Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ROUTER CNC
SÃO PAULO
2018
ANDRÉ LUIZ DESTRO
ARTHUR MIRIANI PEREIRA MARTINS
DANIEL ABRANCHES DOS REIS BARROS
EDUARDO OLIVEIRA COSTA PRADO
HENRIQUE DOS SANTOS CHAGAS
IRINEU RODRIGUES VIANNA JUNIOR
JEFERSON FERNANDO DE MELO LOPES
RAUNNY JARDIM GASPAROTTI
WESLLEY DE LIMA BARRETO
ROUTER CNC
SÃO PAULO
2018
ROUTER CNC
BANCA EXAMINADORA
Assinatura _________________________________________________________________
Assinatura _________________________________________________________________
Assinatura _________________________________________________________________
SÃO PAULO
2018
AGRADECIMENTOS
Decerto estes parágrafos não iram acolher a todas as pessoas que fizeram parte desta
importante fase de nossas vidas. Portanto, desde já peço desculpa àquelas que não estão
presentes entre estas palavras, mas elas podem estar certas que fazem parte dos nossos
pensamentos e nossa eterna gratidão.
Primeiramente agradecemos esta escola, seu corpo docente, direção e administração
que oportunizaram a janela que hoje vislumbramos um horizonte superior, ao qual pudemos
fazer parte desta história.
Aos nossos familiares por todo apoio financeiro e emocional que nos proporcionam
durante essa trajetória e nossos infindáveis reconhecimentos pela compreensão da necessidade
de nos ausentarmos em diversas ocasiões.
Por fim, nossas eternas gratidões a todos participantes deste grupo, que se
empenharam e não mediram esforços para o desenvolvimento deste trabalho, em decorrência
disso foi possível à entrega do projeto.
Esse trabalho é dedicado aos nossos familiares
por tudo o que representam para nós. Em
especial, aos professores do SENAI – Roberto
Simonsen por tudo o que fizeram para nos
ajudar na realização do trabalho, pelo incentivo,
paciência e por acreditar em nosso potencial.
“Todas as vitórias ocultam uma abdicação”.
(Simone de Beauvoir)
RESUMO
The present work of conclusion of course seeks to expose the design and manufacture of a
CNC router, with emphasis on the production of products derived from sheets of wood fiber
better known as MDF, and can also be used in the manufacture of products from materials
whose resistance do not exceed the rupture stress of σtr 180 MPa. For this the machine will be
able to make letters, shapes, gifts, toys, plates among other formats. Therefore, the objective
is to use concepts and theoretical and practical foundations seen in the classroom and
laboratories, thus producing a machine tool with decimal precision that uses as many profiles
as possible. In this perspective, it is possible to observe it divided between the theoretical
foundation that seeks to highlight the structure of the machine and which types of system are
used in the CNC Router. The methodological procedures were organized based on research to
be able to develop the calculation memorial. A brief summary of safety, maintenance, and
operational regulatory standards was then included. Finally, the drawings are presented
together with the drawings of the mechanical part of the machine.
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 11
2. CRONOGRAMA ......................................................................................................... 12
4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA................................................................................. 14
4.1 Introdução.............................................................................................................. 14
4.2 História do CNC .................................................................................................... 14
4.3 CNC Router ........................................................................................................... 15
4.3.1 Estrutura ......................................................................................................... 16
6. CUSTO DO PROJETO................................................................................................. 37
7. MANUTENÇÃO, INSPEÇÃO, PREPARAÇÃO, AJUSTE, REPARO E LIMPEZA. ... 38
7.1 NR 12 .................................................................................................................... 38
7.2 Manutenção Preventiva .......................................................................................... 41
8. PROCEDIMENTOS DE TRABALHO E SEGURANÇA ............................................. 42
Neste trabalho acadêmico será apresentada uma breve pesquisa sobre o CNC Router e
seu respectivo projeto. Assim, desta forma expõe a fundamentação prática e teórica da
funcionalidade desta maquina de fabricação, que tem como principal foco a usinagem de
materiais tais como madeiras, plásticos, borrachas, metais não ferrosos, espumas, entre outros.
