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Leis de Kirchhoff
2 Fundamentação Teórica 5
2.1 Gustav Robert Kirchhoff . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2.2 Leis de Kirchhoff . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
3 Objetivos 8
4 Parte Experimental 8
4.1 Material Necessário: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
4.2 Procedimento Experimental . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
5 Resultados e Discussões 9
6 Conclusão 11
Referências 11
Lista de Figuras
1 Gustav Robert Kirchhoff (1824 - 1887) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2 Circuito elétrico - 1°lei . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
3 Circuito elétrico - 2°lei . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
6 Resistores R 1 = R 2 = 680Ω e R 3 = 1000Ω, respectivamente. . . . . . . . . . . . . . . . 8
7 Equipamento usado para tirar as medidas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
Lista de Tabelas
1 Dados obtidos em laboratório. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
2 Resultados obtidos após usar as leis de Kirchhoff. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
1 Introdução
Neste relatório, pretende-se calcular as correntes e tensões de um circuito usando as
leis de Kirchhoff, a primeira é a lei dos "nós", onde há conservação de carga, e a segunda, lei das
malhas, tal que, há conservação de energia potencial elétrica. Está divido em fundamentação
teórica onde será descrito mais sobres as leis de Kirchhoff. Nos objetivos, no qual estabelecemos
que, é determinar as correntes e tensões usando as leis. Na parte experimental descreveremos o
caminho que foi percorrido durante o experimento e quais medidas foram obtidas. Resultados e
discussões, mostraremos os cálculos feitos usando as duas leis e discutiremos os valores. E por
fim, uma conclusão, na qual será comentado se foi possível ou não chegar no objetivo proposto
neste experimento e porque.
2 Fundamentação Teórica
2.1 Gustav Robert Kirchhoff
Gustav Robert Kirchhoff(1) foi um físico alemão nascido em Konigsberg no dia 12 de
março de 1824, tendo falecido em Berlim a 17 de outubro de 1887.Estudou a emissão de radia-
ção dos corpos negros e a teoria da elasticidade (modelo de placas de Kirchhoff–Love). Kirchhoff
propôs o nome de "radiação do corpo negro"em 1862.É autor de duas leis fundamentais da teoria
clássica dos circuitos elétricos e da emissão térmica. Formulou as leis dos nós e das malhas na
análise de circuitos elétricos (Leis de Kirchhoff) em 1845, quando ainda era um estudante. Propôs
a lei da emissão de radiação térmica em 1859, comprovando-a em 1861 [2].
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Uma boa introdução à Primeira Lei de Kirchhoff já foi vista no circuito paralelo. Num
dado nó entrava a corrente total do circuito e do mesmo nó partiam as correntes parciais para
cada resistor. Como no nó não há possibilidade de armazenamento de cargas ou vazamento das
mesmas, tem-se que a quantidade de cargas que chegam ao nó é exatamente igual a quantidade
de cargas que saem do no. Desta constatação surge o enunciado da primeira lei de Kirchhoff: A
soma algébrica das correntes em um só nó é sempre igual a zero.
n
X
Ii = 0 (1)
i =0
No nó B : I 1 + I 2 − I 3 = 0
No nó F : −I 1 − I 2 + I 3 = 0
Observa-se que as equações dos nós B e F são na realidade as mesmas, ou seja, a apli-
cação da lei das correntes de Kirchhoff ao nó F não aumenta a informação sobre o circuito. Assim,
o número de equações independentes que se pode obter com a aplicação da lei das correntes de
Kirchhoff em um circuito elétrico é igual ao número de nós menos um.
A lei de Kirchhoff das tensões ou segunda lei, é aplicada nas malhas.Ela já foi usada
no estudo dos circuitos de resistores em série, onde a soma das quedas de tensão nos resistores é
igual a força eletromotriz (F.E.M.) da fonte. Se no circuito existe mais de uma fonte de F.E.M deve-
se determinar a resultante das mesmas, ou seja, somá-las considerando os seus sentidos relativos.
