagem.
Entretanto, este método contamina os rolamentos e resulta na falha prematura dos mesmos.
Atualmente, o aquecimento por indução constitui a técnica mais comum para aquecer os
rolamentos, visto que essa técnica permite o aquecimento do rolamento com alto grau de
controle, eficiência e segurança.

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70 Centro de Formação Profissional

Pode utilizar-se um forno elétrico. Coloque o rolamento sobre suportes de forma a que o ar possa
fluir livremente em torno do rolamento.
Normalmente uma temperatura do rolamento na ordem dos 80 a 90 °C (178 a 194 °F) acima da
temperatura do eixo é suficiente para a montagem.

Use luvas de proteção limpas quando manusear o rolamento quente.

Nunca aqueça um rolamento até uma temperatura superior a 120 °C (248 °F), nunca aqueça um
rolamento com uma chama direta.

Empurre o rolamento ao longo do eixo até ao encosto e segure o rolamento em posição e prenda
o disposito de fixaçao.

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71 Centro de Formação Profissional

Após o resfriamento do rolamento, certifique-se que o mesmo está girando livremente.

Montagem de rolamentos autocompensadores

Ajuste de rolamentos dispostos face a face

Folga axial, ajuste por meio de capa e calço

Procedimento de ajuste
Empurre ambos os cones sobre o eixo (no caso de ajuste interferente, use uma ferramenta
apropriada). Respeite a perpendicularidade entre os cones e o eixo e certifique-se de que há
contato entre as faces laterais do anel e dos rebordos do eixo. Não carregue a gaiola / os rolos.

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72 Centro de Formação Profissional

Pressione a capa (que não é utilizada para ajuste) para dentro da caixa ou da tampa com uma
ferramenta adequada (por exemplo, uma bucha). Não danifique a pista.

Conclua o arranjo dos rolamentos juntando o eixo e a caixa previamente montados.

Ajuste os rolamentos de acordo com o seguinte, com a folga axial indicada no desenho do seu
conjunto.
Se não houver quaisquer especificações, ajuste os rolamentos com uma folga axial de (+0,020 a
+0,100 mm). Adicione a tampa com o calço

Primeiro os rolamentos são montados intencionalmente com um espaçador demasiado fino, pelo
que a folga é ligeiramente maior do que o valor definido.
A diferença é uma indicação de quanto a espessura do calço tem que ser aumentada por forma a
terminar na folga axial pretendida.

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73 Centro de Formação Profissional

Coloque um comparador encostado à extremidade do eixo, empurre o eixo com firmeza numa
direção rodando-o simultaneamente várias vezes por forma a assegurar contato entre as faces
laterais do rolo e o flange-guia do anel interno. Compare esta leitura com o valor depois de ter
empurrado o eixo na direção oposta. A diferença entre os dois valores é a folga axial medida.

Substitua o calço anterior pelo definitivo com a espessura correta de:


Espessura final: Espessura anterior mais a folga medida menos a folga axial final.

Pré-carga axial, ajuste por meio de capa e calço


Se não for dado qualquer valor, ajuste os rolamentos com uma pré-carga de - 0,020 a - 0,080
mm, no máximo.

Ajuste de rolamentos dispostos costas a costas


Folga axial, ajuste por meio de espaçador

Os rolamentos de rolos cônicos têm que ser rodados ao mesmo tempo que estão a ser ajustados
um contra o outro para que os rolos atinjam a sua posição correta, isto é, a face terminal grande
dos rolos tem que estar em contato com o flange-guia. Caso contrário, o processo de ajuste dará
um resultado errado.
Pressione as duas capas para dentro da caixa com uma ferramenta apropriada. Respeite a
perpendicularidade entre as capas e a caixa e certifique-se de que há contato entre as faces
laterais da capa e os rebordos da caixa.

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74 Centro de Formação Profissional

Pressione o cone da parte interior sobre o eixo utilizando uma ferramenta adequada (por
exemplo, uma bucha). Não carregue a gaiola ou o conjunto de rolos

Pressione a capa (que não é utilizada para ajuste) para dentro da caixa ou da tampa com uma
ferramenta adequada (por exemplo, uma bucha

Conclua o arranjo dos rolamentos juntando o eixo e a caixa previamente montados.


Ajuste os rolamentos de acordo com o seguinte, com a folga axial indicada no desenho do seu
conjunto.
Se não houver quaisquer especificações, ajuste os rolamentos com uma folga axial de (+0,020 a
+0,100 mm).
Primeiro os rolamentos são montados intencionalmente com um calço demasiado grosso, pelo
que a folga é ligeiramente maior do que o valor definido.

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75 Centro de Formação Profissional

A diferença é uma indicação de quanto a espessura do espaçador tem que ser reduzida por
forma a terminar na folga axial pretendida.
Coloque um comparador encostado à extremidade do eixo, empurre o eixo com firmeza numa
direção rodando-o simultaneamente várias vezes por forma a assegurar contato entre as faces
laterais do rolo e o flange-guia do anel interno. Compare esta leitura com o valor depois de ter
empurrado o eixo na direção oposta. A diferença entre os dois valores é a folga axial medida.

A espessura pode ser calculada por meio da seguinte fórmula:


Redução da espessura = Folga medida menos folga axial.
Retire o cone da parte exterior e substitua o espaçador pelo definitivo

Montagem de rolamentos com furo cônico

Rolamentos autocompensadores de esferas


Montagem em bucha adaptadora
Lubrifique ligeiramente o furo do rolamento com um óleo mineral fluido. Abra a bucha adaptadora
introduzindo uma chave de parafusos ou outra ferramenta adequada na fenda e faça-a deslizar
ao longo do eixo até à posição correta e coloque o rolamento sobre a bucha.

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76 Centro de Formação Profissional

A utilização de uma bucha adaptadora quando o rolamento é montado contra um encosto requer
uma bucha espaçadora. A bucha espaçadora tem que ser projetada de tal forma que a bucha
adaptadora se possa movimentar sob o espaçador para permitir que o rolamento entre em
contato com a bucha espaçadora. A distância necessária para a desmontagem é superior à
distância de deslocamento.

Aperte a porca com o chanfro virado para o rolamento mas não monte a arruela de trava.

Medir utilizando o ângulo de aperto


Aperte a porca apenas o suficiente para obter um contato adequado entre a bucha e o eixo - não
aperte mais a porca e não utilize a alça.

Ângulo de aperto e deslocamento axial

Diâmetro Diâme
do furo Ângulo tro do Ângulo
Deslocame Deslocam
do de furo do de
nto axial ento axial
rolament aperto rolame aperto
s s
o α nto α
d d
mm graus mm 65 80 0,4
20 80 0,22 70 80 0,4
25 55 0,22 75 85 0,45
30 55 0,22 80 85 0,45
35 70 0,3 85 110 0,6
40 70 0,3 90 110 0,6
45 80 0,35 95 110 0,6
50 80 0,35 100 110 0,6
55 75 0,4 110 125 0,7
60 75 0,4 120 125 0,7

Mancais de rolamentos Página 76 de 155


77 Centro de Formação Profissional

Desaperte a porca. O rolamento não fica solto.

Coloque a arruela de trava em posição.


Aperte a porca com firmeza mas certifique-se de que o rolamento não se desloca mais ao longo
da bucha.
Trave a porca dobrando uma das patilhas da arruela de trava para baixo para dentro de uma das
ranhuras na porca. Não dobre até ao fundo da ranhura.

Verifique se o eixo ou o anel externo pode ser rodado sem problemas.

Rolamentos autocompensadores de rolos com furo cônico

Os rolamentos com furo cônico são sempre montados com um ajuste de interferência. Utiliza-se a
redução na folga interna radial ou o deslocamento axial do anel interno em seu assento cônico
como medida do grau de interferência.

Os métodos adequados de montagem de rolamentos autocompensadores de rolos com furo


cônico são os seguintes:

Mancais de rolamentos Página 77 de 155


78 Centro de Formação Profissional

Utilizando bucha de montagem

Medição do ângulo de aperto da porca de segurança,

A montagem de rolamentos pequenos em assentos cônicos é fácil quando se utiliza o ângulo de


aperto α da porca de segurança e o método descrito a seguir. Os valores recomendáveis para o
ângulo de aperto α estão indicados na tabela a seguir.

Antes de iniciar o procedimento de aperto final, deve-se sempre pressionar o rolamento no


assento cônico até que o furo do rolamento ou a bucha entre em contato com o assento do eixo
em torno de toda a sua circunferência, isto é, não pode ser girado no eixo. Ao girar a porca pelo
ângulo α determinado, o rolamento será pressionado no assento cônico. Se possível, verifique a
folga residual do rolamento.

Em seguida, solte a porca, coloque a arruela de segurança na posição e aperte-a bem


novamente. Prenda-a inclinando uma das lingüetas da arruela de segurança na ranhura ou
instalando a presilha na porca.

Medição da redução da folga,

O método que utiliza calibradores de folga para a medição da folga interna radial antes e depois
da montagem é aplicável para rolamentos grandes e médios. Antes da medição, gire algumas
vezes o anel interno ou externo. Verifique se os dois anéis e o conjunto de rolos estão
centralmente dispostos entre si. A folga deve sempre ser medida entre o anel externo e um rolo
sem carga.

Mancais de rolamentos Página 78 de 155


79 Centro de Formação Profissional

Para a primeira medição, deve-se selecionar uma lâmina ligeiramente mais fina do que o valor
mínimo da folga. A cada vez, é necessário repetir o procedimento utilizando-se lâminas mais
grossas até ocorrer uma certa resistência no movimento entre

Utilizando bucha de desmontagem

Coloque o rolamento contra o encosto no eixo.


Abra a bucha de desmontagem introduzindo uma chave de parafusos ou outra ferramenta
adequada na fenda, faça-a deslizar ao longo do eixo e desloque-a para dentro sob o rolamento
assegurando um contato firme.

Mancais de rolamentos Página 79 de 155


80 Centro de Formação Profissional

Para impedir que a bucha seja montada inclinada, é aconselhável utilizar uma bucha de
montagem especialmente concebida para o efeito que será colocada no eixo ou no furo da bucha
de desmontagem. Também se recomenda a montagem de uma contraporca para impedir a
expansão da bucha.

Desloque o rolamento para cima dando umas marteladas na bucha de montagem.


Se o eixo possuir uma seção roscada, pode utilizar-se uma porca para deslocar o rolamento.

Realizar os ajustes da mesma maneira como descrito para a utilização de bucha de montagem.
Prenda o dispositivo de bloqueio para o conjunto rolamento/bucha.

Mancais de rolamentos Página 80 de 155


81 Centro de Formação Profissional

Montagem de rolamentos autocompensadores de rolos com furo cônico

(1) (2) Ângulo de aperto


Deslocamento axial s Folga radial residua permitida após a
Diâmetro do furo Redução na folga da porca de
montagem dos rolamentos com a folga
do rolamento d interna radial Conicidade Conicidade segurança
inicial
1:12 1:30 α
acima de incl. mín máx mín máx mín máx Normal C3 C4
graus
mm mm mm mm
24 30 0,015 0,020 0,300 0,350 - - 0,015 0,020 0,035 110
30 40 0,020 0,025 0,350 0,400 - - 0,015 0,025 0,040 120
40 50 0,025 0,030 0,400 0,450 - - 0,020 0,030 0,050 130
50 65 0,030 0,040 0,450 0,600 - - 0,025 0,035 0,055 110
65 80 0,040 0,050 0,600 0,700 - - 0,025 0,040 0,070 130
80 100 0,045 0,060 0,700 0,900 - - 0,035 0,050 0,080 150
100 120 0,050 0,070 0,750 1,100 1,900 2,700 0,050 0,065 0,100 -
120 140 0,065 0,090 1,100 1,400 2,700 3,500 0,055 0,080 0,110 -
140 160 0,075 0,100 1,200 1,600 3,000 4,000 0,055 0,090 0,130 -
160 180 0,080 0,110 1,300 1,700 3,200 4,200 0,060 0,100 0,150 -
180 200 0,090 0,130 1,400 2,000 3,500 5,000 0,070 0,100 0,160 -
200 225 0,100 0,140 1,600 2,200 4,000 5,500 0,080 0,120 0,180 -
225 250 0,110 0,150 1,700 2,400 4,200 6,000 0,090 0,130 0,200 -
250 280 0,120 0,170 1,900 2,700 4,700 6,700 0,100 0,140 0,220 -
280 315 0,130 0,190 2,000 3,000 5,000 7,500 0,110 0,150 0,240 -
315 355 0,150 0,210 2,400 3,300 6,000 8,200 0,120 0,170 0,260 -
355 400 0,170 0,230 2,600 3,600 6,500 9,000 0,130 0,190 0,290 -
400 450 0,200 0,260 3,100 4,000 7,700 10,000 0,130 0,200 0,310 -
450 500 0,210 0,280 3,300 4,400 8,200 11,000 0,160 0,230 0,350 -
500 560 0,240 0,320 3,700 5,000 9,200 12,500 0,170 0,250 0,360 -
560 630 0,260 0,350 4,000 5,400 10,000 13,500 0,200 0,290 0,410 -
630 710 0,300 0,400 4,600 6,200 11,500 15,500 0,210 0,310 0,450 -
710 800 0,340 0,450 5,300 7,000 13,300 17,500 0,230 0,350 0,510 -
800 900 0,370 0,500 5,700 7,800 14,300 19,500 0,270 0,390 0,570 -
900 1 000 0,410 0,550 6,300 8,500 15,800 21,000 0,300 0,430 0,640 -
1 000 1 120 0,450 0,600 6,800 9,000 17,000 23,000 0,320 0,480 0,700 -
1 120 1 250 0,490 0,650 7,400 9,800 18,500 25,000 0,340 0,540 0,770 -
1 250 1 400 0,550 0,720 8,300 10,800 21,000 27,000 0,360 0,590 0,840 -
1 400 1 600 0,600 0,800 9,100 11,900 22,700 29,800 0,400 0,650 0,920 -
1 600 1 800 0,670 0,900 10,200 13,400 25,400 33,600 0,440 0,720 1,020 -

1) Válido somente para eixos em aço maciço e aplicações gerais


2) A folga residual precisa ser verificada em situações nas quais a folga interna radial inicial se encontra na metade
inferior da faixa de tolerância e onde grandes diferenças de temperatura entre os anéis de rolamento podem surgir em
funcionamento. A folga residual não deverá ser menor do que os valores indicados acima.

Mancais de rolamentos Página 81 de 155


82 Centro de Formação Profissional

Exemplos

Mancais de rolamentos Página 82 de 155


83 Centro de Formação Profissional

Medição do deslocamento axial utilizando calços

A montagem de rolamentos com furo cõnico pode ser feita através da medição do deslocamento
axial ―S‖ do anel interno em seu assento. Valores recomendados para o deslocamento axial
necessário para aplicações gerais são fornecidos na tabela anterior.
Para deslocar o rolamento para cima, utilize a porca hidráulica

Aperte a porca hidráulica com o êmbolo virado para o rolamento.


Aperte a porca à mão apenas o suficiente para obter um contato adequado entre o rolamento, a
bucha e o eixo - não aperte mais a porca.
Bombeie óleo para a porca hidráulica até o rolamento ser deslocado para a posição correta.

Se for montado contra um encosto e houver espaço suficiente entre o rolamento e a bucha
espaçadora, podem utilizar-se dois calços, posicionados a 180° entre si. Cada uma deles deve
ter uma espessura igual ao deslocamento axial necessário.
O valor do deslocamento é válido apenas para eixos de aço sólido.
Introduza a bucha adaptadora sob a bucha espaçadora, pressione os calços contra a bucha
espaçadora e empurre o rolamento para a bucha adaptadora até fazer contato com os calços.

Empurre o rolamento mais para cima com a porca hidráulica mas não muito, para que seja
possível retirar os calços. Retire os calços e desloque o rolamento para cima até este ficar em
contato com a bucha espaçadora.

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84 Centro de Formação Profissional

Medição do deslocamento axial

O procedimento mais adequado neste caso é utilizar o método de deslocamento. Este método
constitui uma maneira muito confiável e fácil de se determinar a posição inicial do rolamento a
partir da qual se deverá medir o deslocamento axial.

Ao utilizar o método de deslocamento, o rolamento é pressionado em seu assento até atingir uma
determinada posição inicial com uma certa pressão do óleo (correspondente a uma determinada
força de deslocamento) na porca hidráulica. Dessa forma, parte da redução desejada da folga
interna radial é conseguida. A pressão do óleo é monitorada pelo medidor de pressão. O
rolamento é, então, deslocado da posição inicial definida até sua posição final, percorrendo uma
determinada distância. O deslocamento axial ―Ss‖ pode ser determinado com precisão utilizando-
se o relógio comparador montado na porca .

Valores para algumas condições comuns estão indicados na tabela a seguir


Nota:
O deslocamento axial Ss não é o mesmo que a distância s na tabel anterior

Mancais de rolamentos Página 84 de 155


85 Centro de Formação Profissional

Valores de referência para a pressão de óleo e o deslocamento axial necessários para montagem
de rolamentos autocompensadores de rolos com furo cônico
Posição inicial Posição final Porca hidráulica
Pressão de óleo requerida Deslocamento Redução da
axial em folgaradial em
Designação do uma duas Área do
relação a relação a Designação
rolamento interface interfaces pistão
posição inicial posição zero -
deslizante deslizantes Ss Δr
MPa mm mm mm2
Série 213
21310 EK 1,90 3,20 0,40 0,02 HMV 10 E 2900
21311 EK 1,40 2,30 0,40 0,03 HMV 11 E 3150
21312 EK 2,40 4,10 0,46 0,03 HMV 12 E 3300
21313 EK 2,50 4,30 0,49 0,03 HMV 13 E 3600
21314 EK 2,70 4,50 0,52 0,03 HMV 14 E 3800
21315 EK 2,20 3,80 0,52 0,03 HMV 15 E 4000
21316 EK 2,20 3,80 0,54 0,04 HMV 16 E 4200
21317 EK 1,80 3,00 0,54 0,04 HMV 17 E 4400
21318 EK 1,90 3,20 0,57 0,04 HMV 18 E 4700
21319 EK 1,90 3,30 0,59 0,04 HMV 19 E 4900
21320 EK 1,50 2,50 0,59 0,05 HMV 20 E 5100
Série 222
22210 CCK/W33 0,70 1,20 0,35 0,02 HMV 10 E 2900
22211 EK 0,70 1,20 0,37 0,03 HMV 11 E 3150
22212 EK 0,90 1,50 0,40 0,03 HMV 12 E 3300
22213 CCK/W33 1,10 1,90 0,43 0,03 HMV 13 E 3600
22214 EK 0,90 1,60 0,44 0,03 HMV 14 E 3800
22215 EK 0,90 1,50 0,47 0,03 HMV 15 E 4000
22216 EK 1,00 1,70 0,49 0,04 HMV 16 E 4200
22217 EK 1,20 2,00 0,52 0,04 HMV 17 E 4400
22218 EK 1,20 2,00 0,54 0,04 HMV 18 E 4700
22219 EK 1,40 2,30 0,57 0,04 HMV 19 E 4900
22220 EK 1,50 2,50 0,59 0,05 HMV 20 E 5100
22222 EK 1,70 2,90 0,65 0,05 HMV 22 E 5600
22224 EK 1,80 3,10 0,70 0,05 HMV 24 E 6000
22226 EK 2,00 3,30 0,74 0,06 HMV 26 E 6400
22228 CCK/W33 2,30 4,00 0,80 0,06 HMV 28 E 6800
22230 CCK/W33 2,50 4,30 0,85 0,07 HMV 30 E 7500
22232 CCK/W33 2,60 4,40 0,91 0,07 HMV 32 E 8600
22234 CCK/W33 2,80 4,70 0,97 0,08 HMV 34 E 9400
22236 CCK/W33 2,50 4,30 1,01 0,08 HMV 36 E 10300
22238 CCK/W33 2,60 4,40 1,06 0,09 HMV 38 E 11500
22240 CCK/W33 2,70 4,60 1,12 0,09 HMV 40 E 12500
22244 CCK/W33 2,90 5,00 1,22 0,10 HMV 44 E 14400
22248 CCK/W33 3,30 5,60 1,34 0,11 HMV 48 E 16500
22252 CACK/W33 3,20 5,50 1,43 0,12 HMV 52 E 18800