Desse modo buscou-se o dimensionamento de uma fresadora Router voltada para a
fabricação de peças em MDF de pequeno porte, com precisão decimal e que utilizasse um
sistema exaustor para a retirada dos resíduos causado pela usinagem. Assim, o trabalho foi
divido em quatro etapas: fundamentação teórica, procedimentos metodológicos, projeto
mecânico e eletroeletrônico, e a parte de registro de todos os dados em forma de trabalho de
diplomação.
Almeja-se assim, atingir um proposito, que a maquina tenha uma tolerância decimal de
0,1 mm, com baixo custo, baixo preço e que seja capaz de confeccionar letras, formas,
brindes, brinquedos, placas entre outros formatos.
11
2. CRONOGRAMA
Após a definição do projeto, foi elaborado o seguinte cronograma, do qual tem como
função mostrar através de uma tabela o tempo que será gasto na realização do projeto, de
acordo com as atividades a serem cumpridas.
Figura 1 - Cronograma
12
3. DIAGRAMA DE PROCESSOS
Desta forma foi desenvolvido um diagrama de processos que tem como propósito
fazer a análise inicial do processo, para definir o estado atual do fluxo de tarefas e entender se
estão de acordo com os objetivos e o planejamento estratégico, utilizando como base o Router
CNC.
4.1 Introdução
14
Figura 3 - Primeiro CN da história
15
Figura 4 - CNC Router
4.3.1 Estrutura
A estrutura de uma Router CNC é uma das principais características, que define os
materiais que ela poderá trabalhar e o máximo de esforço que ela poderá exercer.
As máquinas Router de alta produção, onde seja necessário a execução de trabalhos
por um longo período, e que os materiais usinados sejam de alta resistência e com peso
considerável, provavelmente ela terá estrutura em ferro fundido ou em aço estrutural com
paredes de no mínimo 6 mm de espessura. No entanto o desenvolvimento de uma Router para
trabalhos moderados, sem esforços excessivos, a máquina provavelmente, será construída
com tubo de aço estrutural ASTM-A36 com paredes no máximo 4 mm de espessura e
alumínio.
4.3.1.1 Guias
O sistema de guia é utilizado para guiar de forma linear os eixos de sua Router CNC.
É onde os eixos da Router CNC se deslizaram para realizar os movimentos. Seu uso se deve
ao grande ângulo de contato, que reduz a folga, fornecendo capacidade de carga elevada feita
em movimentos bem suaves. Além é claro de oferecer um ótimo posicionamento das esferas
nos trilhos e patins. Existem diversos tipos de guias lineares, entre as principais estão:
16
4.3.1.1.1 Guia Linear Patim
Este tipo de guia linear é utilizado tanto em fabricação de Router CNC, quanto em
Fresadores e Centro de Usinagem, pois oferecem maior precisão, movimentos suaves e alta
capacidade de carga. Um bloco do guia linear de 15 mm (um dos menores da categoria), pode
suportar até 1 tonelada sobre ele, variando conforme o fabricante e o modelo. Para aplicar as
guias lineares tipo trilho de forma correta em uma Router CNC, a base do guia linear, deve ser
usinada e deve possuir um canal com a mesma largura do trilho. Desta forma, quando o trilho
for encaixado neste canal durante a montagem, não haverá possibilidade de torções e
desalinhamento do guia, garantindo que sua Router CNC execute movimentos preciso e
linear, sem variações de medidas das peças usinadas.
Este tipo de guia oferece menor precisão se comparado com o tipo Patim, menor
resistência, menos capacidade de carga e não é indicado para trabalhar em ambiente com
excesso de pó, porém, relativamente, tem um custo inferior e é muito bem aceito em Router
CNC que executa trabalhos moderados e com pouca precisão.
Foi adotado pelo grupo o guia linear com pillow block, pois além de oferecer um
preço mais acessível em relação ao guia linear tipo Patim, ele é ideal para locais que possuem
pouco pó e a máquina foi projetada para possuir um exaustor, exatamente para que não aja
tanta sujeira.
4.3.1.2 Tração
4.3.1.2.1 Cremalheira
Figura 7 - Cremalheira
18
4.3.1.2.2 Fuso de Esfera
19
4.3.1.2.4 Sistema de tração adotado pelo grupo
O grupo optou pelo uso do sistema de tração que utiliza fuso de esferas, pois oferece
maior precisão, podendo executar trabalhos de maiores tolerâncias. E também por ser
empregadas principalmente em máquinas de menor tamanho.
