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Tecendo redes, construindo lugares: as interfaces entre Saúde Mental Coletiva e

Educação Especial na perspectiva inclusiva: tecendo redes, construindo lugares

Arantes, Ricardo Lugon


Scholz, Danielle Celi dos Santos
Freitas, Cláudia Rodrigues de

A vida pode ser inventada quando todas as


imagens são produzidas de antemão?
Guattari - Sim, veja o exemplo dos químicos.
Eles trabalham com o mesmo material todos os
dias: carbono, hidrogênio.O principal é livrar-se
dessa espécie de redundância, de serialidade, de
produção em serie da subjetividade, de
solicitação permanente a voltar ao mesmo ponto.
É como a situação de um pintor, que compra
suas tintas na mesma loja. O que interessa é o
que vai fazer com elas. (GUATTARI; ROLNIK,
1999, p. 53)

Introdução

Os campos da Saúde Mental Coletiva e da Educação Especial na perspectiva


inclusiva compartilham importantes desafios enquanto políticas públicas no sentido de
produzir lugares para sujeitos historicamente excluídos da possibilidade de
contratualidade em um contexto de crescentes processos de exclusão.

A Saúde Mental Coletiva organiza seu modo de operar sobre a realidade a


partir dos legados construídos no percurso de diferentes movimentos sociais.
Destacamos aqui a importância do movimento sanitarista do final da década de 1970 o
qual culminou com a instituição de saúde como direito de todos e dever do Estado no
texto da Carta Magna (BRASIL, 1988), e da Reforma Psiquiátrica, cujo objetivo é
transformar a visão social sobre a loucura na defesa de uma sociedade sem manicômios
(AMARANTE, 2007).

A Educação Especial na perspectiva inclusiva, por sua vez, herdeira da lendária


iniciativa de Itard junto ao selvagem de Aveyron (MONTANARI, 1991), teve suas
práticas revisitadas nas últimas décadas. Os movimentos que culminaram com a
Convenção Internacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência romperam com o
paradigma biomédico e propuseram uma leitura ampliada para a questão da deficiência,
oferecendo uma nova forma de conceituar as barreiras que estas pessoas enfrentam
(CÂMARA DOS DEPUTADOS, 2015).

Agenciar o cuidado e os processos de inclusão: As “Reuniões de Rede”

Em Novo Hamburgo1, trabalhadores implicados nestes dois movimentos


encontram-se mensalmente na busca de uma tessitura de redes de cuidado e produção de
lugares para sujeitos-crianças-adolescentes em vivências de exclusão ou que pairam à
margem das políticas vigentes. A constituição das “reuniões de rede” remonta ao final
dos anos 1990, quando servidores das secretarias municipais de Educação e de Saúde
começam a pensar as práticas nos territórios a partir da intersetorialidade, lançando mão
da ideia de tecer redes capazes de dar conta da complexidade das maneiras de viver
naqueles espaços de exclusão.

Redes, neste contexto, deixam de ser reduzidas à mera existência dos serviços
estatais ou eventualmente de instituições filantrópicas. Como nos aponta Ventura (2005),
as redes devem ser pensadas como uma forma de agir e conceber o cuidado, ou seja, o
que indica a existência de uma rede é muito mais a sincronia com a qual os seus
trabalhadores lançam-se ao compartilhamento de objetivos comuns (KINOSHITA,
2015) e não necessariamente a dimensão estrutural dos edifícios nos quais trabalham
seus operadores, ainda que o seu componente material não possa de maneira alguma ser
negligenciado (COUTO; DELGADO, 2016). Nas redes, são concretas as relações que
os trabalhadores estabelecem entre si, mesmo atravessadas por tensionamentos,
discordâncias e impasses. Em outras palavras,

Rede supõe um processo. Ou seja, a positividade de uma rede


depende de ela estar em permanente construção. Dessa forma,
“construir rede” – fala recorrente no campo da SMCA – não visa em
si uma materialidade, onde um conjunto de dispositivos estaria à
disposição dos operadores para referência e contrarreferência dos
casos atendidos. (...) A rede, então, nunca estará finalizada, porque
nunca se poderá saber de antemão o que um determinado caso
demandará como suporte em seu processo de tratamento e cuidado,
para que alcance a ampliação de sua cidadania no que diz respeito
aos modos possíveis de pertencimento social. (COUTO; DELGADO,
2016, p. 181)

1
Novo Hamburgo, cidade próxima a Porto Alegre no Rio Grande do Sul, onde acontece a ação.
Entra em cena aqui o conceito de tecnologias do cuidado propostas por Merhy
e Feuerwerker (2009), nesse processo de invenção/produção de cuidado e inclusão aptas
a gerar protagonismo e pertencimento das crianças e adolescentes que habitam um
determinado território. Trilhamos as reflexões seguintes a partir dos escritos destes
autores, que nos emprestam o conceito de caixa de ferramentas e seus respectivos tipos
de tecnologias no contexto da produção de cuidados de saúde.

