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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS - UFAM

INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS - ICE


CURSO DE FÍSICA BACHARELADO – IE14
DISCIPLINA DE LABORATÓRIO DE FÍSICA GERAL I– IEF992
PROFESSOR Dra. IÇAMIRA COSTA NOGUEIRA

Conservação de Energia

Aluno: Edson Darlan Matrícula: 21950129


Aluno: Marcelo Oliveira Matrícula: 21754111
Aluno: Guilherme da Silva Matrícula: 21602293
Aluno: Rodrigo Catão Matrícula: 21855065
Aluno: Mauro Cardoso Matrícula: 21850650

Manaus - AM

13 / 06 / 2019
SUMÁRIO

1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA................................................................................3
1.1. O QUE É ENERGIA?.....................................................................................3
1.2. TIPOS DE ENERGIA.....................................................................................5
1.3. EQUAÇÕES DO MOVIMENTO.....................................................................7
2. OBJETIVO................................................................................................................8
3. PARTE EXPERIMENTAL.........................................................................................8
3.1. MATERIAL NECESSÁRIO...........................................................................8
3.2. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL............................................................8
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES...........................................................................15
5. CONCLUSÃO.........................................................................................................16
6. REFERÊNCIAS.......................................................................................................17
3

1. Fundamentação Teórica

1.1. O que é Energia?

De todos os conceitos da física, talvez o mais central seja o de energia. A


combinação de energia com matéria forma o universo: matéria é substância e
energia é o que move a substância. A ideia de matéria é fácil de compreender.
Matéria é o conteúdo do que podemos ver cheirar e tocar. Ela possui massa e
volume. Energia, por outro lado, é abstrata. Não podemos ver cheirar ou tocar a
maioria das formas de energia. É surpreendente, mas a ideia de energia foi
ignorada por Isaac Newton (1642-1727), e sua existência ainda era objeto de
debates até aproximadamente 1850.
O termo energia é tão amplo que é difícil uma definição clara e concisa.
Tecnicamente, energia é uma grandeza escalar associada ao estado ou condição
de um ou mais objetos. Se uma força muda um dos objetos, por exemplo,
movimentando-o, então o número associado à energia varia. Após um número
imenso de experimentos, cientistas e engenheiros perceberam que, se o
esquema através do qual se atribui números à energia for planejado
cuidadosamente, esses números podem ser usados para prever resultados dos
experimentos e, mais importante, para a construção de máquinas.
Embora energia nos seja familiar, é difícil defini-la, pois ela não é uma
“coisa”, mas uma coisa e um processo juntos – como se fosse um substantivo e
um verbo. Pessoas, lugares e coisas possuem energia, mas geralmente
observamos a energia apenas quando ela está sendo transferida ou
transformada. Ela chega a nós na forma de ondas eletromagnéticas vindas do Sol
e a sentimos como energia térmica e luminosa, ela é capturada pelas plantas e
mantém juntas as moléculas da matéria; ela está nos alimentos que comemos, e
nós a recebemos através da digestão. A matéria em si mesma é uma cápsula de
energia condensada, como estabelecido pela famosa equação de Albert Einstein
(1879-1955), 𝐸=𝑚𝑐2.
Será considerado, primeiramente, um conceito relacionado à energia:
trabalho de uma força. Para tanto, consideremos inicialmente o caso mais simples
de uma força ⃗
F =constante atuando sobre um corpo de massa 𝑚 na mesma
direção e no mesmo sentido do movimento (Figura 1). Em tal situação, define-se
4

o trabalho realizado pela força ⃗


F sobre a partícula como o produto da intensidade
da força pela distância r⃗ que a partícula percorreu:
W =F . r

Figura 1: Força constante deslocando um corpo de massa m na direção e sentido do deslocamento.