4.3.1.3.1 Motor
Os dois tipos de motores que geralmente são usados em máquinas CNC são o de passo
e servo. São bem similares quanto à construção e alguns princípios básicos de funcionamento:
Ambos os motores incorporam um rotor com ima permanente, um estator com bobinas e não
possuem escovas ou comutadores, fato que permite uma vida útil bem longa. A vida útil de
um motor de passo ou servo motor, operando em condições normais de trabalho é de
aproximadamente 12 anos, período que pode ocorrer enfraquecimento do magnetismo do
rotor de ima permanente.
Abaixo, temos uma tabela onde é possível visualizar as potências suportadas por cada tipo,
bem como vantagens de desvantagens de cada tipo de servo acionamento:
21
Tabela 1 - Potencia dos Servos Motores
Capacidade
– Menor de 100W – Menor do que 500W – De 100 a 3,5 KW – Acima de 3,5 KW
(watts)
– Alta Velocidade
– Alta Velocidade – Altos picos de
– Pequena dimensão externa
– Alto torque torque
– Compacto – Alto torque
Vantagens – Boa eficiência – Boa eficiência
– Custo reduzido – Boa eficiência e controle
operacional operacional
Custo acessível
– Baixa manutenção – Baixa manutenção
– Durabilidade
– Baixa eficiência
– Ruído
– Limite na retificação em
magnético
Desvantagens – Baixa confiabilidade – Custo alto capacidades menores
– Baixa
– Maior manutenção – Controle complexo
velocidade
– Custo elevado
Os motores de passo são os mais utilizados e os mais conhecidos, porém não oferecem
a mesma segurança e precisão que os Servos Motores oferecem. São utilizados principalmente
em máquinas Router CNC que não necessitam de trabalhos com precisão e alta velocidade.
Os motores que foram adotados e utilizados pelo grupo, são classificados quanto ao
tamanho pela norma NEMA (National Electrical Manufacturers Association). Os modelos
vêm disponíveis em diversos tamanhos e os que são geralmente usados em CNC são NEMA
17, NEMA 23, NEMA 34 e NEMA 42.
22
Figura 13 - Especificação do Motor de Passo
4.3.1.4 Programas
Existem centenas de diferentes softwares usados para se trabalhar com uma máquina
CNC. No mínimo é necessário um programa de CAD que realize extensões “.dxf”, um CAM,
e por último, o controlador da máquina.
O CAD, Desenho Assistido por Computador (do inglês: Computer Aided Design) é
um nome genérico para programas utilizados para desenhos e projetos. Com estes programas
pode-se realizar o desenho / projeto que deseja produzir com sua máquina.
O CAM, Manufatura Auxiliada por Computador (do inglês: Computer Aided
Manufacturing) é um nome genérico para programas que podem definir a trajetória e rotinas
que a máquina CNC irá executar. Basicamente necessita-se da utilização de programas de
CAM para converter o seu desenho criado com um programa CAD, em linhas de comandos
que irão operar a máquina. Estes comandos são chamados de Código G, ou simplesmente G-
code.
Por fim o controlador CNC. Ele pode ser via software, instalado em um computador,
ou por hardware. O controlador é responsável por traduzir os códigos G gerados por um
programa CAM em movimentos e rotinas que a máquina CNC irá realizar.
23
4.3.1.4.1 Programa controlador da máquina
PC Desktop (laptops não são suportados) com pelo menos uma porta paralela;
CPU de 1 GHz;
512MB de RAM;
Placa de Vídeo não integrada com 32MB de RAM (arquivos de código G grandes,
especialmente arquivos 3D, exigirão uma placa de vídeo com 512MB de RAM ou mais).
24
4.3.1.5 Placa controladora (hadware)
25
4.3.1.6 Fonte de alimentação
26
5. MEMORIAL DE CALCULO
5.1 Dados
Uma máquina-ferramenta do tipo fresadora requer uma estrutura rígida, que forneça
sustentação e elementos de máquina que proporcionem transmissão e conversão de potência
mecânica em uma movimentação precisa, com a menor folga possível.
Foram traçados os dados básicos dos requisitos que a máquina deverá atender:
Área útil de usinagem: 1000 x 700 mm;
Menor preço possível;
Usinagem em materiais tais como: Alumínio, MDF com tensão máxima
σ
suportada: tr 180 MPa
Espessura mínima da chapa: 3 mm (menor valor encontrado no mercado)
Espessura máxima da chapa: 5 mm.