Os autores recorrem a um fragmento da leitura de Marx sobre o trabalho. Todo


processo de produção envolve o trabalho do homem em si, as matérias primas e as
ferramentas ou instrumentos de trabalho. O projeto do trabalho a ser realizado define a
articulação e a sequência de utilização destes componentes. O ato vivo do homem
permite juntar estes componentes para realizar um certo produto. Denominam trabalho
morto os produtos-meio envolvidos no processo e que são resultados de um trabalho
humano anterior (as ferramentas, por exemplo, que não existiam antes de serem
produzidas2, mas que num novo processo produtivo já estão dadas).

Por sua vez, o trabalho vivo em ato é a tarefa de criar, que possibilita a
fabricação de um novo produto. O processo produtivo, assim, demanda do homem uma
certa autonomia sobre os elementos que já estão dados e esse autogoverno está marcado
pela ação do seu trabalho vivo em ato sobre o que lhe é ofertado como trabalho morto e
às finalidades perseguidas.

Nosso olhar aqui pousa sobre o campo das relações do trabalhador com o seu
ato produtivo e o resultado do exercício do seu ofício, e com outros trabalhadores e
possíveis usuários de seus produtos. O lugar social do trabalhador, seus valores
culturais, seu pertencimento ou não ao processo produtivo vai ser crucial para
determinar se aquele trabalho se tornará um composto de atos cuidadores/educadores ou
uma sequencia de atos mecânicos e desimplicados.

O trabalho de cuidar e educar demanda que seus operadores utilizem


ferramentas tecnológicas, incluindo os saberes que carregam e seus desdobramentos

2
Ainda que a ideia de invenção das ferramentas pareça interessantíssima, pensamos que as ferramentas
são sim produzidas. Há o trabalho vivo de produzi-las este se apropria do trabalho morto de quem as
inventou. É como se fosse a 2ªgeracao: alguém inventou (trabalho vivo), alguém copiou (saber morto,
mas trabalho vivo de produzi-las) e o 3º na fila pegou a ferramenta pronta e fez novos produtos...
materiais e imateriais, e tais ferramentas fazem sentido de acordo com o lugar que
ocupam nesse encontro e conforme as finalidades almejadas.

Merhy e Feuerwerker chamam de tecnologias duras aquelas que envolvem as


ferramentas-equipamentos necessários para alimentar a produção discursiva centrada
em um certo tipo de raciocínio clínico-pedagógico e às intervenções terapêuticas-
educantes que consomem trabalho morto (das máquinas) e trabalho vivo de seus
operadores.

As tecnologias leve-duras, por sua vez, lançam mão de ferramentas que


envolvem processos de apreensão do mundo e de suas necessidades a partir de um
ponto de vista de certos saberes bem definidos, aos quais os autores chamam de trabalho
morto, pois produzidos anteriormente. Quando um trabalhador de saúde antepõe o nome
da doença ao nome do sujeito, quando um professor parte do diagnóstico classificatório
para pensar o Atendimento Educacional Especializado de uma criança com deficiência,
ocorre reprodução de trabalho morto, pois sua parte “viva” ficou a cargo daqueles
responsáveis por elaborar os conceitos, parâmetros, categorias etc.