No entanto, a força ⃗
F =constante , que atua na partícula, pode não agir no
sentido em que a partícula se move como na situação indicada na Figura 2. Neste
caso, define-se o trabalho realizado pela força aplicada sobre a partícula como o
produto do componente da força na direção do movimento pela distância que a
partícula percorreu naquela direção: W =( Fcosθ ) .r onde 𝜃 é o ângulo entre a força

F =𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 e a linha que define a direção do movimento dada pelo vetor
deslocamento r⃗ . Lembrando que força e deslocamento são grandezas vetoriais e,
ainda, que o trabalho realizado por uma força é uma grandeza escalar; então a
equação W =( Fcosθ ) .r é, na realidade, igual ao produto escalar entre os vetores ⃗
F
e r⃗ , ou seja, W =⃗
F . ⃗r →

W =F . r .cosθ= ( Fcosθ ) . r .

Figura 2: Força constante atuando sobre um corpo de massa m numa direção


que que forma um ângulo qualquer com o sentido do deslocamento.
5

A unidade do SI de trabalho, a mesma de todas as formas de energia, é o


joule (𝐽) em homenagem a James Prescott Joule (1818-1889), cientista inglês, e
um dos precursores da máquina a vapor: 1 joule=1 J =1 kg . m2 / s2 .

1.2. Tipos de energia.

 Energia cinética e o teorema Trabalho-energia cinética.

Uma forma muito importante de energia é a energia cinética (símbolo 𝐾)


associada ao movimento de um corpo. Para uma partícula de massa 𝑚 e
velocidade 𝑣 ≪ 𝑐, ou seja, a velocidade da partícula é muito menor que a
1 2
velocidade da luz no vácuo, a energia cinética é definida como: K= mv .
2
Quando uma força acelera uma partícula estará realizando trabalho sobre a
mesma. O resultado é um aumento da energia cinética devido ao aumento da
velocidade da partícula. Dizemos que a variação na energia cinética é resultado
da transferência de energia através do trabalho realizado pela força. Assim,
podemos concluir que o trabalho 𝑊 representa a energia transferida para (ou de)
uma partícula por intermédio de uma força que atua sobre a mesma. Se a energia
é transferida para a partícula, dizemos que o trabalho é positivo. Por outro lado,
se uma energia é transferida de uma partícula, isto corresponde a um trabalho
negativo. Portanto, trabalho representa energia transferida, realizar trabalho é o
processo de transferir a energia.
Devemos tomar cuidado com o termo transferir, pois podemos cometer um
erro grave. Ele não significa que algo flui (ou escoa) para (ou da) partícula, como
no caso da água que é transferida da garrafa para um copo. Transferir, no caso
de energia, parece mais com a transferência eletrônica de dinheiro entre duas
contas bancárias: o saldo de uma conta cresce enquanto que o da outra diminui,
ou seja, matéria é substância e energia é o que move a substância.
Muitas vezes várias forças agem na partícula, a resultante ⃗
F dessas forças
é a sua soma vetorial, isto é, ⃗
F =⃗
F 1+ ⃗
F 2+ ⋯+ ⃗
F n, supondo que sejam as forças
atuantes. O trabalho realizado pela força 𝐹 ⃗ é a soma algébrica do trabalho
6

realizado pelas forças individuais, ou seja, W =W 1 +W 2 +⋯+ W n . Pode-se, portanto,


escrever o teorema do trabalho e energia sob a forma: W 1 +W 2 +W 3 … W n =∆ K .
Portanto, nota-se que o trabalho é a energia transferida para um objeto ou
de um objeto por meio de uma força que age sobre o mesmo. Quando a energia é
transferida para o objeto, o trabalho é positivo, quando a energia é transferida do
objeto, o trabalho é negativo. “Trabalho”, portanto, é energia transferida, “realizar
trabalho” é o ato de transferir energia. O trabalho tem a mesma unidade que a
energia e é uma grandeza escalar.

Figura 3: (a) trabalho positivo (W>0) realizado sobre um sistema correspondente a uma transferência de
energia para o sistema. (b) trabalho negativo (W<0) correspondente a uma transferência de energia para fora do
sistema.

