Você está na página 1de 69

CURSO PROFISSIONAL DE ELETRÓNICA, AUTOMAÇÃO E COMPUTADORES

ELETRICIDADE E ELETRÓNICA

MODULO 02
ANALISE DE CIRCUITOS DE CORRENTE
CONTÍNUA
Escola Secundária de Caldas das Taipas
Francisco Xavier Oliveira Araújo
Lei de Ohm generalizada

 Força eletromotriz
◼ Pilha como gerador

 Força contraelectromotriz
◼ Pilha como recetor
Lei de Ohm generalizada

◼ Atéaqui só foram vistos circuitos simples apenas com um


gerador, um recetor e as medidas das grandezas que estão
presentes neste tipo de circuitos.

◼ Noentanto, no quotidiano da eletrónica, raras são as vezes


em esta situação acontece, sendo que normalmente existe
mais do que um recetor e, em algumas situações, mais do
que um gerador.
Lei de Ohm generalizada

A lei de Ohm generalizada,


permite calcular a intensidade de
corrente num circuito elétrico
constituído por qualquer número
de f.e.m., de f.c.e.m. e de
resistências elétricas.
Lei de Ohm generalizada

 Tensão Real nos elementos Geradores:

U1 = E1 – r1 x I
U2 = E2 – r2 x I

 Tensão Real nos Elementos Recetores:

U’1 = E’1 – r’1 x I


U’2 = E’2 – r’2 x I
Lei de Ohm generalizada

 Exercício
 Considere o circuito, em que E1=
15 V, r1=0.1Ω, E2=11.5 V e
r2=0.08Ω e R= 0.6Ω :
◼ Calcule o valor da intensidade da
corrente do circuito
◼ Indique o sentido da corrente
elétrica
◼ Relativamente aos elementos E1 e
E2 qual é gerador e qual é o
recetor?
Lei de Ohm generalizada

 Resolução do exercício
◼ Calcule o valor da intensidade da corrente
do circuito
Convencionamos o sentido da corrente como está na
figura. Então E1 é f.e.m e E2 é f.c.e.m

𝐸1−𝐸2 15−11,5
I= = =4.49 A
𝑟1+𝑅+𝑟2 0.1+0.6+0.08

◼ Indique o sentido da corrente elétrica


Como o resultado anterior deu positivo, então o sentido
da corrente elétrica será de E1 para E2
◼ Relativamente aos elementos E1 e E2 qual é
gerador e qual é o recetor?
E1 será gerador e E2 será recetor
Lei de Ohm generalizada

 Exercício
 O circuito apresentado tem as seguintes
características E1=13V, r1=0.15Ω, E2=11.5V,
r2=0.08Ω, E3=12V, r3=0.09Ω , E4=12.5V,
r4=0.1Ω , R1=0.3Ω , R2=0.2Ω:
◼ a) Calcule o valor da intensidade da
corrente do circuito
◼ b) Indique o sentido da corrente elétrica
◼ c) Indique quais os elementos que são
geradores e quais os recetores
◼ d) Calcular as tensões entre A e B, B e C, C e
D e entre D e A.
Lei de Ohm generalizada

 Resolução do exercício
 a) Calcule o valor da intensidade da corrente do circuito
Convencionamos o sentido da corrente como está na figura. Então E1
e E4 são f.e.m e E2 e E3 são f.c.e.m

𝐸1−𝐸2−𝐸3+𝐸4 13−11,5−12+12.5
I= 𝑟1+𝑟2+𝑟3+𝑟4+𝑅1+𝑅2 = 0.15+0.08+0.09+0.1+0.3+0.2=2.17 A

 b) Indique o sentido da corrente elétrica


Como o resultado anterior deu positivo, então o sentido da corrente
elétrica é igual ao que foi inicialmente convencionado

 c) Indique quais os elementos que são geradores e quais os


recetores
E1 e E4 serão geradores e E2 e E3 serão recetores
Lei de Ohm generalizada
Resolução do exercício
 d) Calcular as tensões entre A e B, B e C, C e D e entre
D e A.
 Tensão AB:
◼ U1= E1 –r1 x I = 13 -0.15 x 2.17 = 12,67 v
◼ U2= E2 +r2 x I =11.5 + 0.08 x 2.17 =11,72 v
◼ UAB =U1 + U2 = 12,67 - 11,72 =0.95 V
 Tensão CD:
◼ U3= E3 + r3 x I = 12 + 0.09 x 2.17 = 12,19v
◼ U4= E4 - r4 x I = 12.5 – 0.1 x 2.17 =12,28 v
◼ UCD =U1 + U2 = 12,19 - 12,28 =-0.09 V
 Tensão BC:
◼ UBC= R2 x I= 0.2 x 2,17= 0.43 v
 Tensão DA:
◼ UDA= R1 x I= 0.2 x 2,17= 0.65 v
Lei de Ohm generalizada