Mancais de rolamentos Página 85 de 155


86 Centro de Formação Profissional

Posição inicial Posição final Porca hidráulica


Pressão de óleo requerida Deslocamento Redução da
axial em folgaradial em
Designação do uma duas Área do
relação a relação a Designação
rolamento interface interfaces pistão
posição inicial posição zero -
deslizante deslizantes Ss Δr
MPa mm mm mm2
22256 CACK/W33 2,90 5,00 1,52 0,13 HMV 56 E 21100
22260 CACK/W33 2,90 4,90 1,62 0,14 HMV 60 E 23600
22264 CACK/W33 3,00 5,20 1,73 0,14 HMV 64 E 26300
22272 CAK/W33 3,50 6,10 1,96 0,16 HMV 72 E 31300
Série 223
22310 EK 1,60 2,80 0,35 0,02 HMV 10 E 2900
22311 EK 2,00 3,40 0,39 0,03 HMV 11 E 3150
22312 EK 2,40 4,10 0,42 0,03 HMV 12 E 3300
22313 EK 2,10 3,60 0,44 0,03 HMV 13 E 3600
22314 EK 2,60 4,40 0,48 0,03 HMV 14 E 3800
22315 EK 2,30 4,00 0,49 0,03 HMV 15 E 4000
22316 EK 2,40 4,10 0,52 0,04 HMV 16 E 4200
22317 EK 3,00 5,00 0,55 0,04 HMV 17 E 4400
22318 EK 3,00 5,10 0,58 0,04 HMV 18 E 4700
22319 EK 3,00 5,20 0,60 0,04 HMV 19 E 4900
22320 EK 4,10 7,00 0,65 0,05 HMV 20 E 5100
22322 EK 4,50 7,70 0,71 0,05 HMV 22 E 5600
22324 CCK/W33 4,40 7,50 0,75 0,05 HMV 24 E 6000
22326 CCK/W33 4,70 8,10 0,80 0,06 HMV 26 E 6400
22328 CCK/W33 5,00 8,60 0,85 0,06 HMV 28 E 6800
22330 CCK/W33 5,30 9,00 0,90 0,07 HMV 30 E 7500
22332 CCK/W33 5,20 8,80 0,69 0,07 HMV 32 E 8600
22334 CCK/W33 5,20 8,90 1,02 0,08 HMV 34 E 9400
22336 CCK/W33 5,10 8,80 1,07 0,08 HMV 36 E 10300
22338 CCK/W33 5,10 8,70 1,12 0,09 HMV 38 E 11500
22340 CCK/W33 5,10 8,80 1,17 0,09 HMV 40 E 12500
22344 CCK/W33 5,60 9,50 1,30 0,10 HMV 44 E 14400
22348 CCK/W33 5,60 9,50 1,40 0,11 HMV 48 E 16500
22352 CCK/W33 5,60 9,60 1,51 0,12 HMV 52 18800
22356 CCK/W33 5,70 9,70 1,62 0,13 HMV 56 E 21100
Série 230
23022 CCK/W33 1,10 1,80 0,63 0,05 HMV 22 E 5600
23024 CCK/W33 1,00 1,80 0,67 0,05 HMV 24 E 6000
23026 CCK/W33 1,30 2,20 0,72 0,06 HMV 26 E 6400
23028 CCK/W33 1,20 2,10 0,77 0,06 HMV 28 E 6800
23030 CCK/W33 1,20 2,10 0,81 0,07 HMV 30 E 7500
23032 CCK/W33 1,20 2,10 0,86 0,07 HMV 32 E 8600
23034 CCK/W33 1,30 2,30 0,91 0,08 HMV 34 E 9400
23036 CCK/W33 1,50 2,60 0,97 0,08 HMV 36 E 10300
23038 CCK/W33 1,50 2,50 1,02 0,09 HMV 38 E 11500

Mancais de rolamentos Página 86 de 155


87 Centro de Formação Profissional

Posição inicial Posição final Porca hidráulica


Pressão de óleo requerida Deslocamento Redução da
axial em folgaradial em
Designação do uma duas Área do
relação a relação a Designação
rolamento interface interfaces pistão
posição inicial posição zero -
deslizante deslizantes Ss Δr
MPa mm mm mm2
23040 CCK/W33 1,60 2,80 1,07 0,09 HMV 40 E 12500
23044 CCK/W33 1,70 2,80 1,16 0,10 HMV 44 E 14400
23048 CCK/W33 1,50 2,50 1,26 0,11 HMV 48 E 16500
23052 CCK/W33 1,70 2,90 1,36 0,12 HMV 52 E 18800
23056 CCK/W33 1,50 2,60 1,45 0,13 HMV 56 E 21100
23060 CCK/W33 1,80 3,00 1,55 0,14 HMV 60 E 23600
23064 CCK/W33 1,60 2,70 1,64 0,14 HMV 64 E 26300
23068 CCK/W33 1,80 3,10 1,75 0,15 HMV 68 E 28400
23072 CCK/W33 1,60 2,80 1,83 0,16 HMV 72 E 31300
Série 231
23120 CCK/W33 1,40 2,40 0,59 0,05 HMV 20 E 5100
23122 CCK/W33 1,40 2,50 0,63 0,05 HMV 22 E 5600
23124 CCK/W33 1,80 3,00 0,68 0,05 HMV 24 E 6000
23126 CCK/W33 1,60 2,80 0,73 0,06 HMV 26 E 6400
23128 CCK/W33 1,70 2,90 0,78 0,06 HMV 28 E 6800
23130 CCK/W33 2,20 3,80 0,83 0,07 HMV 30 E 7500
23132 CCK/W33 2,30 3,80 0,89 0,07 HMV 32 E 8600
23134 CCK/W33 2,10 3,60 0,93 0,08 HMV 34 E 9400
23136 CCK/W33 2,30 3,90 0,98 0,08 HMV 36 E 10300
23138 CCK/W33 2,50 4,30 1,04 0,09 HMV 38 E 11500
23140 CCK/W33 2,60 4,40 1,09 0,09 HMV 40 E 12500
23144 CCK/W33 2,70 4,60 1,19 0,10 HMV 44 E 14400
23148 CCK/W33 2,60 4,50 1,28 0,11 HMV 48 E 16500
23152 CCK/W33 2,90 4,90 1,39 0,12 HMV 52 E 18800
23156 CCK/W33 2,60 4,40 1,48 0,13 HMV 56 E 21100
23160 CCK/W33 2,80 4,80 1,58 0,14 HMV 60 E 23600
23164 CCK/W33 3,10 5,30 1,69 0,14 HMV 64 E 26300
23168 CCK/W33 3,40 5,80 1,80 0,15 HMV 68 E 28400
23172 CACK/W33 3,30 5,60 1,90 0,16 HMV 72 E 31300
Série 232
23218 CCK/W33 1,70 2,90 0,54 0,04 HMV 18 E 4700
23220 CCK/W33 1,90 3,30 0,59 0,05 HMV 20 E 5100
23222 CCK/W33 2,40 4,00 0,65 0,05 HMV 22 E 5600
23224 CCK/W33 2,50 4,30 0,70 0,05 HMV 24 E 6000
23226 CCK/W33 2,60 4,40 0,75 0,06 HMV 26 E 6400
23228 CCK/W33 3,00 5,20 0,80 0,06 HMV 28 E 6800
23230 CCK/W33 3,10 5,30 0,85 0,07 HMV 30 E 7500
23232 CCK/W33 3,30 5,60 0,91 0,07 HMV 32 E 8600
23234 CCK/W33 3,40 5,90 0,96 0,08 HMV 34 E 9400

Mancais de rolamentos Página 87 de 155


88 Centro de Formação Profissional

Posição inicial Posição final Porca hidráulica


Pressão de óleo requerida Deslocamento Redução da
axial em folgaradial em
Designação do uma duas Área do
relação a relação a Designação
rolamento interface interfaces pistão
posição inicial posição zero -
deslizante deslizantes Ss Δr
MPa mm mm mm2
23236 CCK/W33 3,20 5,40 1,00 0,08 HMV 36 E 10300
23238 CCK/W33 3,30 5,50 1,06 0,09 HMV 38 E 11500
23240 CCK/W33 3,50 5,90 1,12 0,09 HMV 40 E 12500
23244 CCK/W33 3,80 6,50 1,22 0,10 HMV 44 E 14400
23248 CCK/W33 4,30 7,40 1,33 0,11 HMV 48 E 16500
23252 CACK/W33 4,60 7,80 1,45 0,12 HMV 52 E 18800
23256 CACK/W33 4,10 7,00 1,53 0,13 HMV 56 E 21100
23260 CACK/W33 4,30 7,40 1,64 0,14 HMV 60 E 23600
23264 CACK/W33 4,70 8,00 1,75 0,14 HMV 64 E 26300
23268 CAK/W33 5,00 8,50 1,86 0,15 HMV 68 E 28400
23272 CAK/W33 4,70 8,00 1,95 0,16 HMV 72 E 31300
Série 239
23948 CCK/W33 0,60 1,10 1,21 0,11 HMV 48 E 16500
23952 CCK/W33 0,90 1,60 1,32 0,12 HMV 52 E 18800
23956 CCK/W33 0,80 1,40 1,41 0,13 HMV 56 E 21100
23960 CCK/W33 1,10 1,80 1,52 0,14 HMV 60 E 23600
23964 CACK/W33 1,00 1,60 1,61 0,14 HMV 64 E 26300
23968 CCK/W33 0,90 1,50 1,69 1,15 HMV 68 E 28400
23972 CACK/W33 0,80 1,40 1,78 0,16 HMV 72 E 31300
Série 240
24024 CCK30/W33 1,10 2,00 1,67 0,05 HMV 24 E 6000
24026 CCK30/W33 1,40 2,60 1,81 0,06 HMV 26 E 6400
24028 CCK30/W33 1,30 2,40 1,91 0,06 HMV 28 E 6800
24030 CCK30/W33 1,30 2,50 2,03 0,07 HMV 30 E 7500
24032 CCK30/W33 1,30 2,50 2,15 0,07 HMV 32 E 8600
24034 CCK30/W33 1,50 2,80 2,29 0,08 HMV 34 E 9400
24036 CCK30/W33 1,80 3,30 2,43 0,08 HMV 36 E 10300
24038 CCK30/W33 1,60 2,90 2,53 0,09 HMV 38 E 11500
24040 CCK30/W33 1,70 3,20 2,67 0,09 HMV 40 E 12500
24044 CCK30/W33 1,70 3,20 2,91 99,00 HMV 44 E 14400
24048 CCK30/W33 1,50 2,80 3,12 0,11 HMV 48 E 16500
24052 CCK30/W33 1,90 3,50 3,40 0,12 HMV 52 E 18800
24056 CCK30/W33 1,60 3,10 3,61 0,13 HMV 56 E 21100
24060 CCK30/W33 1,90 3,50 3,87 0,14 HMV 60 E 23600
24064 CCK30/W33 1,80 3,30 4,11 0,14 HMV 64 E 26300
24068 CCK30/W33 2,00 3,80 4,37 0,15 HMV 68 E 28400
24072 CCK30/W33 1,90 3,40 4,59 0,16 HMV 72 E 31300

Mancais de rolamentos Página 88 de 155


89 Centro de Formação Profissional

Posição inicial Posição final Porca hidráulica


Pressão de óleo requerida Deslocamento Redução da
axial em folgaradial em
Designação do uma duas Área do
relação a relação a Designação
rolamento interface interfaces pistão
posição inicial posição zero -
deslizante deslizantes Ss Δr
MPa mm mm mm2
Série 241
24122 CCK30/W33 1,60 2,90 1,59 0,05 HMV 22 E 5600
24124 CCK30/W33 1,90 3,60 1,72 0,05 HMV 24 E 6000
24126 CCK30/W33 1,90 3,50 1,84 0,06 HMV 26 E 6400
24128 CCK30/W33 1,90 3,50 1,95 0,06 HMV 28 E 6800
24130 CCK30/W33 2,40 4,40 2,10 0,07 HMV 30 E 7500
24132 CCK30/W33 2,50 4,70 2,24 0,07 HMV 32 E 8600
24134 CCK30/W33 2,20 4,00 2,33 0,08 HMV 34 E 9400
24136 CCK30/W33 2,50 4,60 2,48 0,08 HMV 36 E 10300
24138 CCK30/W33 2,70 4,90 2,62 0,09 HMV 38 E 11500
24140 CCK30/W33 2,80 5,20 2,75 0,09 HMV 40 E 12500
24144 CCK30/W33 2,80 5,20 2,99 0,10 HMV 44 E 14400
24148 CCK30/W33 2,80 5,30 3,24 0,11 HMV 48 E 16500
24152 CCK30/W33 3,10 5,70 3,50 0,12 HMV 52 E 18800
24156 CCK30/W33 2,80 5,10 3,72 0,13 HMV 56 E 21100
24160 CCK30/W33 3,10 5,70 4,00 0,14 HMV 60 E 23600
24164 CCK30/W33 3,40 6,30 4,27 0,14 HMV 64 E 26300
24168 ECACK30/W33 3,60 6,70 4,51 0,15 HMV 68 E 28400
24172 ECCK30J/W33 3,60 6,70 4,73 0,16 HMV 72 E 31300

Desmontagem

Se os rolamentos forem usados novamente após a remoção, a força usada para desmontá-los
nunca deverá ser aplicada através dos corpos rolantes.

Com rolamentos separáveis, o anel com o conjunto de gaiola e corpos rolantes pode ser
removido independentemente do outro anel. Com rolamentos não separáveis, o anel com o
ajuste mais frouxo deverá ser retirado de seu assento primeiro. Para desmontar um rolamento
que tenha um ajuste de interferência, as ferramentas descritas na seção seguinte podem ser
usadas; a escolha das ferramentas dependerá do tipo, do tamanho e do ajuste do rolamento.

Em determinados casos, é recomendável que a posição de um rolamento em relação aos


componentes associados seja marcada para simplificar a remontagem. Isso é importante, por
exemplo, para rolamentos grandes nos quais o anel que tenha sido submetido a carga pontual é
normalmente virado parte de uma volta para que uma outra parte da pista fique sob carga quando
o rolamento for remontado. Isso permite que a vida do rolamento seja plenamente aproveitada.

Mancais de rolamentos Página 89 de 155


90 Centro de Formação Profissional

Use um extrator para retirar o rolamento.

Se for possível, deixe o extrator engatar no anel interno ou num componente adjacente (por
exemplo, um anel de labirinto, etc.), depois retire o rolamento com uma força constante até o furo
do rolamento se afastar completamente de todo o comprimento do assento cilíndrico
O extrator deve ser centrado com precisão durante a desmontagem pois, caso contrário, é fácil
danificar o assento. Podem utilizar-se extratores de centragem automática para evitar esse
perigo.

Se não for possível engatar o anel interno no extrator, aplique o extrator ao anel externo.
Se a força for aplicada sobre o anel externo e o rolamento tiver que ser reutilizado, ou se houver
outras razões para evitar danificar o rolamento, o anel externo tem que ser girado durante a
desmontagem.

Isto pode fazer-se bloqueando o parafuso e rodando continuamente o extrator até o rolamento se
soltar.
Em alternativa
Podem utilizar-se extratores de caixa cega para retirar o rolamento do eixo e da caixa ao mesmo
tempo.

Mancais de rolamentos Página 90 de 155


91 Centro de Formação Profissional

As caixas preparadas com três furos roscados para parafusos de remoção podem facilitar a
desmontagem de rolamentos.

Procedimento de desmontagem
Use um extrator para retirar o rolamento
As recomendações abaixo baseiam-se apenas nas dimensões. O ajuste real entre os
componentes também tem que ser tido em consideração uma vez que este determina a força de
desmontagem necessária. A corrosão dos componentes e outras condições que provocam
deterioração podem exigir forças de desmontagem maiores do que as dadas pelos ajustes.

Pode utilizar-se um extrator de impacto quando há acesso apenas ao furo do anel interno.
Quando é necessário aplicar o extrator ao anel interno e os rolamentos se destinam a ser
reutilizados, o anel interno deve ser rodado durante a desmontagem para minimizar o risco de
danificar o rolamento.

Um rolamento montado numa caixa sem rebordos pode ser retirado por meio de marteladas
dirigidas à bucha justaposta ao anel externo. Dependendo do grau de ajuste interferente, pode
ser necessário utilizar uma prensa.

Mancais de rolamentos Página 91 de 155


92 Centro de Formação Profissional

Pode utilizar-se um martelo vulgar mas nunca se deve utilizar um martelo com cabeça de metal
macio, pois podem saltar fragmentos que entrem no rolamento.
Utilize um punção de metal macio ou um extrator se existir um rebordo integral entre os
rolamentos.

Desmontagem de um rolamento em uma bucha de fixação


Rolamentos de tamanhos pequenos e médios em buchas de fixação e eixos lisos podem ser
desmontados por golpes de martelo aplicados em um mandril até o rolamento ser liberado.
Primeiramente, contudo, a porca da bucha deve ser afrouxada algumas voltas.

Rolamentos de tamanhos pequenos e médios em buchas de fixação e eixos escalonados contra


um anel de suporte podem ser desmontados pelo uso de um encosto contra a porca da bucha,
previamente afrouxada algumas voltas.

Mancais de rolamentos Página 92 de 155


93 Centro de Formação Profissional

Desmontagem de um rolamento em uma bucha de desmontagem


Ao desmontar rolamentos em buchas de desmontagem, o dispositivo de travamento axial (uma
porca de segurança, tampa de extremidade, etc. deve ser removido.

Rolamentos pequenos e médios podem ser desmontados utilizando-se uma porca de segurança
e um gancho ou chave de impacto para liberar o rolamento

A maneira preferida de se desmontar rolamentos grandes é utilizar uma porca hidráulica Se a


seção rosqueada da bucha projetar-se além da extremidade ou ressalto do eixo, um anel de
suporte tendo a maior espessura de parede possível deverá ser inserido no furo da bucha para
evitar distorção e danos à rosca quando a pressão hidráulica for aplicada. Recomenda a
utilização de um batente atrás da porca hidraúlica,por exemplo,por intermédio de uma chapa de
extremidade na extremidade do eixo. O uso de um batente evita que tanto a bucha de
desmontagem quanto a porca hidráulica sejam completamente removidas do eixo,caso a bucha
se separasse subitamente do seu assento.

Mancais de rolamentos Página 93 de 155


94 Centro de Formação Profissional

Desmontagem por injeção de óleo


Rolamentos maiores montados com um ajuste de interferência geralmente exigem maior força
para serem removidos, particularmente se, após um longo período de serviço, tiver ocorrido
corrosão por atrito. O uso do método de injeção de óleo facilita consideravelmente a
desmontagem em tais casos. Isso pressupõe que os dutos de fornecimento de óleo e ranhuras
de distribuição necessários foram projetados no arranjo

Desmontagem a quente
Aquecedores de indução especiais foram desenvolvidos para desmontar os anéis internos de
rolamentos de rolos cilíndricos sem flanges ou com apenas um flange. Eles aquecem
rapidamente o anel interno sem aquecer o eixo, para que o anel expandido possa ser removido
facilmente. Esses aquecedores de indução elétricos possuem uma ou mais bobinas energizadas
por corrente alternada. É necessário desmagnetizar os anéis internos após o aquecimento e a
remoção. O uso de ferramentas de desmontagem elétricas torna-se econômico quando
rolamentos do mesmo tamanho são freqüentemente montados e desmontados.

Mancais de rolamentos Página 94 de 155


95 Centro de Formação Profissional

Quando anéis internos sem flange de rolamentos de rolos cilíndricos, ou com apenas um flange,
que não devam ser removidos com freqüência, ou se anéis internos maiores (de até 400 mm de
diâmetro do furo) tiverem de ser desmontados, será menos custoso e também mais fácil utilizar o
assim chamado anel de desmontagem térmico, também chamado de anel de aquecimento. Trata-
se de um anel entalhado, geralmente de liga leve, com alças.

Montagem de rolamentos em caixas

Se o rolamento estiver montado numa bucha adaptadora, determine a posição da caixa. O bico
graxeiro disposto de um lado da tampa da caixa (para lubrificação melhorada) deve estar sempre
do lado oposto à porca da bucha. É necessário considerar toda a caixa uma vez que a base e a
tampa só encaixarão tal como foram fornecidas.
Coloque a caixa sobre a superfície de apoio. Instale os pernos de ligação mas não os aperte.

Introduza uma metade do vedador em cada uma das ranhuras na base da caixa. Preencha o
espaço entre os dois rebordos vedantes com graxa. Se a caixa se destinar a ser colocada na
extremidade do eixo, introduza uma tampa de extremidade num dos lados em vez da metade do
vedador.