 Energia potencial e a conservação de energia mecânica

Vamos agora focalizar a atenção não sobre um corpo ou objeto, mas no


sistema constituído pelo corpo e o planeta terra. Assim, em lugar de dizer que o
corpo se move, é mais adequado dizer que a configuração do sistema está
variando. Durante a subida, a energia cinética do objeto diminui, anulando-se no
ponto mais alto, para na descida voltar a aumentar. Se o atrito com o ar é
desprezível, a energia cinética do sistema, quando retorna à sua configuração na
partida, retorna ao seu valor inicial.
Nessas circunstâncias, onde a única força que realiza trabalho é
conservativa, é razoável introduzir o conceito de energia de configuração ou
energia potencial U. No caso da força gravitacional, a energia potencial
gravitacional é dada por: U g=mgh onde h representa a altura do corpo em relação
ao nível de referência adotado, e 𝑚𝑔 o peso.
7

No caso do lançamento de um objeto, a energia cinética diminui durante a


subida. No ponto mais alto da subida, toda energia cinética que ele tinha ao ser
lançado se transformou em energia potencial. Por outro lado, a energia potencial
gravitacional aumenta na subida, voltando a diminuir durante a descida. Portanto,
podemos afirmar que a energia potencial e a energia cinética são intercambiáveis,
de modo que: ∆ U =−∆ K , onde Δ𝑈 e Δ𝐾 são as variações das energias potencial
e cinética, respectivamente. ∆ U =−∆ K nos diz que, se a energia cinética 𝐾 do
sistema variar de Δ𝐾, quando variar a sua configuração, então a energia potencial
𝑈 do sistema deve variar de um valor igual e oposto, de forma que a soma das
duas variações seja nula, isto é, ∆ U + ∆ K=0 , essa soma, da energia cinética e da
energia potencial de um sistema é chamada de energia mecânica total, tal que,
E=U + K dessa forma, podemos escrever que ∆ E=∆ U + ∆ K isso implica dizer
que,∆ E=0 . Como a variação da energia mecânica é igual a zero então a energia
mecânica inicial é igual a final, ou seja, E=U + K=constante. Esse resultado
corresponde à lei de conservação da energia. Tal resultado nos mostra que, em
um sistema onde atuam somente forças conservativas e onde as forças de atrito
podem ser desprezadas, a soma da energia cinética e da energia potencial é
conservada.
1.3. Equações do movimento.

A energia mecânica total do sistema é conservada porque atuam apenas a


força peso que, por sua vez, é uma força conservativa, isto é, Ei =Ef .
Portanto temos: E pgi + Ecti + Ecri =E pgf + Ectf + E crf isso implica dizer que
1 2 1 2 1 2 1 2
mg hi + m v i + I ωi =mg hf + m v f + I ω f e partindo do princípio que o objeto
2 2 2 2
parte do repouso e que o potencial final seja zero, obtemos:
1 1
mg hi +0+0=0+ m v f 2+ I ω f 2. Portanto, a energia mecânica do sistema é:
2 2
1 2 1 2
E=−mgh+ m v + I ω ¿). Sabendo-se que a energia mecânica é constante ao
2 2
dE dh 1 dv 1 v dv
longo do tempo, derivando-a temos: =−mg + m2 v + I 2 2 . Isso
dt dt 2 dt 2 r dt
I I I
implica que 0=−mgv+ mva+ 2 va → mva+ 2 va=mgv → ma+ 2 a=mg. Então
r r r
mg
a=
I
(m+ 2 ) .
r
8

v t
mg dv mg mg
Se
a=
I → dt
=
I →
dv =
I
dt

∫ ∫ mgI dt →
dv=
(m+ 2 ) (m+ 2 ) (m+ 2 ) 0 0
(m+ 2 )
r r r r
mg mg dh mg mg
v= t v= t = t dh= tdt
I I dt I I
(m+ 2 ) . E por fim, se (m+ 2 ) então (m+ 2 ) → (m+ 2 ) →
r r r r
h t
1 mg 2
∫ dh=∫ mgI tdt → h= 2 I
t
0 0
(m+ 2 ) (m+ 2 )
r r

mg
a=
Equação 1: I
(m+ 2 )
r
mg
v= t
Equação 2: I
(m+ 2 )
r
1 mg 2
h= t
Equação 3: 2 I
(m+ 2 )
r
Epg → Energia potencial gravitacional m = massa do disco = 517,0 g
Ect → Energia cinética de translação g = aceleração da gravidade = 9,8
m/s2
Ecr → Energia cinética de rotação I = momento de inércia do disco
r = eixo cilíndrico = 2,5 mm

2. Objetivos

 Usando o disco de Maxwell, determinar das funções espaço-tempo e


velocidade-tempo, e através destas obter o momento de Inércia ao redor de seu
eixo de rotação. Verificar a conservação de energia mecânica do sistema.