Fresa máxima a ser utilizada na máquina: ∅ 10 mm
Velocidade de corte: 250 mm/min
A máquina deverá ser capaz de confeccionar letras, formas, brindes,
brinquedos, placas entre outros formatos.
27
5.3 Cálculos
VC . 1000
n=
π.D
250 . 1000
n=
3,14 . 10
n = 7961 RPM
Onde:
Vf = Fz . Z . n
Vf = 0,07 . 3 . 7961
Vf = 1672 mm/min
ap . ae . Vf . Kc
Pc =
6
60 . 10 . η
6 . 10 . 1672 . 580
Pc =
6
60 . 10 . 0,8
Pc = 1.212 KW
Onde:
360 . fz . ae
h=
Φ. π. D
360 . 0,07 . 10
h=
180 . 3,14 . 10
h = 0,0446mm
Ø
Zc = 3 .
360
180
Zc = 3 .
360
Zc = 1,5
Fc = Kc . ap . Zc . h(1-mc)
O eixo Z sofre diretamente o esforço da força de corte, pois não tem distância para ter
momento aplicado, portanto o diâmetro do eixo foi selecionado a partir da força de corte (Fc)
dada em “Kgf”. Assim baseado na capacidade de carga retirada do catalogo da NKS, foi
possível adotar o diâmetro do eixo a começar de 10 mm, sendo assim o grupo optou pelo uso
do diâmetro de 18 mm.
29
Tabela 3 - Fusos da NKS
Onde:
30
5.3.4 Cálculos para dimensionamento dos eixos
Figura 20 - Eixo Y
RVBy
350 350
RHAy
FC= 1004N
RVAy
Figura 21 - Esforços Eixo Y
31
ΣFv=0 +
RVA – RVB = 0
ΣFh = 0 +
1004N – RHA = 0
RHA = 1004N
RVA – 329,89N = 0
RVA = 329,89N
Ø 25,72
= 519,3 mm2
3 NS . MFmáx . 32
D= √
π . esc σ
Ø 19 Ø 19
3 6 . (329,89 . 350) . 32
D=√ = 566,77 mm2
3,14 . 415
Onde:
D = diâmetro
NS = Coeficiente de segurança
MFmáx = Momento fletor máximo [N.mm]
σesc = Limite de tensão ao escoamento [MPa]
32
5.3.4.2 Eixo “X”
Figura 22 - Eixo X
RVBx
500 500
RHAx
33
ΣFv = 0 +
RVA – RVB = 0
ΣFh = 0 +
1004N – RHA = 0
RHA = 1004N
RVA – 230,92N = 0
RVA = 230,92N
3 NS . MFmáx . 32
D= √
σ
π . esc
3 6 . (329,89 . 500) . 32
D= √
3,14 . 415
Onde:
D = diâmetro
NS = Coeficiente de segurança
MFmáx = Momento fletor máximo [N.mm]
σesc = Limite de tensão ao escoamento [MPa]
34
Material selecionado para fabricação do eixo:
AISI C1045 Laminado sem tratamento térmico
Limite de tensão ao escoamento (σe) = 415MPa.
Coeficiente de segurança adotado (Ns) = 6.
Q=V.S
Q = 0,06m3/s
Onde:
Q = vazão [m3]
V = velocidade de transporte [m/s]
Q = [m3/s]
Obs.: Área indicada de acordo com seção do tubo adotado, e velocidade de transporte
conforme tabela em anexo.
Tabela 6 - Custo
37
7. MANUTENÇÃO, INSPEÇÃO, PREPARAÇÃO, AJUSTE, REPARO E LIMPEZA.
(Alterado pela Portaria MTb n.º 1.110, de 21 de setembro de 2016)
7.1 NR 12
12.111.1. As manutenções preventivas com potencial de causar acidentes do trabalho devem ser objeto
de planejamento e gerenciamento efetuado por profissional legalmente habilitado.
12.112. As manutenções preventivas e corretivas devem ser registradas em livro próprio, ficha ou
sistema informatizado, com os seguintes dados:
a) cronograma de manutenção;
b) intervenções realizadas;
c) data da realização de cada intervenção;
d) serviço realizado;
e) peças reparadas ou substituídas;
f) condições de segurança do equipamento;
g) indicação conclusiva quanto às condições de segurança da máquina; e h) nome do responsável pela
execução das intervenções.