Mancais de rolamentos Página 95 de 155


96 Centro de Formação Profissional

Monte o rolamento no eixo - diretamente sobre um eixo com ressaltos ou utilizando uma bucha
adaptadora. Encha completamente o rolamento com graxa. O que restar da quantidade
recomendada de graxa deve ser posto nos lados da base da caixa.

Assente o eixo com o rolamento na base da caixa.

Instale o anel ou anéis de bloqueio (quando necessário) de cada lado do rolamento.

Alinhe cuidadosamente a base da caixa. As marcas verticais a meio das faces laterais e das
extremidades da base da caixa podem facilitar este trabalho. A seguir, aperte ligeiramente os
parafusos de fixação.

As restantes metades dos vedadores devem ser inseridas nas ranhuras para os vedadores na
tampa da caixa e o espaço entre os rebordos vedantes deve ser enchido com graxa.

Mancais de rolamentos Página 96 de 155


97 Centro de Formação Profissional

A tampa da caixa deve ser colocada sobre a base e os parafusos de cabeça (para unir a tampa e
a base) devem ser apertados com o torque indicado nas tabelas. A tampa e a base de uma caixa
não são intercambiáveis com as de outras caixas. Deve inspecionar-se a tampa e a caixa para
verificar se possuem a mesma identificação.

Mancais de rolamentos Página 97 de 155


98 Centro de Formação Profissional

Este é uma coletânea de informações de prefixos e sufixos para rolamentos de


vários fabricantes, com o intuito de facilitar a correta interpretação dos mesmos pelos
profissionais da Usiminas.

PREFIXO
SIGNIFICADO
SKF
AH Séries de buchas de desmontagem - Ex. AH 3032.
AHX Séries de buchas de desmontagem cujas dimensões foram alteradas para adaptar-
se aos padrões internacionais ISO. A alteração geralmente se aplica ao diâmetro da
rosca e, as vezes, ao diâmetro do furo; em certas buchas grandes a alteração é
apenas no furo (o diâmetro da rosca modificado exige uma porca de desmontagem
de diferentes dimensões). Ex. AHX 3030.
AK- Veja K-
ALS Série de rolamentos de uma carreira de esferas de contato angular (polegadas).
AMS Ex.: ALS 15, AMS 18
ANSG Alemanha - série de anéis de vedação (retentores) para rolamentos de agulhas.
Ex.: ANSG 263404.
ANWG Alemanha - série de placas planas de vedação para rolamentos radiais de agulhas.
Ex. ANWG 415510.
AOH Séries de buchas de desmontagem com canais e ranhuras para uso do método de
injeção de óleo para montagem ou desmontagem. Ex. AOH 24088, .
AOHX O mesmo que AHX porém com canais e ranhuras para injeção de óleo.
AR- Séries de conjuntos de gaiola e esferas ou rolos de rolamentos axiais. Ex. AR-81102
(gaiola e rolos, do rolamento 81102 Alemanha).
BN Séries de rolamentos de agulhas com anel externo de chapa, uma das extremidades
fechada (cego) e sem anel interno (polegadas). Ex. BN-071008,
BNA Séries de rolamentos de agulhas com anel externo de chapa, uma das extremidades
fechada (cego) e sem anel interno. Ex. BNA-152416,
BNH- O mesmo que BN, porém outra série de dimensões. Ex. BNH-071108,
HNU EUA - séries de rolamentos de uma carreira de rolos cilíndricos com anéis elásticos
no anel externo e sem flange no anel interno. Ex. HNU-3215 A,
HS Série de buchas de fixação com diâmetros de furos em múltiplos de 1/8 de
polegada. Ex. HS-312.
I- (1) rolamento especial. Ex. I-11614, I-11814 - rolamentos de rolos cilíndricos para
pinos de êmbolos,
(2) série antiga de rolamentos autocompensadores de rolos. Ex. I-26303.
IW- Alemanha - série de anéis de eixo de rolamentos axiais de agulhas ou de rolos. Ex.
IW-81108,

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99 Centro de Formação Profissional

PREFIXO SIGNIFICADO
SKF
K- (1) rolamentos radiais de rolos cônicos - série sem polegadas.
O prefixo K é seguido das designações básicas das respectivas séries. Exemplos:
K-15100 S (cone = anel interno com gaiola e rolos)
K-15250 X (capa = anel externo)
K-15100 S/K - 15250 X (rolamento completo).
O prefixo K pode ser precedido por várias letras cujo significado segue abaixo. No
caso de combinações de letras é seguida a ordem alfabética.
A, B E C se referem a diferentes execuções SKF, por exemplo desenho interno de
um cone modificado (número de rolos aumentado, etc.)
EK- E indica que o anel é de aço cementado.
NK- N indica que o cone foi amaciado (girado durante um certo tempo).
PK -P indica que a gaiola é de plástico.
SK- S, S1, etc. são usados para indicar outras características especiais. O
significado depende de cada produto individualmente.
XK- X indica acabamento superficial e precisão de forma melhorados.
(2) Rolamentos axiais de rolos cônicos ou cilíndricos.
O prefixo K é seguido pela designação básica do rolamento e é geralmente
precedido por um algarismo cujo significado refere-se a características individuais de
cada rolamento. Exemplos: 3 K- T126- rolamento axial de rolos cônicos
2 K- BT126- rolamento axial de rolos cilíndricos
KM Série de porcas de fixação. Ex. KM 20
L (1) anel interno ou externo desmontável de rolamentos.
Ex.: LNU 207 anel interno do rolamento NU 207, L 30207 anel externo (capa do
rolamento 30207.
LN 207 anel externo do rolamento N 207,
(2) série de rolamentos tipo magneto. Ex. L17, L20, etc.,
(3) série leve de cones ou capas (polegadas). Ex. L 225810.
LA Série de rolamentos tipo magneto. Ex. LA20 (20x47x9),
LHNJ Série de anéis internos de rolamentos de rolos tipo HNJ.
LHNU Série de anéis internos de rolamentos de rolos tipo HNU.
LL Série super leve de cones ou capas (polegadas). Ex. LL483418.
LM Série leve média de cones ou capas (polegadas). Ex. LM11710.
LN Série de anéis externos de rolamentos de rolos tipo N,
LNA Série de anéis internos de rolamentos de agulhas, tipo NA,
LNF Série de anéis externos de rolamentos de rolos, tipo NF.
LNJ Série de anéis internos de rolamentos de rolos, tipo NJ.
LNU Série de anéis internos de rolamentos de rolos, tipo NU,
M (1) série de rolamentos tipo magneto. Ex. M20, M25, (2) série média de cones ou
capas (polegadas). Ex. M276410.

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100 Centro de Formação Profissional

PREFIXO SIGNIFICADO
SKF
MB Série de arruelas de segurança para porcas. Ex. MB28.
MS Série de travas de segurança para porcas. Ex. MS3064, trava para a porca HM
3064.
N Série de rolamentos de uma carreira de rolos cilíndricos, com duas flanges de guia
no anel interno, sem flanges no anel externo. Ex. N226.
NA (1) série de rolamentos de agulhas com flange de guia no anel externo, com canal e
furo de lubrificação também no anel externo. Ex. NA 203216.
(2) EUA - série de cones ajustados de fábrica para montagem com capas duplas
(com sufixo D). Não necessitam ser ajustados. Ex. NA 539 (p/montagem com capa
533D).
NAF Série de rolamentos de agulhas sem flanges de guia nos anéis. Ex. NAF 081910.
NAX Série de rolamentos radicais de agulhas e axiais de esferas simultaneamente. A
parte que é radical de agulhas não possui anel interno. Ex. NAX 607240.
NAXA Série de rolamentos radiais de agulhas e axiais de esferas simultaneamente. O anel
interno tem pistas para as agulhas e as esferas. Ex. NAXA 5903.
NAXB Idem NAXA com um anel separador para o anel interno.
NF Série de rolamentos de rolos cilíndricos com duas flanges de guia no anel interno e
uma flange no anel externo.
NH Série de rolamentos de rolos cilíndricos com duas flanges de guia no anel externo,
uma no anel interno e anel de encosto tipo HJ do lado sem flange.
NJ Série de rolamentos de rolos cilíndricos com duas flanges de guia no anel externo e
uma flange no anel interno. Ex. NJ 226.
NJP Série de rolamentos de rolos cilíndricos com duas flanges no anel externo, sem
flanges de guia no anel interno e com anel de encosto tipo P, de um lado.
NK- Veja K
NN30— (1) série de rolamentos de duas carreiras de rolos cilíndricos com flanges de guia no
anel externo, sem flanges no anel externo. Ex. NN3022 K / SP.
NNA Série de rolamentos de duas carreiras de agulhas com flanges de guia no anel
externo, com anel interno. Ex. NNA 6904.
NNAF Série de rolamentos de duas carreiras de agulhas sem flanges de guia nos anéis,
com anel interno. Ex. NNAF 203732.
NNU (1) séries de rolamentos de duas carreiras de rolos cilíndricos com flanges de guia
no anel externo, sem flanges no anel interno. Ex. NNU 4924 / SP.
(2) séries de rolamentos de múltiplas carreiras de rolos cilíndricos (de 4 e 8
carreiras) para laminadores. Estes rolamentos podem ter ou não gaiola, neste último
caso admitindo mais carreiras de rolos.
Ex. NNU 6922 (6 carreiras, com gaiola), NNU 6922 V (8 carreiras, sem gaiola), NNU
6013 (6 carreiras, com gaiola).
NP Série de rolamentos de uma carreira de rolos cilíndricos com duas flanges de guia
no anel interno, uma no anel externo e anel de encosto tipo P no lado aberto.
NU Série de rolamentos de uma carreira de rolos cilíndricos com duas flanges de guia
no anel externo, sem flanges no anel interno.

Mancais de rolamentos Página 100 de 155


101 Centro de Formação Profissional

PREFIXO SIGNIFICADO
SKF
NUB Série de rolamentos de uma carreira de rolos cilíndricos com duas flanges de guia
no anel externo, sem flanges de guia no anel interno, sendo o anel externo da série
de larguras 0 e o anel interno da série de largura 2 (ISO).
NUBZ Idem ao NUB, porém o anel interno sem chanfro (com pista mais larga, o que
permite maior deslocamento axial).
NUJ Série de rolamentos de uma carreira de rolos cilíndricos com duas flanges de guia
no anel externo, sem flanges no anel interno e anel de encosto tipo HJ.
NUP Série de rolamentos de uma carreira de rolos cilíndricos com duas flanges de guia
no anel externo e uma no anel interno com anel de encosto tipo P no lado aberto.
O Série de rolamentos axiais de esferas, polegadas. Ex. 020.
OH Série de buchas de fixação com canais e ranhuras para injeção de óleo. Ex. OH
3264.
OK Séries de acoplamentos rígidos para eixos, montagem por injeção de óleo. Ex. 140
HB.
OW- Alemanha - série de anéis de caixa de rolamentos axiais de agulhas ou de rolos. Ex.
OW-81108.
PK Veja K
QJ Série de rolamentos de uma carreira de esferas com pistas de duplo contato angular
(também chamado de duplex ou de quatro pontos de contato), anel interno em duas
peças. Ex. QJ 308.
R Rolamento sem um dos anéis que é desmontável. O anel desmontável é aquele que
não tem flanges nem anéis elásticos de guia ou tem apenas de um lado.
Ex.: RNU 207 Rolamento NU 207 sem o anel interno (veja NU)
R 30207=rolamento 30207 (rolos cônicos) sem a capa (anel externo desmontável)
RN 207=rolamento N 207 sem o anel externo (veja N) etc.
RB Série de esferas. Ex. RB 5 / III P4 - esferas de 5mm.de diâmetro, classe III (precisão
normal para rolamentos, grupo de tolerância com média + 4 m.
RBNA Série de rolamentos de agulha com anel externode chapa, uma das extremidades
fechada e sem anel interno. Ex. RBNA 182416 (veja R).
RC Série de rolos cilíndricos. Ex. RC 5x8 / P4LM6 -rolos cilíndricos com diâmetro de
5mm., comprimento 8mm., grupo de tolerância de comprimento com média -6 m,
tolerância de diâmetro grupo + 4 m.
RHNA Série de rolamentos de agulhas, com anel externode chapa, extremidades abertas
(passante), sem anel interno. Ex. RHNA 303726 (veja R).
RK, RKK Série de gaiolas com agulhas (rolamentos radiais), RKK - duas carreiras. Ex. RK
303513.
RL Série de rolamentos autocompensadores de esferas, dimensões em polegadas. Ex.
RL 12.
RLS Série de rolamentos de uma carreira de esferas, dimensões em polegadas. Ex. RLS
11.
RM Série de rolamentos autocompensadores de esferas, dimensões em polegadas. Ex.
RM 9.
RMS Série de rolamentos de uma carreira de esferas, dimensões em polegadas. Ex. RMS
9.

Mancais de rolamentos Página 101 de 155


102 Centro de Formação Profissional

PREFIXO SIGNIFICADO
SKF
RN (1) série de agulhas. Ex. RN 2x13,8 / IM2 / M4 - agulhas com 2mm. de diâmetro
nominal, 13,8mm. de comprimento, classe I, grupos de tolerância de médias -2 m a
-4 m
(2) séries de rolamentos de rolos cilíndricos tipo N sem o anel externo. Ex. RN 202
(anel interno, gaiola e rolos) (veja R).
RNA Séries de rolamentos de agulhas tipo NA, sem anel interno. Ex. RNA 4912 (veja R).
RNAF Séries de rolamentos de agulhas tipo NAF, semanel interno. Ex. RNAF 202813.
RNNA Séries de rolamentos de agulhas tipo NNA, sem anel interno. Ex. RNNA 6901.
RNNAF Séries de rolamentos de agulhas tipo NNAF, sem anel interno. Ex. RNNAF 223532.
RNU Séries de rolamentos de rolos cilíndricos tipo NU, sem anel interno. Ex. RNU 202
(veja R), .
SB Alemanha - série de anéis elásticos para fixação axial de rolamentos de agulhas. Ex.
SB 17.
SK- Veja K-
SNK Série de rolamentos de agulhas com anéis elásticos de guia no anel externo, sem
anel interno. Ex. SNK 7 / 12.
SNKI Série de rolamentos de agulha com anéis elásticos de guia no anel externo, com
anel interno. Ex. SNKI 9 / 16.
SP Alemanha - série de anéis elásticos para fixação axial de anéis externos de
rolamentos, para montagem em ranhuras N. (veja N em sufixos). Ex. SP 90.
SW Alemanha - série de anéis elásticos para fixação axial de anéis internos de
rolamentos de agulhas. Ex. SW 19.
TR França - rolamentos de uma carreira de esferas, vedação tripla de ambos os lados,
superfície externa cilíndrica ou esférica. Utilização: discos de arado. Ex. TR 40 (furo
cilíndrico), TR 400 (furo quadrado).
Ty EUA - rolamentos de rolos cônicos de fabricaçãoTyson (a Tyson é uma das treze
fábricas de rolamentos dos EUA do grupo SKF). Ex. Ty 15116 / Ty 15250.
U Séries de contraplacas para rolamentos axiais de esferas com anel de caixa de
superfície externa esférica. Ex. U202, U313.
XK- Veja K-
XRK Alemanha - série de gaiolas com agulhas para rolamentos axiais. Ex. XRK 203502.
XWA Alemanha - série de anéis de eixo com dupla pista para rolamentos axiais de
agulhas de duplo efeito. Ex. XWA 152801.
Z Série de anéis de vedação. Ex. Z 015.
ZW Série de anéis espaçadores para os anéis Z. Ex. ZW 28x35.

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103 Centro de Formação Profissional

SUFIXO
SIGNIFICADO
SKF
A (1) Alterações no desenho interno do rolamento.O significado depende de cada caso
particular e o sufixo pode ser omitido pela SKF após um período de transição.
Exemplos:
-Rolamentos de esferas de contato angular: 7024A - ângulo de contato de 30º.
- EUA - rolamentos de rolos cilíndricos: HNU 224A, CRL 10A - nova execução com
gaiola de chapa embutida.
(2) Buchas de fixação tamanhos 00 a 13 - rosca padrão alterada de Whitworth para
métrica. Deve ser usada porca KM ao invés de HM. Ex. H312A.
(3) Buchas de fixação tamanhos 44 a 56 - travamento é feito com arruela tipo MB ao
invés de trava MS. Ex. H 3148A.
(4) Porcas hidráulicas até tamanho 58: a letra A não é um sufixo e pertence ao
código da série. Ex. HMV 38A.
(5) EUA - Tyson - variação dimensional em relação ao cone ou capa normal.
Ex. Ty 14120A.
A10 até Designações adicionais para rolamentos com modificações do desenho original as
A999 quais não podem ser representadas pelos sufixos convencionais. O significado
depende de cada caso particulcar. Exemplos:
A15- folga e precisão especiais para aplicações vibratórias.
A80-anel interno cementado ao invés de temperado.
A302-folga interna maior que C5.
A705-rolamentos de um carreira de esferas estabilizados para 300ºC, folga interna
aprox. 4xC5, lubrificação seca com grafite (p/ vagonetas de forno). Ex. 6211 / A705.
A706-idem A705 porém rolamentos autocompensadores de rolos.
A709 - idem A706 porém com gaiola de aço nitretado e folga interna C5.
AB EUA - Tyson - variação dimensional em relação à capa normal com flange
(rolamentos cônicos).
ABEC.. EUA - indicação de precisão de giro para rolamentos, respectivamente:
ABEC 3 - aproximadamente P6
ABEC 5 - aproximadamente P5
ABEC 7 -aproximadamente P4
AC (1) rolamentos de esferas de contato angular - ângulode contato de 25º. Ex. 7208
AC
(2) EUA - Tyson - variação dimensional em relação à capa normal (rolamentos
cônicos).
AS EUA - Tyson - variação dimensional em relação à capa ou cone básicos (rolamentos
cônicos).
AV EUA - rolamentos de rolos cilíndricos com anel elástico, número máximo de rolos,
sem gaiola.
AX EUA - Tyson. Idem AS.

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104 Centro de Formação Profissional

SUFIXO SIGNIFICADO
SKF
B (1) Alterações no desenho interno do rolamento. O significado depende de cada
caso particular e o sufixo pode ser omitido pela SKF após um período de transição.
Exs.: - rolamentos de esferas de contato angular - 7224 B - ângulo de contato de
40º.
- Rolamentos axiais autocompensador de rolos - 29432 B gaiola prensada de chapa
e anel de eixo modificado (substitui a antiga gaiola maciça e a bucha de guia da
gaiola),
- Rolamentos de rolos cônicos série 322 - ângulo de contato aumentado além de
outras modificações internas. Exs
32210 a = 15º 39' ,
32210 B a = 21º 30'
(2) rolamentos cônicos em polegadas - capas com flange.
(3) EUA - Tyson - cones com gaiola de bronze.