3. Parte Experimental
3.1. Material Necessário

 1 Disco de Maxwell  1 dispositivo de liberação


 1 barreira de luz com cronômetro  2 haste quadrada
digital  2 grampo duplo
 1 régua milimetrada de 1000 mm  1 suporte de base
com 2 cursores  1 corda de conexão
9

3.2. Procedimento Experimental

Foi usado um disco de Maxwell desenrolado, isso é, na posição mais baixa,


e em seguida, fixado a posição final do movimento de descida posicionando o
sensor um pouco acima de um dos cilindros vermelhos do eixo do disco. Já em
outro ponto, o início da descida, por exemplo 200 mm, com o pino do disparador
do cronômetro, ele foi preso ao furo lateral do disco de Maxwell que agora se
encontra em um dos fios o suficiente. A partir dessa distância foi obtido o tempo
total (conforme a tabela 1) que o disco percorre tanto transladando quanto
rotacionando, foi repetido três vezes e tirado um média.

Tabela 1: Altura em função do Tempo total.

Tempo gasto (s) h = 0,2 m h = 0,3 m h = 0,4 m h = 0,5 m h = 0,6 m

T1 3,8541 4,8547 5,6572 6,2795 6,8830

T2 3,8551 4,9451 5,6267 6,2902 6,8879

T3 3,8554 4,9261 5,6523 6,2947 6,9264

Tmédio 3,8548 4,9086 5,6454 6,2881 6,8991

Para o cálculo da velocidade instantânea, foi obtido primeiramente o tempo


de passagem do cilindro vermelho do disco no ponto final, isso foi feito três vezes
e tirado uma média. Esse procedimento foi feito para alturas de 300, 400, 500 e
600 mm. Para o cálculo da velocidade instantânea foi usado a seguinte definição:
Diâmetro
v final−inst . =
t médio

 Velocidade instantânea partindo da altura de 0,2 m.


Figura

Diâmetro 0,02075 m
v final−inst . = = =0,08609958506 m/s
t médio 0,241 s

 Velocidade instantânea partindo da altura de 0,3 m.


10

Diâmetro 0,02075 m
v final−inst . = = =0,1080729167 m/s
t médio 0,192 s

 Velocidade instantânea partindo da altura de 0,4 m.

Diâmetro 0,02075 m
v final−inst . = = =0,1265243902m/ s
t médio 0,164 s

 Velocidade instantânea partindo da altura de 0,5 m.

Diâmetro 0,02075 m
v final−inst . = = =0,1411564626 m/s
t médio 0,147 s

 Velocidade instantânea partindo da altura de 0,6 m.

Diâmetro 0,02075 m
v final−inst . = = =0,1525735294 m/s
t médio 0,136 s

Tabela 2: Velocidade instantânea em função do tempo.

Diâmetro do 0,02075 0,02075 0,02075 0,02075 0,02075


do cilindro (m)
t1 0,240 0,192 0,164 0,147 0,136

t2 0,241 0,192 0,163 0,147 0.137

t3 0,241 0,192 0,164 0,148 0,135

tmédio 0,241 0,192 0,164 0,147 0,136

vfinal-inst. (m/s) 0,0860 0,1080 0,1265 0,1411 0,1525

Com os dados da tabela 1 e 2 foram construídos os seguintes gráficos:

Figura
11

Altura em função do Tempo


0.7

0.6
f(x) = 0.0150718576795687 x^1.90031724222407
0.5
Altura (m)

0.4

0.3

0.2

0.1

0
3.5 4 4.5 5 5.5 6 6.5 7 7.5

Tempo (s)

Figura 6:

Velocidade em função do tempo (m/s)


0.18

0.16

0.14 f(x) = 0.0222498369909331 x + 1.86996796419786E-05


Velocidade (m/s)

0.12

0.1

0.08

0.06

0.04

0.02

0
3.5 4 4.5 5 5.5 6 6.5 7 7.5

Tempo (s)

Figura 7:

Conforme o gráfico espaço em função do tempo foi obtido o momento de


Inércia do disco de Maxwell comparando a equação obtida com a equação
1 mg 2
h= t
esperada da seguinte maneira: se y = 0,0151x 1,9003
e 2 I
(m+ 2 ) então
r
12

1 mg 2
0,0151= t
2 I I
(m+ 2 ) , isolando da Equação temos:
r
r 2 × m× g−2 ×0,0151 ×m ×r 2
I= → I =(25× 10−4 )2 ×0,517 × 9,8−2 ×0,0151 ×0,517 × ¿ ¿
2× 0,0151
→ I =1,045 ×10−3 kg × m2

Atingido a primeira parte do objetivo, que foi calcular o momento de Inércia,


a segunda é, verificar a conservação de energia mecânica do sistema. Para isso
foi calculado as energias: potencial gravitacional, cinética translacional e cinética
rotacional respectivamente.
Cálculo da Energia Potencial Gravitacional (Epg).

 A partir de 0,2 m.
E pg=m× g × h=0,517 × 9,8 ×0,2=1,01332 J

 A partir de 0,3 m.
E pg=m× g × h=0,517 × 9,8 ×0,3=1,51998 J

 A partir de 0,4 m.
E pg=m× g × h=0,517 × 9,8 ×0,4=2,02664 J

 A partir de 0,5 m.
E pg=m× g × h=0,517 × 9,8 ×0,5=2,5333 J

 A partir de 0,6 m.
E pg=m× g × h=0,517 × 9,8 ×0,6=3,03996 J

Cálculo da Energia Cinética translacional (Ect).

 Para velocidade instantânea de 0,08609958506 m/s a partir de


0,2m.
1 2 1 2 −3
Ect = m × v = ×0,517 × ( 0,08609956506 ) =1,916296312×10 J
2 2
13

 Para velocidade instantânea de 0,10807029167 m/s a partir de


0,3m.
1 2 1 2 −3
Ect = m × v = ×0,517 × ( 0,1080729167 ) =3,019216751× 10 J
2 2

 Para velocidade instantânea de 0,1265243902 m/s a partir de


0,4m.
1 2 1 2 −3
Ect = m × v = ×0,517 × ( 0,1265243902) =4,13817691× 10 J
2 2

 Para velocidade instantânea de 0,1411564626 m/s a partir de


0,5m.
1 2 1 2 −3
Ect = m × v = ×0,517 × ( 0,1411564626 ) =5,150650482× 10 J
2 2

 Para velocidade instantânea de 0,1525735294 m/s a partir de


0,6m.
1 2 1 2 −3
Ect = m × v = ×0,517 × ( 0,1525735294 ) =6,017539264 ×10 J
2 2

Cálculo da Energia Cinética Rotacional (Ecr).

 Para velocidade instantânea de 0,08609958506 m/s a partir de


0,2m.
1
()
Ecr = I ×
2
v 2 1
r
−3
= 1,045320075× 10 ×
2 (
0,0860995806 2
25 ×10 −4 ) −3
=619,9281392× 10 J

 Para velocidade instantânea de 0,10807029167 m/s a partir de


0,3m.

() ( )
2 2
1 v 1 −3 0,10807029167 −3
Ecr = I × = 1,045320075× 10 × −4
=976,726616 ×10 J
2 r 2 25 ×10

 Para velocidade instantânea de 0,1265243902 m/s a partir de


0,4m.

() ( )
2 2
1 v 1 −3 0,1265243902 −3
Ecr = I × = 1,045320075× 10 × −4
=1338,713934 × 10 J
2 r 2 25× 10
14

 Para velocidade instantânea de 0,1411564626 m/s a partir de


0,5m.