12.112.1. O registro das manutenções deve ficar disponível aos trabalhadores envolvidos na operação,
manutenção e reparos, bem como à Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA, ao Serviço
de Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT e à fiscalização do Ministério do Trabalho e
Emprego.
12.113. A manutenção, inspeção, reparos, limpeza, ajuste e outras intervenções que se fizerem
necessárias devem ser executadas por profissionais capacitados, qualificados ou legalmente
habilitados, formalmente autorizados pelo empregador, com as máquinas e equipamentos parados e
adoção dos seguintes procedimentos:
38
a) isolamento e descarga de todas as fontes de energia das máquinas e equipamentos, de modo visível
ou facilmente identificável por meio dos dispositivos de comando;
b) bloqueio mecânico e elétrico na posição “desligado” ou “fechado” de todos os dispositivos de corte
de fontes de energia, a fim de impedir a reenergização, e sinalização com cartão ou etiqueta de
bloqueio contendo o horário e a data do bloqueio, o motivo da manutenção e o nome do responsável;
c) medidas que garantam que à jusante dos pontos de corte de energia não exista possibilidade de gerar
risco de acidentes;
d) medidas adicionais de segurança, quando for realizada manutenção, inspeção e reparos de
equipamentos ou máquinas sustentados somente por sistemas hidráulicos e pneumáticos; e
e) sistemas de retenção com trava mecânica, para evitar o movimento de retorno acidental de partes
basculadas ou articuladas abertas das máquinas e equipamentos.
12.114 manutenção de máquinas e equipamentos contemplará, quando indicado pelo fabricante, dentre
outros itens, a realização de ensaios não destrutivos - END, nas estruturas e componentes submetidos a
solicitações de força e cuja ruptura ou desgaste possa ocasionar acidentes. (Alterado pela Portaria
MTPS 509/2016)
39
12.114.1. Os ensaios não destrutivos – END, quando realizados, devem atender às normas técnicas
oficiais nacionais vigentes e, na falta destas, normas técnicas internacionais.
12.115. Nas manutenções das máquinas e equipamentos, sempre que detectado qualquer defeito em
peça ou componente que comprometa a segurança, deve ser providenciada sua reparação ou
substituição imediata por outra peça ou componente original ou equivalente, de modo a garantir as
mesmas características e condições seguras de uso.
40
7.2 Manutenção Preventiva
Graxa recomendada:
Lubrifique todos os parafusos Multiuso à base de lítio
Semanalmente Manutenção Off
e guias lineares - M500 Branca 200
ml/140g Fabricante:
Baston.
41
8. PROCEDIMENTOS DE TRABALHO E SEGURANÇA
12.130. Devem ser elaborados procedimentos de trabalho e segurança específicos, padronizados, com
descrição detalhada de cada tarefa, passo a passo, a partir da análise de risco.
12.130.1. Os procedimentos de trabalho e segurança não podem ser as únicas medidas de proteção
adotadas para se prevenir acidentes, sendo considerados complementos e não substitutos das medidas
de proteção coletivas necessárias para a garantia da segurança e saúde dos trabalhadores.
12.131. Ao inicio de cada turno de trabalho ou após nova preparação da máquina ou equipamento, o
operador deve efetuar inspeção rotineira das condições de operacionalidade e segurança e, se
constatadas anormalidades que afetem a segurança, as atividades devem ser interrompidas, com a
comunicação ao superior hierárquico.
12.132 Os serviços que envolvam risco de acidentes de trabalho em máquinas e equipamentos, exceto
operação, devem ser planejados e realizados em conformidade com os procedimentos de trabalho e
segurança, sob supervisão e anuência expressa de profissional habilitado ou qualificado, desde que
autorizados. (Alterado pela Portaria MTPS n.º 509/2016)
12.132. Os serviços em máquinas e equipamentos que envolvam risco de acidentes de trabalho devem
ser planejados e realizados em conformidade com os procedimentos de trabalho e segurança, sob
supervisão e anuência expressa de profissional habilitado ou qualificado, desde que autorizados.