A tessitura da: Educação Especial e Saúde Mental Coletiva

Nas “reuniões de rede” a produção de saber emerge dos encontros e novas


narrativas de produção de cuidado se constituem por meio do trabalho vivo produzido
entre a Educação Especial e Saúde Mental Coletiva. O trabalho vivo acontece em ato,
no momento do processo criativo, portanto se realiza na atividade do trabalhador, sendo
controlado pelo próprio. Este proceder oferece altos graus de liberdade na execução da
sua atividade produtiva, pois se realiza enquanto é exercida a tarefa. (FRANCO;
MERHY, 2012).
Cartografando estas tessituras emergem, na micropolítica dos encontros destes
sujeitos em rede, narrativas de suas vozes, dialogando sobre o campo das deficiências,
atentas às afetações e laços fortes nas redes de cuidado e a produção social destas
pessoas. Tomamos as palavras de Benjamim (1994, p.198) ao compreender estes
narradores a partir da “experiência que passa de pessoa a pessoa ai é a fonte a que
recorreram todos os narradores” trabalho em rede, em ato, produção de si e de novos
mundos.
E é no território das ações cuidadoras que essa negociação pode
acontecer. É esse território que pertence aos usuários e a todos os
trabalhadores (...). É esse território que é configurado a partir do
trabalho vivo em ato e da articulação de saberes que pertencem ao
mundo da vida e não estão aprisionados pela razão instrumental. É
nesse território que se produzem os encontros e a possibilidade de
uma construção efetivamente negociada, pois aí é que se pode
fabricar autonomia para os usuários e o trabalho da equipe.
(MERHY; FEUERWERKER, 2009, sp)

Novembro, às margens de uma artéria rodoviária que transpassa a capital


nacional do calçado, um ginásio de futsal acolhe o encontro mensal entre os dispositivos
intersetoriais de um dos cinco distritos sanitários de Novo Hamburgo. Na pauta, o tema
“pessoas com deficiência”. Agendada com alguns meses de antecedência, a ocasião
possibilitou o comparecimento de dois representantes do Conselho Municipal dos
Direitos das Pessoas com Deficiência. Faziam-se presentes trabalhadores de escolas
municipais, unidades de saúde e dispositivos da assistência social, além de
representantes da associação de moradores de um dos bairros e do projeto futsal social
que sediou o encontro.

Um dos autores fez uso da palavra para apresentar brevemente como seriam os
trabalhos. Os participantes leram e assinaram o termo de consentimento autorizando o
registro de suas falas. Em seguida, exibimos o vídeo “The Eyes of a Child” (os olhos de
uma criança3) o qual exibe uma situação onde pais e filhos são convidados a
“mimetizar” caretas feitas por outras pessoas numa tela projetada. Na cena final, uma
criança com deficiência é retratada fazendo careta e apenas as crianças reproduzem a
cena, focando o constrangimento dos pais e valorizando a naturalidade do olhar da
criança sobre a questão da deficiência. Por um problema operacional, as falas foram
registradas apenas em papel, não havendo uma gravação do áudio a partir do qual
pudesse haver transcrição ipsis literis.

Com o esforço possível de registrar cada intervenção, trazemos adiante as


vozes destes protagonistas a partir do disparador do vídeo.

Revelando valiosos viveres

3
Ddisponível em https://www.youtube.com/watch?v=WB9UvjnYO90
Destacamos a seguir algumas narrativas que emergem nesta “reunião de rede” a
partir do vídeo disparador, pensando as formações discursivas e os efeitos dos atos
produtivos dos trabalhadores destas redes de sustentação e cuidado de crianças e
adolescentes, na busca da produção de lugar social para/com estas pessoas por meio do
imperativo do cuidado e da afirmação da vida como contraponto para as diversas
barreiras erguidas sobre as bases da exclusão em diferentes espaços da sociedade.
As falas ecoam o fazer da rede em movimento, autênticas vozes de cuidado e
produção de lugar social fundidas aos saberes da interdisciplinaridade. Destacamos este
mover que sustenta o trabalho vivo em ato de tecnologias de cuidado leves. Vozes de
diferentes profissionais se entrecruzam:

“não estou preparado”, nossas crianças veem de outra forma, nossa


cultura sempre segregou – quanto mais falamos, leio, participo, vai
dando um reforço.
O cuidado acaba ressaltando a diferença.
Como construímos igualdade na diferença? (Anotações do caderno de
campo, 2016)

Nestas falas podemos observar as narrativas partindo de saberes e fazeres que


emergem de tecnologias de cuidado leves, ou seja, relacional e integralizada, centrada
nos sujeitos e na produção de subjetividade que compõe os trabalhos em redes
individuais e coletivas, implicadas com a produção do cuidado (MERHY; FRANCO,
2003). Destacamos a busca por construir igualdade nas diferenças e na potência da
criação dos trabalhadores feita na tessitura das redes, possibilitando “reforço” nestes
fazeres a partir da micropolítica dos encontros.