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E = V AB + VBC + VC D
Como a tensão em um resistor pode ser calculada pela lei de Ohm, temos:
E 1 − E 2 = R1 I + R2 I + R3 I
−E 1 + E 2 + R 1 I + R 2 I + R 3 I = 0
Entenda-se que, na fonte, uma forma de energia não-elétrica é convertida para elétrica
cedendo energia para as cargas, ou seja, colocando as cargas em um potencial mais elevado. Nas
quedas de tensão as cargas se dirigem para um potencial mais baixo havendo o consumo da ener-
gia das cargas convertendo-a para uma forma de energia não-elétrica, por exemplo, calor, luz, etc.
Assim, ao percorrer uma malha fechada, percebe-se que toda a energia entregue as cargas num
trecho do circuito elétrico é dissipada num outro trecho. A tensão, por definição, está associada à
energia cedida as cargas ou retirada das mesmas durante o seu movimento. Daí é obtido o enun-
ciado da Segunda Lei de Kirchhoff: A soma algébrica das tensões ao longo de uma malha elétrica
é igual a zero.
n
X
Vi = 0 (2)
i =0
Para a aplicação da lei de Kirchhoff das tensões, faz-se necessário adotar alguns procedimentos
que são descritos a seguir:
Figura 4:
3. Polarizar as quedas de tensão nos resistores usando a convenção de elemento passivo e sen-
tido convencional de corrente elétrica. Isto equivale a colocar a polaridade positiva da queda
de tensão no resistor no terminal por onde a corrente entra no mesmo;
Figura 5:
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3 Objetivos
Determinar as correntes e tensões nos resistores de um circuito por meio das leis de Kirchhoff.
4 Parte Experimental
4.1 Material Necessário:
• Duas fontes de tensão
• Um multímetro
• Cabos elétricos
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Figura 7: Equipamento usado para tirar as medidas.
5 Resultados e Discussões
Usando a lei dos nós I 1 = I 2 + I 3 e a lei das malhas ϵ1 = I 1 R 1 + I 2 R 2 para uma das malhas
e ϵ2 = −I 2 R 2 + I 3 R 3 e como ϵ1 = 6, 0V , ϵ2 = 3, 0V , podemos calcular os valores de I 1 , I 2 , I 3 , logo
teremos
I1 = I2 + I3 (5)
Somando as equações (3) e (4), obtemos
6 − 680I 1
I2 = (8)
680
Substituindo a equação (8) na (7), obteremos
µ ¶
6 − 680I 1
9 = 680I 1 + 1000I 1 − 1000 (9)
680
9
Portanto, a corrente I 1 , será
I 1 = 6, 65m A (10)
Fazendo agora a substituição da equação (10) na equação (3), obteremos a corrente I 2 ,
logo
6 = 680I 2 + 6, 65 × 680
I 2 = 2, 17m A (11)
E por fim, para obter a corrente I 3 , substituímos a equação (11) na equação (4), logo,
teremos
I 3 = 4, 47m A (12)
Com os valores das das correntes encontradas (10), (11), (12), podemos obter a dife-
rença de potencial nos resistores R 1 , R 2 e R 3 usando a lei de Ohm V = R I , logo
Para V1
V1 = R 1 I 1
V1 = 680 × 6, 65
V1 = 4, 52V (13)
Para V2
V2 = R 2 I 2
V2 = 680 × 2, 17
V2 = 1, 47V (14)
Para V3
V3 = R 3 I 3
V3 = 4, 47 × 1000
V3 = 4, 47V (15)
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6 Conclusão
Comparando os resultados obtidos na tabela 1, que são os valores das tensões e cor-
rentes medidos em laboratório, com os da tabela 2 que são valores calculados quando ϵ1 = 6V e
ϵ2 = 3V , que também foram usados para os valores medidos, percebe-se que as tensões e correntes
possuem valores muitos próximos, pois os valores calculados estão aproximadamente semelhan-
tes aos valores medidos quando usamos as leis dos nós e a lei das malhas. Portanto, de acordo
com a tabela 2, os valores calculados seguem as leis de Kirchhoff.
Referências
[1] David Halliday, Robert Resnick, and Kenneth S Krane. Física. Vol. 3 . Grupo Gen-LTC, 2000.
[2] Herch Moysés Nussenzveig. Curso de física básica: Mecânica (vol. 1), volume 394. Editora
Blucher, 2013.
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