() ( )
2 2
1 v 1 0,1411564626
Ecr = I × = 1,045320075× 10−3 × =1666,252487× 10−3 J
2 r 2 25 ×10 −4

 Para velocidade instantânea de 0,1525735294 m/s a partir de


0,6m.

() ( )
2 2
1 v 1 −3 0,1525735294 −3
Ecr = I × = 1,045320075× 10 × −4
=1946,693879 ×10 J
2 r 2 25 ×10

Tabela 3: Energia em função do tempo de queda do disco de Maxwell.

Tempo Total (s) Energia Potencial Energia Cinética Energia Cinética


Gravitacional (J) Translacional (10−3 J) Rotacional (10−3 J)

3,8548 1,013 1,916 619,928


4,9086 1,1519 3,99 976,726
5,6454 2,026 4,138 1338,713
6,2881 2,533 5,150 1666,252
6,8991 3,039 6,017 1946,693
Figura 8:

Para análise da conservação da energia mecânica do sistema, foram construídos


os seguintes gráficos de acordo com os dados da tabela 3.

Energia Potencial Gravitacional em função do


tempo
3.5Energia Cinéti ca Translacional em função do
3 tempo
f(x) = 0.66038917680988 x − 1.64481994464909
Energia (10-3 J)

7 2.5
6 2
f(x) = 0.150718576795687 x^1.90031724222407
Energia (10-3 J)

5 1.5

4 1
0.5
3
0
2 3.5 4 4.5 5 5.5 6 6.5 7 7.5
1 Tempo (s)
0
3.5 Figura 9: Energia
4 4.5 Gravitacional
Potencial 5 do Sistema.
5.5 6 6.5 7 7.5

Tempo (s)
15

Energia Cinéti ca Rotacional em função do tempo


Energia (10-3 J) 2500

2000
f(x) = 41.5529816036722 x^1.9986810124626
1500

1000

500

0
3.5 4 4.5 5 5.5 6 6.5 7 7.5

Tempo (s)

Figura 11: Energia Cinética de Rotação do sistema.

4. Resultados e Discussões

1) Comparando o gráfico da energia potencial gravitacional com


os gráficos da energia cinética translacional e o de rotacional é possível
afirmar que, a partir das aturas propostas pelo experimento, e definindo
o potencial igual a zero ao chegar na barreira de luz, observa-se que
em cada ponto dos gráficos a energia potencial é sempre menor que as
energias cinéticas, ou seja, isso mostra que está acontecendo uma
transformação de energia em outra forma de energia.
2) De acordo com os gráficos da energia potencial gravitacional
e os da energia cinética translacional e o de rotacional, pode-se afirmar
que a energia potencial se transforma mais em energia cinética de
rotação do que de translação.
3) Observando a dedução das equações do movimento para se
obter o momento de Inércia, o que pode-se entender que: o momento
de Inércia de um corpo é a dificuldade que ele possui ao girar em torno
do seu eixo de rotação e que dependendo da posição do eixo ou da
distribuição de massa o resultado do momento de Inércia será diferente.
16

5. Conclusão

Num modelo idealizado, isto é, onde a de energia mecânica é constante,


pode-se afirmar que toda energia potencial gravitacional é transformada em
energia cinética de translação e de rotação (movimento combinado), no entanto,
na prática não se segue essa ideia rigorosamente visto que, existem erros que
devem ser levados em consideração como: o manuseio do disco de Maxwell, o
acionamento do dispositivo de liberação, leitura do tempo. Embora os erros
acidentais que sempre vão existir durante quaisquer experimentos, foi possível
obter o momento de Inércia do disco através da análise gráfica dos dados.
Portanto, como afirmou Lavoisier: Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo
se transforma.
17

6. Referências

Fundamentos de física, volume 1: mecânica/ David Halliday, Robert


Resnick, Jearl Walker; tradução e revisão técnica Ronaldo Sérgio de Biasi. -8.ed.
– Rio de Janeiro: LTC, 2008

Física I / Young e Freedman; tradução Sonia Midori Yamamoto; revisão


técnica Adir Moysés Luiz. – 12.ed. – São Paulo: Addison Wesley, 2008

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