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SEMESTRE 2023.2
2024
4.1. INTRODUÇÃO
A física é a ciência cujo objetivo é estudar os componentes da matéria e suas
interações mútuas. Por meio dessas interações, os cientistas explicam as
propriedades da matéria no seu estado natural, assim como outros fenômenos
naturais que podemos observar (ALONSO; FINN, 2015). A física está presente em
todos os lugares e aspectos da vida, seguindo essa lógica, no vasto cenário da
física, a interconexão entre trabalho, energia e potência desvenda os mistérios que
permeiam as leis fundamentais que regem o universo. Ao adentrarmos esse
domínio, somos guiados por princípios que transcendem a mera observação de
fenômenos físicos, levando-nos a compreender a essência das transformações
energéticas e das forças que impulsionam o movimento, o conceito de trabalho vai
além da ideia comum de esforço. Na física, ele se revela como a transferência de
energia entre sistemas, uma expressão tangível das forças que agem sobre os
objetos. Quando uma força realiza um deslocamento, estamos testemunhando o
trabalho sendo realizado, desencadeando um intrincado jogo de transformações
energéticas. O Teorema do Trabalho e Energia surge como uma ponte entre forças
e energias. Ele estabelece que o trabalho executado sobre um objeto é
intrinsecamente ligado à variação de sua energia cinética, abrindo caminho para
uma compreensão mais profunda das leis que regem os movimentos e as
transformações energéticas, a energia, onipresente em todos os fenômenos físicos,
revela-se em diferentes formas. A energia cinética reflete o movimento, enquanto a
energia potencial reside nas configurações espaciais. A harmonia entre essas
manifestações energéticas fornece as bases para entender não apenas os
movimentos mecânicos, mas também as nuances da energia em suas diversas
formas. Embora a Lei da Conservação da Energia seja uma pedra angular, sua
aplicação enfrenta desafios nos sistemas dissipativos. A presença de forças como
atrito e resistência do ar implica na conversão da energia mecânica em outras
formas, levantando questões sobre a conservação em ambientes mais complexos e
do mundo real.
Sumário
4.1 Introdução
4.2 Trabalho de forças constantes e variáveis
4.3 Energia
4.3.1 Definição
4.3.2 Matrizes energéticas
4.3.3 Energia cinética
4.3.4 Relação entre trabalho e energia cinética
4.3.5 Energia potencial
4.3.6 Energia mecânica
4.4 Conservação de energia mecânica e aplicações
4.5 Conservação da energia em um sistema dissipativas
4.6 Potência e eficiência
5. Referências
4.2 TRABALHO DE FORÇAS CONSTANTES E VARIÁVEIS
Considerando uma partícula A, que se move ao longo de uma curva C, sob a ação
de uma força F. Num intervalo de tempo muito curto, dt, ela se move de A para A′,
efetuando um deslocamento .
O trabalho realizado pela força F durante o deslocamento é definido pelo produto
escalar
Indicando o módulo de dr por ds, podemos também escrever a equação anterior na
forma
onde q é o ângulo entre a direção da força F e o deslocamento dr. Porém, F cos q é
a componente Ft da força ao longo da tangente à trajetória, de modo que
.
Logo, para determinar um trabalho de força constante, levamos em consideração, o
trabalho realizado por uma força constante F sobre uma partícula enquanto esta se
desloca de uma quantidade d em linha reta é dado por:
τ - trabalho (J - joule)
F - força (N - newton)
d - distância (m - metro)
4.3.1. DEFINIÇÃO
A energia é uma medida da capacidade de trabalho, não é uma substância material.
A energia pode ser armazenada e medida de várias maneiras, quase sempre que é
realizado trabalho para transferir energia de uma forma para outra, alguma outra
forma de energia é sempre perdida, como calor e som. Na física, a unidade padrão
para medir energia e trabalho realizado é o joule, denotado por J. Na mecânica, s
joule é a energia que é transferida quando uma força de 1 newton é aplicada a um
objeto que se move a uma distância de 1 metro. Outra medida de energia é a
caloria, a quantidade de energia nos alimentos geralmente está escrita em calorias
no verso da embalagem, uma caloria é a quantidade de energia necessária para
elevar 1 kg de água em 1 grau.
m – Massa (kg)
v – Velocidade (m/s).
Sempre que algum trabalho líquido é fornecido à partícula, o módulo de sua
velocidade se modifica. Pode-se demonstrar isso tomando-se a derivada temporal
do quadrado do módulo da velocidade e, após isso, aplicando-se a segunda lei de
Newton:
k - Energia cinética,
m- Massa do objeto,
v- Velocidade do objeto.
Considerando w potência realizada pela resultante FR das várias forças que atuam
sobre uma partícula de massa m, pela Segunda Lei de Newton podemos substituir
FR por mv, assim, obter:
Supondo que uma partícula se mova sob a ação de uma força conservativa F do
ponto 1 ao ponto 2. Então a diferença de potencial entre esses dois pontos será:
Por exemplo, quando um objeto é lançado verticalmente para cima, sua energia
cinética inicial é gradualmente convertida em energia potencial gravitacional à
medida que ele ganha altura. Quando o objeto alcança sua altura máxima, toda a
energia cinética é convertida em energia potencial gravitacional. Conforme o objeto
cai de volta para baixo, a energia potencial gravitacional é convertida de volta em
energia cinética. Em todos os momentos, a soma da energia cinética e da energia
potencial do objeto é igual à sua energia mecânica total.
Esta equação afirma que a potência exercida pela força resultante sobre uma
partícula é igual à taxa de variação da energia cinética da partícula com o tempo.
A unidade SI de potência é joule/segundo. Essa unidade recebe um nome especial,
watt, denotado por W. Logo:
EnergiaÚtil
Eficiência ( η )= X 100
Energia Total
5.0 Referências:
NUSSENZVEIG, H. Moysés. Curso de física básica. 4.ed. São Paulo: Blucher,
2002. 328p. ISBN: 9788521202981.