Trazemos também narrativas desta vivência a marcar a potência dos


agenciamentos e diferentes olhares que compõe as articulações de cuidado e produção
de lugar social de adolescentes e crianças com deficiências na tessitura da Educação
Especial e Saúde Mental Coletiva de modo interdisciplinar em rede.

Precisamos de pessoas com coragem para falar e todos escutarem


“a gente nunca está preparado”
[...] se a gente quer que mude, tem que ter coragem de se dispor e de
se indispor. (Anotações do caderno de campo, 2016)

Estas falas compõem a busca por arranjos a se produzir na lógica de cuidado


costuradas na singularidade dos sujeitos. Trabalhadores que nestes encontros lançam
mão de coragem e criatividade no cotidiano de suas práticas em desdobramento de
itinerários de redes de suporte que integram saberes interdisciplinares e diferentes
setores implicados na afirmativa da inclusão social como produção de vida. As
considerações sobre a interdisciplinaridade levam a pensar nas especialidades e na
formação dos especialistas, entendemos, porém que, se as fronteiras são necessárias
para dar segurança, definir tarefas, também precisam ser flexíveis para permitir as trocas
e a constituição de redes configurando um trabalho vivo e criativo (BARBOSA et al.,
2009).

“A nossa dureza, do adulto, não consegue, criança é tudo igual, o


preconceito... os pais não conseguiam fazer a cena, não aceitam... as
crianças agem naturalmente” Qual é o pensamento deles? É pena, é
preconceito, não conseguir ver como uma pessoa normal... as pessoas
se chocam”; “o que é isso, é uma piada?” “não posso imitar pois vou
estar debochando”; “temos valores que nos impedem”... “tem duas
questões: o dedo no nariz e a diferença da pessoa”; (Notas de diário
de campo, 2016)

Ouvir e ver o outro ensina tanto quanto o conhecimento já pronto e embalado.


Cada pessoa traz em si a sua história e a de muitos outros também. O momento de
trocar saberes entrelaça o pensar e o fazer. Compartilhar experiências é tecer uma
grande rede de cuidado, atenção e carinho.

Considerações finais

A experiência em ato indicou que a interface entre Saúde Mental Coletiva e a


Educação Especial na perspectiva inclusiva delineia importantes vetores de produção de
vida, saúde e inclusão a partir da construção de redes. Essas podem ser pensadas ao
mesmo tempo como instauradoras de suporte às pessoas com deficiências e produtoras
de si para os seus protagonistas, que emergem reinventados do enfrentamento
compartilhado das barreiras.

As reuniões de rede enquanto dispositivos intersetoriais e inclusivos oferecem


espaço para a circulação de vozes e narrativas de seus protagonistas, permitindo a
circulação dos saberes e afetações como forma constituinte de novas apostas nos
sujeitos-crianças-aprendentes. A sustentação de encontros vivos e potentes entre
trabalhadores da Saúde Mental Coletiva e da Educação Especial tem tornado possível a
disseminação de tecnologias leves como ética predominante nas redes hamburguenses.

REFERÊNCIAS
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FIOCRUZ, 2007.

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assistência e na formação em saúde. In: XV Encontro Nacional da ABRAPSO, 2009,
Maceió. XV Encontro Nacional da ABRAPSO, 2009.

BENJAMIN, Walter. O narrador: considerações sobre a obra de Nikolai Leskov.


Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. São Paulo:
Brasiliense, 1994, p. 197-221.

BOTELLI, Mabel Emilce; PIMENTEL, Adriana de Freitas; MAIA, Andreza Pereira;


VARGAS, Rosa. O poder transformador do trabalho vivo em ato: humanização na
assistência e na formação em saúde. Anais do XV Encontro Nacional da ABRAPSO.
2009.

BRASIL. Caminhos para uma política de saúde mental infanto-juvenil. 1a. ed ed.
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CÂMARA DOS DEPUTADOS. Convenção sobre os Direitos das Pessoas com


Deficiência: [s.l.] Edições Câmara, 2015.

COUTO, Maria Cristina Ventura; DELGADO, Pedro Gabriel Godinho. Presença viva
da saúde mental no território: construção da rede pública ampliada de atenção para
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DELEUZE, Gilles Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia. São Paulo: Editora 34,
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MONTANARI, Antonio El salvaje del Aveyron: psiquiatría y pedagogía en el


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[s.l.] Estação Liberdade, 1989.

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