B (4) Porcas hidráulicas, tamanho 60 em diante - a letra B não é um sufixo e pertence


ao código da série. Ex.: HMV 76 B.
(continuaç
ão) (5) rolos cilindricos ou agulhas cuja superfície cilíndrica foi ligeiramente aliviada
próximo às extremidades.
(6) rolamentos tipo Y, série 2382 (00) BD - B significa furo p/ lubrificação no anel
externo.
(7) trava tipo MS com perfil em U
B10 até Designações adicionais para rolamentos com modificações do desenho original as
B999 quais não podem ser representadas por sufixos convencionais. O significado
depende de cada caso particular. Exemplos:
- B20 -estabilização S0 para anéis e tolerâncias de largura mais estreitas.
- B521 -rolamentos de contato angular tipo G com folga axial aumentada (aprox. o
dobro da normal).
- B903 -rolamentos de agulhas com um furo de lubrificação no anel interno.
B935 Sufixo para rolos: aço de rolamentos, porém sem têmpera.
BA EUA - rolamentos de esferas, ângulo de contato de 40º. Ex. 7219 BA
BD Rolamentos série 2382 (00) D-2LS - furos para lubrificação no anel externo.
BE Rolamentos de contato angular - ângulo de contato 40º, esferas maiores que as do
rolamento normal.
BG Combinação de sufixos B e G (veja G). Ex. 7205 BG
BL Faces do anel interno lapidadas para aplicação de vedações com contato.
BW EUA - Tyson - capa com flange e rasgo para chaveta,

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105 Centro de Formação Profissional

SUFIXO SIGNIFICADO
SKF
C (1) alterações no desenho interno do rolamento. O significado depende de cada
caso particular e o sufixo pode ser omitido pela SKF após um período de transição.
Exemplos:
- Rolamentos de esferas de contato angular - 7208 C - ângulo de contato de 15º.
- Rolamentos autocompensadores de rolos: anel interno sem flanges, rolos
simétricos, anel de guia solto entre as duas carreiras de rolos, gaiola de chapa
prensada. Ex.: 22232 C.
- 30210 C - anel externo com pista plana (a norma é levemente abaulada).
(2) buchas de fixação com arruela de segurança especial para rolamentos
autocompensadores de esferas com vedações.
(3) EUA - Tyson - séries especiais de cones com alta capacidade de carga.
C00 Tolerâncias dimensionais e precisão de giro normais. Sufixo usado em casos
especiais.
C0026 C2 + C6
C0036 C3 + C6
C01 Precisão de giro do anel interno mais estreita.
C011 C01 + C1
C012 C01 + C2
C013 C01 + C3
etc. etc.
C02 Precisão de giro do anel interno super estreita.
C021 C02 + C01
C022 C02 + C02
etc. etc.
C03 Precisão de giro do anel externo mais estreita.
C031 C03 + C1
C032 C03 + C2
etc. etc.
C04 Precisão de giro do anel externo super estreita.
C041 C04 + C1
C042 C04 + C2
etc. etc.
C05 C01 + C03
C06 C02 + C03
C07 C02 + C04
C08 C02 + C04
C1 Folga interna menor que C2
C1H, Veja CN
C1M,C1L

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106 Centro de Formação Profissional

SUFIXO SIGNIFICADO
SKF
C2 Folga interna menor que a normal
C2H, Veja CN
C2M,C2L
C3 Folga interna maior que a normal
C3H, Veja CN
C3M,C3L
C4 Folga interna maior que C3
C4H, Veja CN
C4M,C4L
C5 Folga interna maior que C4
C5H, Veja CN
C5M,C5L
C6 Nível de ruído mais baixo que o "normal". A ser substituido pelo sufixo 06.
C7 Nível de ruído mais baixo que C6. A ser substituido pelo sufixo 05.
C8, C8A Rigorosa inspeção dimensional, precisão de giro, acabamento superficial, etc. -
rolamentos para aviões
C9 Extra rigorosa inspeção dimensional, precisão de giro, acabamento superficial, etc.,
ambos os anéis estabilizados - rolamentos para aviões.
C10 Tolerâncias do diâmetro interno e externo mais reduzidas que as normais. Para
rolamentros com furo cônico o sufixo se refere apenas ao anel externo. Pode ser
combinado com folgas C1, C2, C3 etc. formando respectivamente, C101, C102,
C103, etc.
C20 Tolerância do diâmetro interno mais estreita que C10. Diâmetro externo com
tolerância normal.
C30 Tolerância do diâmetro interno mais estreita que C10 e posicionada de tal forma que
afastamento inferior (negativo) coincide com o da tolerância normal. Diâmetro
externo com tolerância normal.
C40 Tolerância do diâmetro externo mais estreita que C10. Diâmetro interno com
tolerância normal.
C50 Tolerância do diâmetro externo mais estreita que C10 e posicionada de tal forma
que o afastamento inferior (negativo) coincide com o da tolerância normal. Diâmetro
interno com tolerância normal.
C60 C20 + C50
C70 C20 + C40
C77 Nível de ruído inferior a C7
C78 EUA - super precisão conforme ABEC 5 (aprox. P%). Pode ser combinado com as
folgas C1, C2, C3, etc., resultando respectivamente C781, C782, C783, etc.
C80 Tolerância da altura total mais reduzidas emrolamentos axiais.
C102 C10 + C2
C152 C10 + C05 + C2
C153 C10 + C05 + C3
C181 C10 + C08 + C1

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107 Centro de Formação Profissional

SUFIXO SIGNIFICADO
SKF
C182 C10 + C08 + C2
C183 C10 + C08 + C3
C481 EUA - super precisão conforme ABEC 5 (aprox. P5), para rolamentos com furo
cônico. Folga interna Cl.
C781, EUA - veja C78
C782,
C783, etc
C997 EUA - super precisão conforme ABEC 7 (aprox. P4), folga de ruído C7 (dois graus
abaixo do normal).
C1536 C10 + C05 + C3 + C6
C4817 EUA, C481 + C7
C99177 EUA - super precisão conforme ABEC 7 (aprox. P4),folga interna C1, nível de ruído
C77 (mais baixo que C7).
* Nota: os sufixos de C00 até C1536 que indicam precisão, com exceção dos do EUA,
são antigos e estão dem desuso, (veja P4, P5, P6, etc.). Os constantes desta lista,
porém, ainda são usados para rolamentos autocompensadores de rolos.
CA Rolamentos autocompensadores de rolos: construção C, porém com flanges laterais
no anel interno, gaiola maciça e anel de guia.
CAB Rolamentos autocompensadores de rolos: construção CA, porém com rolos furados
e presos à gaiola por pinos, anel de guia para a gaiola.
CABK Idem CAB, com furo cônico.
CAK Construção CA, com furo cônico.
CAM EUA - idem CA porém sem anel de guia p/gaiola que é guiada pelo anel interno.
CAM2 EUA - idem CA porém sem anel de guia p/gaiola que é guiada pelos corpos rolantes.
CB Rolamentos autocompensadores de rolos: construção C, porém com rolos furados e
presos à gaiola por pinos,.
CBK Construção CB, com furo cônico.
CD Rolamentos autocompensadores de rolos série 239 (00),tamanho 44, 48 e 56 -
modificação interna para evitar que a gaiola se sobressaia quando o rolamento sofre
carga axial.
CJ EUA - rolamentos autocompensadores de rolos com gaiola prensada de aço guiada
pelo anel interno.
CJA Construção C e gaiola prensada de aço centrada no anel externo,
CJA/A15 CJA + A15 - rolamentos especiais para montagens vibratórias.
CK Construção C e furo cônico.
CK30 Construção C, furo cônico, conicidade 1:30.
/CL -- Rolamentos cônicos com prefixo K (polegadas) - precisão conforme indicada abaixo:
/CL0- classe de precisão 0, ISO
/CL00- classe de precisão 00, ISO
/CL3- classe de precisão 3, ISO ou ABEC 3 (aprox. P6).
CL3 Idem /CL3, também usada para outros rolamentos.

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108 Centro de Formação Profissional

SUFIXO SIGNIFICADO
SKF
CN Folga interna normal. Esta designação só é usada quando a faixa de variação de
folga foi reduzida à metade. As letras H, L, M após CN (que podem ser usadas
também para outras folgas) indicam qual das metades foi tomada:
H - metade superior
M - metate tomada no meio da faixa
L - metade inferior
Exemplos:
6010:folga normal de 8 a 20 m
faixa de variação: 20 - 8 = 12 m, metade: 6 m
valor médio da faixa: (20 + 8) : 2 = 14 m
CN 6010 CNH: metade superior da faixa, ou seja: de 14 a 20 m
(continuaç 6010 CNL: metade inferior da faixa, ou seja: de 8 a 14 m
ão)
6010 CNM: metade centrada em 14 m ou seja: de 11 a 17 m
CP (1) rolamento autocompensador de rolos - construção C e anel externo em duas
metades para ajuste de folga interna. Ex. 22234 CP.
(2) EUA - Tayson - capa ou cone recobertos com cromo duro.
CR EUA - Tayson - capa com flanges de guia para rolos.
CY Gaiola de bronze ou latão prensada, centrada no anel interno, para rolamentos
autocompensadores de rolos.
D (1) alterações no desenho interno do rolamento. O significado depende de cada
caso particular e o sufixo pode ser omitido pela SKF após um período de transição.
Exemplos:
- 3305 D - rolamento de duas carreiras de esferas com contato angular, anel interno
em duas peças e ângulo de contato de 45º.
(2) rolamentos ajustados e embalados em pares para dupla montagem.
(3) rolamentos cônicos com prefixo K (polegadas) - cone ou capa dupla. (EUA-
Tyson).
(4) buchas bipartidas. Ex.: H 209/35D.
D0 Rolamentos de rolos cilíndricos com partes não intercambiáveis. Equivalente ao
sufixo NA da Alemanha.
D9 Anel externo com ranhuras e interno com rebaixos para placa de vedação Z ou RS
sem as vedações. Usado para rolamentos de uma carreira de esferas.
D9A Idem D9, apenas para anel externo.
D9B Idem D9, apenas para anel interno.
DA (1) EUA - Tyson - variações dimensionais em relação ao cone duplo normal.
(2) EUA - Tyson - capa dupla com parte exterior esférica.
DB EUA - Tyson - capa dupla com flange de fixação.
DD EUA - Tyson - capa dupla ou cone duplo alongados.
DE EUA - Tyson - variações dimensionais em relação ao cone duplo normal.

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109 Centro de Formação Profissional

SUFIXO SIGNIFICADO
SKF
DET--- Componente ou componentes do rolamento.O número após DET é o número de
detalhe. Ex.:
23220 C/DET 154 - gaiola prensada de chapa de bronze para o rolamento 23220 C
30220 / DET 190 - rolo para rolamento 30220
51314 / DET 123 - anel de eixo do rolamento 51314
DS EUA - Tyson - variação dimensional em relação à capa dupla normal.
DT EUA - Tyson - capa dupla, superfície externa cônica.
DW EUA - Tyson - capa ou cone duplo com rasgo para chaveta.
E Alterações no desenho interno do rolamento. O significado depende de cada caso
particular e o sufixo poderá ser omitido pela SkF após um período de transição. Ex.:
- Rolamentos de rolos cilindricos - rolos mais longos, com maior diâmetro e
levemente abaulados, podendo ser em maior quantidade que o tipo normal, dando
ao rolamento maior capacidade de carga. Ex.: NU206 E.
E10 até Designações adicionais para rolamentos com modificações do desenho original as
E999 quais não podem ser representadas pelos sufixos convencionais. O significado
depende de cada caso particular.
EA
EB EUA - Tyson - espaçador da capa
EC
ED (1) EUA - Tyson - espaçador da capa (2) EUA - Tyson - capa dupla estreita
EP Aumento de precisão para satisfazer aplicações especiais.
EXP Rolamentos com anéis internos submetidos a teste de expansão.
F Gaiola maciça de aço.
F2 Gaiola maciça de ferro fundido esferoidal (nodular).
F3 EUA - gaiola maciça de ferro fundido esferoidal(nodular).
FA Gaiola maciça de aço centrada no anel externo.
FB Gaiola maciça de aço centrada no anel interno.
FC EUA - Idem FB.
FE Gaiola maciça de aço fosfotizada.
FP Gaiola maciça de aço, centrada em um dos anéis, tipo "pente", com janelas
usinadas.
FPC EUA - idem FP, centrada no anel interno.
FPS EUA - idem FP, centrada no anel externo.
FR EUA - Tyson - cone com número máximo de rolos.
FS EUA - o mesmo que FA.
G Faces laterais retificadas para montagem em pares. Usado geralmente para
rolamentos de esferas de contato angular combinando-se com os sufixos A, B, C.
Exs.: 7224AG, 7224BG, 7224CG. Podem ser utilizados os arranjos em "0", em "X"
ou paralelo (tandem) indiferentemente.
G02 Par G com precarga de 20 libras

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110 Centro de Formação Profissional

SUFIXO SIGNIFICADO
SKF
G05 Idem 50 libras
G1 Idem 100 libras
G5 Idem 500 libras
GA Par G com precarga leve a qual depende do tamanho do rolamento. Ex.: 7008 CGA.
GB Par G com precarga média a qual depende do tamanho do rolamento. Ex.: 7205
CGB.
GC Par G com precarga alta, a qual depende do tamanho do rolamento. Ex.: 7205 CGC.
GPR Nível de ruído menor que o normal.
GS EUA - vedação removível de borracha e chapa de um dos lados.
2GS Idem GS de ambos os lados.
GSN EUA - GS do lado oposto da ranhura para anel elástico N.
GSNB EUA - GS do mesmo lado da ranhura para anel elástico N.
GSNBR EUA - GSNB com anel elástico.
GSNR EUA - GSN com anel elástico.
GSP, GSV EUA - vedação removível de plástico.
2 GSP, EUA - idem GSP, GSV, de ambos os lados.
2GSV
GSZ EUA - vedação GS de um lado e Z do outro.
H Gaiola prensada de aço, temperada, montagem elástica (snap type).
HC Idem H, centrada no anel interno.
I a VII Classes de precisão para esferas, rolos e agulhas. Para agulhas somente até classe
III.
HT Rolamentos lubrificados para a vida - graxa especial para alta temperatura (acima
de 150º.C), quantidade normal (25 a 35% do espaço livre do rolamento). Número
que se segue indica código SKF da graxa. Ex.:
6205-2Z / HT43 - rolamento de esferas com duas placas de vedação Z e quantidade
normal de graxa p/ alta temperatura.
HT..A Idem HT, quantidade menor que a normal (10 a 15% do espaço livre).
HT..B Idem HT, quantidade maior que a normal (45 a 60% do espaço livre).
HT..C Idem HT, quantidade maior que HT-B (70 a 100% do espaço livre).
/J Cones com prefixo K - (polegadas) - exigências desilencioso mais estritas.
J Gaiola prensada de aço, não temperada.
J1, J2, J3 Modificações da gaiola J com aumento no número de janelas (sufixo marcado
apenas nas embalagens).
J7 Itália - (SKF-RIV) - gaiola com laterais planas e divisões das janelas rebitadas -
usada para rolamentos de rolos cilindricos - será substituida pela normal.
J9 Gaiola prensada de aço para rolamentos axiais de esferas, executada em forma de
W, intercambiável com a normal.
JA Gaiola J centrada no anel externo.
JE Gaiola J fosfatizada.

Mancais de rolamentos Página 110 de 155


111 Centro de Formação Profissional

SUFIXO SIGNIFICADO
SKF
JR Gaiola para grandes rolamentos axiais de esferas constituido de dois discos de
chapa de aço rebitados.
K Rolamento com furo cônico, conicidade 1:12.
K30 Rolamento com furo cônico, conicidade 1:30.
L Gaiola de metal leve.
LA Gaiola L, centrada no anel externo.
LB (1) gaiola L, centrada no anel interno
(2) sufixo para rolos: indicação do material - bronze dureza aprox. HB 170 (Brinell).
LC EUA, gaiola L centrada no anel interno.
LHT Rolamentos lubrificados para a vida - graxa especial para alta e baixa temperatura (-
50 a +150º.C), quantidade normal (25 a 35% do espaço livre). Número que se segue
indica código SKF da graxa. Ex.: 6206-2RS / LHT30 - rolamento de esferas com
duas placas de vedação tipo RS e quantidade normal de graxa para baixa e alta
temperatura.
LHT..A Idem LHT, quantidade menor que a normal (10 a 15% do espaço livre).
LM (1) sufixo para rolos: indicação do material - latão, dureza aprox. HB150 (Brinell)
(2) sufixo para grupos de tolerância de comprimento de rolos cilindricos - usado
apenas em combinação com valores, significa sinal negativo.
Exemplo: RC 5x8 / P4LM6, LM6 significa - grupo de tolerância de comprimento
centrado em -6 mm.
LN Sufixo para rolos cilindricos - indica o grupo de tolerância de comprimento centrado
em 0 (zero). Ex.: RC 5x8 / P4LN.
L0 Rolamentos protegidos com óleo especial de baixa viscosidade. Ex.: 6000Y / L01,
rolamento de esferas com gaiola prensada de latão, protegido com óleo especial de
baixa viscosidade ESSO UNIVIS P48.
LP (1) gaiola de metal leve maciça, centrada em um dos anéis, tipo "pente", com
janelas usinadas.
(2) sufixo para grupos de tolerância de comprimento de rolos cilindricos - usado
apenas em combinação com valores, significa sinal positivo.
Exemplo: RC 5x8 / P4LP6 - rolos cilíndricos com diâmetro com média + 4 mm, grupo
de tolerância de comprimento com média + 6 mm.
LPC EUA - gaiola LP centrada no anel interno.
LPS (1) gaiola LP com furos para lubrificação.
(2) EUA - gaiola LP centrada no anel externo, sem furos de lubrificação.
-LP Placa de vedação de contato de um lado do rolamento. A vedação consiste de uma
placa rígida com borracha moldada sobre ela. O anel interno do rolamento não tem
rebaixo. Usada principalmente para rolamentos tipo Y.
-2LS Placas de vedação LS de ambos os lados do rolamento. A série 17362 (00) já
engloba esta característica mas não leva o sufixo. A série 2382(00) D ou BD (veja B)
leva o sufixo. Ex. 238210D-2LS.
LT Rolamentos lubrificados para a vida - graxa especial para baixa temperatura (abaixo
de -50º.C), quantidade normal (25 a 35% do espaço livre). Número que se segue
indica código SKF da graxa. Ex.: 624-2Z / LT10 - rolamento de esferas 624 com 2
placas Z e quantidade normal de graxa p/ baixa temperatura.

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112 Centro de Formação Profissional

SUFIXO SIGNIFICADO
SKF
LT..A Idem LT, quantidade menor que a normal ( 10 a 15% do espaço livre ).
LT..B Idem LT, quantidade maior que a normal ( 45 a 60% do espaço livre ).
LT..C Idem LT, quantidade maior que a normal LT..B ( 70 a 100% ).
LW1 EUA - Tyson - cone com um rasgo de chaveta especial
M (1) gaiola maciça de bronze ou latão, centrada pelos corpos rolantes.
(2) sufixo para grupos de tolerância de diâmetros de esferas, rolos cilindricos ou
agulhas - significa sinal negativo (-). Ex.: RN 2x13,8 / IM2 / M4 - agulhas com 2 mm.
de diâmetro, 13,8 mm. de comprimento, classe I, grupo de tolerância de -2 um a -4
um.
M2 (1) EUA - gaiola maciça de bronze para rolamentos autocompensadores de rolos
para aplicações vibratórias.
(2) EUA - gaiola M de bronze especial para rolamentos de motores de tração
ferroviários.
M5 EUA - gaiola M de bronze poroso (silicon iron bronze).
MA Gaiola M, centrada no anel externo.
MAS Gaiola MA, com furos de lubrificação.
MB Gaiola M, centrada no anel interno.
MBS Gaiola MB, com furos de lubrificação.
MC EUA - o mesmo que MB.
MC5 EUA - gaiola MC de bronze poroso (silicon iron bronze).
M0 Rolamentos protegidos com óleo especial de média ou alta viscosidade. O número
que se segue indica o código SKF do óleo.
MP Gaiola M, centrada em dos anéis, tipo "pente", com janelas usinadas.
MPC EUA - gaiola MP centrada no anel interno.
MPC5 EUA - gaiola MPC de silicon iron bronze.
MPS (1) gaiola MP com furos de lubrificação
(2) EUA - gaiola MP centrada no anel externo, sem furos de lubrificação.
MPS5 EUA - gaiola MPS de silicon iron bronze.
MS EUA - o mesmo que MA.
MS5 EUA - gaiola MS de silicon iron bronze
MT Rolamentos lubrificados para a vida - graxa especial para temperaturas médias (-30
a + 110º.C), quantidade normal (25 a 35% do espaço livre). Número a seguir indica
código SKF da graxa.
Ex.: 629 - 2RS / MT41 - rolamento de esferas 629 com duas vedações RS e
quantidade normal de graxa p/ média temperatura.
MT..A Idem MT, quantidade menor que a normal (10 a 15% do espaço livre).
MT..B Idem MT, quantidade maior que a normal (45 a 60% do espaço livre).
MT..C Idem MT, quantidade maior que MT..B (70 a 100% do espaço livre).