 Exercício

◼ Um dínamo com f.e.m. E =226 V e resistência interna r=0,7 Ω


alimenta um motor de corrente contínua com f.c.e.m. E' = 220 V
e resistência interna r' = 0,5 Ω. Calcule:
◼ a) A intensidade de corrente absorvida pelo motor.
◼ b) A queda de tensão no dínamo.
◼ c) A queda de tensão no motor.
◼ d) A tensão indicada pelo voltímetro.
Redes Elétricas
 Elementos de um circuito
 Nó
◼ é um ponto do circuito onde se interligam no mínimo três
condutores.
Redes Elétricas
 Elementos de um circuito
 Ramo:
◼é uma parte de um circuito compreendido entre dois nós
consecutivos.

◼ Exemplo de ramos
▪ BAEF
▪ BF
▪ BCGF
Redes Elétricas
 Elementos de um circuito
 Malha:
◼é um parte do circuito que forma uma trajetória
eletricamente fechada

◼ Exemplo de malhas
▪ BAEFB
▪ BCGFB
▪ ABCGFEA
Leis de Kirchhoff
 Leis de Kirchhoff

◼ As Leis de Kirchhoff são utilizadas para encontrar as


intensidades das correntes em circuitos elétricos que não
podem ser reduzidos a circuitos simples, nomeadamente
quando são constituídos por mais do que uma fonte de
tensão e mais do que uma resistência.
Leis de Kirchhoff
 Leis de Kirchhoff

◼ Constituídaspor um conjunto de regras, elas foram


concebidas em 1845 pelo físico alemão Gustav Robert
Kirchhoff (1824-1887), quando ele era estudante na
Universidade de Königsberg.
Leis de Kirchhoff
 Primeira lei de Kirchhoff ou lei do Nós

 "A soma algébrica das correntes num nó é sempre


igual a zero.“
Leis de Kirchhoff

Por convenção, consideram-se as correntes que entram num nó como


positivas e as que saem como negativas. Desta forma, a lei das correntes
de Kirchhoff pode ser interpretada da seguinte forma:

 "A soma das correntes que chegam num nó é


sempre igual à soma das correntes que saem desse
nó."
Leis de Kirchhoff
 Primeira lei de Kirchhoff ou lei do Nós

 De acordo com as correntes representadas na Figura, a


lei dos nós permite obter a equação:

ou
Leis de Kirchhoff
 Primeira lei de Kirchhoff ou lei do Nós

 ExistindoN nós no circuito, a Lei dos Nós permite


escrever (N-1) equações linearmente independentes.

 Por exemplo, se no circuito existirem 4 nós, é possível


escrever 3 (4-11) equações linearmente
independentes.
Leis de Kirchhoff
 Primeira lei de Kirchhoff ou lei do Nós

 No circuito da figura existem 2 nós.

◼ No Nó B podemos retirar a seguinte equação:


◼ I1+ I2 = I3
◼ No Nó F podemos retirar a seguinte equação:
◼ I3= I1 + i2

 A equações são iguais pelo que apenas existe uma equação


independente -
2 Nós – 1 equação linearmente independente
Leis de Kirchhoff
 Segunda lei de Kirchhoff ou lei das malhas

◼A soma algébrica das forças eletromotrizes (f.e.m) em


qualquer malha é igual a soma algébrica das quedas de
potencial ou dos produtos iR contidos na malha.
Leis de Kirchhoff
 Segunda lei de Kirchhoff ou lei das malhas
◼ Paraa aplicação da lei das tensões de Kirchhoff, faz-se
necessário adotar alguns procedimentos que são descritos a
seguir:
◼ 1. Atribuir sentidos arbitrários para as correntes em todos os
ramos;
◼ 2. Polarizar as fontes de f.e.m. com positivo sempre na placa
maior da fonte;
Leis de Kirchhoff
 Segunda lei de Kirchhoff ou lei das malhas