2.132.1 Os serviços que envolvam risco de acidentes de trabalho em máquinas e equipamentos, exceto
operação, devem ser precedidos de ordens de serviço - OS - específicas, contendo, no mínimo:
(Alterado pela Alterado pela Portaria MTPS n.º 509/2016)
a) a descrição do serviço;
b) a data e o local de realização;
c) o nome e a função dos trabalhadores; e
d) os responsáveis pelo serviço e pela emissão da OS, de acordo com os procedimentos de trabalho e
segurança.
12.132.2 As empresas que não possuem serviço próprio de manutenção de suas máquinas ficam
desobrigadas de elaborar procedimentos de trabalho e segurança para essa finalidade. ( (Alterado pela
Alterado pela Portaria MTPS n.º 509/2016)
42
8.1 Analise Preliminar de Risco
43
9. PLANO DE EXECUÇÃO DAS TAREFAS
Informações
Tecnológicas
1 Chapa Central
ROUTER CNC
44
Tabela 10 - Plano de Execução Chapa Lateral
Informações
Tecnológicas
2 Chapa Lateral
ROUTER CNC
45
Tabela 11 - Plano de Execução Chapa Dianteira e Traseira
Informações
Tecnológicas
ROUTER CNC
46
Tabela 12 - Plano de Execução Eixo X
Informações
Tecnológicas
4 Eixo X
ROUTER CNC
47
Tabela 13 - Plano de Execução Eixo Y
Informações
Tecnológicas
5 Eixo Y
ROUTER CNC
48
Tabela 14 - Fuso do Eixo X
Informações
Tecnológicas
6 Fuso do Eixo X
ROUTER CNC
49
Tabela 15 - Plano de Execução Fuso do Eixo Y
Desenho:
Informações
Tecnológicas
Material: Aço
Ordem de Execução da Tarefa
SAE 1045
1 - Fixar o material na placa e facear com 510 mm.
Obs.: Utilizar EPI; Não deixar a chave na placa; Cuidado com os
cavacos quentes e cortantes.
2 - Marcar e desbastar rebaixo de 37,7 x 8 mm e chanfrar os cantos em
1x45°.
Obs.: Manter o alinhamento do carro superior com o barramento.
50
Tabela 16 - Plano de Execução Pórtico
Informações
Tecnológicas
Material: Aço
Ordem de Execução da Tarefa
SAE 1045
1 - Fixar material na morsa da fresadora e limpar a superfície das
faces.
Obs.: verifique se o material está preso corretamente.
2 - Retirar a peça da fresadora e tirar as rebarbas das partes
fresadas.
3 - Fresar a segunda face, deixando 12,5 mm de espessura (0,5 de
sobremetal para acabamento).
4 - Fresar o primeiro topo com esquadro, tirar a rebarba do material,
virar a peça e fresar o segundo lado, deixando com 125 mm.
Obs.: Utilizar calços adequados para posicionamento da peça.
5 - Fresar o primeiro lado com esquadro, tirar a rebarba do material,
virar a peça e fresar segundo lado, deixando com 350 mm.
6 - Pintar a peça com tinta para traçagem e traçar rebaixo de 50,8 x
12,7 mm, as medidas de 90x40 mm e 10x10 mm e os furos de ø 4, 5
e 6,3 mm.
7 - Fresar rebaixo de 50,8 x 12,7 mm.
Obs.: verificar as medidas traçadas.
8 - Fresar rebaixo de 160x40 mm.
Obs.: verificar as medidas traçadas.
9 - Limar medidas traçadas de 90 x 40 e 10 x 10 mm.
10 - Retificar as duas faces deixando com 12 mm.
11 - Furar a peça com as brocas indicadas. N° do Desenho:
TAREFA
8 Pórtico
ROUTER CNC
51
Tabela 17 - Plano de Execução Reforço Inferior
Informações
Tecnológicas
ROUTER CNC
52
Tabela 18 - Plano de Execução Reforço Traseiro do Eixo Y
Informações
Tecnológicas
ROUTER CNC
53
Tabela 19 - Plano de Execução Suporte Pórtico
Informações
Tecnológicas
54
10. CONCLUSÃO
55
11. REFERÊNCIAS
“Servo Motor: Veja como Funciona e Quais os Tipos”, Citisystems. Disponível em:
<https://www.citisystems.com.br/servo-motor/>. Acesso em 17 de Novembro de 2017
56
12. APÊNDICE
57