Mancais de rolamentos Página 112 de 155


113 Centro de Formação Profissional

SUFIXO
SIGNIFICADO
SKF
N (1) ranhura para colocação do anel elástico no anel externo. Ex.: 6205 N
(2) sufixo para grupos de tolerância de diâmetros de esferas, rolos cilíndricos ou
agulhas - significa grupo 0 (zero).
(3) EUA - Tyson - pertence à designação da série do rolamento.
N1 Um entalhe para chaveta - em um dos cantos externos do anel externo,.
N2 Idem N1, porém dois entalhes diametralmente opostos. Usados para rolamentos
tipo QJ. Ex.: QJ 218 N2.
N4 Idem N2, porém com ranhura N do lado oposto aos entalhes. Ex.: QJ 218 N4.
N4R N4 mais anel elástico.
N6 Idem N2, porém com ranhura N do mesmo lado dos entalhes. Ex.: QJ 218 N6.
N6R N6 mais anel elástico.
NA Alemanha - rolamentos de rolos cilíndricos com as partes principais não
intercambiáveis.
NFR EUA - Tyson - cone com número máximo de rolos.
NR Ranhura e anel elástico no anel externo.
NW EUA - Tyson - face de encosto de cone tipo NA com entalhe para chaveta.
NW2 EUA - Tyson - cone com 2 rasgos especiais para chaves tipo WOODRUFF.
NW4 EUA - Tyson - cone com 1 rasgo para chaveta passante no furo.
/P Rolamentos cônicos com prefixo K - anel inspecionado com Magnaflux.
P (1) Rolamento autocompensador de rolos com anel externo em duas peças, Ex.:
22234 P.
(2) sufixo para grupos de tolerância de diâmetros de esferas e rolos cilíndricos,
significa sinal positivo (+) Ex. RB5/III P4 - esferas de 5 mm de diâmetro, classe III e
grupo de tolerância de diâmetro + 4m um.
P4 Precisão especial conforme classe 4 da ISO para rolamentos. Aprox. ABEC 7 (EUA).
Precisão maior que P5.
P5 Precisão especial conforme classe 5 da ISO para rolamentos. Aprox. ABEC 5 (EUA).
Precisão maior que P6. Engloba as seguintes classes de precisão, algumas
obsoletas: C02, C04, C08, C12, C14, C18, C20, C25, C40 e C78. Para rolamentos
de esferas de uma carreira com D < 130 mm. inclui também a característica C6
(nível de ruído menor que o normal).
P6 Precisão especial conforme classe 5 da ISO para rolamentos. Aprox. ABEC 3 (EUA).
Precisão maior que a normal. Engloba as seguintes classes de precisão, algumas
obsoletas: C01, C03, C05, C10, C11, C13 e C15.
Para rolamentos de esferas de uma carreira com D < 130 mm. inclui também a
característica C6 (nível de ruído menor que o normal).
P6E Rolamentos de esferas para motores elétricos conforme DIN 42966 com tolerância
do diâmetro externo e folga interna mais estreitas que P6.
P41 P4 + C1
P42 P4 + C2
P43 P4 + C3
P51 P5 + C1

Mancais de rolamentos Página 113 de 155


114 Centro de Formação Profissional

SUFIXO SIGNIFICADO
SKF
P52 P5 + C2
P53 P5 + C3
P62 P6 + C2
P62E Idem P6E apenas com folga C2 (faixa mais estreita).
P63E Idem P63 apenas com folga C3 (faixa mais estreita).
P66 P6 + P6
P638 P6 + C3 + C8
PR Rolamentos autocompensadores de rolos - idem ao P, porém com anel espaçador
entre as duas partes do anel externo.
PZ Placa de vedação de plástico de um dos lados, sem contato, anel interno sem
rebaixo.
2PZ Placas de vedação PZ de ambos os lados do rolamento.
Q Rolamento com giro silencioso.
Q05 Picos de vibração extra baixos.
Q06 Idem, mais baixos que o normal.
Q07 Idem, dentro dos limites normais. Rolamentos e embalagens marcados com Q07, só
sob solicitação.
Q5 Nível de vibração extra baixo (substituirá C7).
Q6 Nível de vibração dentro da faixa normal. Rolamentos e embalagens marcados com
Q7 só sob solicitação.
Q55 Q5 + Q05
Q66 Q6 + Q06
Q77 Q7 + Q07 (marcação só sob solicitação).
R Rolamento com flange de encosto no anel externo. Usado geralmente para
rolamentos cônicos métricos. Ex.: 31332R.
R10 até Designações adicionais de alterações que não podem ser representadas pelos
R999 sufixos convencionais. O significado depende de cada caso em particular.
Ex.: R934 - rolamentos de engrenagem do pinhão para veículos industriais.
RB EUA - Tyson - capa com anel elástico.
RL EUA - folga interna especial (seguem algarismos sem significado especial).
RJ Sufixo usado p/corpos rolantes - indica aço inoxidável a prova de ácidos, não
temperável, dureza HB130 a 180 (Brinell), composição X 12 CrNi18 8, material nº. 1-
4300. Ex.: RB 2.5 RJ/IV esferas de 2,5 mm de diâmetro, aço inoxidável, classe IV.
RS (1) vedação de contato de um dos lados do rolamento. Consiste de uma placa de
aço revestida de borracha sintética. Temperatura máxima admissível: 90º.C. Ex.:
6205-RS.
(2) sufixo para corpos rolantes: indica material - aço inoxidável temperável, dureza
55 RC, composição X 40 Cr13, nº. SKF 1.4034.
2RS Vedações RS de ambos os lados do rolamento. Ex.: 6205-2RS.

Mancais de rolamentos Página 114 de 155


115 Centro de Formação Profissional

SUFIXO SIGNIFICADO
SKF
RS1 (1) vedação de contato de um dos lados do rolamento. Consiste de uma placa de
aço revestida com borracha nitrilica cor preta. Temperatura de operação de -20 a
+100º.C. Ex.: 6205-RS1.
(2) sufixo para corpos rolantes: indica material - aço inoxidável temperável,
composição X 90 CrMo V18, nº SKF 14112.
2RS1 Vedações RS1 de ambos os lados do rolamento.
RS2 Vedação de contato de um dos lados do rolamento. Consiste de uma placa de
reforço com uma lâmina de borracha fluorídrica moldada sobre ela e é normalmente
laranja. Temperatura de operação de -30 a 180º.C. Ex.: 6205-RS2.
2RS2 Vedações RS2 de ambos os lados do rolamento.
RS3 Idem RS2 apenas que com borracha acrílica, cor laranja ou marca alaranjada,
temperaturas de -20 a 150º.C.
2RS3 Vedações RS3 de ambos os lados do rolamento.
RS4 Idem RS2 apenas que com borracha siliconizada, alaranjada ou com marca
alaranjada, temperaturas de -30 a + 200º.C.
2RS4 Vedações RS4 de ambos os lados do rolamento.
RS12 Itália - (SKF-RIV) vedação de contato de um lado do rolamento. Consiste de uma
placa de reforço com borracha azul moldada sobre ela. Temperatura admissível de -
20 a + 120º.C. Aproximadamente equivalente a vedação RS1.
2RS12 Vedações RS12 de ambos os lados do rolamento.
RSN Rolamento com RS e ranhura N de lados opostos.
2RSN Rolamento com 2RS e ranhura N.
RSN Rolamento com RS e ranhura N do mesmo lado.
RSNBR Rolamento com RS e ranhura N com anel elástico do mesmo lado.
RSNR Rolamento com RS e ranhura N com anel elástico de lados opostos.
2RSNR Rolamento com 2 RS e ranhura N com anel elástico.
RSZ Vedação de contato RS de um lado e vedação Z (sem contato) do lado oposto.
S EUA - Tyson - variação dimensional em relação ao cone normal.
S0 Anéis estabelizados para temperatura máxima de 150º.C.
S0B S0 apenas para anel interno ou de eixo.
S00 (obsoleta) anéis estabilizados para temperatura máxima de 120º.C. Atualmente
todos os anéis de rolamentos podem funcionar pelo menos até 120º.C.
S00B (obsoleta) S00 apenas para anel interno ou de eixo.
S1 Anéis estabilizados para temperatura máxima de 200º.C.
S2 Anéis estabilizados para temperatura máxima de 250º.C.
S3 Anéis estabilizados para temperatura máxima de 300º.C.
S4 Anéis estabilizados para temperatura máxima de 350º.C.
SP (1) precisão especial (Special Precision); precisão dimensional semelhante a P5 e
precisão de giro semelhante a P4. Ex.: NN3020 K/SP. (2) sufixo para rolos
cilíndricos - acurada precisão dimensional e de forma.
SS Placa de vedação auxiliar de um dos lados do rolamento.

Mancais de rolamentos Página 115 de 155


116 Centro de Formação Profissional

SUFIXO SIGNIFICADO
SKF
2SS Idem SS de ambos os lados.
SW (1) EUA - Tyson - variação dimensional do cone normalcom entalhe de chaveta.
(2) EUA - Tyson - cone tipo NA com face de encosto com entalhe de chaveta.
SWE EUA - Tyson - cone tipo NA, face de encosto com entalhe de chaveta, face oposta
retificada para uso de vedação.
T (1) gaiola de plástico fenólico reforçado. Ex. 6305-T
(2) rolamentos cônicos com prefixo K (polegadas) - furo cônico com diâmetro
nominal no extremo maior na zona cômica.
(3) porcas - rosca trapezoidal. Sufixo usado para as séries HM e HML.
(4) EUA - Tyson - capas com superfícies externa cômica.
T10 até Designações adicionais de alterações que não podem ser representadas pelos
T999 sufixos convencionais. O significado depende de cada caso em particular.
Exemplos:
T 202 - rolamentos com teste de ruído especial
T 210 - rolamentos cônicos para pinhões de veículos motorizados.
TA Gaiola T centrada no anel externo.
TB Gaiola T centrada no anel interno.
TC EUA - o mesmo que TB.
TD EUA - Tyson - cone duplo com furo cônico.
TH Gaiola T com janelas elásticas, montada a pressão (snap type).
TN Gaiola de nylon, injetada. Variações de construção e material são indicadas por
números apos TN. Ex.: TN9 - gaiola de nylon reforçada.
TNC EUA - Gaiola TN centrada no anel interno.
TNS EUA - Gaiola TN centrada no anel externo.
TS EUA - o mesmo que TA.
U (1) bucha de fixação sem a porca e o dispositivo de trava (arruela MB ou trava MS).
(2) rolamentos de séries estreitas (série 100 U) - o sufixo pertence à designação da
série. (3) rolamentos das séries 115(00) e 116(00) sem a conexão cônica.
(4) EUA e Alemanha - contraplaca esférica para alinhamento de rolamento axial de
esferas. Ex.: 798 - U,.
/U Rolamentos de rolos cônicos de uma carreira - séries metricas - tolerância de
largura total T mais estreita. O sufixo é seguido de algarismos que indicam a posição
e a amplitude da faixa de tolerância. Esses limites podem ser lidos no fim desta lista,
sufixos /... Exemplo: 32008 X/U 4 - rolamento 32008 X com tolerâncias mais
estreitas para largura total T, máxima + 100 um e mínima + 0 um.
UP Ultra precisão (Ultra Precision) - Maior precisão já atingida para rolamentos.
Precisão dimensional semelhante a P4 e precisão de giro superior a P4. Ex.: NN
3010K/UP.
UPG Rolamentos de uma carreira de esferas, classe UP com faces laterais retificadas
para montagem em "0", "X" ou "tandem". Os arranjos em "0" e em "X" dão ligeira
precarga.

Mancais de rolamentos Página 116 de 155


117 Centro de Formação Profissional

SUFIXO SIGNIFICADO
SKF
V Rolamento sem gaiola. O rolamento possui o número máximo de corpos rolantes
resultando na maior capacidade de carga possível. Funciona apenas em rotações
baixas ou movimentos de articulação.
VA201 Folga interna de aproximadamente quatro vêzes a folga C5, lubrificação seca com
grafite. Anéis não são estabilizados. Equivale à designação .....62 da Alemanha.
Substituirá as atuais execuções A7,05 e ..........
VAA VAB EUA - características especiais nas dimensões principais. As letras não têm
VAC significado especial
VGS Rolamentos de rolos cilíndricos - (principalmente da série NNU49K) - pistas do anel
interno são apenas desbastadas com a retífica terminando-se o acabamento após a
montagem do rolamento.
VSA VSB EUA - características especiais nas séries dos rolamentos. As letras não têm
VSC significado especial
/W Cones e capas com prefixo K - tolerância de largura do anel reduzida à metade. Ex.:
K 02473 / W / 2 / J. Significado de / 2 e outros sufixos /.. ver continuação desta lista
após letra Z.
W (1) Rolamentos de rolos pré-girados fazendo com as superfícies de guia fossem
lapidadas após a montagem (amaciados) o símbolo é usado somente se o
rolamento não é normalmente tratado desse modo. Usado geralmente em
rolamentos de rolos cônicos métricos.
(2) Cones e capas com prefixo K - entalhe para chaveta diametralmente opostos na
face de encosto dos cones.
W2 EUA - rolamento com exigências especiais quanto a atrito interno (torque).
W3 EUA - rolamento marcado indicando precisão encontrada no controle.
W4 EUA - ponto de maior excentridade marcado sobre o anel interno ou bucha.
W20 Três furos de lubrificação no anel externo.
W22 EUA - tolerância especial, mais reduzida, no diâmetro externo, diâmetro interno
(furo) com tolerância normal.
W23 EUA - rolamento com características especiais para motores de tração ferroviários.
W26 Três furos de lubrificação no anel interno.
W33 Três furos de lubrificação e ranhura no anel externo. Certos rolamentos já englobam
normalmente esta característica sendo portanto dispensável o sufixo. (Ver catálogo
geral).
W502 W22 + W33
W503 W4 + W33
W513 W33 + W26
W518 W20 + W26
WA EUA - Tyson - cone com um rasgo angular na face de encosto.
WB EUA - Tyson - idem WA, dois rasgos diametralmente opostos.
WC EUA - Tyson - cone com rasgo para chaveta passante no furo.
WD EUA - Tyson - cone com rasgo especial.
WM001 Alemanha - sufixo obsoleto - rolamentos p/ aplicações corrediças de escritório.

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118 Centro de Formação Profissional

SUFIXO SIGNIFICADO
SKF
WM022A Alemanha - os cantos do rolamento no diâmetro externo têm suas aretas
aproximadamente concordantes.
WM024 Alemanha - rolamento de rolos cônicos amaciado e submetido a teste de ruído para
engrenamentos por pinhão.
WM026 Alemanha - rolamento de rolos para ferrovias. No caso de rolamentos de rolos
cilíndricos - anéis intercambiáveis, anéis internos com tolerância mais estreita.
WM031 Alemanha - rolamentos para aviação e carros de corrida. Estabilizados para 150º.C
e testados 100% quanto a trincas superficiais.
WM032 Alemanha - rolamentos para aplicações de importância. Controles adicionais.
WM040 Alemanha - rolamentos de aço inoxidável (anéis e corpos rolantes de material nº.
14034, X40 CR13, gaiola de material nº. 14300, X12 Cr/Ni 18/8.
WM040A Idem WM040, anéis galvanizados
WM044 Alemanha - rolamentos radiais de rolos cilíndricos para motores de tração
ferroviários. Folga interna como indicado: C3Zs ou C4ZS (veja ZS). Folga axial
especial. Gaiola normal é de chapa; se for maciça será centrada pelos corpos
rolantes.
WM047 Alemanha - rolamentos de rolos cilíndricos para montagem em par com as flanges
de guias nas séries NU, RNU, NJ e NU + HJ com precisão P6.
WM047E Idem WM047, porém precisão normal.
WM048 Alemanha - rolamentos de rolos cilíndricos com anéis elásticos de guia na pista do
anel externo. Os anéis elásticos guiam a gaiola nas partes laterais.
WM062 Alemanha - rolamentos para vagonetas de fornos.Equivalente ao sufixo, VA201, a
ser adotado em todo o grupo SKF. Anéis não estabilizados.
WM063 Alemanha - o mesmo que WM062 porém com folga interna, desenho de gaiola e
estabilização de acordo com as condições de operação. Fabricação sob encomenda
em grandes quantidades.
WM067 Alemanha - rolamentos ou buchas com marcação no ponto de maior espessura de
parede entre pista e furo ou furo e superfície externa cônica (buchas).
WM067A Alemanha - os pontos de maior espessura de parede entre pista do anel interno e
furo e pista do anel externo e diâmetro externo assinalados na face não marcada
dos anéis. (WM067 aplicado também ao anel externo).
WM073 Alemanha - rolamentos de uma carreira de esferas para montagem em pares em
"tandem" (para suportar carga axial num único sentido).
WM074 Alemanha - rolamentos de uma carreira de esferas ou de contato angular para
montagem em pares, arranjo em "0" com ligeira precarga axial,.
WM074A Alemanha - idem WM074, porém com folga axial.
WM075 Alemanha - idem WM074, porém arranjo em "X".
WM075A Alemanha - idem WM075, porém com folga axial.
WM076 Alemanha - rolamentos de uma carreira de esferas que podem ser montados em
"tandem" e suportar cargas axiais em ambos os sentidos.
WM120 Alemanha - rolamento para alta temperatura, pistas atacadas com ácido e revestidas
com pasta Molikote tipo U. Folga interna e estabilização de acordo com as
condições de operação.

Mancais de rolamentos Página 118 de 155


119 Centro de Formação Profissional

SUFIXO SIGNIFICADO
SKF
X (1) uma ou mais dimensões externas alteradas para atender a padrões ISO. O
sufixo é usado apenas durante um período de transição.
(2) EUA - Tyson - cone com rasgo para chaveta.
(3) EUA - Tyson - variação em relação à capa normal
XA EUA - Tyson - espaçador de cones.
XB EUA - Tyson - espaçador de cones.
XC EUA - Tyson - espaçador de cones.
XD EUA - Tyson - cone ou capa dupla (X + D).
XL EUA - Tyson - cone, capa, ou conjunto blindados com vedação Tyson.
XX Itália - rolamentos de rolos cônicos RIV-SKF com alterações de desenho interno em
relação aos demais rolamentos cônicos SKF. O rolamento é intercambiável com os
demais em dimensões externas. Os componentes porém não o são, isto é, não se
pode montar uma capa ou cone XX com um cone ou capa SKF comuns.
Y Gaiola prensada de chapa de bronze ou latão. Ex.: 6303Y.
YA Gaiola Y centrada no anel externo.
YC EUA - gaiola Y centrada no anel interno.
YR Gaiola de bronze ou latão formada de dois discos de chapa rebitados (esta
construção é usada para grandes rolamentos de esferas).
Y/242020 Rolamentos de esferas com gaiola Y que antes não levavam o sufixo por ser a
gaiola de latão sua construção normal. A construção normal atual é com gaiola de
chapa de aço.
Z Placa de vedação sem contato, de um lado do rolamento. Ex.: 6203 Z.
2Z Placas Z de ambos os lados do rolamento. Ex.: 6203-2Z.
ZN Placa Z de um lado e ranhura N no anel externo do lado oposto.
2ZN Duas placas Z, uma de cada lado, e ranhura N no anel externo.
ZNB Placa Z e ranhura N do mesmo lado.
ZNBR Placa Z, ranhura N do mesmo lado com anel alástico R.
ZNR Construção ZN com anel elástico (ZN + R).
2ZNR 2Z + NR.
ZS Alemanha - rolamentos de rolos cilíndricos com folga interna numa faixa mais
estreita que a normal, desde que os componentes sejam mantidos acasalados, ou
seja, desde que não substituam componentes nem se troquem de um rolamento
para outro.

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120 Centro de Formação Profissional

SUFIXO SIGNIFICADO
SKF
/.. (1) rolamentos cônicos (principalmente aqueles que levam prefixo K): os algarismos
e letras que se seguem a / indicam tolerância * da largura total T mais estreita, ou
deslocada, como se segue:
Sufixo limite superior (mm) limite inferior (mm)
/1 +0.025 0
/1A +0.0375 +0.0125
/-1 0 -0.025
/11 +0.025 -0.025
/15 +0.038 -0.038
/2 +0.050 0
/2B +0.075 +0.025
/-2 0 -0.050
/22 +0.050 -0.050
/3 +0.075 0
/-3 0 -0.075
/4* +0.1 0
* Esta tolerância é normal para cones com furo <4" e correspondentes capas. Neste
caso, nenhum sufixo é usado.

/..
(continuaç Obs.: A tolerância de largura total T para um rolamento completo é igual à soma das
ào) tolerâncias do cone e da capa por exemplo:
Tolerâncias de Largura
Cone K-02473 / W / 2 / J 0 a + 0,050 mm
Capa K-02430 / 3 0 a + 0,075 mm
Rolamento completo:
K-02473 / W / 2 / J / K-02420 / 3 0 a + 0,125

(2) rolamentos com furos de dimensões especiais ou em faixas ainda não


padronizadas.
Ex.: 6304/22 - rolamento de esferas 6304 com furo de 22 mm (o normal é de 20
mm).
(3) buchas de fixação ou de desmontagem - diâmetros de furo diferentes do normal
ou dos especificados pelas letras A, E, S.
Ex.:
H208 / 30 AD - furo de 30 mm.
H207 / 1 1 / 4 A - furo de 1 1/4".