◼ 3. Polarizar as quedas de tensão nas resistências usando a


convenção de elemento passivo e sentido convencional de
corrente elétrica. Isto equivale a colocar a polaridade positiva
da queda de tensão na resistência no terminal por onde a
corrente entra;
Leis de Kirchhoff
 Segunda lei de Kirchhoff ou lei das malhas

◼ 4. Montar a equação percorrendo a malha e somando


algebricamente as tensões. O sinal da tensão corresponde ao
sinal da polaridade pelo qual se no componente,
independentemente do sentido da corrente elétrica.
Leis de Kirchhoff

 Segunda lei de Kirchhoff


ou lei das malhas

◼ Deacordo com o circuito


apresentado na figura, ao
se aplicar a lei das tensões
de Kirchhoff às malhas
ABDFEA e BCGFDB, no
sentido horário, obtém-se:
Leis de Kirchhoff
 Segunda lei de Kirchhoff ou
lei das malhas
◼ No circuito da figura, existe
ainda mais uma malha (a malha
externa ABCGFEA).

◼ Nesta malha poderia ser


aplicada também a lei das
tensões de Kirchhoff. No
entanto, como no caso da lei
das correntes, a equação
resultante seria dependente das
duas já obtidas. Portanto, esta
equação seria inútil.
Leis de Kirchhoff

 Sistema de equações

◼ Para encontrara as correntes do circuito devemos Juntar


as equações obtidas pela Lei dos Nós e das Malhas num
sistema de equações e calcular os valores desconhecidos.
O número de equações do sistema deve ser igual ao
número de incógnitas.
Leis de Kirchhoff
 Resumo para aplicação das Leis de Kirchhoff
◼ 1 - Identificar os nós, ramos e malhas do circuito elétrico;
◼ 2 - Atribuir para cada ramo do circuito um sentido para a corrente
elétrica;
◼ 3 - Polarizar as fontes de tensão;
◼ 4 - Polarizar as quedas de tensão nas resistências de acordo com o
sentido adotado para a corrente;
◼ 5 - Havendo Nós, aplicar a 1ª Lei de Kirchhoff, obtendo-se
Ne1= número de nós – 1;
◼ 6 -Se o número de equações ainda não for suficiente para resolver
o circuito, aplicar a 2ª Lei de Kirchhoff, onde o número de equações
é dado por
Ne2 = (número de ramos − número de nós + 1);
◼ 7 -Escolher um ponto de partida e adotar um sentido de percurso
para analisar a(s) malha (s).
Teorema de Thevenin

 Definição

O teorema de Thevenin estabelece que do ponto de


vista de um par de terminais, um circuito linear pode
sempre ser substituído por um circuito equivalente
composto apenas por uma fonte de tensão(Tensão de
Thenevin -Vth) e uma resistência (Resistência de
Thevenin – Rth)
Teorema de Thevenin

 Na pratica, há situações que se deseja determinar a


tensão, corrente ou potência somente, apenas numa
parte do circuito.

 Assim,não existe a necessidade de calcular todas as


tensões e correntes do circuito mas somente no ponto
em que há interesse.
Teorema de Thevenin

◼ Qual a intensidade de Corrente na carga IL?


Teorema de Thevenin

 Poderíamosresolve-lo pelas Leis de kirchhoff,


bastando ter o valor da resistência da carga Rl.

 Porém, se o valor de resistência da carga RL não for


fixo, será necessário repetir este calculo tantas vezes
quanto os vários valores que queiramos considerar
para RL, o que gera um trabalho entediante e
desgastante.
Teorema de Thevenin

O Teorema de Thevenin ajuda-nos a resolver


problemas deste tipo, onde podemos dividir o circuito
em duas partes, sendo uma fixa e outra variável.
 Sendo, a primeira uma única fonte (VTH) em série com
uma resistência (RTH).
Teorema de Thevenin

 Considere
o seguinte circuito e calcule a Intensidade IL
para uma valor de RL igual 2K2 ohms.
Teorema de Thevenin