Mancais de rolamentos Página 120 de 155


121 Centro de Formação Profissional

SUFIXO SIGNIFICADO
SKF
/344001 a Alemanha - designação adicional para rolamentos com alterações do desenho
/344999 original os quais não podem ser indicadas pelas designações convencionais. O
significado depende de cada caso em particular.

Mancais de rolamentos Página 121 de 155


122 Centro de Formação Profissional

PREFIXO
SIGNIFICADO
NSK
AW Arruela de fixação: AW05
AN Rosca de trava: AN05
B Rolamento de esferas com dimensão especial, uma carreira: B30 - 33
B Rolamento de esferas de uma carreira para indústria pesada: B640 - 3Y
BA Rolamento de contato angular especial, automotivo principalmente usado em
direção do eixo principal, ângulo de contato de 22º. à 32º.: BA140 - 52.
2B Rolamento fixo de esferas de duas carreiras, dimensão especial.
BM Rolamento de esferas, tipo desmontável, com tolerância positiva no diâmetro
externo: BM17
BRT Rolamento automotivo de esferas para direção do eixo sem fim: BRT10 - 6
BL Rolamento radial de uma carreira de esferas tipo máximo: BL 200
BT Rolamento de contato angular especial, principalmente usado giro da árvore de
comando, ângulo de contato de 32º. à 45º.: BT18 - la
BWF Rolamento automotivo para bomba d'água: BWF 26 - 7
CW Rolos, esferas e separados sem os anéis internos e externos: CW12Z-1
EN Rolamento de esfera, tipo desmontável com tolerância negativa no anel externo:
EN4
F Rolamento axial de esferas com dimensão especial -F30 -1.
2F Rolamento de esfera de duas carreiras para Ind. pesada: 2F960 - 1Y.
KBE Rolamento cônico dupla carreira com linha de ângulo contato divergente: 150KBE42
+ L.
KDE Rolamento rolo cônico dupla carreira com linha de ângulo contato divergente maior
que KBE: 50KDE43 + L.
KDH Rolamento rolo cônico dupla carreira com linha de ângulo contato convergente maior
que KH: 60DHi301 +.
KF Rolamento rolo cônico dupla carreira com linha de ângulo contato divergente sem
espaçador no anel interno, mas com o anel interno alongado preenchendo o local do
espaçador 80 KF1701.
KH Rolamento rolo cônico dupla carreira com linha de ângulo contato convergente: 70
KH1101 + K.
KHK Rolamento rolo cônico dupla carreira com linha de ângulo contato convergente,
diâmetro interno cônico: 126KHK2201 + K
KWK Rolamento rolo cônico 4 carreiras com diâmetro interno / cônico.
L Rolamento rolo cilíndrico tipo N, dimensão especial.
2L Rolamento rolo cilíndrico dupla carreira, tipo NN, dimensão especial.
MD Rolamento rolo cilíndrico um anel interno e dois externos: 70MD1201.
ME Rolamento rolo cilíndrico de uma carreira com furo para lubrificação no anel externo
(30 ME 6202).
MG Rolamento rolo cilíndrico com rasgo para a chaveta no anel interno, largura do anel
interno maior que o externo e com furo de reposição para lubrificação: 60MG1131.
N Rolamento rolo cilíndrico, borda dupla no anel interno e sem borda no anel externo.

Mancais de rolamentos Página 122 de 155


123 Centro de Formação Profissional

PREFIXO SIGNIFICADO
NSK
NF Rolamento rolo cilíndrico, borda dupla no anel interno e uma borda no anel externo.
NH Rolamento rolo cilíndrico, borda dupla no anel externo e uma borda no anel interno
com anel estabilizador no lado aberto.
NJ Rolamento rolo cilíndrico, borda dupla no anel externo e uma borda no anel interno.
NU Rolamento rolo cilíndrico, borda dupla no anel externo sem borda no anel interno.
P Rolamento rolo cilíndrico tipo NU, dimensão especial: 4P120 - 1.
PL Rolamento rolo cilíndrico, sem bordas em ambos os anéis dimensão especial: PL70
- 1.
3PL Rolamento rolo cilíndrico 3 carreiras para multiestágio de laminação, parte do
mancal traseiro, dimensão especial: 3PL120 - 1.
4PL Rolamento rolo cilíndrico com 4 carreiras, com anel lateral em ambos os lados,
dimensão especial: 4PL120 - 1.
PRT Rolo superior, tipo PRT (Top roller-textil).
R Rolamento rolo cônico dimensão especial, R60 - 5.
RNH Rolamento rolo cilíndrico tipo N sem anel externo: RHN 306.
RS Rolamento rolo cilíndrico de duas carreiras com blindagem dupla, graxa contido:
RS5016S5.
RUS Rolamento rolo cilíndrico tipo NU sem anel interno: RUS - 205.
SL Rolamento rolo esférico, dimensão especial.
SU Rolamento rolo esférico automotivo especial de simples carreira.
TAG Rolamento axial de esfera automativa para pino mestre.
TK Rolamento automotivo para livrador de embreagem.
TMK Rolamento de contato angular automotivo para livrador de embreagem.
TNK Rolamento de contato angular automotivo.
TMP Rolamento rolo cilíndrico axial. 100TMP2001.
TR Rolo superior tipo TR (Top roller-textil).
TT Rolamento rolo cônico axial com ambas pistas dos anéis cônicos.
TTF Rolamento rolo cônico axial com uma das pistas dos anéis cônicos.
U Rolamento rolo cilíndrico, dimensão e tipo especial.
VBT Rolamento de esferas sem anel interno para eixode direção.

Mancais de rolamentos Página 123 de 155


124 Centro de Formação Profissional

SUFIXO
SIGNIFICADO
NSK
a Raio de canto (chanfro) diferente do número padrão: 6305A a DDAC5
A Parte interna reprojetada: 6208 AC4
A Ângulo de contato de 30º. para rolamento de contato angular: 7210 A
ASA0 Precisão de tolerância classe 0, série, polegada, rolamento rolo cônico.
ASA3 Precisão de tolerância classe 3, série, polegada, rolamento rolo cônico.
AG3 Graxa aeroshell nº. 5
AV2 Graxa alvânia 2
AV3 Graxa alvânia 3
AH Bucha de adaptação 23024K + AH3024
B Interno reprojetado: 6208 BC4
B Ângulo de contato 40º. para rolamento de contato angular.
C Ângulo de contato 20º para rolamento de contato angular: 7210 C
C1 Ângulo de contato 15º. para rolamento de contato angular: 7210 C1
C Rol. rolo cônico c/ ângulo de contato médio entre 17º. à 24º., métrico: 30200 C
C2 Folga interna grupo C2, menor que o grupo normal
C2E Folga interna C2 para motores elétricos, ruído testado.
C3 Folga interna grupo C3, maior que o grupo normal
C3E Folga interna C3 para motores elétricos, ruído - testado
C4 Folga interna grupo C4, maior que o grupo C3
C5 Folga interna grupo C5, maior que o grupo C4
C7 Leve precarga para montagem dupla no rolamento de contato angular
C8 Média precarga para montagem dupla no rolamento de contato angular
C9 Pesada precarga para montagem dupla no rolamento de contato angular
CC Rolamento com rolo cilíndrico não intercambiável, folga interna, classe normal
CC3 Rolamento de rolo Cilíndrico não intercambiável, folga interna maior que a classe
CC
CC4 Rolamento de rolo cilíndrico não intercambiável, folga interna maior que a classe
CC3
CCG Folga do rolamento rolo cilíndrico não intercambiável, folga especial não
padronizada, seguida de digito numérico significa o valor médio em microns de folga
geométrica especificada, sem carga.
CE Folga interna normal para rolamentos para motores elétricos
CG Folga radial especial não padronizada, seguido do digito numérico significa o valor
médio em microns da folga geométrica especificada, sem carga, principalmente
usado para rolamento rolo cilíndrico intercambiáveis: NU 212CG30
CA Sufixo usado somente/rolamentos auto compensador de rolos esféricos, sem borda
de retenção entre rolos, alta capacidade de cargas, porta roletes de bronze:
22224CA
CD Similar ao CA, mas não tem bordas laterais no anel interno e com porta rolete de
aço: 22224CDC3

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125 Centro de Formação Profissional

SUFIXO SIGNIFICADO
NSK
CR Folga especial utilizada somente para rolamentos de rolos cilíndricos suja pista do
anel interno deverá ser retificada pelo cliente de tal modo que a especificação que
precede o sufixo seja a folga média: 820RV1132gCR275P4A.
CS Folga radial especial, não padronizada, seguida de dígito numérico significa valor
numérico medido em microns da folga especial, medido com carga: 608CS11.
DU Anel de vedação de borracha sintética com contato de um lado.
D Rolamento auto compensador com porta rolete de aço prensado: 22312 D
D Rolamento rolo cônico, métrica, com ângulo de contato maior que 24º.: 30313 D
DA Anel de vedação de borracha sintética com contato pesado
DB Rolamento em montagem dupla, ré com ré: 7309 DB
DC4 Graxa Dow Corning 44 medium.
DDU Anel de vedação de borracha sintética com contato em ambos os lados.
DDA Anel de vedação de borracha sintética com contato pesado, em ambos os lados.
DF Rolamento em montagem dupla, face com face: 7206 BDF.
DT Rolamento em montagem dupla em série: 7206 BDT.
E Rolamento de rolo cilíndrico, com alta capacidade de carga.
E4 Rolamento de rolo esférico com furo de lubrificação.
EA Rolamento de rolos esférico gaiolas individuais centrada no anel interno
F Com flange no anel externo, métrico, rolamento cônico.
G Rolamento de aço com tratamento de cementação.
-H Bucha adaptadora: 23122 + H3122.
HA Fuso inserto, tipo HA (splinde insert-textil)
HD Fuso inserto completo (bolster - textil)
+HJ Anel de borda para rolamento, rolo cilíndrico tipo NJ: NJ210 + HJ210 = NH210.
K Com furo no anel interno cônico, 1/12 de conicidadedo 0.
K30 Com furo no anel interno cônico, 1/30 de conicidadedo 0.
+K Com espaçador no anel externo: 30212 DF + K.
+KL Com espaçadores para anéis interno e externo, seguido de digito numérico mostra a
largura do espaçador em milímetro: 731ADB + KL10.
KV Rolamento rolo cônico 4 carreiras: 100KV1951.
+L Espaçador do anel interno: 50KDE43 + L.
M Porta rolete usinado de bronze.
N Sulco para anel de trava, no anel externo: 6310 N
NR Com anel de trava no anel externo.
NRZ Blindagem metálica no lado do rolamento onde há anel de trava.
P4 Grau de super precisão, tolerância classe 4 equivalente para ISO classe 4.
P5 Grau de super precisão, tolerância classe 5 equivalente para ISO classe 5.
P6 Grau de super precisão, tolerância classe 6 equivalente para ISO classe 6.

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126 Centro de Formação Profissional

SUFIXO SIGNIFICADO
NSK
PS2 Graxa multem PS2.
R (capa e cone) rolamento rolo cônico tipo intercambiável série polegada, tipo
TIMKEN: 938R / 932R.
RY Rolamento axial de rolos cônicos, dimensão especial.
TT Porta esfera sólido, não metal, fenolite, etc, principalmente para rolamento de
contato angular: 7305 C1T.
U Rolamento axial com assento de anel autocompensador: 53210V.
V Blindagem de borracha sintética sem contato, num dos lados.
VV Blindagem de borracha sintética sem contato, em ambos os lados.
W Porta rolete de aço prensado, usado principalmente para rolamentos de rolos
cilíndricos.
X Redesignação do diâmetro interno ou externo ou largura mais precisa que a
tolerânria + 1mm.
X Diferentes dimensões do anel de trava ou ranhura do anel de trava do mesmo
número padrão: 6204 NXR.
Y Rolamento de rolo cilíndrico axial, dimensão especial, / principalmente para pino
mestre.
Y Porta esfera de latão.
Z Blindagem metálica num lado.
Z Dígito da dimensão do furo em métrico: BA22Z - 1.
ZNR Blindagem metálica na posição oposta ao anel de trava.
ZZ Blindagem metálica em ambos os lados.

OBSERVAÇÕES

A) Os rolamentos de contato angular com ângulo de contato menor que 17º não apresentam sufixo
indicativo.
B) Folgas radiais de rolamentos em geral, que não são representados por nenhum sufixo são considerados
com folgas normais.
C) A precisão de rolamentos que não é representada por nenhum sufixo, é equivalente à Norma JIS Classe
0.

NOTAS

Mancais de rolamentos Página 126 de 155


127 Centro de Formação Profissional

(1) Esses sufixos estão gravados nos rolamentos

Z A(â 30º.) K A P6 X26 HR(prefixo)


(ZZ) B(â 40º.) K30 J P5 X28 g
DU C E4 CA P4 X29 h
(DDU) D(â maior q/24º.) N CD BAS4 E
V (VV)

(2) Esses sufixos não estão gravados nos rolamentos

M D4M +L AV2
W NS7 KL10 T
+K PS2V UN2

(3) Geralmente esses sufixos são gravados nos rolamentos, porém alguns não se encontram gravados,
neste caso (folga), são indicados claramente nas embalagens.

DB C1 CC1 CC5 MC5


DF C2 CC2 MC1 MC6
DT C3 CC MC2
BG C4 CC3 MC3
C5 CC4 MC4

Mancais de rolamentos Página 127 de 155


128 Centro de Formação Profissional

NTN
Numeração NTN. Rolamentos Standard.

Prefixo + código da série + nº no furo + sufixo

Rolamentos especiais

Prefixo + código da + nº do furo + nº da série + sufixo

Nº do furo = 1/5 da divisão do furo em milímetro (mm)

Porém para furo abaixo de (20) mm e acima de 495 mm.

Furo nº Dimensão do furo

00 10 mm (.4 polegadas)
01 12 mm (.48 polegadas)
02 15 mm (.60 polegadas)
03 17 mm (.68 polegadas)
/500 500 mm (19.7 polegadas)
/530 530 mm (20.9 polegadas)
/560 560 mm (22 polegadas)

Mancais de rolamentos Página 128 de 155


129 Centro de Formação Profissional

PREFIXO
SIGNIFICADO
NTN
2M Recobrimento litrolítico nas pistas.
2NC Rolamentos radial de agulhas de duas carreiras sem pistas.
2NS Rolamentos radial e agulhas de duas carreiras.
2P Rolamentos de rolos esféricos de duas carreiras.
2PE Rolamentos de rolos esféricos de anel externo duplo.
2PU Rolamentos de rolos esféricos de duas carreiras sem a borda central no anel
interno.
2RC Duas carreiras de rolos com gaiolas, simplesmente.
2RCS Rolamento de rolos cilíndricos de duas carreiras com anel externo e interno lisos.
2RE Pista dupla de partida diametralmente.
2RH Tipo simples NUJ.
2RN Rolamentos de rolos cilíndricos de duas carreiras do tipo N.
2RNF Rolamentos especiais de rolos cilíndricos de duas carreiras do tipo NF.
2RNG Duas bordas no anel externo e interno.
2RNJ Rolamento de rolo cilíndrico de duas carreiras de tipo NJ.
2RNP Rolamentos especiais de rolos cilíndricos de duas carreiras do tipo NP.
2RNU Rolamento de rolo cilíndrico de duas carreiras da série NU.
2RNUJ Tipo duplo NUJ.
2RNUP Rolamento de rolo cilíndrico de duas carreiras do tipo NUP.
3M Cobrimento eletrolítico na pista interna e corpos rolantes.
4E Anel externo e corpos rolantes de aço de cementação.
4M Recobrimento eletrolítico na pista externa e corpos rolantes.
4T Rolamento e furo cônico segundo a mesma AFBMA.
5E Corpos rolantes de aço de cimentação.
5M Recobrimento eletrolítico nos corpos rolantes.
6CRD Rolamentos de rolo cônico de seis carreiras, tipo direto.
6CRI Rolamentos de rolos cônicos de quatro carreiras, tipo indução.
6E Anel interno de aço de cimentação.
6M Recobrimento eletrolítico no anel interno.
7E Anel externo de aço de cimentação.
7M Recobrimento eletrolítico no anel externo.
8E Anel tipo Rib.
AS Rolamento para alojamento de aço estampado.
B Rolamentos para Hopper.
BCP Rolamentos de contacto angular de esferas tipo pivot.
BCW Para motores de tração.
BFB Unidade de duas flanges para cargas leves.

Mancais de rolamentos Página 129 de 155


130 Centro de Formação Profissional

PREFIXO SIGNIFICADO
NTN
BFE Unidade de duas flanges para cargas médias.
BFG Unidade de duas flanges para cargas leges.
BL Tipo máximo.
BNT Rolamento de contacto angular de alta velocidade.
BO Rolamento tipo magneto radial.
BS Rolamento para unidade de duas flanges.
BX Mancal de duas flanges especial.
C Mancal para uma unidade de rolamento tipo cartucho (para rolamentos ferroviários).
C Rolamento tipo mancal com capa de proteção.
C-7C Rolamentos de aço carbono.
CEM Rolamentos de esferas de série em polegadas.
CR Rolamentos e rolos cônicos de uma carreira.
CRD Rolamentos e rolos cônicos de duas carreiras, tipos direto.
CRI Rolamentos de rolos cônicos de duas carreiras, de indução.
CRL Rolamentos de esfera da série em polegadas.
CRN Rolamentos de rolos cônicos de quatro carreiras, tipo indução.
CRO Rolamento de rolo cônico de seis carreiras, tipo direto.
CRT Rolamento axial de rolos cônicos de uma carreira.
CS Rolamento para mancal de duas flanges.
CX Rolamento tipo mancal cartucho especial
D Rolamentos especiais de esferas de duas carreiras.
DB Rolamento de esfera especial autocompensador de dupla carreira.
DC Rolamento especial de esfera de dupla carreira.
DCE Rolamento especial de esfera de dupla carreira com anex externo em duas peças.
DE Rolamentos especiais de esfera de contato angular de duas carreiras com anel
interno ou externo em duas peças.
DF Rolamentos especial de esfera de contacto angular de dupla carreira.
E Rolamentos com aço de cimentação para os anéis, esferas e rolos.
EC Compensação de expansão rolamentos.
EE Polegadas para rolamentos de esfera.
EM Tipo magneto.
EN Tipo magneto.
F Alojamento para flange de 4 furos, (tipo NF, MF).
FC Alojamento para mancal tipo flange de dois furos (NFL).
FL Série em polegadas.
FL Rolamento de furo cônico com flange.
FLR Séries em polegadas.

Mancais de rolamentos Página 130 de 155


131 Centro de Formação Profissional

PREFIXO SIGNIFICADO
NTN
FX Mancal tipo flange especial.
H-7H Aço rápido (material de pistas).
INP, IMP Mancal de rolamento diferente do normal.
K Rolamento com as pistas temperadas por indução de alta frequência.
L Rolamentos radial esferas tipo magneto.
LC Baixo teor de enxofre, baixo teor de aço cuprico.
M Recobrimento litrolítico nas pistas e corpos rolantes.
M Parafuso para mancal de rolamento.
MC Mancal tipo flange redondo para cargas médias (UCC).
MF Mancal tipo flange em quatro furos para cargas médias (UCF).
MFC Cartucho tipo flange de quatro furos para cargas médias (UCFC).
MFL Mancal tipo flange de dois furos para cargas médias (UCFL).
MP Mancal tipo apoio para cargas médias.
MT Mancal tensor para cargas médias, tipo (UCT).
N Rolamento de rolo cilíndrico com anel interno de duas bordas e anel externo liso.
N Rolamento para carga médias para mancal (UC).
N Rolamento Standard para cargas pesadas para mancal tipo apoio (UC).
N-8N Material especial.
NC Rolamento radial de agulhas com pistas.
NC Mancal tipo flange quatro furos Standard cargas pesadas (UCC).
NF Rolamentos de rolos cilíndricos, duas bordas no anel interno, borda anel externo.
NF Mancal tipo flange quadrado de quatro furos, Standard para cargas pesadas (UCF).
NFC Mancal tipo flange redondo de quatro furos Standard para cargas pesadas, (UCFC).
NFL Mancal tipo flange de dois furos Standard para cargas pesadas.
NFP Three Holles Flengette.
NFV Rolamento de rolo cilíndrico sem gaiola.
NH Anel interno com borda com anel estabilizado no lado aberto.
NHT Rolamento para motor de tração para ferrovias do Japão.
NJ Rolamentos de rolos cilíndricos com duas bordas no anel externo, uma borda no
anel interno.
NJK Rolamento de rolo cilíndrico sem gaiola.
NJV Rolamento de rolo cilíndrico sem gaiola.
NP Rolamentos de rolos cilíndricos com duas bordas no anel interno e anel de encosto
no anel externo.
NP Mancal tipo apoio Standard para carga pesada (UCO).
NPP Mancal de apoio com alojamento de aço estampado.
NRP Mancal de apoio com alojamento de borracha.

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132 Centro de Formação Profissional

PREFIXO SIGNIFICADO
NTN
NS Rolamentos radial de agulhas.
NT Mancal tensor Standard para cargas pesada (UCT).
NU Rolamento de rolos cilíndricos com duas bordas no anel externo, anel interno liso.
NUJ Rolamento radial de rolo cilíndrico, com bordas no anel externo e uma borda no anel
interno com disco e encosto.
NUK Rolamento de rolos cilíndricos sem gaiola.
NUP Rolamentos e rolos cilíndricos com bordas no anel externo e uma borda no anel
interno e disco lateral.
NUPK Rolamento de rolo cilíndrico sem gaiola.
NUT Rolamento para motor de tração para ferrovias do Japão.
NV Rolamento de rolo cilíndrico sem gaiola.
P Alojamento para mancal de apoio.
PB Gaiola prensada de bronze PB.
PR Rolamentos de rolos esféricos de uma carreira.
PRT Rolamento axial de rolos esféricos de uma carreira.
PX Mancal de apoio especial.
QJ Rolamentos de esferas de contacto angular tipo de quatro pontos de contacto.
R Rolamentos da série em polegadas.
RA Rolamentos da série em polegadas.
RC Rolos com gaiolas.
RCS Rolamentos de rolos cilíndricos com anel externo e interno lisos.
RCT Rolamentos para ferrovias, tipo A.A.P.
RE Pista de partida diametralmente.
RH Tipo duplo NH.
RL Rolamento de esferas auto compensador, na série em polegadas.
RLS Rolamentos da série em polegadas.
RM Rolamento de esfera auto compensador, na série em polegadas.
RMS Rolamentos da série em polegadas.
RN Rolamentos especiais de rolos cilíndricos da série N.
RNF Rolamento de rolos cilíndricos especiais, do tipo NF.
RNG Bordas no anel interno e externo.
RNH Sem a pista externa.
RNJ Rolamento de rolo cilíndrico especial do tipo RJ.
RNP Rolamentos especiais de rolos cilíndricos do tipo NP.
RNU Rolamento de rolos cilíndricos especial do tipo NU.
RNUJ Tipo simples NUJ.
RNUP Rolamento de rolos cilíndricos especiais do tipo NUP.

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133 Centro de Formação Profissional

PREFIXO SIGNIFICADO
NTN
RR Somente pistas.
RT Rolamento axial de rolo cilíndrico, de uma carreira e pistas simples.
RTC Rolamentos axial de rolo cilíndrico, com uma carreira com gaiola.
RTD Rolamento axial de rolos cilíndricos, de uma carreira, pista dupla.
RUS Sem a pista interna.
SB Rolamentos especial de esferas auto compensador.
SBX Rolamentos de esferas especial para unidade de mancal.
SC Rolamento especial de esferas de uma carreira.
SF Rolamento especial de esfera de contacto angular.
SK Pistas divididas em mais de duas peças.
SK Rolamento especial.
SU Anel interno radialmente separável.
T Rolamento de contacto de esferas especial.
T Alojamento para mancal tipo tensor.
TAG 11 Rolamento axial para esferas.
TAG 12 Rolamento axial para esferas.
TAG 801 Rolamento axial para esferas.
TAG 802 Rolamento axial para esferas.
TC Rolamento axial de esferas sem pistas.
TD Rolamento axial de esfera de pista dupla.
TE Rolamento axial de esferas do tipo bipartido.
TF Rolamento axial de esferas de contacto angular.
TK Rolamento de alta velocidade para turbina.
TMK 20 Rolamento de contacto angular para embreagem.
TMK 29 Rolamento de contacto angular para embreagem.
TMK 804 Rolamento de contacto angular para embreagem.
TMN 803 Rolamento axial para esferas.
TMN 92 Rolamento axial para esferas.
TNK 29 Rolamento de contacto angular para embreagem.
TRK Rolamento axial para esferas.
TS1-TS4 Rolamento para alta temperatura.
TSK Rolamento axial para esferas.
TX Mancal tensor especial.
UC N,M
UCC NC, MC
UCF NF, MF
UCFC NFC, MFC

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134 Centro de Formação Profissional

UCP NP, MP
UCT NT, MT
V-7V Berilo cuprico.
WC Rolamento de esferas tipo ND.
X Mancal de rolamento especial.
X Mancal com diâmetro da série X.
X, X2 Rolamento experimental.
ZW Mancal de rolamento auto compensador especial.
ZX Unidade de mancal com rolamento de esferas de uma carreira especial.

Mancais de rolamentos Página 134 de 155


135 Centro de Formação Profissional

SUFIXO
SIGNIFICADO
NTN
+ Com espaçador
+A Com espaçador para rolamentos de rolos cônicos e esféricos.
+AH Com bucha removível
+BH Com bucha especial.
+CH Com o anel colar.
+H Com bucha cônica.
+WA Rolamento axial com capa de proteção.
-0 Timken Classe 0.
-00 Timken Classe 00.
-2 Timken Classe 2.
-3 Timken Classe 3.
-5 Classe BAS5.
-7 Classe BAS7.
/00 Furo especial / 12.7 ( 12.7m / m.)
/00 Diâmetro externo especial em mm.
/500 Folga radial especial.
/C Precarga /C085: 85 Kg, /C50/500 Kg.
/C1 Folga radial menor que C2.
/C2 Folga radial menor que a Standard.
/C3 Folga radial maior que a Standard.
/C4 Folga radial maior que C3.
/C5 Folga radial maior que C4.
/CH Precarga pesada.
/CL Precarga leve.
/CM Folga radial especial, motores elétricos.
/CM Pré-carga média.
/CN Pré-carga normal.
/Goo Pré-carga especial.
2E Folga radial menor que as segundo normas DIN.
3E Folga radial maior que a norma DIN.
A Modificação de desenho interno. Todos os tipos de rolamentos
A Ângulo de contacto entre 22º a 32º para rolamentos do contacto angular.
A Gaiola guiada por pista de rolamento (não "Standard).
A Bucha com furo aumentado de 1/16 polegadas.
B O ângulo do contacto angular maior que o Standard (32 - 45).
B Modificação interna.
B Gaiola guiada pelos corpos rolantes (não Standard).

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136 Centro de Formação Profissional

SUFIXO SIGNIFICADO
NTN
B Redesenhado internamente.
B3 ABDO 3
B5 ABDO 5 (ABDO é uma classificação de precisão segundo norma americana).
B7 ABDO 7
C Ângulo do contacto angular menor que Standard, (10º e 22º).
C Modificação da construção internaexceto para rolamentos de contacto angular e de
rolos cônicos.
C1 Gaiolas com janelas brochadas com centragem no anel externo para rolos sem
pinos.
C2 Gaiolas para
CT Rolamentos e rolos cilíndricos com componentes intercambiáveis.
CT. CT2 Mancal de rolamento para baixa temperatura.
D Furo de lubrificação no anel externo.
D Furo de óleo no anel externo.
D1 Furos de lubrificação e ranhura no anel externo.
D1 Furo de óleo e ranhura no anel externo.
D2 Dois rolamentos combinados.
D3 Três rolamentos combinados.
DB Rolamentos duplex montagem back to back.
DBTT Montagem de quatro rolamentos de esfera de contato angular.
DF Rolamento duplex montagem face to face.
DFT Montagem de três rolamentos de esfera de contacto angular.
DFT Montagem de três rolamentos de esfera de contacto angular.
DT Rolamentos duplex montagem em tandem.
DTT Montagem de três rolamentos de esfera de contacto angular.
DTTT Montagem de quatro rolamentos de esfera de contacto angular.
E Folgas Standard segundo normas DIN.
E Bucha com um furo com 1/4 aumentado.
E1 Corpos rolantes somente em forma de coroa.
E2 Apenas o anel externo.
E3 Anel externo e corpos rolantes.
E4 Apenas anel interno.
E5 Anel interno e corpos rolantes.
E6 Anel interno e externo.
E7 Anel interno, externo e corpos rolantes.
F Aço inoxidável.
F Vedação de centro simples.

Mancais de rolamentos Página 136 de 155


137 Centro de Formação Profissional

SUFIXO SIGNIFICADO
NTN
F Sem furo de fixação e sem folga.
F Com furo de fixação e sem folga.
F1 Gaiola usinada de aço doce.
F2 Gaiola usinada de aço inoxidável.
F3 Gaiola usinada de aço.
F4 Gaiola usinada de aço Neehanite.
F5 Gaiola usinada de aço crônico molydenum.
FF Vedação de centro duplo.
G Gaiola com janelas brochadas para rolamentos de rolos sem pino.
G Dimensões diferentes para a distância ou o diâmetro do furo de fixação.
HL Vedação dupla sem contacto, (absoleta).
HM Rolamento para motor Pot.
HT1, HT4 Mancal de rolamento para alta temperatura.
J Retentor soldado a Ponte.
J Retentor prensado de chapa.
J1 Retentor prensado de chapa de aço inoxidável.
J2 Retentor de aço usinado o mesmo que retentor deixado de chapa.
JR Gaiolas com pinos (em vez de soldado a ponto).
K Furo cônico com conicidade de 1/12.
K Furo cônico de 1/12.
K30 Furo cônico com conicidade K-30-1/3.
L Retentor simples de borracha sintética.
L Com fixação a graxa.
L1 Gaiola usinada de bronze magnésio.
L2 Gaiola de bronze com braços usinados.
L3 Gaiola usinada de bronze alumínio.
L4 Gaiola de bronze chumbo.
L5 Gaiola de liga de metal sintetizado.
L6 Gaiola de bronze forjada.
L7 Gaiola de ferro silício.
L8 Gaiola de barra de bronze.
LA2 Retentor de borracha tipo HYCAR 4201.
LC Retentor de borracha de contacto com capa de aço externa.
LL Retentor duplo de borracha sintética.
LLA Retentor duplo de borracha e de silicone.
LLB Retentor de borracha duplo sem contacto.
LLU Retentor duplo de borracha sintética.

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138 Centro de Formação Profissional

SUFIXO SIGNIFICADO
NTN
LZ Retentor de um lado e viragem para outro lado.
M Gaiola usinada de latão.
M1 Tratamento de fosfatização.
N Com ranhura e anel de travamento.
N Material diferente do Standard para o mancal (FC20).
NA Folga de rolamentos de rolos cilíndricos, com componentes não intercambíáveis.
NCL Vedação do tipo não deslizante.
NR Anel de travamento no anel externo.
NRS Anel de travamento no mesmo lado da blindagem ou vedação.
NS Ranhura para anel e travamento no mesmo lado da chapa de vedação ou de
blindagem e flange (NF) do lado oposto, para rolamentos de rolos cilíndricos.
P6, P5, 654 grau de precisão de normas JIS.
P4,
pxl, pxn Tolerâncias especiais.
RC Rolamento para compressor rotativo.
S Vedação simples de nylon.
S1 Rolamento testado quanto a ruido para instrumentos.
S2 Rolamento testado quanto à rotação para instrumentos.
S5 Especial Standard.
S5 Standard especial.
SP Super precisão segundo a classe JIS.
SS Vedação dupla de nylon.
T, T1 Gaiola usinada de material fenólico (fibra).
T2 Gaiola usinada de nylon.
V Sem gaiola.
V1-VN Especificação especial.
W Com ranhura de óleo na gaiola.
W Com ranhura para chaveta, ou furo para pino.
X Raio especial dos cantos das pistas.
X Diferente no que se refere a vedação tipo LX.
X Diferente no que se refere ao anel de travamento tipo NX ou RX.
X Diferente no que se refere a gaiola Standard.
Y Gaiola prensada de bronze ou latão.
Y1 Gaiola prensada de berilio cuprico.
Z Blindagem simples.
Z1 Blindagem simples de aço inoxidável.
Z5 Blindagem tipo Z, no lado da cavidade (introdução de esferas tipo BL:).

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139 Centro de Formação Profissional

SUFIXO SIGNIFICADO
NTN
ZA Shielded snap ring.
ZZ Dupla blindagem.
ZZ1 Blindagem dupla de aço inoxidável.
ZZA Blindagem dupla removível.
ZZB Four waye chieds.

Mancais de rolamentos Página 139 de 155


140 Centro de Formação Profissional

PREFIXO
SIGNIFICADO
ZKL
AH Bucha de desmontagem. Ex.: AH 308.
E Série de rolamento de uma carreira de esfera tipo Magneto. Ex.: E 10
H Rolamento com aço para alta temperatura. Ex.: H 6313
H Série de bucha de fixação. Ex.: H 213, 1210 K + H 210
HM Série de porca redonda de fixação. (vide catálogo ZKL, pag. 239). Ex.: HM 3044
HM e Série de porca de desmontagem - (vide catálogo ZKL, pg. 238). Ex.: HM 96 Y, HML
HML 90 T
HJ Anel de encosto para rolamentos de rolos cilíndricos. Ex.: HJ 210
K Gaiola com elementos rolantes, sem anel interno e externo. Ex.: K 18 x 22 x 33
KM Série de porcas de fixação e desmontagem, utilizada para dimensões menores -
(vide catálogo ZKL, pag. 235). Ex.: KM 7
L Série de anel removível dos rolamentos tipo desmontável. Ex.: LN 208, L 30208
LNU Série do anel interno do rolamento de rolo cilíndrico tipo NU. Ex.: LNU 208 - (anel
interno do rolamento N 208)
LN Série do anel externo do rolamento de rolos cilíndricos tipo N. Ex.: LN 208 - (anel
externo do rolamento N 208)
L Série do anel externo do rolamento de uma carreira de rolos cônicos. Ex.: L 3020
(anel externo do rolamento 30208)
M Rolamento com aço liga de cobre. Ex.: M 6009
MB Arruela de trava para porcas (vide catálogo ZKL, pg. 241). Ex.: MB 10
MS Trava para porca de fixação. Ex.: HM 3044 + MS 3044
N Rolamento de uma carreira de rolos cilíndricos com duas guias no anel interno e
sem guia no anel externo. Ex.: N 205 B
NJ Rolamento de uma carreira de rolos cilíndricos, com duas guias no anel externo e
uma guia no anel interno. Ex.: NJ 210 B
NU Rolamento de uma carreira de rolos cilíndricos, com duas guias no anel externo e
sem fuia no anel interno. Ex.: NU 1026 B
NH Rolamento tipo "NJ" com o anel de encosto "HJ" (NJ + HJ = NH) Ex.: NH 210 B
NUP Rolamento de uma carreira de rolos cilíndricos, com duas guias no anel externo,
uma guia no anel interno e anel de encosto tipo "P" no lado aberto. Ex.: NUP 217 B
NN Rolamento de duas carreiras de rolos cilíndricos, com guia no anel interno e sem
guia no anel externo. Ex.: NN 3006 K/P 51
NNU Rolamento de duas carreiras de rolos cilíndricos com guias no anel externo e sem
guia no anel interno. Ex.: NNU 49/500 B, NNU 49/750 BK
NUJ Rolamento tipo NU com anel de encosto tipo HJ com guia para o anel interno (NU +
HJ = NUJ). Ex.: NUJ 305 B
NA Série de rolamento de agulha de uma carreira. Ex.: NA 4928 V
PLC Designação utilizada na numeração básica de rolamentos, cujas características e
dimensões, fogem ao padrão universal. (vide catálogo ZKL, pg. 255). Ex.: PLC 410
13 - Rolamento de oros cilíndricos ferroviário.
R Anel de trava para rolamento com ranhura tipo "N" - (catálogo ZKL, pg. 243. Ex.: R
55, R 140

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141 Centro de Formação Profissional

R Série dos rolamentos desmontáveis sem anel interno ou externo. Ex.: RNU 208, RN
210, R 30206
RNU Série do anel externo com roletes e gaiola do rolamento de rolos cilíndricos tipo
"NU". Ex.: RNU 208 B - (do rolamento NU 208 B, sem anel interno).
RNA Série do anel externo do rolamento tipo agulha (NA) com roletes sem gaiolas. Ex.:
RNA 4008 V - (do rolamento NA 4908 V, sem anel interno)
RN Série do anel interno dos rolamentos de rolos cilíndricos tipo "N" com rolete e porta
rolete. Ex.: R 208 (do rolamento N 208, sem anel externo)
R Série do anel interno dos rolamentos de rolos cônicos com carreira simples, com
roletes e porta roletes. Ex.: R 30208 - (dos rolamentos 30208, sem anel externo)
R Série miniatura de rolamento de esfera. Ex.: R4, R5, R7 e R9
VL Rolamento de uma carreira de rolos cilíndricos, sem anel interno, destinado
principalmente para caixa dos furos de máquinas têxteis. Ex.: VL 8,8 - VL 10
X Rolamento de aço inoxidável. Ex.: X 623

Mancais de rolamentos Página 141 de 155


142 Centro de Formação Profissional

SUFIXO
SIGNIFICADO
ZKL
A Porta rolete (gaiola) guiado no anel externo, (vem sempre acompanhado do símbolo
do material). Ex.: 6218 MA, 22318 MA
A Rolamento com construção interna alterada. Ex.: 7304 CATB
B Porta rolete (gaiola) guiado no anel interno, (vem sempre acompanhado do símbolo
do material). Ex.: 7210 CATB, 22324 MB/W33
B Ângulo de contato x = 40º. para rolamento de carreira simples de contato angular.
Ex.: 7208 B
B Rolamento com modificação interna para alta capacidade de cargas. Ex.: NU 230 B,
NJ 208 BNA
C1 Folga interna radial menor que C2. Ex.: 6001/P 51, NN 3010 K/P 51
C2 Folga interna radial menor que a normal - (vide catálogo ZKL, pg. 55 a 61). Ex.:
22214 JB/C2, NJ 205 B/C2
C3 Folga interna radial maior que o normal - (vide catálogo ZKL, pg. 55 a 61). Ex.:
6210/C3
C4 Folga interna radial maior que "C3" - (vide catálogo ZKL, pag. 55 a 61). Ex.: 22218
JB/C4, 6212/C4 S2
C5 Folga interna radial maior que "C4" - (vide catálogo ZKL, pg. 55 a 61). Ex.: N 215
B/C5, 6410 F/C5 S2
C6 Rolamento com nível de ruído abaixo do normal. Ex.: 30205 E/C6, 626-2Z/C6
C7 Rolamento com as superfícies externas de alta precisão de acabamento e pista com
alta precisão de forma. Especial para Indústria Aeronáutica. Ex.: 6006/C7
C8 Precisão e controle das formas das pistas maior que "C7". Especial para Indústrial
Aeronáutica. Ex.: 6202/C8, 16008/C8
C9 Precisão das superfícies externas e severidade no controle das formas das pistas,
maior que "C8". Especial para Indústria Aeronáutica. Ex.: 6203/C9
CA Rolamento de contato angular, com uma carreira de esfera, ângulo de contato x =
12º. Ex.: 7208 CATB - (designação antiga - 7208 ATB).
CB Rolamento de contato angular, com uma carreira de esfera, ângulo de contato x =
10º. (vide catálogo ZKL, pg. 257). Ex.: 7201 CBTB - (designação antiga 7201 BTB).
D Rolamento radial com dupla carreira de esferas, com anel interno bipartido. Ex.:
3308 D
E Rolamento com maior capacidade de carga dinâmica e estática. Ex.: 32308 E.
F Gaiola maciça de aço, centrada nos elementos rolantes. Ex.: 6410 F, 51328 F
FA Gaiola maciça de aço, centrada no anel externo. Ex.: NU 208 FA
FB Gaiola maciça de aço, centrada no anel interno. Ex.: 22308 FB
H Rolamento com gaiola de aço prensado em um lado. Ex.: 629 H
J Porta rolete (gaiola) de chapa de aço prensada. Ex.: 22214 JB
JB Porta rolete (gaiola) de chapa de aço prensada, guiada no anel interno. Ex.: 22310
JB
K Rolamento radial com furo cônico no anel interno 1:12. Ex.: 1206 K
K30 Rolamento radial com furo cônico no anel interno 1:30. Ex.: 32208 K30
L Gaiola maciça de metal leve, guiada no anel externo.Ex.: 6205 L