 Separar do circuito original a parte relativa à


Resistência de Carga - RL
Teorema de Thevenin

 Resistência de Thevenin – Rth


◼ Curto circuitar as fontes de tensão – Figura 1
◼ Circuito resultante –Figura 2

Fig 1 Fig 2
Teorema de Thevenin

 Resistência de Thevenin – Rth


◼ Calcular a resistência equivalente do circuito que será
designada como resistência equivalente de Thevenin
Teorema de Thevenin

 Tensão de Thevenin – Vth


◼ Voltando a considerar a fonte de tensão vamos determinar
a tensão entre os ponto A e B sem a carga RL
Teorema de Thevenin

 Tensão de Thevenin – Vth


◼ Podemos utilizar as leis de Kirchhoff – lei da malha

-10 +2000xI + 2000 x I =0 I = 10 / 4000

I = 10 / 4000 = 0,0025 A
I x (2000+2000) = 10
Teorema de Thevenin

 Tensão de Thevenin – Vth

Vth = 2000 x I = 2000 x 0,0025 = 5 V


Teorema de Thevenin

 Tensão de Thevenin – Vth


◼ Redesenhando o circuito
◼ Calcular a corrente (IL) e tensão (VL) na carga

RL RL

IL = VTH / (RTH + RL)


VL = RL * IL
IL = 5/ (2000 + RL)
Divisor de tensão

◼ Um circuito de resistências em série é muito comum e útil e


pode ser designado como divisor de tensão.
◼ Um divisor de tensão tem a seguinte configuração:
Divisor de tensão

◼ Nosso objetivo é chegar a uma expressão que relacione a


saída Vout à entrada Vin
◼ Hipótese: Suponha que uma corrente igual a 0 está saindo
do divisor. (Posteriormente, vamos verificar o que acontece quando essa
corrente não for igual a zero – divisor de tensão com carga).
Divisor de tensão

◼ Aplicando a Lei de Ohm e o que sabemos sobre


resistências em série, deduzimos a seguinte formula;
Divisor de tensão

 Exercício:
◼ Calcule a tensão Vout do divisor de tensão sem carga;
Divisor de tensão

 Divisor de tensão com carga


◼ Neste caso ao acoplarmos a resistência de carga(RL) a
tensão Vout vai ter um decréscimo consoante o valor da
Carga
Divisor de tensão

 RL = 10 x R2
◼ Seconsiderarmos Vin = 10 V , R1 = R2 = 10 KΩ e sem
carga (RL)

Vout =(R2/(R1+R2)) x Vin


Vout = (10K/20K) x 10
Vout = 0.5 x 10
Vout = 5 V
Divisor de tensão

 RL = 10 x R2
◼ Se
considerarmos Vin = 10 V , R1 = R2 = 10 KΩ e RL =
100 KΩ
R2 || RL = ((R2x RL)/(R2+RL))
R2 || RL = (10K x 100K)/(110K)
R2 || RL = 9,09 K

Vout =((R2||RL)/(R1+(R2 || RL))) x Vin


Vout = (9.09K/19.09K) x 10
Vout = 0.47 x 10
Vout = 4.7 V

Vout /Vin = 4.7 / 5 = 0,94 (94%)


Divisor de tensão

 RL = R2
◼ Seconsiderarmos Vin = 10 V , R1 = R2 = 10 KΩ e RL =
10 KΩ
R2 || RL = ((R2 x RL)/(R2+RL))
R2 || RL = (10K x 10K)/(20K)
R2 || RL = 5 K

Vout =((R2||RL)/(R1+(R2 || RL))) x Vin


Vout = (5K/15K) x 10
Vout = 0.33 x 10
Vout = 3.3 V

Vout /Vin = 3.3 / 5 = 0,66 (66%)


Condensador em CC
◼ O Condensador é um dispositivo passivo que armazena energia no
seu Campo Elétrico e que a "devolve" ao circuito sempre que é
necessário.
◼ Um Condensador é composto por duas Placas Condutoras,
separadas por um Material Isolador ou Dielétrico.
◼ A Figura 1 e a Figura 2 são, respetivamente, a estrutura básica e o
símbolo esquemático de um Condensador.

https://youtu.be/vDlyfkwqMjo
Condensador em CC

 Noção de capacidade.
◼ A capacidade(C) de um condensador, como o próprio nome diz,
é a capacidade que os condensadores têm de armazenar
energia elétrica na forma de campo eletrostático, e é
denominada pela seguinte relação:

C=Q/V

◼ onde Q (em Coloumb (C)) é a carga elétrica contida no condutor


e V (em volts (V)) é o correspondente potencial elétrico.
◼ No SI a unidade da Capacidade recebe o nome de Farad (F)
em homenagem ao físico inglês Michael Faraday
Condensador em CC
Condensador em CC

 Quando o Condensador está ligado a um circuito com


Fonte de Alimentação em CC (DC), acontecem dois
processos, designados por :

◼ “Carga" do Condensador,
◼ “Descarga" do Condensador,
Condensador em CC
Circuito de Carga do condensador

 Com o interruptor S aberto e com o condensador inicialmente


descarregado, a tensão no condensador é zero, isto é: Vc = 0V.
 Fechando o interruptor no instante t = 0s, a tensão entre as
placas do condensador cresce, exponencialmente, até atingir o
valor máximo, ou seja, a tensão no condensador torna-se igual à
tensão da fonte (Vc = E), conforme mostra o gráfico seguinte
Condensador em CC

,
Condensador em CC

 Com a corrente acontece o contrário. Inicialmente, com as


placas do condensador descarregadas, a corrente não
encontra qualquer resistência para fluir, tendo um valor
máximo i = E\R, caindo, exponencialmente, até o valor
zero (i = 0A), como mostra o gráfico:,
Condensador em CC

 O período entre o fechar do interruptor e a estabilização


da tensão é rápido, mas não instantâneo, a tensão cresce
exponencialmente, por isso esse período de tempo é
denominado transitório.
 O circuito RC estabelece uma relação entre níveis de
tensão e um intervalo de tempo definido pelos valores do
resistência e do condensador.
 Ou seja, ligando uma resistência em série com o
condensador , pode-se retardar o tempo de carga,
fazendo com que a tensão entre os seus terminais cresça
mais lentamente.
Condensador em CC

O produto RC resulta na grandeza tempo [segundo],


o qual é denominado constante de tempo,
representado pela letra grega (tau).
Matematicamente: = R. C
 Agora, podemos representar matematicamente a
tensão e corrente de carga do condensador:
Condensador em CC
 Agora, podemos representar matematicamente a tensão e
corrente de carga do condensador:

◼ Onde:
◼ E é a tensão da fonte dada em volts (V); t é o tempo de carga em segundos (s),
tau ou = R. C é a constante de tempo dada em segundos (s).
◼ Imáx é a corrente máxima no circuito, ou seja, I = E/R.
Condensador em CC

e=2,718281828459045235360287
Condensador em CC
Condensador em CC

 Circuito de descarga do condensador


◼ Considere um circuito RC série, ligado a uma fonte E, o interruptor
S inicialmente na posição 1, com o condensador já completamente
carregado.
◼ Dessa forma, a corrente inicial é nula (i = 0 A) e a tensão no
condensador é o valor máximo (Vc = E).
Condensador em CC

◼ Ao mudar o interruptor S para a posição 2 no instante t = 0s,


a fonte de alimentação é retirada do circuito, e assim, o
condensador descarrega-se sobre a resistência, de forma que
a sua tensão descreve uma curva exponencial decrescente,
conforme mostra o gráfico:
Condensador em CC

◼ Nesse caso, o condensador comporta-se como uma fonte de


tensão, cuja capacidade de fornecimento de corrente é limitada
pelo tempo de descarga
◼ A corrente i flui no sentido contrário, decrescendo
exponencialmente, desde -I = - E/R até zero, devido à descarga
do condensador
Condensador em CC

◼ Agora, podemos representar matematicamente a tensão


e corrente de descarga do condensador:

Onde:
E é a tensão inicial de descarga do condensador dada em volts (V);
t é o tempo de descarga em segundos (s)
Tau ou = R. C é a constante de tempo dada em segundos (s);
I é a corrente inicial de descarga.
Condensador em CC

◼ Associação de Condensadores

◼ Num circuito, os condensadores podem estar ligados em


série e/ou paralelo, em função da necessidade de dividir
a tensão ou obter uma capacidade diferente dos valores
comerciais.
Condensador em CC

◼ Associação série

No caso de n condensadores iguais, Para dois condensadores em série,


teremos: temos:
Condensador em CC

◼ Associação paralela

No caso de n condensadores iguais, teremos:

Você também pode gostar