Mancais de rolamentos Página 142 de 155


143 Centro de Formação Profissional

SUFIXO SIGNIFICADO
ZKL
LA Gaiola maciça de metal leve, guiada no anel externo. Ex.: NU 2088 LA
LB Gaiola maciça de metal leve, guiada no anel interno. Ex.: NJ 3058 LB
M Gaiola maciça de bronze ou latão, guiada nos elementos rolantes Ex.: NU 206 M,
6220 M
MA Gaiola maciça de bronze ou latão, guiada no anel externo. Ex.: NU 322 MA, 22322
MA/C3
MB Gaiola maciça de bronze ou latão, guiada no anel interno. Ex.: 23226 MB/C3 W33
N Rolamento com ranhura para anel de trava. Ex.: 6208 N
NR Rolamento com ranhura e anel de trava tipo "R" no anel externo. Ex.: 6208 NR
NA Rolamento com folga radial especial e anel interno irrecambiável. (catálogo ZKL, pg.
59). Ex.: NJ 216 B NA - NU 3208/C3 NA
0 Rolamento de contato angular, com precisão dimensional, para montagem dupla
trás com trás (BACK TO BACK) (catálogo ZKL, pg. 126 e 127). Ex.: 7207 CATB/P4
0, 7205 T/P6 0
P0 Grau de precisão básico normal, conforme norma IS0 classe 0. Não vem
especificado na numeração do rolamento. Ex.: 6205 Z, 7208 CBTB, 22315 JB
P6 Grau de precisão superior ao "P0", conforme norma IS0 classe 6 para rolamento.
Ex.: NU 310 B/P6, 6206/P6
P5 Grau de precisão superior ao "P6", conforme norma IS0 classe 5 para rolamento.
Ex.: 6205/P5, 7202 CBTB/P5
P4 Grau de precisão superior ao "P5", conforme norma IS0 classe 4 para rolamento.
Ex.: 6201/P4, 7205 CATB/P4
P6E Grau de precisão para rolamentos de uma carreira de esfera, especial para suporte
de partes giratórias de máquinas e motores elétricos. Ex.: 6205/P6E
P64 Grau de precisão "P6", com folga radial "C4" (P6 + C4 = P64). Ex.: 6306/P64,
6010/P64
P636 União de símbolos - grau de precisão "P6", com folga radial "C3" e severidade de
acabamento "C6" (P6 + C3 + C6 = P636). Ex.: 6005/P636
P Rolamento radial de dupla carreira com anel externo bipartido. Ex.: 3201 P
RS Rolamento com vedação de borracha sintética em um lado. Ex.: 6200 RS
2RS Rolamento com vedação de borracha sintética em ambos os lados. Ex.: 620-2RS
RSN Rolamento com ranhura para anel de fixação e uma vedação tipo "RS". Ex.: 6309
RSN
2RSN Rolamento com ranhura e anel de fixação e duas vedações tipo "RS". Ex.: 6309-
2RSN
RSNR Rolamento com ranhura e anel de fixação e uma vedação tipo "RS". Ex.: 6309
RSNR
2RSNR Rolamento com ranhura e anel de fixação e duas vedações tipo "RS". Ex.: 6309-
2RSNR
S0 Rolamento com anéis estabilizados para temperatura de funcionamento máximo de
150º.C. Ex.: NU 1034 BMA/C3 S0
S0B Rolamento com anel interno estabilizado para temperatura de funcionamento
máxima de 150º.C. Ex.: 23230 K/C4 S0B

Mancais de rolamentos Página 143 de 155


144 Centro de Formação Profissional

SUFIXO
SIGNIFICADO
ZKL
S00B Rolamento com anel interno estabilizado para temperatura de funcionamento
máxima de 120ºC. Ex.: 22315 K/C4 S00B
S1 Rolamento com os anéis estabilizados para temperaturas de funcionamento máxima
de 200ºC. Ex.: 6410 F/C5 S1
S2 Rolamento com os anéis estabilizados para temperatura de funcionamento máxima
de 250ºC. Ex.: 6308 F/C5 S2
S3 Rolamento com os anéis estabilizados para temperatura de funcionamento máxima
de 300ºC. Ex.: 6311 F/0,08 - 0,11 S3
S4 Rolamento com os anéis estabilizados para temperatura de funcionamento máxima
de 350ºC. Ex.: 6411 F/0,11 - 0,15 S4
S5 Rolamento com os anéis estabilizados para temperatura de funcionamento máxima
de 400ºC. Ex.: 6411 F/0,15 - 0,20 S5
T Gaiola de material fenólico guiada nos elementos rolantes. Ex.: 6308 T
TA Gaiola de material fenólico guiada no anel externo. Ex.: 6308 TA
TB Gaiola de material fenólico guiada no anel interno. Ex.: 7206 CATB
T Rolamento de contato angular, com montagem dupla, disposta em série - (vide
catálogo ZKL, pg. 126 e 127). Ex.: 7212/P6 T
TN Gaiola de nylon. Ex.: 6208 TN
TPF Rolamento fabricado segundo condições técnicas especiais, cuja normas vem
especificada após esta sigla. Ex.: 23228 K/C3 - TPF 1110-61
V Rolamento sem gaiola. Ex.: NA 4918 V
W20 Rolamento auto compensador de dupla carreira de rolos esféricos, com três furos
para lubrificação no anel externo. Ex.: 22312 W20, 23220 MB/W20
W33 Rolamento auto compensador de dupla carreira de rolos esféricos, com três furos e
ranhura para lubrificação no anel externo. Ex.: 23230 W33, 22315 MB/C3 W33,
23210 KJB/W33
X Símbolo utilizado por período transitório, quando as principais medidas do rolamento
ou acessório são alteradas para atender as modificações recentes da Norma
Internacional.
X Rolamento com dimensões externas alteradas. Ex.: 32015 X

Mancais de rolamentos Página 144 de 155


145 Centro de Formação Profissional

PREFIXO
FAG SIGNIFICADO

ABO. Anel rebordo do anel externo em rolamentos derolos cilíndricos não normalizados
AR. Anel externo de rolamento, quando não aplicávelo prefixo L
ARK. Anel externo com coroa de corpos rolantes, quando não aplicável o prefixo R
BO. Anel rebordo de rolamentos de rolos cilíndricos
GS. Anel de caixa para rolamentos axiais
H. Bucha de fixação para rolamentos auto compensadores de rolos, das séries 115 e
116
JR. Anel interno, quando não aplicável o prefixo L
JRK. Anel interno com coroa de corpos rolantes, quando não aplicável o prefixo R
K. Coroa com corpos rolantes (gaiola com corpos rolantes)
KF. Gaiola sem corpos rolantes
L Anel destacável inclusive anel rebordo, se houver, de rolamentos de rolos
separáveis
R Anel de rolamento, com coroa de corpos rolantes, de rolamentos de rolos ou de
agulhas separáveis (exceto série NK.A)
REP. Rolamento para reparos
S Rolamento de aço inoxidável
U. Contraplaca esférico-côncava para rolamentos axiaisnão normalizados
WS Anel de eixo para rolamentos axiais

Mancais de rolamentos Página 145 de 155


146 Centro de Formação Profissional

Sufixos da FAG
Os sufixos identificam execuções especiais dos rolamentos, como: construção interna,
dimensões e forma externa, vedações, gaiolas, tolerâncias, folga, tratamento térmico,
etc. Ademais servem para identificar prescrições especiais da FAG. Os sufixos podem
ser compostos de diversos símbolos. Diversos sufixos são separados por um ponto que
se destina a facilitar a leitura. Se, em uma designação, a letra de um sufixo seguir uma
letra de outro ou houver algarismos seguidos, estes são separados por um ponto.

SUFIXO
SIGNIFICADO
FAG
.A... Folga axial em mm (grafia plena)
A Diâmetro da rosca de buchas de montagem modificado
A Construção interna modificada
A Chapa de arruelas de segurança com espessuramodificada
.ABEC1 Classes de tolerância, conforme padrão AFBMA
.ABEC5
.ABEC7
.ABEC9
AS1 Rolamento de agulhas com um furo para lubrificaçãono anel externo
AS3 Rolamento de agulhas com três furos para lubrificaçãono anel externo
ASR1 Rolamento de agulhas com ranhura e um furopara lubrificação no anel externo
ASR3 Rolamento de agulhas com ranhura e três furospara lubrificação no anel externo
B Construção interna modificada
.B Largura em mm de anéis intermediários em rolamentosde rolos cônicos de diversas
carreiras
.BL Pista abaulada, nos anéis interno ou externo, em rolamentos de rolos cilíndricos ou
cônicos
C Construção interna modificada
.CD Furo cadmiado em rolamentos de fixação rápida (tipo S)
.CO Folga do rolamento normal, conforme DIN 620 (não é mencionado)
.C1 Grupos de folga conforme DIN 620
.C2
.C3
.C4
.C5
D Construção interna modificada
D Bucha de fixação, bipartida
DA Rolamento de contato angular de esferas, de duas carreiras com anel interno
bipartido

Mancais de rolamentos Página 146 de 155


147 Centro de Formação Profissional

SUFIXO SIGNIFICADO
FAG
DB Diâmetro externo abaulado
DZ Diâmetro externo cilíndrico, em rolos de apoio e de comando
E Construção interna modificada
.E... Prescrições de embalagem (especificações técnicas)
EK Rolamento axial de esferas, sem o anel de caixa
F Porca de aço, pequena
.F... Prescrições de fabricação (especificações técnicas)
F Gaiola maciça de aço
FA, FAS
FB, FBS
FP
FPA,
FPAS
FPB,
FPBS
F, FA Gaiola maciça de aço, tipo janela, para rolamentosde agulhas
FC, FD
FH, FH1
FV, FV1
FR, FVR
FZW,
FKID
FKVA,
FKIVI
FKIVIZW
G... Grau (qualidade de esferas conforme ISO 3290)
.G... Prescrições de caixa (especificações técnicas)
G2 G3 G5 Classes de qualidade G2 a G5, conforme DIN 5402, para agulhas
.GA Rolamento e coroa de agulhas, com nível de ruído especialmente baixo
.H... Demais prescrições (especificações técnicas)
H Bucha de desmontagem para montagem hidráulica
H Porca de eixo com fursos roscados para parafusos de extração
.HG Classe de tolerância FAG, em rolamentos para furos
HG Bucha de fixação para montagem hidráulica, com ranhuras para lubrificação na
superfície cônica e conexão para a bomba no lado roscado
HGJ Bucha de fixação para montagem hidráulica, com ranhuras para lubrificação na
superfície cônica e no furo da bucha, com conexão para a bomba no lado roscado
HGJS Execução como a HGJ, mas com parafusos e chapa de montagem
HGS Execução como a HG, mas com parafusos e chapa de montagem
HK Bucha de fixação para montagem hidráulica, com ranhuras para lubrificação na
superfície cônica e conexão para bomba no lado do diâmetro maior

Mancais de rolamentos Página 147 de 155


148 Centro de Formação Profissional

SUFIXO SIGNIFICADO
FAG
HKJ Bucha de fixação para montagem hidráulica com ranhuras para lubrificação na
superfície cônica e no furo da bucha, com conexão para bomba no lado do diâmetro
maior
HKJS Execução como a HKJ, mas com parafusos e chapa de montagem
HKS Execução como a HK, mas com parafusos e chapa de montagem
HP Porca de eixo para montagem hidráulica, com furo(s) roscado(s) para conexão da
bomba, sem parafusos
HPS Porca de eixo para montagem hidráulica, com furo(s) roscado(s) para conexão da
bomba, com parafusos
HS Porca de eixo com furos roscados e parafusos de extração
J Ranhura, furos para lubrificação e furo escareado para bujão em rolamentos
encapsulados
.J... Prescrições de conservação, prescrições para tratamento de superfície e
lubrificação (especificações técnicas)
J, JL Gaiola de chapa de aço
JN, JS
JH, JP
JPA, JP1
JP, JP1 Gaiola tipo janela, de chapa de aço para rolamentos de agulhas
JPH, JPH1
JP1H1
JPSH
JPSH1
JPD, JPC
JPSV
JPZW
JP2H
JS1 Rolamento de agulhas, com um furo para lubrificação no anel interno
JSR1 Rolamento de agulhas, com ranhura e um furo para lubrificação no anel interno
K Rolamento com furo cônico 1:12
.K... Prescrições de controle
K30 Rolamento com furo cônico 1:30
(.)KB Perfil cônico-abaulado para rolos cônicos
KRSR Furo cônico, uma vedação
KRSR.ZR. Furo cônico, uma vedação e uma blindagem
KZR Furo cônico, uma blindagem
KZR.RSR Furo cônico, uma blindagem e uma vedação

Mancais de rolamentos Página 148 de 155


149 Centro de Formação Profissional

.L12V, Graxa padrão Arcanol FAG


L64V
.L71V,
L74V
.L78V,
L79V
.L.135V,
L186V
.L9... Prescrições de conservação
.L...M Graxa Arcanol FAG com qualidade determinada (grau de preechimento)
.L...T
.L...TA
.L...H
.L...F
.L...FS
L Gaiola maciça de metal leve
LA, LAS
LB, LBS
LP
LPA,
LPAS
LPB,
LPBS
LH Bucha e porca com rosa à esquerda
LS Vedação para rolamento de rolos cilíndricos de duas carreiras, sem gaiola
.M... Prescrições de medição e controle, prescrições de documentação (especificações
técnicas)
M Gaiola maciça de latão
MA, MAS
MB, MBS
MS, MP
MPA,
MPAS
MP1
MPB,
MPBS
M1 Gaiola maciça de latão rebitada
M1A, M1B
MZA Gaiola maciça de latão com dois anéis laterais e pino distanciador
MZB
N Ranhura para anel de retenção no anel externo
N1, N2 Chanfro(s) de retenção no anel externo ou no anel de caixa
N3, N4 Chanfro(s) e ranhura(s) para anel de retenção no anel externo ou no de caixa
N5, N6

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150 Centro de Formação Profissional

SUFIXO SIGNIFICADO
FAG
.N... Prescrições para rolamentos pareados (especificações técnicas)
NA Anéis de rolamento não intercambiáveis, válido para rolamentos de rolos cilíndricos
e de agulhas, em conjunto com folga C1
NB Ranhura para anel de retenção no anel externo, do lado vedado ou blindado
.OB Rolamento de rolos cilíndricos (NJP, NFP), sem anel rebordo
.OF Esferas, sem graxa, embaladas em papel VCI
.OH Rolamento auto compensador de esferas (séries 115 e 116), sem bucha de pressão
.OM Bucha de fixação sem porca de eixo, mas com trava
.OMS Bucha de fixação sem porca de eixo e sem trava
.OS Bucha de fixação com porca de eixo, sem trava
.OSR Rolamento de fixação rápida (tipo S), sem anel de segurança
.OZWR Rolamento de rolos cônicos, de duas carreiras, sem anel intermediário
P Rolamento autocompensador de rolos e de contato angular, de duas carreiras, com
anel externo bipartido
.PO Tolerância de classe normal, conforme DIN 620 (não mencionada)
.P2, .P4. Classes de tolerância P...P6X, conforme DIN 620
P5, .P6
.P6X
.PL1 Tolerância e folga radial em rolamentos FAG de anéis finos
.PL3
.PL4
.PL6
(.)PR Rolamento autocompensador de rolos com anel externo bipartido e anel
intermediário ajustado
.Q3 Classe de tolerância FAG para rolamentos de rolos cônicos com medidas em
polegadas
.Q5 Classe de tolerância FAG para buchas de esferas
.QP... Indicação de corte transversal de pistas de rolamentos de rolos ou superfícies
externas conforme prescrições correspondentes
R Rolamento de rolos cônicos e rolamentos miniatura com flange no anel externo
R Coroa de agulhas com cantos arredondados
.R... Folga radial em mm (grafia plena)
RSD Vedação não de contato de um lado
RSR Vedação de um lado
RSRN Vedação e ranhura para anel
RSRN.ZR Vedação, ranhura e blindagem do lado oposto
RSRNB Vedação e ranhura para anel do mesmo lado
S Ranhura e três furos para lubrificação no anel externo

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151 Centro de Formação Profissional

SUFIXO SIGNIFICADO
FAG
.S0 Termoestável para temperaturas até + 150º.C
.S1 Termoestável para temperaturas até + 200º.C
.S2 Termoestável para temperaturas até + 250º.C
.S3 Termoestável para temperaturas até + 300º.C
.S4 Termoestável para temperaturas até + 350º.C
.S.A Anel externo (anel de caixa) termoestabilizado
.S.B Anel interno (anel de eixo) termoestabilizado
SE1 Gaiola maciça de ferro sinterizado
SE1A,
SE1B
SF Gaiola tipo janela, maciça de aço para rolamentos de agulhas (gaiola em tira)
SFA, SFB
SFBH1
SFBZW
SFZW
.SP Classe de tolerância FAG para rolamentos de rolos cilíndricos
SY Rolamentos sem ranhura para lubrificação, mas com três furos para lubrificação no
anel externo
.T... Prescrições de tolerância para precisão de medidas, formas e giros
.T5, T7 Classe de tolerância (FAG Canadá)
.T9
TA Gaiola maciça de fibra
TB, THB
TP
TPA, TPB
THS Porca de extração com rosca trapezoidal, com furos roscados e parafusos
TN Gaiola maciça de poliamida
TNH, TNP
TN, TN1 Gaiola maciça, tipo janela, de poliamida reforçada com fibra de vidro, para
rolamentos de agulhas
TNK,
TNK1
TNZW
TNKZW
T, TV TVA, Gaiola maciça de poliamida reforçada com fibra de vidro
TVB TVH,
TVP TVPB
TV1, TVP2
.TW Corpo rolante distanciador
U Buchas de fixação e de desmontagem sem fenda
.U... Prescrições de execução para rolamentos de agulhas

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152 Centro de Formação Profissional

SUFIXO SIGNIFICADO
FAG
.UA Execução universal para rolamentos de contato angular de esferas e rolamentos
para fusos, com folga axial
.UL Leve pré-carga
.UM Média pré-carga
.U0 Sem folga
.US Forte pré-carga
.UP Classe de tolerância FAG para rolamentos de rolos cilíndricos e axiais de contato
angular de esferas
V Rolamento, sem gaiola, com máxima quantidade de esferas, rolos ou agulhas
.VA... Pré-carga axial em mm (grafia plena)
VH Rolamento de rolos cilíndricos, sem gaiola, com roletes auto-sustentáveis
.VR... Pré-carga radial em mm (grafia plena)
VT Rolamento com esferas ou rolos distanciadores
.W... Prescrições para tratamento térmico e materiais (especificações técnicas)
S Medidas externas de rolamentos e buchas modificadas e adaptadas a normas
internacionais
Y, YH Gaiola de chapa de latão ou de bronze
YN, YP
YPB
Z Guarda-pó, como vedação e elemento de fixação para rolamentos de agulhas
combinados
.Z... Prescrições de fabricação de controle
.ZB2 Abaulamento das superfícies das agulhas em suas extremidades maior que normal
ZR Blindagem de um lado
ZR.RSR Blindagem de um lado, vedação do outro
ZRN Blindagem e ranhura para anel
ZRNB Blindagem e ranhura para anel do mesmo lado
ZRN.RSR Blindagem de um lado, vedação e ranhura para anel do oposto
ZZ Rolo de apoio com duas arruelas de encosto para o anel externo
.2GS Rolamento axial com dois anéis de caixa
.LS Rolamento de rolos cilíndricos de duas carreiras, sem gaiola, com vedação de
ambos os lados
.2RSD Vedação não de contato de ambos os lados
.2RSR Vedação de ambos os lados
.2WS Rolamento axial com dois anéis de eixo
.2ZR Blindagem de ambos os lados

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153 Centro de Formação Profissional

SUFIXO SIGNIFICADO
FAG
.700... Prescrições de execução (números 700000)
.780...
.790...
.795...

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154 Centro de Formação Profissional

Referencias bibiliograficas

Catálogo interativo SKF


Catalogo manutenção Fis FAG
Manual de Montagem Rolamentos FAG
Catálogo geral de rolamentos FAG
Manual de Montagem Rolamentos NSK
Manual lubrificador LADG – SKF
Catálogo geral de rolamentos NSK
Catálogo Bearing Doctor NSK
Catálogo geral KOYO
Catálogo geral de rolamentos NTN
Industria lBearing Maintenance Manual TINKEM

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155 Centro de Formação Profissional

Manual para ser utilizado em treinamentos


pelas Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S/A.

Elaborado por José Geraldo de Assis


ASSISMEC – Consultoria e treinamento para manutenção
Ipatinga – MG
Cel.: 55 xx 31 8851-2738

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